VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM UM LIVRO DIDÁTICO E OS PCN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM UM LIVRO DIDÁTICO E OS PCN"

Transcrição

1 ISSN: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM UM LIVRO DIDÁTICO E OS PCN Maria Luédna Ferreira de Melo luedyna@hotmail.com RESUMO: O objetivo deste trabalho é descrever os resultados de uma pesquisa realizada em 2010 com um livro didático mais usado pelas escolas municipais de Maceió em que se buscou investigar como era realizado o trabalho de produção textual com variação linguística no LD, bem como a comparação com as orientações dos PCN. O trabalho tem como fundamentação teórica autores da sociolinguística variacionista, bem como os PCN de português. A investigação foi realizada por meio da análise documental, tendo com base os PCN, bem como livro didático de português (doravante LDP), utilizado em turmas de 3ª série (4 ano) do ensino fundamental por escolas da rede pública de ensino de Maceió. Ressalvamos que a maioria do trabalho com variação linguística do livro analisado refere-se a questões de formalidade e informalidade no uso de grafias ou fala oral e observamos ainda uma inadequação nos usos dos termos. Em nenhum momento há indicação do que seja variação linguística nem no livro do aluno nem no do professor. Portanto, à indicação dos PCN de que o preconceito linguístico deve ser enfrentado na escola como objetivo de uma educação de respeito linguístico não é posto em prática pelo Livro didático. Palavras - chave: Livro didático, Variação linguística, PCN. Introdução Numa perspectiva geral, o presente trabalho se iniciou numa pesquisa sobre produção textual e os PCN. Nesse caso específico, vamos nos deter a descrever e analisar as propostas de atividades destinadas à produção de textos orais e escritos com relação às questões de variação linguística, pois é constatado que ainda persistem práticas impróprias e irrelevantes para a produção textual no que se refere à variação linguística; que não condizem com as mais modernas concepções de língua. A investigação foi realizada por meio da análise documental, tendo com base os PCN, bem como livro didático de português (doravante LDP), utilizado em turmas de 3ª série (4 ano) do ensino fundamental por escolas da rede pública de ensino de Maceió. O LDP selecionado foi o Projeto Pitanguá Português 4 ano (antiga 3ª série). Reinaldo (2005) indica que as orientações que aparecem nos PCN como dominante são encaminhamentos na perspectiva sociointeracionista. Essa característica pode ser

2 2 percebida na preocupação relativa aos elementos característicos das diferentes situações comunicativas e ao gênero textual correspondente a determinada situação. Para exemplificar o modelo teórico adotado na obra, mostramos uma passagem do documento que autenticam esse fato, como no fragmento descrito pelos PCN (1997, p. 33) que diz respeito a um dos objetivos gerais para o ensino fundamental que indica que o ensino de Língua Portuguesa deverá organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de: utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam. 1. Variação linguística no LDP Os PCN (1997, p. 26) afirmam que no Brasil a Língua Portuguesa possui muitas variedades dialetais e que, portanto identificam-se geográfica e socialmente as pessoas pela maneira como falam. O documento admite que há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades lingüísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas. O documento ainda é categórico ao advertir que o problema do preconceito linguístico que é difundido na sociedade no que concerne aos diferentes modos de falar pode e deve ser constantemente combatido na escola, como parte do objetivo educacional que seja mais aberto, em prol de uma educação que realmente respeite à diferença. E ainda acrescenta que para atingir esse objetivo e do mesmo modo para poder ensinar Língua Portuguesa, a instituição escolar necessita livrar-se de alguns mitos que são: [...] o de que existe uma única forma certa de falar a que se parece com a escrita e o de que a escrita é o espelho da fala e, sendo assim, seria preciso consertar a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, tratando sua comunidade como se fosse formada por incapazes, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos, por mais prestígio que um deles tenha em um dado momento histórico. (PCN, 1997, p. 26) Com relação ao tema, há no LD 06 possíveis ocorrências de trabalho com o tema variedade linguística sempre na parte denominada Estudo da Língua. Nessa seção se trabalha as características da linguagem oral como a informalidade, as gírias, as expressões populares. Além disso, esse trabalho tem afinidade com as indicações dos PCN com relação aos diferentes usos da linguagem dependendo de quem fala com quem fala e do que se fala. Uma

3 3 dessas ocorrências, que abrange exclusivamente o assunto, ocorre na primeira parte da unidade 2, sendo o tema trabalhado nessa unidade designado: Registros informal e formal, linguagens oral e escrita, variedades rural e urbana. O texto trabalhado na unidade foi Sopa de Pedras em que o personagem principal é Pedro Malasarte personagem frequente nos contos populares O que se trabalha nas seções propostas de Estudo da língua Na unidade 3 Árvores, na segunda parte na seção Estudo da língua o tema é palavras e expressões pouco usadas, o texto base para exploração da seção é Cajueiro pequenino de Juvenal Galeno. Na exploração das atividades espera-se que os alunos percebam algumas características, como as que muitas palavras e expressões não são de uso cotidiano, algumas não são mais usadas, que há frases inversas, a pessoa gramatical é o tu, etc. A intenção é propiciar uma reflexão sobre estilos e recursos literários frequentes em nossa literatura para que os alunos comecem a tentar superar dificuldades que provavelmente encontrarão pela frente em textos futuros, ou que os afastarão, pelo medo, do exercício da leitura (MODERNA, 2006, p. 77). No manual do professor é indicado outros casos conhecidos como as frases do Hino nacional. Na unidade 05 na mesma seção o tema trabalhado é Registro formal e informal recursos expressivos, em que há atividades sobre o texto O vizinho, nesse texto é empregado varias gírias. Nessa unidade há citação de uso do emprego formal e informal, os alunos são incitados a explicar o significado das gírias empregadas no texto. Já noutra atividade (2ª) o aluno tem de discernir sobre a situação apresentada no texto se é formal ou informal. Na mesma questão ao se indagar se substituísse as gírias estudadas na questão 1 por expressões mais formais, o diálogo pareceria mais ou menos verdadeiro. Segundo o manual do professor espera-se que o aluno perceba que a substituição das gírias por expressões mais formais tornaria o diálogo menos natural, menos espontâneo, o que é importante. Ao sugerir que o aluno imagine que a situação tivesse ocorrido entre o garoto perguntar a respeito do vizinho ao síndico do prédio, que seria um homem muito sério e formal, a pergunta é se no diálogo entre eles haveria o emprego de gírias. Nesse caso espera-se que o aluno perceba que não (manual do professor, p. 114). Ainda nessa mesma questão o aluno deve concluir em quais situações é adequado empregar gírias em um texto oral ou escrito. As recomendações do manual são de que o aluno

4 4 perceba que é adequado empregar gírias em um texto oral ou escrito em situações informais. Essas indicações e outras citadas no manual são importantes, principalmente quando afirma que o emprego de gírias pode ocorrer tanto na fala como na escrita, claro em situações informais. Na unidade 07 o Estudo da Língua tem como tema Linguagem formal e informal, pessoas do discurso, conjugação verbal. É apresentada ao aluno frases usada no texto Tato, o pintor de palhaços. A frase usada na atividade foi Tato foi prum canto, apreciar. Há explicação é que a grafia da palavra reproduz a pronuncia do oral. Depois se questiona ao aluno qual seria a grafia convencional da palavra (prum), e se o uso dessa forma, ao ser aplicado na escrita, provoca um efeito de informalidade ou formalidade, e por fim pede que o aluno encontre no texto outros exemplos desse mesmo recurso de linguagem Trabalho específico com o tema Como pudemos observar na exposição acima, a maioria do trabalho com variação linguística refere-se a questões de formalidade e informalidade no uso de grafias ou fala oral. A única unidade que realmente trata da questão é na segunda unidade, na seção Estudo da língua denominada Registros informal e formal, linguagens oral e escrita, variedades rural e urbana. Contudo, notamos uma inadequação nos usos dos termos, pois ao se falar em variação linguística, não se pode limitar a uma única variante (no LD a rural). Até porque o próprio tema da seção indicaria a variedade rural e urbana, não uma só e em termos chulos. Até mesmo no uso do termo para indicar essa variante ocorre um preconceito que em vez de alerta os alunos ao respeito dessa variação o levará a discriminação. Vejamos a abordagem: IMAGEM IX: abordagem com variação linguística FONTE: MODERNA, 2005, P. 39.

5 5 Como podemos ver nas indicações ao professor a questão da variedade rural é denominada como Variante caipira em registro informal em contraposição a variante informal urbana. Até ai tudo bem, entretanto, logo em sequência explica que o aluno pode responder que como a história é de matutos, tudo se passa entre matutos, o que não deixa de ser uma boa hipótese. Como o termo matuto em nosso meio é utilizado em sentido depressivo para menosprezar as pessoas, o LD poderia usar outra denominação. Esse termo matuto usado no LD é retomado noutra questão na mesma unidade na 4ª atividade IMAGEM X: descrição do gênero conto FONTE: MODERNA, 2005, p. 40. O LDP poderia utilizar outras denominações como variante rural, a qual se denominou no tema da seção, uma pessoa de um meio campestre, ou de qualquer outro meio, pois a variação ocorre em todos os meios, sejam rurais, sejam urbanos. Outra questão é que não se falar que a variante urbana também sofre variação, desse modo, o aluno tem uma concepção errônea de variação a considerando por vezes como falar errado. Outra questão do LD pede que o aluno transcreva do texto exemplos que ele perceba como típicos da linguagem falada espontânea, sem formalidades. No entanto, percebe-se que o tratamento dado ao tema é genérico, pois a variação linguística não ocorre somente no meio rural, mas também no meio urbano ou em qualquer outro ambiente. Bagno (2007, p. 76) garante que cada variante linguística recebe avaliações diferentes nas relações sociais e essas avaliações que vão das mais estigmatizadas as mais prestigiadas têm a ver com as avaliações sociais que são lançadas sobre os falantes de determinada variedade. Para o citado autor devemos tratar os fenômenos de variação e mudança na educação em língua materna de modo a reconhecer que a escola é o lugar de interseção inevitável entre o saber erudito-científico e o senso comum, e que isso deve ser empregado em favor do/a estudante e da formação de sua cidadania. (idem, p. 78). Deve-se, portanto, considerar os dois pontos de vista, o científico e o do senso comum para favorecer a reflexão em analisar a realidade social e linguística dos falantes, como meio de garantir sua participação na sociedade de forma plena, sendo respeitados seus direitos e deveres. Em nenhum momento há indicação do que seja variação linguística nem no LD do

6 6 aluno nem no do professor. Portanto, à indicação dos PCN de que o preconceito deve ser enfrentado na escola como objetivo de uma educação de respeito linguístico não é posto em prática pelo LD. Está descrito nos objetivos gerais dos PCN que os alunos devem conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do português falado. Apesar da pretensão ser boa deve se levar em conta que o profissional que vai lidar com esse LD muitas vezes não sabe realmente o que é variação linguística, muitas vezes por não terem uma base teórica sobre o assunto e o LD não explica com termos técnicos os conceitos, nem mesmo no LD do professor essas informações são bem explicitadas. Há uma boa vontade, mas a falta de uma base teórica consistente e, sobretudo, a confusão no emprego dos termos e dos conceitos prejudicam muito o trabalho que se faz nessas obras em torno dos fenômenos de variação e mudança. (BAGNO, 2007, p. 119) Assim, o que prejudica o tratamento que se dá ao tema variação linguística é muitas vezes o não conhecimento do assunto. Como pontos positivos o LD está em sintonia com as propostas mais avançadas de educação em língua materna por contemplar o tema; apresenta uma variante rural, não se limitando as variedades urbanas. Outro ponto é que no LD do professor é explicado que um falante de uma dada variante rural pode usar registros mais formais ou menos formais e que as variantes (estilísticas, regionais e sociais) podem, em geral, se apresentar em registros com graus variados de formalidade. Porém, a abordagem ainda é incompleta com relação às questões de variações linguísticas, pois se trata mais de formalidade ou informalidade. O aluno deve ser levado a compreender diferentes usos que se pode fazer da fala, da nossa língua dependendo da situação comunicativa. Assim é possível que Uma mesma pessoa ora utilize a gíria, ora um falar técnico (o pedagoguês, o economês ), ora uma linguagem mais popular e coloquial, ora um jeito mais formal de dizer, dependendo do lugar social que ocupa e do grupo no qual a interação verbal ocorrer [...] (PCN, 1997, p.22) É necessário fazer uma ponderação com relação às diferenças dialetais no Brasil como Bortoni-Ricardo e Delttoni (2001, p. 82) explicam ao afirmar que: Na sociedade brasileira, as diferenças lingüísticas não assumiram valores sociosimbólicos associados à etnicidade. Dito de outra maneira, a estratificação sociolingüística no Brasil não se dá em função de fronteiras étnicas, exceto no caso das minorias bilíngües. Segundo pesquisas realizadas por essas autoras verificasse que nas nossas salas de

7 7 aula a co-ocorrência de variedades linguísticas não precisa ser fundamentalmente conflitiva. Em outras palavras O uso do português popular em sala de aula, que em muitos casos é motivo de discriminação e desvalorização de seus usuários, é um problema que pode ser bem administrado por professores, quando desenvolvem estratégias, intuitivas ou intencionais, de ajustamento das crianças falantes dessa variedade à cultura escolar. (idem, p. 83) De acordo com os PCN a questão não é falar certo ou falar errado, mas saber qual forma de fala utilizar, conforme a situação comunicativa. Mas sabemos que há uma forte pressão em torno de um suposto falar correto em detrimento a fala cotidiana do aluno. Por isso, segundo Antunes (2007, p. 15/16): Há pressões sociais em torno do ideal de um falar correto, supostamente mais perfeito e prova de superioridade intelectual e cognitiva. Quando se sai da escola, se sai muito mais confuso, com uma visão de língua deturpada, reduzida e falseada, terreno muito propício à gestação de preconceitos e de simplismos incabíveis. Travaglia (2003, p. 23,) afirma que a língua é de importância fundamental para que a comunicação entre os homens se exerça de maneira competente, conveniente. É ai que o autor afirma que Uma educação linguística é necessária, importante e fundamental para as pessoas viverem bem em uma sociedade e na cultura que se veicula por uma língua e configura essa língua por meio de um trabalho sócio-histórico-ideológico que estabelece tanto os recursos da língua como as regularidades a serem usadas para comunicar quanto os significados/sentidos que cada recurso é capaz de pôr em jogo em uma interação comunicativa. (grifos da autora) Já de acordo com Bagno (2007) o que deve haver é uma reeducação sociolinguística já que essa é uma proposta de pedagogia da variação linguística que leva em conta as conquistas das ciências da linguagem, mas, também, as dinâmicas sociais e culturais em que a língua está envolvida. Bagno é defensor desse trabalho de reeducação sociolinguística dos alunos pelos professores de língua portuguesa, e aqui incluiríamos os professores dos anos iniciais; o que significa que os profissionais devem aproveitar o tempo e o espaço que têm na escola para formar cidadãos conscientes das relações sociais que mantêm e empregam por intermédio da linguagem. Esse trabalho de reorganização dos saberes linguísticos não tem relação com a correção de ERRO, nem com a substituição de uma variedade por outra. Isso implica

8 8 segundo o autor para a professora: fazer os alunos reconhecer que são possuidores de uma língua plena e funcional. De forma a levá-los a tomar consciência da escala de valores que é atribuída a cada variedade, garantindo o acesso desses sujeitos a outras formas de falar e de escrever, ampliando o seu repertorio comunicativo. Além disso, devem-se conscientizar os alunos de que a língua pode ser utilizada como meio de promoção social, de coação ou discriminação. Precisa-se, desse modo, trabalhar para a inclusão plena deles na cultura letrada, e por fim promover o reconhecimento da diversidade linguística como uma riqueza de nossa cultura. Portanto, fazer referência a existência de variedade linguística não quer dizer que o aluno vá respeitá-la. Se o trabalho não for consistente e não abordar o preconceito que se tem com relação a essas variedades, especialmente as mais estigmatizadas, o trabalho não vai passar de recomendação da proposta dos PCN. O trabalho com a variação apresentada no LDP necessita de uma reflexão mais cautelosa e como afirma Dionísio (2005) ao analisar alguns LD de uma reflexão até mais humana. Isso exige todo um trabalho que demanda tempo para que aja conscientização, especialmente das crianças, o que envolve debates, progressos e retrocessos e uma mudança nos próprios cursos de graduação, especialmente de Pedagogia, entretanto, não é oferecido nenhuma disciplina específica sobre o tema. Uma prática que se constata nas aulas quando o tema é variação linguística é de pedir que o aluno passe determinado texto de uma variante para outra, essa prática é explicada por Antunes (2007, p. 108), já que [...] Essa tarefa esconde pretensões que podem ferir os princípios da sociolinguística [...] O comando de passar para outra norma, no contexto escolar, já traz embutida a ideia de que a outra é melhor [...] o que vai reforçar todos aqueles mitos a favor da hegemonia de uma norma sobre as outras. Essa prática é improdutiva, pois a variação linguística usada em cada região é uma característica que marca a identificação cultural do grupo que faz uso dessa variedade; portanto, querer mudar, alterar, ou substituir os padrões da fala por outro que se julga melhor, mais bonito ou mais culto é tirar o que é de mais original de determinado grupo, o que acabaria descaracterizando suas marcas pessoais de expressão. A escola precisa desenvolver a capacidade dos alunos para acolher as diferenças e não se prestar a reforçar o preconceito e a estigmatização linguística. Cabe ressaltar que não estamos propondo uma troca ou substituição de uma

9 9 variedade por outra, mas defendemos um trabalho consciente sobre o tema em sala de aula que combine a cultura linguística da comunidade que a criança faz parte e a tradição linguística da escola. Pois, quando há um conflito sociolinguístico as desvantagens são maiores para as crianças portadoras de uma cultura não prestigiada na sociedade, já que no Brasil, a língua portuguesa possui muitas variedades dialetais, sendo possível identificasse geográfica e socialmente as pessoas como falam, mas: Há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades lingüísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas. A escola não pensa sobre os modelos sociolinguísticos da comunidade nem leva em consideração para se auxiliar dos exemplares que estão disponíveis na cultura local. Bortoni- Ricardo e Delttoni (2001, p. 102) evidenciam que a instituição escolar necessita tornar-se culturalmente sensível para lidar convenientemente com a mudança linguística e cultural de nossas crianças. As formas de por em prática a pedagogia culturalmente sensível são múltiplas e as autoras citam algumas como: Aproveitar as experiências e vivencias que as crianças trazem consigo, reproduzindo padrões interacionais que lhes são familiares; respeitarlhes as peculiaridades; desenvolver recursos que façam a distinção entre eventos de oralidade e de letramento; implementar estratégias de envolvimento, permitindo que a criança fale, ratificando-a como falante legítimo; incentivá-la a manifestar-se, fornecendo-lhe modelos de estilos monitorados da língua e mostrando-lhe como, quando e porque usar esses estilos. A escola tem de acolher a diversidade de cultura que temos, de modo geral, e especificamente da variedade linguística tornando-a operacional, precisamos ainda conscientiza-se de que as diversidades sociolinguísticas correspondem a desigualdades sociais. Esse intuito demanda tempo e trabalho para atingir o objetivo de uma verdadeira educação e como afirma Bagno (2007) de uma reeducação sociolinguística.

10 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola editorial, Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo, Parábola Editorial, BORTONI-RICARDO. Stella Maris; DELTTONI, Rachel do Valle. Diversidades Lingüísticas e Desigualdades Sociais: Aplicando a pedagogia Culturalmente Sensível. In: COX, M. I. P; ASSIS-PETERSON, A. A. de. (org). Cenas de sala de aula. Campinas-SP: Mercado das Letras, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília DIONÍSIO, Angela Paiva. Variedades lingüísticas: Avanços e Entraves. In DIONÍSIO, Angela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora (org.). O livro didático de Português: múltiplos olhares. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Lucena, EDITORA MODERNA (org.) Projeto Pitanguá: português. São Paulo: Moderna, GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do texto. Brasília: Editora Universidade de Brasília, GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, GUIMARÃES, Tânia Braga. Revista Veja e suas concepções de Língua e Ensino. Revista espaço acadêmico. N 62 julho/2006. KOCH, Ingidore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, MARCUSCHI, Luiz A. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela Paiva et al. (Org). Gêneros Textuais do Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, P Oralidade e ensino de língua: uma questão pouco falada. In: DIONÍSIO, Ângela & BEZERRA, Ma. Auxiliadora. O livro didático de português: múltiplos olhares. 2. Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002, p REINALDO, Maria Augusta G. de M; SANT ANA, Tatiana Fernandes. Análise da orientação para produção de texto no livro didático como atividade de formação docente. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 8, n. 2, p , jul./dez

11 11

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA Daiane de Abreu Ribeiro Jeane Silva Freire Jucilene Aparecida Ribeiro da Silva Procópio Daiane de Abreu Ribeiro Faculdade Sumaré Ex-aluna de Pós-Graduação Jeane Silva

Leia mais

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de

Leia mais

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Maria de Fátima de Souza Aquino (UEPB) 1. Introdução Nas últimas décadas os estudos sobre a oralidade têm avançado significativamente,

Leia mais

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Título Contextualização Ementa Objetivos gerais CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A língua portuguesa,

Leia mais

TRABALHO COM OS GÊNEROS / ENSINO DA LÍNGUA PADRÃO

TRABALHO COM OS GÊNEROS / ENSINO DA LÍNGUA PADRÃO TRABALHO COM OS GÊNEROS / ENSINO DA LÍNGUA PADRÃO META Problematizar o trabalho com gêneros nas aulas de língua materna, diante do desafi o de apresentar aos alunos a variante padrão, conforme descrita

Leia mais

GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida

GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS. Profa. MSc. Nora Almeida GUIA DIDÁTICO OFICINA DE DIDATIZAÇÃO DE GÊNEROS Profa. MSc. Nora Almeida Belém- PA 2019 APRESENTAÇÃO Caro(a) aluno(a), A disciplina Oficina de Didatização de Gêneros é uma disciplina de 68 horas cujo objetivo

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: POSSÍVEIS ABORDAGENS

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: POSSÍVEIS ABORDAGENS ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: POSSÍVEIS ABORDAGENS Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com RESUMO: Diante do fracasso educacional que estamos vivenciando

Leia mais

O TRATAMENTO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÃO SOBRE A DIVERSIDADE OU MERA EXIGÊNCIA DO MEC?

O TRATAMENTO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÃO SOBRE A DIVERSIDADE OU MERA EXIGÊNCIA DO MEC? 91 de 368 O TRATAMENTO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÃO SOBRE A DIVERSIDADE OU MERA EXIGÊNCIA DO MEC? Eliara Rodrigues Duarte * (Uesb) Valéria Viana Sousa ** (Uesb) RESUMO O presente

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS

A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos

Leia mais

AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Jobson Soares da Silva (UEPB) jobsonsoares@live.com Auricélia Fernandes de Brito (UEPB) auriceliafernandes@outlook.com

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOLINGUÍSTICA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS

CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOLINGUÍSTICA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS 4191 CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOLINGUÍSTICA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE PORTUGUÊS Paula Maria Cobucci Ribeiro Dias ( UnB) Formação durante o exercício profissional, educação continuada e adicional

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB Carlos Valmir do Nascimento (Mestrando Profletras/CH/UEPB) E-mail: Valmir.access@hotmail.com Orientador: Prof. Dr.

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Geral Específicos

Plano de Ensino Componente Curricular: Curso: Período: Carga Horária: Docente: Ementa Objetivos Geral Específicos Plano de Ensino Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira I Curso: Técnico em Química (Integrado) Período: 1º ano Carga Horária: 160 h/a 133 h/r Docente: Anna Giovanna Rocha Bezerra

Leia mais

LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO. Professor Marlos Pires Gonçalves

LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO. Professor Marlos Pires Gonçalves LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO Professor Marlos Pires Gonçalves 1 É O TIPO DE CÓDIGO FORMADO POR PALAVRAS E LEIS COMBINATÓRIAS POR MEIO DO QUAL AS PESSOAS SE COMUNICAM E INTERAGEM ENTRE SI. É A REPRESENTAÇÃO

Leia mais

Conscientização sociolinguística

Conscientização sociolinguística L.E. Semana 2 Segunda Feira Conscientização sociolinguística Relação entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística o português não é homogêneo Produção linguística

Leia mais

PÔSTER/BANNER - ANÁLISE LINGUÍSTICA: UM NOVO OLHAR, UM OUTRO OBJETO. HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL?

PÔSTER/BANNER - ANÁLISE LINGUÍSTICA: UM NOVO OLHAR, UM OUTRO OBJETO. HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? PÔSTER/BANNER - ANÁLISE LINGUÍSTICA: UM NOVO OLHAR, UM OUTRO OBJETO. HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? ELAINE HELENA NASCIMENTO DOS SANTOS O objetivo deste trabalho é discutir sobre o preconceito

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO IV TURMA E PROFESSOR RESPONSÁVEL: ISRAEL ELIAS TRINDADE CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 112 CARGA HORÁRIA SEMANAL:

Leia mais

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

LETRAMENTO E DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO SUJEITO

LETRAMENTO E DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO SUJEITO LETRAMENTO E DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO SUJEITO Rafaela Dayne Ribeiro Lucena (UEPB/PPGLI/CAPES) Rafela-dayne-bb@hotmail.com RESUMO Na contemporaneidade, o letramento

Leia mais

LINGUAGEM E ENSINO NA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO

LINGUAGEM E ENSINO NA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO LINGUAGEM E ENSINO NA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO SOUZA, Antonio Escandiel de²; AVRELLA, Lisandra Hoffmann¹ Resumo Este artigo tem por finalidade divulgar os resultados alcançados com o projeto linguagem

Leia mais

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE:

Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: PLANO DA DISCIPLINA COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira CURSO: Técnico Integrado em Controle Ambiental SÉRIE: 1º Ano CARGA HORÁRIA: 100 h.r. EMENTA Estudos de Fonética e Fonologia

Leia mais

O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5º A 8º SÉRIES

O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5º A 8º SÉRIES O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5º A 8º SÉRIES Ariany Maldonado Querino Lucélia de Fátima Ribeiro Mônica Tironi Silvana Tangleica Taymara Daiane Ribeiro

Leia mais

A produção textual como prática social e funcional

A produção textual como prática social e funcional A produção textual como prática social e funcional *Monique de Oliveira Silva 1, Fernanda Rocha Bomfim 2, Nalha Monteiro de Souza Lourenço 3, Renata Herwig de Moraes Souza 4, Anyellen Mendanha Leite 5

Leia mais

LIVRO DIDÁTICO X VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

LIVRO DIDÁTICO X VARIAÇÃO LINGUÍSTICA LIVRO DIDÁTICO X VARIAÇÃO LINGUÍSTICA RESUMO Cristiane Agnes Stolet Correia- orientadora Márcia Cosma de Souza Silva Sirleide Marinheiro da Silva A variação linguística é algo natural de todas as línguas,

Leia mais

XXI CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

XXI CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA NO CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO NORMAL MÉDIO João Batista da Silva Santos (UENF) joaosanto.92@gmail.com Eliana Crispim França Luquetti (UENF) elinafff@gmail.com

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

GUIMARÃES, Cleusa Divina 1. Palavras-chave: Competência redacional, aperfeiçoamento, desenvolvimento, aprendizagem.

GUIMARÃES, Cleusa Divina 1. Palavras-chave: Competência redacional, aperfeiçoamento, desenvolvimento, aprendizagem. Produção de Textos Científicos e Técnicas de Comunicação. GUIMARÃES, Cleusa Divina 1 Palavras-chave: Competência redacional, aperfeiçoamento, desenvolvimento, aprendizagem. Introdução O Curso Produção

Leia mais

ENSINO E ORALIDADE: ENCONTROS E DESENCONTROS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO E ORALIDADE: ENCONTROS E DESENCONTROS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO E ORALIDADE: ENCONTROS E DESENCONTROS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Anderson Rany Cardoso da Silva (UEPB) 1 Professor (a) orientador (a): Francicleide Liberato Instiuição: Universidade Estadual

Leia mais

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL?

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? Elaine Helena Nascimento dos Santos 1 Luiz Carlos Carvalho de Castro² Instituto Federal de Pernambuco³ Resumo Este trabalho tem a finalidade de abordar

Leia mais

A linguagem no âmbito social

A linguagem no âmbito social A linguagem no âmbito social A linguagem no âmbito social Sócio-linguística e preconceito linguístico A sócio linguística, estuda todas as relações existentes entre dois meios distintos. São eles: sociais

Leia mais

O USO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: UMA PESQUISA DE CAMPO NUMA ESCOLA MUNICIPAL DE CARUARU-PE

O USO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: UMA PESQUISA DE CAMPO NUMA ESCOLA MUNICIPAL DE CARUARU-PE O USO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: UMA PESQUISA DE CAMPO NUMA ESCOLA MUNICIPAL DE CARUARU-PE Jefferson Geovane da Silva (jefferson.geovane@hotmail.com) Universidade Federal de Pernambuco/ Centro

Leia mais

EU CHEGUI : NADA NA LÍNGUA É POR ACASO

EU CHEGUI : NADA NA LÍNGUA É POR ACASO EU CHEGUI : NADA NA LÍNGUA É POR ACASO Edna Ranielly do Nascimento CH/UEPB niellyfersou@hotmail.com Jobson Soares Da SILVA CH/UEPB jobsonsoares@live.com Janaína da Costa BARBOSA janne3010@hotmail.com PIBID/CH/UEPB

Leia mais

1.CONCEITO DE LINGUAGEM 2.TIPOS DE LINGUAGEM 3.SIGNO 4.INTERTEXTUALIDADE 5.LÍNGUA 6.FALA

1.CONCEITO DE LINGUAGEM 2.TIPOS DE LINGUAGEM 3.SIGNO 4.INTERTEXTUALIDADE 5.LÍNGUA 6.FALA 1.CONCEITO DE LINGUAGEM 2.TIPOS DE LINGUAGEM 3.SIGNO 4.INTERTEXTUALIDADE 5.LÍNGUA 6.FALA 2 Variações Geográficas: está relacionada com o local em que é desenvolvida, por exemplo, as variações entre o português

Leia mais

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1 Sobre gênero e preconceitos: Estudos em análise crítica do discurso. ST 2 Ana Queli Tormes Machado UFSM Palavras-chave: gênero discursivo/textual, diversidade sociocultural, ensino de Língua Portuguesa

Leia mais

Oficina de Leitura e Produção de Textos

Oficina de Leitura e Produção de Textos Oficina de Leitura e Produção de Textos Aula I Apoio Pedagógico ao Núcleo Comum: Programa de Monitorias Professora Sabriny Santos aluna do programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

O Processo Interacional nas Aulas de Língua Materna para Professores Indígenas de 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental de Roraima: Textos em Contextos

O Processo Interacional nas Aulas de Língua Materna para Professores Indígenas de 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental de Roraima: Textos em Contextos O Processo Interacional nas Aulas de Língua Materna para Professores Indígenas de 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental de Roraima: Textos em Contextos Profª MSc. Carmem Spotti (CEFORR/UERR) Objetivo Geral

Leia mais

Palavras-chave: Oralidade e escola. Sociolínguística e práticas escolares. Variedades linguísticas.

Palavras-chave: Oralidade e escola. Sociolínguística e práticas escolares. Variedades linguísticas. 02765 NORMAS LINGUÍSTICAS E SEUS DESDOBRAMENTOS DIDÁTICO- PEDAGÓGICOS NO ENSINO DA ORALIDADE CULTA Josina Augusta Tavares Teixeira - UFJF 1 A democratização do ensino fundamental e médio, consolidada pela

Leia mais

6. PLANOS DE DISCIPLINAS

6. PLANOS DE DISCIPLINAS 6. PLANOS DE DISCIPLINAS DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 100 h (120

Leia mais

A ORALIDADE NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. Autor(a): Mírian Leite Gomes de Oliveira

A ORALIDADE NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. Autor(a): Mírian Leite Gomes de Oliveira A ORALIDADE NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA Autor(a): Mírian Leite Gomes de Oliveira Email: myla.leite@hotmail.com Introdução As pesquisas sobre os gêneros textuais e como os mesmos são relacionados

Leia mais

O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Flávia Campos Cardozo (UFRRJ) Marli Hermenegilda Pereira (UFRRJ) Thatiana do Santos Nascimento Imenes (UFRRJ) RESUMO

Leia mais

A PRODUÇÃO ESCRITA EM SALA DE AULA: UMA ANALISE DA ATIVIDADE DE ESCRITA REALIZADA PELOS ALUNOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

A PRODUÇÃO ESCRITA EM SALA DE AULA: UMA ANALISE DA ATIVIDADE DE ESCRITA REALIZADA PELOS ALUNOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II A PRODUÇÃO ESCRITA EM SALA DE AULA: UMA ANALISE DA ATIVIDADE DE ESCRITA REALIZADA PELOS ALUNOS DO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II Carolina Videira Cruz (UNIOESTE) 1 Jéssica Paula Vescovi (Orientadora -

Leia mais

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES 477 de 663 A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES Vânia Raquel Santos Amorim 148 (UESB) Valéria Viana Sousa 149 (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva 150 (UESB)

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos SOCIOLINGUÍSTICA NOS QUADRINHOS: UM ESTUDO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM TIRAS RETIRADAS DE UMA COLEÇÃO DE LIVROS DE LÍNGUA PORTUGUESA Catarina Santos Capitulino (UEMS) cacaulevitaibg@hotmail.com Karine Albuquerque

Leia mais

Variação Linguística. Professora Camilla

Variação Linguística. Professora Camilla Variação Linguística Professora Camilla CONCEITUANDO: Não existe um único jeito de falar a língua portuguesa. VARIEDADES LINGUÍSTICAS: são as variações que uma língua apresenta em razão das condições sociais,

Leia mais

A GRAMÁTICA E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A GRAMÁTICA E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A GRAMÁTICA E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA INTRODUÇÃO Edna Ranielly do Nascimento (UEPB) niellyfersou@hotmail.com Janaína da Costa Barbosa (UEPB) janne3010@hotmail.com Jobson Soares da

Leia mais

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna: uma entrevista com Luiz Carlos Travaglia. ReVEL. Vol. 2, n. 2, 2004. ISSN 1678-8931 [www.revel.inf.br]. LINGUÍSTICA APLICADA AO

Leia mais

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS

ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS ENSINO DE LÍNGUA E ANÁLISE LINGUÍSTICA: PRESCRUTANDO OS DOCUMENTOS OFICIAIS Maria Eliane Gomes Morais (PPGFP-UEPB) lia_morais.jta@hotmail.com Linduarte Pereira Rodrigues (DLA/PPGFP-UEPB) linduarte.rodrigues@bol.com.br

Leia mais

Critérios de Avaliação de Português 7.º ano de escolaridade 2018/2019. Domínio cognitivo/ procedimental 80%

Critérios de Avaliação de Português 7.º ano de escolaridade 2018/2019. Domínio cognitivo/ procedimental 80% Áreas de competências Conhecimentos, Capacidades e Atitudes Domínio cognitivo/ procedimental 80% Descritores de Desempenho Linguagens e textos Informação e comunicação Raciocínio e resolução de problemas

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ORALIDADE NA ESCRITA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

INFLUÊNCIA DA ORALIDADE NA ESCRITA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO INFLUÊNCIA DA ORALIDADE NA ESCRITA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Maria de Fátima de Souza Aquino Universidade Estadual da Paraíba/ CH/ PIBID fatimaaquinouepb@yahoo.com.br RESUMO: O uso das várias formas de

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO DE LETRAS/PORTUGUÊS Gêneros textuais como ferramenta para o ensino de Língua Portuguesa INTRODUÇÃO De acordo com os objetivos do programa, conforme portaria 096/2013 Capes, essa proposta de

Leia mais

POR UMA EDUCAÇÃO LINGÜÍSTICA: O TRABALHO COM A GRAMÁTICA NORMATIVA

POR UMA EDUCAÇÃO LINGÜÍSTICA: O TRABALHO COM A GRAMÁTICA NORMATIVA POR UMA EDUCAÇÃO LINGÜÍSTICA: O TRABALHO COM A GRAMÁTICA NORMATIVA Norma Barbosa Novaes (Faculdades Integradas FAFIBE) Gleice Fernanda Ferreira (G- Faculdades Integradas FAFIBE) José Carlos Constantin

Leia mais

Dinâmica. Tudo sobre mim

Dinâmica. Tudo sobre mim Dinâmica Tudo sobre mim - Dinâmica para 1º dia de aula Para realizar essa dinâmica de apresentação para o primeiro dia de aula o professor deve reunir todos os alunos ou participantes num circulo, o movimento

Leia mais

Workshops and games on linguistic variation

Workshops and games on linguistic variation Oficinas e jogos de variação linguística Workshops and games on linguistic variation Monique Débora Alves de Oliveira, mestranda, FAPERJ/UFRJ/SME, mnqdbr@gmail.com. Resumo Este trabalho tem a preocupação

Leia mais

GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Autora: Maida Ondena Magalhães Carneiro. Orientadora: Elizabeth Orofino Lucio

GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Autora: Maida Ondena Magalhães Carneiro. Orientadora: Elizabeth Orofino Lucio GÊNEROS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Autora: Maida Ondena Magalhães Carneiro Graduanda em Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens/IEMCI/UFPA Email: mopmagalhaes@gmail.com

Leia mais

Leia as tirinhas abaixo e responda:

Leia as tirinhas abaixo e responda: Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 6ª série: Professor: Marcelo (Ensino Fundamental) Disciplina: Português Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: No Anhanguera

Leia mais

PLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS 2as feiras 18h10-21h40 04

PLANO DE ENSINO DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS 2as feiras 18h10-21h40 04 PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: Departamento de Ciências Humanas ANO/SEMESTRE: 2013/01 CURSO: Pedagogia séries iniciais FASE: 7ª fase DISCIPLINA: Conteúdos e Metodologias do Ensino TURNO: noturno de Linguagem

Leia mais

SOCIOLINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO - AVANÇOS E PROBLEMAS

SOCIOLINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO - AVANÇOS E PROBLEMAS SOCIOLINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO - AVANÇOS E PROBLEMAS Fernanda Soares da Silva Torres E-mail: fernanda_japeri@yahoo.com.br http://lattes.cnpq.br/8829547665006624 RESUMO O objetivo deste trabalho é discutir

Leia mais

Linguagem Coloquial e Culta. Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci

Linguagem Coloquial e Culta. Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Linguagem Coloquial e Culta Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Introdução Os critérios que determinam a norma (padrões de uso)de uma língua se estabelecem ao longo do tempo principalmente pela ação da

Leia mais

O PROFESOR DE LÍNGUA MATERNA: UM LINGUISTA EM SALA DE AULA

O PROFESOR DE LÍNGUA MATERNA: UM LINGUISTA EM SALA DE AULA O PROFESOR DE LÍNGUA MATERNA: UM LINGUISTA EM SALA DE AULA Camila Gomes Chung Nin 1 INTRODUÇÃO Este artigo se propõe a fazer uma breve discussão sobre o papel do professor de Língua Portuguesa nas escolas

Leia mais

O USO DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS COMO INSTRUMENTO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O USO DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS COMO INSTRUMENTO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO DA LÍNGUA PORTUGUESA O USO DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS COMO INSTRUMENTO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO DA LÍNGUA PORTUGUESA Pedro Márcio Medina Pessoa 1 PG/PROFELETRAS/UEMS RESUMO: Este artigo consiste na apresentação de

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

AULA DE PORTUGUÊS DO PROFESSOR CRIATIVO

AULA DE PORTUGUÊS DO PROFESSOR CRIATIVO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Departamento de Educação - DEDU Curso de Licenciatura em Letras com a Língua Inglesa Professora Pensilvânia Diniz Guerra Santos JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com)

Leia mais

UMA ABORDAGEM AVALITATIVA DO LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

UMA ABORDAGEM AVALITATIVA DO LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA UMA ABORDAGEM AVALITATIVA DO LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Autor: Joaquim Gomes Caboclo; Co-autor: Aline Oliveira da Silva; Co-autor: Paula Rhanna de Miranda Lima; Orientador: Clara Regina

Leia mais

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/

Leia mais

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 024/2019

NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 024/2019 NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL Nº 024/2019 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO INTEGRANTE DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL DA UFU/ ESCOLA

Leia mais

O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA

O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA O ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA INTRODUÇÃO CABRAL, Juliana da Silva. julianacabralletras@hotmail.com NASCIMENTO, Edna Ranielly do. niellyfersou@hotmail.com LUNA,

Leia mais

CRENÇAS QUE ALUNOS DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS MANIFESTAM A RESPEITO DO PAPEL DA GRAMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

CRENÇAS QUE ALUNOS DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS MANIFESTAM A RESPEITO DO PAPEL DA GRAMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CRENÇAS QUE ALUNOS DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS MANIFESTAM A RESPEITO DO PAPEL DA GRAMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Maria Avelino de Araujo (BIC/ARAUCÁRIA), Letícia Fraga (Orientadora), e- mail: leticiafraga@gmail.com

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo

PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo PIBID: uma proposta de ensino do gênero textual discursivo Oneida M. Moreira* (IC), Carolina Melo (PQ/UEG), Tereza C. da S. e Souza (FM) oneidamoreira4.0@gmail.com *Bolsista PIBID/UEG, Pesquisadora/Professora

Leia mais

O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS

O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS INTRODUÇÃO Este plano foi criado para trabalhar com uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental, com alunos que possuem em torno de 7 a 8 anos de idade, para que se aprofundem

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos O ENSINO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA Iago Pereira dos Santos (UENF) iagoreisd@gmail.com Fabíola Azeredo Barreto Mota (UENF) Fabiolaazeredo20@gmail.com Eliana Crispim França Luquetti

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO Neste trabalho, temos por tema o estudo do planejamento de escrita e estabelecemos

Leia mais

Por que Ensinar Gramática?

Por que Ensinar Gramática? Por que Ensinar Gramática? Maria de Nazaré Serra Silva e Guimarães (UFMG) Gostaria de iniciar este texto que trata da questão Por que ensinar Gramática? relembrando três momentos de minha vida nos quais,

Leia mais

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS 597 de 680 A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS Moanna B. Seixas Fraga (CEDAP) RESUMO Os estudos de linguagens tornam-se cada vez mais relevantes a partir

Leia mais

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA A ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: REFLEXÕES SOBRE O USO DOS GÊNEROS ORAIS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Marcela Guimarães Alves marcelaguimaraespb@hotmail.com UEPB Resumo: Ramon do Nascimento Oliveira

Leia mais

ENSINO DE GRAMÁTICA: A PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO DE GRAMÁTICA: A PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO DE GRAMÁTICA: A PRÁXIS DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Sueilton Junior Braz de Lima Graduando da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Josefa Lidianne de Paiva

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: SOCIOLINGUÍSTICA

PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: SOCIOLINGUÍSTICA PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: SOCIOLINGUÍSTICA CÓDIGO DA DISCIPLINA: CLaD063 PRÉ-REQUISITO: INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA,

Leia mais

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012.

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Resenhas 112 SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Fernanda Cristina Ferreira* nandacferreira@hotmail.coml * Aluna

Leia mais

FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (Org.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, p.

FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (Org.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, p. RESENHAS http://dx.doi.org/10.1590/2176-457337791 FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (Org.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, 2017. 224 p. Xoán Carlos Lagares * * Universidade Federal Fluminense

Leia mais

APRENDENDO E CRIANDO POSSIBILIDADES COM O GÊNERO TEXTUAL FÁBULA

APRENDENDO E CRIANDO POSSIBILIDADES COM O GÊNERO TEXTUAL FÁBULA APRENDENDO E CRIANDO POSSIBILIDADES COM O GÊNERO TEXTUAL FÁBULA INTRODUÇÃO O presente projeto traz a iniciativa de trabalhar com a temática das fábulas com diferentes recursos didáticos e de modo lúdico,

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: GRAMÁTICA, EDUCAÇÃO E ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL POESIA

EXPERIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: GRAMÁTICA, EDUCAÇÃO E ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL POESIA EXPERIÊNCIA DE TRANSPOSIÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: GRAMÁTICA, EDUCAÇÃO E ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL POESIA Eliete Lopes Matricardi (UEMS) elimatricardi@gmail.com Loid Rodrigues (UEMS) loid1604@gmail.com

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional Domínios Domínios específicos Aprendizagens Essenciais (AE): conhecimentos, capacidades e atitudes

Leia mais

PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA ASSOCIAÇÃO ESCOLA 31 DE JANEIRO 2012/13 PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA TRANSVERSALIDADE NA CORREÇÃO DA ESCRITA E DA EXPRESSÃO ORAL DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS INTRODUÇÃO A língua

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA 53 14 PLANOS DE DISCIPLINAS PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio

Leia mais

Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre. Professores:

Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre. Professores: FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Letras Disciplina: Prática de ensino em Língua Portuguesa: Plano de Aula/Plano de curso/regência Carga Horária: 50 horas Semestre Letivo/Turno: 6º Semestre Professores:

Leia mais

A ESCRITA NA SEGUNDA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: DOS ERROS ÀS MARCAS DE ORALIDADE

A ESCRITA NA SEGUNDA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: DOS ERROS ÀS MARCAS DE ORALIDADE A ESCRITA NA SEGUNDA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: DOS ERROS ÀS MARCAS DE ORALIDADE Maria de Fátima de Souza Aquino (UEPB) fatimaaquinouepb@yahoo.com.br 1. Introdução A linguagem, como parte constitutiva

Leia mais

PLANO DE ENSINO. CH teórica: 15h CH Prática: 45h CH Não- Presencial :

PLANO DE ENSINO. CH teórica: 15h CH Prática: 45h CH Não- Presencial : MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Dados de Identificação Campus: Bagé Curso: BALL Componente Curricular: Seminário de Ensino e Pesquisa

Leia mais

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL Aula 14 Presencial LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL A linguagem é a forma que usamos para nos comunicar uns com os outros. Temos a linguagem oral, escrita e visual, por exemplo, mas todas estas seguem padrões

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos ASPECTOS DE ORALIDADE NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS BRASILEIRAS. Elane Marques de Jesus (UESB) elane_tokinho@hotmail.com Claudiane Silva Piropo (UESB) kku_ltras@hotmail.com RESUMO Este trabalho objetiva

Leia mais

ENTRE A LINGUAGEM E A ESCRITA: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO VOLTADO A LINSGUISTICA E EDUCAÇÃO NOS ANOS INICIAIS

ENTRE A LINGUAGEM E A ESCRITA: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO VOLTADO A LINSGUISTICA E EDUCAÇÃO NOS ANOS INICIAIS ENTRE A LINGUAGEM E A ESCRITA: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO VOLTADO A LINSGUISTICA E EDUCAÇÃO NOS ANOS INICIAIS Larissa Arruda da Silva Faculdade Maurício de Nassau Caruaru-PE, larisa_arruda@hotmail.com

Leia mais

O FLUIDO E O IMAGINÁRIO: OS (DES)LIMITES DA LÍNGUA NO CONTEXTO ESCOLAR

O FLUIDO E O IMAGINÁRIO: OS (DES)LIMITES DA LÍNGUA NO CONTEXTO ESCOLAR 1 O FLUIDO E O IMAGINÁRIO: OS (DES)LIMITES DA LÍNGUA NO CONTEXTO ESCOLAR Educação, Linguagem e Memória Rairy de Carvalho Gomes 1 (rairydecarvalho@gmail.com) Introdução Ao identificar e apontar possíveis

Leia mais

FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹

FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹ FÁBULAS E DIVERSIDADE: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA CRISTIANE MACIEIRA DE SOUZA¹ ¹UFMG / MESTRADO PROFISSIONAL / FACULDADE DE LETRAS / sara5@ufmg.br Resumo Este artigo expõe e analisa os resultados de uma sequência

Leia mais

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú.

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Uvinha outubro/novembro de 2012. Editorial: Uvinha Olá, estimados leitores. Essa edição do jornal Uvinha está muito interessante, pois

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS MODALIDADE A DISTÂNCIA PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS MODALIDADE A DISTÂNCIA PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS MODALIDADE A DISTÂNCIA PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Metodologia de Ensino Libras como L1 CARGA

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos MARCAS DE ORALIDADE NA PRODUÇÃO TEXTUAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM ESTUDO SOCIOLINGUÍSTICO SOBRE A PLURALIZAÇÃO DO SINTAGMA VERBAL Josemara da Paz Lima (UEMS) mara_pazlima@hotmail.com Elza Sabino

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Código: ENF - 302 Pré-requisito: Nenhum Período Letivo:

Leia mais

I CIED Congresso Internacional de Estudos do Discurso 06, 07 e 08 de Agosto de 2014

I CIED Congresso Internacional de Estudos do Discurso 06, 07 e 08 de Agosto de 2014 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas I CIED Congresso Internacional

Leia mais