Funções do estoque Modelos de planejamento Curva ABC Centralização e descentralização: a localização dos estoques na cadeia de suprimentos

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1 Disciplina: GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA MÓDULO 5: Gestão de Estoques Funções do estoque Modelos de planejamento Curva ABC Centralização e descentralização: a localização dos estoques na cadeia de suprimentos Funções do estoque Segundo Nigel Slack, estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. O termo estoque também pode ser usado para descrever qualquer recurso armazenado, como a capacidade de atendimento de um call center (que nem sempre estará com utilização máxima, mas precisa ter uma reserva, que pode ser entendida como um estoque). Utiliza-se o termo estoque para fazer referencia a recursos de entrada transformados: Uma indústria mantém estoque de materiais; Um escritório contábil mantém estoque de informações; e Um parque temático (Hopi Hari por exemplo), mantém estoques de consumidores as filas de espera para as atrações oferecidas, apesar do termo fila ter outra interpretação na análise de planejamento. Ao se adentrar em qualquer indústria de transformação, vemos muitos tipos de materiais armazenados: Tabela 1: Exemplos de estoques Fonte: SLACKS, Nigel e outros. Administração da produção Funções do estoque 1

2 Não importa o que está armazenado como estoque, ou onde ficará posicionado na operação o estoque sempre existirá porque sempre vai existir uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda. Se a demanda acontecesse no mesmo instante do pedido, os itens nunca seriam estocados. Na tabela acima é quase evidente que existe grande diferença no valor mantido em estoque por cada operação. Pode ser pequeno para algumas organizações, quando comparado com os custos dos insumos totais da operação. Pode ser muito alto, por exemplo em organizações que tem por negócio a armazenagem, onde o montante em estoque ultrapassa em muito os custos com mão-de-obra, aluguéis e custos operacionais. As várias razões que geram o desequilíbrio entre quantidade fornecida e quantidade consumida em diferentes estágios do processo produtivo leva a observarmos quatro tipos diferentes de estoques: Estoque isolador ou de segurança serve para compensar as incertezas comuns a fornecimento e demanda; Estoque de ciclo ou em processo ocorre porque os diferentes estágios ou processos de fabricação na operação não conseguem produzir todos os itens simultaneamente; Estoque de antecipação ocorre quando existe, por exemplo, a produção para produtos sazonais (ovos de páscoa, por exemplo), onde as fábricas produzem chocolate ao longo do ano, ao invés de fazer somente quando necessário; Estoques no canal de distribuição obviamente os materiais não podem ser transportados instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o de demanda., e dessa forma, e para evitar o desabastecimento, os produtos são enviados aos componentes da rede de distribuição, a fim de garantir entrega mais imediata que os demais concorrentes. Do momento da reserva do estoque no fornecedor até a entrega do mesmo ao varejista, temos o estoque no canal de distribuição. Além das diversas razões para o desequilíbrio entre fornecimento e demanda, existe a possibilidade de haver diversos pontos nos quais tal desequilíbrio pode acontecer. Pode-se entender que, em cada ponto no sistema de estoque (de qualquer tipo acima), os gerentes de produção precisam gerir as tarefas do dia-a-dia dos sistemas. Pedidos serão recebidos de consumidores internos e externos, itens serão despachados e a demanda pouco a pouco vai diminuir os estoques. É necessário colocar pedidos de reposição de estoques, entregas vão chegar e precisam ser armazenadas. Modelos de planejamento Os gerentes de produção são envolvidos em três principais tipos de decisões: Quanto pedir: cada vez que um pedido de reabastecimento é colocado, de que tamanho ele deve ser decisão de volume de ressuprimento; 2

3 Quando pedir: em que momento, ou quando o estoque chegar a que nível, o pedido de reabastecimento deve ser colocado decisão do momento de reposição; Como controlar o sistema: que procedimentos e rotinas devem ser implementados para ajudar a tomar as decisões? Diferentes prioridades devem ser dadas a diferentes itens do estoque? Como a informação sobre estoque deve ser armazenada? As decisões de volume de ressuprimento quanto pedir pode ser bem explicada com as situações que vivemos em nossas casas, com nossos estoques de comida e provisões. No gerenciamento desse estoque doméstico, automaticamente tomamos decisões de quantidade a pedir, ou seja, quanto comprar em cada momento. Para tomar a decisão, são considerados dois conjuntos de custos: o custo associado com sair para comprar os itens de comida, e os custos associados com a manutenção do estoque. Uma opção é a de manter pouco ou não manter estoque de comida e comprar cada item só quando necessário. A vantagem é não gastar grande quantidade de dinheiro para fazer as principais compras, gastando somente quando necessário. Porém a opção resulta em sair três ou quatro vezes ao dia para fazer compras. Os custos em termos de nosso tempo, além da inconveniência geral, provavelmente resulta em uma opção pouco atraente. No extremo oposto podemos fazer uma ida ao supermercado a cada três meses e comprar todas as provisões necessárias até a próxima compra. A vantagem é que os tempos e custos para fazer compras ocorrem poucas vezes. A principal desvantagem é que gastaríamos muito dinheiro em cada compra, dinheiro que poderia estar no banco rendendo juros. Outra desvantagem é o custo de armazenar essas grandes quantidades de comida, pois faz-se necessários armários extras e um freezer muito grande. Em algum lugar entre os dois extremos acima estará a estratégia de pedidos que reduzirá os custos totais e esforço envolvido na compra. Os mesmos princípios da situação que vivemos em nossas casas aplica-se às decisões de pedidos comerciais. Ao tomar decisões, os gerentes de produção devem conhecer os custos que serão afetados por sua decisão, tais como: Custo de colocação de pedido: a preparação do pedido formal, os documentos técnicos envolvidos, o arranjo para a entrega, o procedimento de pagamento e a manutenção de todas as informações; Custos de desconto de preços: grandes quantidades resultam em geral em descontos de preços, assim como pequenas quantidades podem ter custos extras; Custo de falta de estoque: Uma decisão errada de quantidade de pedido resulta falta de estoque, resultando em falha no fornecimento; Custo de capital de giro: quando compramos, nossos fornecedores solicitam o pagamento. Quanto faturamos a nosso clientes, vamos nós, dessa vez, solicitar o pagamento. Porém entre o pagamento do fornecedor e o recebimento de nosso cliente há um espaço de tempo, e durante esse tempo precisamos de dinheiro para os custos de manter os estoques e produzir. Esse dinheiro recebe o nome de capital de giro. Os custos associados a ele são os juros pagos a bancos por empréstimos, ou custos de oportunidade por não reinvestirmos em outros lugares; 3

4 Custo de armazenagem: que são os custos da armazenagem física dos estoques. Localização, climatização e iluminação do armazém podem ser caros, principalmente nos casos onde se exige baixa temperatura ou alta segurança; Custos de obsolescência: pedidos de grandes quantidades, que podem ficar estoques armazenados por longo período, geram o risco de que os itens venham a se tornar obsoletos ou perderem o prazo de validade; Custos de ineficiência de produção: altos níveis de estoques em geral escondem as ineficiências na produção, que deixa de ser eficiente. Curva ABC Em qualquer estoque que contenha mais de um item, alguns serão mais importantes que outros para a organização. Taxa de uso alta, valores muito altos unitários, entre outros fatores podem ajudar a identificar quais são os itens realmente importantes. Uma forma comum de separar os itens de estoque é fazer uma lista dos mesmos, de acordo com sua movimentação de valor (sua taxa de uso multiplicado por seu valor unitário). Itens com movimentação de valor alto requerem atenção especial, enquanto que os de valor baixo não exigem o mesmo nível de atenção. Em geral poucos itens em estoque representam uma grande parte do valor do estoque. Esse fenômeno que se repete em praticamente todas as industrias é chamado de Lei de Pareto, também chamada de regra 80 / 20: 80% do valor de estoque de uma operação é responsável por somente 20% de todos os itens estocados. Isso permite que os gerentes de estoque concentrem seus esforços no controle dos itens mais significativos do estoque: Itens classe A: são os 20% dos itens de alto valor, que representam 80% do valor total do estoque; Itens classe B: são aqueles itens de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que representam cerca de 10% do valor total do estoque; Itens classe C: são os itens de baixo valor que, apesar de corresponder a 50% do total dos itens estocados, representam somente 10% do valor total de itens estocados. Centralização e descentralização: a localização dos estoques na cadeia de suprimentos 4

5 Uma questão básica do gerenciamento logístico é como estruturar sistemas de distribuição capazes de atender de forma econômica os mercados geograficamente distantes das fontes de produção, oferecendo níveis de serviço cada vez mais altos em termos de disponibilidade de estoque e tempo de atendimento. Neste contexto, a atenção se volta para as instalações de armazenagem e como elas podem contribuir para atender de forma eficiente as metas estabelecidas de nível de serviço. A funcionalidade destas instalações dependerá da estrutura de distribuição adotada pela empresa. Os sistemas de distribuição física podem ser classificados em: sequenciais, diretos ou mistos. Os sistemas sequenciais ou escalonados apresentam como característica principal a grande quantidade de atividades não agregadoras de valor nos processos de produção e distribuição. Em sua maioria são projetados para tirar partido de consolidação, evitar faltas e oferecer pronta entrega aos clientes. Uma rede de distribuição escalonada típica possui um ou mais armazéns centrais e um conjunto de armazéns ou centros de distribuição avançados próximos das áreas de mercado. Os sistemas diretos são sistemas de distribuição onde os produtos são expedidos de um ou mais armazéns centrais diretamente para os clientes. Os sistemas mistos são sistemas de distribuição onde a empresa utiliza tanto o sistema escalonado como direto. Exemplo clássico são as empresas de bebida que, nos grandes centros onde possuem fábrica, entregam diretamente aos clientes finais (no caso donos de bares) e, para atender os locais distantes, fazem uso de CDs. Atualmente, quase todas as grandes redes logísticas utilizam Centrais de Distribuição. Os centros de distribuição avançados são típicos de sistemas de distribuição escalonados, onde o estoque é posicionado em vários elos de uma cadeia de suprimentos. Para prover utilidade no tempo, avançam-se os estoques para um ponto próximo aos clientes e os pedidos são então atendidos por este centro avançado, a partir do seu próprio estoque. Cada empresa deve analisar a conveniência de se ter poucos ou muitos depósitos, ou seja, centralizar versus descentralizar a distribuição, em contraposição aos custos resultantes e à qualidade do serviço oferecido ao cliente. A descentralização dos estoques, típica dos sistemas escalonados, aumenta a quantidade de estoque necessária para atender os níveis de disponibilidade desejados, tornando também mais complexo o seu gerenciamento. Em função da maior incerteza provocada pela divisão da demanda em áreas regionais, a manutenção de toda a linha de produtos em cada centro de distribuição avançado é sujeita às faltas de estoque. Desta forma, o objetivo inicial de prover rápido atendimento e alta disponibilidade pode ser prejudicado pela ocorrência de pedidos incompletos. Além do risco da falta de estoque, são maiores também os riscos de obsolescência em função da estratégia adotada de antecipação de demanda. Atualmente, com o aumento da competitividade, diversas empresas em segmentos bastante diferentes vêm fazendo uso dos CDs. Os CDs passaram a ser considerados estratégicos para as empresas. Primeiro, porque através da utilização de CDs, é possível atender mais rápido o cliente, aumentando-se, com isso o nível de serviço garantindo assim a fidelidade do mesmo. Segundo, porque as empresas que desejam ter cobertura nacional num país como o Brasil, precisam de pontos de apoio em locais estrategicamente posicionados para assegurar a entrega dos produtos. 5

6 Outro fato importante com relação aos CDs é que nos últimos anos, com a consolidação dos operadores logísticos no cenário nacional, os CDs saíram do papel secundário que tinham até então e passaram a fazer parte da estratégia logística das empresas nacionais, visto os inúmeros benefícios de se ter CDs compartilhados. Atribuições básicas do Centro de Distribuição As principais atividades em um CD englobam: recebimento, movimentação, armazenagem, seleção de pedidos, expedição e, em alguns casos, agregação de valor intrínseco (físico), como a colocação de embalagens e rótulos e a preparação de kits comerciais (compre dois e leve três, por exemplo). Os produtos que chegam ao CD podem ser recebidos, movimentados até o local a serem armazenados e consequentemente aguardar que um pedido seja colocado, para então serem selecionados e posteriormente expedidos. Recebimento O recebimento dos produtos significa o início das atividades do CD. O recebimento inclui todas as atividades envolvidas no fato de aceitar os materiais. Durante o recebimento devem ser conferidas as quantidades e a qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores e a nota fiscal dentre outros itens. Qualquer diferença entre o solicitado e o entregue deve ser sinalizado neste momento, antes dos produtos entrarem propriamente no CD. Avarias nas embalagens também devem ser detectadas e relatadas durante a operação de recebimento. Um processo de recebimento de produtos inicia-se quando um veículo entra no CD, aproxima-se e estaciona na doca. Após estacionar o veículo, retiram-se os produtos para iniciar a contagem e conferência física do material. Em alguns CDs poderá haver equipamentos para nivelar o caminhão com a plataforma, com isso evita-se eventuais acidentes durante a movimentação de mercadorias. Movimentação A movimentação é realizada após o recebimento dos produtos, sendo sua primeira atividade a descarga dos veículos. Existem dois tipos de movimentação dentro do CD: a transferência e a separação. A transferência consiste em transferir o material da área de recebimento para o local onde ficará estocado, e a separação em retirar o material da área onde foi estocado e levá-lo para a área de consolidação dos pedidos. O processo de movimentação pode ser feito através da força física humana (trabalho braçal), ou através de equipamentos como empilhadeiras e/ou transpaleteiras, quando são usados pallets ou slip sheet (folhas separadoras). A utilização de empilhadeiras tem como principal benefício uma maior produtividade, já que torna a movimentação mais rápida. A segurança da operação na utilização de empilhadeiras é de responsabilidade do gestor do armazém, que deverá indicar funcionários aptos a manusearem este equipamento. A embalagem contribui para uma melhor movimentação, desde que exista uma padronização e que ela seja suficientemente forte para aguentar mais de uma movimentação. Uma das formas de padronizar a embalagem é a paletização, já que possibilita movimentar maiores quantidades de produtos. 6

7 Entretanto, deve-se observar a correta distribuição do peso e o correto posicionamento do centro de gravidade, para evitar possíveis acidentes com a empilhadeira em virtude do transporte, principalmente quando a movimentação em questão é na vertical. Outra maneira de se padronizar e unitizar as embalagens é através da utilização de contêineres, que são equipamentos nos quais são colocadas as embalagens secundárias ou produtos soltos durante a armazenagem e o transporte. Suas principais vantagens são: aumento geral da eficiência de movimentação de materiais, redução de avarias durante o transporte, redução de furtos e maior proteção contra fatores ambientais. Porém, como principal desvantagem existe a necessidade de equipamentos específicos de movimentação, pois sem estes fica impossível movimentar um contêiner. Armazenagem A atividade de armazenagem é fundamental na organização do CD, bem como na otimização de sua produtividade operacional. A correta armazenagem, ou seja, a colocação adequada dos produtos em seus respectivos lugares, respeitando suas características físicas, assim como a utilização de um sistema de armazenagem adequado, pode possibilitar uma boa utilização do espaço, boa utilização dos recursos operacionais, além de otimização no tempo da mão-de-obra para localizar os pedidos/ produtos no interior do armazém, dentre outros benefícios. Alternativas de Armazenagem Os armazéns podem ser próprios, públicos ou contratados. O armazém próprio é operacionalizado pela própria empresa que possui as mercadorias a serem armazenadas. Sua principal vantagem é o controle, já que a empresa tem total autoridade para tomada de decisão, e a flexibilidade em se alterar o layout ou o tamanho entre as prateleiras para melhor armazenar seus produtos. Os armazéns públicos oferecem flexibilidade financeira, já que o dinheiro da Cia não fica empregado em ativo fixo, além das vantagens econômicas de escala. Na maioria das vezes possui maior especialização, já que o gerenciamento da armazenagem é seu core business. Além de não ser necessário nenhum investimento em ativo fixo e ter custos mais baixos, há ainda a possibilidade na flexibilidade da localização, ou seja, se o mercado mudar, como não há o compromisso de longo prazo é mais fácil mudar de armazém, gerando assim uma importante flexibilidade para manter uma rede logística ótima. Os armazéns ou CDs contratados possuem as melhores características dos armazéns públicos e próprios, pois apresentam flexibilidade e economia de escala proporcionada pelo compartilhamento do espaço físico, mão-de-obra e equipamentos entre diversas empresas. São muito utilizados por operadores logísticos especializados. Segundo a Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) os operadores logísticos devem ter competência para prestar serviços simultaneamente, de no mínimo, gerenciamento de estoque, armazenagem e gestão de transporte. Gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas dentro da cadeia de suprimento, além de procurar agregar valor para seus clientes, na forma de reembalagem, por exemplo. Ainda como alternativa de armazenagem, existe a possibilidade de 7

8 terceirização in house. Neste caso o armazém é da empresa, porém existe a presença de um operador logístico trabalhando internamente em suas instalações. A grande vantagem é a dedicação total no core business por parte da empresa, passando para o operador logístico a responsabilidade de gerir a armazenagem e o transporte das mercadorias. A terceirização ou não da gestão do CD é uma estratégia da empresa. Depende da cultura coorporativa e também de sua disponibilidade de investir. A disponibilidade e visibilidade do estoque são consideradas fundamentais para algumas empresas, e interferem diretamente na decisão da localização do CD. Picking O picking, ou seleção de pedido de um cliente, refere-se ao processo de retirada do estoque dos produtos relacionados em um pedido. Este pedido pode ser de venda, no caso de um cliente solicitar uma determinada mercadoria, ou de ressuprimento, utilizado para atender a demanda interna da própria empresa. O picking é a coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas, da área de armazenagem, para satisfazer as necessidades do consumidor, a estratégia de picking é a forma como é organizado o processo de separação de pedidos, planejando a quantidade de operadores por pedido, o número de diferentes produtos pegos em cada coleta e os períodos para agendamento ou agrupamento de pedidos durante um turno. Atualmente entre 50 e 70% do tempo total gasto para completar as atividades do ciclo do pedido num CD, que é um dos pontos fundamentais no nível de serviço para o cliente, refere-se à entrada, preparação e seleção dos pedidos. A movimentação de um operador durante a atividade de picking consome 60% do tempo do ciclo do pedido. Constata-se assim que, para ambos os autores, a forma de como organiza-se a estratégia de picking está associada diretamente com o tempo de movimentação. Isto faz com que esta atividade seja prioritária dentro do CD, justificando aumento de esforços, principalmente em sistemas de separação. Dentro da área de estocagem faz-se necessário a separação de uma área para picking. O tamanho desta área variará de acordo com o tamanho das unidades de separação, a quantidade de pedidos expedidos por dia, a variedade de itens e o tempo disponível para entrega da mercadoria. Expedição A expedição pode ser considerada como a última etapa a ser realizada no CD. Consiste basicamente na verificação e no carregamento dos produtos nos veículos determinados. Como o recebimento, a expedição também é realizada na maioria das vezes de forma manual. A embalagem mais uma vez apresenta importante papel na expedição, já que cargas unitizadas reduzem o tempo de carregamento do veículo. A expedição envolve atividades como: conferência do pedido e da nota fiscal, emissão de documentos de expedição, pesagem da carga para estipular o custo de transporte, dentre outras. Existem alguns fatores que podem prejudicar a eficiência da operação de expedição. São eles: 1. Atrasos de transportadoras, gerando congestionamentos na área de expedição; 8

9 2. Quebra de sincronia entre os processos de recebimento e expedição nas operações de cross docking. Com isso, a área de expedição pode-se transformar em área de estocagem, dificultando a operação de expedição em si; 3. Criação de procedimentos complexos e detalhistas de conferência, diminuindo a velocidade do fluxo de expedição; 4. Picos de demanda não planejados em relação ao processo de expedição. Estratégia de localização dos estoques Distância entre cidades Dentre as estratégias para definir um Centro de distribuição competitivo é a definição quanto à cidade em que será montado esse centro de atividades logísticas. Em um primeiro momento nos dá a sensação de que a cidade será a solução definitiva para as minhas necessidades logísticas. Definir um local adequado as minhas atividades é um pequeno passo nas definições estratégicas. As cidades em que houve um número grande de desenvolvimento das atividades logísticas são aquelas em que há uma proximidade a rodovias de grande fluxo de mercadorias, cidades em que há um incentivo fiscal, mão de obra qualificada, número reduzido de pedágios e que não represente riscos como furto em grande escala na região. Outro aspecto importante é o número de centros de distribuição que estão instalados nessas cidades. Quanto maior for esse número e os incentivos, maior será a procura, é a leia da oferta e procura. Os sistemas de ERP, assim como alguns sites da Internet nos possibilita fazer uma análise de distância a ser percorrida entre um ponto e outro de uma determinada cidade. O que devo analisar: Em que cidade está o meu CD? Onde estão meus principais clientes? Para qual cidade ou estados devemos ir? Mudar, lucro ou prejuízo? Os resultados serão imediatos? Alguns impostos que são decisivos na escolha de um local: ICMS O ICMS é um imposto que incide sobre operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte podendo ser interestadual e intermunicipal e de comunicação, esse imposto é de carater estadual, onde os governos dos estados tem competência para institui-lo. Como tal é um imposto e o seu valor cobrado incide sobre os serviços e produtos, o que muitas vezes pode encarecer aqueles serviços considerados essencias dentro ou não de nossas operações logísticas. 9

10 A função do ICMS é predominantemente fiscal e incide sobre várias atividades da logística. O fator ICMS é um incentivo que muitas cidades dão às empresas para que possam desenvolver suas atividades a um valor menor do que é cobrado em outras cidades. Algumas empresas adotaram medidas para a redução do ICMS em alguns produtos (linha branca), com o objetivo de incentivar o consumo, uma ação que deu certo e aqueceu a nossa economia nos últimos anos. Exemplos como esses deveriam ser copiados por outros segmentos do mercado. IPI Falaremos agora de mais um imposto que incide sobre nossas operações logísticas. Trata-se do IPI, ou seja, imposto sobre produtos industrializados. É um imposto de caráter federal, em que somente o governo federal tem poderes para institui-lo. O IPI regulamenta algumas ações como cobrança, fiscalização, arrecadação e administração sobre os produtos que são industrializados no país. Em que momentos são gerados a cobrança do IPI: Uma empresa ao enviar um produto via modal marítimo, existe a cobrança no desembaraço aduaneiro da carga; O produto industrializado quando parte de um importador, ou da indústria, do comércio, também sofrem a cobrança; Um produto que vai a leilão, também sofre a cobrança do imposto; Ao cobrar o imposto, o governo taxa através de atividades de importação, da indústria u até mesmo do comércio. Alternativas tributárias nas operações de logística Com a evolução das atividades logísticas e as necessidades das empresas em terceirizar as suas operações, visando a redução desses custos e aumentar as vantagens em relação aos concorrentes. Outra alternativa esta na implementação de novas tecnologias, novas estruturas de controle de estoques são alguns dos possíveis motivos que levam as empresas a pensar em terceirização. Vários são os fatores que estão relacionados para a definição de uma estratégica de contratação de um prestador de serviços logísticos, muitas dessas decisões estão associadas as necessidades e aspectos fiscais e tributários que algumas empresas oferecem. As atividades de transporte, recebimento, armazenagem ou até mesmo uma central de distribuição deve-se fazer uma análise e estudo prévio para optar por uma opção sem riscos para o mercado. A logística no cenário nacional é uma atividade nova se compararmos com outras atividades no mercado, infelizmente não contamos com uma legislação fiscal direcionada para esse fim, em especial o ICMS que está associado e ligado as atividades logísticas. A competitividade e a concorrência faz com que as empresas de logística tenham que encontrar formas alternativas para atender seus clientes, além de tentar encontrar a alternativa fiscal mais adequada para a armazenagem e distribuição de mercadorias de terceiros, sem deixar de recolher os impostos devidos e sem correr riscos fiscais. É necessário ser competitivo sem perder qualidade e o norte de suas operações. 10

11 A seguir vamos ilustrar alguns aspectos e situações que podem ajudar a minimizar esses custos. Como alternativas vamos nos remeter a atividade de um armazém geral. Armazém geral de mercadorias O armazém geral é uma atividade que as empresas utilizam junto aos operadores logísticos para cuidarem da armazenagem e distribuição de suas mercadorias. O imposto cobrado sobre essas operações é o ICMS. Alguns critérios para a escolha de um Armazém Geral são: Escolher empresas no mercado que terceirizem todas as atividades de armazenagem e distribuição de mercadorias; Empresas que por motivo de investimento ou redução de seus custos, não tenha espaço físico para realizar suas atividades em determinados períodos do ano ou em um pico de vendas; Empresa que necessitem de um início imediato em suas operações logísticas; Empresas que queiram controlar e apurar os seus impostos que muitas vezes são centralizados em estabelecimentos de produção ou comerciais; Selecionar empresas que por algum motivo seus sistemas são adequados para transmissão e recebimento de dados. Fluxo fiscal do armazém geral Atividades realizadas dentro do próprio estado. Lembrando que as atividades que serão realizadas fora do estado incidem os impostos. Filial Outra atividade que vem passando por transformação e crescente no mercado logístico é a chamada FILIAL, ou seja, manter uma filial do cliente dentro do próprio operador logístico. Tal situação deve-se pelo fato de redução de custos e necessidades comerciais de algumas empresas. Esta atividade deverá ser bem elaborada por questões estratégicas e influenciadas pelos seguintes aspectos: Empresas que terceirizam todas as suas atividades logísticas e por necessidade de controle venha a manter apenas um escritório que cuide da administração; Algumas empresas desenvolvem sua produção e sua sede normalmente esta em outros estados, por necessidade de agilidade na distribuição e atendimento aos clientes, normalmente se cria outra estrutura em outros estados; Por razões de incompatibilidade de sistemas com os do armazém geral, será necessário criar uma filial para que o sistema continue a ser utilizado; Algumas empresas preferem não utilizar os serviços de armazém geral por motivos como: não vou abrir mão de meus controles de mercadorias e pela quantidade de notas fiscais que são utilizadas para despacho de mercadorias. Infelizmente a legislação de alguns estados não permite a abertura de filiais de várias empresas no mesmo local em que serão armazenados os produtos. É uma necessidade cada vez maior em função da crescente demanda de produtos no mercado. Depósito fechado 11

12 Algumas empresas por necessidade de um controle mais rigoroso de suas operações bem como agilidade no trato com sua mercadoria busca nos depósitos fechados uma alternativa de caráter fiscal e são influenciadas por vários aspectos sinalizados a seguir: Uma das opções esta associada a questões de sistemas utilizados por essas empresas; Algumas empresas utilizam e optam pelos depósitos fechados por considerar que é uma extensão vamos assim dizer de suas atividades de produção, facilitando um maior controle de seus estoques; A incompatibilidade com os sistemas existentes no mercado é outro fator que pode fazer com que certas empresas não utilizem, por exemplo, um armazém geral. Algumas características do depósito fechado são influenciadas por fatores como: No processo de movimentação de mercadorias, deixa de ser cobrado o ICMS tanto na remessa quanto no retorno dessas mercadorias; Não incide a cobrança de impostos no depósito e sim no estabelecimento do remetente; A abertura do depósito fechado deverá ser feita no nome da empresa depositante sendo esta no mesmo estado; A emissão de documentos legais como as NFs devem obedecer aos mesmos padrões das notas de um armazém. Abrir um armazém geral dentro das dependências da área de produção A matéria-prima será entregue no armazém geral que esta dentro da fábrica, deverá existir uma unidade jurídica para controlar documentos e envios de notas fiscais. O estoque será administrado pelo fornecedor embora a responsabilidade esteja nas mãos do operador logístico. A matéria-prima será vendida no momento em que ela sair do estoque do armazém geral e for utilizada na linha de produção, ou seja, no momento em que o produto começar a ser produzido. Observe que de acordo com a lei, toda a matéria-prima que for utilizada em uma linha de produção, deverá ser emitida uma nota fiscal. O armazém geral fora do estabelecimento de produção. Em modalidades como essas normalmente o armazém geral esta próximo do estabelecimento fabril o que facilita as entregas de matérias-primas no momento da solicitação do pedido. A administração e controle desses estoques continuam sob a responsabilidade dos fornecedores cabendo ao operador logístico a entrega ao produtor. O envio de nota fiscal continua sendo obrigatório bem como as notas fiscais de retorno. Consignação na indústria O processo de consignação na indústria é uma atividade em que o fornecedor irá enviar através de documentos fiscais as mercadorias que serão utilizadas no processo fabril 12

13 A consignação industrial é uma operação na qual ocorre a remessa desta mercadoria com preço fixo. O objetivo é a integração com o processo da indústria. O seu faturamento ocorre quando esta mercadoria será utilizada pelo destinatário. As Filiais Dentro do conceito logístico é muito comum a utilização de filiais dentro do estabelecimento ou próximos aos fornecedores. Cada uma dessas filiais será responsável pelas atividades fiscais e o controle de estoques. Assim como todas as atividades, o conceito de filiais tem os seus benefícios que serão sinalizados a seguir: Um dos benefícios sem dúvida é a redução de seus estoques, evitando perder matéria-prima e um controle maior na programação de suas compras; Outro benefício esta associado a visibilidade e a melhor relação entre fornecedor e cliente, algo extremamente importante no dias atuais; A filial nos permite um caráter de compra de matéria-prima somente quando houver necessidade; Possibilita a redução dos custos fixos associados as diversas atividades logísticas dentro da cadeia; Ter uma rotatividade de meus estoques esta associada ao conceito de uma gestão estratégica, ao conceito de uma gestão estratégica, possibilita a renovação de estoque bem como um controle maior de minha mercadoria; Eficiência e agilidade nas atividades de Gestão da cadeia de abastecimento, associada ao conceito de redução de custos; Direcionar meus esforços na transformação de matéria-prima em produtos; Agilidade na entrega de meus serviços os meus clientes; Criar alternativas e buscar cada vez mais beneficiar os meus fornecedores sem perder a qualidade de meus serviços; O transporte, cada vez mais alvo de tentativa de reduzir os meus custos; Aumentar de forma eficiente o desempenho de minhas atividades de entrega e serviços os clientes. 13

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