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1 Revista Contabilidade, Ciência da Gestão e Finanças V. 2, N. 1, 2013 ISSN ELEMENTOS DE GOVERNANÇA DE REDES INTERORGANIZACIONAIS: UMA REVISÃO TEÓRICA GOVERNANCE ELEMENTS OF INTER-ORGANIZATIONAL NETWORKS: A THEORETICAL REVIEW Fabiane Cristina Brand Doutoranda em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. Professora do Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul IFRS. fcbrand1@gmail.com Informações de Submissão Autor Correspondente Fabiane C. Brand, endereço: Av. Osvaldo Aranha, 540 Bento Gonçalves - RS - CEP: Recebido em 30/06/2013 Aceito em 01/09/2013 Publicado em 18/10/2013 Palavras-chave Governança de Redes. Relações Interorganizacionais. Ações Coletivas. Keywords Network Governance. Interorganizational Relationship. Collective Action. Resumo Estudos sobre Governança de Redes Interorganizacionais apresentam o conceito tanto relacionado à estruturação do coletivo, significando como serão coordenadas as ações dos agentes, como aos formatos de mecanismos de controle formais e informais (normas, sanções e incentivos). O objetivo do artigo é apresentar uma análise de teorias que tratam de Governança Interorganizacional, enfocando como essa literatura aborda três elementos presentes nos conceitos de Governança de Redes: estrutura, mecanismos formais e mecanismos informais. Partindo da revisão teórica, foi elaborada uma análise dos elementos que caracterizam o conceito de Governança. Conclui-se que as teorias complementam-se quanto à análise e definição desses elementos. Abstract Governance networks studies present the concept related to the structuring of the collective meaning how coordinate the actions of agents, such as the sizes of control formal and informal mechanisms (norms, sanctions and incentives). The aim of this paper is to present an analysis of theories about Interorganizational Governance focusing on how this literature addresses three elements present in the concepts of Governance Networks: structure, formal and informal mechanisms. Based on the literature review an analysis was made of the elements that characterize the concept of governance. It is concluded that complement the theories regarding the analysis and definition of these elements. 1 INTRODUÇÃO A dinâmica do ambiente competitivo conduz os agentes econômicos a buscar novas formas de se organizar. A participação de firmas em redes interorganizacionais permite condições mais favoráveis de acesso, dentre outros, a recursos complementares, a poder e controle, a menores custos de transação através de fatores como confiança e reputação. A

2 abordagem de redes interorganizacionais altera a perspectiva de análise ao passar de uma visão da ação organizacional individual para outra que é essencialmente relacional (ZAHEER, et al., 2010). Ao analisar o coletivo, aparecem relacionamentos entre duas organizações relacionadas, referindo-se ao nível diádico, ou entre um número maior de participantes, conduzindo-se à análise da rede como um todo. Para o alcance dos objetivos que induzem uma firma a participar de uma rede, esses níveis de relacionamentos necessitam de coordenação. A governança de rede é entendida como a definição da forma estrutural como ocorre essa coordenação, assim como de mecanismos regulatórios (regras, normas, sanções) para a mediação dos relacionamentos entre os agentes econômicos. Na literatura sobre governança, há uma diferenciação entre os conceitos de Gestão de Rede e Governança de Rede. Roth et al. (2012) apresentam esses conceitos como dimensões distintas da análise de redes interorganizacionais, mas que se inter-relacionam. Para os autores, a gestão caracteriza-se pela flexibilidade e adequação das práticas para atendimento às necessidades das estratégias coletivas, enquanto a governança da rede apresenta-se quanto à forma como a rede está estruturada e organizada, aos mecanismos regulatórios e de tomada de decisão visando garantir que os interesses dos participantes sejam considerados e assegurando que normas estabelecidas sejam cumpridas tanto pelos gestores quanto pelos participantes. O termo governança é utilizado tanto no campo da política como na área de estudo de organizações públicas e privadas. Na área organizacional, refere-se a análises intra e interorganizacionais de instituições públicas ou privadas. Nos estudos sobre redes interorganizacionais, o termo é usado, de acordo com Roth et al. (2012), sob duas perspectivas: a) na Teoria da Economia dos Custos de Transação, o conceito de governança de rede é visto como uma forma alternativa de coordenação das atividades econômicas, entre o mercado e a hierarquia; b) a governança de redes interorganizacionais é caracterizada como o desenho da estrutura e dos elementos de organização e coordenação internos das redes. Além dessas perspectivas, há a análise da governança sob o ponto de vista da organização imersa em um ambiente social, a chamada governança relacional. A governança, portanto, pode ser compreendida tanto como a estruturação do coletivo, no sentido de como serão coordenadas as ações conjuntas entre os agentes, como na forma de mecanismos de controle, tais como regras, normas, sanções e incentivos. Em relação aos mecanismos de controle, esses podem tanto ser formais como informais. Os formais são 92

3 aqueles intencionalmente criados pelos agentes, enquanto os informais, com base na confiança e na reputação, resultam da interação entre os participantes de um coletivo. O objetivo do artigo é apresentar uma análise de teorias que tratam de governança, abordando como essas teorias contribuem para a definição de três elementos presentes nos conceitos de governança: estrutura, mecanismos formais e mecanismos informais. Para isso, o artigo está estruturado em cinco seções. Nessa primeira apresentam-se a introdução ao tema e o objetivo. Na seção 2, uma revisão teórica sobre as contribuições da Teoria dos Custos de Transação, da visão relacional da governança e dos estudos de Provan sobre formas de governança. Na seção 3, descreve-se uma análise das teorias e como essas se relacionam aos elementos de governança, e na parte final apresentam-se as conclusões do estudo. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Redes Interorganizacionais e Governança O termo "rede" não apresenta uma definição precisa. De acordo com Grandori e Soda (1995), esse termo, em si, é uma noção abstrata que se refere a um conjunto de nós e de relacionamentos conectados. Para Brass et al. (2004), rede é um conjunto de nós e de laços que representam algum relacionamento, ou falta de relacionamento, entre os nós, entendidos como os agentes econômicos. Provan e Kenis (2008) conceituam as redes como grupos de três ou mais organizações legalmente autônomas que trabalham de forma conjunta para alcançar não apenas suas próprias metas, mas uma meta coletiva. Para Provan, Fish e Sidow (2007), os relacionamentos em rede caracterizam-se por serem não hierárquicos e os participantes, frequentemente, possuem autonomia operacional e podem estar relacionados por muitos tipos de conexões e fluxos, tais como de informações, de materiais, de recursos financeiros, de serviços e de apoio social. Essas conexões tanto podem ser informais ou formalizadas. As redes caracterizam-se, também, por apresentar uma estrutura, que é dinâmica, possibilitando-se a movimentação de entrada e saída de participantes, assim como o reposicionamento no seu interior. Esse coletivo é percebido tanto do ponto de vista dos relacionamentos diádicos como uma nova configuração organizacional, sendo analisado como um todo (PROVAN; FISH; SIDOW, 2007; PROVAN; KENIS, 2008; BALESTRIN; VERSCHOORE, 2008; ZAHEER et al., 2010; WEGNER, 2011). 93

4 Os gestores em uma rede interorganizacional tomam decisões que são pensadas em termos de ações conjuntas. Essa forma organizacional necessita, portanto, de esforços de gestão e de governança para o alcance dos resultados esperados. Da perspectiva de Roth et. al. (2012), a gestão caracteriza-se pela flexibilidade e adequação das práticas para atendimento às necessidades das estratégias coletivas. Ao serem adotadas práticas de gestão, as ações coletivas possuem, de acordo com Wegner (2011), maiores possibilidades de serem bem sucedidas, em função de um maior alinhamento dos interesses individuais e coletivos. A governança, por sua vez, relaciona-se à gestão tanto pela estrutura de coordenação definida para as práticas de gestão, como pelos mecanismos de controle necessários para que os interesses coletivos dos membros sejam atendidos. Esses elementos aparecem nos conceitos de governança que serão apresentados. De acordo com Sorensen e Torfing (2009), que abordam o conceito de governança de rede sob um olhar de Políticas Públicas, esse é tratado como uma articulação estável de atores mutuamente dependentes, mas operacionalmente autônomos, que interagem através de negociações que ocorrem dentro de um framework institucionalizado de regras, normas, conhecimento partilhado e de trocas sociais. Bassoli (2010), por sua vez, trabalha o conceito de governança em redes interorganizacionais. Para o autor, a governança é descrita como uma articulação entre atores interdependentes, porém operacionalmente autônomos, que apresenta componentes reguladores e normativos. Para Wegner e Padula (2010), a governança consiste na definição de regras, restrições, critérios para a tomada de decisão, responsabilidades, incentivos e mecanismos aplicados para coordenar os participantes. No caso de redes interorganizacionais, o termo Governança de Rede é utilizado, de acordo com Roth et al.(2012), a partir de duas perspectivas: a) como uma forma alternativa de governança, definida por Williamson (1991) como um modo híbrido entre o mercado e a hierarquia; b) como uma forma de estrutura e de elementos de organização e de coordenação de redes, apresentado, por exemplo, nos trabalhos de Provan e Kenis (2008) e Provan, Huang e Milward (2009). Além dessas duas perspectivas, a governança pode ser analisada como resultado da imersão dos agentes em um ambiente social que através de interações constroem mecanismos de controle com base na confiança e na reputação. 94

5 2.2 A abordagem de Williamson A governança apresenta-se como constituída por mecanismos regulatórios, que tanto podem ser formais como informais. Para a análise da definição de mecanismos formais, analisa-se a abordagem de Williamson (1975), que teve como fonte teórica a contribuição de Coase (1937). Essa abordagem pode ser classificada, conforme os níveis de análise de Zaheer et al. (2010), como de nível diádico. Ronald Coase, em artigo seminal publicado em 1937, busca uma ligação no que parece ser uma lacuna na Teoria Econômica entre as suposições de que os recursos são alocados através de mecanismos de preço ou de que esses são alocados pela firma. O autor apresenta duas formas de coordenação da atividade produtiva: o mercado e a firma. A primeira tem origem nos trabalhos de Adam Smith e privilegia o mercado com a proposição de que esse, como uma mão invisível, direciona os recursos no sistema econômico de forma eficiente, com o sistema de preços funcionando para que o ajuste entre oferta e demanda seja independente. Contrapondo a essa forma de coordenação, é proposto que os recursos não são direcionados apenas através do mercado, mas também pela firma. A coordenação, portanto, ocorre pela distinção entre a alocação de recursos no mercado através do sistema de preços e dentro da empresa, através de planejamento e decisões gerenciais (COASE, 1937; HENKIN, 1996; WILLIAMSON, 1998). Ao constatar que existe coordenação pelo mercado, Coase (1937, p.388) questiona em função de que os argumentos econômicos apontam que a coordenação ocorre pelo mecanismo de preço, qual é o papel da firma? Por que existe qualquer organização?. Para o autor, a razão principal para o estabelecimento da firma parece estar no fato de que há um custo na utilização do mecanismo de preço, ou seja, há um custo de acessar o mercado. Assim, os custos de negociação e de contrato também devem ser considerados. Do trabalho de Coase (1937), Oliver Williamson utilizou a ideia de que a internalização de atividades pode ser preferível à contratação no mercado. Para Earl e Potts (2011), Williamson (1975) procurou ir além do trabalho de Coase (1937) por teorizar sobre as circunstâncias nas quais a internalização de atividades, o uso do mercado ou uma forma intermediária entre essas pode ser escolhido pelo agente econômico. A Teoria da Economia de Custos de Transação (ECT), proposta por Williamson (1975), considera formas contratuais e as estruturas de governança que regem as transações. 95

6 Para o estabelecimento dessas estruturas faz-se necessário compreender os diferentes tipos de contratos, os pressupostos comportamentais que acompanham as transações e as características que identificam as transações (WILLIAMSON, 1975; 1979; 1991). De acordo com Earl e Potts (2011), a teoria de Williamson (1975) é uma análise de contrato do tipo topdown que presume que as pessoas não confiam umas nas outras; assim, o uso de contratos é visto como uma solução para o problema do oportunismo em um contexto de especificidade de ativos. No decorrer do desenvolvimento de sua teoria, Williamson (1975, 1979) apresenta pressupostos comportamentais a serem considerados quando da determinação das estruturas de governança: a racionalidade limitada e o oportunismo. O conceito de racionalidade limitada, desenvolvido por Herbert Simon, refere-se ao fato de que os agentes humanos apresentam comportamento intencionalmente racional, mas na verdade este é limitado, sendo, portanto, incapazes de prever todas as possíveis ocorrências. De acordo com Earl e Potts (2011), se os agentes que tomam decisões possuíssem capacidade ilimitada para obter e processar informações, eles poderiam negociar e criar complexos contratos que não deixariam lacunas para resultados inesperados. No mundo real, entretanto, contratos tenderão a ser incompletos, pois os agentes falham em antecipar algumas eventualidades. O oportunismo caracteriza-se na ação dos indivíduos em busca de seu próprio interesse. Isso não significa, de acordo com Earl e Potts (2011), que todos os agentes possam agir sempre de forma oportunista, mas basta que algum tenha a possibilidade de agir dessa forma, para que os contratos fiquem expostos a ações que necessitam de monitoramento, resultando em elevação de custos. Além de considerar estes pressupostos, a ECT descreve três condições das transações que determinam a forma de governança: incerteza, especificidade dos ativos e frequência. A incerteza provém da incapacidade de um indivíduo ou uma organização em prever eventos, enquanto que a especificidade dos ativos representa o valor ou a importância de um ativo, sendo esse dependente da continuidade da transação a qual é específico. Assim, quanto mais específico for um ativo, maior o risco e a ocorrência de comportamentos oportunistas, gerando maiores controles e custos. A frequência, que se relaciona com a periodicidade em que ocorrem as transações, facilita a transferência de conhecimento tácito em transações customizadas, além de estabelecer as condições para o imbricamento estrutural e relacional (WILLIAMSON, 1979, 1991; JONES et al., 1998). 96

7 Em seu trabalho, Williamson (1979) estabeleceu estruturas de governança que são determinadas pelas diferenças nas características das transações e pelos pressupostos descritos. O autor apresenta três formas de estruturas de governança: mercado, hierarquia e uma forma híbrida que combina aspectos das transações de mercado com características da hierarquia. Nessa classificação, mercado e hierarquia são formas polarizadas. 2.3 A abordagem da Governança Relacional A Economia dos Custos de Transação falha ao não considerar a influência do ambiente social sobre as transações dos agentes. Nesse sentido, Granovetter (1985) critica o argumento de Williamson (1975), pois esse considera puramente o aspecto racional na escolha da forma da governança ao entender como mais apropriada àquela que se apresenta de maneira mais eficiente em relação ao custo das transações econômicas. Para Granovetter (1985), houve uma ênfase na forma hierárquica. A abordagem de Williamson, dessa forma, explica a ausência de oportunismo e a existência de cooperação e ordem pela incorporação de atividades econômicas através da hierarquia. Porém, é possível que exista um nível de ordem e cooperação mesmo em transações que perpassam as fronteiras entre firmas. Esse raciocínio conduziu Granovetter (1985) a analisar a ação econômica como imersa em estruturas de relações sociais. Jones et. al. (1997) retomam as ideias de Granovetter (1985) e buscam integrar a Economia dos Custos de Transação (ECT) à Teoria das Redes Sociais através da explicação de como os mecanismos sociais influenciam nos custos das transações. Na perspectiva da ECT não há espaço para a confiança, uma vez que essa emerge das interações sociais. Portanto, além da perspectiva de mecanismos de governança formal, há a referência à governança relacional, em que os mecanismos de controle e de coordenação são estabelecidos socialmente e abrange salvaguardas informais, como confiança e reputação, cabendo ser classificada no nível de relacionamento diádico (JONES; HESTERLY; BORGATTI, 1997; BACHMANN; ZAHEER, 2008; ZAHEER et al., 2010). A governança relacional emerge de valores e de acordos encontrados em relacionamentos sociais que podem minimizar custos de transação se comparados a mecanismos formais. Porém, essa forma de governança requer tempo e alocação de recursos para o seu desenvolvimento e sustentação. Na literatura aparece uma questão referente aos mecanismos informais como complementares ou substitutos aos formais. Em estudo empírico, 97

8 Poppo e Zegner (2002) apresentam evidências de que os mecanismos formais e informais se complementam e, em alguns casos, os relacionamentos iniciam com o uso de mecanismos formais e, gradativamente, passam a usar maneiras mais informais de coordenação (ZAHEER; VENKATRAMAN, 1995; NOOTEBOOM et al., 1997; POPPO; ZEGNER, 2002; ZAHEER et al., 2010). A confiança, um dos pilares da governança relacional, é apresentada sob os prismas da Sociologia e da Economia. Para Locke (2001), sob o ponto de vista sociológico, a confiança é produto de interações de longo prazo que demandam o contato entre os participantes. Para a vertente econômica, há auto interesse dos agentes e a análise de custos e de benefícios da utilidade em cooperar com o coletivo. Nessa visão, há o entendimento de que a confiança possa reduzir a especificação e o monitoramento de mecanismos formais, como contratos, além de limitar a possibilidade dos agentes agirem de forma oportunista (NOOTEBOOM et al., 1997; LOCKE, 2001; BACHMANN; ZAHEER, 2008). A reputação, outro pilar da Governança Relacional, envolve a expectativa de que os agentes apresentam caráter, habilidades e outros atributos que são importantes para a interação, além de desempenhar um papel significativo no controle e limitação do comportamento. Confiança e reputação, portanto, relacionam-se diretamente. Se ocorrer violação de normas, valores ou metas coletivas, tanto na dimensão formal como informal, há a geração de sanções (ZAHEER; VENKATRAMAN, 1995; JONES et al., 1997; PROVAN et al., 2009). 2.4 A abordagem de Provan Keith Provan e seu grupo de pesquisa analisam a governança de redes do ponto de vista de formas estruturais e das características e comportamento da rede interorganizacional como um todo. Considerando-se os níveis de análises descritos por Zaheer et al. (2010), essa perspectiva é da rede como um todo (whole network). Para Provan e Kenis (2008), as formas de governança podem se apresentar como estruturas transitórias que são modificadas à medida que a rede se desenvolve. Por exemplo, o crescimento e o desenvolvimento de uma rede podem levar à necessidade de uma estrutura mais formalizada ou com uma coordenação central. Os autores apresentam três formas de estruturas de governança: pelos participantes, por um ator líder e por uma entidade administrativa (PROVAN; KENIS, 2008) 98

9 A governança pelos participantes constitui a forma mais simples e pode tanto ser formal, através de reuniões regulares de representantes organizacionais designados, ou informal, mediante esforços daqueles que tem interesse no sucesso da rede. É mais comum em redes com poucos integrantes e constituídas por pequenas empresas, pois à medida que a rede cresce, ela pode perder a sua eficiência. Na governança por um ator líder, as atividades de coordenação são desempenhadas por um único membro, que age como uma organização líder. Essa forma de governança é altamente centralizada e com poder assimétrico, como por exemplo, o modelo japonês (keiretsu). A terceira forma, a governança por uma entidade administrativa é aquela em que uma entidade é criada especificamente para governar a rede e as suas atividades. Tal entidade, muitas vezes, não possui fins lucrativos, mesmo que os membros da rede sejam organizações com fins lucrativos. É uma governança centralizada e a entidade criada é denominada de facilitadora ou broker (PROVAN; KENIS, 2008; WEGNER; PADULA, 2010). A escolha da forma de governança pode ocorrer por fatores como imitação, experiência passada e preferências pessoais. Porém, a escolha com base apenas nesses fatores não é consistente com características estruturais das formas de governança. Provan e Kenis (2008) propõem os seguintes fatores para a escolha: confiança, número de participantes, consenso quanto a metas e a natureza da tarefa. Tal escolha não é definitiva, pois, ao longo do tempo, uma forma mais ajustada pode ser utilizada. Um exemplo de mudança é apresentado por Provan, Huang e Milward (2009) em um estudo longitudinal que comparou dados coletados quatro anos após a criação de uma rede de saúde pública e foi observada a evolução para um modelo de ator líder (PROVAN; KENIS, 2008; PROVAN; HUANG; MILWARD, 2009). Em um estudo apresentado em 2009, Provan, Huang e Milward analisaram a questão do imbricamento social de organizações em uma rede, assim como a posição estrutural dos agentes. Essa análise mostrou que, ao evoluir, as redes podem mudar não apenas a sua forma de governança, mas os fatores que contribuem para o posicionamento de uma organização em rede. Assim, quando uma rede é criada, há incerteza de como os relacionamentos irão se desenvolver, as ligações sociais são tênues mesmo para aquelas organizações que são estruturalmente bem conectadas. Como essa incerteza diminui ao longo do tempo, devido à maturação do sistema, as ligações podem se tornar mais fortes, resultando em maior legitimidade para as organizações (PROVAN; KENIS, 2008; PROVAN; HUANG; MILWARD, 2009). 99

10 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS FORMAS DE GOVERNANÇA As teorias descritas nesse estudo originam-se de campos distintos, porém são complementares para a análise de relacionamentos interorganizacionais. Assim, a Teoria da Economia dos Custos de Transação, de Williamson (1975), emerge do contexto da Economia Industrial, especificamente da Economia Institucional, enquanto os trabalhos de Provan e de seus colegas originam-se da Teoria Organizacional e da Sociologia. A Governança Relacional, por sua vez, apresenta contribuições da Sociologia, da Economia e da Teoria Organizacional. Dessa forma, para a análise proposta, considera-se que as teorias complementam-se e contribuem para o entendimento da governança em redes interorganizacionais. Considerando-se os níveis de análise de redes apresentados no trabalho de Zaheer et al. (2010), a Economia dos Custos de Transação e a Governança Relacional apresentam-se no nível diádico de análise, ou seja, nos relacionamentos entre pares de agentes econômicos que pertencem às redes, enquanto os trabalhos de Provan e sua equipe são posicionados na perspectiva de análise da rede como um todo. Nesse sentido, também se considera para o estudo como complementares para a análise dos elementos que constituem a conceituação de governança. Considerando-se os conceitos de governança de rede apresentados na seção 2.1, podese concluir que nesse conceito apontam-se elementos essenciais para a sua caracterização, a saber: a) a sua estrutura, ou seja, a forma como a rede está organizada e quem a coordena; b) os mecanismos regulatórios formais (como regras, normas, acordos e sanções) criados de maneira intencional e objetiva pelos agentes e que orientam a tomada de decisão por parte do gestor; c) os mecanismos regulatórios informais (regras, normas, acordos e sanções) que emergem da interação social, entendida como a articulação e as trocas entre os atores. Considerando-se esses três elementos (estrutura, mecanismos formais e mecanismos informais) apresenta-se uma análise das teorias estudadas, conforme Figura

11 Figura 1: Formas de Governança Fonte: Elaborado pela autora A Economia dos Custos de Transação (ECT), desenvolvida por Williamson (1975, 1979, 1991), é entendida como uma teoria econômica que apresenta a análise dos custos de utilização do mercado e da negociação, os chamados custos de transação, além da análise dos pressupostos comportamentais (racionalidade limitada e oportunismo) e das características das transações (incerteza, frequência e especificidade de ativos). A partir dessas análises, define-se a forma de coordenação mais ajustada às atividades econômicas. Quanto ao conhecimento dessa teoria na área organizacional, Teece (2010) comenta que a teoria desenvolvida por Williamson não foi escrita para uma audiência gerencial, mas isso não significa que não tenha influenciado o pensamento administrativo. Para o autor, a propagação de suas ideias ocorreu, sobretudo, pela influência de acadêmicos e de consultores. O trabalho de Williamson tem influenciado, por exemplo, nas decisões quanto às fronteiras organizacionais, ou seja, a internalização ou não de atividades. Considerando-se os elementos descritos como necessários para o entendimento da governança, conforme Figura 1, observou-se que a ECT não define a estrutura da rede, mas aponta importantes mecanismos regulatórios formais, ao descrever os acordos contratuais que são diretamente vinculados à forma de governança definida com base nas análises dos custos de transação, dos pressupostos comportamentais e das características das transações. A governança relacional também não aponta a forma estrutural do coletivo, mas a própria estrutura pode interferir na maneira como ocorrem as interações entre os agentes. Assim como a Teoria Organizacional trata de estruturas formais e informais em unidades organizacionais, há a presença de estruturas formais em uma rede, como por exemplo, a existência de uma entidade administrativa, conforme Provan e Kenis (2008). Por outro lado, 101

12 há uma estrutura informal e essa impacta, assim como a formal, nas interações sociais e consequentemente nos mecanismos informais de governança. Os trabalhos de Provan e seu grupo de pesquisa abrangem estudos teóricos e teóricoempíricos. Há uma busca de definição de teoria, como a apresentada no artigo Modes of network governance: structure, management and effectiveness, de 2008, em que Provan e Kennis descrevem três formas estruturais de governança: pelos participantes, por um ator líder e por uma entidade administrativa. Cada uma dessas formas apresenta características e indicações para situações específicas, como no caso da governança pelos participantes em que a rede é formada por um número pequeno de participantes e, em geral, por empresas de menor porte. Os autores apresentam, nesse mesmo estudo, fatores para a escolha da forma de governança mais ajustada e possíveis padrões de evolução da forma de governança. Essa teoria é aplicada, pelo grupo de pesquisa de Provan, em estudos de caso e em surveys, sobretudo em redes de saúde pública. Nesse sentido, a abordagem de Provan e sua equipe aponta um dos elementos do conceito de governança: a estrutura. Quanto aos mecanismos regulatórios formais, tais como contratos, regras, normas e acordos não há uma ênfase por parte de Provan e sua equipe quanto a esse elemento. A abordagem de Williamson apresenta um embasamento para a compreensão das razões que conduzem à criação de mecanismos formais de governança. A definição de contratos, de acordo essa abordagem, assim como a elaboração intencional de estatutos e regimentos definem os procedimentos, as intenções e as possíveis sanções a serem aplicadas caso haja violação desses mecanismos. Tais acordos formais podem ser mediados pelos próprios membros da rede ou através de uma terceira parte que desempenhe um papel de arbitragem de possíveis conflitos e desentendimentos e para a aplicação de sanções. Os mecanismos regulatórios informais não aparecem nos trabalhos de Williamson. Para Granovetter (1985), a Economia dos Custos de Transação enfatizou o aspecto racional e econômico das transações, sem espaço para a análise das consequências para as transações do fato dos agentes encontrarem-se imersos em um ambiente de trocas sociais. Quanto aos trabalhos de Provan e sua equipe, em 2007, Provan, Fish e Sidow publicaram um estudo que trouxe uma revisão da literatura sobre whole networks em que apontam que as conexões podem ser informais, com base na confiança, ou mais formalizadas, como as contratuais. Porém, os autores não apresentaram mecanismos regulatórios específicos. Em estudo posterior, Provan et al. (2009) consideram a interação social, no sentido de articulação e de trocas entre os agentes em uma perspectiva de rede como um todo. Os autores utilizaram o 102

13 conceito de imersão social, desenvolvido por Granovetter (1985), e estudaram a evolução de uma rede em um período de quatro anos. Nesse sentido, buscaram aproximar a visão relacional à análise da rede como um todo. Portanto, conclui-se que nesses trabalhos há uma preocupação incipiente em estudar a questão da interação social e de mecanismos informais de governança na perspectiva da rede como um todo. A análise da interação social e do desenvolvimento de mecanismos de governança informais é encontrada nos trabalhos que trazem o conceito de governança relacional (ZAHEER; VENKATRAMAN, 1995; POPPO; ZEGNER, 2002) e naqueles que procuram integrar a Economia dos Custos de Transação com Teorias de Redes Sociais (JONES et al., 1997). Nessa visão, fatores como frequência das interações e a proximidade dos agentes podem induzir a interações entre os agentes, desenvolvendo, ao longo do tempo, condições para que se criem normas e valores implícitos nos relacionamentos, além do desenvolvimento de confiança e um melhor conhecimento acerca da reputação dos participantes de uma rede. A confiança e a reputação são elementos que podem diminuir as perspectivas de comportamento oportunista por parte dos agentes. Caso existam comportamentos que possam ir contra as normas, e assim ocorra uma quebra da confiança e redução da reputação do agente, há a possibilidade de aplicação, pelos próprios membros, de sanções coletivas. Da análise apresentada, é possível concluir que os três elementos de governança considerados no estudo (estrutura, mecanismos formais e informais) são complementares e dependentes. Quanto aos mecanismos formais e informais, a rede pode ao longo do tempo alternar entre esses tipos de mecanismos, como por exemplo, pode iniciar com mecanismos formais e, ao longo do tempo, reduzi-los e fortalecer a governança relacional. A estrutura também se relaciona aos mecanismos formais e informais, uma vez que essa é dinâmica e adapta-se não só às mudanças ao longo do tempo que podem estar relacionadas, por exemplo, ao tamanho da rede, mas conforme as necessidades de mais ou menos coordenação através de instrumentos formais, ou ao fortalecimento dos laços entre os agentes e o possível desenvolvimento de mecanismos informais de governança. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O artigo apresentou uma revisão de trabalhos que trouxeram visões da governança quanto à forma estrutural e a mecanismos formais e informais. As teorias, originadas nas áreas da Economia, da Sociologia e da Teoria Organizacional, apresentam focos distintos, 103

14 mas complementam-se para o entendimento do conceito de governança em rede. Provan, Fish e Sidow (2007) comentam que os trabalhos de Williamson (1975, 1979, 1991) mostram a forma híbrida de governança como uma resposta às falhas de mercado e o foco está em relações diádicas. Provan e sua equipe ampliam esse conceito além da relação diádica, para uma análise da rede como um todo, e não mais do relacionamento entre pares em um arranjo coletivo. Para Provan e Kenis (2008), iniciando com o trabalho de Williamson, uma rica literatura vem sendo desenvolvida sobre diferentes formas de governança ao longo das últimas duas décadas. Esses trabalhos, vistos de uma perspectiva das ciências econômicas, colaboraram para a mudança no entendimento do mercado como o único sistema eficiente de coordenação. Além da visão econômica, o trabalho de Granovetter (1985) mostra que a análise das transações passa pelo entendimento do ambiente social em que estão inseridas as firmas e que esse ambiente influencia e é influenciado por elas. Assim, as interações sociais impactam nos mecanismos formais, uma vez que além desses, os agentes podem desenvolver mecanismos informais que podem, também, ser eficientes na mediação na coordenação do coletivo. Considerando-se o ponto de vista de Poppo e Zegner (2002), esses mecanismos complementam-se. Dos conceitos de Governança em Rede apresentados observaram-se elementos em comum e que são essenciais para o seu entendimento: a estrutura da rede, considerando-se como está organizada e quem a coordena, sob uma perspectiva da rede como um todo; os mecanismos regulatórios, entendidos como regras, normas, acordos formais ou informais, que orientam a tomada de decisão por parte do gestor; e a interação social, vista como a articulação e as trocas entre os atores. Dos autores analisados, Williamson traz um forte embasamento a respeito dos mecanismos regulatórios formais, através de estudos teóricos. Assim como os autores que abordam a governança relacional, que trazem o entendimento dos mecanismos informais de governança. Por sua vez, os trabalhos teóricos e teórico-empíricos de Provan e sua equipe contribuem com a compreensão da forma estrutural das redes e de análises da articulação entre os participantes. Conclui-se que os estudos de Governança em Rede requerem o conhecimento de áreas diversas, como Economia, Teoria Organizacional e Sociologia. Considerando-se a análise da rede como um todo, Provan e Kenis (2008) argumentam que esse nível de análise vem recebendo pouca atenção, em virtude da complexidade da análise e da relutância na discussão e análise de mecanismos formais de controle, em função do caráter colaborativo, por vezes 104

15 presente na caracterização de uma rede. Assim, uma pesquisa futura poderia investigar a aplicação dessas formas de governança a uma rede interorganizacional. 5 REFERÊNCIAS BACHMANN, R.; ZAHEER, A. Trust in interorganizational relations. In: Cropper, S. et. al. The Oxford Handbook of Inter-organizational Relations. New York: Oxford University Press, BASSOLI, M. Local governance arrangements and democratic outcomes (with some evidence from the Italian Case. Governance, v. 23, n.3, p , BRASS, D. J.; GALASKIEWICZ, J.;GREVE, H.R.; TSAI, W. Taking stock of networks and organizations: a multilevel perspective. Academy of Management Journal, v.47, n. 6, p , COASE, R.H. The nature of the firm. Economica, p , EARL, P. E.; POTTS, J. A Nobel Prize for governance and institutions: Oliver Williamson and Elinor Ostrom. Review of Political Economy, v. 23, n.1, p. 1 24, GRANDORI, A.; SODA, G. Inter-firm networks: antecedents, mechanisms and forms. Organization Studies, v.16, n.2, p , GRANOVETTER, M. Economic action and social structure: the problem of embeddedness. The American Journal of Sociology, v.91,n.3, p , HENKIN, H. Fundamentos teóricos da subcontratação industrial: formulações à luz da Teoria dos Custos de Transações. Texto didático n 08. Porto Alegre: UFRGS, JONES, C., HESTERLY, W.S.; BORGATTI, S.P. A general theory of network governance: exchange conditions and social mechanisms. Academy of Management Review, v.22, n.4, p , LOCKE, R.M. Construindo confiança. Econômica, v.3, n.2, p , NOOTEBOOM, B.: BERGER, H.; NOORDERHAVEN, N.G. Effects of trust and governance on relational risk. Academy of Management Journal, v.40, n.2, p , POPPO, L.; ZENGER, T. Do formal contracts and relational governance function as substitutes or complements? Strategic Management Journal, v. 23, p , PROVAN, K. G., FISH, A.; SYDOW, J. Interorganizational networks at the network level: a review of the empirical literature on whole networks. Journal of Management, v.33, n.3, p ,

16 PROVAN, K.G.; KENIS, P. Modes of network governance: structure, management and effectiveness. Journal of Public Administration Research & Theory, v.18, n.2, p , PROVAN, K.G.; HUANG, K.; MILWARD, H. The evolution of structural embeddedness and organizational social outcomes in a centrally governed health and human services network. Journal of Public Administration Research & Theory, v.19, p , ROTH, A.; WEGNER, D.; ANTUNES, J. A.V.; PADULA, A.D. Diferenças e inter-relações dos conceitos de governança e gestão de redes horizontais de empresas: contribuições para o campo de estudos. Revista de Administração RaUSP, v.47, n.1, p , SØRENSEN, E.; TORFING, J. Making governance networks effective and democratic through metagovernance. Public Administration, v.87, n.2, p , TEECE, D. A tribute to Oliver Williamson: Williamson s impact on the theory and practice of management. California Management Review, v.52, n.2, WEGNER, D.; PADULA, A.D. Governance and management of horizontal business networks: an analysis of retail networks in Germany. International Journal of Business & Management, v.5, p.74-88, WEGNER, D. Governança, gestão e capital social em redes horizontais de empresas: uma análise de suas relações com o desempenho das empresas participantes. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tese de Doutorado WILLIAMSON, O.E. Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications. New York, Free Press, WILLIAMSON, O.E. Transaction-cost economics: the governance of contractual relations. The Journal of Law and Economics, v.22, n.2, p , WILLIAMSON, O.E. Comparative economic organization: the analysis of discrete structural alternatives. Administration Science Quaterly, v.36, p , WILLIAMSON, O. E. The Institutions of Governance. The American Economic Review, v.88, n.2, p.75-79, ZAHEER, A.; VENKATRAMAN, N. Relational governance as an interorganizational strategy: an empirical test of the role of trust in economic exchange. Strategic Management Journal, v.16, p , ZAHEER, A.; GÖZÜBÜYÜK, R.; MILANOV, H. It s the connections: the network perspective in interorganizational research. Academy of Management Perspectives, p ,

17 Referência do Artigo (ABNT) BRAND, Fabiane Cristina. Elementos de governança de redes interorganizacionais: uma revisão teórica. Revista Contabilidade, Ciência da Gestão e Finanças. Caxias do Sul: FSG, v. 2, n. 1, p. 4-27, ISSN: Disponível em: < Acesso em: xx mês. Ano. 107

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