AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA

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1 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO SORRAIA Monitoring System Evaluation of Sorraia River Bridge W. S. Assis(1), J. Sá (2), H. Sousa (3), J. C. Matos (4); D. Pereira (5), T. N. Bittencourt (6), I. Dias (7), J. A. Figueiras (8) (1), (6) Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações Escola Politécnica da Universidade de São Paulo wayne@usp.br (1), tulio.bittencourt@poli.usp.br (6) (3), (4), (8) Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto hfmsousa@fe.up.pt (3), jcmatos@fe.up.pt (4), jafig@fe.up.pt (8) (2), (5), (7) Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto jsa@inescporto.pt (2), dap@inescporto.pt (5), idias@inescporto.pt (7) Av. Prof. Almeida Prado, Travessa 2, n 83. Cidade Universitária. CEP São Paulo SP Fones : (11) / Fax : (11) Resumo Este trabalho tem por objetivo apresentar a avaliação do sistema de monitoração da ponte sobre o Rio Sorraia, construída em Portugal. Após a descrição do sistema de monitoração, será fornecida a avaliação dos componentes envolvidos e sua contribuição ao sistema. Esse sistema, que permite a monitoração remota da ponte a partir dos sensores convencionais e em fibra óptica instalados, possui uma base de dados alimentada pela rede sensora que possibilita o estudo do comportamento da estrutura ao longo do tempo. As leituras efetuadas pelos sensores instalados são armazenadas nas unidades remotas de aquisição de dados, sendo periodicamente recolhidas pelo servidor, de forma a existir uma base de dados permanentemente atualizada. Para realização da consulta aos valores armazenados na base de dados e aos dados existentes na unidade remota de aquisição foi desenvolvida uma interface Web, que viabiliza a realização das consultas mediante acesso à Internet. Palavras-Chave: Monitoração de Estruturas, Pontes de Concreto, Tratamento de Dados. Abstract In this paper is presented the evaluation of monitoring system developed and applied to Sorraia River Bridge, a pre-stressed concrete bridge built in Portugal. After the description of the monitoring system, will be made the evaluation of his components and respective contributions to the system. The system allows the remote monitoring of the bridge using electric and fiber optic sensors (Bragg Grating Sensors), and has a database system responsible for the management of all obtained data and of whole information related to the installed equipment. To perform the consultation of the values stored in the database or in the data loggers, a Web interface was developed, which allows the realization of consults by Internet. Keywords: Structural Health Monitoring, Concrete Bridges, Data Management and Interpretation.

2 1 Introdução Em Portugal, um projeto de pesquisa (Projeto SMARTE) tem sido desenvolvido com o objetivo de realizar a instrumentação da ponte sobre o Rio Sorraia, uma obra de concreto armado e protendido, de forma a permitir a monitoração da sua saúde estrutural ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a construção. Este projeto é financiado pela Agência de Inovação, S.A. (Adi) e liderado pela Brisa Auto-estradas de Portugal, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto). Neste trabalho, será apresentada a avaliação do sistema de monitoração da ponte. Esse sistema, esquematizado na figura 1, permite a monitoração remota a partir do emprego de sensores convencionais e em fibra óptica, utilizando também uma base de dados com as medições obtidas e informações sobre a obra em observação, viabilizando o estudo da evolução temporal do comportamento estrutural. Sensores ópticos e eléctricos Fibra Óptica Cabo Eléctrico Caixa de junção Cabo Eléctrico Fibra Óptica Multiplexador 32 Sensores ópticos Data Logger Fibra Óptica Digital RS232 Instrumentos de demodulação Digital RS232 CPU MODEM Cabo Óptico MODEM Computador Aquisição e processamento de dados Algoritmo de detecção de dano Figura 1 Sistema de monitoração estrutural da ponte sobre o Rio Sorraia. Esta base de dados da estrutura é preenchida com os valores obtidos através do sistema de monitoração. As leituras efetuadas pelos sensores elétricos e ópticos instalados são armazenadas nas unidades remotas de aquisição de dados, sendo posteriormente recolhidas periodicamente pelo servidor, de forma a existir uma base de dados permanentemente atualizada. Esta recolha de dados periódica pode ser feita através da comunicação GSM (Global System for Mobile Communications) ou GPRS (General Packet Radio Service) entre o servidor e as unidades remotas. Foi desenvolvida uma interface Web para que possa ser feita uma consulta aos valores armazenados na base de dados e aos dados existentes na unidade remota de aquisição de dados. Esta consulta pode ser realizada a partir de qualquer local, desde que o utilizador tenha acesso a uma ligação à Internet. Esta interface utiliza um servidor HTTP (Hypertext Transfer Protocol) Apache, que permite ao utilizador visualizar a informação através da geração de páginas HTML (HyperText Markup System), sendo para isso apenas necessário de aceder ao URL (Universal Resource Locator) do servidor.

3 Nos itens seguintes, será realizada uma sucinta descrição do sistema de monitoração, sendo fornecida a avaliação dos componentes envolvidos e sua contribuição ao sistema. 2 Descrição do Sistema de Monitoração Conforme apresentado na figura 1, o sistema de monitoração encontra-se estruturado de forma que as tarefas associadas ao seu funcionamento estão distribuídas em três subsistemas: a) Subsistema sensorial; b) Subsistema de comunicação; c) Subsistema de processamento de dados. As principais características e funcionalidades de cada um desses subsistemas, e a avaliação do desempenho e contribuição efetiva de cada um dos três componentes ao sistema de monitoração constituirão objetos de apreciação dos itens seguintes. 2.1 Subsistema Sensorial O subsistema sensorial é constituído pelos sensores elétricos e ópticos instalados, pelo sistema de aquisição de dados e pela infra-estrutura montada para a comunicação física entre os sensores e o sistema de aquisição. A finalidade deste subsistema é proporcionar as informações referentes à variação das grandezas monitoradas de modo a permitir o acompanhamento e a avaliação do comportamento estrutural da obra. O tabuleiro da ponte sobre o Rio Sorraia foi contemplado com a instalação de um sistema de monitoração remoto que conta com sensores de resistência elétrica e sensores de fibra óptica. Os sensores instalados realizam a medição de deformação do concreto, além da monitoração de temperaturas e umidades relativas. Existe no interior do tabuleiro dois postos de observação com equipamento de aquisição e interrogação de sinal, bem como um sistema de comunicação que permite a transmissão remota de informação. A seguir, será feita uma descrição breve dos diferentes sensores e equipamentos que constituem este subsistema Medição de Deformações Neste sistema de monitoração a medição da deformação do concreto é feita através de sensores de resistência elétrica e sensores de fibra óptica, encapsulados numa cabeça sensora de geometria e materiais especificamente concebida para este fim. Na figura 2 são apresentadas duas das cabeças sensoras existentes na ponte sobre o Rio Sorraia, as quais foram utilizadas para a medição de deformações nas fundações e tabuleiro da ponte. Cada cabeça sensora fornece dois registros de deformação do concreto, sendo um proveniente do sensor de resistência elétrica e outro proveniente do sensor de fibra óptica. No que respeita à monitoração das fundações, foram instrumentadas quatro estacas. No que se refere ao tabuleiro da ponte, designaram-se as seções monitorizadas por Si ( i, número da seção). Dividiu-se cada seção em 3 alinhamentos verticais (alinhamento 1 à esquerda, do lado oeste, alinhamento 2, central, e alinhamento 3 à direita, do lado leste) e

4 3 alinhamentos horizontais (banzo inferior I, alma A e banzo superior S). A figura 3 ilustra de forma clara os alinhamentos referidos. (a) (b) Figura 2 Cabeças sensoras instaladas nas fundações (a.) e tabuleiro (b) para medição de deformações do concreto. Oeste Leste Figura 3 Alinhamentos de referência para as cabeças sensoras do tabuleiro da ponte. A partir de uma análise de esforços da estrutura para as cargas permanentes, foram selecionadas 7 seções (S1 a S7) para instrumentação permanente, sendo a seção S1 mais a norte e a S7 mais a sul, como se ilustra na figura 4. Figura 4 Localização das seções instrumentadas (corte longitudinal da ponte). Nas sete seções enunciadas encontram-se instaladas cabeças sensoras como as ilustradas na figura 2b. Para exemplificar a designação dos elementos sensores, uma cabeça sensora (C) localizada na seção 4 no alinhamento 1 e no banzo Superior tem a designação CS4-1S (deformação em S4 na interseção do alinhamento vertical 1 com o alinhamento horizontal S). Na tabela 1 estão resumidas as nomenclaturas utilizadas nos sensores que medem a deformação do tabuleiro.

5 Tabela 01 Cabeças sensoras no tabuleiro da ponte para medição de deformações do concreto. Seção Alinhamento S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 1-I CS1-1I CS2-1I - CS4-1I - CS6-1I CS7-1I 1-A - CS2-1A CS6-1A - 1-S CS1-1S CS2-1S - CS4-1S - CS6-1S CS7-1S 2-I - - CS3-2I CS4-2I CS5-2I S - - CS3-2S CS4-2S CS5-2S I CS1-3I CS2-3I - CS4-3I - CS6-3I CS7-3I 3-A - CS2-3A - - CS6-3A - 3-S CS1-3S CS2-3S - CS4-3S - CS6-3S CS7-3S Medição de Temperatura e Umidade Relativa De modo a conhecer as condições ambientais que envolvem a ponte ao longo do tempo, são monitoradas as temperaturas do ambiente e do concreto, bem como as umidades relativas. Encontram-se instalados sensores de temperatura (T), os quais foram produzidos pelo Laboratório da Tecnologia do Concreto e do Comportamento Estrutural da FEUP (LABEST) utilizando componentes dísponiveis no mercado, e sensores e de umidade relativa (HR) com o intuito de caracterizar o ambiente circundante (tanto interiormente, no caixão, como exteriormente). Há também sensores de temperatura (elétricos) embebidos no concreto do tabuleiro. Na figura 5 ilustra-se o tipo de sensores existentes na ponte sobre o Rio Sorraia para medição da temperatura e umidade relativa. Na tabela 2 estão resumidas as nomenclaturas utilizadas nos sensores para medição da temperatura e umidade relativa. (b) (a) Figura 5 Sensores de temperatura (a) e umidade relativa (b) existentes na ponte.

6 Tabela 02 Sensores existentes na ponte para medição de temperaturas e umidades relativas. Seção Alinhamento S2 S5 1-I A 1-S TS2-1A (interior) HS2-1A (interior) TS2-1A (exterior) HS2-1A (exterior) 2-I - TS5-2I 2-S - TS5-2S 3-I A S Sistema de Aquisição de Dados O sistema de aquisição e de armazenamento do sinal proveniente dos sensores que se encontram instalados na ponte de forma definitiva é concentrado em dois postos de observação localizados no interior do caixão, estando um localizado sobre o pilar P1, PO1, e o outro sobre o pilar P2, PO2, como se ilustra na figura 6. Figura 6 Localização dos Postos de Observação (PO1 e PO2) do sistema de monitoração interno. Cada um dos sistemas de aquisição é constituído por um data logger datataker modelo DT500 e dois módulos de expansão (CEM-AD) permitindo, deste modo, a leitura de 30 sensores elétricos simultaneamente. No posto PO1, está também localizado o sistema de aquisição e interrogação de sinal dos sensores ópticos, constituído por um equipamento da MicronOptics, de referência si425 Swept Laser Interrogator. Na figura 7 ilustra-se os equipamentos de aquisição elétrico e óptico. (a) (b) Figura 7 Sistema de aquisição elétrico (a) e sistema de aquisição óptico (b).

7 Os equipamentos de aquisição e interrogação de sinal proveniente dos sensores elétricos e de fibra óptica instalados na ponte sobre o Rio Sorraia permitem realizar aquisições em tempo real, possibilitando definir intervalos para aquisição automática e são compatíveis com sistemas para transmissão remota das informações recolhidas Avaliação do Subsistema Sensorial A instalação dos sensores e equipamentos do subsistema sensorial foi realizada de forma adequada, em locais apropriados. Estes fatos refletem na boa qualidade dos resultados que vêm sendo obtidos, que têm permitido acompanhar e avaliar o comportamento da estrutura. Os sensores ópticos instalados não puderam ser explorados em sua plenitude, em decorrência da ausência, até o momento, de energia elétrica na ponte. Esta modalidade de energia é requerida para alimentação do sistema de aquisição óptico. 2.2 Subsistema de Comunicação O subsistema de comunicação é formado por dois modem GSM, que estabelecem a comunicação entre as unidades remotas (sistema de aquisição elétrico e óptico) e o servidor. Existe um modem, localizado na unidade remota, ligado fisicamente ao computador responsável pela aquisição dos valores das medições, enquanto o outro modem encontra-se fisicamente ligado ao computador que funciona como servidor. A finalidade deste subsistema é proporcionar o envio das informações provenientes do subsistema sensorial até o utilizador, e permitir ao administrador, através da interface Web, a configuração de parâmetros da aquisição. A arquitetura e funcionalidades deste subsistema, assim como sua avaliação, são apresentados a seguir Arquitetura do Subsistema de Comunicação No computador servidor há um modem fisicamente ligado através da porta serial por onde passa toda a informação transmitida para as unidades remotas. Existe uma aplicação existente na UCC (Unidade Central de Controle), desenvolvida utilizando tecnologia Java, que controla todo este processo. Esta aplicação permite a comunicação periódica com as unidades remotas para adquirir a informação recolhida pelo sistema de aquisição e permite ainda a configuração dos parâmetros de aquisição, sendo que este último procedimento apenas é realizado quando solicitado pelo administrador do sistema. Os pedidos recebidos pelo servidor HTTP destinados às unidades remotas são interpretados pelo UCC, aguardando em seguida pela respectiva resposta. O processamento do pedido por parte da UCC tem várias fases: a recepção do pedido, a identificação, o estabelecimento da ligação GSM/GPRS com o modem de destino, envio do pedido através do modem, recepção da resposta e reenvio da resposta. Ao estabelecer esta ligação com o modem de destino o servidor consegue comunicar com o sistema de aquisição porque ambos ficam fisicamente ligados. A relação entre a UCC e o sistema de aquisição é ilustrada na figura 8.

8 UCC Modem GSM/GPRS Modem Sistema de aquisição óptico MicronOptics Sistema de aquisição eléctrico Datataker Datataker Figura 8 Arquitetura UCC e o sistema de aquisição. No computador localizado na unidade remota existe uma aplicação desenvolvida em LabVIEW que permite o recolhimento dos dados provenientes do sistema óptico (através do MicronOptics) e pelo sistema elétrico (através do Datataker). Estes dados recolhidos são armazenados em arquivos para um posterior envio para o servidor. Esta aplicação permite também a comunicação com o servidor possibilitando o envio dos arquivos armazenados. No caso do utilizador do sistema ser o administrador, este terá a possibilidade de, em um ambiente especialmente desenvolvido (figura 9), alterar os parâmetros de comunicação da porta serial, configurar o modem que se encontra fisicamente ligado ao servidor e ainda configurar as unidades remotas de aquisição de dados através do estabelecimento da comunicação com o modem fisicamente ligado ao sistema de aquisição. Figura 9 Página de configuração dos parâmetros da comunicação Avaliação do Subsistema de Comunicação No âmbito da comunicação entre o servidor e as unidades remotas podem ser utilizados modem GSM/GPRS, sendo que o protocolo atualmente em uso é o GSM. No protocolo GSM apenas é possível uma ligação em simultâneo, sendo a ligação apenas estabelecida no momento que existe uma troca de dados entre os dois pontos, de forma que não existe uma ligação permanente nem múltiplas ligações simultâneas, como acontece no protocolo GPRS. Como o sistema desenvolvido consiste no servidor e em uma unidade remota que congrega a informação dos sistemas óptico e elétrico, não há a necessidade de existirem ligações simultâneas.

9 A utilização do protocolo GSM tem algumas vantagens, dentre as quais pode-se destacar a largura da banda fixa, a capacidade garantida (sem nenhum congestionamento) e a pequena variação do atraso (o atraso é quase constante). Existem também algumas desvantagens na utilização deste protocolo, entre as quais o fato dos outros utilizadores não poderem partilhar o circuito e o fato do emissor e do receptor precisarem enviar e receber à mesma taxa. Quando circuito está ocupado ou no máximo da capacidade, as novas ligações são bloqueadas. A avaliação do sistema de comunicação adotado tem sido positiva, tendo em vista a eficiência da troca de informações entre o servidor e o sistema de aquisição. Entretanto, no caso de serem detectadas falhas ou a necessidade da introdução de novos sistemas de aquisição, a migração para o protocolo GPRS será um aspecto a ser considerado. 2.3 Subsistema de Processamento de Dados O subsistema de processamento de dados é responsável por todo o tratamento dos dados, desde o recolhimento por parte dos sensores até a sua apresentação final na interface Web. A seguir, será descrita a arquitetura do sistema e ilustrada a apresentação dos dados processados Arquitetura do Subsistema de Processamento de Dados A figura 10 ilustra, de forma resumida, como é constituído o sistema. Este sistema é composto por três blocos funcionais: os utilizadores, a Unidade Local (UL) e as Unidades Remotas (UR s). Todos estes blocos estão fisicamente separados. Figura 10 Arquitetura do sistema. Os pedidos efetuados pelo utilizador passam por diferentes blocos até chegarem ao destino, que pode ser o sistema de aquisição localizado na UR ou a Base de Dados localizada no servidor de bases de dados. A UL é constituída por um servidor HTTP ou servidor Web, por uma Unidade Central de Controle (UCC) e por uma Base de Dados. A UL recebe, executa e responde aos pedidos recebidos do utilizador, além disso, transfere periodicamente os dados da memória da UR para a Base de Dados.

10 A UR recebe os pedidos do utilizador através da UL, executa-os e retorna uma resposta. Esta unidade é composta pelo sistema de aquisição de dados dos sensores elétricos e pelo sistema de aquisição de dados dos sensores ópticos, os quais fazem leituras periódicas dos respectivos sensores aos quais estão fisicamente ligados e armazenando toda a informação. Esta unidade possibilita ainda a recolha da informação armazenada Descrição do funcionamento do sistema O utilizador e o servidor HTTP ou servidor Web (Apache) têm como meio de comunicação a Internet. Como servidor Web, o Apache permite que a máquina onde está instalado guarde documentos e informação para posteriormente serem disponibilizados em outras máquinas que façam os respectivos pedidos de acesso através do protocolo HTTP. Normalmente o cliente está localizado numa máquina diferente do servidor e liga-se através do URL deste. A utilização da Web como meio de interligação apresenta diversas vantagens, sendo a mais relevante a vasta acessibilidade que resulta da utilização dos protocolos TCP/IP (Transfer Control Protocol / Internet Protocol) e HTTP na comunicação (figura 11). Figura 11 Arquitetura utilizador/servidor. O servidor HTTP disponibiliza uma interface Web que executa o código PHP (Hypertext Preprocessor) embebido no código HTML, reencaminha os pedidos e devolve as respostas aos respectivos utilizadores sob a forma de páginas HTML. Os data loggers datataker fazem o recolhimento e o armazenamento temporário das medições efetuadas por meio dos sensores e também registram o instante em que foram feitas as medições, enquanto que o sistema MicronOptics apenas faz a recolha de dados, e o armazenamento é feito pela CPU (Central Processing Unit) localizada na UR. Quando é estabelecida a comunicação entre a UL e a UR, é permitido efetuar leituras de valores em tempo real, que ainda não se encontram na Base de Dados do servidor. O recolhimento dos dados é um processo periódico executado pelo servidor. O armazenamento é realizado para que os dados colecionados maximizem o conhecimento acerca do comportamento da estrutura monitorada. O recolhimento dos dados é realizado conforme o formato dos dados que a CPU tem em memória. Os dados armazenados na memória são guardados juntamente com a identificação do sensor (ou canal) do qual foi

11 feita a leitura. Outra informação importante é a hora e a data da amostragem, sem a qual os valores medidos não teriam qualquer significado. O recolhimento de dados é efetuado de duas formas distintas: modo periódico e modo esporádico. O recolhimento no modo periódico é efetuado quando existe um pedido do servidor com o objetivo de recolher todos os dados. Este processo ocorre de forma periódica, sem intervenção humana, sendo esse período definido pelo administrador. Quando é realizada a recolha os dados, estes são guardados na base de dados da UL e é feita uma cópia de segurança na UR. A comunicação entre a UL e a UR é efetuada recorrendo ao protocolo do GSM, sendo iniciada através de uma chamada do modem localizado no servidor para o modem localizado na unidade remota pretendida. Para esta comunicação ser efetuada é necessária a configuração da interface serial e do modem Interface Web O servidor HTTP disponibiliza uma interface Web aos utilizadores, onde estes podem efetuar pedidos, por meio de formulários destinados à interação com o utilizador identificando os serviços de que pretende usufruir. A interface Web é constituída por páginas PHP que permitem a ligação à base de dados do lado do servidor. O utilizador pode acessar o URL do servidor permitindo, mesmo que não esteja registrado, obter a informações gerais relativas ao projeto, a uma galeria de fotos da obra de arte e instrumentação. Para o utilizador ter acesso a outros serviços é necessário estar registrado. Este registro apenas é efetuado pelo administrador do sistema após um pedido por por parte do utilizador. O sistema admite dois tipos de utilizadores distintos, os quais são diferenciados através do nome de utilizador e da palavra-chave inseridos na página de entrada. O utilizador comum pode consultar os valores obtidos na monitoração que estão armazenados na base de dados, além dos valores de medições realizadas em tempo real. Outras funcionalidades abertas ao utilizador comum são a visualização de gráficos temporais gerados a partir das medições e a visualização da deformada da estrutura. O administrador, além das funções disponíveis ao utilizador comum, tem ainda a possibilidade de configurar parâmetros de aquisição da unidades remotas, configurar os parâmetros de comunicação e administrar todas as tabelas da base de dados. A consulta dos valores da base de dados pode ser feita considerando-se a fase construtiva, o período do ensaio de carga da ponte, a fase de exploração ou um intervalo de tempo qualquer, definido pelo usuário. Após a seleção do período pretendido, deve ser informado se a consulta será feita por seção, por alinhamento ou por sensor. Na consulta por seção, permite-se múltipla seleção das seções instrumentadas (figura 12a), possibilitando a visualização dos resultados a partir dos alinhamentos de cada seção (figura 12b) ou a partir da seleção dos sensores.

12 (a) (b) Figura 12 Ambiente de consulta dos resultados a partir das seções instrumentadas (a), com sub-área para consulta por alinhamento. Na consulta por alinhamento o utilizador pode selecionar qualquer combinação entre os seis alinhamentos em que foram distribuídos os sensores em cada seção (cf. figura 3) e, ter acesso às medições de todos os sensores instalados nos alinhamentos selecionados, ao longo de todas as sete seções da ponte (figura 13). Figura 13 Ambiente de consulta dos resultados a partir dos alinhamentos.

13 Na consulta por sensor é dado acesso a uma lista dos sensores instalados, distribuídos de acordo com o tipo de grandeza medida (deformação, temperatura ou umidade), permitindo-se ver os resultados de um sensor, escolhido pelo utilizador. A fim de possibilitar a visualização do comportamento global da ponte a partir das informações provenientes dos sensores das sete seções, foi construído o ambiente Visualização da Estrutura, apresentado na figura 14. Nesta figura, à esquerda, pode ser visto o conjunto de gráficos que constituem a envoltória dos deslocamentos da ponte durante o ensaio de carga. O gráfico da direita destina-se a apresentar a variação temporal dos deslocamentos ao longo do tempo em uma das sete seções, sendo apresentados os deslocamentos da seção S1. Figura 14 Ambiente de visualização do comportamento global da estrutura. A consulta em tempo real permite, a partir de comunicação remota, a obtenção dos valores mais recentes armazenados no equipamento de leitura, os quais são adicionados à base de dados e permitem a visualização atualizada do comportamento estrutural (ASSIS, 2005) Avaliação do Subsistema de Processamento de Dados Este sistema congrega toda a informação proveniente da monitoração estrutural obtida pelos sensores elétricos e pelos sensores ópticos. A base de dados desenvolvida contém ainda informação de toda a instrumentação instalada na ponte. O sistema de gestão da base de dados permite incluir novos sensores e inserir novos utilizadores do serviço entre outras opções. Os utilizadores do serviço, através da interface Web desenvolvida, podem utilizar a diversos conteúdos que permitem obter informação variada sobre o projeto, resultados oriundos dos sensores e visualizar o comportamento global da estrutura.

14 3 Conclusões O sistema de monitoração desenvolvido permite a visualização do comportamento da estrutura, possibilitando conhecer o estado da obra de arte e detectar eventuais anomalias através da interface Web. Esta visualização é feita através de gráficos gerados dinamicamente a partir do intervalo de tempo e dos parâmetros que o utilizador pretende observar. Levando em conta as considerações feitas na avaliação dos três subsistemas que compõem o sistema de monitoração, pode-se afirmar que o sistema tem funcionado satisfatoriamente, proporcionando resultados de boa qualidade que possibilitam ao utilizador tomar decisões seguras a respeito das condições de funcionamento da obra. 4 Agradecimentos Os autores agradecem à Adi pelo suporte financeiro ao projeto SMARTE e à Brisa Autoestradas pelas suas contribuições. O primeiro autor agradece à CAPES pela bolsa de um ano, concedida no âmbito do PDEE - Programa de Doutorado com Estágio no Exterior, enquanto H. Sousa agradece à Adi pela bolsa fornecida e J. C. Matos expressa seu agradecimento à FCT (Fundação Portuguesa para a Ciência e Tecnologia) pelo apoio financeiro ao seu projeto de pesquisa de doutorado. 5 Referências ASSIS, W. S., et al. Sistema de visualização do comportamento estrutural da ponte sobre o Rio Sorraia. 47º Congresso Brasileiro do Concreto. Olinda, 2005.

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