A ESCOLA MUNICIPAL URBANA E OS DESAFIOS DO ATENDIMENTO AOS ALUNOS INDÍGENAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ESCOLA MUNICIPAL URBANA E OS DESAFIOS DO ATENDIMENTO AOS ALUNOS INDÍGENAS"

Transcrição

1 A ESCOLA MUNICIPAL URBANA E OS DESAFIOS DO ATENDIMENTO AOS ALUNOS INDÍGENAS Resumo: Eracilda de Souza Silva 1 Ilma Regina Castro Saramago de Souza 2 (UFGD) Eixo Temático: 1 Esse trabalho é resultado de pesquisa em uma escola municipal na cidade de Dourados/MS. A pesquisa objetivou conhecer e analisar os aspectos didático-metodológicos no processo de ensino e aprendizagem em uma escola municipal urbana que atende, em sua maioria, alunos indígenas. A metodologia tem base na pesquisa qualitativa e o instrumento para a coleta de dados foi observação e a entrevista semiestruturada com a gestão da referida escola. Inicialmente fez-se um levantamento bibliográfico para o conhecimento da história dos indígenas, da sua educação, das leis que garante para eles a educação diferenciada e, posteriormente, foi realizada a pesquisa de campo e a as análises dos dados. Os resultados da pesquisa que a Escola Municipal Urbana, no ano de 2015 atendia 101 alunos com faixa etária entre 06 a 13 anos, sendo 98 alunos indígenas da etnia Guarani, Kaiowá e Terena, e, apenas 03 alunos são não indígenas. Embora a maioria dos alunos atendidos seja indígena não há nenhuma diferenciação no ensino, inclusive as aulas são ministradas em língua portuguesa e o material didático é o mesmo utilizado nas demais escolas municipais de Dourados/MS, o que se constitui em grande desafio para a escola e para os professores, bem como para o desenvolvimento acadêmico do aluno indígena. Palavras-chave: Educação escolar Indígena. Alunos Indígenas. Escolas Urbanas. Introdução O interesse pelo tema deste estudo com alunos indígenas na escola de Dourados/MS se deu a partir do estágio no curso de Pedagogia da Universidade Federal da Grande Dourados. 1 Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Grande Dourados (FAED/UFGD). 2 Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Grande Dourados (FAED/UFGD).

2 Na referida escola havia um aluno indígena, do qual nos chamou a atenção, e desde então algumas questões foram levantadas: De que forma a criança indígena é incluída em uma escola não indígena, com língua e cultura tão distintas? Quais as metodologias utilizadas para que a criança indígena tenha melhor aproveitamento na aprendizagem? Qual o índice de evasão entre os alunos indígena em uma escola não indígena? Mediante essas inquietações iniciais, buscou-se como objetivo para essa pesquisa conhecer e analisar os aspectos didático-metodológicos no processo de ensino e aprendizagem em uma escola municipal urbana que atende em sua maioria, alunos indígenas. A metodologia pautou-se na pesquisa bibliográfica tendo como instrumento para a coleta de dados a observação em sala de aula e de entrevista com a gestão da escola. O trabalho está dividido em três subtítulos: O primeiro: Os indígenas Guarani e Kaiowá e a Reserva Francisco Horta Barbosa, descreve resumidamente a cerca do povo Guarani e Kaiowá, bem como a localização da Reserva Francisco Horta Barbosa e seus aspectos sociais. O Segundo subtítulo As conquistas Educacionais a partir das Políticas Públicas aborda as conquistas educacionais dos povos indígenas a partir da Constituição Federal Brasileira de 1988, da Lei de Diretrizes e Bases, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena, dentre outros. Já o terceiro subtítulo A Escola Municipal Urbana e os desafios de atendimento aos alunos indígenas apresenta a escola pesquisada, bem como discute e analisa os processos didático-metodológicos no processo de ensino e aprendizagem na escola onde foi realizada a pesquisa. Os indígenas Guarani e Kaiowá e a Reserva Francisco Horta Barbosa A Luta dos povos indígenas foi marcada pela colonização, quando em 1500 os espanhóis e os portugueses adentraram nas terras que, mais tarde seria denominada Brasil. Das consequências colonizadoras, destacam-se aqui as histórias dos indígenas Guarani e Kaiowá, quando em 1882, o Governo Federal arrendou o território desta população para a Companhia Matte Laranjeira, fundada por Thomaz Laranjeira atuou na exploração de ervamate tendo como de mão-de-obra os indígenas.

3 Com a chegada da Companhia Matte Laranjeiras os indígenas foram perdendo gradativamente suas terras e em alguns casos foram confinados pelo governo em espaços geográficos demarcados, desestabilizando-se culturalmente. Na região de Dourados/MS, os indígenas Guarani e Kaiowá foram confinados na Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa. Criada em 1917, a Reserva recebeu o seu título definitivo em Nela estão localizadas duas grandes aldeias: Jaguapiru e Bororó que compreende um espaço de hectares. Nesta área demarcada vivem os indígenas das etnias Kaiowá, tradicionalmente predominante na região, Guarani e Terena (TROQUEZ, 2006, p. 33). Conhecida como Reserva Indígena de Dourados, está localizada ao norte da cidade de Dourados/MS, com distância de apenas 5 km de distância do centro da cidade. Por causa da proximidade das aldeias com a cidade, os indígenas têm sofrido todos os tipos de influências possíveis. Embora seja decretada a proibição de venda de bebidas alcoólicas aos indígenas desde a Lei nº 6.00 /73 (artigo 58, III) há um descumprimento da mesma, aumentando visivelmente os números de casos de envolvimento dos indígenas com o alcoolismo. Além disso, as drogas ilícitas têm chegado às aldeias de modo avassalador, gerando violências de todos os tipos e consequentemente, causando mortes, sobretudo, de jovens e adolescentes. Há uma grande preocupação em relação à desigualdade social nas aldeias, pois o espaço em relação ao número de moradores é pequeno dificultando a produção agrícola, ou qualquer outro tipo de produção para a subsistência do povo. Para garantir a sobrevivência de suas famílias, os homens saem das aldeias para trabalhar nos canaviais e muitas mulheres trabalham como domésticas nas casas de famílias na cidade. Aquelas famílias indígenas que não possuem nenhuma fonte de renda saem de suas aldeias para a cidade, a fim de pedirem alimentos nas casas dos não indígenas. Normalmente essa coleta é feita pelas mulheres e pelas crianças. Utilizando o meio de transporte como a carroça ou a bicicleta vagam pela cidade em busca de algo para se alimentarem. O que denota, além da carência linguística e cultural, a carência material do povo. Desta forma, pode se dizer, conforme ensina Hannerz (1997, apud TASSINARI, 2001, p. 63) os indígenas Guarani e Kaiowá da Reserva de Dourados/MS vivem e convivem

4 permanentemente em trânsito, nas fronteiras culturais, sociais e educacionais, cheios de indistinção, ambiguidades e incertezas. As conquistas Educacionais a partir das Políticas Públicas A escolarização entre os Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul deu-se a partir de meados de 1930, por meio da Missão Evangélica Caiuá. Segundo ROSSATO (2002): Até o final da década de 1980 havia escolas funcionando apenas nas oito reservas demarcadas [...], junto aos postos da Missão Evangélica Caiuá e da Missão Alemã Unida, ao lado das reservas, justamente onde a Missão ia instalando seus postos, as quais se mantêm ainda hoje (ROSSATO, 2002, p. 74). A década de 1980, embora apenas oito reservas demarcadas no Mato Grosso do Sul tivessem escolas funcionando sistematicamente, foi um tempo de conquistas para os indígenas quanto à educação escolar. Foi partir desse funcionamento sistemático que os indígenas acentuaram suas reivindicações quanto à escola de qualidade, com respeito as suas diferenças culturais, linguísticas e ao seu modo próprio de aprender. Neste pensamento, Pierucci (1999) questiona acerca da igualdade e da diferença, mostrando a tensão existente nesses dois fenômenos. Somos todos iguais ou somos todos diferentes? Queremos ser iguais ou queremos ser diferentes? Houve um tempo que a resposta se abrigava segura de si no primeiro termo da disjuntiva. Já faz um quarto de século, porém, que a resposta se deslocou. A começar da segunda metade dos anos 70, passamos a nos ver envoltos numa atmosfera cultural e ideológica inteiramente nova, na qual parece generalizar-se, em ritmo acelerado e perturbador, a consciência de que nós, os humanos, somos diferentes de fato [...], mas somos também diferentes de direito (PIERUCCI, 1999, p. 78). Na perspectiva da diferença, em especial nas diferenças de direitos entre indígenas e não indígenas, a Constituição Federal Brasileira de 1988 garante aos indígenas o respeito e a valorização enquanto cidadão brasileiro, cuja organização social, cultural e linguística deve ser respeitada e valorizada. Quanto à educação, o Artigo 210, 2º garante aos indígenas uma educação de qualidade, cujo ensino deve ser prioritariamente na língua materna, além disso, garante que o modo de aprendizagem dos indígenas deve ser respeitado segundo as especificidades de cada grupo. A Lei de Diretrizes e Bases de 1996, além de reafirmar a Constituição Federal Brasileira de 1988 amplia seus artigos a valorização dos indígenas através do ensino da sua história e da contribuição para a formação do povo brasileiro.

5 Dentre tantas ações políticas, no ano de 1993, o Ministério da Educação e do Desporto (MEC) criou o Comitê de Educação Escolar Indígena formado por pesquisadores, assessores e representantes dos professores indígenas. Este comitê teve como objetivo subsidiar as ações e proporcionar apoio técnico-científico às decisões que envolvem a adoção de normas e procedimentos relacionados com o programa de Educação Escolar Indígena (TROQUEZ, 2012b, p. 71 apud BRASIL, 1993b, p. 10). Neste mesmo ano, O MEC publicou as Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena, o qual prescreve dentre outras coisas, a formação específica para os professores indígenas e a produção de material didático, a fim de atender as demandas existentes. A aprovação da Declaração de Direito dos Povos Indígenas pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, foi outro marco importante para a educação indígena. Em seu artigo 14 estabelece a autonomia dos povos indígenas em seus processos educativos e o direito a ter acesso a todos os níveis de educação do Estado. Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena no âmbito da Educação Básica, seu parágrafo único estabelece que: Estas Diretrizes Curriculares Nacionais estão pautadas pelos princípios da igualdade social, da diferença, da especificidade, do bilinguismo e da interculturalidade, fundamentos da Educação Escolar Indígena. Percebe-se que a educação escolar indígena tem ganhado no decorrer dos anos amparos legais e que se ampliam à medida que as demandas e as reivindicações dos indígenas chegam às instâncias governamentais, portanto, ainda é possível verificar que mesmo com todas as garantias prescritas, é possível observar que os alunos indígenas tem buscado a escola não indígena para iniciar e dar continuidade aos seus estudos. A Escola Municipal Urbana e os desafios de atendimento aos alunos indígenas Dentre as escolas que tem recebido alunos indígenas está a que foi denominada nessa pesquisa de Escola Municipal Urbana. A escola iniciou suas atividades no ano de 1947 para atender alunos da 1ª a 4ª série, portanto somente na gestão do Prefeito Antônio Moraes dos Santos, sob o Decreto municipal nº 4251, de 30/05/2007 a instituição passou a pertencer ao município, com oferta para a Educação Básica de ensino, foi constituída em uma unidade escolar mantida pela Prefeitura Municipal de Dourados.

6 A escola, localizada em perímetro urbano, próximo a Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, possui uma estrutura pequena, composta por 01 cozinha, 01 dispensa, 01 deposito, 01 sala de tecnologia, 01 secretaria, 01 sala de professores 04 banheiros (02 adaptados) e 02 salas. E também, há um pátio gramado para brincadeiras. No período matutino, das 07h00min às 11h00min, em uma das salas são atendidos os alunos do 3º ano e em outra sala os alunos do 4º e 5º anos. No período vespertino, das 13h00min às 17h00min, são atendidos os alunos 1ºano e do 2º ano. A equipe de trabalho é formada por: 01 diretora, 01 coordenadora, 08 professores, 04 estagiários, 01 secretária, 03 merendeiras e 01 segurança noturno, 01 estagiário remunerado. Destes, apenas 02 merendeiras e 01 estagiário são indígenas, os demais funcionários são não indígenas. No ano de 2015 a escola atendia 101 alunos com faixa etária entre 06 a 13 anos. Embora a escola esteja localizada na cidade de Dourados/MS e não na Reserva Indígena, 98 alunos são indígenas da etnia Guarani, Kaiowá e Terena, e, apenas 03 alunos são não indígenas. A partir destes dados pergunta-se: Quantos destes alunos são falantes da língua materna? Quais os motivos destes alunos estarem nesta escola e não nas escolas em sua aldeia? Qual o maior índice de faltas ou evasão escolar? Qual metodologia de ensino dos professores? Quais os materiais e livro didático são utilizados nas aulas? Para a coordenadora da escola existe uma grande dificuldade em identificar o número de alunos falantes da língua materna, pois os mesmos não gostam de ser chamados de índio e, ao serem questionados sobre a sua etnia, se retraem e alguns até mesmo negam serem indígenas. Em casos raros ouve-se, apenas um aluno falar a língua Guarani ou Kaiowá na escola, trata-se do aluno que é sobrinho da merendeira, pois responde o que a sua tia pergunta. Ele utiliza a língua também em sala de aula quando questionado por algum motivo ou ainda para responder a seu professor quando este pede para que se traduza uma palavra isolada. Na concepção da coordenadora da escola, os alunos preferem estudar na escola da cidade, justamente para fugir de sua identidade. Querem aprender a língua portuguesa e distanciar-se da vida difícil que levam. Quanto à aprendizagem dos alunos o relato é de que há uma grande dificuldade para trabalhar com os indígenas e que os professores trabalham de acordo com as suas possibilidades. A gestora complementa afirmando que tudo que os alunos aprendem no

7 semestre precisa ser recapitulado após as férias, pois sempre esquecem tudo o que aprenderam. Há um grande índice de faltas, e quando questionados os alunos dizem que estavam doentes, sem, portanto, nunca apresentar atestado médico eles inventam doenças, ainda que sejam cobrados a todo o momento sobre a sua presença, inclusive com ameaças de serem encaminhados para o conselho tutelar. A frequência escolar está atrelada ao interesse pelo recebimento da Bolsa Família. Deste modo, quando os alunos chegam à idade da adolescência geralmente abandonam a escola. As faltas, também, são atribuídas à dificuldade que o aluno tem para chegar à escola, em especial em dias de chuvas, pois as estradas da aldeia não são asfaltadas e o barro acumulado os impossibilita de transitar normalmente pelas aldeias. Os professores fazem planejamento semanal, contam com a revisão dos conteúdos juntamente com a coordenadora. Os conteúdos são separados por disciplinas e bimestres. A formação continuada para esses professores ocorre a cada dois meses, realizada na própria instituição, alguns cursos de formação são feitas fora da escola quando é fornecida pela Prefeitura Secretaria Municipal da Educação de Dourados (SEMED). Nenhum professor possui curso de formação especifica na área indígena, esta questão é bastante debatida por todos os professores, pois embora os professores não falem à língua materna relatam que com um curso específico poderiam melhor atender as necessidades dos alunos em sala de aula. Os livros didáticos utilizados na escola, normalmente são aqueles que sobram de outras escolas municipais, desta forma nem todos os alunos recebem o exemplar, assim os professores preferem trabalhar com atividades fotocopiadas. Para os alunos que apresentam maiores dificuldades em sua aprendizagem a escola oferece o reforço escolar no contra turno, além do Projeto Mais Educação 3 Ainda que, o aluno não esteja em nenhuma destas atividades, passa bastante tempo na escola, além do seu tempo de aula, assistindo televisão, pois muitos não têm o aparelho em sua casa. Nesse caso, a escola, que deveria ser um instrumento de acesso a informações e conhecimentos vitais para sua sobrevivência e para sua autodeterminação, conforme ensina Silva (2001, p. 31) tem sido também, um local de entretenimento para as crianças indígenas, que sem opção gastam o seu tempo assistindo programas televisivos. 3 O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.

8 Paes (2002) alerta que existem populações que estão completamente capturadas pelos códigos ocidentalizados, portanto embora isso aconteça alguns permanecem fortes na sua tradição, mas outros vivem em situação de fronteira entre os ensinos tradicionais e os ensinos adquiridos com a sociedade não indígena. Há populações totalmente capturadas pelos códigos simbólicos ocidentalizados inclusive pela língua portuguesa (para muitos não são considerados indígenas), algumas, que mantêm fortes suas expressões tradicionais de vida e costumes (muitas vezes erroneamente considerados como índios puros) e outras ainda que vivem na fronteira entre essas duas expressões (PAES, 2002, p. 44). A citação de Paes (2002) reflete a situação dos indígenas Guarani e Kaiowá, em especial dos alunos que estudam na Escola Municipal Urbana, que ao serem capturados pelo ensino da escola não indígena podem estar em sua maioria nas fronteiras educacionais. Embora a escola tenha em sua maioria, alunos indígenas, não demonstrou em nenhum momento ações que busquem atender seus alunos na perspectiva de um diálogo intercultural. O ensino é completamente feito em língua portuguesa e o material didático são os mesmos utilizados pelas escolas não indígenas. Isto é, escrito em língua portuguesa e sem nenhuma especificidade. Fica claro que a escola, ainda que tão próxima a Reserva Indígena, não foi pensada para os indígenas, entretanto, mesmo diante das complexidades tem atendido os alunos indígenas, superando os seus limites e suas possibilidades. Utilizando os livros didáticos que sobram, buscam no recurso do material fotocopiado para suprir as necessidades do aluno. Os professores, ainda que de forma precária, buscam ministrar aulas dinâmicas com formas diferentes de ensino, utilizando-se das rodas de conversa permitem que seus alunos se pronunciem e façam discussões sobre o assunto selecionado. Mesmo que a Escola Municipal Urbana busque estratégias para atender seus alunos, ainda há um número significativo de evasão escolar o que demonstra a necessidade de um trabalho, também, voltado para a necessidade de estar na escola como forma de oportunidade e da importância do aprender e não somente pela obrigatoriedade relacionada às regras do Programa Bolsa Família. Conforme o relato da Diretora da escola é preciso que os pais estejam participativos na vida escolar dos seus filhos, que estejam nas reuniões de pais e que entendam, com a ajuda da escola, a importância da educação para o a preservação da língua e da cultura.

9 Visto a grande demanda de alunos na instituição percebe-se que há uma necessidade de formação especifica para os professores na área indígena, ou até mesmo a contratação de professores indígenas, já que a maioria dos alunos é indígena. Nesse sentido, outros desafios se apresentam, pois, é necessário que as autoridades educacionais estejam envolvidas, comprometidas, cumprindo o que de fato as garantias das leis proporcionam para os indígenas. Considerações finais As culturas indígenas têm sofrido grandes mudanças desde a colonização. Transformações que envolvem a sua cultura, a sua língua e o seu ambiente territorial. Como forma de proteger os indígenas o SPI criou reservas e os confinou em hectares demarcados. Dentre estes, estão os Guarani e Kaiowá, em especial nas duas grandes aldeias localizadas na cidade de Dourados/MS. A pouca quantidade de terra e a proximidade da aldeia com a cidade, a desigualdade social fica bem marcada, o que resulta dentre outras coisas a violência, em especial entre os jovens e adolescentes, resultando muitas vezes em mortes. Dentre as mudanças existentes no contexto indígenas está à educação. Depois do descaso e do desrespeito de tantos anos com os indígenas, a Constituição Federal Brasileira de 1988, representa para os indígenas com a função de afirmação de suas identidades, suas culturas e sua língua. A Lei de Diretrizes e Bases, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena e outros documentos foram firmados para reafirmar e ampliar as garantias já estabelecidas na Constituição Federal Brasileira de A Escola Municipal Urbana ao atender em sua maioria a população indígena apresenta uma superação étnica cultural em diversificar as aulas, desenvolver métodos de ensinamentos, planejarem aulas que englobem o contexto geral da realidade e, enfim aproximar os alunos e os professores como uma ponte para, pelo menos, minimizar os obstáculos. Por outro lado, o desafio está em trabalhar vários conteúdos com material didático escasso, produzido em língua portuguesa e sem a diferenciação indígena. Em diminuir o número de evasão escolar e envolver os pais dos alunos mostrando a importância de estudar não somente pelo recebimento da Bolsa Família. Desenvolver projetos de valorização da língua e da cultura Guarani e Kaiowá de maneira que os alunos sintam

10 orgulho de quem são e sonhem com a possibilidade do que representam e de quem poderão ser. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC. CNE/CEB, Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 14/1999. Brasília, DF: MEC/CNE/CEB, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, DF, n. 248, 23 de dez Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, LEI nº 6.001, de 19 de Dezembro de Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, SILVA, Aracy Lopes da. A educação indígena entre diálogos interculturais e multidisciplinares: introdução. In: LOPES da SILVA, A.; FERREIRA, M. K. L. (Orgs.) Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, PAES, Maria Helena Rodrigues. A Questão da língua nos atuais Dilemas da escola indígena em aldeias Paresi. Revista Brasileira de Educação. n Set/Out/Nov/Dez/2002. Tangará da Serra: UNEMAT, PIERUCCI, Antonio Flavio. Ciladas da diferença. São Paulo: Editora 34, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Relatório do desenvolvimento humano 2004: liberdade cultural num mundo diversificado. Lisboa: Mensagem, RODRIGUES, José Carlos. O tabu do corpo. Rio de Janeiro: Dois Pontos, ROSSATO, Veronice Lovato. Os resultados da escolarização entre os Kaiowá e Guarani em Mato Grosso do Sul Será o Letrão ainda um dos nossos? f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Escola Indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. São Paulo: Global, TROQUEZ, Marta Coelho Castro. Professores índios e transformações socioculturais em um cenário multiétnico: a reserva indígena de Dourados ( ) f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2006., Marta Coelho Castro. Notas sobre a emergência do direito à educação diferenciada para indígenas no contexto mundial ( ). Revista Monções, v.1, n.1, Jan./jun

UM OLHAR CRÍTICO ACERCA DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES APYÃWA DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

UM OLHAR CRÍTICO ACERCA DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES APYÃWA DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UM OLHAR CRÍTICO ACERCA DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES APYÃWA DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Rafaella Rodrigues SANTOS 1 Rogério FERREIRA 2 Palavras-chave:

Leia mais

OSMANYR BERNARDO FARIAS POLÍTICAS DE INSERÇÃO INDÍGENA NA UNIVERSIDADE: O SIGNIFICADO DA FORMAÇÃO SUPERIOR PARA OS ÍNDIOS TERENA

OSMANYR BERNARDO FARIAS POLÍTICAS DE INSERÇÃO INDÍGENA NA UNIVERSIDADE: O SIGNIFICADO DA FORMAÇÃO SUPERIOR PARA OS ÍNDIOS TERENA OSMANYR BERNARDO FARIAS POLÍTICAS DE INSERÇÃO INDÍGENA NA UNIVERSIDADE: O SIGNIFICADO DA FORMAÇÃO SUPERIOR PARA OS ÍNDIOS TERENA UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO CAMPO GRANDE-MS MARÇO 2008 OSMANYR BERNARDO

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O FORTALECIMENTO DA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. Resultado de Pesquisa

A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O FORTALECIMENTO DA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. Resultado de Pesquisa A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O FORTALECIMENTO DA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Resultado de Pesquisa Natália Raquel Niedermayer 1 Marli Renate von BorstelRoesler 2 Irene Carniatto 3 Resumo

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS ISBN 978-85-7846-516-2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS Resumo Ivone Kamaura Terra Steindorff Aluna do 2º ano do

Leia mais

ENSINO MÉDIO E OS POVOS INDÍGENAS: desafios e perspectivas para indianizar a educação escolar.

ENSINO MÉDIO E OS POVOS INDÍGENAS: desafios e perspectivas para indianizar a educação escolar. ENSINO MÉDIO E OS POVOS INDÍGENAS: desafios e perspectivas para indianizar a educação escolar. Prof. Dr. Wagner Roberto do Amaral Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós- Graduação em Política

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Artigo 1º - O Estágio Supervisionado de que trata este regulamento refere-se à formação de

Leia mais

O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM DOURADOS MS Espedito Saraiva Monteiro 1 Elisângela Alves da Silva Scaff 2

O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM DOURADOS MS Espedito Saraiva Monteiro 1 Elisângela Alves da Silva Scaff 2 O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM DOURADOS MS Espedito Saraiva Monteiro 1 Elisângela Alves da Silva Scaff 2 8. Educação, políticas públicas e gestão educacional. Pôster

Leia mais

História e Cultura Indígenas na Escola: Subsídios Sócio-Antropológicos para Professores da Educação Básica

História e Cultura Indígenas na Escola: Subsídios Sócio-Antropológicos para Professores da Educação Básica UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA REDE UNEB 2000 História e Cultura Indígenas na Escola: Subsídios Sócio-Antropológicos para Professores da Educação Básica Proponente: Professor Doutor Marcos Luciano Lopes

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB

REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB Lívia Maria Montenegro da Silva (Bolsista/PROLICEN) Maria Aparecida

Leia mais

PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA POSSIBILIDADE PARA OS POVOS INDÍGENAS DE RORAIMA

PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA POSSIBILIDADE PARA OS POVOS INDÍGENAS DE RORAIMA PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA POSSIBILIDADE PARA OS POVOS INDÍGENAS DE RORAIMA O Estado de Roraima tem como uma característica marcante por ser um Estado de tríplice fronteira e reunir uma variedade étnico-cultural.

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA A PARTIR DO CONTEXTO CULTURAL DOS EDUCANDOS: APRENDENDO COM A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA A PARTIR DO CONTEXTO CULTURAL DOS EDUCANDOS: APRENDENDO COM A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA A PARTIR DO CONTEXTO CULTURAL DOS EDUCANDOS: APRENDENDO COM A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA. LAÍS REIS RIBEIRO. (Mestranda em Educação e Contemporaneidade

Leia mais

A INTERFACE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA: DESAFIO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RORAIMA

A INTERFACE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA: DESAFIO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RORAIMA 00564 A INTERFACE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA: DESAFIO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RORAIMA Resumo A análise dos impactos e das práticas que envolvem a interface entre a Educação Especial e a

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 006/2009

NOTA TÉCNICA Nº 006/2009 NOTA TÉCNICA Nº 006/2009 Brasília, 01 de abril de 2009. ÁREA: Educação TÍTULO: Implantação das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 REFERÊNCIA(S): Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003; Lei nº 11.645/08,

Leia mais

Palavras-chave: Educação Matemática. Educação Inclusiva. Formação de professores.

Palavras-chave: Educação Matemática. Educação Inclusiva. Formação de professores. 0 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Paula Lucion Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Liane Teresinha Wendling Roos Universidade Federal de Santa

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE ANÁLISES/DIAGNÓSTICOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES

A IMPORTÂNCIA DE ANÁLISES/DIAGNÓSTICOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES 1 A IMPORTÂNCIA DE ANÁLISES/DIAGNÓSTICOS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES Bianca Alves Lehmann 1 EIXO TEMÁTICO: Políticas e vivências do espaço escolar Os pibidianos de Letras da UFPel, tendo como fundamento

Leia mais

Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais.

Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais. Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Mensagem de veto Altera a Lei n o 9.394,

Leia mais

RIO DAS COBRAS: IMAGENS DO POVO KAINGANG

RIO DAS COBRAS: IMAGENS DO POVO KAINGANG 442 RIO DAS COBRAS: IMAGENS DO POVO KAINGANG Bandeira, Toni Juliano 1 O povo indígena Kaingang é um dos povos mais populosos do Brasil, estimativas apontam aproximadamente 30 mil indivíduos pertencentes

Leia mais

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO INDÍGENA, NO ESTADO DO TOCANTINS

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO INDÍGENA, NO ESTADO DO TOCANTINS RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO INDÍGENA, NO ESTADO DO TOCANTINS José Ricardo e Souza Mafra 1 Eixo Temático: Etnomatemática e educação dos povos da floresta Palavras-chave: Educação matemática, Formação

Leia mais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais

Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 10 de outubro de 1986. Sede: Brasília/ DF 26 Seccionais Articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender

Leia mais

Seminário Educação Básica no Brasil: Desafios e possibilidades dos ensinos infantil e médio

Seminário Educação Básica no Brasil: Desafios e possibilidades dos ensinos infantil e médio Seminário Educação Básica no Brasil: Desafios e possibilidades dos ensinos infantil e médio O desafio da universalização da educação básica ainda não está superado 2005-11% da população dessa faixa etária

Leia mais

BILINGUISMO E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

BILINGUISMO E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA Página 63 de 315 BILINGUISMO E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA Cinthia Malta dos Santos 22 (UESB) Consuelo Paiva de Godinho Costa 23 (UESB) RESUMO Este trabalho apresenta reflexões acerca da educação escolar

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE PAIS E FILHOS

PROJETO ESCOLA DE PAIS E FILHOS PROJETO ESCOLA DE PAIS E FILHOS EMEF-I Prof. Manoel Ignácio de Moraes Professor(es) Apresentador(es): Sônia Maria Romano Rosemary de Almeida Teixeira Oliveira Realização: Foco do Projeto A programação

Leia mais

Palavras-chave: Educação Escolar Indígena. Currículo Diferenciado. Escolas Indígenas de Manaus.

Palavras-chave: Educação Escolar Indígena. Currículo Diferenciado. Escolas Indígenas de Manaus. 02602 LIMITES NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO ESPECÍFICO E DIFERENCIADO DAS ESCOLAS MUNICIPAIS INDÍGENAS DE MANAUS Jonise Nunes Santos UFAM Nataliana de Souza Paiva Uninorte Laureate/ SEMED Manaus Resumo O

Leia mais

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1 As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes

Leia mais

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA Jonatas Augusto da Silva Ramos, Graduando de Pedagogia na Universidade Federal do Pará. Giselly Pereira Ribeiro, Graduanda de Pedagogia

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 HS CRÉDITO: 04

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 HS CRÉDITO: 04 01. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: VII CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 HS CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 HS NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA BRASILEIRA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 2. EMENTA Noções

Leia mais

O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS. Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ. Adir Casaro Nascimento (UCDB)

O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS. Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ. Adir Casaro Nascimento (UCDB) O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ Adir Casaro Nascimento (UCDB) Resumo O trabalho foi desenvolvido a partir de desdobramento

Leia mais

O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE DUAS ESCOLAS PÚBLICAS DO INTERIOR DO MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISE DOS ASPECTOS INCLUSIVOS

O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE DUAS ESCOLAS PÚBLICAS DO INTERIOR DO MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISE DOS ASPECTOS INCLUSIVOS O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE DUAS ESCOLAS PÚBLICAS DO INTERIOR DO MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISE DOS ASPECTOS INCLUSIVOS Clarice Karen de Jesus Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Palavras chave:

Leia mais

202 Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 5 (1): Fotográfi. Kaingang: Os Guerr

202 Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 5 (1): Fotográfi. Kaingang: Os Guerr 202 Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 5 (1): Ensa Fotográfi Kaingang: Os Guerr am io co eiros áveis Ensaio Fotográfico Kaingang: Os guerreiros amáveis T O N I J U L I A N O B A N D E I R A 203 Bandeira,

Leia mais

A Sociologia volta ao currículo: considerações acerca da disciplina na cidade de Pelotas

A Sociologia volta ao currículo: considerações acerca da disciplina na cidade de Pelotas A Sociologia volta ao currículo: considerações acerca da disciplina na cidade de Pelotas Introdução Livian Lino Netto (IFSul, Pelotas - RS) Cristhianny Bento Barreiro (IFSul, Pelotas RS) Esta pesquisa

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira UMA CARREIRA DOCENTE DIFERENCIADA? ANÁLISE SOBRE A ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DE PERÍODO INTEGRAL NO ESTADO DE SÃO PAULO Ana Lara Casagrande Silvia Maria dos Santos Stering Universidade Estadual Paulista UNESP/Rio

Leia mais

Políticas públicas para a primeira infância: em foco os direitos fundamentais das crianças

Políticas públicas para a primeira infância: em foco os direitos fundamentais das crianças Políticas públicas para a primeira infância: em foco os direitos fundamentais das crianças Janaina Vargas de Moraes Maudonnet Maria Aparecida Guedes Monção Não há qualquer justificativa para obrigar a

Leia mais

Caracterização do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação CEPAE/ PROGRAD/ UFG

Caracterização do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação CEPAE/ PROGRAD/ UFG Caracterização do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação CEPAE/ PROGRAD/ UFG 1) Criação O Colégio de Aplicação foi criado pelo Decreto-lei n.º 9.053, de 12 de março de 1.966, e suas atividades

Leia mais

ESCOLA SAUDÁVEL Rio de Janeiro 2018

ESCOLA SAUDÁVEL Rio de Janeiro 2018 ESCOLA SAUDÁVEL Rio de Janeiro 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 2 1. JUSTIFICATIVA... 2 2. OBJETIVOS... 4 2.1. Geral... 4 2.2. Específicos... 4 3. EIXOS ESTRATÉGICOS... 4 4. ESTRATÉGIAS DO PROJETO... 5 5. RESULTADOS

Leia mais

OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE DUTRA, Maria - UFPE fatima.dutrac@hotmail.com SILVA, Danubia - UFPE danubiacarmo@hotmail.com OLIVEIRA, Jessica UFPE jessi_oliver17@hotmail.com

Leia mais

Descrição dos Estágios do Núcleo 3-8º per./2019

Descrição dos Estágios do Núcleo 3-8º per./2019 disponível para o ( da Objetivo do Manhãs e tardes a combinar Escola de Educação Infantil Ricardo Gonçalves 19h10 às 21h40 O tempo médio dedicado à Instituição é de 3 horas semanais. Visita semanal ao

Leia mais

PROGRAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR- PGCC 1

PROGRAMA GERAL DO COMPONENTE CURRICULAR- PGCC 1 Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Home Page: http://www.uern.br

Leia mais

Descrição dos Estágios do Núcleo 3-8º per./2017

Descrição dos Estágios do Núcleo 3-8º per./2017 para o Objetivo do Manhãs e tardes a combinar Escolas de Educação Infantil, Berçário Creche (CEI), EMEF Nilo Peçanha, Escola de Estadual de Ensino Fundamental 16h20m às 19h10m às O tempo médio dedicado

Leia mais

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010.

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010. Institui as orientações e as atividades aprovadas para a realização da carga horária de Estágio Supervisionado

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania UMA ESTRATÉGIA PARA IMPLANTAR A EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL

Leia mais

Educação Escolar Quilombola

Educação Escolar Quilombola Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão SECADI Coordenação Geral de Educação para as Relações Étnico-Raciais Educação Escolar Quilombola Diretrizes

Leia mais

O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) ENQUANTO SUPORTE AO PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS

O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) ENQUANTO SUPORTE AO PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR) ENQUANTO SUPORTE AO PLANEJAMENTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE DOURADOS-MS Maria Isabel Soares Feitosa 1 Universidade Federal da Grande

Leia mais

ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR EIXOS EMENTA CARGA HORÁRIA

ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR EIXOS EMENTA CARGA HORÁRIA ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR Nº do Convênio: 007/2012 SDH/PR Nome do Curso: Curso de Formação Inicial e Continuada de Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares do Estado de

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira PNEM PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO - FORMAÇÃO CONTINUADA PROPOSTA E DESAFIOS Claudiane Aparecida Erram Universidade Estadual de Londrina UEL-PR. Resumo O presente trabalho apresenta

Leia mais

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO ALTO RIO NEGRO. Cirlene Batista dos Santos 1. Ivani Ferreira de Faria 3

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO ALTO RIO NEGRO. Cirlene Batista dos Santos 1. Ivani Ferreira de Faria 3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO ALTO RIO NEGRO Cirlene Batista dos Santos 1 Universidade Federal do Amazonas, cirlenegeografa@gmail.com Ivani Ferreira de Faria 3 Universidade Federal do Amazonas,

Leia mais

Revista Diálogos Interdisciplinares - GEPFIP

Revista Diálogos Interdisciplinares - GEPFIP 33 HISTÓRIAS E DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE NA ESCOLA INDÍGENA POLO GENERAL RONDON, AQUIDAUANA, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL Micilene Teodoro VENTURA 1 Léia Teixeira LACERDA 2 Onilda Sanches NINCAO 3 RESUMO

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE PROFESSORES EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE PROFESSORES EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS GT04 Didática Pôster 634 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE PROFESSORES EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS Dalva de Araujo Menezes PUC-PR Agência Financiadora CAPES Pura Lúcia Oliver Martins PUC-PR Agência Financiadora CNPq

Leia mais

ANÁLISE E VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA E.I. MARCELINO ALVES DE MATOS

ANÁLISE E VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA E.I. MARCELINO ALVES DE MATOS ANÁLISE E VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA 1 INTRODUÇÃO E.I. MARCELINO ALVES DE MATOS Érika Holanda Loupo da Silva erika-loupo@hotmail.com Larissa Carlos da Costa larissacarloscosta@gmail.com Itallo

Leia mais

GEPLIS GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM LINGUAGEM E IDENTIDADES SOCIAIS

GEPLIS GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM LINGUAGEM E IDENTIDADES SOCIAIS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Descrição dos Estágios do Núcleo 3-7º per./2019

Descrição dos Estágios do Núcleo 3-7º per./2019 Objetivo do Manhãs e tardes a combinar Escolas de Educação Infantil, Berçário Creche (CEI), EMEF Nilo Peçanha, Escola de Estadual de Ensino Fundamental 16h20m às 19h10m às 21h40 O tempo médio dedicado

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO -

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO - 1. Número e Título do Projeto: BRA 09/004 - Aprimoramento

Leia mais

Estágio I - Introdução

Estágio I - Introdução PROGRAMA DE DISCIPLINA Estágio I - Introdução CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO Departamento de Artes / Centro de Ciências Humanas Disciplina: Estágio I - Introdução Código:5841-3 Créditos: 01 Carga horária:

Leia mais

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA SUGESTÃO Desde os anos 1980, observam-se transformações significativas

Leia mais

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO Marly Cutrim de Menezes RESUMO O estudo refere-se ao O Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo

Leia mais

WORKSHOP DIVERSIDADE E INCLUSÃO IFRS

WORKSHOP DIVERSIDADE E INCLUSÃO IFRS WORKSHOP DIVERSIDADE E INCLUSÃO IFRS OS POVOS INDÍGENAS E A EDUCAÇÃO SUPERIOR: DESAFIOS EM DIALOGAR COM OS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS 24/06/2015 São Bento / RS AGUILERA URQUIZA, Antonio Hilário/UFMS INTRODUÇÃO

Leia mais

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL- art 26 9º a 31

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL- art 26 9º a 31 LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL- art 26 9º a 31 1 Art. 26 9º:Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente serão

Leia mais

O PROFESSOR-GESTOR E OS DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE. Palavras-chave: Professor-gestor, desafios, docência.

O PROFESSOR-GESTOR E OS DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE. Palavras-chave: Professor-gestor, desafios, docência. O PROFESSOR-GESTOR E OS DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE Grupo de Trabalho: Educação e trabalho docente: formação, remuneração, carreira e condições de trabalho; práticas de iniciação à docência. Universidade

Leia mais

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL: AMPLIAÇÃO DE DIREITOS PARA OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL: AMPLIAÇÃO DE DIREITOS PARA OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Diretoria de Currículos e Educação Integral POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL: AMPLIAÇÃO DE DIREITOS PARA OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS Zaire,

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Campus Avançado em Jandaia do Sul Coordenação do Curso de Licenciatura em Computação (CCLC)

Universidade Federal do Paraná Campus Avançado em Jandaia do Sul Coordenação do Curso de Licenciatura em Computação (CCLC) Universidade Federal do Paraná Campus Avançado em Jandaia do Sul Coordenação do Curso Computação (CCLC) Planejamento Estratégico 2018 2022 Apresentação: O curso Computação da Universidade Federal do Paraná

Leia mais

APONTAMENTOS SOBRE AS ATUAIS POLITICAS DE CURRÍCULO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL RESUMO

APONTAMENTOS SOBRE AS ATUAIS POLITICAS DE CURRÍCULO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL RESUMO APONTAMENTOS SOBRE AS ATUAIS POLITICAS DE CURRÍCULO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Gisele Gimenes do Amaral Miguel giselegimenes@hotmail.com Mikaéla Silva mikaela.silva@hotmail.com Naiara da Silva Santos naiarasilva11.02.1997@gmail.com

Leia mais

A FORMAÇÃO SUPERIOR INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA DO PARFOR/ UFMA: ENTRE PROBLEMÁTICAS E PROPOSTAS DE AÇÃO

A FORMAÇÃO SUPERIOR INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA DO PARFOR/ UFMA: ENTRE PROBLEMÁTICAS E PROPOSTAS DE AÇÃO 00422 A FORMAÇÃO SUPERIOR INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA DO PARFOR/ UFMA: ENTRE PROBLEMÁTICAS E PROPOSTAS DE AÇÃO Késsia Mileny de Paulo Moura/UFMA RESUMO Este trabalho apresenta o contexto de inserção

Leia mais

Educação Escolar Indígena. Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena MEC Dpecirer/Secadi

Educação Escolar Indígena. Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena MEC Dpecirer/Secadi Educação Escolar Indígena Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena MEC Dpecirer/Secadi Direitos educacionais dos povos indígenas Direito a uma educação intercultural, bilíngue/multilíngue, específica,

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA SISTEMATIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

ORIENTAÇÕES PARA SISTEMATIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA ORIENTAÇÕES PARA SISTEMATIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA Informação: Por questões de privacidade e preservação de imagem. TODAS AS FOTOS COM CRIANÇAS FORAM REMOVIDAS DESTA APRESENTAÇÃO. SINEPE/MG

Leia mais

Quero começar o relato da minha experiência com a seguinte citação:

Quero começar o relato da minha experiência com a seguinte citação: A importância das atividades socioeducativas no processo de ressocialização de pessoas em situação de rua no espaço do Centro Especializado para Pessoas em Situação de Rua - CENTRO POP. Quero começar o

Leia mais

PLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA PERÍODO CRÉDITOS. Segunda-Feira Vespertino 03

PLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA PERÍODO CRÉDITOS. Segunda-Feira Vespertino 03 PLANO DE ENSINO CURSO: Mestrado Profissional em Gestão de Unidades de Informação DISCIPLINA: Sociedade da Informação e Educação ANO/TRIMESTRE:2015/1 TURNO: CARGA HORÁRIA: 45h CRÉDITOS: 3 PROFESSOR: Lourival

Leia mais

PLANO DE ENSINO. [Digite aqui] Copyrights Direito de uso reservado à Faculdade Sumaré

PLANO DE ENSINO. [Digite aqui] Copyrights Direito de uso reservado à Faculdade Sumaré PLANO DE ENSINO Curso: Pedagogia Disciplina: História da Educação Carga Horária: 50 horas Semestre Letivo / Turno: 1º Semestre Professoras: Período: 1º semestre de 2015 Dados de acordo com o Projeto do

Leia mais

Rede Certific: entre a certificação de saberes adquiridos e o estímulo à escolarização?

Rede Certific: entre a certificação de saberes adquiridos e o estímulo à escolarização? Rede Certific: entre a certificação de saberes adquiridos e o estímulo à escolarização? IFRS Câmpus Feliz lilian.crizel@feliz.ifrs.edu.br Nas sociedades contemporâneas a escolarização transformou se em

Leia mais

Ofício nº 038/2017/SSPM

Ofício nº 038/2017/SSPM Ofício nº 038/2017/SSPM Jundiaí, 02 de Fevereiro de 2.017. Ilmo. Sr. Secretário Municipal de Educação SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, com sede à Rua Francisco Pereira Coutinho,

Leia mais

1 O documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva considera

1 O documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva considera INTERFACE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO: A (IN)VISIBILIDADE DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO CAMPO Patrícia Correia de Paula Marcoccia UTP A Educação

Leia mais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos 1 o Semestre Estudo dos aspectos históricos e políticos da Educação infantil no Brasil, articulado às teorias de desenvolvimento da primeira

Leia mais

ESCOLA BILÍNGUE (LIBRAS/PORTUGUÊS): RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E AO CIDADÃO SURDO. Cleide da Luz Andrade 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO

ESCOLA BILÍNGUE (LIBRAS/PORTUGUÊS): RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E AO CIDADÃO SURDO. Cleide da Luz Andrade 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO ESCOLA BILÍNGUE (LIBRAS/PORTUGUÊS): RESPEITO À CONSTITUIÇÃO E AO CIDADÃO SURDO Cleide da Luz Andrade 1 Lucas Santos Campos 2 INTRODUÇÃO Este projeto consiste em uma leitura prospectiva sobre a inserção

Leia mais

RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE EXPERIENCIA DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL Verônica Leal de Moura; Luana Nobre de Sousa Universidade Federal do Piauí UFPI, veronicamoura22@outlook.com; e-mail. INTRODUÇÃO De

Leia mais

A parceria com as famílias enquanto qualidade na educação infantil

A parceria com as famílias enquanto qualidade na educação infantil A parceria com as famílias enquanto qualidade na educação infantil Maria Aparecida Guedes Monção Janaina Vargas de Moraes Maudonnet Se há um saber que só se incorpora ao homem experimentalmente, existencialmente,

Leia mais

IMAGENS COMO PRÁTICA DE ENSINO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA NAS ESCOLAS INDÍGENAS

IMAGENS COMO PRÁTICA DE ENSINO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA NAS ESCOLAS INDÍGENAS IMAGENS COMO PRÁTICA DE ENSINO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA NAS ESCOLAS INDÍGENAS Célia Maria Foster Silvestre 1 1 Professora do Curso de Ciências Sociais, Unidade Universitária de Amambaí; e-mail: celia.silvestre@gmail.com

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

LEI / 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA.

LEI / 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA. GT-10 - EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS LEI 10.639/ 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora

Leia mais

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista A Serviço da Vida por Amor

Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista  A Serviço da Vida por Amor Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Recuperação Intermediária Curso: Ano: Componente Curricular: Professor (a): Data Ensino

Leia mais

PLANO DE GESTÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO CARLOS. Quadriênio

PLANO DE GESTÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO CARLOS. Quadriênio PLANO DE GESTÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO CARLOS Quadriênio 2018-2022 Candidata: Prof. Dra. Dalva Maria de Castro Vitti SÃO CARLOS SP Março 2018 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 PERFIL PROFISSIONAL DA

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Profa. Dra. Regina Magna Bonifácio de Araújo PEJA Programa de Educação de Jovens e Adultos DEEDU ICHS - UFOP EJA: CONCEITOS, HISTÓRIA E DESAFIOS I.

Leia mais

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC REFERENCIAL CURRICULAR NOS SISTEMAS DE ENSINO: da complexidade a praticidade. CONCEITO DE BNCC A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Leia mais

CARTA DE GOIÂNIA - GO

CARTA DE GOIÂNIA - GO CARTA DE GOIÂNIA - GO Nos dias 8 e 9 de junho de 2011, em Goiânia, foi realizado o III Encontro Regional dos Fóruns Estaduais de Educação Infantil da Região Centro-Oeste, com a temática Educação Infantil:

Leia mais

IX JORNADA DE ESTÁGIO: FORMAÇÃO E PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL DIREITOS DOS IDOSOS: CONHECER PARA RESPEITAR

IX JORNADA DE ESTÁGIO: FORMAÇÃO E PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL DIREITOS DOS IDOSOS: CONHECER PARA RESPEITAR IX JORNADA DE ESTÁGIO: FORMAÇÃO E PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL DIREITOS DOS IDOSOS: CONHECER PARA RESPEITAR SCHOAB Fabiane Maria, (estágio não curricular), e-mail: abiane_schoab@hotmail.com SANTOS,

Leia mais

Antônia Pereira da Silva Graduanda em Letras-Português pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí

Antônia Pereira da Silva Graduanda em Letras-Português pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí DIRETRIZES LEGAIS E DIVERSIDADES RACIAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PRÁTICAS EDUCATIVAS INTERRACIAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL Antônia Pereira da Silva E-mail: karllalayanne2009@hotmail.com

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO SUPERIOR Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 ramal 2013 / 2044 RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS DO IFES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS DO IFES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE ENSINO Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO

Leia mais

O NÍVEL E A QUALIDADE DO ACESSO À EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO DE BARRA LOCALIZADA EM RIO DE CONTAS BA

O NÍVEL E A QUALIDADE DO ACESSO À EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO DE BARRA LOCALIZADA EM RIO DE CONTAS BA O NÍVEL E A QUALIDADE DO ACESSO À EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBO DE BARRA LOCALIZADA EM RIO DE CONTAS BA Alisson Pereira da Silva (1); Paulo Sérgio Monteiro Mascarenhas (2); (1) Centro

Leia mais

Projeto Político Pedagógico

Projeto Político Pedagógico Projeto Político Pedagógico UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Disciplina: (EDC284) Didática Professora: Amaleide Lima Ivanilda Gonçalves da Silva Joice Assis de Souza Mércia Samyra Nascimento Ramon Castro

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE MANAUS: CAMINHOS E PROCESSOS

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE MANAUS: CAMINHOS E PROCESSOS EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE MANAUS: CAMINHOS E PROCESSOS Resumo Nataliana de Souza Paiva 1 - SEMED/MANAUS Jonise Nunes Santos 2 - UFAM Santana Elvira Amaral da Rocha 3 - SEMED/MANAUS

Leia mais

o UERGS o Unidade: São Luiz Gonzaga o Curso: Pedagogia Licenciatura o Introdução à Educação Indígena, Quilombola e do Campo o Professor Antônio Ruas

o UERGS o Unidade: São Luiz Gonzaga o Curso: Pedagogia Licenciatura o Introdução à Educação Indígena, Quilombola e do Campo o Professor Antônio Ruas o UERGS o Unidade: São Luiz Gonzaga o Curso: Pedagogia Licenciatura o Introdução à Educação Indígena, Quilombola e do Campo o Professor Antônio Ruas Situación actual: 2. Povos Indígenas no Brasil: compromisso

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA Resolução 04/CD de 05/11/1982 Reconhecimento: Portaria

Leia mais

Segunda Conferencia Regional para América Latina y el Caribe sobre el Derecho a la Identidad y Registro Universal de Nacimiento

Segunda Conferencia Regional para América Latina y el Caribe sobre el Derecho a la Identidad y Registro Universal de Nacimiento Segunda Conferencia Regional para América Latina y el Caribe sobre el Derecho a la Identidad y Registro Universal de Nacimiento da Presidência da República Brasil - Mercosul 2011-2014 Universalização do

Leia mais

Programação. Noite 19 horas Abertura da VI Kuñangue Aty Guasu 2018 : Muita reza e apresentação de representantes de cada Tekohá

Programação. Noite 19 horas Abertura da VI Kuñangue Aty Guasu 2018 : Muita reza e apresentação de representantes de cada Tekohá Programação 10 de Julho de 2018 Chegada Almoço: 12 hs Chegada Jantar: 18 hs Noite 19 horas Abertura da VI Kuñangue Aty Guasu 2018 : Muita reza e apresentação de representantes de cada Tekohá 11 de Julho

Leia mais

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS Gisele Arruda UNIPAR/NRE 1 Sirlei Pereira Martins NRE 2 Lucília Gouveia NRE 3 Caroline Baldessar Dalmolin UFFS 4 Resumo: Este estudo procura compreender as

Leia mais

GÊNERO TEXTUAL CONTO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA COLEÇÃO DO LIVRO PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO

GÊNERO TEXTUAL CONTO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA COLEÇÃO DO LIVRO PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO GÊNERO TEXTUAL CONTO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA COLEÇÃO DO LIVRO PROJETO BURITI MULTIDISCIPLINAR PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO João Paulo Barbosa da Silva (joao.pbarbosa3@gmail.com) Ronaldo Heleno da Silva (ronald.heleno12@hotmail.com)

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROFOP - PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PROPOSTA DE MUDANÇA CURRICULAR.

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROFOP - PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PROPOSTA DE MUDANÇA CURRICULAR. AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROFOP - PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PROPOSTA DE MUDANÇA CURRICULAR. Relato de Experiência Marcelo Pereira de Oliveira¹ Helena M. Kashiwagi

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DA ESCOLA INCLUSIVA. Marcos Legais Resolução CNE-CES 1-2001 Resolução CNE-CES 1-2007 PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DA ESCOLA INCLUSIVA. Marcos Legais Resolução CNE-CES 1-2001 Resolução CNE-CES 1-2007 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DA ESCOLA INCLUSIVA Marcos Legais Resolução CNE-CES 1-2001 Resolução CNE-CES 1-2007 PROJETO PEDAGÓGICO Campo Limpo Paulista 2016 1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO

Leia mais

Semestre letivo: 3º Semestre Professor: Período:

Semestre letivo: 3º Semestre Professor: Período: FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Letras Língua Portuguesa Componente Curricular: EJA Educação de Jovens e Adultos Carga Horária: 50 horas Semestre letivo: 3º Semestre Professor: Período: 2017.01

Leia mais

UMA ENTREVISTA COM O PROFESSOR MESTRE IGOR HEMERSON COIMBRA ROCHA: COORDENADOR DO CURSO DE EXTENSÃO EM MÚSICA (CEM)

UMA ENTREVISTA COM O PROFESSOR MESTRE IGOR HEMERSON COIMBRA ROCHA: COORDENADOR DO CURSO DE EXTENSÃO EM MÚSICA (CEM) Revista Intercâmbio - vol. VIII - 2017 / ISSN - 2176-669X - Página 279 UMA ENTREVISTA COM O PROFESSOR MESTRE IGOR HEMERSON COIMBRA ROCHA: COORDENADOR DO CURSO DE EXTENSÃO EM MÚSICA (CEM) Daniela I. Pereira

Leia mais

A RESPONSABILIDADE DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA FRENTE A LEGISLAÇÃO DO CEE/MT. Aguinaldo Garrido Presidente do CEE/MT março/2013

A RESPONSABILIDADE DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA FRENTE A LEGISLAÇÃO DO CEE/MT. Aguinaldo Garrido Presidente do CEE/MT março/2013 A RESPONSABILIDADE DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA FRENTE A LEGISLAÇÃO DO CEE/MT Aguinaldo Garrido Presidente do CEE/MT março/2013 CONSTEXTUALIZAÇÃO O Governo de Mato Grosso diante da necessidade de viabilizar

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO MINUTA RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/XX/2013 Regulamenta e define a carga horária e a ementa do componente curricular Estágio Supervisionado,

Leia mais