Enurese na adolescência: estudo de caso com intervenção comportamental
|
|
- Rachel Furtado Morais
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Interação em Psicologia, 2003, 7(1), p Enurese na adolescência: estudo de caso com intervenção comportamental Noel José Dias da Costa Edwiges Ferreira de Mattos Silvares Universidade de São Paulo Resumo Um relato de caso de tratamento em terapia cognitivo-comportamental de dois adolescentes que apresentavam enurese noturna é descrito. Um padrão usual de intervenção clínica cognitivocomportamental foi empregado tendo o aparelho de alarme de urina brasileiro como adjunto terapêutico. Primeiro, uma avaliação comportamental foi desenvolvida através de entrevista com o adolescente e com os familiares, aplicação de inventários e automonitoria das molhadas noturnas para construção de uma linha de base do controle urinário. Depois, foram processadas sessões individuais com os adolescentes e seus familiares. As sessões terapêuticas foram semanais, para o participante e seus pais, separadamente. Os questionários aplicados ao início e final do trabalho foram: o CBCL (Child Behavior Checklist, Achenbach, 1991), a Escala de Intolerância (Morgan & Young, 1975), o Formulário de Avaliação de Enurese (Blackwell, 1989), a Entrevista Semi-Estruturada de Butler (1987). O registro de freqüência de molhadas foi obtido durante todo o tratamento. Utilizou-se o treino familiar em resolução de problemas, do modelo triádico de atendimento comportamental, considerando-se diversas variáveis cognitivas além das dificuldades específicas do adolescente. A freqüência inicial de molhadas à noite caiu de 3-4 vezes por semana para zero, ao cabo de oito semanas. O critério de alta de oito semanas consecutivas sem molhadas noturnas foi alcançado para os dois adolescentes. Os resultados indicam a utilidade desta metodologia como um potente instrumento para atender adolescentes com essa queixa. Palavras-chave: aparelho de alarme; enurese; adolescência. Abstract Enuresis in adolescence: behavioral intervention case study This describes a case study report on cognitive-behavioral therapy of two adolescents with nocturnal enuresis. The treatment followed the usual pattern of cognitive- behavioral intervention, using a Brazilian designed urine alarm device as a therapeutic adjunct. Firstly a behavioral assessment was conducted of interviews with the adolescent and with his/her parents, application of inventories and self-monitoring of wet nights in order to define a urine control baseline. Secondly, therapeutic sessions on cognitive behavioral orientation were developed individually and on a weekly basis, for both participants (adolescent and his parents, separately interviewed). The applied questionnaires at the beginning and at the end of the study were the CBCL (Child Behavior Checklist, Achenbach, 1991), the Scale of Intolerance (Morgan & Young, 1975), the Blackwell (1989) Form to evaluate enuresis (Blackwell, 1989), and Semi-Structured Interview of Butler (1987). Self monitory of wet nights was followed during treatment. Parent training on resolution of the problem was selected as a model for cognitive-behavioral intervention and several cognitive variables besides the adolescent s specific difficulties were focused upon. The frequency of wet nights fell from 3 to 4 per week to zero, after eight weeks. The criterion of eight consecutive weeks without wet nights was reached by both adolescents. The results show the usefulness of this methodology as a powerful instrument to help adolescents with this particular problem. Keywords: urine alarm device; enuresis; adolescence. A enurese é considerada como um ato de micção repetida e inadequada (Souza, Oliveira & Von Poser, 1995) e se refere ao urinar acidental ou incontrolado (Mellon & Houts, 1995) sendo definida funcionalmente como o molhar-se que ocorre na ausência de patologia urológica ou neurológica (Doleys, 1977). É enquadrada pela psicopatologia atual como uma desordem funcional de eliminação que requer tratamentos médico-psicológicos (Mellon & Houts, 1995). O DSM-IV estabelece quatro critérios para diagnóstico da enurese: a) micção repetida, diurna ou noturna, na cama ou na roupa; b) a micção deve ocorrer no mínimo duas vezes por semana por pelo menos três meses, ou então causar um sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social,
2 2 acadêmico (ocupacional) ou outras áreas importantes na vida do indivíduo; c) é esperado que a continência ocorra com a idade cronológica de no mínimo cinco anos: d) a incontinência urinária não se deve exclusivamente aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por exemplo, diuréticos) ou a uma condição geral (por exemplo, diabete, espinha bífida, transtorno convulsivo) (American Psychiatric Association, 1994). Este distúrbio, portanto, se evidencia pela falta do controle vesical (continência urinária) em uma idade em que já se deveria tê-lo. Apesar de subordinado a processos neurofisiológicos de amadurecimento, existem variações culturais relacionadas à idade ideal para aquisição do mesmo geralmente entre 3 e 5 anos na cultura ocidental (Oliveira, 1999). Tipos A enurese pode ser classificada pelo momento em que ela ocorre na vida da criança e o momento do dia no qual ocorrem os episódios de molhadas (episódios enuréticos). Tomando-se o primeiro critério, pode ser primária (contínua, persistente ou crônica) no caso de a criança nunca ter apresentado o controle vesical ou secundária (descontínua, onset, regressiva ou adquirida) no caso de a continência já ter sido verificada na criança por um período de pelo menos seis meses (Doleys, 1977). Quanto ao momento do dia dos episódios, ela tem sido classificada em diurna ou em vigília (ocorrendo durante o dia, quando a criança está ou deveria estar acordada) e noturna ou durante o sono (ocorrendo à noite, enquanto a criança dorme ou deveria estar dormindo). Epidemiologia Butler, Holland e Robinson (2001) afirmam que a enurese noturna é marcadamente prevalente em crianças, afetando 9-13% das crianças de nove anos e 1-2% dos adolescentes e adultos jovens. Segundo estes autores, as crianças afetadas por esta condição podem se tornar isoladas socialmente, com problemas emocionais e baixa auto-estima. Uma melhora, complementam os autores, no funcionamento psicológico, incluindo a auto-estima, tem sido reportada depois de tratamentos bem sucedidos. Butler (2001) relata que, apesar de a maioria dos pais serem suportivos, há um número significante, acima de 30%, que se tornam intolerantes à enurese noturna de seus filhos. Então, a enurese pode ter um efeito marcado sobre a dinâmica familiar e as formas de tratamento para esta condição não podem ser ignoradas. As estatísticas norte-americanas apontam 5 milhões de crianças sofrendo de enurese noturna (Houts, 1991). A enurese é um problema comum entre crianças de idade pré-escolar, envolvendo 7% dos meninos e 3% das meninas (Oliveira, 1999). Etiologia A enurese noturna caracteriza-se por uma interação altamente complexa entre fatores orgânicos e psíquicos. A despeito do sono profundo, onde há dificuldade de acordar, a arquitetura do sono em si Enurese na adolescência mesma é normal, e episódios enuréticos ocorrem em todos os estágios do sono. Mudanças no ritmo circadiano com enurese noturna têm sido muito relatadas. Estudos também têm demonstrado uma ligação entre a enurese noturna e regiões dos cromossomos n. 8, 12 e 13. As associações são complexas, com fatores psicológicos ocorrendo junto com a enurese, bem como envolvidos com a etiologia da enurese secundária (Gontard, Alexander & Lehmkuhl, 1997). Djurhuus e Rittig (2002), em revisão da literatura, afirmam que um dos fatores etiológicos da enurese noturna é a deficiência na secreção da vasopressina mas que outros mecanismos etiológicos atuam concomitantemente no organismo. O estudo da capacidade de armazenamento da bexiga tem ganho notoriedade pois este fator tem provado ser um dos maiores preditores da resposta ao tratamento. Vários aspectos do sistema nervoso central, incluindo capacidade de excitação e reflexos, estão em foco, e a genética molecular tem trazido firmes evidências da relação entre a enurese e diferentes marcadores cromossômicos. Ainda segundo Djurhuus e Rittig (2002), a despeito dos avanços recentes em nosso entendimento sobre enurese noturna, nós ainda estamos muito longe da completa compreensão desta condição cientificamente intrigante e socialmente desconfortante. Felizmente, contudo, o fato de a enurese ser uma condição heterogênea, que requer pesquisas diferenciadas, tem servido como embasamento para progressos posteriores. Enurese e adolescência Enquanto o problema da enurese não é resolvido, outros problemas comportamentais vão se ampliando (discriminação social, impedimento de realizar atividades, como dormir na casa de amigos, viajar em excursões escolares etc.). Se a criança e sua família sofrem, recebendo impacto negativo sobre sua autoestima (Silvares, 1996), o que dizer então do adolescente, que nesse período evolutivo tem nos pares o seu grupo de referência? Este, por ter maior discernimento que as crianças, sofre ainda mais, uma vez que as limitações impostas pela enurese implicam a impossibilidade da participação em algumas atividades sociais, além de obrigá-lo a manter o segredo pelo receio de rejeição do grupo (Aberastury & Knobel, 1992). Para eles, portanto, o tratamento é imperioso. A Relação Familiar e a Enurese O ato de urinar na cama pode se tornar um fator desencadeante de problemas emocionais para o adolescente, tais como ansiedade, vergonha, tristeza, desânimo e auto-estima baixa. Os pais também podem sentir vergonha, angústia e ansiedade diante de um fato que não conseguem explicar: As queixas em torno da enurese costumam ser a dificuldade que os pais enfrentam em acordar à noite numa tentativa de prevenir que a criança molhe a cama, e o desconforto das crianças que, ao urinarem na cama, acabam dormindo em colchões molhados e com cheiro de urina (Oliveira, 1999).
3 Enurese na adolescência 3 Dentre outros, esses aspectos tornam imperiosa a participação dos mediadores (pais ou responsáveis) no processo. As perdas experimentadas pelo adolescente que se vê limitado em seus relacionamentos, impedido de fazer passeios em que tenha de dormir fora de sua casa; a auto-imagem associada a um estigma e a sensação de impotência frente à superação de uma dificuldade já vencida pelos seus pares, todos esses aspectos, dentre outros, tornam imperativo o envolvimento dos pais no processo. Essa participação implica atitudes de acolhimento, compreensão e cooperação para com o adolescente que necessita de reforçadores para boa adesão ao tratamento. Por isso, utilizou-se o modelo triádico de atendimento comportamental. Segundo Silvares (1998), esse modelo possibilita a utilização de tipos de intervenção possíveis e desejáveis para as especificidades das diferentes famílias-clientes. Duas formas bastante conhecidas desde a implantação do modelo são: a) Treino de pais em manejo de contingências (Hawkins, Peterson, Shweid e Bijou, 1966) e b) Contrato de Contingências (Miller & Kelley, 1994). Nestes dois tipos são consideradas apenas as variáveis: comportamentos inadequados e as conseqüências ambientais sobre eles. Pela necessidade de se considerar outras variáveis, além das dificuldades específicas da criança (como por exemplo: conflitos conjugais), surgiu outra modalidade: c) Treino Familiar em Resolução de Problemas. A necessidade da participação dos pais e da família no tratamento tem um papel importante na diminuição da ansiedade potencializada pelas adversidades familiares, como apresentam Laberg e cols. (2000) através de estudo comparativo com sujeitos de 3 a 13 anos de idade aplicando-lhes escalas que mensurariam o nível de ansiedade e o índice de adversidade familiar. Os autores consideraram a enurese noturna como uma parassonia e não acharam correlação entre a enurese e a ocorrência de outras parassonias. O nível de prevalência achado aos 13 anos (2%) é similar à prevalência de 1,5% a 3% achado na população adulta. Os resultados também confirmaram uma maioria de enuréticos do sexo masculino. O estudo achou relação entre todas as parassonias estudadas, inclusive a enurese, e altos índices de adversidade familiar em crianças e adolescentes até 11 anos. Tratamento Entre as técnicas de tratamento para enurese existem as de terapia comportamental, tais como treinamento de retenção e o treinamento de contenção; sendo o primeiro o processo pelo qual, ao urinar-se, retem-se a urina após o primeiro jato por um período de tempo crescente a cada nova micção. O segundo, consiste em reter-se a urina por um período de tempo cada vez que se manifeste o desejo de urinar. Este período de tempo, como no treinamento de retenção, deve ser crescente a cada nova micção. Há também o uso de agentes farmacológicos: antidepressivos tricíclicos, desmopressina e anticolinérgicos. Além disto, a terapia alimentar, na qual evitam-se alimentos diuréticos, e combinações de terapia do condicionamento e desmopressina são usadas para o tratamento de enurese noturna (Moffat, 1997). Van Kampen (2002) sugere que a terapia de amplo espectro, envolvendo aparelho de alarme para urina, treino de retenção de urina e terapia motivacional, é o tratamento mais eficaz, independente de idade, gênero, capacidade da bexiga e história familiar do cliente. Aparelho de Alarme Wille (1986) comparou o tratamento feito com aparelho de alarme para enurese com a administração de desmopressina. Seus achados mostram que a maior freqüência de declínio na taxa de enurese foi entre o grupo que utilizou o aparelho de alarme. Ao longo do tratamento, 42% das crianças que receberam desmopressina e 82% das crianças que foram tratadas com aparelho de alarme diminuíram o número de noites em que acordavam molhadas. Em ambos os grupos a taxa de cura foi maior do que a taxa de cura espontânea, que é de 15%. O autor encerra seu texto dizendo acreditar que o alarme de enurese é a primeira escolha de tratamento, mas quando não for possível o acesso a ele, o tratamento alternativo é a desmopressina. Pesquisas recentes sobre a etiologia e patofisiologia do problema oferecem promissoras pistas para o entendimento de como os tratamentos com o alarme-urina produzem efeitos positivos e superiores aos demais métodos atualmente disponíveis. Os resultados parecem indicar efetiva liberação noturna de ADH endógeno e a regulação das respostas musculares que envolvem o molhar a cama. Houts (1991) aponta para a possibilidade de o aparelho atuar no aumento da liberação de vasopressina, o hormônio antidiurético (ADH). O autor afirma que aumentos no nível plasmático de vasopressina correspondem a uma parte da resposta fisiológica ao stress. Ser acordado no meio da noite, durante o urinar, pode aumentar a produção de ADH endógeno. Outro mecanismo de ação do aparelho pode envolver o condicionamento das respostas da musculatura da bexiga ao preenchimento desta com urina, possibilitando a retenção de urina através da estabilização do músculo da bexiga (Houts, 1991). Este último mecanismo de ação pode explicar o fato de que, em nossa experiência clínica, crianças treinadas com o aparelho, ao receberem alta, não acordam no meio da noite para urinar, como se aumentassem sua capacidade de retenção de urina na bexiga. Por outro lado, crianças tratadas sem o aparelho, ao receberem alta, acordam no meio da noite para urinar no banheiro. Tratamentos psicológicos são geralmente mais efetivos do que os tratamentos farmacológicos. Em particular, o tratamento psicológico aliado ao aparelho de alarme para enurese é superior a qualquer outro tipo de intervenção. O follow-up de crianças tratadas com o aparelho de alarme foi quase duas vezes melhor sucedido do que o das crianças que receberam outros tratamentos. Além disto, informações recentes sobre
4 4 Enurese na adolescência os efeitos cardiotóxicos em potencial da intoxicação por imipramina trazem sérios questionamentos sobre o uso indiscriminado da imipramina no tratamento de enurese (Houts e cols., 1994). Descreveremos a seguir os procedimentos empregados no tratamento de dois adolescentes enuréticos, atendidos na clínica psicológica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. O primeiro adolescente, de 15 anos de idade, do sexo masculino, será aqui identificado como L. e o segundo, do sexo feminino, de 14 anos, será identificado como J. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: a) CBCL (Inventário do Comportamento Infantil, Achenbach, 1991), através do qual coletamos informações sobre a percepção dos pais acerca de seus filhos antes e após a intervenção; b) YRF (Questionário de Auto-Avaliação para Jovens, Achenbach, 1991), através do qual coletamos informações sobre a percepção dos adolescentes sobre si mesmos antes e após a intervenção; c) Escala de Intolerância à Enurese de Morgan e Young (1975), através do qual aferimos o nível de tolerância ou rejeição dos pais a cerca da enurese dos filhos; d) Formulário de Avaliação de Enurese, de Blackwell (1989), que delimita se a enurese é noturna ou diurna, primária ou secundária, múltipla ou não, sua freqüência etc; e) Entrevista semi-estruturada de Butler (1987), que retrata a percepção do indivíduo a respeito de sua enurese e do comportamento dos outros (família e colegas) com relação a ela. Em ambos os casos, o tratamento se deu através de atendimento individual, com uma sessão semanal para o adolescente e uma sessão para seus pais. Foi utilizado como recurso auxiliar um aparelho de alarme de urina de fabricação nacional, de tecnologia inglesa, desenvolvido em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Ele é composto de uma unidade sensora, que é um circuito impresso em poliéster, na forma de um pequeno tapete (para ser colocado sobre o colchão e sob o lençol) e uma unidade de alarme; ambas ligadas por um cabo. Quando a urina molha o tapete, o alarme é acionado. As instruções quanto ao procedimento no uso do aparelho resumem-se no seguinte: a) durante o período do tratamento, o participante deve abster-se de líquidos até duas horas antes de deitar-se; b) deve também evitar uso de refrigerantes, chá, café e chocolate à noite; c) antes de deitar, deve providenciar outro lençol e outra roupa para se trocar, em caso de episódio de molhada; d) deve ligar o aparelho ao deitar-se; e) no caso de o aparelho tocar o alarme, deve desligá-lo e em seguida ir ao banheiro para terminar a micção;f) depois, deve trocar de roupa, e também de lençol; g) em seguida deve ligar o aparelho e deitar-se; h) em todas as manhãs deve fazer registro indicando se houve ou não episódio de molhadas, bem como as observações referentes a outros eventos relacionados a esse comportamento, caso ocorram (por exemplo: eventos estressantes; o acordar espontâneo durante a noite; episódios múltiplos etc). RELATO DE CASO Primeiro cliente O cliente L. esteve sob cuidados médicos durante dois anos, antes de passar pela psicoterapia, sem contudo obter sucesso no controle vesical. Apresentava enurese noturna primária com freqüência semanal de 5 molhadas. Os episódios ocorriam também quando ele dormia de dia. Os pais já haviam recorrido a estratégias de recompensa e punição, método de despertar o filho à noite e supressão de líquidos à noite. Nenhum desses métodos resultou em ganhos para o seu comportamento. A história de vida de L. parece mostrar como esse comportamento se instalara e como se mantinha. Terceiro filho de uma família de seis irmãos, era tímido. Seus pais trabalhavam, ficando seu cuidado a cargo da avó. Os irmãos mais velhos possuíam mais habilidades nas interações sociais. Eram-lhes confiadas responsabilidades e desfrutavam algumas vantagens como liberdade para brincar com colegas vizinhos. Ao contrário deles, L. não conseguia manter interações com seus pares. Ao perceberem sua falta de controle vesical, os pais tentaram superá-la a princípio através de constantes punições, a começar com a exigência de que ele mesmo lavasse suas roupas de cama até privação de atividades de lazer, confirmando assim a baixa tolerância deles para com o problema. Quando ele atingiu os treze anos, a mãe, não suportando mais o problema, decidiu ameaçá-lo. Com receio da punição, ele passou a tentar não dormir à noite para poder ir ao banheiro no momento em que a bexiga estivesse cheia. Durante o dia, porém, quando sentia sono tentava obstruir a micção através do uso de pregador de roupa. Como conseqüência teve lesões e dores que exigiram cuidados médicos. Esse episódio, entretanto, levou a mãe a procurar a clínica de psicologia. Inicialmente ele demonstrou-se muito reservado. Utilizamos, então, recursos lúdicos para superar essa barreira. Através de jogos ele conseguiu adaptar-se melhor. As sessões subseqüentes foram mais produtivas. Nas sessões com o cliente, buscou-se avaliar e tratar suas tensões e expectativas quanto à queixa. Inicialmente o conteúdo de sua fala apresentava temas periféricos, contudo, ao final emergiam temas ligados às suas dificuldades de interação e problemas familiares, decorrentes de seu problema. Através dos registros diários, feitos por ele, foi possível perceber a relação existente entre aumento da freqüência do comportamento enurético com eventos estressantes. Buscou-se, então, focar a administração desses eventos, bem como a superação dos mesmos. Nas sessões com os pais, após uma análise funcional inicial, buscou-se abordar questões ligadas às trocas afetivas, que diziam respeito à queixa. A princípio apenas sua mãe comparecia à clínica. Depois, o pai também começou a participar das sessões. Ele manifestou as dificuldades de interação com o filho, o que se tornou objeto de algumas sessões, dentre outros temas. Os dados do CBCL de ambos assinalavam para
5 Enurese na adolescência 5 uma percepção bem focal quanto à queixa de enurese de seu filho, pois ambos tiveram escores baixos, inferiores a 60, assim, viam seu filho como não clínico, ou seja, para eles, a queixa de enurese era um problema isolado, que não implicava que seu filho tivesse dificuldades globais. Ao longo do processo, os pais modificaram sua interação com o cliente, principalmente nas questões ligadas à sua queixa, através de atitudes de compreensão, tolerância, cooperação e acolhimento. Eles também não mais reforçaram o comportamento enurético pela excessiva atenção nos dias em que ele se manifestava. Fig. 1: Escores de distúrbio total, distúrbio internalizante e distúrbio externalizante obtidos no CBCL dos pais de L CBCL - L Distúrbio Total Distúrbio Internalizante Distúrbio Externalizante 0 Antes Depois Antes Depois Pai Mãe Após cinco semanas de tratamento, foi introduzido o aparelho de alarme como auxiliar no tratamento. O cliente e seus pais receberam instruções sobre o uso e cuidados com o aparelho (conforme descrito anteriormente) bem como seus possíveis desconfortos. Após a terceira semana de uso não ocorreram mais molhadas por sete semanas consecutivas. Após estas houve apenas uma ocorrência na semana subseqüente, reiniciando-se um ciclo de 13 semanas sem uma molhada sequer. O critério para o término do tratamento tem sido de oito semanas consecutivas sem ocorrência de molhadas. Contudo, optou-se por um período de tempo maior para que se efetuasse a superaprendizagem, que consiste num método que visa reduzir a possibilidade de recaídas ao se usar o aparelho de alarme. Ao se analisar os mecanismos fisiológicos envolvidos no controle urinário, é possível identificar o processo denominado superaprendizagem no fato de que os músculos detrussores da bexiga são tensionados adicionalmente através da ingestão de líquido extra. Na medida em que isso é tolerado, o controle da bexiga é progressivamente fortalecido. Nesse processo, o uso do aparelho de alarme deve prosseguir normalmente, mas deve ser fornecida à criança uma hora antes de ela se deitar uma quantidade maior de líquido que ela possa confortavelmente beber (comumente, iniciando de meio até se chegar a um copo e meio). Ao término do atendimento pode-se verificar seus efeitos positivos na extinção do comportamento enurético, como também em outros aspectos da vida do cliente. Além de haver ampliado seu campo social, também tomara iniciativas até então não percebidas em seu repertório, como interagir com garotas e até mesmo namorar. Também conseguiu inserir-se em grupos artísticos com atividades regulares. Fig. 2: Freqüência semanal de episódios de molhadas (acidentes enuréticos) do Adolescente L antes e durante a intervenção.
6 6 Enurese na adolescência Freqüência de molhadas - L 7 Sem atendtº Atend. s/ aparelho Atendtº c/ aparelho Follow-up freqüência semanal meses Os resultados sinalizaram melhora na dinâmica familiar, pois, ao compreenderem os pais, o fenômeno da enurese, seus fatores e estratégias de controle, tiveram suas tensões diminuídas e maior tolerância quanto ao mesmo. As trocas afetivas foram modificadas, de afetos negativos sempre presentes nos dias em ocorriam as molhadas, para afetos positivos na forma de reforços sociais nos dias em que elas não ocorriam. Isto ocasionou uma interação mais positiva e integrada da família. Dados fornecidos por telefone, no seguimento de seis meses, sinalizam para a superação da queixa e manutenção de novos comportamentos adquiridos no atendimento. Segundo cliente A adolescente J., 14 anos de idade, é a segunda filha de um casal com quatro filhos, sendo o mais velho do sexo masculino e as duas mais novas do sexo feminino, e gêmeas. Segundo relato dos pais, ao completar três anos de idade, J. adquiriu a continência urinária. Aos quatro anos, entretanto, nasceram suas irmãs, e reiniciaramse os episódios de molhadas. Os pais imaginavam que passariam logo, o que não aconteceu. Aos sete anos de idade, procuraram tratamento médico, sem obter êxito. Foram orientados a aguardarem por uma melhora espontânea, resultante do desenvolvimento maturacional, o que também não ocorreu. Ao longo desse processo, procuraram algumas soluções domésticas, como recompensa e punições e abstenção de líquido à noite. Depois de tentarem vários métodos, solicitaram atendimento na clínica psicológica do IP- USP, ocasião em que se verificou ser a taxa de freqüência de molhadas de 4 por semana. Os pais pareciam ter tolerância em relação ao problema. Entretanto, os dados do CBCL (Achenbach, 1991) indicaram que o pai a percebia como limítrofe no quesito distúrbio total, e como clínica, no item distúrbios internalizantes (Fig. 3). O atendimento possibilitou sua compreensão do manejo de contingências e de seu papel na alteração das mesmas, bem como outros aspectos relativos à queixa. As interações foram alteradas possibilitando diálogo e abertura para exposição de sentimentos e pontos de vista. Fig. 3: Escores de distúrbio total, distúrbio internalizante e distúrbio externalizante obtido no CBCL dos pais de J.
7 Enurese na adolescência 7 CBCL - J Distúrbio Total Distúrbio Internalizante Distúrbio Externalizante 10 0 Antes Depois Antes Depois Pai Mãe Nas sessões iniciais J. apresentava com freqüência questões ligadas à sua rivalidade com as irmãs, sem afirmar tal fato. Geralmente, seus relatos diziam respeito aos supostos privilégios delas em detrimento de seus esforços e sacrifícios para auxiliá-las e para manter a casa em ordem, enquanto os pais e o irmão mais velho trabalhavam. Sua adequada adaptação ante esses incidentes ocupou considerável espaço nas primeiras sessões. Outros temas foram também abordados, tais como: sua timidez e dificuldade em fazer novos relacionamentos; sua baixa tolerância a críticas, principalmente das irmãs; seu medo de perder os relacionamentos já estabelecidos. Na percepção dela, pelos seus relatos e registros diários, e também pelos relatos de seus pais, quando eventos dessa natureza ocorriam, as molhadas noturnas se manifestavam. Essas questões foram abordadas, levando-se em conta, principalmente, suas semelhanças e associação ao comportamento ansioso, de insegurança e irritabilidade, e relação com a freqüência das molhadas noturnas. Procurou-se desenvolver sua percepção dos possíveis determinantes e das melhores estratégias de enfrentamento. A evolução do caso apresentado em termo da diminuição dos episódios de molhadas é demonstrada quantitativamente através da Fig. 4. Fig. 4: Freqüência semanal de episódios de molhadas (acidentes enuréticos) da Adolescente J antes e durante a intervenção.
8 8 Enurese na adolescência Freqüência semanal Sem atendtº Atend. s/ aparelho Freqüência de molhadas - J Atendtº c/ aparelho Meses Follow-up Na sexta sessão de atendimento foi introduzido o aparelho de alarme de urina, seguindo-se as instruções já mencionadas anteriormente. Os episódios de molhadas continuaram por mais três semanas, ao final das quais desapareceram. O atendimento continuou até a 29ª semana, totalizando, portanto, 20 semanas sem um episódio sequer. Foi realizada superaprendizagem nas semanas finais, e a resposta foi muito favorável, J. manteve o controle sem nenhum episódio enurético desde então. Ao final do atendimento, além da extinção do comportamento enurético, verificou-se também mais atenção aos cuidados pessoais por parte de J. Ela também passou a dedicar-se a atividades físicas, freqüentando regularmente aulas esportivas e academia de ginástica. J. e os próprios pais relataram melhoria nas interações com as irmãs e entre eles. Sinalizaram para a mudança do humor que ela apresentava; antes quase sempre deprimido e irritadiço. Ela mesma se percebia como alguém muito mais agradável (Sic). Através de contato telefônico pode-se verificar que os resultados do atendimento eram mantidos no seguimento de 6 meses. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados indicam que a intervenção cognitivo comportamental com uso de aparelho de alarme de urina foi eficaz em ambos os casos. Um fator importante para tal resultado foi a colaboração dos pais, confirmando Silvares (1995). Em todo o processo demonstraram-se colaboradores, tanto na freqüência aos encontros semanais quanto nas mudanças na interação familiar. Ao final do atendimento, através de relatos espontâneos dos participantes e de seus pais, verificaram-se efeitos positivos além da superação da queixa inicial. Em ambos os casos foram relatadas melhoras nas interações no ambiente familiar, propiciando melhor adaptação e relações mais saudáveis. No primeiro caso, que manifestava maior isolamento e grande timidez, foi marcante a mudança no ambiente familiar como também fora dele. No segundo caso, foi mais visível a mudança na autoimagem e nas interações com familiares. REFERÊNCIAS Aberastury, A. & Knobel, M. (1992). Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas. Achenbach, T. M. (1991). Integrative guide for the 1991 CBCL/ 4-18, YSR, and TRF Profiles. Burlington: University of Vermont. American Psychiatric Association. (1994). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (4. ed.). Washington, DC: American Psychiatric Association. Bethencourt, P. J. M.; Garcia, M. P.; Ramos, P.C.; Diaz, C.F. & Fernandez, V. A. (1997). Análisis y Modificación de Conducta, 23 (87), Blackwell, C. (1989). A Guide to Enuresis: A guide to a treatment of enuresis for professionals. Bristol: Enuresis Resource and Information Center. Bordin, I. A. S.; Mart, J. J. & Caeiro, M. F. (1995). Validação da versão brasileira do 'Child Behavior Checklist' (CBCL) (Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência): dados preliminares. Revista ABP-APAL, 17 (2): Butler, R. J. (1987). Nocturnal Enuresis: Psychological Perspectives. Bristol: Wright. Doleys, D. M. (1977). Behavioral treatments for nocturnal enuresis in children: a review of the recent literature. Psychological Bulletin, 84 (1), Gontard, A. & Lehmkuhl, G. (1997). Nocturnal enuresis: a review of genetic, pathophysiologic, and psychiatric associations. Praxis der Kinderpsychologie und Kinderpsychiatrie, 46 (10), Houts, A. C. (1991). Nocturnal enuresis as a biobehavioral problem. Behavior Therapy, 22,
9 Enurese na adolescência 9 Houts, A. C., Berman, J. S. & Abramson, H. (1994). Effectiveness of psychological and pharmacological treatments for nocturnal enuresis. Journal of Consulting and clinical Psychology, 62 (4), Kelleher, R. E. (1997). Daytime and nighttime wetting in children: a review of management. Journal of the Society of Pediatric Nurses, 2 (2), Marinho, M. L. (1999). Orientação de pais em grupo: intervenção sobre diferentes queixas comportamentais infantis. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Mars, R. C. D. (1999). Treating Primary Nocturnal Enuresis: The Counselor s Role. Applied and Preventative Psychology, 1, Mellon, M. W. & Houts, A. C. (1995). Eliminations Disorders. Em M. Cimmerman & M. Hersen (Orgs.), Handbook of Child Behavior Therapy in the Psychiatric Setting (pp ). New York: The Guilford Press. Moffat, M. E. K. (1997). Nocturnal enuresis: a review of the efficacy of treatments and practical advice for clinicians. Journal of Developmental and Behavioral Pedia-trics, 18 (1), Morgan, R. T. T. & Young, G. C. (1975). Parental attitudes and the conditioning treatment of childhood enuresis. Behavior Research and Therapy, 13, Oliveira, D. S. (1999). O uso do aparelho de alarme no tratamento comportamental da enurese infantil noturna. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Silvares, E. F. M. S. (1996). Enurese noturna: um tratamento alternativo. Pediatria Moderna, 22, Silvares, E. F. M. S. (2001). Avaliação da competência social e dos distúrbios de comportamento, através do CBCL, em crianças brasileiras encaminhadas para avaliação psicológica em clínicas-escola de Psicologia, situadas em diferentes regiões do país. Projeto Temático submetido à apreciação da FAPESP. Silvares, E. F. M. S. (1995). O modelo triádico no contexto da terapia comportamental com famílias. Psicologia: Ciência e Profissão, 11 (3), Wille, S. (1986.) Comparison of desmopressin and enuresis alarm for nocturnal enuresis. Archives of Disease in Childhood, 61 (7), Recebido: Revisado: Aceito: Sobre os autores Noel José Dias da Costa: Psicólogo aluno de pós-graduação do IPUSP, nível mestrado. Endereço para correspondência: Rua Candal, nº 1, aptº 81, jd. Amália, CEP São Paulo - SP; noelbhmg@yahoo.com.br. Edwiges Ferreira de Mattos Silvares: Coordenadora do Projeto Enurese e Profª Titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo USP bolsista CNPq.
10
11 Enurese na adolescência 11 Interação em Psicologia, jul./dez. 2002, (6)2, p
Enurese Noturna na Adolescência: Tratamento em Grupo e Individual
Interação em Psicologia, 2007, 11(2), p. 263-268 263 Enurese Noturna na Adolescência: Tratamento em Grupo e Individual Noel José Dias da Costa Edwiges Ferreira de Mattos Silvares Universidade de São Paulo
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ENURESE
1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ENURESE Enos Ribeiro dos Santos Junior Lara Alves de Moura Leite
Eficácia em longo prazo no tratamento comportamental com uso de alarme para enurese noturna em crianças e adolescentes
Eficácia em longo prazo no tratamento comportamental com uso de alarme para enurese noturna em crianças e adolescentes Mayra Helena Bonifácio Gaiato Meneghello Rodrigo Fernando Pereira Edwiges Ferreira
CURSO DE UROLOGIA PEDIÁTRICA. Associação Portuguesa de Urologia
CURSO DE UROLOGIA PEDIÁTRICA Associação Portuguesa de Urologia Nunca é demais lembrar Enurese Definição International Children s Continence Society 1997 Micção activa, completa e involuntária num momento
ENURESE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Palavras-Chave: ENURESE
Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Carla Loureiro, Dr.ª Carmen Costa, Dr.ª Teresa Rezende Aprovação Diretor do Serviço Dr.
6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte
6º Período - Fisioterapia PUC Minas - Belo Horizonte COMO POSSO SABER SE A CRIANÇA TEM ALGUM DISTÚRBIO MICCIONAL? VENHA CONOSCO PARA CONHECER UM POUCO MAIS... CAROLINA KESSEN, DANIEL HENRIQUE, DOUGLAS
Estudo de caso: prevenção de recaída para criança e adolescente enuréticos com remissão espontânea
Interação em Psicologia, 2006, 10(1), p. 169-174 169 Estudo de caso: prevenção de recaída para criança e adolescente enuréticos com remissão espontânea Rodrigo Fernando Pereira Universidade de São Paulo
Psicologia: Reflexão e Crítica ISSN: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil
Psicologia: Reflexão e Crítica ISSN: 0102-7972 prcrev@ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil Lino dos Santos, Erika de Oliveira; Ferreira de Mattos Silvares, Edwiges Crianças Enuréticas
Acompanhamento presencial e à distância para o tratamento da enurese noturna com alarme 1
Acompanhamento presencial e à distância para o tratamento da enurese noturna com alarme 1 Face-to-face and long-distance protocols in treatment of enuresis by alarm Rodrigo Fernando PEREIRA 2 Yasmin Spaolonzi
Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos
Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08
(11)
Olá, me chamo ALINE LISBOA FARIAS - C.R.P: 06/120305 sou psicóloga graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Sócia proprietária do LYSIS CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA. Atuo realizando atendimentos
Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)
Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez
Avaliação e proposta de treinamento de habilidades sociais em homens e mulheres em tratamento pelo uso do crack
Avaliação e proposta de treinamento de habilidades sociais em homens e mulheres em tratamento pelo uso do crack Luana Thereza Nesi de Mello Orientadora: Profª Drª Ilana Andretta Nome dos coautores: Jaluza
Ansiedade
www.infanciaeadolescencia.com.br Ansiedade Ansiedade, Ataques e Transtorno de Pânico Um ataque de pânico é uma manifestação intensa e breve de ansiedade ou medo, que se expressa por uma série de sintomas
Uma comparação entre crianças e adolescentes com enurese noturna primária: impacto e problemas de comportamento
Uma comparação entre crianças e adolescentes com enurese noturna primária: impacto e problemas de comportamento A comparison between children and adolescents with primary nocturnal enuresis: impact and
DEPENDÊNCIA DE SEXO PELA INTERNET. Oswaldo Rodrigues. Aneron Canals
DEPENDÊNCIA DE SEXO PELA INTERNET Oswaldo Rodrigues Aneron Canals ANERON CANALS MÉDICO PSIQUIATRA MESTRE EM PSICOLOGIA CLINICA PUCRS ESPECIALISTA EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL TREINAMENTO AVANÇADO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Psicologia. Rodrigo Fernando Pereira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Psicologia Rodrigo Fernando Pereira A enurese noturna na infância e na adolescência: intervenção em grupo e individual com uso de aparelho nacional de alarme São
Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.
O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,
MARIANA CASTRO ARANTES. Problemas de comportamento e resultados do tratamento com alarme para enurese primária
MARIANA CASTRO ARANTES Problemas de comportamento e resultados do tratamento com alarme para enurese primária Dissertação apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para obtenção
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO AOS ADOLESCENTES DO NECASA. NEIVA, Helio H. Q. 1 ; ALMEIDA, Marcela T. F.; DANTAS, Camila R. L.; BRAZ, Lana M. S.
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO AOS ADOLESCENTES DO NECASA NEIVA, Helio H. Q. 1 ; ALMEIDA, Marcela T. F.; DANTAS, Camila R. L.; BRAZ, Lana M. S., 2 Palavras-chave: Atendimento psicológico Adolescentes - NECASA
Patricia Barros Mestre e Doutora em Psicologia Social UERJ Coordenadora Acadêmica Curso Extensão em TCC Infantil Santa Casa Misericórdia RJ
Estratégias cognitivas e comportamentais para o desenvolvimento da empatia em crianças e adolescentes: aspectos teóricos e práticos Patricia Barros Mestre e Doutora em Psicologia Social UERJ Coordenadora
Ansiedade
www.infanciaeadolescencia.com.br Ansiedade O que é ansiedade? A ansiedade, assim como qualquer outra emoção humana, tem uma função adaptativa. Dessa forma, sentir ansiedade não significa patologia por
A ACTIMETRIA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS DE SONO
A ACTIMETRIA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS DE SONO Bruno Gonçalves, Érico Felden, Elaine C Marqueze e Claudia RC Moreno Departamento de Cronobiologia Associação
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam
TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de
l. Você notou algum padrão nessas reações (os momentos em que as coisas melhoram, horário do dia, semana, estação)?
Entrevista inicial para terapia cognitivo-comportamental Nome: Data: 1. Data de nascimento e idade. 2. Estado civil, filhos (nome e idade). 3. Situação de vida atual. Com quem você vive? Como é o local?
3.11 Os problemas do controle da urina e fezes na criança: a) A criança que molha a cama ou as calças (enurese)
Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.11 Os problemas do controle da urina e fezes na criança: a) A criança que molha a cama ou as calças (enurese) Introdução A maioria das crianças
PSICOLOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
EMENTA PSICOLOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DISCIPLINA: Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental CARGA-HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Surgimento da Terapia Cognitivo-Comportamental
Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração
doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28 24 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração Lisiane Pires Martins dos Santos 1. João Paulo Lima Santos 1. João Joaquim Freitas
O menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de
O menor F.P., de 08 anos, foi submetido a avaliação psiquiátrica à pedido da psicopedagoga que o acompanha. Segundo a genitora, desde os 04 anos de idade, surgiram queixas de dispersão na atenção em sala
Transtorno de Jogo Compulsivo pela Internet
Compartilhe conhecimento: Como identificar o vício por jogos eletrônicos? Analisamos uma recente revisão sobre jogadores compulsivos e os efeitos desse transtorno no desenvolvimento dos jovens. O artigo
DEPENDÊNCIA DIGITAL ATÉ QUE PONTO A TECNOLOGIA É BOA OU RUIM? Dr. Rodrigo Menezes Machado
DEPENDÊNCIA DIGITAL ATÉ QUE PONTO A TECNOLOGIA É BOA OU RUIM? Dr. Rodrigo Menezes Machado INTRODUÇÃO População total estimada em 7 bilhões, sendo que 6,29 bilhões já possuem acesso à tecnologia móvel.
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Centro de Ciências da Saúde CCS. Serviço de Psicologia
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Centro de Ciências da Saúde CCS Serviço de Psicologia Instrução Normativa n 01/2016 Estabelece as diretrizes para desenvolvimento de atividades e atendimento
O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE?
APRESENTA O QUE É O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE? TDAH infância hiperatividade déficit de atenção falta de atenção comportamento O QUE É O TRANSTORNO POR DÉFICIT DE ATENÇAO E HIPERATIVIDADE
Introdução. Graduanda do Curso de Fisioterapia FACISA/UNIVIÇOSA. com. 2
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO EM CRIANÇAS COM ENURESE NOTURNA Juliana Carneiro Faria 1, Jackeline Lopes Carvalho 2, Andréia Kely Rodrigues Cordeiro de Almeida 3 Resumo: A enurese noturna é a perda de urina
2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva
Caracterização das demandas de psicodiagnóstico infantil em uma clínica-escola de São Paulo Characterization of the demands of child psychodiagnosis in a school clinic in São Paulo Tabela 1. Distribuição
Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo
Clínica Jorge Jaber Dependência Química Luciana Castanheira Lobo de Araújo Critérios para o diagnóstico Rio de Janeiro 2018 Resumo Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização
Transtornos Alimentares e Transtorno por Uso de Substância: Considerações sobre Comorbidade
Transtornos Alimentares e Transtorno por Uso de Substância: Considerações sobre Comorbidade Maurício Canton Bastos Doutor em Psicologia Social e da Personalidade (UFRJ) Mestre em Psicologia Cognitiva (FGV-RJ)
PRÁTICAS EDUCATIVAS PARENTAIS COMO DETERMINANTES DE ESQUEMAS DESADAPTATIVOS
PRÁTICAS EDUCATIVAS PARENTAIS COMO DETERMINANTES DE ESQUEMAS DESADAPTATIVOS ODAIZA PADILHA MENA 1 JÚLIA PAULI SACCOL² PAULA ARGEMI CASSEL³ RESUMO Esta pesquisa possui o objetivo de refletir criticamente
MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto
MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado
CORRELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS EMOCIONAIS E DE COMPORTAMENTO NA INFÂNCIA E O CLIMA FAMILIAR. Aluna: Catherine Marques Orientadora: Juliane Callegaro Borsa
CORRELAÇÃO ENTRE PROBLEMAS EMOCIONAIS E DE COMPORTAMENTO NA INFÂNCIA E O CLIMA FAMILIAR Aluna: Catherine Marques Orientadora: Juliane Callegaro Borsa Introdução Diferentes modelos teóricos procuram compreender
Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735
Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Pensada principalmente por Edmund Husserl, Martin Heidegger, Jean Paul- Sartre, Kiekegaard. Busca encontrar sentido da existência humana na sua totalidade
Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção
Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção - Acção de Formação em e-learning Formadora : Alzira Fernandes Objectivos e Conteúdos do curso O que é a PHDA? Mitos e perspectiva actual. Etiologia,
GÉNERO PERCENTAGEM DE SUJEITO COM INTERNAMENTOS. OBJETIVO, MÉTODOS e CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
Paula Cristina Correia 1, Bernardo Barata 2, Ana Carolina Santos 3, Maria Inês Figueiredo 3 1 Pedopsiquiatra, 2 Interno de Psiquiatria, 3 Psicóloga clínica Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência,
Rastreamento da depressão perinatal
Comitê de Prática Obstétrica Trata-se de documento elaborado pelo comitê americano de Obstetrícia com o objetivo de melhorar o rastreamento da depressão perinatal. Rastreamento da depressão perinatal A
Uso de Substâncias e Dependência: Visão Geral
Capítulo 1 Uso de Substâncias e Dependência: Visão Geral Do ponto de vista comportamental, dependência pode ser conceitualizada como um prejuízo na capacidade de inibir a busca por determinada droga em
Perfil Comportamental de Crianças e Adolescentes Encaminhados para Atendimento por Enurese ou Outras Queixas
Ψ PSICOΨ v. 43, n. 1, pp. 77-84, jan./mar. 2012 Perfil Comportamental de Crianças e Adolescentes Encaminhados para Atendimento por Enurese ou Outras Queixas Marina Monzani da Rocha Deisy Ribas Emerich
PREVENÇÃO DE RECAÍDA
PREVENÇÃO DE RECAÍDA Alessandro Alves Noventa por cento do sucesso se baseia simplesmente em insistir. Woody Allen A recaída tem sido descrita tanto como um resultado a visão dicotômica de que a pessoa
TEA Módulo 2 Aula 5. Transtornos alimentares e de sono
TEA Módulo 2 Aula 5 Transtornos alimentares e de sono Transtornos alimentares Os transtornos alimentares são problemas cronicamente existentes que levam o indivíduo a ter manias, recusas ou excessos, ou
Enurese noturna: associações entre gênero, impacto, intolerância materna e problemas de comportamento
Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(1), 85-96. São Paulo, SP, jan.-abr. 2015. ISSN 1516-3687 (impresso), ISSN 1980-6906 (on-line). http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v17n1p85-96. Sistema
Tenho direito de ser igual quando a diferença me inferioriza. Tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza...
Tenho direito de ser igual quando a diferença me inferioriza. Tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza... (Boaventura de Souza Santos - sociólogo português) 1 A família como
GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.
APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,
Guilherme Jorge Sousa e Silva
Guilherme Jorge Sousa e Silva Estudo do perfil dos problemas de comportamento e dos índices de qualidade de vida numa coorte pediátrica de enurese monossintomatica Dissertação apresentada à Faculdade de
EMENTAS DAS DISCIPLINAS
EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, NA VISÃO DOS DOCENTES
A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, NA VISÃO DOS DOCENTES Luana França Dalla Nora Amanda Diangelis Marques Taugen Maria Cristina Chimelo Paim Universidade Luterana do Brasil
Ritmos Biológicos Trabalho Noturno e em Turnos
Ritmos Biológicos Trabalho Noturno e em Turnos Luciane L Gomes Gonçalves Abril de 2010 Ritmo Circadiano Fases: Ergotrópica (perfomance) Trofotrópica (recuperação) Trabalho noturno: Problema fisiológico
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)
Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Desafio 1: Epidemiologia
O Impacto Psicossocial do Cancro na Família
O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
CLIMA FAMILIAR E OS PROBLEMAS EMOCIONAIS/COMPORTAMENTAIS NA INFÂNCIA: ANÁLISE DE REGRESSÃO
1 CLIMA FAMILIAR E OS PROBLEMAS EMOCIONAIS/COMPORTAMENTAIS NA INFÂNCIA: ANÁLISE DE REGRESSÃO Bolsista: Camila Araujo Orientadora: Profa. Dra. Juliane Callegaro Borsa Introdução A família vem sendo amplamente
INDICADORES DE BEM-ESTAR SUBJETIVO E QUALIDADE DE VIDA EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA
1 INDICADORES DE BEM-ESTAR SUBJETIVO E QUALIDADE DE VIDA EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA EMANUELA MARIA POSSIDÔNIO DE SOUSA BEATRIZ TEIXEIRA PARENTE LIMA GARLANA LEMOS DE SOUSA GRACY JÉSSICA MOURA DE OLIVEIRA
UM ESTUDO SOBRE AS ASSOCIAÇÕES ENTRE DÉFICITS EM HABILIDADES SOCIAIS E PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NA INFÂNCIA
UM ESTUDO SOBRE AS ASSOCIAÇÕES ENTRE DÉFICITS EM HABILIDADES SOCIAIS E PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NA INFÂNCIA FONSECA, Bárbara Cristina Rodrigues Psicóloga, ACEG/FASU barbara.cristina2@itelefonica.com.br RONDINA,
Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.
GEN IV Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.
Insônia é a percepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, por causa das seguintes razões:
O que é Insônia? Insônia é a percepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, por causa das seguintes razões: Dificuldade em cair no sono Levantar freqüentemente durante a noite com dificuldade
SUPERPROTEÇÃO MATERNA E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PSICOLOGIA ESCOLAR EDUCACIONAL
SUPERPROTEÇÃO MATERNA E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM PSICOLOGIA ESCOLAR EDUCACIONAL Alanne Carolinne Morais Meregui¹; Cleiton José Senem 2 ¹Psicóloga,, Bauru, alannemeregui@uol.com.br
~ 16 ~ PRESENÇA DA EXPRESSÃO DE RAIVA COMO ESTADO E TRAÇO NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO LUTO EM CONSULTÓRIOS PSICOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE CAÇADOR, SC
~ 16 ~ PRESENÇA DA EXPRESSÃO DE RAIVA COMO ESTADO E TRAÇO NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO LUTO EM CONSULTÓRIOS PSICOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE CAÇADOR, SC Ana Claudia Lawless Dourado 1 Renata Bührer 2 Karen
A Importância do Sono
A Importância do Sono Trabalho Anual Estatística e LIA Caroline Malheiros nº 05 Giulia Moura nº 14 Felipe Baraldi nº 08 Isabela Ribeiro nº 20 Vitor Motta nº 35 Felipe Baraldi, Giulia Moura, Isabela Ribeiro,
Ansiedade de Separação: O que é isso???
Ansiedade de Separação: O que é isso??? Ansiedade de separação: o que é? A ansiedade de separação é um estado emocional desagradável e negativo que ocorre quando a criança se separa das figuras cuja vinculação
Conversando sobre: Os Esquemas do Terapeuta e a Saúde do Cuidador
Conversando sobre: Os Esquemas do Terapeuta e a Saúde do Cuidador Eliane M.O. Falcone Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social Universidade do Estado do Rio de Janeiro Estresse da condição de terapeuta
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
16 TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS
Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra.
Transtornos Mentais no Trabalho Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR 20879. Psiquiatra. carlosamloyola@icloud.com No período Medieval - caráter de Possuído. O tratamento: pregações, exorcismo, santificação
Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006)
Incontinência urinária Resumo de diretriz NHG M46 (setembro 2006) Lagro-Janssen ALM, Breedveldt Boer HP, Van Dongen JJAM, Lemain TJJ, Teunissen D, Van Pinxteren B traduzido do original em holandês por
SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO
SÍNDROME DE ASPERGER E AUTISMO CASTRO.M.B. 1 ; MARRONI.N.M.O. 2 ; FARIA.M.C.C. 3 ; RESUMO A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, ou seja, um grupo de problemas que algumas crianças tem quando
Diferenças sócio-demográficas e psicológicas entre crianças oriundas de famílias monoparentais e nucleares
1317 IV Mostra de Pesquisa da Pós- Graduação PUCRS Diferenças sócio-demográficas e psicológicas entre crianças oriundas de famílias monoparentais e nucleares *O título deste trabalho foi alterado após
O SENTIDO DA VIDA SOB A ÓTICA DE UM GRUPO DE IDOSOS
O SENTIDO DA VIDA SOB A ÓTICA DE UM GRUPO DE IDOSOS Mahyne Cleia Albino Guedes; Ednardo Serafim de Sousa; Viviane Santos Soares Mariz; Kay Francis Leal Vieira INTRODUÇÃO Centro Universitário de João Pessoa-
Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr. InPaSex Instituto Paulista de Sexualidade 25/08/2016 (sexta-feira) - das 15:00 às 16:00
Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr. InPaSex Instituto Paulista de Sexualidade oswrod@uol.com.br 25/08/2016 (sexta-feira) - das 15:00 às 16:00 O termo parafilia (paraphilie) foi cunhado por Friedrich Salomon
RESUMO. Palavras-chave: Resiliência. Estratégias de enfrentamento. Qualidade de Vida.
RESILIÊNCIA, ENFRENTAMENTO E QUALIDADE DE VIDA NA REABILITAÇÃO DE INDIVÍDUOS SEQUELADOS POR ACIDENTE DE TRABALHO RESILIENCE, COPING AND QUALITY OF LIFE IN INDIVIDUALS SEQUELAE REHABILITATION FOR WORK ACCIDENT
DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença
HABILIDADES SOCIAIS E PERFIL DE ADOLESCENTES USUÁRIOS DE DROGAS EM TRATAMENTO
HABILIDADES SOCIAIS E PERFIL DE ADOLESCENTES USUÁRIOS DE DROGAS EM TRATAMENTO Luana Thereza Nesi de Mello (Bolsista UNIBIC UNISINOS) Jaluza Aimèe Schneider Jéssica Limberger Profª Drª Ilana Andretta Adolescência
Contexto escolar: a influência de professores, pares e pais sobre o comportamento de crianças
Contexto escolar: a influência de professores, pares e pais sobre o comportamento de crianças Ana Priscila Batista 1 Caroline Guisantes De Salvo Toni 2 Gisele Regina Stasiak 3 Os pais e a escola, que além
Dependência Química Transtorno por Uso de Substâncias Por Silvia Tavares Cabral
Dependência Química Transtorno por Uso de Substâncias Por Silvia Tavares Cabral A característica essencial por uso de substâncias consiste na presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais
USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.
01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas
LEVANTAMENTO DE ENURESE NOTURNA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO * A SURVEY OF NOCTURNAL ENURESIS IN THE CITY OF SÃO PAULO
Teresa Rev Bras H. Crescimento Schoen-Ferreira, Desenvolv et al. Hum. 2007;17(2):31-36 Rev Bras Crescimento Desenvolv PESQUISA Hum. 2007;17(2):31-36 ORIGINAL RESEARCH ORIGINAL LEVANTAMENTO DE ENURESE NOTURNA
LEVANTAMENTO DE CASOS E DIAGNÓSTICO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
LEVANTAMENTO DE CASOS E DIAGNÓSTICO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR CLÁUDIA BARRETO claudiabarreto.ufg@gmail.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CELMO PORTO
O Papel das Emoções Expressas nos Transtornos Mentais
O Papel das Emoções Expressas nos Transtornos Mentais DR. CLÁUDIO MENEGHELLO MARTINS MÉDICO PSIQUIATRA MPHIL (UNIVERSITY OF LONDON) DIRETOR SECRETÁRIO DA ABP PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE PSIQUIATRIA CYRO
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DA OBESIDADE E DA COMPULSÃO ALIMENTAR
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DA OBESIDADE E DA COMPULSÃO ALIMENTAR Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 Características
Prevenir o declínio da memória É possível?
Prevenir o declínio da memória É possível? O que se entende por memória? Processo cognitivo de recolha de informação que nos permite recuperar e reconstruir informação a que já tivemos acesso no passado.
PRINCIPIA CAMINHOS DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOL. 01/2008
PREVALÊNCIA DE ENURESE NOTURNA EM CRIANÇAS MATRICULADAS EM ESCOLAS PÚBLICAS PREVALENCE OF NOCTURNAL ENURESIS IN PUBLIC SCHOOL CHILDREN José Murillo Bastos Netto 1, Cleide Mira Kawata Choi 2, Mauro Choi
Depressão e Exercício
Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento
Administração. Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho. Professor Rafael Ravazolo.
Administração Higiene, Saúde e Segurança do Trabalho Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX HIGIENE, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Higiene do Trabalho pode ser definida
ARTIGO Psicologia Clínica, Esportiva ou Coaching Esportivo - Entenda as diferenças e semelhanças das formas de atendimento.
ARTIGO Psicologia Clínica, Esportiva ou Coaching Esportivo - Entenda as diferenças e semelhanças das formas de atendimento. Existe uma grande dúvida entre a diferença de coaching e psicologia clínica e
ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO
1 1 2 ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO dor poderia retomar a vida aos poucos. É possível ter uma vida boa apesar da É normal ter dias com mais dor e outros com menos 1 2 2 ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO dor
Cartilha do Sono. Associação Brasileira do Sono.
Cartilha do Sono Associação Brasileira do Sono www.absono.com.br www.semanadosono2017.com.br A necessidade de sono varia de pessoa para pessoa: Todos já ouvimos em algum lugar que é necessário dormir 8
DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª RESUMO
DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª Leonardo Romeira Salati Elisabete Beatriz Maldaner RESUMO Esta revisão narrativa tem como objetivo reunir conhecimentos teóricos acerca
PALAVRAS-CHAVE Distúrbios neurológicos. Crianças. Aprendizado. Professores.
12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO
CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DIVA DOS SANTOS LIMA
CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL DIVA DOS SANTOS LIMA ENURESE NOTURNA PRIMÁRIA EM CRIANÇA E ADOLESCENTE: O DESCONFORTO DA CAMA MOLHADA FRENTE À INTOLERÂNCIA DOS PAIS São Paulo
Tratamento farmacológico da enurese noturna na infância: uma revisão de literatura
Revista de Medicina e Saúde de Brasília ARTIGO DE REVISÃO : uma revisão de literatura Pharmacological treatment for nocturnal enuresis in children: a review article Guilherme Medeiros de Souza 1, Kelma
III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO
III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO EDUCAR PARA O FUTURO (RE)PENSAR O ENSINO WORKSHOP KIT EMOCIONAL DO DOCENTE Câmara de Lobos, 6 e 7 de Maio de 2016 Anabela Pereira e Jacinto Jardim KIT EMOCIONAL DOCENTE AS EMOÇÕES
TÉCNICAS DE CONTROLE DE ANSIEDADE: ENFRENTANDO A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
TÉCNICAS DE CONTROLE DE ANSIEDADE: ENFRENTANDO A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Almir Dalmolin Filho Acadêmico oitavo período do Curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Cacoal
A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL
A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL MACHADO, Roberta Ismael Lacerda (1). BEZERRA, Tatiana Patrícia Teixeira (2) SILVA, Rossana Seixas Maia (3) 1. Universidade Federal da
AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS SOCIAIS: CRIANÇAS COM AGRESSIVIDADE E ISOLAMENTO
UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS SOCIAIS: CRIANÇAS COM AGRESSIVIDADE E ISOLAMENTO Luís Filipe Santana Júlio