AFECÇÕES CIRÚRGICAS CERVICAIS NA INFÂNCIA

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1 AFECÇÕES CIRÚRGICAS CERVICAIS NA INFÂNCIA Torcicolo congênito do RN Cisto tireoglosso Cisto e fístula branquial Higroma cístico Linfangioma Hemangioma Infecciosas Tumores cervicais TORCICOLO CONGENITO DO RN o Tumoração dura, fusiforme e fibrosa dentro do músculo esternocleidomastoideo, na região lateral do pescoço. o Posicionamento vicioso da cabeça resultante do encurtamento do músculo esternodeidomastóideo ipsilateral o Posição viciosa a partir da 2ª semana intrauterina o Ranula: cisto endurecido no músculo que leva ao acumulo de saliva pelo fechamento do óstio da glândula sublingual, ao lado do freio da língua. Etiologia: o Discutível: Posição viciosa intra-uterina o Traumatismo de parto: Parto pélvico ou complicado, com distensão do músculo esternodeidomastóideo, hemorragia, hematoma, calcificação do hematoma, retração muscular. o Massa endurecida no interior do músculo esternocleiodomastoideo o Hemi-hipoplasia facial ipsilateral o Plagiocefalia (assimetria facial) o Cabeça virada para o lado oposto da tumoração o Atrofia ipsilateral do trapézio o Raio X de pescoço, coluna : o Tratamento conservador: Maioria responde bem Realizar torção do pescoço, até o torcicolo se dissolver (até 8 a 10 meses de idade) estimula o alongamento do pescoço. - Fisioterapia. Injeções de hialuronidase na oliva. o Tratamento cirurgico: Marsupialização: estimular a secreção glandular e desobstruir a glandula salivar por meio de incisões. Ressecamento da causa obstrutiva Desinserção do músculo na região esternoclavicular CISTO TIREOGLOSSO o Cisto presente na linha media do pescoço que se origina na base da língua, no forame cego, e passam através da porção central do osso hióide.

2 Fisiopatologia: o As células da base da língua passam por uma diferenciação, crescendo em forma de bolsa e descem pelo ducto tireoglosso até alcançar seu local correto de implantação no pescoço, a fim de originar a tireóide. No cisto tireoglosso, o canal persiste não desaparecendo na 6ª semana de vida intra-uterina. A persistência desse canal tireoglosso leva a um aumento da linha media sobre o osso hióide, que se move com a deglutição. O cisto pode conter secreções, que podem infectar. o Clinico: Tumor palpável na linha mediana cervical, aumentando de tamanho com a protrusão da língua, arredondados, nãodolorosos.orifício fistular na linha mediana cervical. o Imagem: Cintilografia ou mapeamento da tireóide com iodo 131 (excluir tireóide ectópica) o Ressecção da massa cervical, pois pode malignizar. o Excisão da fístula ou do cisto conjuntamente com o corpo do osso hióide, (operação de Sistrunk). Diagnostico diferencial de patologias cervicais de linha média o Linfonodos inflamados o Cisto dermóide pré-traqueal o Tireoidite o Câncer de tireóide o Teratomas o Bócio o Lipoma e linfomas FÍSTULAS e CISTOS BRANQUIAIS o Remanescentes de quatro pares embriológicos de arcos, fendas e bolsas branquiais. o As lesões podem se apresentar como fistulas, trajetos ou restos cartilaginosos em lactentes, porem, mais comumente como cistos em crianças maiores, adolescente e adultos. o As anomalias branquiais têm sido tradicionalmente definidas como: Cistos: estruturas circundadas por epitélio sem abertura externa Trajeto: trato de fundo cego que se abre externamente para a pele ou internamente para uma cavidade. Fístula: é um trato que comunica uma cavidade internamente à pele externamente o As fístulas são mais comuns do que os cistos na infância Fisiopatologia o 1ª fenda: anteriormente à orelha e se une à trompa de Eustáquio; pode acometer nervo facial.

3 o 2ª fenda: mais comum; ocorre em qualquer ponto da borda anterior do músculo esternocleidomastoideo, a partir do ângulo da mandíbula (como uma massa cística) até a porção inferior do pescoço. o 3ª e 4ª fendas: nos gânglios inferiores e superiores da paratireóide, respectivamente. o 2º arco > 1º arco > 3º arco > 4º arco o 1ª: Apêndice pré-auricular (restos branquiais): deve ser ressecado, pois é composto por epitélio respiratório que pode se diferenciar e se tornar um carcinoma. o Rebaixamento da audição: problema no 1º arco branquial. Agenesia de S4 e S5: problemas de infecções, incontinência fecal e urinaria, problemas de cognição. Cova na região sacral o Cisto do 2º arco branquial: encontra-se na linha cervical anterior. Existe uma haste que passa lateralmente ao músculo esternocleidomastoideo (na altura do 2º arco) e que se comunica com a traquéia. A maioria dos cistos de 2º arco branquial soa bem formados, nódulos císticos. - terminam na fosseta amigdaliana ipsilateral - Deve ser retirado para evitar a degradação do epitélio. - podem drenar fluido mucóide sendo passíveis de se infectarem e abscedarem. o Fenda Cervical Mediana: Encontrada na região da fúrcula esternal, é o resultado da fusão incompleta na linha mediana dos arcos mediais pareados durante a terceira e quarta semanas gestacionais. Afeta somente a pele e o tecido celular subcutâneo da região Diagnostico o Clinico o Histórico familiar é importante o Cirúrgico HIGROMA CÍSTICO Definição o Massa tumoral amolecida na altura do pescoço na linha lateral, repleto de água. Etiologia o Linfangiomas oriundos de sacos jugulares embrionicos primitivos dos sacos venolinfaticos. o Ocorre mais a esquerda pela falta de drenagem linfática o Pode comprimir estruturas importantes: nervo facial, língua, faringe. o Pode causar compressão traqueal grave, levando a dispnéia. o US pré-natal o Raio X de tórax e pescoço

4 o Cirúrgico com excisão completa da lesao. o Necessário drenar. LINFANGIOMA o O linfangioma cervicofacial é uma malformação congênita do sistema linfático. Compõe-se de cistos limitados por endotélio vascular, ilhas de linfa e em ocasiões de sangue. Esses cistos se encontram rodeados por tecido fibroadiposo com formações linfáticas e fibras musculares lisas. São descritos três tipos: 1. O linfangioma capilar, formado por cistos de aproximadamente 1mm de diâmetro, localizados principalmente sobre pele e mucosas, 2. O linfangioma cavernoso, ou microcístico, constituído por cistos de menos de 5mm, 3. O linfangioma cístico ou macrocístico, formado por cistos de mais de 10mm. o Maioria é uma massa cervical assintomática o Hemorragia no linfangioma lingual o Edema gigante na nuca devido ao acumulo de linfa o Pode haver alargamento do mediastino, se o linfangioma for muito grande o Clinico o US pré-natal o TC e RNM o Ressecção da lesão: começar pela região cervical, se for muito extenso, porque o pescoço é uma região na qual se encontra muitas estruturas importantes. HEMANGIOMA o são as neoplasias de cabeça e pescoço mais comuns na infância. Alguns os consideram mais como malformações vasculares que como neoplasias propriamente ditas, outros como um hamartomatoso crescimento de capilares. (angiodisplasia) Epidemiologia o Meninas 2: 1 meninos o Tumores solitários o Cerca de um terço dos hemangiomas já estão presentes ao nascimento, mas eles tipicamente são notados durante o primeiro mês de vida e progressivamente aumentam durante o primeiro ano, passando a involuir com 18 a 24 meses (pico de involução) continuando a involuir dos cinco aos sete anos. Depois passa a haver depósito fibrogorduroso em seu sítio. Em quase 90% dos casos, a involução ocorre e não necessitam de tratamento. o Higroma com sangramento o Hemangiomas podem ser infiltrativos acometendo tecido subcutanio, fascia e músculos do pescoço. o Pode acometer parótida. Diagnostico

5 o TC e RNM o Maioria conservadora: acompanhamento e monitorizacao. o Uso de glicocorticóides e corticoides: interrompam a proliferação dos hemangiomas por bloqueio dos receptores de estradiol, interferência na liberação de heparina e de fatores angiogênicos liberados pelos mastócitos. o Cirúrgico: Sinais de crescimento rápido Hemorragias Infecções recorrentes INFECCIOSAS SINDROME DA ARRANHADURA DO GATO Linfadenite regional benigna causada pela arranhadura do gato que contem bactérias em sua unha. Na maioria dos casos, apresenta-se clinicamento como tumoracoes cervicofaciais. O diagnóstico é feito pela história de contato com o animal, presença de arranhadura, ausência de outras doenças, intradermorreação (Hager-Rose) e o exame anátomopatológico. BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA Tumoração cervical do triangulo posterior. Tratamento clinico com anfotericina B. TUMORES CERVICAIS Linfoma Hodgkin e não Hodgkin Teratomas o Raro no pescoço e na cabeça o Diagnostico por US pré-natal o Tratamento cirúrgico através de excisão para evitar compressão de estuturas importantes, levando a obstrução de via aérea.

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