Esta prova é composta por DOIS testes e SEIS questões dispostas em CINCO páginas.

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1 PROVA HISTÓRIA 3º TRIMESTRE DE 2015 PROFa. CACÁ N ME N o 6 o ANO A prova deverá ser entregue a caneta preta ou azul. Jamais utilize corretivo e/ou rasure suas respostas, ou elas serão anuladas. Se ao passar a limpo você errar uma palavra, risque-a e reescreva ao lado. Em questões teste assinale somente uma alternativa. Há um glossário na prova, consulte-o. É TERMINANTEMENTE PROIBIDO USAR A CARTEIRA COMO. Esta prova é composta por DOIS testes e SEIS questões dispostas em CINCO páginas. 01. As diferentes sociedades desenvolveram formas de vida adequadas a cada região, vivendo do que conseguiam retirar da natureza. As trocas permitiam que os grupos tivessem acesso a coisas que não produziam diretamente. Por exemplo, as populações costeiras e ribeirinhas trocavam peixe seco por grãos cultivados nas regiões de savanas; os produtores de tubérculos das áreas de floresta comerciavam com os pastores do planalto. Na África central eram trocados zimbos por sal, tecidos por barras de ferro. Na África ocidental, ouro, noz-de-cola, marfim e escravos eram trocados por sal, tecidos e grãos. Os diferentes grupos trocavam seus produtos por meio do comércio de curta e longa distância (...). O comércio era uma forma importante de as sociedades se relacionarem culturalmente (...) (SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano, p. 42, modificado.) a) (0,4) O texto acima menciona que na África Central, onde sabemos estar localizado o Reino Congo, alguns produtos eram trocados pelo zimbo. Observe a imagem abaixo e explique o que era o zimbo e qual a sua utilização no reino Congo. b) (1,0) Explique, de forma completa, a frase em destaque no texto. GLOSSÁRIO Cônica em formato de cone. / Consenso - acordo, consentimento. Ribeirinha que vive em torno ou próximo aos rios. / Sacralizado sagrado. Talhada cortado, esculpido. / Tubérculos legumes, como a batata, inhame, etc. 1

2 02. (0,7) A partir da leitura do texto abaixo, selecione a alternativa correta: O africano modificou e criou os cenários onde viveu. Fundou aldeias, vilas e cidades, reinos e impérios. Aperfeiçoou diversas formas arquitetônicas. São exemplos dessa diversidade as tendas baixas, de couro e esteiras, dos berberes; a igreja de Lalibela, na Etiópia, talhada em um único bloco de pedra; as cabanas de base circular com cobertura cônica de palha; (...) os palácios de formato complexo, e tantos outros. (SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lança. Adaptado.) a) Entre os povos africanos existe uma grande diversidade de organização social, apesar de a base cultural ser a mesma para todos os povos. b) A inferioridade técnica dos povos africanos impediu que apresentassem construções elaboradas. c) A simplicidade das construções africanas nos permite dizer que a caça e a coleta são as principais formas de obtenção de alimentos entre os povos africanos. d) Pode-se notar a diversidade cultural dos povos africanos nas muitas formas de suas construções. e) Mesmo que haja formas simples de vida entre os africanos, a trajetória de sua história é a mesma: de simples aldeias, transformaram-se em reinos e, finalmente, em impérios. 03. Um dos povos africanos que estudamos em aula foram os Berberes. Relembre-se de suas principais características e responda abaixo. a) (0,4) Pinte no mapa da África a região onde, aproximadamente, os Berberes se localizavam e, a seguir, indique abaixo o nome desta região. (Utilize a cor que preferir!) b) (1,0) Os povos Berberes nunca tiveram um soberano ou uma autoridade centralizada. Explique como este povo se organizava e um motivo que explique a ausência desta autoridade central. 2

3 N ME N o 6 o ANO Texto base para as questões 04 e 05. O mundo natural é o concreto, que tocamos, sentimos, no qual vivemos. O mundo social é resultado da nossa vida em grupo e em determinado meio ambiente. O mundo sobrenatural é o das religiões, da magia, ao qual os homens só têm acesso parcial, por meio de determinados ritos e cerimônias. (...) Numa sociedade como a nossa, na qual quase tudo é explicado pela ciência e pelo pensamento lógico e racional, o espaço do sobrenatural é bastante limitado. Já nas sociedades africanas, (...) toda a vida na terra estava ligada ao além, a dimensões que só especialistas, ritos e objetos sacralizados podiam atingir. (...) A orientação de como agir diante das várias situações era traçada valendo-se do além, dos antepassados, dos ancestrais, dos deuses, dos espíritos e da grande variedade de seres sobrenaturais (...). As lideranças nessas comunidades também eram em grande parte sustentadas pelo sobrenatural. Depois de serem reconhecidos como líderes pelos membros de seus grupos, os chefes tinham de ser confirmados pelos sacerdotes mais importantes (...). Por meio de ritos apropriados, os chefes eram confirmados pelas forças sobrenaturais e se tornavam os mais importantes intermediários entre elas e os membros da comunidade. Além de serem a autoridade máxima, eles eram também os mais importantes representantes do além entre os seres vivos. Se considerarmos que a relação com o sobrenatural e todas as crenças e cerimônias necessárias para que ela se estabeleça são formas de religião, podemos dizer que esta era um elemento central em todas as sociedades africanas. (SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano, p ) 04. Com bases em seus conhecimentos e na interpretação do texto acima, responda: a) (0,6) Qual a importância do mundo sobrenatural para os povos da África? b) (0,8) Qual a importância dos chefes (soberanos) na relação entre o natural e o sobrenatural nas sociedades africanas? Explique com suas palavras. 3

4 05. Tendo em mente o texto acima e o que estudamos em relação ao Reino Congo, responda: a) (0,6) Qual era a importância do pagamento dos impostos para o manicongo? Explique. b) (0,6) Quais elementos estéticos (enfeites, vestuário, etc.) representavam o poder do manicongo? Formule um parágrafo, utilizando-se de exemplos. 06. O mundo grego antigo ocupava a porção sul da Península Balcânica, as centenas de ilhas do mar Egeu e o litoral da Ásia Menor (atual Turquia). Sobre as características gerais da Grécia na Antiguidade, responda: a) (0,6) De que forma as características do relevo e do solo determinaram as atividades econômicas dos gregos? b) (0,6) Explique o conceito de cidades-estado utilizado para se referir às cidades que se formaram na Grécia. c) (0,8) Descreva a relação entre política e religião para os gregos antigos. (Lembre-se de que as formas de governo foram: monarquia, oligarquia e democracia.) 4

5 N ME N o 6 o ANO 07. (0,7) Denominamos civilização grega o conjunto de comunidades que se formaram na península balcânica após as migrações dos povos aqueus, jônios, dórios e eólios. As características destas primeiras comunidades da Grécia foram: a) formação de comunidades igualitárias, nas quais as terras pertenciam ao patriarca e a produção agrícola era comercializada pelos demais habitantes da comunidade. b) formação dos genos, que vem da palavra nascimento, pois estão na origem do que se tornaria o grande império grego. c) o comércio marítimo foi a principal atividade econômica dos gregos, e as trocas comerciais eram divididas coletivamente. d) os gregos formaram os genos, comunidades que sobreviviam da agricultura, e tinham como chefe o patriarca. e) os gregos sobreviviam do comércio de alimentos produzidos nas terras que não eram coletivas, mas eram comunitárias. 08. Leia com atenção o texto sobre a Guerra de Tróia e responda ao que se pede. Teria sido uma guerra da cidade de Tróia, no atual território da Turquia, contra várias cidadesestados da Grécia, em algum período entre os anos de 1500 e 1200 a.c. "Teria" porque a história desse conflito, narrada em vários poemas da Antiguidade, mistura poucos fatos reais com muitas doses de mitologia grega. (...) Apesar de ainda não haver um consenso entre os especialistas, alguns consideram que Tróia existiu mesmo e a guerra também. Pela versão puramente mitológica - narrada principalmente na Ilíada, poema atribuído ao grego Homero, a história do conflito começa numa festa para a qual são convidados os principais deuses gregos, com exceção de Éris, deusa da discórdia. Como vingança, Éris oferece uma maçã de ouro à convidada mais bela da festa, gerando uma disputa entre as várias deusas presentes. Para resolver a questão, Zeus, o grande chefe dos deuses, exige que o príncipe Páris, filho do rei de Tróia, escolha a vencedora. Afrodite, deusa do amor, é apontada como a mais bela, mas para conseguir isso ela ofereceu antes um presente a Páris: o direito de ter a mais bela mortal do mundo, Helena, esposa do rei de Esparta (uma cidade-estado grega). Após apaixonar-se e raptar a moça, Páris atraiu a ira dos espartanos, que conseguiram o apoio de outras cidades-estados para invadir Tróia e recuperar Helena. Apesar de possuírem um grande exército, os gregos cercaram a cidade rival por dez anos até conseguirem penetrar nas suas muralhas. Quando isso aconteceu, Helena foi levada de volta a Esparta e a população de Tróia foi massacrada. Os especialistas que tentam enxergar a história real por trás desses mitos acreditam que um conjunto de conflitos militares realmente ocorreu durante a Idade do Bronze (entre 3000 e 1000 a.c.). Os gregos lutavam não por Helena, é claro, mas pelo controle do estreito (canal) de Dardanelos. Essa estratégica passagem marítima, que fica perto de onde teria existido a cidade de Tróia, ligava o mar Egeu ao mar Negro, uma importante rota comercial da época. Apesar das referências literárias e das explorações arqueológicas, ainda não há nenhuma evidência inquestionável de que a Guerra de Tróia realmente aconteceu. Mas pelo menos uma coisa é indiscutível: a importância dos mitos relacionados à guerra contados nos poemas. "São poemas que, no fundo, revelam o modo de ser do grego de uma época heróica, que servia de modelo comportamental para aquela sociedade", afirma a historiadora Maria Beatriz Florenzano, da Universidade de São Paulo. (Revista Mundo Estranho, O que foi a Guerra de Tróia?, edição 13.) a) (0,6) Grife no texto o motivo lendário (mitológico) da Guerra de Tróia. (Obs.: você não deve grifar um parágrafo inteiro ou texto inteiro, apenas a frase que indica objetivamente o motivo que levou à guerra.) b) (0,6) Explique, de modo completo, o motivo econômico ( real ) da Guerra de Tróia. 5