Pedro Ponce NephroCare - Portugal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pedro Ponce NephroCare - Portugal"

Transcrição

1 Pedro Ponce NephroCare - Portugal

2 Prever o futuro Alternating current will be a waste of time (Thomas Edison) X-Ray will prove to be a hoax (Lord Kelvin- President Royal Society) Everything that can be invented, has been invented (Charles Duell, US patents office-1899)

3

4

5 VASCULAR ACCESS The problem Vascular Access & Mortality Risk Major cause of dialysis morbidity (up to 25% of all hospital admissions) Accounts for 60% of all dialysis program costs in the 1st year in the US Rising costs as patients are growing older, we have more diabetics and less AVFs AVF are a big time, money and life saver (From 33% to 66% AVFs saved $840M (Schon. C-JASN 07, 2:268) H a z a r d R a t io F o r D e a t h Fistula Graft Catheter Unadjusted Full Adjustment 5

6 CAV - Nephrocare GOALS: 1) Easy access in less than 24 hours to an experienced VA surgeon or intervention nephrologist; 2) To increase the prevalent number of pts dialised through native AV fistulaes; 3) To reduce the number of pts requiring a catheter as a Vascular Access STRUCTURE: Ambulatory surgical unit, continuous service from 9:00 to 21:00 hours, 5 days a week, of operating room and angiography suit, staffed by 5 surgeons and 4 teams of intervention 6nephrologists

7 Requisitos dos CAVs Orientação da DGS 022/ II.c.i - Devem responder em tempo adequado, de forma a evitar a necessidade de colocação de cateter. 5.a Situações urgentes deverão ter decisão nas primeiras 24 horas III Instalações para radiologia de intervenção e cirurgia preferencialmente num mesmo espaço físico, podem ser partilhadas, desde que não afecte o normal funcionamento do CAV Orientação da DGS 023/2011 Critério do AV funcionante: 3 sessões de HD sucessivas, com URR de 65%, s/ complicações 7

8 Inquietações quanto ao sistema negociado Fragmentação de cuidados e responsabilidades O despacho 47-A/2011 apenas requer que o 1º acesso seja agendado Está definido o que é um 1º AV utilizável, mas em quanto tempo? Quem nos defende de cirurgiões hospitalares com azar ou menos experientes, que esgotam património vascular antes de desistirem Faltam incentivos à redução do nº de cateteres Quem impede cateteres com má função e quem garante a sua revisão adequada INTERNAMENTE: Que protocolo de vigilância devemos incentivar? Como incentivar o crescimento de FAVs, mas sem exagerar, criando FAVs que não maturam? Como impedir actos fúteis, FAVs que nunca vão maturar, angiografias dx, PTAs inúteis, ou trombólises de vida curta...? Como avaliar o sucesso que vale a pena remunerar?: a) Bom acesso - OCM Kt/V > 1.2 e Qb > 300ml/min, num prazo de 3 meses após o procedimento; b) Δ do Qa de 50% 8

9 9 O QUE FAZ VARIAR OS CUSTOS NO CAV Taxa de sucesso operador dependente Programa de monitorização instalado nas clínicas Critérios de selecção para angio / cirurgia Execução em tempo útil, antes da colocação de cateter e perda de tratamentos de diálise Selecção e cerimónia no uso de material Pessoal: 2 médicos?, registo de imagem? Técnico de imagem? Remuneração: fee for service, por resultados, com incentivos? Massa crítica: US (800 doentes ), Eu (opinião d)

10 Caracterização dos Acessos Vasculares dos Doentes Prevalentes de Portugal a 31 de Dezembro de ,2% 16,4% 14,8% 17,9% 17,4% 16,4% 65,9% 66,2% 68,7% FAV PTFE Cateter Page 10

11 Caracterização dos Acessos Vasculares dos Doentes Incidentes (3 meses) em 2013 por Administração Regional de Saúde 31% 1% 68% 43% 4% 53% 28% 10% 38% 5% 62% 56% 23% 5% 73% 29,2% 37,9% 31,9% 32,4% 17,2% NORTE CENTRO LISBOA E VALE DO TEJO ALENTEJO ALGARVE FAV PFTE CATETER 0,0% 5,7% 6,9% 7,4% 19,0% ,8% 56,3% 61,1% 60,3% 63,8% Norte Centro LVT Alentejo Algarve FAV PTFE Cateter Page 11

12 N.º de Episódios de Internamento por Doentes/Ano 100% 90% 19,57% 17,56% 15,98% 21,78% 18,31% 13,63% 10,08% 9,38% 80% 70% 60% 50% 40% 80,58% 82,44% 84,02% 78,22% 81,69% 86,37% 89,92% 90,62% 30% 20% 10% 0% Outros % Só Ac. Vascular Page 12

13 Dias de Internamento por Episódio 14,0 12,0 12,0 11,4 11,9 11,7 11,6 11,2 12,2 11,5 10,0 7,9 7,7 8,0 6,0 6,9 5,0 5,7 5,9 7,0 6,8 4,0 2,0 0, Outros Só Ac. Vascular Page 13

14 Dias de Internamento por Episódio relacionado com Acesso Vascular Ano N.º de Internamentos Nº de Dias de Internamento Ano N.º de Doentes Internados Page 14

15 Tempo Médio de Marcação e Realização de Actos nos CAV Lisboa, Coimbra e Gaia e no Hospital Espírito Santo, Évora (HESE) em 2013 Bloco Tempo Médio (dias) Angiografia Tempo Médio (dias) CAV Lisboa CAV Coimbra CAV Gaia Eventos Marcação Realização ,2 0, ,5 5,5 85 0,9 10,4 Eventos Marcação Realização CAV Lisboa ,2 2,3 CAV Coimbra 176 0,9 6,0 CAV Gaia 81 1,2 7,5 HESE 127 0,1 6,0 Page 15

16 N.º de Intervenções por Doente referenciado na Cirurgia e Angiografia em ,42 1,38 1,47 Intervenções/Doente no Bloco Intervenções/Doente na Angiografia ,45 Interenções/Doente (Bloco) Intervenções/Doente (Angiografia) Page 16

17 % de Urgências por Referenciação à Cirurgia ,50 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 Urg./Ref. Average Page 17

18 N.º de Intervenções por n.º de doentes s/ cateter (2013) 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 Interv./Doente sem cateter Average Page 18

19 % de Urgências por Referenciação à Angiografia ,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 Urg./Ref. Average Page 19

20 N.º de Intervenções Angiográficas por nº de doentes s/ cateter ,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Interv./Doente sem cateter Average Page 20

21 RESULTADOS CAV intervenções realizadas em 1767 doentes 1429 angiografias (28% urgentes), 1270 cirurgias (25% urgentes) Demora média procedimentos urgentes < 1 dia, electivos < 4 dias 0.3 cirurgias / d.ano, 0.37 angiografias / d.ano Doentes prevalentes dialisados por cateter baixaram de 21% para < 10%, cateteres provisórios virtualmente extintos Internamentos por AV baixaram de 1.3 para 0.6 episódios/d.ano, eram 20% de todos os internamentos, agora < 10%. Valor médio cobrado por Angiografia Valor médio cobrado por Cirurgia % da facturação consumida com AVs (2013) 3.6% 21

22 Sustentabilidade? Para já sim Se assumir o encargo dos AV corresponde a 4% da facturação Se a operação de um CAV ficar abaixo desse valor, então é sustentável na vertente dos custos Na vertente da poupança: A redução de dias de internamento e de diálises perdidas, nº de doentes com cateter, consumo de antibióticos, morbilidade por má diálise A fragmentação de responsabilidade é um cancro, a lei teria que ser revista. O 1º acesso é um problema, a lei apenas obriga ao seu agendamento e não construção com sucesso em prazo definido Por outro lado, uma clínica só de cateteres pode ser um sucesso económico se tiver procura suficiente

23 Pedro Ponce Sequeira Andrade Fernando Neves Ana Mateus Célia Gil Aníbal Ferreira Tiago Amaral Carlos Barreto Lúcia Parreira João Cruz Dulce Carvalho Carlos Oliveira Pedro Cruz Pedro Bravo Rita Gouveia CAV - LUMIAR Humberto Messias Vaz Azevedo Eduardo Júlio Aragão de Morais António Freitas 23 Enfº Chefe Telmo Carvalho

Centro de Acessos Vasculares Funcionamento e Eficácia

Centro de Acessos Vasculares Funcionamento e Eficácia Centro de Acessos Vasculares Funcionamento e Eficácia Pedro Ponce Nephrocare Portugal 1 VASCULAR ACCESS The problem Major cause of dialysis morbidity (up to 25% of all hospital admissions) Accounts for

Leia mais

CONSULTA DE ACESSOS VASCULARES. LUIS FREITAS Serviço de Nefrologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Acessos Vasculares - Sanfil

CONSULTA DE ACESSOS VASCULARES. LUIS FREITAS Serviço de Nefrologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Acessos Vasculares - Sanfil CONSULTA DE ACESSOS VASCULARES LUIS FREITAS Serviço de Nefrologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Acessos Vasculares - Sanfil IMPORTANCIA DO ACESSO VASCULAR EM HEMODIÁLISE Sem acesso

Leia mais

Acessos Vasculares Definitivos para Hemodiálise : *Abordagem Multidisciplinar*

Acessos Vasculares Definitivos para Hemodiálise : *Abordagem Multidisciplinar* Acessos Vasculares Definitivos para Hemodiálise : *Abordagem Multidisciplinar* Sessão Conjunta Nefrologia/Cirurgia 3B/Imagiologia Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE 2 de Junho de 2016 Célia Madeira

Leia mais

- O CENTRO DE ACESSOS VASCULARES-

- O CENTRO DE ACESSOS VASCULARES- - O CENTRO DE ACESSOS VASCULARES- PAPEL DO NEFROLOGISTA DE INTERVENÇÃO (na construção do acesso vascular de diálise) Nuno Afonso Serviço de Nefrologia CHUC HG 29 de Março de 2014 PAPEL DO NEFROLOGISTA

Leia mais

DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE Alameda D. Afonso Henriques, Lisboa Tel: Fax:

DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE Alameda D. Afonso Henriques, Lisboa Tel: Fax: NÚMERO: 032/2011 DATA: 26/10/2011 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Requisitos a observar pelos centros de acessos vasculares para hemodiálise Acessos vasculares Unidades de Saúde do Sistema de

Leia mais

Monitorização/vigilância acesso vascular hemodiálise. Ana Mateus Reunião do Núcleo acesso vasculares Março de 2014

Monitorização/vigilância acesso vascular hemodiálise. Ana Mateus Reunião do Núcleo acesso vasculares Março de 2014 Monitorização/vigilância acesso vascular hemodiálise Ana Mateus Reunião do Núcleo acesso vasculares Março de 2014 Racionalidade monitorização/vigilância do AV Estenose de AV irá desenvolver-se e se detetada

Leia mais

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA 10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA INCS-10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Programa INCS História Resultados Futuro

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NAS UNIDADES DE HEMODIÁLISE. Pedro Ponce Coordenador

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NAS UNIDADES DE HEMODIÁLISE. Pedro Ponce Coordenador VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NAS UNIDADES DE HEMODIÁLISE Pedro Ponce Coordenador A INFECÇÃO QUE IMPORTA No nosso país s 2.2% dos doentes FMC são Hep.B+ (74), seroconversão < 0.001/100 d*a,, 8.4% são HCV+

Leia mais

Lisboa, 25 de Novembro de 2016

Lisboa, 25 de Novembro de 2016 Lisboa, 25 de Novembro de 2016 1 Clínica Cirúrgica: um exemplo de inovação disruptiva na Saúde Autores: Dr. Eurico Castro Alves Dra. Donzília Silva Enf.ª Rosário Caetano Pereira Enf.ª Daniela Matos Hospital

Leia mais

REUNIÃO PLENÁRIA. Análise da evolução dos indicadores nacionais de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente. Bilhota Xavier

REUNIÃO PLENÁRIA. Análise da evolução dos indicadores nacionais de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente. Bilhota Xavier REUNIÃO PLENÁRIA DA COMISSÃO NACIONAL DA SAÚDE MATERNA, DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COM AS COMISSÕES REGIONAIS DE SAÚDE DA MULHER, DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E AUTORIDADES DE SAÚDE DAS REGIÕES AUTÓNOMAS

Leia mais

Relatório Final. Os cidadãos no centro do sistema Os profissionais no centro da mudança

Relatório Final. Os cidadãos no centro do sistema Os profissionais no centro da mudança Relatório Final Os cidadãos no centro do sistema Os profissionais no centro da mudança 21-Nov-2011 1 Abordagem Conceptual para a Reforma Hospitalar 1 Diagnóstico 2 Transformação 3 Implementação 2 M Eur

Leia mais

Tratamento integrado da obesidade

Tratamento integrado da obesidade Mário Nora Director do serviço de Cirurgia Geral do CHEDV Coordenador do Centro de Tratamento Cirúrgico Multidisciplinar de Obesidade do CHEDV 2/21/18 MINISTEŔIO DA SAU DE Portaria n.o 1454/2009 de 29

Leia mais

Acesso e desempenho assistencial no SNS em 2017 REUNIÃO DE TRABALHO DE DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Acesso e desempenho assistencial no SNS em 2017 REUNIÃO DE TRABALHO DE DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Acesso e desempenho assistencial no SNS em 2017 REUNIÃO DE TRABALHO DE DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Crescentes necessidades em saúde Anos 82 81 80 79 Evolução da Esperança de vida à nascença 79,6

Leia mais

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira

I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira I V Congresso Médico Centro Hospitalar Cova da Beira Medidas Simples Salvam Vidas Ana Cristina Costa Divisão de Segurança do Doente 09 Outubro 2009 DEPARTAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE SEGURANÇA DO DOENTE

Leia mais

29 de Dezembro de UCGIC 1

29 de Dezembro de UCGIC 1 29 de Dezembro de 2009 30-12-2009 UCGIC 1 O Problema A Obesidade é um problema sério de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como um dos novos desafios do séc. XXI. A Obesidade Grave

Leia mais

Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas

Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Perspetiva de um Cirurgião Francisco Costa e Almeida Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas Visão Cirurgião Diretor de Bloco Cirurgia Segura Salva Vidas - Perspetiva de

Leia mais

ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE

ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 03 Recursos Físicos e Humanos e Acções Desenvolvidas 044 03. Recursos Físicos e Humanos e Acções Desenvolvidas Atlas do Plano Nacional de Saúde Recursos Físicos/Humanos

Leia mais

Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos)

Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos) Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos) 17 de Abril de 2015 1 Sumário 1. Caracterização 2. Instalações 3. Pontos Fortes e Fracos 4. Indicadores 2 1. Caracterização: abrangência Atendimento: a) Primeira

Leia mais

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G2)

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G2) PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS PARTE ESPECIFICA (REF G2) A duração desta prova é de 30 minutos MATERIAL O material desta prova é constituído por este caderno de questões e pela folha de respostas para

Leia mais

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Sessão Clínica Hospital Fernando Fonseca Amadora - 2012 Rui Carvalho Coordenador GEPED Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético Serviço de Endocrinologia,

Leia mais

DOSSIER INSTITUCIONAL

DOSSIER INSTITUCIONAL LÍDER MUNDIAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE DIÁLISE Documento informativo para jornalistas e representantes de meios de comunicação social 2. ÍNDICE 01. UMA EMPRESA DE DIMENSÃO INTERNACIONAL 3. 02. A FAMÍLIA

Leia mais

IDONEIDADE FORMATIVA EM ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

IDONEIDADE FORMATIVA EM ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR IDONEIDADE FORMATIVA EM ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR I AVALIAÇÃO DE IDONEIDADE FORMATIVA EM ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR A avaliação de idoneidade de serviços hospitalares e de outras unidades de cuidados

Leia mais

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida.

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida. Resumo Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida. As melhorias nas taxas de sobrevivência dos doentes e consequente

Leia mais

Cirurgia Cardiotorácica

Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Cardiotorácica Hospital de Santa Marta RELATÓRIO DE ACTIVIDADES Introdução Em, o Serviço de Cirurgia CardioTorácica do Hospital de Santa Marta, viu crescer a sua actividade ligeiramente (2,4%),

Leia mais

Orçamento de Estado 2014

Orçamento de Estado 2014 Orçamento de Estado 2014 Saúde e Segurança Social Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa 18 Novembro 2013 José Mendes Ribeiro Jmribeiro.pt@gmail.com Estado Social: Relação entre Pensionistas e Ativos e Empregados

Leia mais

Custos Operacionais por doente padrão. Custos por doente padrão (euros) n.d. n.d

Custos Operacionais por doente padrão. Custos por doente padrão (euros) n.d. n.d Custos Operacionais por doente padrão Nacional Média Nacional de Custos por doente padrão (2.845 ) ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Alentejo ARS Algarve 2.658 2.820 3.000 3.013 3.133

Leia mais

SNS Eficiência. Dados a setembro de Nacional

SNS Eficiência. Dados a setembro de Nacional Custos Operacionais por doente padrão Nacional Média Nacional de Custos por doente padrão (2.821 ) ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Alentejo ARS Algarve 2.642 2.793 2.975 2.991 3.057

Leia mais

Guarda 16 de Junho de 2015 Auditório do Hospital Sousa Martins. Mariana Martins

Guarda 16 de Junho de 2015 Auditório do Hospital Sousa Martins. Mariana Martins Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde na Beira Interior Guarda 16 de Junho de 2015 Auditório do Hospital Sousa Martins SESSÃO 2 Comunicação 2 O Controlo de Infecção - do hospital à comunidade. Experiência

Leia mais

1º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos

1º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos 1º Encontro Nacional dos Médicos Auditores e Codificadores Clínicos Indicadores Auditoria à Codificação Clínica Termas de Caldelas 27 de Fevereiro de 2010 Boto T, Barreto AS Estrutura da apresentação I.

Leia mais

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA JANEIRO 05

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA JANEIRO 05 EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA 2016 - JANEIRO 05 EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA COMPLEMENTARIDADE: Diferentes

Leia mais

Centro de Referência de Cancro do Reto. Carteira de Serviços

Centro de Referência de Cancro do Reto. Carteira de Serviços '11) CENTR0 HOSPITALAR DE l.lsb0a C li,llo D[ ll[f[lllhc'a Centro de Referência de Cancro do Reto Carteira de Serviços 0 Centro de Referência de Cancro do Reto do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC)

Leia mais

Ricardo Mestre Vogal do Conselho Diretivo da ACSS

Ricardo Mestre Vogal do Conselho Diretivo da ACSS Ricardo Mestre Vogal do Conselho Diretivo da ACSS Missão Assegurar a gestão dos recursos humanos, financeiros e das instalações e equipamentos do SNS, e proceder à definição e implementação de políticas,

Leia mais

Monitorização Qualidade e Segurança. Anabela Coelho Chefe da Divisão da Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde

Monitorização Qualidade e Segurança. Anabela Coelho Chefe da Divisão da Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Monitorização Qualidade e Segurança Anabela Coelho Chefe da Divisão da Gestão da Qualidade Departamento da Qualidade na Saúde Enquadramento Legal 2 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE 2015 2020

Leia mais

Desafios para o Financiamento Hospitalar. saude.pt

Desafios para o Financiamento Hospitalar.  saude.pt Desafios para o Financiamento Hospitalar www.acss.min saude.pt Evolução da despesa em saúde em percentagem do PIB OCDE, 2009 Crescimento anual da despesa em saúde e PIB per capita, 1997-2007 Crescimento

Leia mais

A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS

A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS 1ST CHAMPALIMAUD CANCER NURSE CONFERENCE A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS Fundação Champalimaud Lisboa, Portugal 2 e 3 Junho 2016 Organização - Fundação Champalimaud Alexandra Belchior

Leia mais

Como melhor financiar a Gestão da Procura?

Como melhor financiar a Gestão da Procura? Modalidade de Pagamento das Como melhor financiar a Gestão da Procura? O Modelo Emergente da Capitação Evolução da despesa em saúde em percentagem do PIB OCDE, 2009 1 Crescimento anual médio na despesa

Leia mais

[José Manuel Boavida Director do Programa Nacional para a Diabetes]

[José Manuel Boavida Director do Programa Nacional para a Diabetes] [José Manuel Boavida Director do Programa Nacional para a Diabetes] Desafio do Dr. José António Freire Soares Contributo e informação recolhida a partir da base de dados de GDH s / ACSS na elaboração dos

Leia mais

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE LÍNGUAS (TURMAS REGULARES E INTENSIVAS) 2015/2016

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE LÍNGUAS (TURMAS REGULARES E INTENSIVAS) 2015/2016 NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS DE LÍNGUAS (TURMAS REGULARES E INTENSIVAS) 2015/2016 1. Tipos de turma e duração: O CLECS oferece dois tipos de turma: regular e intensivo. Além destas turmas, o CLECS

Leia mais

Relatório de Fluxos de Doentes em Diálise

Relatório de Fluxos de Doentes em Diálise Direcção-Geral da Saúde Relatório de Fluxos de Doentes em Diálise 2009 Agosto de 2010 INTRODUÇÃO No âmbito das actuações definidas, a Direcção-Geral da Saúde (DGS), apresenta o presente relatório referente

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CANCRO: 4/2/2015 ONCOLOGIA NA RAM - RELATÓRIO INFOGRÁFICO

DIA MUNDIAL DO CANCRO: 4/2/2015 ONCOLOGIA NA RAM - RELATÓRIO INFOGRÁFICO 1. CARACTERIZAÇÃO DA MORTALIDADE 1.1 Principais causas de morte, 2010-2013, RAM 1.2 Taxa de mortalidade padronizada (/100.000 hab), Região (RAM, RAA e Portugal), 2009 a 2012 Fonte: Estatísticas da Saúde,

Leia mais

MESA REDONDA: INDICADORES

MESA REDONDA: INDICADORES MESA REDONDA: INDICADORES INDICADORES CLÍNICOS Conceição Barata Médica Codificadora Clínica Objectivos A importância do registo no Processo Clínico. Para que serve a Codificação Clínica. Que Indicadores

Leia mais

Controlo interno, Governance e Compliance

Controlo interno, Governance e Compliance Controlo interno, Governance e Compliance 21 de Junho de 2018 WWW.ACSS.MIN-SAUDE.PT INTRODUÇÃO Apresentarei de seguida alguns números que nos permitem enquadrar a dimensão e complexidade do SNS. Entender

Leia mais

Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: CIRCULAR NORMATIVA. PARA: ARS, Hospitais e ULS. ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG

Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: CIRCULAR NORMATIVA. PARA: ARS, Hospitais e ULS. ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG CIRCULAR NORMATIVA Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: 20-08-2014 PARA: ARS, Hospitais e ULS ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG A partir de 1 de Janeiro de 2015, para o agrupamento de episódios de

Leia mais

Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde

Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde MORBILIDADE HOSPITALAR SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE 2004 2005 DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA Morbilidade Hospitalar Serviço Nacional de Saúde 2004 2005 Direcção-Geral da Saúde Lisboa Maio 2007 Portugal.

Leia mais

HOW TO IMPROVE PRE-HOSPITAL TRANSPORTATION JORGE MARQUES

HOW TO IMPROVE PRE-HOSPITAL TRANSPORTATION JORGE MARQUES HOW TO IMPROVE PRE-HOSPITAL TRANSPORTATION JORGE MARQUES NATIONAL HEALTH PLAN 2004-10 CHD Standardized mortality rate reduction under 65 years from 16,1 (2001) to 11,0( 2010); CHD in-hospital death rate

Leia mais

Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro

Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro Porque surgiu a hospitalização domiciliária?...os serviços de internamento deverão aumentar a sua dinâmica... para acrescentar

Leia mais

MEDICINA INTERNA: MÚLTIPLAS FACES, UMA MEDICINA

MEDICINA INTERNA: MÚLTIPLAS FACES, UMA MEDICINA V ENCONTRO DE MEDICINA INTERNA DE GAIA E ESPINHO MEDICINA INTERNA: MÚLTIPLAS FACES, UMA MEDICINA 2017 09 e 10 de Novembro Hotel Solverde (Espinho) PROGRAMA CIENTÍFICO Presidente Dr. Vitor Paixão Dias Tesoureiro

Leia mais

A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS

A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS 1ST CHAMPALIMAUD CANCER NURSE CONFERENCE A TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS Fundação Champalimaud Lisboa, Portugal 2 e 3 Junho 2016 Organização - Fundação Champalimaud Alexandra Belchior

Leia mais

HOSPITAIS DO LITORAL E HOSPITAIS DO INTERIOR: ANÁLISE DO RISCO DE MORTE INTRA-HOSPITALAR NOS ENFARTES COM SUPRADESNIVELAMENTO DE ST

HOSPITAIS DO LITORAL E HOSPITAIS DO INTERIOR: ANÁLISE DO RISCO DE MORTE INTRA-HOSPITALAR NOS ENFARTES COM SUPRADESNIVELAMENTO DE ST HOSPITAIS DO LITORAL E HOSPITAIS DO INTERIOR: ANÁLISE DO RISCO DE MORTE INTRA-HOSPITALAR NOS ENFARTES COM SUPRADESNIVELAMENTO DE ST José Aguiar, Juan Urbano, Demétrio Civantos,, Armindo Mesquita em nome

Leia mais

30 anos depois, Unidade de Pé Diabético do CHP continua a ser referência nacional

30 anos depois, Unidade de Pé Diabético do CHP continua a ser referência nacional 2018-03-04 13:18:07 http://justnews.pt/noticias/30-anos-depois-unidade-de-p-diabtico-do-chp-continua-a-ser-referncia-nacional 30 anos depois, Unidade de Pé Diabético do CHP continua a ser referência nacional

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012 Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Consulta Externa Variação homóloga julho 2011/12 +3,2% +1,2% 4.723.287

Leia mais

Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA. Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria

Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA. Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria Licínio Oliveira de Carvalho Figueira da Foz, 19 de Setembro de 2014 1 Enquadramento

Leia mais

V JORNADAS DA ANCI. Custos versus Benefícios em Controlo de Infeção. Nuno Morujão

V JORNADAS DA ANCI. Custos versus Benefícios em Controlo de Infeção. Nuno Morujão V JORNADAS DA ANCI Custos versus Benefícios em O que é a Qualidade em Saúde? Atributos dos cuidados que permitem definir qualidade em saúde Perspectiva dos Doentes Perspectiva dos Gestores Perspectiva

Leia mais

NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE Workshop 2ª Edição Gestão do processo de integração vertical nas Unidades Locais de Saúde CATÓLICA-LISBON School of Business & Economics Lisboa, 15 de Junho de 2011Lisboa NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

Leia mais

Tool Kit TeleConsulta

Tool Kit TeleConsulta Tool Kit TeleConsulta (Abril 2018) Este Tool Kit pretende ser uma ajuda prática na implementação das Teleconsultas na sua instituição recorrendo à Plataforma de Dados da Saúde Live (PDS-Live). O que é?

Leia mais

CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS

CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS Direcção-Geral da Saúde www.dgs.pt Ministério da Saúde CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE (World Alliance for Patient Safety) OMS, Orientações para a Segurança Cirúrgica

Leia mais

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA Sessão Clínica Hospitalar Hospital Fernando Fonseca Departamento de Anestesiologia, Reanimação e Terapêutica da Dor Director : Dr. Lucindo Ormonde Coordenadora

Leia mais

Barómetro de Internamentos Sociais

Barómetro de Internamentos Sociais Barómetro de Internamentos Sociais MELHOR GESTÃO, MAIS SNS Barómetro de Internamentos Sociais Uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares com o suporte da EY e com o apoio institucional

Leia mais

Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência

Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência Hospital São José Centro Hospitalar de Lisboa Central Tiago Amaral MSc, RN, PHRN, CNS enf.tiagoamaral@gmail.com Serviço Urgência

Leia mais

A avaliação na ponta dos dedos

A avaliação na ponta dos dedos Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular Hospital Pulido Valente CHLN Guideline NKF K/DOQUI: Definição do termo, em relação ao acesso vascular Monitorização Exame

Leia mais

LISBOA FEDER

LISBOA FEDER LISBOA-06-4842-FEDER-000015 Modernização e Inovação Tecnológica em Unidades de Diagnóstico e Tratamento Projeto apresentado no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa para aquisição de um conjunto

Leia mais

PLANO NACIONAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE AUMENTAR A CULTURA DE SEGURANÇA EM 20 DE JANEIRO DE 2017 LISBOA AUDITÓRIO DO IPO LISBOA MODERAÇÃO

PLANO NACIONAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE AUMENTAR A CULTURA DE SEGURANÇA EM 20 DE JANEIRO DE 2017 LISBOA AUDITÓRIO DO IPO LISBOA MODERAÇÃO PLANO NACIONAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE AUMENTAR A CULTURA DE SEGURANÇA EM AMBIENTE INTERNO 20 DE JANEIRO DE 2017 LISBOA AUDITÓRIO DO IPO LISBOA MODERAÇÃO FRANCISCO RAMOS Presidente do Conselho de Administração

Leia mais

Perspetiva de um Anestesiologista

Perspetiva de um Anestesiologista Segurança nos Cuidados de Saúde Pilar Essencial da Segurança Projeto Cirurgia Segura Salva Vidas - Rosário Orfão Anestesiologista CHUC Coimbra rmatosorfao@netcabo.pt Morbilidade e mortalidade peri operatórias

Leia mais

Apresentação do Orçamento do SNS

Apresentação do Orçamento do SNS Apresentação do Orçamento do SNS 2010 ÍNDICE 1. Evolução da Dotação Inicial do SNS 2. Execução Económico-Financeira do SNS (2008 a 2010 - Estimativa) - Apresentação Tradicional 3. Execução Económico-Financeira

Leia mais

SNS Eficiência. Dados de maio de Nacional. Grupo B H V.F. Xira H Figueira da Foz H Santa Maria Maior CH Médio Ave CH Póvoa Varzim/Vila do Conde

SNS Eficiência. Dados de maio de Nacional. Grupo B H V.F. Xira H Figueira da Foz H Santa Maria Maior CH Médio Ave CH Póvoa Varzim/Vila do Conde Custos Operacionais por doente padrão Nacional Média Nacional de Custos por doente padrão (2.743 ) ARS Norte ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Alentejo ARS Algarve 2.638 2.712 2.910 2.946 3.000

Leia mais

DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE Direcção de Serviços de Prestação de Cuidados de Saúde RECLAMAÇÕES. Maio de 2004

DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE Direcção de Serviços de Prestação de Cuidados de Saúde RECLAMAÇÕES. Maio de 2004 DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE Direcção de Serviços de Prestação de Cuidados de Saúde RECLAMAÇÕES 3 Maio de 4 I INTRODUÇÃO As reclamações como indicador da qualidade das unidades prestadoras de cuidados, quer

Leia mais

Serviço Nacional de Saúde. Orçamento Estado 2012

Serviço Nacional de Saúde. Orçamento Estado 2012 Serviço Nacional de Saúde Orçamento Estado 2012 Orçamento SNS 2012 - índice 1. SNS evolução do financiamento 2. Situação económico-financeira (lógica das contas nacionais) 3. Evolução dotação do OE e das

Leia mais

Liberalização do Aborto em Portugal, 3 anos depois

Liberalização do Aborto em Portugal, 3 anos depois Liberalização do Aborto em Portugal, 3 anos depois Gabinete de Estudos da F.P.V. Coordenação Francisco Vilhena da Cunha (De)crescimento populacional 110 000 108 000 1º ano em que o número de mortes superou

Leia mais

Ficha Técnica. Telecardiologia Pediátrica

Ficha Técnica. Telecardiologia Pediátrica Ficha Técnica Telecardiologia Pediátrica ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO 2. METODOLOGIA DA INICIATIVA 3. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO E DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO 4. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO 2 Enquadramento (1/3)

Leia mais

ANO: saúde. Ministério da Saúde DESIGNAÇÃO REGIÃO NORTE E BEM GERIDO EFICÁCIA 45,0. 1 utentes inscritos em. Peso: 10,,0.

ANO: saúde. Ministério da Saúde DESIGNAÇÃO REGIÃO NORTE E BEM GERIDO EFICÁCIA 45,0. 1 utentes inscritos em. Peso: 10,,0. ANO: Ministério da Saúde ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, IP MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da região de saúde do Norte o acesso a cuidados de saúde de qualidade, em tempo útil e a

Leia mais

Estudo da mortalidade por Diabetes Mellitus em Portugal

Estudo da mortalidade por Diabetes Mellitus em Portugal Estudo da mortalidade por Diabetes Mellitus em Portugal Study of mortality by Diabetes Mellitus in Portugal Andreia Costa Escola Superior de Saúde - IPP andreiasilva@essp.pt Carla Cardoso Judite Catarino

Leia mais

REGULAMENTO DE ACESSO DOS DELEGADOS DE INFORMAÇÃO MÉDICA AO HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO DE ÉVORA, EPE

REGULAMENTO DE ACESSO DOS DELEGADOS DE INFORMAÇÃO MÉDICA AO HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO DE ÉVORA, EPE REGULAMENTO DE ACESSO DOS DELEGADOS DE INFORMAÇÃO MÉDICA AO HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO DE ÉVORA, EPE PREÂMBULO Atenta a necessidade de estabelecer as normas gerais reguladoras do acesso ao Hospital do

Leia mais

Click to edit Master title style

Click to edit Master title style GRUPO DE ESTUDOS DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA DE INTERVENÇÃO Investigadores do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção Grupo de Estudos de Cardiologia de Intervenção Sociedade Portuguesa de Cardiologia

Leia mais

Custos em Cirurgia Vascular

Custos em Cirurgia Vascular Custos em Cirurgia Vascular Teresa Matias Vanessa Rodrigues João Pascoal 23-03-2013 1 Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do HSMarta PRODUÇÃO ANUAL Cerca 1100/1200 saídos Demora média > 10 dias ANO

Leia mais

MEDICINA INTERNA: MÚLTIPLAS FACES, UMA MEDICINA

MEDICINA INTERNA: MÚLTIPLAS FACES, UMA MEDICINA V ENCONTRO DE MEDICINA INTERNA DE GAIA E ESPINHO MEDICINA INTERNA: MÚLTIPLAS FACES, UMA MEDICINA 2017 09 e 10 de Novembro Hotel Solverde Espinho PROGRAMA CIENTÍFICO Programa Digital Presidente Dr. Vítor

Leia mais

Appendix 1- International Outcome Inventory for Hearing Aids (IOI-HA)

Appendix 1- International Outcome Inventory for Hearing Aids (IOI-HA) Appendix 1- International Outcome Inventory for Hearing Aids (IOI-HA) 1. Think about how much you used your present hearing aid(s) over the past two weeks. On an average day, how many hours did you use

Leia mais

Atividade extra. Questão 01. Lingua Estrangeira Inglês

Atividade extra. Questão 01. Lingua Estrangeira Inglês Atividade extra Questão 01 http://www.sxc.hu/photo/1406799 We hear a list of problems affecting the environment almost every day: pollution, acid rain, global warming, and the destruction of rain forest,

Leia mais

CENTROS DE SAÚDE E HOSPITAIS

CENTROS DE SAÚDE E HOSPITAIS ESTATÍSTICAS STICAS ISSN 16458893 CENTROS DE SAÚDE E HOSPITAIS RECURSOS E PRODUÇÃO DO SNS 2006 DIRECÇÃO ÃOGERAL DA SAÚDE ESTATÍSTICAS CENTROS DE SAÚDE E HOSPITAIS RECURSOS E PRODUÇÃO DO SNS 2006 DIRECÇÃOGERAL

Leia mais

HESE EPE. Évora, 29 de Maio de 2009

HESE EPE.   Évora, 29 de Maio de 2009 2º Estudo da Satisfação dos Utentes HESE EPE www.hevora.min-saude.pt Évora, 29 de Maio de 2009 Sumário 1 Notas Preliminares 2 Notas Metodológicas 3 Resultados 4 Conclusões e Recomendações Notas preliminares

Leia mais

Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor (Portuguese Edition)

Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor (Portuguese Edition) Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor (Portuguese Edition) Idalberto Chiavenato Click here if your download doesn"t start automatically Empreendedorismo: Dando Asas ao Espírito Empreendedor

Leia mais

Curriculum Vitae. Informação pessoal. Emprego pretendido / Área funcional. Experiência profissional Datas. Apelido(s) / Nome(s) próprio(s)

Curriculum Vitae. Informação pessoal. Emprego pretendido / Área funcional. Experiência profissional Datas. Apelido(s) / Nome(s) próprio(s) Curriculum Vitae Informação pessoal Apelido(s) / Nome(s) próprio(s) Eliana Sofia de Sousa Lourenço David Morada(s) Rua da Centieira nº50/52, Olivais Sul, 1800-056 Lisboa, Portugal Telefone(s) 218595815

Leia mais

D REQUERIMENTO Número Ix ( Publique-se

D REQUERIMENTO Número Ix ( Publique-se Expeça-se D REQUERIMENTO Número Ix ( Publique-se l:8j PERGUNTA NúmeroJ.6'1/j]{ 1,a) o SecretáriodaMesa Assunto: NOVO HOSPITAL DE BARCELOS Destinatário: Ministério da Saúde De: Deputado Nuno Reis Ex.mo

Leia mais

Epidemiologia dos internamentos por Diabetes Mellitus - DM José Giria Direcção-Geral da Saúde Carla Cardoso - Direcção-Geral da Saúde

Epidemiologia dos internamentos por Diabetes Mellitus - DM José Giria Direcção-Geral da Saúde Carla Cardoso - Direcção-Geral da Saúde Epidemiologia dos internamentos por Diabetes Mellitus - DM José Giria Direcção-Geral da Saúde Carla Cardoso - Direcção-Geral da Saúde Objectivo Analise descritiva e inferencial para caracterização dos

Leia mais

Comissões da Qualidade e Segurança. 7ª Reunião, março de 2016

Comissões da Qualidade e Segurança. 7ª Reunião, março de 2016 Comissões da Qualidade e Segurança 7ª Reunião, março de 216 AGENDA 1. Informações Gerais 1.1. Monitorização de Resultados 2. Cultura de Segurança 3. Entrega de Certificados de Acreditação 7ª Reunião das

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE IDONEIDADE FORMATIVA PARA O INTERNATO DE ORTOPEDIA

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE IDONEIDADE FORMATIVA PARA O INTERNATO DE ORTOPEDIA CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE IDONEIDADE FORMATIVA PARA O INTERNATO DE ORTOPEDIA HOSPITAL: SERVIÇO: ANO DE: 1/12 Departamento/Serviço Hospital Centro Hospitalar Endereço COLÉGIO DE ORTOPEDIA

Leia mais

Vigilância Epidemiológica nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais

Vigilância Epidemiológica nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais Vigilância Epidemiológica nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais Maria Teresa Neto Hospital Dona Estefânia Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Coordenadora do Programa de Vigilância Epidemiológica

Leia mais

Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde. Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco

Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde. Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Maus Tratos a Crianças e Jovens, enquanto: Questão de Direitos Humanos

Leia mais

Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes

Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes Objectivos do Programa num horizonte temporal de 10 anos: Reduzir a morbilidade e mortalidade por diabetes; Atrasar o início das complicações major

Leia mais

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS WWW.ACSS.MIN-SAUDE.PT 25 November 2015 Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS setembro 2015 MONITORIZAÇÃO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE http://benchmarking.acss.min-saude.pt/benchmarking.aspx

Leia mais

Almoço Intervalo para café

Almoço Intervalo para café Centro de Exposições de Aveiro 05 a 07 de Novembro de 2009 DIA 5 Presidente Francisco Pimentel Comissão Organizadora Ana Joaquim Carlos Seabra Frias Coutinho Juan Carlos Melides Lurdes Sá Pedro Santos

Leia mais

Diabetes: Factos e Números O Ano de 2015 Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes Parte II

Diabetes: Factos e Números O Ano de 2015 Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes Parte II RELATÓRIOS R E P O R T S Diabetes: Factos e Números O Ano de 2015 Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes Parte II Diabetes: Facts and Figures The Year of 2015 Annual Report of the Portuguese

Leia mais

COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA

COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA RENOVAÇÃO DE IDONEIDADE TODAS AS DECLARAÇÕES SÃO DA RESPONSABILIDADE DO SIGNATÁRIO. DA CONSTATAÇÃO DA SUA NÃO VERACIDADE PODE DEPENDER A RENOVAÇÃO DA IDONEIDADE FORMATIVA. RELATÓRIO

Leia mais

Curriculum Vitae RUBEN JOAQUIM PINTO LOUREIRO

Curriculum Vitae RUBEN JOAQUIM PINTO LOUREIRO 2015 Curriculum Vitae RUBEN JOAQUIM PINTO LOUREIRO 1 Elementos de identificação Nome: Ruben Joaquim Pinto Loureiro Nacionalidade: Portuguesa Contacto Institucional: Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE Serviço

Leia mais

Hemovigilância em Portugal Situação e resultados do ano de 2008

Hemovigilância em Portugal Situação e resultados do ano de 2008 Abril de 2009 Hemovigilância em Portugal Situação e resultados do ano de 2008 Índice Situação e resultados do ano de 2008. Utilizadores / Gestores do Sistema 2. Notificações Comentários 0 Plano para

Leia mais

Articulação entre o planeamento regional / local e o Plano Nacional de Saúde. Colo do Útero no Alentejo

Articulação entre o planeamento regional / local e o Plano Nacional de Saúde. Colo do Útero no Alentejo Articulação entre o planeamento regional / local e o Plano Nacional de Saúde Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero no Alentejo Apresentação de caso Grandes Opções do Plano 2004-2010 Estratégias

Leia mais

Proposta de Estágio Opcional de. Anestesiologia em Ortopedia e Traumatologia

Proposta de Estágio Opcional de. Anestesiologia em Ortopedia e Traumatologia Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte 1 Proposta de Estágio Opcional de Anestesiologia em Ortopedia e Traumatologia Preparado para: Colégio de Anestesiologia da Ordem dos Médicos

Leia mais

A integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados pressupõe, também, a articulação com todas as Equipas e Unidades da Rede.

A integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados pressupõe, também, a articulação com todas as Equipas e Unidades da Rede. Anexo VII Cuidados Continuados 1. Âmbito de aplicação Entidades do SNS que integrem a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, prestando cuidados de saúde em Unidades de Convalescença e/ou Unidades

Leia mais

Colégio de Medicina Intensiva

Colégio de Medicina Intensiva Colégio de Medicina Intensiva Questionário de Caracterização dos Serviços Avaliação de Idoneidade e Capacidade Formativa AVALIAÇÃO INICIAL Assinale com (X), preencha as quadrículas ou escreva com letra

Leia mais

Comissões da Qualidade e Segurança 2ª Reunião (fevereiro 2014) Alexandre Diniz Anabela Coelho Artur Paiva Filipa Homem Christo

Comissões da Qualidade e Segurança 2ª Reunião (fevereiro 2014) Alexandre Diniz Anabela Coelho Artur Paiva Filipa Homem Christo Comissões da Qualidade e Segurança 2ª Reunião (fevereiro 2014) Alexandre Diniz Anabela Coelho Artur Paiva Filipa Homem Christo Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais É necessário que

Leia mais