IMUNOGENÉTICA. Prof. Dr. Rafael Guimarães Departamento de Genética - UFPE rafael.lguimaraes@ufpe.br

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1 IMUNOGENÉTICA Prof. Dr. Rafael Guimarães Departamento de Genética - UFPE rafael.lguimaraes@ufpe.br

2 Sistema de Defesa dos Animais Os Animais se defendem dos patógenos através do sistema inespecífico (inato) e específico Defesa Inata: pele, uma barreira muito eficiente contra patógenos Defesa Específica: proteínas (anticorpos) capazes de reconhecer, ligar-se e destruir o patógeno

3 Inespecífico (Inato) Sistema de Defesa Específico (Adaptativo) Defesa Inata e Defesa Adaptativa - não ocorrem independentemente - um sistema de comunicação entre as células envolvidas nas duas respostas que torna a RESPOSTA EFICIENTE

4 Nos linfonodos, os fluidos são filtrados e as cél. Brancas maturadas Ductos linfáticos conduz a linfa As cél. T maturam-se no Timo Linfócitos acumulam-se e maturam-se no baço Cél. B maturam-se na Medula óssea Muitas das nossas defesas são implementadas por células e proteínas transportadas na corrente sanguínea e no sistema linfático.

5 Resposta Imune Inespecífica (Inata) DEFESA INATA: PELE contra patógenos!!!!! uma barreira muito eficiente Alguns componentes do sistema imune são dirigidos contra agentes infecciosos, como INFLAMAÇÃO DE TECIDOS INFECTADOS e recrutamento de um tipo especial de célula sanguínea chamada FAGÓCITO

6 FAGOCITOSE FAGÓCITOS - células grandes que são responsáveis por capturar, ingerir e destruir agentes invasores como vírus, bactérias e fungos Pseudópodes Bactéria Fagossomo Lisossomos Digestão Clasmocitose

7 As células brancas do sangue, incluindo os linfócitos (células B e T) e fagócitos (tais como neutrófilos e macrófagos), desempenham muitos papéis de defesa As cél. B diferenciam-se para formar os plasmócitos que secretam anticorpos; e cél. de memória promovem imunidade a futuras Infecções por patógenos familiares. Cél. B perfazem 10-20% dos linfócitos. Linfócitos perfazem 15-50% das cél. brancas. As cél. T auxiliares (também chamadas de Th ou CD4+) atuam nos sistemas imunes humoral e celular pela secreção de citocinas. Cél T citotóxicas (também chamadas de Tc Ou CD8+) reconhecem e matam cél. Infectadas por vírus e outras cél próprias alteradas. Cél. T perfazem 68-75% dos linfócitos Cél. Natural killers atacam e lisam as cél. Infectadas por vírus e cancerosas do corpo. Cél. Natural killers perfazem 5-10% dos linfócitos no sangue.

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10 RESPOSTA INFLAMATÓRIA 1. Dano recruta mastócitos que liberam histamina 2. Histamina entra nos capilares 3. Histamina dilata os capilares e recrutam as proteínas do complemento que atraem os fagócitos 4. Fagócitos movem-se até tecido infectado por capilaridade 5. Fagócitos engolfam bactérias e células mortas 6. Histamina e o complemento param a sinalização; fagócitos não são mais atraídos e o capilar retorna a forma normal

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12 Como ocorre o processo de produção/indução de uma proteína?... Mecanismos Genéticos?...

13 Célula sinalizando uma via envolvida na estimulação do receptor toll, estimulando uma resposta de defesa.

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16 A Resposta Imune Adaptativa Quatro peculiaridades caracterizam a resposta imune: 1. Especificidade, 2. Habilidade em responder a uma grande variedade de antígenos, 3. Habilidade de distinguir próprio de nãopróprio, e 4. Memória. A resposta imune é direcionada contra antígenos que escapam das defesas inespecíficas. Cada anticorpo ou células T é direcionado contra um determinante antigênico.

17 Linfócitos B e T 1. Linfócitos B e T originam-se de células tronco na medula óssea 2. Células B amadurecem no baço e linfonodos e entram na circulação 3. Células B quando encontram o antígeno, amadurecem em Os linfócitos B são células que se diferenciam na medula óssea de mamíferos, plasmócitos que e participam da neutralização de venenos de animais peçonhentos e toxinas bacterianas, facilitação da fagocitose, na lise de certos microorganismos e produção de fatores que degranulam mastócitos, liberação de histamina para o local da reação. Os linfócitos T são células que sofrem eventos importantes de diferenciação no timo, participando da resposta imune 4. Células de hospedeiros T amadurecem a microorganismos, rejeição de no timo e entram na enxertos, hipersensibilidade do tipo circulação tardia, regulação do sistema imune, intervindo nas atividades dos linfócitos B, macrófagos e próprios linfócitos T. secretam anticorpos (imunidade humoral ) 5. Elas atacam se ligando às células hospedeiras e lisando-as (imunidade celular)

18 DOIS TIPOS DE RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Resposta Imune Humoral Resposta Imune Celular v Anticorpos secretados pelas células B (plasmócitos) combatem os antígenos nos fluídos corporais Células T atacam células corporais alteradas por infecções virais ou mutações, ou combatem antígenos que invadem as células

19 Seleção Clonal Seleções clonais apresentam rapidez, especificidade e diversidade tanto para a resposta imune, quanto para a memória imunológica e tolerância.

20 Seleção Clonal

21 A memória imunológica desempenha um papel tanto na imunidade natural, quanto na artificial, baseada na vacinação.

22 Resposta Imune Humoral Células B ativadas sintetizam e secretam ANTICORPOS específicos para os antígenos. ANTICORPO = IMUNOGLOBULINA é um tetrâmero: duas cadeias leves e duas cadeias pesadas, cada uma consistindo em uma região conservada e outra variável.

23 Sítios de ligação ao antígeno Região variável da cadeia pesada CADEIA LEVE CADEIA PESADA Ligação disulfito Região variável da cadeia leve Região constante da cadeia leve Região constante da cadeia pesada As regiões variáveis determinam a ESPECIFICIDADE de cada anticorpo por um determinante antigênico As regiões constantes determinam o DESTINO E FUNÇÃO DO ANTICORPO

24 Diversidade de anticorpos Estrutura do anticorpo (imunoglobulina) Ligação de um anticorpo a dois antígenos (epitopos) idênticos. A flexibilidade da dobradiça é essencial ao processo Determinantes na superfície celular distantes entre si Determinantes na superfície celular próximos entre si Dobradiça

25 Formação do Complexo Antígeno-Anticorpo Anticorpo liga-se ao antígeno com uma especificidade excepcional chamada CHAVE-FECHADURA, facilitando a remoção do invasor do sistema circulatório 1. Ingestão e degradação por macrófagos 2. Atividade proteolítica das proteínas do complemento

26 5 Classes de Imunoglobulinas Ø IgG - mais abundante e desempenham muitas funções de defesa. Ø IgM, primeira a ser formada, é um receptor de membranas células B - receptores de antígenos de superfície - ativam o complemento Ø IgD junto com IgM estimulam as células B a produzir ainda outras classes de anticorpos. Ø IgE encontradas nos mastócitos e participam na inflamação e reações alérgicas - ativam a secreção de histaminas e outras aminas durante a resposta inflamatória inespecífica a uma infecção Ø IgA está presente em várias secreções corporais (leite, saliva e lágrimas)

27 Loci dos anticorpos, receptores de células T e MHC" Linha germinativa Somática De acordo com a teoria da linha germinativa, cada anticorpo é codificado por um gene herdado, não sendo modificado durante o desenvolvimento somático e por isso, precisa haver um grande número de genes codificadores de anticorpos." De acordo com a teoria somática existe apenas um pequeno número de genes codificadores de anticorpos, mas apresentando bastante diversidade nas células somáticas devido a mutações e/ou recombinações."

28 Teoria Somática Número limitado de genes Diferentes arranjos Milhares de Anticorpos

29 DIVERSIDADE DE ANTICORPOS ü A diversidade de anticorpos é produzida por recombinação somática ü Os genes de anticorpos são compostos por segmentos, que diferem ligeiramente uns dos outros. ü O arranjo de cada segmento em particular é aleatório, existindo várias combinações possíveis de segmentos, formando um número ilimitado de segmentos e irão codificar uma enorme diversidade de anticorpos.

30 Atualmente, é conhecido o número de segmentos de genes codificadores de anticorpos em humanos. Sabe-se detalhadamente como estes segmentos são somaticamente modificados por recombinação e mutação e qual é a contribuição desses genes e processos somáticos para a especificidade e afinidade das respostas dos anticorpos." Sabe-se também que certas estratégias utilizam tanto os genes codificadores de anticorpos, quanto os que codificam os receptores de células T (recombinação gênica), outras utilizam os genes codificadores de anticorpos mas não os de receptores de células T (hipermodulação gênica) e que a estratégia fundamentada na habilidade das proteínas do MHC de interagirem com diferentes antígenos é o polimorfismo gênico. Desse modo, a genética do sistema imune tem sido revelada nesses últimos anos. " "

31 Base Genética da Diversidade dos Anticorpos Os supergenes da cadeia pesada das Imunoglobulinas são construídos a partir de cada um dos inúmeros segmentos V, D,J e C. Os segmentos V,D e J combinam-se por rearranjos do DNA, e a transcrição produz uma molécula de RNA que é processada para formar um mrna traduzível. Outra família de genes dão origem às cadeias leves.

32 Como resultado desses rearranjos do DNA, existem milhões de possíveis anticorpos. Rearranjos imprecisos de DNA, mutações e adições aleatórias de bases no fim do DNA contribuem para uma maior diversidade.

33 30 a 35 segmentos gênicos V 5 segmentos gênicos J 1 segmento gênico C Cadeia Leve 4. V2 se liga a J3 por recombinação somática, produzindo o DNA encontrado na célula B madura 5. Pré-RNA V-J-C é processado e o mrna final contém apenas aqueles segmentos V-D-J selecionados 6. RNA é traduzido em uma cadeia leve funcional

34 1. Múltiplos segmentos V, D, J e C 2. Recombinação somatica entre os segmentos V-D-J-C e produzem o DNA encontrado na célula B Cadeia Pesada 3. Pré-RNA V-J-C é processado e o RNA final contém apenas aqueles segmentos V-D-J-C selecionados 4. RNA é traduzido em uma cadeia pesada funcional

35 Diversidade de anticorpos Os genes para as imunoglobulinas e a geração da diversidade de anticorpos - continuação deleção inversão

36 Mudança de classe após produção inicial de imunoglobulina resulta em anticorpos com a mesma especificidade ao antígeno, mas com uma função diferente. Isso é realizado por cortes e rearranjos dos genes que codificam a região constante.

37 Cadeia pesada µ Cadeia leve κ Linhagem germinativa Diversidade de anticorpos Quadro final de geração da diversidade de anticorpos DNA recombinado Transcrito primário de RNA mrna Polipeptídeo nascente Polipeptídeo maduro Recombinação somática (rearranjo do DNA); ligação D-J Recombinação somática (rearranjo do DNA); ligação V-DJ transcrição Processamento de RNA (splicing) tradução processamento, glicosilação da proteína Recombinação somática (rearranjo do DNA); ligação VJ transcrição Processamento de RNA (splicing) tradução processamento, glicosilação da proteína Molécula de Ig montada

38 Diversidade de receptores de linfócitos T Quadro final de geração da diversidade do TcR Linhagem germinativa DNA recombinado ou rearranjado Transcrito primário de RNA mrna Polipeptídeo nascente Polipeptídeo maduro Molécula de TcR montada

39 ü Sistema imune é capaz de produzir anticorpos contra praticamente qualquer antígeno ü moléculas diferentes de anticorpos que estão codificadas no genoma humano, entretanto, existem 3 x 10 9 bases no genoma humano.

40 A Resposta Imune Celular Receptor de célula T A resposta imune celular é direcionada contra células alteradas ou infectadas. As células T C atacam células infectadas por vírus ou tumorais, promovendo a lise dessas células. As células T H ativam as células B e influenciam no desenvolvimento de outras células T e macrófagos. Os receptores de células T, na resposta imune celular, são análogos das imunoglobulinas na resposta imune humoral.

41 A localização cromossômica dos genes dos anticorpos, de receptores de células T e do MHC em humanos"

42 O locus MHC O locus humano MHC mede aproximadamente 4 Mb no braço curto do cromossomo 6 (6p21). Este locus compreende três regiões: um grupo com aproximadamente 20 genes classe I (telomérico), um grupo com aproximadamente 15 genes classe II (centromérico), e um grupo heterogêneo com aproximadamente 30 genes classe III localizados entre os cluster classes I e II."

43 MHC desempenha um papel essencial na resposta imune: permite os Linfócitos T reconhecerem o antígeno. " MHC trabalha junto com TCR e influencia o repertório dos antígenos T capazes de reconhecer o antígeno. " Essa é a razão porque o complexo MHC desempenha um papel fundamental na susceptibilidade a muitas doenças complexas e autoimunidade.

44 Expressa na superfície celular" Reconhecida por TCR de linfócitos T CD8 (citotóxicos)" CD8 liga o complexo peptídeo- MHC I" MHC I são requisitados para reconhecimento de antígenos endógenos (via citosólica)" Constituído por duas cadeias: a alfa codificada por genes MHC e a microglobulina beta, codificada por um gene externo ao cluster MHC" A cadeia alfa possui 3 domínios externos, 1 transmembrânico, juntos com o alfa 3 ligam as moléculas à membrana e a uma cauda citoplasmática" Estrutura MHC I

45 Estrutura MHC II MHC II são heterodímeros constituídos de duas cadeias alfa e duas beta, ambas codificadas por genes do cluster MHC. " Ambas as cadeias apresentam dois domínios extracelulares e uma cauda citoplasmática.

46 Estrutura MHC III As proteínas codificadas pelo MHC III não são receptores de membrana e não estão envolvidos na apresentação de antígenos " Foi proposto que as alterações das proteínas do MHC III estão envolvidas em doenças auto-imunes." As proteínas do MHC III têm funções e seqüências diferentes: algumas delas são proteínas do complemento, outras são enzimas (i.e. 21- hidrolase), citocinas inflamatórias, fator de necrose tumoral e proteínas heat hock.!

47 As moléculas do MHC classe II nos macrófagos, células B, ou células corporais, ligam-se aos antígenos e apresenta-os às células T. 1. Macrófago captura o antígeno por fagocitose 2. Macrófago destrói o antígeno quebrando-o em fragmentos 3. Proteínas de classe II do MHC processam o antígeno 4. MHC apresenta o antígeno para célula T helper

48 Na resposta imune celular, as moléculas do MHC classe I, células T C, CD8, e citocinas colaboram na ativação das células T C com a especificidade apropriada. Células T em desenvolvimento são submetidas a dois testes: Elas tem que ser capazes de reconhecer suas moléculas MHC, e não devem se ligar ao mesmo tempo às moléculas do MHC e aos antígenos do próprio corpo As células T que falharem a esses testes, morrem. A rejeição a transplantes de órgãos resultam de diversidades genéticas das moléculas do MHC.

49 6p21 (4Mb) Locus MHC CLASSE I - Genes clássicos de histocompatibilidade: HLA-A, -B e -C e não clássicos: HLA-E, -F, -G e H - proteínas expressas na superfície de todas as células nucleadas - apresentação dos antígenos aos linfócitos T killer CLASSE II - Genes clássicos: HLA-DR, -DQ e DP e não clássicos: HLA-Dm e TAP1 e TAP2 - proteínas expressas em células específicas (macrófagos, células dendríticas e linfócitos B) apresentação dos peptídios aos linfócitos T helper CLASSE III - não codificam moléculas de histocompatibilidade C4 e C2, fator B, TNF-α e TNF-β, HSP-70 e 21 hidroxilase - proteínas com função imune componentes do sistema complemento e moléculas envolvidas na inflamação

50 RESPOSTA HUMORAL RESPOSTA CELULAR

51 R ES P O ST A I M UN E

52 Locus MHC 421 loci, 252 deles são classificados como genes expressos

53 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LOCUS DO MHC MULTIGÊNICO: muitos genes codificadores de diferentes moléculas classes I e II, cada uma com diferentes especificidades por vários peptídeos. " POLIMORFISMOS ALÉLICOS: um grande número de alelos estão presentes em cada gene. " CODOMINANTE: produtos de ambos os alelos de cada gene são produzidos.

54 HEREDITARIEDADE Herança de Haplótipos de HLA A1 B8 CW1 DW6 DR2 A2 B7 CW2 DW5 DR3 A9 B5 CW5 DW1 DR7 A3 B12 CW4 DW2 DR4 A1 B8 CW1 DW6 DR2 A1 B8 CW1 DW6 DR2 A1 B8 CW1 DW6 DR2 A2 B7 CW2 DW5 DR3 A2 B7 CW2 DW5 DR3 A9 B5 CW5 DW1 DR7 A9 B5 CW5 DW1 DR7 A3 B12 CW4 DW2 DR4 A3 B12 CW4 DW2 DR4 A3 B12 CW4 DW2 DR4

55 Os 6 genes mais importantes no contexto de um transplante

56 A compatibilidade entre doador e receptor

57 Situação mundial no transplante de medula óssea Doador não aparentado: a chance de encontrar um doador é de 1/ a 1/ % Doador encontrado na família 30%

58 Quais as consequências da não compatibilidade? Complicações pós-transplante: Rejeição do enxerto Doença do enxerto vs o hospedeiro Duração e intensidade das terapias imunossupressoras Mortalidade

59 A rejeição em mão dupla

60 Desordens do Sistema Imune Alergias resultam de uma reação exagerada do sistema imune a um antígeno. Doenças autoimunes resultam de uma falha no reconhecimento das próprias células do indivíduo, com o aparecimento de células T e B que vão atacar as células do próprio corpo.

61 DOENÇA AUTOIMUNE UMA QUEBRA DOS MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA

62 DOENÇAS AUTOIMUNES 5-10% população geral (Mortalidade/ Morbidade) Dificuldade e impossibilidade de cura foco da resposta imune (autoantígenos)- não podem ser eliminados Crônicas - frequentemente incapacitantes Ataque imunológico aos tecidos sadios do corpo Alvo - orgão ou sistêmica Ampla variedade de sinais clínicos + 80 doenças autoimunes

63 DOENÇAS AUTOIMUNES Miastenia gravis Tireoidite de Hashimoto Artrite Reumatóide Síndrome de Sjögren Vitiligo Psoríase Doenças Auto-Imunes do Sistema Nervoso Diabetes mellitus tipo 1 Lúpus eritematoso sistêmico Doença de Addison Anemia hemolítica Auto-Imune Síndrome Antifosfolipídica Dermatite Herpetiforme Febre Familiar do Mediterrâneo Glomerulonefrite por IGA Glomerulonefrite Membranosa Esclerose Múltipla Síndrome de Goodpasture Doença de Graves Doença Celíaca Hepatite auto-imune Síndrome miastênica de Lambert- Eaton Oftalmia Simpática Penfigóide Bolhoso Poliendocrinopatias Púrpura Auto-Imunes Trombocitopênica Idiopática Doença de Reiter Tireoidite Auto- Imune Doença de Crohn Síndrome Antifosfolipídica Espondilite Anquilosante Retocolite Ulcerativa Síndrome de Churg-Strauss Síndrome de Behçt Sarcoidose

64 TECIDOS E ÓRGÃOS Ø Doenças órgão-específicas O dano está confinado ao órgão contra o qual a resposta imune é dirigida Ø Doenças não específicas a órgãos Resposta imune contra antígenos que não estão especificamente associados a um órgão

65 FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DAS DOENÇAS AUTOIMUNES AUTOANTICORPOS COMPONENTES PRÓPRIOS

66 ARTRITE REUMATÓIDE Inflamação crônica das articulações sinoviais com destruição progressiva de estruturas cartilaginosas e ósseas Afeta 3x mulheres 35 a 55 anos MHC-II: HLA-DR4 e HLA-DR1 Sintomas: - Articulações (edema, calor, rubor, dor e rigidez matinal) - Extra-articulares: cansaço, perda de peso, anemia, nódulos subcutâneos, pericardite e pleurite

67 LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Doença crônica e multisistêmica HLA-DR2 e DR3, deficiência de C2 e C4; outros genes (MBL, IL-6 e CR1) Mulher/homem = 9:1 (20 e 45 anos) Sintomas: fadiga, febre, eritema malar, rash discóide, pericardite, pleurite, alterações neurológicas e renais

68 DIABETES MELLITUS Tipo I 10% da população Deficiência absoluta em insulina causada por destruição das células do pâncreas HLA-DRB1 e DQA1, MBL Complicações: Hipertensão, dificuldade de cicatrização, infarto, derrame, insuficiência renal, problemas visuais Pé diabético (problemas vasculares)

69 Doença Celíaca Doença celíaca é uma intolerância hereditária ao glúten, uma proteína encontrada no trigo e em menor escala, na cevada, no centeio e na aveia. Enquanto a intolerância ao glúten é permanente, os sintomas podem ser aliviados evitando esta proteína na dieta. A inflamação ocorre devido a gliadina, um peptídeo derivado do glúten. Esta inflamação causa danos aos tecidos das mucosas do intestino pequeno, especialmente nas vilosidades que absorvem nutrientes, resultando em uma má absorção dos nutrientes.

70 A Doença Celíaca afeta até uma pessoa em 300 na Itália e no sudoeste da Irlanda, mas é extremamente raro na África, Japão e China ( Not et al., 1988). De acordo com um estudo nos EUA, em 2003, existe uma chance de 1 em cada 133 pessoas, sem fatores de risco ou histórico familiar, de ter a doença celíaca. Adicionalmente, esse risco aumenta para 1 em cada 22 se a pessoa tem um parente de primeiro grau com doença celíaca e para 1 em cada 39 se o parente for de segundo grau (Fasano, 2002). Em torno de americanos são diagnosticados com doença celíaca anualmente e um total de 2 milhões têm a doença, tornando-a possivelmente a doença genética mais comum nos Estados Unidos(Westerberg, et al., 2006). A doença celíaca pode ocorrer em qualquer idade e mulheres são mais comumente afetadas que os homens. Das mulheres durante os anos férteis, a relação com os homens é de quase 3 para 1 (Feighery et al., 1998).

71 Fatores de risco genéticos A doença celíaca está fortemente associada ao leucócito antigênico humano (HLA) haplótipos DQ2 e DQ8. Os genes HLA fazem parte do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) A função das moléculas do MHC é ligar-se a fragmentos protéicos derivados dos patógenos e apresentá-los na superfície celular para reconhecimento pelas células T. Muitas proteínas envolvidas no processamento e apresentação do antígeno são codificadas por genes dentro do MHC (Janeway, 2005).

72 Os sintomas da doença celíaca são causados por um peptídeo rico em glutamina e prolina encontrado no glúten, iniciando a resposta inflamatória ao ligar-se aos haplótipos HLA. A associação primária do HLA, na maioria dos pacientes com doença celíaca, é com DQ2 (DQA*05/DQB1*02) e uma minoria com DQ8 (DQA1*03/ DQB1*0302). Aproximadamente 97% dos indivíduos com doença celíaca possuem HLA-D2Q ou HLA-DQ8, em comparação aos 40% da população geral (NIH, 2006). A associação do HLA em doença celíaca pode ser explicada por uma maior habilidade do DQ2 de ligar-se a um grande repertório de peptídeos ricos em prolina do glúten, que sobrevivem à digestão gastrointestinal e são deaminadas pela trasglutaminase dos tecidos.

73

74 Desordens imunodeficientes resultam de falhas de uma ou outra parte do sistema imune. AIDS é uma imunodeficiência decorrente da depleção de células T H do corpo devido à infecção pelo HIV. Essas depleções enfraquecem e eventualmente destroem o sistema imune, deixando o hospedeiro sem defesa contra infecções oportunistas.

75 ASSOCIAÇÃO HLA CLASSES I, II E III DOENÇAS AUTOIMUNES ü HLA CLASSE I PSORÍASE HLA-Cw6, -B39 e B57 ESPONDIARTROPATIA HLA-B27 ü HLA CLASSE II DIABETE MELLITUS HLA-DR3, -DR4 ESCLEROSE MÚLTIPLA HLA-DR2 DOENÇA DE GRAVES HLA-DR3 LUPUS HLA-DR2, -DR3 ARTRITE REUMATÓIDE HLA-DR4 (DRB*0401, *0404) DOENÇA CELÍACA HLA-DQ2 e DQ8 ü HLA CLASSE III LUPUS C2 e C4

76 AULA PRÁTICA - SISTEMA ABO ü 3 Alelos: A, B e O podendo qualquer um dos três ocupar o loco ABO em cada elemento do par de cromossomos responsáveis por este sistema. FENÓTIPO A O B AB GENÓTIPO AO AA OO BO BB AB Indivíduo AB - um alelo A e um alelo B, um foi herdado da mãe e o outro do pai. Ele possui nos seus glóbulos vermelhos os ANTÍGENOS A E B e seu GENÓTIPO é AB. Indíviduo O - as células de grupo O são reconhecidas pela ausência de antígeno A ou B e seu GENÓTIPO é OO. Quando o alelo O é herdado ao lado de A, apenas o gene A se manifesta; e se é herdado ao lado do gene B apenas o gene B se manifesta.

77 FATOR Rh 5 antígenos (D,C,c,E,e) Quando dizemos que um indivíduo é Rh Positivo, quer dizer que o antígeno D está presente na superfície de suas hemácias (aglutinação).

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