2º CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE UNIVERSALIDADE, IGUALDADE E INTEGRALIDADE DA SAÚDE: UM PROJETO POSSÍVEL

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1 1 2º CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE UNIVERSALIDADE, IGUALDADE E INTEGRALIDADE DA SAÚDE: UM PROJETO POSSÍVEL O uso da territorialização para apoio ao planejamento das ações de uma unidade de Saúde da Família Lídia Batista de Môra 1 Juliana de Carvalho Gomes 2 Mona Laura de Sousa Moraes 3 Flávia de Moraes Albuquerque 4 Paulo Cesar Vieira Jorge 5 Vilma Karla Alves Felix 6 Anayde Selma Marcelino Ferreira 7 Juliana Saraiva de Alencar 8 Melissa Rodrigues de Oliveira 9 BELO HORIZONTE Prefeitura Municipal de Patos/PB 2 Prefeitura Municipal de Patos/PB 3 Prefeitura Municipal de Patos/PB 4 Prefeitura Municipal de Patos/PB 5 Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte/CE 6 Prefeitura Municipal de Patos/PB 7 Prefeitura Municipal de Patos/PB 8 Prefeitura Municipal de Iguatu 9 Prefeitura Municipal de Patos/PB

2 2 O USO DA TERRITORIALIZAÇÃO PARA APOIO AO PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE USE OF TERRITORIALIZATION PLANNING TO SUPPORT THE SHARES OF A UNIT OF FAMILY HEALTH. RESUMO Introdução:A territorialização é uma ferramenta de avaliação da Estratégia Saúde da Família que visa à compreensão atual do processo saúde doença, apontando que as variáveis biológicas, psíquicas e sociais rementem a necessidade de ações que possa compreender e intervir nos problemas que afetam um território.objetivos:este estudo visa realizar um relato de experiência da prática profissional enquanto enfermeiras da Estratégia Saúde da Família, visando interferir de forma eficaz e eficiente na dinâmica do serviço através do planejamento de ações baseado na territorialização da área.métodos:nesse estudo foi realizado a territorialização da área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família implantada desde de 2004,pertencentes a um município do sertão paraibano.realizou se a territorialização da área primeiramente utilizando instrumentos como mapas, realizando coleta de informações com moradores da comunidade acerca da história da criação do bairro e da implantação da Unidade.Também foi utilizado dados demográficos,condições de moradia,avaliações de indicadores de saúde oriundos do Sistema de Informação da Atenção Básica,além da compreensão sobre o processo de trabalho e ações desenvolvidas na Unidade.Resultados e discussão:uma breve avaliação descreveu a caracterização da população e o desenvolvimento de ações gerenciais possíveis, baseadas no perfil traçado com a participação da comunidade e da equipe.a análise dos resultados obtidos por meio do processo de territorialização dessa

3 3 área leva a crer que esta ferramenta proporciona um melhor planejamento das ações desenvolvidas na unidade e facilita o processo de trabalho de uma forma mais integrada. DESCRITORES:Territorialização,Planejamento,Estratégia Saúde da Família. INTRODUÇÃO Na avaliação de serviços de saúde é comum os trabalhadores que fazem essa reflexão ter a tendência de discutir os aspectos mais gerais, macro estrutural do serviço, muitas vezes atribuído aos aspectos gerais toda a responsabilidade dos problemas que impedem a eficácia e a efetividade do serviço. Porém para uma análise ser eficaz, ela deve permitir um olhar amplo em torno de si, elementos que englobem amplamente assuntos relacionados á política da organização do serviço, que fazem relação com processo de trabalho, a dinâmica e as necessidades surgidas no dia a dia. Só assim, será possível planejar ações que respondam as reais necessidades do serviço de saúde, identificando seus problemas. O planejamento de um serviço de saúde deve ser usado como instrumento para o trabalho coletivo. Por meio de discussões e opiniões que auxiliem na construção e compreensão da realidade. A participação conjunta da equipe e da população pode criar elos que promovam compromissos entre profissionais e comunidade. A territorialização é uma ferramenta de avaliação da Estratégia Saúde da Família que visa à compreensão atual do processo saúde doença, apontando que as variáveis biológicas, psíquicas e sociais remetem a necessidade de ações que possa compreender e intervir nos problemas que afetam um território.

4 4 Segundo Mendes (1993), o território é um espaço em permanente construção e reconstrução. É a concepção de território processo que além de um território solo é território econômico, político, cultural e epidemiológico, configurando uma realidade de saúde sempre em movimento e nunca pronta. Conhecer o território é uma ferramenta indispensável para desenvolver um trabalho baseado nas potencialidades e dificuldades que interferem no processo de trabalho e planejamento de ações eficazes na ESF. A territorialização é vista como um pressuposto ímpar na Estratégia Saúde da Família que considera princípios do Sistema Único de Saúde, como regionalização e descentralização. O trabalho da ESF visa à organização, o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação de ações que respondam às reais necessidades da comunidade, procurando articular diversos setores envolvidos na promoção da saúde. É nesse sentido que a ESF, através de suas ações, tem influenciado nos indicadores de saúde (SECRETARIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 2000). JUSTIFICATIVA Entendendo que o planejamento das ações de saúde consiste em desenhar, executar, acompanhar e avaliar propostas de ações que vise intervir sobre uma realidade e levando conta que a territorialização é uma ferramenta indispensável para conhecer de forma ampla o território e o processo de trabalho desenvolvido na ESF é que destacamos a importância de realizar a territorialização de uma área pertencente a uma Unidade de Saúde da Família, para

5 5 dessa forma planejaraçõescom o intuito de provocar transformações de impacto positivo na vida e na saúde da população. OBJETIVO Este estudo foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde da Família de um município Paraibano, nasceu da necessidade de conhecer e reconhecer o território de abrangência da Unidade. O trabalho teve como objetivo realizar um relato de experiência da prática profissional enquanto enfermeiras da Estratégia Saúde da Família, visando interferir de forma eficaz e eficiente na dinâmica do serviço través do planejamento de ações baseado na territorialização da área. REFERENCIAL TEÓRICO 1. Organização da Atenção Primária em Saúde Como o próprio nome já denota atenção primária- está diretamente ligada ao primeiro nível de acolhimento do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS), funciona como a porta de entrada para que o cliente tenha acesso aos outros níveis de atenção em saúde. A atenção básica é uma das estratégias de integração dos serviços, considerada acesso precípuo a todos os níveis do sistema de saúde. Nesse sentido, é fundamental a adoção do

6 6 conceito amplo de saúde, como resultante dos determinantes sociais e produto da qualidade de vida, baseado na promoção da saúde, que responda às necessidades de saúde individuais e coletivas, assumindo papel crucial de promover a equidade e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das famílias (FERREIRA et. al., 2010). O delineamento da população é importante para o sistema de saúde local, pois, mediante dados como perfil populacional, indicadores sanitários e epidemiológicos, taxas de desigualdades regionais, metas de cobertura e desempenho é que são repassados os recursos financeiros para atender as necessidades específicas de cada comunidade. Portanto, faz se necessário ampliar à investigação e à reflexão acerca deste processo no âmbito da atenção básica à saúde. No atual pacto de gestão, vê-se novamente a retomada da regionalização como diretriz fundamental do SUS, sendo eixo estruturante para a pactuação e descentralização das ações. Fica evidente nesse documento que o desenho final do Plano Diretor de Regionalização deve levar em conta o reconhecimento das regiões de saúde em suas singularidades, em cada estado brasileiro e no distrito federal. As regiões de saúde são entendidas como: recortes territoriais inserido em um espaço geográfico contínuo, identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhados do território. (BRASIL, 2006a, p.19). É característica da atenção primária em saúde possibilitar acesso universal, como garantia de atendimento em um serviço resolutivo e de qualidade. Balizado nos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS), como a universalidade, equidade e integralidade, efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção

7 7 de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na rede de serviços (BRASIL, 2006). A construção do vínculo entre população e unidade de saúde é possível através da delimitação territorial, ou seja, com a adscrição dos limites da comunidade, o planejamento e a programação de saúde são possíveis, como uma tentativa de trabalhar na perspectiva da equidade. Como apontado em Brasil, (2006b, p.11), quando descreve que as relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado. A atenção básica deve propiciar a organização da rede de serviços e ações de saúde que atendam e assegurarem os princípios constitucionais de universalidade do acesso, equidade e integralidade do cuidado, possibilitando a ação cooperativa e solidária entre gestores e o fortalecimento do controle social. A rede de atenção à saúde deve ser pactuada tanto em relação aos recursos (materiais, financeiros e humanos) quanto no que tange às responsabilidades e ações complementares entre os entes federados. Além do enfoque da educação permanente em saúde, que garante aos profissionais uma maior motivação em embasamento técnico para realizações das suas atividades de trabalho. 2. Estratégia Saúde da Família e oterritório A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi criada junto com o Programa de Agente Comunitário de Saúde (PACS) em 1991, iniciando suas atividades em Dentre as suas diretrizes, algumas apontam na direção da definição de territórios, como: a adscrição de população vinculada a uma unidade básica; território

8 8 de abrangência, entendido como a área que está sob a responsabilidade de uma equipe de saúde da família (MENDES, 1999). De acordo com o Ministério da Saúde cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de, no máximo, 4 mil habitantes, sendo a média recomendada de 3 mil habitantes de uma determinada área, e estas passam a ter co-responsabilidade no cuidado à saúde. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá será quantidade de pessoas por equipe (BRASIL,2012). O espaço-território vai muito além de um simples recorte político-operacional do sistema de saúde, é o locus onde se verifica a interação população-serviços no nível local. Caracteriza-se por uma população específica, vivendo em tempo e espaço singulares, com problemas e necessidades de saúde determinados, os quais para sua resolução devem ser compreendidos e visualizados espacialmente por profissionais e gestores das distintas unidades prestadoras de serviços de saúde (GONDIM et.al., 2009).Esse território apresenta, portanto, muito mais que uma extensão geométrica, também um perfil demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político, social e cultural que o caracteriza e se expressa num território em permanente construção e reconstrução. A relevância da territorialização e da implantação de distritos sanitários nos municípios está interligada às propostas alternativas de modelos de atenção que, ao invés de darem enfoque exclusivo à demanda espontânea, também se preocupam com as necessidades de saúde da população do seu território e com o impacto das ações sobre elas. Desta forma, seria proporcionada a oferta organizada em função dos principais agravos e grupos populacionais prioritários: crianças, mulheres, idosos e trabalhadores (UNGLERT, 1999; FERREIRA et. al., 2010).

9 9 Entende-se com essa afirmação que, o território não seria entendido apenas como uma região geográfica e sim como um espaço onde vivem grupos sociais com suas relações e condições de subsistência, de trabalho, de renda, de habitação, de acesso à educação e o seu saber preexistente ((UNGLERT, 1999; CAMPOS, 2003). Dessa maneira, representa mais do que a divisão territorial do local, é mais do que a mera divisão em ruas, avenidas, praças, estabelecimentos comerciais e tantos outros elementos que fazem parte da discrição de território, representa uma forma de reforçar a caracterização de uma comunidade. Pois nela, estão contidas as mais variadas representações econômicas, sociais e culturais, que são imprescindíveis para o fazer em saúde, especialmente, no que tange à saúde da família. O trabalho na estratégia saúde da família (ESF) assume um papel de cuidar dos indivíduos, de forma individual e coletiva, tendo como finalidades centrais: a prestação de assistência integral, contínua, resolutiva e de qualidade às necessidades de saúde de uma população adscrita, ressaltando-se a perspectiva da família (RODRIGUES, 2008; FERREIRA, 2010). A equipe de saúde deverá ter uma abordagem de caráter multidisciplinar e organização do trabalho deve ser desenvolvida sob a perspectiva de um trabalho de forma horizontal, que possibilite, no processo decisório, a participação de todos os envolvidos. Outro atributo desta estratégia é estimular o exercício do controle social da população pela qual é responsável. Uma equipe se caracteriza pelo envolvimento de cada membro na tarefa e pelo comprometimento de todos nos resultados finais. As pessoas têm interação contínua, são interdependentes, compreendem-se mutuamente e participam das decisões. A atuação realizada diretamente na comunidade proporciona atendimento à população que não dispõe de outro tipo de acesso ao sistema de saúde, ainda de acordo com os autores, estando diretamente

10 10 ligada a outro princípio de atenção em saúde no SUS, a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de cada indivíduo.(jardim, AFONSO e PIRES, 2008). Conhecer a respeito da territorialização proporciona a melhor identificação da população e permite aos profissionais de saúde realizar um melhor planejamento local das suas atividades e ações, com novas formas de interação do serviço com a comunidade. 3. Objetivos da territorialização O aprofundamento da relação entre espaço e saúde na comunidade se processa na medida em que se é delimitado e construído o território. O cadastramento de famílias e de pessoas, sejam nos seus aspectos individuais e/ou coletivos permitem a definição de um perfil sanitário, dessa maneira apontam para que elementos importantes sejam evidenciados, como por exemplo, os aspectos positivos e negativos nos quais a população adscrita está inserida. Para Paim (1999), esse processo é de fundamental importância para a incorporação da relação de responsabilidade entre os trabalhadores da área da saúde e a população. Assim, entende-se que a delimitação de um território, a divisão e o aprofundamento nas regiões visam a aproximar os recursos existentes para explicitar o conhecimento de suas necessidades e demandas. Para que através desse estudo os profissionais de saúde tenham a capacidade de planejar estratégias capazes de suprir as carências e demandas existentes. 4. Conhecendo a comunidade

11 11 O trabalho na atenção primária à saúde se formaliza por meio das ações dos profissionais das equipes de saúde da família. Esse raio-x da população, é possível pela realização do diagnóstico epidemiológico, que aborda entre outros fatores a incidência e prevalência de doenças, fatores de riscos associados a esses agravos, incapacidades e hospitalizações provocadas por esses evento No que consta ao perfil sócio-econômico, devem ser contemplados os hábitos, as condições de moradia, os costumes, a cultura, o estilo de vida, as atividades econômicas desenvolvidas, de onde vem a renda da população, crenças, meios de comunicação, transporte, entidades que fazem parte do cotidiano da população (escolas, igrejas, ONG s, conselhos municipais) e especialmente que papel a própria comunidade assume, perante o coletivo. Nesse enfoque, deve ser incluída a infra-estrutura local, com dados tais como: saneamento básico, destino do lixo, rede de abastecimento de água, esgoto, presença de água contaminada e esgoto a céu aberto, foco de vetores, poluição (mais diversas fontes visual, sonora, ar, água, radiação, dentre outras), meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Nessa análise, convém destacar a construção teórico-metodológica de caráter pedagógico,que potencializa a técnica de territorialização em saúde (UNGLERT,1999; MENDES, 1999), objetivando a sua adoção nas práticas dos serviços de vigilância em saúde. Esta técnica é conhecida no campo do planejamento em saúde como processo de territorialização para a produção de informações de base territorial. Na visão dos autores, um dos seus pontos fortes é o seu caráter participativo que facilita a interação entre a equipe de saúde, a população e os atores políticos. Permite aos profissionais dos serviços compartilharem de espaços institucionais como sujeito fundamental na organização do processo de trabalho em sistemas locais de saúde visando a ações em comunidades através de práticas de vigilância em saúde.

12 12 A saúde, vivenciada e sentida pelos trabalhadores em saúde e pelos seus usuários como um direito. Esta se concretiza através de práticas gerenciais e sanitárias sob a forma de trabalho em equipe multidisciplinar, dirigidas a populações de territórios bem delimitados pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. 5. Construindo mapas O passo inicial para qualquer processo de reconhecimento de território deve se dá por meio da visita ao local, essa por sua vez, deverá ser sistematizada e planejada. Nessa interface é que será possível aprofundar-se nas mais variadas dimensões da realidade de um espaço território. Como aponta Rosellli et. al (2008, p. 390) apreensão do movimento do território possibilitará um trabalho em saúde muito mais efetivo e contextualizado. Assim, compreender o território não apenas no seu aspecto fotográfico, ou seja, estático, mais sim como um filme com todos os seus movimentos e dinâmicas. Quando o reconhecimento do local é realizado, o próximo passo é fazer o levantamento do número de profissionais de saúde que compõe a equipe, avaliando qual a demanda da Unidade de Saúde, de acordo com o perfil das práticas de serviços ali realizados, a capacidade de atendimento para a referida clientela. As autoras definem que, a área de abrangência corresponde à área de responsabilidade de uma unidade baseando-se em critérios de acessibilidade geográfica e fluxo da população.

13 13 A unidade de saúde em questão deve ser o centro do território, ainda de acordo com Rosellline et. al (2008, p. 391), é fundamental começar o cadastramento, considerando a unidade, o núcleo do território; e seu limite, o número de famílias e usuários definidos previamente. A cartografia consiste em uma ferramenta utilizada, antes de tudo, para o diagnóstico e planejamento de atividades de campo. A visualização espacial de informações traz subsídios ao processo de vigilância e atenção à saúde através dos mapeamentos das áreas de riscos e dos serviços de saúde. Por meio de desenho de mapas, podem-se, graficamente sobrepor dados sócioambientais e sanitários que permitam uma melhor focalização de problemas, facilitando assim o planejamento de ações por parte tanto do poder público quanto da população local. Ao mesmo tempo, as escolhas realizadas nas fases de construção de mapas (a escolha de escalas de trabalho, unidades de análise, fontes de informação e modelos de análise) explicitam uma concepção de espaço geográfico (PEREIRA & BARCELLOS, 2006 apud BARCELLOS, 2003). No caso do PSF, a estrutura das unidades espaciais do programa, o conteúdo e a organização dos dados demográficos, epidemiológicos e sociais coletados e analisados pelo programa, revelam a capacidade de refletir sobre seu território de atuação. Para Rosselline et. al, (2008), as áreas de risco devem ser destacadas, assim como os equipamentos que possibilitem uma ação intersetorial, devendo-se potencializar os recursos e garantir a sustentabilidade da comunidade adscrita. Assim, um espaço bem demarcado, bem representado graficamente, com ricas ilustrações e observações instrumentaliza a organização das ações de saúde e se trona a base de informações sobre o perfil desse território. A equipe de saúde deve ter o domínio de todas

14 14 as peculiaridades das características do território, nesse aspecto, é necessário conhecer mais a fundo detalhes de um município, bairro ou comunidade, como por exemplo: saber o tipo de atividade econômica mais prevalente, quais os municípios (bairros/comunidades) limítrofes (se for o caso), distância da capital (se necessário), habitantes divididos pelo gênero e faixa etária, localização da unidade de saúde, história do local (fundação,origem de nome, procedência dos habitantes, cultura, festas religiosas, dentre outras informações que se achar relevante. Recebem também destaque as divisões de ruas, avenidas, vilas e alamedas, com a devida localização de escolas, creches, igrejas, praças, parques, centros comerciais, meios de transporte, áreas de risco, instituições públicas e privadas, e tudo mais que se fizer necessário. Como destaca Roselline, et. al. (2008, p. 395), o mapeamento deve ser realizado para subsidiar o trabalho da equipe e principalmente do Agente Comunitário de Saúde (ACS), o mapa permite a visualização, ajuda a explicar e a entender o território ou área de abrangência na qual o ACS atua. A definição do território, a construção dos mapas, representam as bases para a realização do diagnóstico da comunidade. Método Nesse estudo foi realizado a territorialização da área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família implantada desde o ano de 2004, pertencentes a um município do sertão paraibano. Realizou se a territorialização da área primeiramente utilizando instrumentos como mapas, coleta de informações com moradores da comunidade acerca da história da criação do

15 15 bairro e da implantação da Unidade, identificaçãodos atores e os equipamentos sociais.também foi utilizado dados demográficos,condições de moradia,avaliações de indicadores de saúde oriundos do Sistema de Informação da Atenção Básica,além da compreensão sobre o processo de trabalho e ações desenvolvidas na Unidade. O processo de construção da territorialização apresentou três momentos. O primeiro correspondeu ao mapeamento da área, pesquisa sobre a história e conhecimento de equipamentos sociais presentes no bairro e identificação e seleção dosproblemas de saúde que atingem comunidade.os problemas identificados foram, então,selecionados, através de reuniões com da equipe com a integrantes da comunidade.no segundo momento, foi feita a explicação dos problemas, para a qual lançou-se mão de ferramenta que identificasse os problemas e a solução do mesmos. As causas e consequências do problema foram identificadas de forma clara e objetiva, o que permitiu apontar as ações para resolução dos problemas. Procuramos enfatizar os nós críticos,as causas que têm relação direta com o problema.no terceiro momento, foram selecionadas as ações que seriam desenvolvidas para resolução dos problemas. Discussão Após coleta das informações foi feito reuniões com a equipe para apresentação e discussão dos dados colhidos. Uma breve avaliação descreveu a caracterização da população e o desenvolvimento de ações gerenciais possíveis baseadas no perfil traçado.a participação da comunidade neste processo proporcionou um olhar diferente e enriquecedor que fortaleceu de forma muito dinâmica a realização do trabalho. O mapeamento da área proporcionou um desenho representado no papel do que existe na localidade como ruas,casas,escolas,serviço de saúde,igrejas,fábricas,associações de

16 16 moradores,hotéis,metalúrgica além de possibilitar a localização geográfica da área dentro da cidade.a identificação desses equipamentos sociais trouxe para o cenário um plano ações para o desenvolvimento de procedimentos em prol da promoção de saúde e prevenção de doenças: Confecção de mapas da área para Unidade e para os ACS; Parceria entre a equipe da ESF e as equipes de alguns equipamentos sóciais: A detecção de grupos de riscos e posterior criação de grupos para realização de atividades de educação em saúde ; Planejamento para realização de procedimentos coletivos baseado no perfil encontrado. O mapa facilitou o deslocamento dentro da área e nesse estudo proporcionou o planejamento de visitas pelos ACS e outros profissionais sem perder tempo para localização de domicílios e demarcações de áreas de riscos nas microáreas. A visualização espacial de informações traz subsídios ao processo de vigilância e atenção à saúde através dos mapeamentos das áreas de riscos e dos serviços de saúde. Através de mapas, podem-se sobrepor os dados sócio ambientais e sanitários que permitam uma melhor focalização de problemas, facilitando assim o planejamento de ações por parte tanto do poder público quanto da população local. Ao mesmo tempo, as escolhas realizadas nas fases de construção de mapas (a escolha de escalas de trabalho, unidades de análise, fontes de informação e modelos de análise) explicitam uma concepção de espaço geográfico (BARCELLOS, 2003).

17 17 Em um estudo realizado na Bahia é mostrada a transformação da perspectiva de trabalho de uma enfermeira, que de início concebe o território como delimitação (vertente jurídico-política) e desvenda na sua área de trabalho um grupo de pessoas que possui determinado perfil epidemiológico, condições de vida diferenciadas e problemas específicos. Ainda assim, esta técnica parece demonstrar que não percebe nenhum tipo de territorialidade que apoie ou prejudique a territorialização do PSF no local (NASCIMENTO e NASCIMENTO,2005). Desta maneira, prevalece a concepção que o mapeamento da área dentro da territorialização é uma forma de retratar e aumentar os conhecimentos sobre a comunidade. Os relatos relacionados à criação do bairro e da unidade possibilitaram uma aproximação com a comunidade.a identificação das principais fontes de rendas também ajudaram a construir cronogramas para o atendimento para a população trabalhadora do bairro. Na abordagem sobre saneamento, água tradada e coleta de lixo, foram identificados problemas em uma das micro áreas da área de abrangência da unidade. Foi verificado que a micro área 05 não possui saneamento básico e nem coleta de lixo rotineira e isso tem elevado número de casos de diarreia e verminoses em crianças dessa micro área.a elaboração de soluções para este problema apesar de difícil foi sugerida por toda a equipe e foi o enviadode oficio a órgãos competentes dentro da prefeitura, explicando o problema e os danos a comunidade,também foi realizado uma ação educativa dentro da área sobre hábitos saudáveis que ajudam a diminuir o número de casos de diarreia e verminoses. O próximo nó encontrado através do processo de territorialização foi a baixa procura para realização de exame cito patológico ou citologia oncótica, o dado foi identificado no SIAB,a analise deste dado nos levou a questionar os motivos da baixa procura.a participação

18 18 de alguns membros da comunidade levou a algumas respostas a respeito do tema e entre ela estavam o medo,a vergonha, a demora no resultado do exame.após a identificação dessa problemática, foi realizado uma mobilização para esclarecer a importância da realização do exame. Através da avaliação das principais patologias atendidas na unidade, verificamos que as doenças crônicas como hipertensão e diabetes ainda são o grande vilão entre os problemas de saúde da comunidade. O plano para solucionar este problema visou à conscientização e a motivação da comunidade para hábitos de vida saudáveis e acompanhamento continuo dessas famílias. Para isso, os ACS e toda a equipe desenvolveram ações integradas de educação em saúde e agendamento de consultas para o publico alvo,além de parcerias com o Núcleo de Apoio ao Saúde da Família. Com a territorialização organizamos o cronograma de atendimento com atividades programadas e de atenção à demanda espontânea uma vez que foi identificado várias queixas quanto ao atendimento devido a forma de organização das consultas e realização de outros procedimentos. Finalizando, a análise dos resultados obtidos por meio do processo de territorialização dessa área leva a crer que esta ferramenta proporciona um melhor planejamento das ações desenvolvidas na unidade e facilita o processo de trabalho de uma forma mais integrada. CONCLUSÃO Parece-nos ser os maiores desafios para as equipes atuantes na atenção primaria à saúde: a (re) construção da prática assistencial de modo a contribuir para a integralização da assistência à saúde. Neste momento, acreditamos que os profissionais da equipe

19 19 multi/interdisciplinar devam desenvolver sua capacidade de gerenciar, de compreender a realidade de sua organização e de exercer um processo de gerenciamento voltado para as expectativas dos clientes e dos trabalhadores em saúde. A construção desta nova dinâmica de saúde nos leva a refletir sobre o novo modelo assistencial, onde o Programa Saúde da Família passa deixa de ser um programa para ser uma estratégia de base para a promoção em saúde, através da prevenção. Deixando de priorizar o enfoque individual em prol do coletivo. Onde a família deve ser compreendida em seu ambiente, no qual são processadas as relações pessoais, de trabalho, de organização social, de melhores condições de vida e, portanto também de saúde. É a partir da identificação dos problemas da comunidade que deve começar o planejamento das ações de saúde, dando espaço para as atuações intersetoriais, equacionando assim a de promoção da saúde. A territorialização consiste em uma ferramenta utilizada, antes de tudo, para o diagnóstico e planejamento de atividades de campo. A visualização espacial de informações traz subsídios ao processo de vigilância e atenção à saúde através dos mapeamentos das áreas de riscos e dos serviços de saúde. O processo de planejamento em serviços de saúde deve ser colocado na prática como uma ferramenta que contribua para o processo de mudança no dia a dia dos serviços.o planejamento pontua questões que influencia a dinâmica do serviço e possibilita intervenções produtivas em torno das dificuldades e dos facilitadores da área de abrangência. A territorialização permitiu levantar os agravos em saúde e identificar medidas para o seu enfrentamento. O plano de ação priorizou os problemas mais evidentes e citados pelos moradores que participaram desta construção, com intervenções guiadas por sugestões pelo grupo quanto à forma de execução, buscando maior adesão e participação da população.

20 20 Em relação ao processo de trabalho na Estratégia Saúde da Família, confirmou-se a importância da integração dos profissionais de saúde para construção de saberes no cotidiano do serviço.a construção desse estudo pode servir de orientação para diálogos, avaliações, reflexões e gestão da realidade estudada. Entretanto, não devem ser tomadas como conclusões definitivas sobre a realidade. Baseado em todos os conceitos aqui descritos podemos concluir o quanto é importante a territorialização no processo de construção da atenção primaria em saúde na ESF, pois nos permite radiografar a realidade da comunidade em questão. É um meio de aproximar a saúde da comunidade, de co-responsabilidade entre a comunidade e os profissionais de saúde, não apenas garantindo o direito universal do atendimento, mais sim viabilizá-lo com equidade e qualidade. Configurando a saúde como um verdadeiro exercício de cidadania. REFERÊNCIAS BARCELLOS, Christovam. (2003) A saúde nos Sistemas de Informação Geográfica: apenas uma camada a mais? Caderno Prudentino de Geografia. Presidente Prudente, v. 25: p , BRASIL. Saúde da Família: uma estratégia para reorientação do modelo assistencial.brasília: MS Ministério da Saúde. Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão Série A. Normas e Manuais Técnicos. Série Pactos pela Saúde v. 1.Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Brasília: 76 p. 2006a.

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