PESQUISA INOVADORA SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO

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1 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI) DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE OSASCO E REGIÃO RELATÓRIO TEMÁTICO PESQUISA INOVADORA SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO Caracterização socioeconômica do município de Osasco: um panorama das mudanças da primeira década do séc XXI CONTRATO Nº 068/2009 E 1º TERMO ADITIVO AGOSTO DE 2012

2 EXPEDIENTE DA SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO EMIDIO PEREIRA DE SOUZA Prefeito DR. FAISAL CURY Vice-Prefeito DULCE HELENA CAZZUNI Secretária Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão Rua Virginia Aurora Rodrigues, Osasco - SP Fone/Fax: (11) sdti@osasco.sp.gov.br Prefeitura do Município de Osasco Avenida Bussocaba, 300 Osasco - SP Fone/Fax: (11) prefeito@osasco.sp.gov.br Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 2

3 EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Equipe Técnica Responsável pelo Projeto Leonardo Cardoso dos Santos Escobar - Marcos Aurélio Souza Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 Centro São Paulo SP CEP Fone: (11) Fax: (11) institucional@dieese.org.br Site: Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 3

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 Introdução... 6 Nota Metodológica Evolução do PIB municipal e perfil dos estabelecimentos Perfil da população e domicílios no estado de São Paulo, RMSP e município de Osasco Demografia Condições de Moradia Saúde e estatísticas vitais Educação Trabalho e rendimento Trabalho Rendimento Rendimento do Trabalho Rendimento Geral Conclusão GLOSSÁRIO ANEXO Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 4

5 APRESENTAÇÃO O presente estudo, intitulado Caracterização socioeconômica do município de Osasco: um panorama das mudanças da primeira década do séc XXI faz parte do plano de atividades do Observatório do Trabalho de Osasco e Região, parceria entre o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão (SDTI) da Prefeitura do Município de Osasco SDTI (Contrato Nº. 068/2009 e 1º Termo Aditivo N 010/2011) e tem como objetivo analisar a evolução de alguns dos principais indicadores socioeconômicos do município, do estado e da Região Metropolitana de São Paulo, entre os anos de 2000 e 2010, observados a partir dos microdados do Censo Demográfico e dados do Perfil Municipal da Fundação Seade. A principal fonte de informações para elaboração do presente estudo foi o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Também foram utilizados alguns dados do Produto Interno Bruto dos Municípios, também do IBGE; Perfil Municipal, disponível no portal da Fundação SEADE; e da Relação Anual de Informações Sociais RAIS, registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego MTE. O trabalho está dividido em 3 seções, além da introdução, nota metodológica e conclusão. A primeira trata da caracterização econômica do município, tendo como principal indicador a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) Municipal e também a evolução do número de estabelecimentos formais. A seção seguinte busca traçar o perfil sócio-demográfico da população de Osasco. São analisados os principais aspectos demográficos, de moradia, saúde e estatísticas vitais e da educação. A última seção trata do mercado de trabalho e rendimento. Nela são selecionados indicadores que revelam as características de ocupação da população jovem e adulta, evolução do assalariamento e da remuneração. Além disso, foram investigados alguns indicadores de rendimento da população residente a fim de obter um panorama da situação da pobreza no município. Importante destacar que, em todas as dimensões de análise, têm-se os dados do estado de São Paulo e da Região Metropolitana de São Paulo como parâmetro para comparação com os movimentos ocorridos em Osasco. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 5

6 INTRODUÇÃO A década de 2000 representou para o Brasil um período de transformações econômicas e sociais. O período foi marcado pelo maior crescimento econômico dos últimos 30 anos e, concomitantemente, algumas ações do governo fizeram com que o contexto econômico pelo qual o país passava, inclusive com melhora do cenário internacional, fosse aproveitado, como a política de valorização do salário mínimo, as políticas de transferência de renda, bem como os incentivos fiscais às obras de infraestrutura e o aumento do crédito. Entretanto, essas transformações ainda não foram capazes de estruturar o mercado de trabalho nacional, que segue bastante heterogêneo, embora essa característica tenha sido abordada por outras formas de inserção, que vão além do trabalho assalariado, como por exemplo, as ações de fomento à economia solidária, empreendedorismo, agricultura familiar, entre outras. Nesse contexto, seguem em pauta no país diversas ações para combater a extrema pobreza, como o Plano Brasil sem Miséria, lançado pelo governo federal em agosto de A análise das informações socioeconômicas aqui contidas pode indicar alguns resultados de ações implementadas pelos governos federal, estadual e/ou municipal nos anos 2000, bem como fornecer informações relevantes, que podem servir como subsídios para ação dos gestores públicos. Entretanto, não é objetivo deste estudo fazer uma discussão sobre o alcance de tais ações. O município de Osasco, nos últimos anos tem se apresentado, em termos econômicos, como um dos principais municípios do estado e da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Quando se leva em conta, por exemplo, o Produto Interno Bruto, o município ocupava a 12ª posição entre os municípios brasileiros, sendo ainda o 4º maior município do estado e o 3º da RM de São Paulo. Ademais, Osasco figura na 6ª posição entre os municípios mais populosos do estado de São Paulo, com uma população concentrada em mulheres e jovens (de até 29 anos), porém apresentando tendência de envelhecimento entre 2000 e 2010, também verificada nas demais regiões utilizadas para comparação: RM e estado de São Paulo. No que se refere ao acesso aos serviços básicos, em Osasco, na RM e no estado de São Paulo, predominam os domicílios com acesso à água e esgoto via rede geral, bem como à iluminação pública e coleta de lixo realizada por serviço de limpeza, inclusive com incrementos na proporção de domicílios com acesso a estes serviços no período em análise. Contudo, em termos relativos, há, Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 6

7 no município, maior número de domicílios localizados em aglomerados subnormais do que no total do estado. O estudo mostra ainda que, na Educação, levando em conta a habilidade de leitura como indicador, verificou-se uma melhora generalizada, dado que houve uma diminuição significativa na quantidade de pessoas que não sabem ler, entre 2000 e 2010, para todas as localidades em análise. Da mesma forma, houve mudanças importantes quanto à escolaridade, no sentido que, de acordo com o curso mais elevado frequentado pelos cidadãos dessas regiões, houve queda na participação nos níveis mais baixos de ensino. No mesmo sentido, houve ainda queda no número de jovens que estavam fora do curso recomendado para a sua faixa etária e aumentou-se o percentual da população total de pessoas que frequentavam escola/creche. Os dados de trabalho, por sua vez, mostraram que, no estado e na RMSP, a População em Idade Ativa (10 anos ou mais) apresentou uma taxa de crescimento acima do crescimento populacional e geral, ao passo que a População Economicamente Ativa PEA que engloba as pessoas de fato inseridas no mercado de trabalho, cresceu a um ritmo ainda mais rápido. Em Osasco, porém, estes resultados foram distintos: a PIA cresceu acima da população, porém a PEA cresceu ligeiramente abaixo da PIA. Relacionado a isso ainda verificou-se que a taxa de atividade apresentou um pequeno aumento no estado, ficou estável na RM de São Paulo e sofreu uma pequena queda em Osasco. A taxa de ocupação aumentou nas três localidades em análise e, por conseguinte, diminuiu a taxa de desocupação, que em Osasco e na RM de São Paulo apresentaram valor maior que no estado. Por outro lado, a taxa de assalariamento no município era a maior entre as localidades analisadas em 2000 e se manteve em Além disso, a formalização via assinatura da carteira de trabalho aumentou, nas três regiões, ao mesmo tempo em que reduziu-se, entre os ocupados, o número de empregados sem carteira, conta própria e empregadores. Na contramão disso, verificou-se que a contribuição à seguridade social ainda é muito baixa entre aqueles trabalhadores em situação de maior vulnerabilidade no mercado de trabalho, em especial dos trabalhadores domésticos e dos demais empregados sem carteira. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 7

8 Na década, observa-se que a remuneração do trabalho, em 2010, ainda não havia alcançado o rendimento de O recuo foi menor em Osasco, de 3,2%. Na RM foi de 9,3% e no estado declinou a 6,8%. Ainda assim, a remuneração média do trabalhador de Osasco é menor do que dos demais recortes geográficos analisados. Ainda do ponto de vista dos rendimentos, ao analisar as condições de pobreza e da extrema pobreza em Osasco, os números revelam que a quantidade de pessoas sem rendimento cresceu fortemente no período de 2000 a 2010, quase dobrando, ao passo que aqueles indivíduos com renda até R$ 70,00 decresceu, do mesmo modo, caindo quase que pela metade. O aumento de pessoas sem remuneração e o recuo da população com rendimento per capita de até R$ 70,00 seguiu tendência similar na RM e no estado de São Paulo. Os domicílios sem rendimento cresceram no período (84,2%), ao passo que diminuiu o número de domicílios com rendimento até R$ 140,00 (53,0%). Por fim, a desigualdade entre remunerações permaneceu elevada, tanto em Osasco como nas demais regiões investigadas. No município, a remuneração dos 10,0% com menor renda per capita distava 13,7 vezes dos 20,0% com maior renda per capita, em Na década, o movimento da renda foi de recuo e de recuperação da remuneração média do trabalho. Para mais detalhes ver a nota técnica nº 80 e o livro a situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000, ambos do DIEESE. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 8

9 NOTA METODOLÓGICA Para a elaboração do presente estudo foi necessário o cumprimento de algumas etapas. A primeira delas foi a definição de um plano tabular reunindo uma série de indicadores que desse um panorama geral econômico e social do município de Osasco. A seleção dos indicadores e elaboração do plano tabular a ser analisado neste estudo foi feita em conjunto pelas equipes da Secretaria de Desenvolvimento Trabalho e Inclusão (SDTI) e do DIEESE, a partir da definição dos objetivos do estudo, bem como a elaboração de sua estrutura e dos tópicos a serem analisados. O passo seguinte consistiu na reunião das bases que possuíam as informações por meio das quais se daria a consolidação da análise. O estudo reúne três bases: Censo demográfico e populacional, Registro Administrativo de Informações Sociais (RAIS), Produto Interno Bruto Municipal, além de informações sobre indicadores de saúde e estatísticas vitais coletados diretamente na página do SEADE na internet. As bases do PIB municipal e do censo estão disponíveis sítio do IBGE, de onde foram extraídas para tratamento e uso. A RAIS é uma base disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e estão acessíveis em sua página oficial na internet. É importante destacar que os dados do PIB municipal estão disponíveis somente até 2009 e que seus valores foram deflacionados para reais constantes de 2011 com uso do deflator implícito do PIB, igualmente divulgado pelo IBGE. Em relação a RAIS, as informações dizem respeito aos estabelecimentos ativos, isto é, que movimentaram vínculos ao longo do ano, mas que declaram zero vínculo ao final do ano base, ou que tinham vínculos ativos em 31/12. Há diferenças metodológicas entre os dois censos dadas pela criação de variáveis no censo de 2010 que não constavam no censo de Para compatibilizar as diferenças metodológicas apresentadas nos dois Censos, foram utilizadas apenas aquelas variáveis que coincidiam em ambos os anos. No caso dos domicílios, foram utilizados apenas os particulares permanentes, dado que os particulares improvisados e os coletivos constavam apenas na base de As variáveis indicadas no plano tabular que existiam apenas para 2010 foram utilizadas sem, naturalmente, a análise.temporal tendo como parâmetro o censo de Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 9

10 Assim como os valores do PIB, as demais informações de remuneração e rendimento também tiveram de ser deflacionadas com vistas a manter a comparabilidade em termos reais com os dados do Censo de Assim, todos os valores monetários dos rendimentos foram calculados com base em reais constantes de julho de 2010, período de coleta do último censo,.atente-se, entretanto, que no caso dos rendimentos que classificam pobres e extremamente pobres, definição indicada pela SDTI, foram mensurados em moeda corrente de Nesse caso, os rendimentos indicados foram deflacionados para reais de 2000 a fim de manter a mesma base de comparação. Os números sobre saúde e estatísticas vitais foram integralmente selecionados a partir das informações disponibilizadas pela fundação SEADE. São dados sobre taxa de natalidade, fecundidade e mortalidade. Soma-se a esses indicadores de saúde uma análise sobre a razão dos sexos e o índice de envelhecimento, que foram utilizados com o objetivo de verificar a evolução da proporção entre homens e mulheres nos anos selecionados e de entender o processo de envelhecimento da população. Esses dados encontram-se disponíveis no site: Por fim, conceitos e explicações adicionais acerca dos indicadores e das estratégias analíticas empregadas podem ser dados pontualmente ao longo do texto. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 10

11 1. EVOLUÇÃO DO PIB MUNICIPAL E PERFIL DOS ESTABELECIMENTOS De acordo com a última informação disponível 2, o município de Osasco, com PIB de R$ 36,6 milhões, obteve a 12ª posição entre os municípios brasileiros. Esta posição é uma evolução em relação ao começo da década, visto que em 2000, o município ocupava a 16ª posição em 2000, embora tenha chegado a representar o 9º lugar no ranking nacional em 2008, ano da crise financeira internacional. No estado de São Paulo, ficam a frente de Osasco apenas três municípios: São Paulo, Guarulhos e Campinas. Ou seja, em termos econômicos, Osasco é o 4º maior município do estado e 3º maior da Região Metropolitana de São Paulo. Com PIB per capita de R$ , Osasco ocupava a 88ª posição no Brasil e a 31ª posição no estado, em Fica evidente a queda de posições do município quando comparado o ranking nacional do PIB (12ª posição) com o do PIB per capita. Exceto nos anos de 2002, 2006 e 2009, em todos os outros anos analisados no Gráfico 01, o município de Osasco apresentou taxas de variação anual do PIB superiores às verificadas para o estado e a Região Metropolitana de São Paulo. Em Osasco, a taxa média de variação anual no PIB, entre 2000 e 2009, ficou em 6,2%, enquanto nas outras regiões citadas, foi de 2,6% e 2,3%, respectivamente. Ao se observar a trajetória das curvas de PIB no Gráfico 01, percebe-se que o comportamento do Produto Interno Bruto apresenta fortes variações em Osasco quando comparado ao estado e à RMSP. O movimento da curva do PIB mostra que apenas em três anos a economia de Osasco teve comportamento semelhante ao da RM e estado de São Paulo, com taxas próximas: 2000, 2005 e Nos demais anos, o crescimento do produto interno ou foi muito maior que o das demais regiões ou a queda foi mais acentuada. Em 2001, o PIB de Osasco cresceu a 7,4%, ao passo que o da RM de São Paulo chegou a 1,1% e o do estado a 0,3%. No ano seguinte, registrou-se queda do produto, sendo de 6,6% em Osasco e de - 0,1% e -2,6% no estado de São Paulo e na Região Metropolitana, respectivamente. Enquanto a taxa de crescimento do PIB de Osasco foi positivo, em 2003 (6,7%), São Paulo e RM apresentaram taxas negativas. Destaque para os anos de 2007 e 2008, quando as taxas de crescimento do PIB de Osasco 2 O Produto Interno Bruto dos Municípios está disponível apenas até Os valores apresentados estão em reais constantes de Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 11

12 alcançaram 30,7% e 12,7%, respectivamente, ao mesmo tempo em que, no mesmo período, foram de 6,2% e 2,6%, em São Paulo, e de 7,5% e 3,5% na RM de São Paulo (Gráfico 01). GRÁFICO 01 Evolução do Produto Interno Bruto real¹ Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 a 2009 Fonte: IBGE. Produto Interno Bruto dos Municípios (1) Utilizado o deflator implícito do PIB. Quando comparado com municípios brasileiros de porte econômico semelhante 3, verifica-se que, entre 2000 e 2009, a taxa anual média de crescimento médio real do PIB de Osasco apresentou o segundo melhor desempenho (Gráfico 02). O município que apresentou maior taxa de crescimento médio do Produto Interno Bruto no período, com 6,7%, foi Betim, no estado de Minas Gerais, e o que apresentou a menor taxa foi Recife, em Pernambuco, com média de 2,0% ao ano. Ao taxa de crescimento médio desses municípios, exclusive Osasco, foi de 3,1% ao ano. 3 A título de comparação, foram selecionados os cinco municípios brasileiros com PIB imediatamente maiores e menores do que o PIB de Osasco. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 12

13 GRÁFICO 02 Taxa média de crescimento real¹ do PIB Municípios selecionados, 2000 a 2009 Fonte: IBGE. Produto Interno Bruto dos Municípios. (1) Utilizado o deflator implícito do PIB. Em todas as regiões analisadas houve aumento no número total de estabelecimentos formais, entre 2000 e Em Osasco ocorreu a maior variação relativa, de 50,4%, passando de para estabelecimentos. Nas três regiões analisadas, o crescimento relativo do número de estabelecimentos ocorreu em todos os setores de atividade econômica com exceção do setor de atividade econômica com exceção do setor extrativo mineral, que em Osasco não apresentava estabelecimentos, e da Administração pública. Nas localidades analisadas, aproximadamente 8 em cada 10 estabelecimentos formais eram dos setores de Serviços e Comércio ao longo do período analisado. Em Osasco, a maioria dos estabelecimentos era do setor de Comércio (47,3%, em 2010) seguido dos Serviços (39,8%), enquanto na RMSP era o contrário, primeiro Serviços (43,9%) seguido do Comércio (39,7%). Estes dois setores, e ainda, a Construção civil (dentre os setores com participação mais relevante no total) foram aqueles que obtiveram maior crescimento no total de estabelecimentos no período analisado. Enquanto Osasco apresentou uma evolução de 50,4% no total de estabelecimentos entre 2000 e o maior entre as regiões analisadas, Comércio apresentou crescimento de 55,6%, Serviços ficou com 52,7% e a Construção civil com 85,1%, o que lhe garantiu um aumento de 0,6 pontos percentuais de participação no período (Tabela 01). Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 13

14 Ainda que de forma pouco sensível, a participação dos estabelecimentos do setor da Indústria de transformação é levemente menor em Osasco do que no total da RMSP e do estado (9,1%, 11,6% e 10,5%, em 2010, respectivamente). Ademais, ainda que este setor tenha tido menor ritmo de crescimento de estabelecimentos em todas as regiões analisadas, a queda de participação em Osasco (-2,6 pontos percentuais) foi maior do que na RMSP (-2,1 pp) e no estado (-1,4%) (Tabela 01). Setores TABELA 01 Número de estabelecimentos formais por setor de atividade econômica Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 São Paulo RMSP Osasco var. % var. % var. % Extrativa mineral , , Ind. de trans formação , , ,4 SIUP , , ,0 Construção civil , , ,1 Comércio , , ,7 Serviços , , ,6 Adm. pública , , ,3 Agropecuária , , ,0 Total , , ,4 Fonte: MTE. RAIS. (1) Inclui ignorados Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 14

15 2. PERFIL DA POPULAÇÃO E DOMICÍLIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, RMSP E MUNICÍPIO DE OSASCO 2.1 Demografia O município de Osasco é o sexto mais populoso do estado de São Paulo, tendo registrado habitantes segundo o Censo Demográfico de 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado de São Paulo registrava habitantes em 2010, tendo à frente de Osasco apenas os seguintes municípios: a capital São Paulo ( ), Guarulhos ( ), Campinas ( ), São Bernardo do Campo ( ) e Santo André ( ) (Anexo 01). Apesar da posição elevada de Osasco em relação à totalidade dos municípios paulistas, sua população representava 1,6% do total do estado. O município faz parte da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que apresentava habitantes em Entre os municípios que compõem esse território, Osasco ocupa a quinta posição em termos populacionais. Com uma taxa de crescimento anual média de 0,2% no período entre os dois últimos censos populacionais ( ), a população de Osasco cresceu significativamente menos do que a média do estado de São Paulo, com taxa anual média de 1,1%, e abaixo também à da RMSP, que foi 1,0% ao ano (Tabela 02). TABELA 02 População e taxa média de variação anual Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 var. méd. Região anual (%) São Paulo ,1 RMSP ,0 Osasco ,2 Nas três regiões analisadas a população se concentrava nas idades mais jovens (até 29 anos). Entretanto, a comparação dos dados do Censo Demográfico de 2000 e 2010 evidencia um envelhecimento da população. Em todas as regiões, a população até 29 anos correspondia a mais de 54,0% da população total, em 2000, caindo para cerca de 47,0%, em Em Osasco, destacam-se duas faixas: de 0 a 14 anos, cuja participação passou de 27,1% para 22,2%, e de 30 a 59 anos, que passou de 36,5% a 41,3% da população total do município (Gráfico 03). Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 15

16 GRÁFICO 03 Ditribuição da população segundo faixa etária Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 Quando se observa a distribuição de homens e mulheres no total da população de todas as regiões analisadas, verifica-se que as mulheres são maioria, e, inclusive, aumentaram sua participação entre 2000 e De forma geral, para todos os recortes regionais analisados, observa-se o seguinte comportamento: os homens são maioria na faixa etária mais jovem (de 0 a 14 anos), por volta de 103 homens para cada 100 mulheres, em Na medida em que se analisa as faixas etárias maiores, as mulheres passam a predominar cada vez mais, chegando a uma média de 73 homens para cada 100 mulheres, também em Em outras palavras, isso significa que as mulheres tem uma vida mais longeva do que os homens, de modo que o Índice de envelhecimento 4 delas é superior ao deles em todas as localidades estudadas. Ainda que esse índice tenha aumentado para ambos os sexos entre 2000 e 2010, corroborando o envelhecimento da população verificado no Gráfico 02, aumentou ainda mais para as mulheres do que para os homens (Tabela 03). Em Osasco, a participação das mulheres no total da população permaneceu estável, passando de 51,3%, em 2000, para 51,9%, em A razão dos sexos, em 2010, mostra que existem no 4 Proporção de pessoas de 60 anos ou mais por 100 indivíduos de 0 a 14 anos. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 16

17 município 92,5 homens para cada 100 mulheres. Na faixa de 0 a 14 anos, os homens mantiveram os 50,5% de participação no período. A razão dos sexos nessa faixa, entre 2000 e 2010, passou de 101,9 para 102,2, apresentando, portanto, leve aumento no número de homens para cada 100 mulheres. Em Osasco, o Índice de envelhecimento referente ao total da população aumentou de 25,5 para 44,2 entre 2000 e 2010, ou seja, em 2010, nesse município, existiam 44,2 pessoas com mais de 60 anos para cada 100 jovens de 0 a 14 anos (quase 18,8 pessoas a mais que em 2000). Entre as mulheres, esse aumento foi ainda mais significativo, passando de 29,3 para 51,9 (Tabela 03). TABELA 03 Distribuição percentual da população residente por faixa etária segundo sexo, razão dos sexos e índice de envelhecimento Estado de São Paulo, RMSP, Osasco, 2000 e 2010 Região São Paulo RMSP Faixa etária Homens Mulheres Total Razão dos sexos (2) Homens Mulheres Total Razão dos sexos (2) 0 a 14 anos 50,5 49,5 100,0 102,2 50,8 49,2 100,0 103,1 15 a 29 anos 48,9 51,1 100,0 95,8 49,5 50,5 100,0 97,8 30 a 59 anos 47,6 52,4 100,0 90,7 47,2 52,8 100,0 89,2 Acima de 60 anos 41,6 58,4 100,0 71,3 41,3 58,7 100,0 70,3 Total 48,3 51,7 100,0 93,3 47,9 52,1 100,0 92,0 Índice de envelhecimento (1) ,2 36,1 30,6-39,5 57,9 48,5-0 a 14 anos 50,7 49,3 100,0 103,0 50,9 49,1 100,0 103,5 15 a 29 anos 49,7 50,3 100,0 98,9 50,2 49,8 100,0 100,7 30 a 59 anos 48,4 51,6 100,0 93,8 48,1 51,9 100,0 92,6 Acima de 60 anos 43,8 56,2 100,0 77,9 43,2 56,8 100,0 76,2 Total 49,0 51,0 100,0 96,0 48,7 51,3 100,0 94, Índice de envelhecimento (1) 29,4 38,9 34,0-45,8 62,2 53,8 - Osasco 0 a 14 anos 50,5 49,5 100,0 101,9 50,5 49,5 100,0 102,2 15 a 29 anos 49,3 50,7 100,0 97,2 49,5 50,5 100,0 98,0 30 a 59 anos 47,9 52,1 100,0 92,0 47,3 52,7 100,0 89,6 Acima de 60 anos 42,9 57,1 100,0 75,3 42,0 58,0 100,0 72,3 Total 48,7 51,3 100,0 94,8 48,1 51,9 100,0 92,5 Índice de envelhecimento (1) 21,7 29,3 25,5-36,7 51,9 44,2 - Fonte: IBGE/Censo Demográfico. Nota: (1) Proporção de pessoas de 60 anos ou mais por 100 indivíduos de 0 a 14 anos. (2) Número de homens para cada 100 mulheres na população residente em determinada área, no ano considerado. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 17

18 2.2 Condições de Moradia Em 2010, os habitantes de Osasco residiam em domicílios, o que representa uma média de 3,3 moradores por domicílio. Em relação a 2000, quando foram contabilizados domicílios, houve um crescimento médio de 1,1% ao ano no total de domicílios, acima dos 0,2% do crescimento populacional, o que implicou em uma leve redução da densidade de moradores por domicílio. Para as demais regiões analisadas, o total de domicílios também aumentou em um ritmo ligeiramente maior do que a população, de modo que o número médio de moradores por domicílio também se reduziu (Tabela 04). TABELA 04 Domicílios e número médio de moradores por domicílio Estado de São Paulo, RMSP e Osasco 2000 e 2010 Região nº domicílios nº morador por domicílio nº domicílios nº morador por domicílio var. méd. anual (%) São Paulo , ,2 2,2 RMSP , ,2 2,0 Osasco , ,3 1,1 Fonte: IBGE/Censo Demográfico. Entre todas as localidades analisadas, predominam os domicílios com acesso aos serviços urbanos de água e esgoto via rede geral, os com acesso à iluminação pública e os que possuem lixo coletado por serviço de limpeza, inclusive com incrementos na proporção de domicílios com acesso a estes serviços no período entre 2000 e 2010 (Tabela 04). Em Osasco, 99,1% dos domicílios contavam com abastecimento de água da rede geral, em 2010, mais do que a média do estado (95,0%) e da RMSP (97,8%). Por outro lado, a participação dos domicílios com acesso à rede geral de esgoto ou pluvial, em Osasco (83,8%), era menor do que do estado (86,7%) e da RMSP (87,3%), muito embora tenha tido um aumento bastante significativo nesta cobertura em relação a 2000, na ordem de 13 pontos percentuais. Em relação à iluminação elétrica, a cobertura era de 100% dos domicílios no município, e de percentuais igualmente elevados nas outras localidades estudadas. Por fim, em relação à coleta de lixo, predominam nas localidades o lixo coletado por serviço de limpeza, com cobertura de 93,1% dos domicílios de Osasco cobertos, muito embora tenha ocorrido um aumento na participação dos domicílios cujo lixo é coletado por caçamba do serviço de limpeza. Em Osasco, esse aumento foi de 4,8 pontos Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 18

19 percentuais no período analisado, alcançando 6,2% em 2010, simultaneamente a uma redução da coleta por serviço de limpeza de -4,3 pontos percentuais no mesmo período (Tabela 05). TABELA 05 Distribuição dos domicílios por tipo de acesso a serviços básicos Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Água Rede geral 93,5 95,0 96,6 97,8 98,5 99,1 Sem acesso 6,5 5,0 3,4 2,2 1,5 0,9 Esgoto Tinham banheiro ou s anitário 99,7 99,9 99,9 100,0 99,7 100,0 Tinham banheiro ou sanitário - rede geral de esgoto ou pluvial 82,1 86,7 81,9 87,3 70,7 83,8 Tinham banheiro ou sanitário - foss a s éptica 6,5 4,7 6,1 3,8 14,6 6,4 Tinham banheiro ou sanitário - outro escoadouro 11,1 8,5 11,8 8,8 14,4 9,8 Não tinham banheiro ou s anitário 0,3 0,1 0,1 0,0 0,3 0,0 Iluminação Sim 99,6 99,9 99,8 99,9 99,9 100,0 Não 0,4 0,1 0,2 0,1 0,1 0,0 Lixo Dados de Moradia São Paulo Osasco Coletado 95,8 98,2 98,5 99,6 98,8 99,3 Coletado por serviço de limpeza 93,3 93,5 95,6 94,7 97,4 93,1 Caçamba do serviço de limpeza 2,5 4,7 2,9 4,8 1,4 6,2 Queimado 2,8 1,3 0,7 0,2 0,1 0,0 Enterrado 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 Terreno baldio ou logradouro 0,6 0,1 0,4 0,1 0,8 0,4 Jogado em rio, lago ou mar 0,1 0,0 0,2 0,0 0,2 0,2 Outro destino 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 Elaboração. DIEESE. Observatório do Mercado de Trabalho de Osasco. RMSP Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 19

20 Em Osasco, havia domicílios em condições precárias de moradia 5, em Segundo o IBGE 6, são domicílios em favelas ou comunidades que se constituem a partir de invasões ou ocupações em propriedades públicas ou privadas e, em sua maioria, carente de serviços públicos essenciais. Em todo o estado de São Paulo esses domicílios somavam um total de unidades habitacionais nessas condições. Portanto, o total de domicílios em aglomerados subnormais em Osasco correspondia a 2,9% do total de domicílios do estado de São Paulo com essas características, ao passo que o total de domicílios de Osasco representa 1,6% dos domicílios do estado. Isso significa que a presença de domicílios nessas condições em Osasco é mais intensa do que no restante do estado, uma vez que do total de domicílios em Osasco ( em 2010), 10,7% encontravam-se nestes aglomerados subnormais, enquanto no total do estado eles representavam 5,8% (Gráfico 04). 5 Aglomerado subnormal, que, segundo a definição do IBGE, diz respeito a um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa. A identificação atende aos seguintes critérios: a) Ocupação ilegal da terra, ou seja, construção em terrenos de propriedade alheia (pública ou particular) no momento atual ou em período recente (obtenção do título de propriedade do terreno há dez anos ou menos); e b) Possuírem urbanização fora dos padrões vigentes (refletido por vias de circulação estreitas e de alinhamento irregular, lotes de tamanhos e formas desiguais e construções não regularizadas por órgãos públicos) ou precariedade na oferta de serviços públicos essenciais (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica). Fonte: Manual de Delimitação dos Setores do Censo de Disponível em: ais.shtm. Pesquisado em 08/08/2012 Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 20

21 GRÁFICO 04 Número de domicílios em aglomerados subnormais Estado de São Paulo, RM de São Paulo e Osasco, 2010 Observação: não estavam disponíveis os dados para o ano 2000 e nem para a RM de São Paulo. Nota: 1) Dados do Universo; 2) Somente municípios com presença identificada de aglomerados subnormais. 2.3 Saúde e estatísticas vitais A análise da evolução dos indicadores de saúde e estatísticas vitais mostra algumas relações interessantes. Osasco teve o menor índice de mães adolescentes em 2010, dentre as localidades analisadas, 6,2%, contra 6,4% na RMSP e 7,0% no estado. Por outro lado, possui o menor percentual de mães que tiveram pelo menos 7 consultas de pré-natal (69,2% em Osasco, 75,4% na RMSP e 78,1% no estado (Tabela X). No que diz respeito à mortalidade, a taxa geral mostrou relativa estabilidade no período, em torno de 6,2%. Entretanto houve, nas três regiões, redução significativa da mortalidade por homicídios. Em Osasco, o indicador passou de 70,0 por cem mil habitantes, em 2000, para 18,6, em 2010, mantendo-se, entretanto, como a maior taxa na comparação com a RMSP (15,0) e com o total do estado (13,6). A taxa de mortalidade infantil também se reduziu em todas as localidades estudadas, tendo sido essa redução mais acentuada justamente em Osasco, que passou de 19,0 (por mil nascidos vivos) para 12,1 entre 2000 e 2010, aproximando-se mais dos indicadores verificados no estado (11,9) e da RMSP (11,8). Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 21

22 As taxas de natalidade e de fecundidade geral também decresceram. Em Osasco, o número de nascidos vivos por mil habitantes recuou de 21,3 para 16,0, ao passo que o número de nascidos vivos por mil mulheres entre 15 e 49 anos saiu de 70,6 para 53,6. Destaque-se que essas informações, juntamente com as de crescimento populacional, mostram que de fato a população dessas regiões tem envelhecido, seja pelo crescimento maior na população mais velha, de 30 anos e mais, seja pela queda desses indicadores de fecundidade e natalidade, assim como pela queda na taxa de homicídios, indicando que a população dessas áreas, no decorrer de uma década passaram a viver mais. Indicadores de saúde e população TABELA 06 Evolução de indicadores de saúde e estatísticas vitais Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 São Paulo RMSP Osasco Mães adolescentes (com menos de 18 anos) (Em %) - 7,0-6,4-6,2 Mães que tiveram 7 ou mais consultas de Pré-Natal (Em %) - 78,1-75,4-69,2 Taxa de mortalidade geral (por local de residência) (por mil habitantes) 6,4 6,4 6,2 6,0 6,0 6,2 Taxa de mortalidade por homicídios (por cem mil habitantes) 42,0 13,6 59,4 15,0 70,0 18,6 Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) 17,0 11,9 16,9 11,8 19,0 12,1 Taxa de natalidade (por mil habitantes) 18,9 14,6 20,6 15,8 21,3 16,0 Taxa de fecundidade geral (por mil mulheres entre 15 e 49 anos) 65,6 51,1 69,0 53,7 70,6 53,6 Fonte: Fundação SEADE 2.4 Educação Se tomada a habilidade de leitura como indicador de educação, verifica-se uma melhora generalizada desse indicador. A proporção de pessoas que não sabem ler diminuiu em todas as regiões analisadas entre 2000 e Em Osasco essa taxa saiu de 16,4%, em 2000, para 5,3%, em A faixa etária onde essa participação mais caiu foi na de até 14 anos, saindo de 46,8% para 13,8% no período indicado. A proporção de pessoas mais velhas que não sabiam ler também apresentou queda. Na população de 50 a 59 anos passou de 8,2% para 5,2% e na de 60 anos ou mais de 20,5% para 12,8%. Isso significa dizer que mais pessoas, nessas faixas etárias, aprenderam a ler. Na comparação com o estado e a RM de São Paulo, observa-se que a distribuição de pessoas sem habilidade para ler são próximas. No estado essa taxa saiu de 16,7%, em 2000, para 5,3%, em Em igual período, essa participação caiu de 16,4% para 5,3% na RM de São Paulo (Tabela 07). Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 22

23 TABELA 07 Pessoas que não sabem ler por faixa etária Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 (em %) São Paulo RMSP Osasco Faixa etária a té 14 anos 46,0 11,0 47,2 12,3 46,8 13,8 15 a 17 a nos 1,0 0,8 1,0 0,8 0,9 1,0 18 a 24 a nos 1,7 0,9 1,6 0,9 1,6 0,9 25 a 29 a nos 2,6 1,2 2,5 1,1 2,8 1,4 30 a 39 a nos 3,8 2,2 3,7 2,0 3,6 1,9 40 a 49 a nos 5,5 3,7 5,1 3,6 5,1 3,0 50 a 59 a nos 10,7 5,5 9,0 5,0 8,2 5,2 60 anos ou ma is 21,5 14,0 16,5 11,2 20,5 12,8 Total 16,7 5,3 16,3 5,0 16,4 5,3 Quanto ao curso mais elevado frequentado pelos cidadãos das regiões analisadas, os dados do Censo Demográfico de 2000 e 2010 mostram que houve queda na participação nos graus mais baixos de escolaridade, apontando para melhora nos níveis de ensino nestas localidades. Em Osasco, vale destacar que as pessoas que tinha como curso mais elevado cursado o Regular ou supletivo do ensino médio ou do 2º grau representavam 16,4% da população do município em 2000, passando a 18,8% em E aquelas que tinham como curso mais elevado o curso Superior de graduação quase dobraram sua participação, passando de 4,8% para 8,3% no mesmo período. É importante observar que, embora tenha diminuído no Censo 2010, ainda é bastante elevado o percentual de pessoas que não responderam a essa questão, o que prejudica uma análise mais precisa dos dados (Tabela 08). Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 23

24 TABELA 08 Distribuição da população segundo curso mais elevado que frequentou Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 Curso mais elevado que freqüentou Creche, pré-escolar (maternal e jardim de infância), classe de alfabetização CA ,4-0,5-0,6 Alfabetização de jovens e adultos 0,1 0,5 0,1 0,6 0,1 0,6 Antigo primário (elementar) 13,7 5,1 12,0 4,2 12,7 4,4 Antigo ginásio (médio 1º ciclo) 2,7 1,3 2,9 1,4 2,4 1,4 Ensino fundamental ou 1º grau 19,9 24,0 19,3 21,9 20,3 22,8 Antigo científico, clássico, etc (médio 2º ciclo) Regular ou supletivo do ensino médio ou do 2º grau 0,7 0,8 0,8 0,9 0,3 0,7 14,0 20,0 15,0 19,4 16,4 18,8 Superior de graduação 6,6 9,1 7,5 9,9 4,8 8,3 Especialização de nível superior ( mínimo de horas ) São Paulo RMSP Osasco - 1,1-1,3-1,2 Mestrado ou Doutorado 0,3 0,5 0,3 0,6 0,1 0,3 Nenhum 0,4-0,3-0,4 - Ignorados 41,7 37,1 41,7 39,3 42,4 41,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Observação: Ignorados refere-se às pessoas que não responderam a essa questão. A observação dos jovens (de 15 a 24 anos) de acordo com o curso que frequenta permite verificar que proporção deles está fora do nível de ensino recomendado. Dessa maneira, os jovens de 15 a 17 anos deveriam corresponder ao Regular do Ensino Médio e os de 18 a 24 anos ao Superior de graduação. Nesse sentido, os dados do Censo Demográfico mostram que, nas regiões analisadas, houve queda no número de jovens que estavam fora do curso recomendado para a sua faixa etária. Em Osasco, 31,1% dos jovens de 15 a 17 anos frequentavam o curso Regular do Ensino Fundamental, em 2000, caindo para 20,1%, em Por um lado, esta redução foi em parte compensada pelo aumento do percentual de jovens na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou supletivo do ensino fundamental, que passou de 1,8% para 4,7%, fenômeno semelhante acontecido nas demais localidades. Por outro lado, no mesmo período, no curso recomendado, Regular do ensino médio, o percentual passou de 65,8% para 67,9%, e o EJA ou supletivo do ensino médio, de 0,5% para 4,0%, movimento igualmente semelhante ocorrido nas demais localidades. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 24

25 Entre os jovens de 18 a 24 anos, aqueles que estavam fora do curso recomendado eram os que frequentavam o curso Regular do Ensino Fundamental, que passou de 12,6% para 7,7% do total, entre 2000 e 2010, reforçado ainda pela queda de participação daqueles que frequentavam o EJA ou supletivo do ensino fundamental (3,6% para 1,7%); e os que frequentavam o curso Regular do Ensino Médio, que passou de 46,7% para 25,9% do total dessa faixa etária, embora compensado pelo aumento da participação dos estudantes do EJA ou supletivo do ensino médio, que passaram de 2,2% para 9,0%, no mesmo período. Enquanto que os que frequentavam o curso recomendado para essa faixa etária, Superior de graduação, representavam 30,9%, em 2000, passando para 49,9%, em 2010, com o acréscimo inclusive dos matriculados em cursos de pós graduação (strictu ou latu sensu), que perfizeram 4,9%, em Como já afirmado, esta modificação segue em linha com o acontecido nas demais regiões geográficas analisadas (Tabela 09). TABELA 09 Distribuição percentual de jovens por faixa etária segundo curso que frequenta Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 Curso que freqüenta 15 a 17 anos São Paulo 18 a 24 anos Total Creche 0,0 0,0 0,0 0,0 2,4 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,4 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 4,4 Pré-escolar 0,0 0,0 0,0 0,0 9,8 9,2 0,0 0,0 0,0 0,0 9,6 8,9 0,0 0,0 0,0 0,0 9,2 8,6 Classe de alfabetização CA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,7 3,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,7 3,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 3,5 Alfabetização de jovens e adultos 0,1 1,0 0,4 1,3 0,5 1,3 0,1 1,1 0,4 1,5 0,5 1,7 0,2 1,7 0,2 0,9 0,5 1,9 Regular do ensino fundamental 32,2 19,2 12,7 6,6 55,9 43,6 33,9 20,3 13,6 7,7 55,3 41,8 31,1 20,1 12,6 7,7 55,6 39,8 EJA ou supletivo do ens. fundamental 1,8 4,6 4,1 2,3 2,1 2,9 1,9 4,8 3,8 2,5 2,1 3,1 1,8 4,7 3,6 1,7 1,7 2,8 Regular do ensino médio 64,8 69,9 40,9 22,4 18,7 16,6 63,0 68,2 41,2 24,5 18,9 17,2 65,8 67,9 46,7 25,9 19,9 18,8 EJA ou supletivo do ensino médio 0,2 3,9 2,7 9,4 1,1 3,2 0,2 4,0 2,4 9,5 1,0 3,4 0,5 4,0 2,2 9,0 1,2 3,9 Pré-vestibular 0,4 0,0 4,0 0,0 0,7 0,0 0,3 0,0 3,5 0,0 0,7 0,0 0,3 0,0 3,4 0,0 0,7 0,0 Superior de graduação 0,6 1,3 34,7 54,0 7,5 12,5 0,6 1,5 34,7 50,3 8,3 13,0 0,4 1,6 30,9 49,9 7,7 13,9 Especialização de nível superior 0,0 0,0 0,0 3,1 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 3,3 0,0 1,7 0,0 0,0 0,0 3,9 0,0 1,7 Mestrado ou doutorado 0,0 0,0 0,4 0,8 0,5 0,6 0,0 0,0 0,4 0,8 0,5 0,7 0,0 0,0 0,3 1,0 0,3 0,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 15 a 17 anos RMSP 18 a 24 anos Total 15 a 17 anos Osasco 18 a 24 anos Total Prosseguindo a análise dos indicadores de escolaridade, no que diz respeito à frequência à escola ou creche, os dados do Censo Demográfico mostram que, nas três regiões analisadas, aumentou o percentual da população total de pessoas anos que frequentam escola/creche. Em 2010, esse percentual chegou a 29,9% no estado de São Paulo, 32,3% na RMSP e 33,8% em Osasco. A faixa que comporta as crianças de 0 a 5 anos foi a única que apresentou um aumento considerável do percentual de frequência à escola ou creche, em todas as regiões analisadas. Em Osasco, em 2000, 22,9% frequentavam creche/escola, passando a 48,0% em 2010, mais que o dobro. Mesmo Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 25

26 com esse aumento, verifica-se que ainda é alto o percentual de crianças de 0 a 5 anos fora da escola/creche (quase metade do total da faixa etária, em todas as localidades analisadas). E entre as crianças/jovens de 6 a 14 anos, o percentual de frequência à escola/creche ficou acima de 95.0% para as três localidades analisadas. Entre os jovens de 15 a 17 anos, o percentual também é elevado: mais de 85,0% em Osasco e nas outras regiões. Entre os jovens de 18 a 24 anos o que chama a atenção é o alto percentual daqueles que não frequentam escola/creche, entre 2000 e 2010: no estado de São Paulo, aumenta de 70,1% para 70,8%, enquanto que nas outras duas regiões, o movimento é inverso, passando de 70,2% para 67,6% na RMSP e de 69,5% para 66,2% em Osasco (Tabela 10). TABELA 10 Distribuição percentual da população até 24 anos por faixa etária segundo frequência em escola ou creche Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 Região São Paulo RMSP Osasco Faixa etária Sim Freqüenta escola ou creche Total a 5 anos 23,9 50,8 76,1 49,2 100,0 100,0 6 a 14 anos 95,1 97,1 4,9 2,9 100,0 100,0 15 a 17 anos 82,5 85,3 17,5 14,7 100,0 100,0 18 a 24 anos 29,9 29,2 70,1 70,8 100,0 100,0 total 29,1 29,9 70,9 70,1 100,0 100,0 0 a 5 anos 24,3 51,4 75,7 48,6 100,0 100,0 6 a 14 anos 95,6 96,5 4,4 3,5 100,0 100,0 15 a 17 anos 84,8 86,0 15,2 14,0 100,0 100,0 18 a 24 anos 29,8 32,4 70,2 67,6 100,0 100,0 total 30,4 32,3 69,6 67,7 100,0 100,0 0 a 5 anos 22,9 48,0 77,1 52,0 100,0 100,0 6 a 14 anos 95,9 96,0 4,1 4,0 100,0 100,0 15 a 17 anos 83,9 86,4 16,1 13,6 100,0 100,0 18 a 24 anos 30,5 35,7 69,5 64,3 100,0 100,0 total 30,3 33,8 69,7 66,2 100,0 100,0 Não Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 26

27 3. TRABALHO E RENDIMENTO 3.1 Trabalho Como visto na seção anterior, a população do estado de São Paulo e da RMSP cresceu, em média, 1,1% e 1,0% ao ano no período entre os dois últimos Censos demográficos, 2000 e O município de Osasco contou com um crescimento populacional ainda menor, de 0,2%. Ademais, todas as localidades observaram um envelhecimento relativo da população. No que diz respeito à evolução da População em Idade Ativa (PIA) 7, observa-se um crescimento relativo mais acelerado do que o crescimento populacional, na ordem de 1,5% ao ano, em média, para o estado de São Paulo, 1,4% para a RMSP e 0,7% para Osasco (Tabela 11). A evolução da População Economicamente Ativa (PEA), compreendida pelas pessoas de fato inseridas no mercado de trabalho, apresentou comportamento distinto nas localidades estudadas. Ao mesmo tempo em que, no estado, aumentou mais do que a PIA (1,7% contra 1,5%) e manteve estabilidade na RMSP, ambas tendo aumentado 1,4%, em Osasco a trajetória foi contrária, tendo a PEA crescido ligeiramente menos do que a PIA (0,6% contra 0,7%). Ainda que a magnitude seja bastante próxima, é importante acompanhar essa evolução, uma vez que este fenômeno pode ter impacto no mercado de trabalho do município. Deste modo, a taxa de atividade, entendida como uma medida de engajamento da população em idade ativa no mercado de trabalho, que mede a proporção de pessoas economicamente ativas em relação ao total de pessoas em idade ativa, apresentou um pequeno aumento no estado de São Paulo, passando de 59,5% para 60,6%, enquanto que na RMSP ficou estável, passando de 60,7% para 60,9% e em Osasco sofreu uma pequena queda, de 61,1% para 60,4%. O contingente de População Economicamente Ativa PEA divide-se naqueles que se encontram ocupados ou desocupados. Em todas as localidades, verificou-se o crescimento acelerado dos ocupados, e redução significativa dos desocupados. Deste modo, a taxa de ocupação, entendida como o total de ocupados em relação à PEA 8, passou de 82,5% para 92,4% no estado de São Paulo, de 80,4% para 91,7% na RMSP e de 80,8% para 91,7% em Osasco, de 2000 para Note que Osasco, entre 2000 e 2010, mantém um patamar próximo a RMSP e o estado, mesmo com crescimento menor tanto da ocupação no município, como da própria PIA. 7 Considerada a idade de 10 anos ou mais. 8 Fonte: IBGE. Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 27

28 Simultaneamente ao crescimento da população ocupada, reduziu-se a população desocupada, em todas as localidades. Embora Osasco tenha obtido o maior decrescimento (-7,5% em média ao ano), sua taxa de desocupação (8,3%), medida pelo total de desocupados em relação à PEA, é ainda maior que a do estado (7,6%), e igual à da RMSP (8,3%). Por fim, parte dos trabalhadores ocupados são assalariados, ou seja, trabalham em troca de uma remuneração. Todas as localidades verificaram aumento do percentual de assalariamento, que chegou a 77,9% dos ocupados,em 2010, no estado, 78,6% na RMSP e 81,6% em Osasco, a maior taxa dentre os locais analisados. Cabe ressaltar que mesmo crescendo ao longo da década na RM e no estado de São Paulo, a taxa de assalariamento nessas duas regiões, em 2010, ficou abaixo daquela observada para Osasco ainda em 2000 (Tabela 11 e Anexo 02). Estado de São Paulo RMSP TABELA 11 População segundo a condição de atividade e posição na ocupação Estado de São Paulo, RMSP e Osasco, 2000 e 2010 Localidade Ocupadas Desocupadas var. méd. anual (%) 1,5 1,7 2,9-6,4 3,2 1, var. méd. anual (%) Total Total Pessoas com 10 anos ou mais População Economicamente Ativa - PEA Condição de ocupação na semana de referência Assalariados Não economicamente ativas 1,4 1,4 2,8-6,9 3,1 1, Osasco var. méd. anual (%) 0,7 0,6 1,8-7,5 2,1 0,9 A observação dos dados do Censo Demográfico mostram que entre 2000 e 2010 a proporção da população com 10 anos ou mais que participam do mercado de trabalho diminuiu entre os jovens com até 29 anos, e aumentou nas faixas de idade com mais de 30 anos. Em todas as regiões analisadas, vale destacar o comportamento de duas faixas etárias: a de 15 a 29 anos, cuja taxa de atividade passou de 68,1% para 62,7% no estado, de 68,3% para 61,8% na RMSP e de 70,1% pra Contrato Nº 068/2009 e Primeiro Termo Aditivo - Prefeitura do Município de Osasco 28

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