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1 Avaliação e Julgamento como ferramenta para seleção produtiva de bovinos de corte William Koury Filho Diretor da BrasilcomZ Zootecnia Tropical wiliam@brasilcomz.com Introdução A seleção de zebuínos no Brasil passou por várias fases, inicialmente era baseada em características qualitativas, principalmente relacionadas à caracterização racial e, somente a partir de meados do século XX, é que foram implantados processos seletivos para características de produção, tais como: controle ponderal, controle leiteiro, provas de ganho em peso e testes de progênie. Na última década, muitas raças bovinas de corte, além da Nelore, implementaram programas de melhoramento no Brasil. Esses programas utilizam, principalmente, características de crescimento, tais como: pesos padronizados em diferentes idades, ganhos de peso e dias para atingir determinados pesos. Essas características são de fácil obtenção, e de acordo com a literatura, apresentam variância genética aditiva direta de magnitude média a alta, portanto, respondem bem à seleção, argumentos que justificam a grande aceitação por parte dos produtores. A Figura 1 corresponde a representação simplificada de curvas de crescimento de dois biotipos distintos tardio e precoce. Os pontos A e B sinalizam o início da desaceleração do crescimento e início da deposição de gordura de acabamento. Vale ressaltar que existem indícios que a precocidade em deposição de gordura coincide fisiologicamente com a precocidade sexual nas fêmeas. Figura 1. Representação rudimentar de curvas de crescimento de diferentes biótipos Fonte:

2 A estrela apresentada na Figura 1 destaca o momento em que as curvas se cruzam. Exatamente nesse ponto os animais estão com o mesmo peso, e a balança simples interpretação do peso diria que esses indivíduos são iguais, mas na realidade caracterizam biotipos completamente diferentes. Essa situação pode ocorrer em pesagens de um programa de melhoramento, provas de ganho em peso e levar a conclusões e decisões de seleção não necessariamente corretas a balança mede o peso, mas é cega. Figura 2. Animais de biotipo distintos com o mesmo peso no momento da foto. (Fonte: Agropecuária Jacarezinho). Na Figura 2 podem ser observadas diferenças morfológicas bastante significativas entre as duas novilhas, é notório o quanto a rês da esquerda é mais profunda de costelas, além de apresentar maior volume de massas musculares quando comparada a rês da direita, que representa o biótipo mais exigente, tardio ou pernalta. Os conceitos apresentados reforçam a necessidade de que seleção em bovinos de corte não deve ser pensada exclusivamente na balança, mas sim na composição do peso, que basicamente é o resultado da distribuição/proporção dos tecidos: músculo, osso e gordura. Contudo, o maior prejuízo econômico da seleção exclusivamente por peso, deve ser o comprometimento do desempenho reprodutivo das matrizes, pois a reprodução tem grande impacto econômico, e só ocorre quando as fêmeas estão em bom estado de escore corporal, condição necessária para que a vaca crie bem seu produto e volte a emprenhar ano a ano (Figura 3). Esse conceito é explicado pela maior exigência de mantença de vacas muito altas e pesadas, que podem estar em desarmonia com o sistema de produção em que estão sendo criadas, uma vez que, no Brasil, as terras

3 menos férteis ou de fronteiras são aquelas mais utilizadas pela pecuária bovina, em sistemas de produção preponderantemente à base de pastagens tropicais. Figura 3. Representação, por analogia, relacionando as canecas com uma matriz e o preenchimento do líquido pelo sistema de produção de acordo com a ordem de necessidades/funções fisiológicas da vaca. (Fonte: Adaptado de Hill 1995). Em trabalho publicado em 1999, Vargas e colaboradores classificaram matrizes em pequenas, médias e grandes, utilizando o frame size baseado na altura de posterior. Por essa classificação foram observadas diferenças significativas em desempenho reprodutivo entre os três grupos de diferentes tamanhos, com vantagens adaptativas, em ambientes a pasto, daquelas matrizes de menor e médio frame size. Trabalhos similares apresentaram resultados parecidos, o que coincide com observações de campo em zebuínos no Brasil. Avaliando características distintas, os escores visuais e a ultrassonografia têm sido ferramentas utilizadas, com eficácia, em programas de melhoramento genético com o objetivo de selecionar por composição de peso. Figura 4. Representação das curvas de crescimento de diferentes frames e suas respectivas composições de peso. (Fonte: Adaptado por Velloso 2011).

4 Escores Visuais Utilizado desde o início do processo de domesticação dos animais, o olho humano é a mais antiga ferramenta de seleção de bovinos que atende as características almejadas pelo homem. Nos dias atuais, a avaliação visual empírica continua sendo utilizada em inúmeras situações, tais como: critério de compra e descarte de animais; concessão de registros genealógicos por técnicos de associações das mais diversas raças bovinas; no julgamento comparativo nas pistas de exposições agropecuárias; e também em acasalamentos dirigidos, em que muitos profissionais analisam o exterior dos animais em complemento a genealogia, ao desempenho fenotípico e às avaliações genéticas. Os exemplos citados ilustram situações em que o homem utiliza a apreciação visual de maneira empírica, com margem para preferências e interpretações particulares embora haja arquétipos preconizados pelas associações de raças. Outra situação é a aplicação de avaliações visuais em programas de melhoramento genético para bovinos de corte. Nesse caso, os escores visuais são coletados por metodologias definidas por conceitos replicáveis, identificando diferenças morfológicas de maneira menos subjetiva. O método procura minimizar a influência pessoal do avaliador e, desta forma, gerar dados apropriados para compor o universo de características analisadas pelas avaliações genéticas. No Brasil o grande mestre e incentivador do uso de escores visuais em programas de melhoramento genético foi o Dr. Luiz Alberto Fries. O zootecnista relatou que a utilização de escores visuais no país coincide com a implantação do PROMEBO (Programa de Melhoramento de Bovinos) em 1974, que preconizava além das pesagens em fases estratégicas, a avaliação visual dos animais baseada em duas metodologias: Escores de Conformação (EC) do U.S.D.A. (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), BEEF (1974), que utilizava escala absoluta com 17 graus, e cada um deles subdividido em 3 sub-graus; e o Sistema de Avaliação Ankony (LONG, 1973), também baseado em referências absolutas, utilizando escores com escala de 1 a 10 para cinco características: ausência de gordura excessiva (G); musculosidade (M); tamanho do esqueleto (T); aprumos e estrutura óssea (A) e caracterização racial e sexual (C). Fries afirmou que o programa funcionou bem nas propriedades que seguiam seriamente as recomendações do PROMEBO, no entanto a consequência da seleção por peso aliada a identificação de animais de carcaça mais magra, pela característica G da metodologia do sistema Ankony, resultou em tipos morfológicos com grande velocidade de crescimento, porém tardios.

5 A solução apontada pelos técnicos foi a seleção visando identificar o outro extremo da escala para a característica G, então denominada Precocidade de terminação (P). Desta maneira fora iniciada a atual configuração para a metodologia que avalia escores de Conformação, Precocidade e Musculatura conhecida por CPM. No Programa Natura foram realizadas expressivas mudanças conceituais no ano de A partir de sugestões dos técnicos de campo a escala foi reduzida para 5 classes de escores, e a avaliação passou a ser relativa ao lote. Escores conceituais e relativos ao grupo de contemporâneos, com escala de 1 a 5, é a metodologia atualmente utilizada em zebuínos pela Conexão Delta G, PAINT, Nelore de Produção, Nelore IRCA e também no PROMEBO com raças britânicas e sintéticas. Na Agropecuária CFM e Nelore Qualitas a escala também é relativa e varia de 1 a 6. Geneplus e Nelore Lemgruber avaliam apenas para Conformação Frigorífica uma característica traduzida por um índice empírico de musculatura, gordura de acabamento e peso. Técnicos da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) desenvolveram metodologias interessantes de avaliação visual de tipo para descrever um animal, as mais recentes foram o DERAS e o PHRAS, (JOSAHKIAN & MACHADO, 1998). A avaliação era baseada em referência absoluta, com escala de 1 a 5 em relação ao ideal da raça. Na prática os resultados apresentavam pouca variabilidade e eram altamente influenciados pelo sistema de produção e preferências pessoais. Dr. Fries dizia que sistemas de escores absolutos tendem a constranger os avaliadores, e resultam em conjunto de dados extremamente concentrados em torno de um valor considerado como bom, por isso sugeriu sistemas de notas conceituais e relativas ao grupo de manejo/contemporâneos, procurando conseguir melhores distribuições dos escores. Dando sequência ao trabalho de Koury Filho (2001), Koury Filho & Albuquerque (2002) propuseram a metodologia EPMU(RAS) com base em estudos e/ou experiência de campo com as metodologias PROBOV, MERCOS, PHRAS, Sistema Ankony e, principalmente, CPMU. Existem muitos estudos abordando diferentes metodologias e modelos estatísticos, com o objetivo de melhorar as estimativas dos parâmetros genéticos. Mais abundantes são os trabalhos que estimam parâmetros genéticos de características de relevância em programas de melhoramento. Porém, escassos são os estudos que analisam a eficiência na coleta dos dados, e a qualidade dos mesmos para a avaliação

6 genética, embora seja consenso entre os melhoristas que quanto melhor for a qualidade dos dados, mais acurados serão os resultados das estimativas dos valores genéticos. O assunto é ainda mais delicado ao se referir a dados de escores de avaliações visuais, que não são mensurados por nenhum tipo de máquina, dependendo de treinamento e aptidão dos técnicos de campo, e também da clara definição da metodologia. Após defendida a tese de Koury Filho (2005), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), em parceria com a BrasilcomZ, adotou a coleta de dados de EPMU pelo padrão de qualidade denominado SAM - Sistema de Avaliação Morfológica, que atualmente geram DEPs morfológicas para o programa Nelore Brasil. Como o Nelore Brasil possui a maior base de dados em zebuínos que concilia escores visuais e medidas de ultrassonografia, este programa será o estudo de caso mais utilizado para discorrer sobre o tema proposto. Características morfológicas avaliadas pelo SAM Estrutura Corporal (E) Sinaliza o tamanho do animal, é avaliado pela área (abrangência visual) do mesmo observado de lado, baseado na altura e comprimento do esqueleto considerando as pernas. Indivíduos com DEPs mais elevadas levam à progênies com maior estrutura corporal. Somente com a utilização em conjunto com as DEPs de Precocidade e Musculosidade, é que se pode ter uma melhor percepção do biotipo da progênie. Precocidade(P) Avaliada pela relação entre a profundidade de costelas e comprimento dos membros, considerando ainda a altura da virilha. Animais com DEPs elevadas favorecem a diminuição do tempo de engorda e melhor adaptação a sistemas de produção a pasto. A correta visualização da progênie depende da análise conjunta com as DEPs de Estrutura e Musculosidade. Musculosidade (M) Verifica-se distribuição muscular do animal, volume e comprimento dos músculos. Animais com DEPs mais elevadas são indicados, tendo em vista a produção de progênies com maior rendimento de carcaça. As avaliações visuais a desmama são coletadas a partir dos 6 meses (150 dias) até 9 meses de idade (270 dias), tendo como referência a data base, em torno de 7 meses (210 dias). O momento próximo a desmama é uma boa oportunidade para avaliar os bezerros antes que ocorra qualquer seleção comum em muitos rebanhos. Ao sobreano as avaliações são coletadas a partir dos 12 meses (365 dias) até 20 meses de idade (610 dias), tendo como referência a data base, em torno de 16 meses. O

7 sobreano é uma boa oportunidade para avaliar a adaptação do animal ao sistema de produção praticado pela expressão das características. As DEPs morfológicas estimadas atualmente pela ANCP são: Estrutura Corporal ao Sobreano (DES), Precocidade ao Sobreano (DPS) e Musculosidade ao Sobreano (DMS). Fenotipicamente são atribuídos escores de 1 a 6, relativos aos grupos de manejo avaliados, para as características E, P e M. Assim os escores 1 e 2 conceitualmente são conferidos para os animais que menos expressam a característica (fundo), 3 e 4 para os intermediários (meio) e 5 e 6 para os indivíduos que mais se destacam (cabeceira). Figura 5. Representação didática de diferentes biotipos e respectivos escores de EPM, atribuídos com relação a um grupo de manejo fictício. (Fonte: Interpretação das DEPs para Características Morfológicas pelo ANCP SAM As DEPs morfológicas de Estrutura Corporal (tamanho), Precocidade (comprimento de costelas) e Musculosidade (arqueamento de costelas e evidência de massas musculares) devem ser interpretadas em conjunto para a visualização do biotipo. DEPs com valores altos para Estrutura (E) e baixos para Precocidade (P) e Musculosidade (M) indicam biotipo exigente (tardio) de tamanho elevado, pouca profundidade de costelas e pobre de musculatura. DEPs baixas para E e altas para P e M, indicam progênies compactas, muito profundas e musculosas. Os extremos apresentados demonstram que com a correta compreensão das DEPs morfológicas, o criador pode direcionar seu rebanho para o biotipo desejado através de acasalamentos dirigidos e seleção. As DEPs morfológicas são expressas em escala de probabilidade. Dessa forma valores inferiores a 50% são negativos, e superiores a 50% são positivos.

8 Figura 6. Figura que descreve as características de EPM no reprodutor. Suas respectivas DEPs morfológicas estimadas é que indicarão a probabilidade que sejam transmitidas aos seus descendentes. (Fonte: AVALIAÇÕES VISUAIS EM PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS Avaliações visuais são utilizadas em programas de melhoramento genético, em bovinos de corte, para selecionar por composição de peso. Por consequência, a utilização destas tecnologias pode alterar a curva de crescimento com resultados positivos em ganho nas precocidades de terminação e sexual, o que se traduz numa pecuária de ciclo mais curto e ganho em eficiência produtiva e ambiental. Resultados de pesquisa apontam eficácia e viabilidade no uso tanto das avaliações visuais como ferramenta para discriminar os animais quanto à composição/qualidade da carcaça (May et al., 2000; Koch et al., 2004). Outro ponto fundamental para que possam ser utilizadas em programas de melhoramento é que as características avaliadas apresentam herdabilidades estimadas em populações zebuínas, de moderadas a altas portanto respondem bem a seleção (Koury Filho, 2005; Yooko et al.; 2009, Faria et al., 2009; Koury Filho et al., 2010) Na Tabela 2 são apresentados parâmetros genéticos estimados em rebanhos da raça Nelore que evidenciam a resposta a seleção para EPM. Os rebanhos analisados neste estudo são todos pertencentes ao programa Nelore Brasil (Rancho da Matinha,

9 Naviraí Agropecuária, Nelore Colonial, Genética Aditiva, Nelore Sandim e Fazenda Bacuri). Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análises unicaracterística de Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), Altura de Posterior (AP) e Peso ao Sobreano (PS) (Koury Filho, 2010). Característica * 2 a = variância genética aditiva; 2 e = variância residual; 2 p = variância fenotípica ** h 2 = coeficiente de herdabilidade; e 2 = proporção da variância fenotípica devida aos efeitos residuais Componentes de variância* Parâmetros genéticos** 2 a 2 e 2 p h 2 e 2 E 0,429 1,385 1,814 0,24 ± 0,09 0,76 ± 0,09 P 1,498 0,888 2,386 0,63 ± 0,12 0,37 ± 0,12 M 0,962 1,048 2,009 0,48 ± 0,11 0,52 ± 0,11 AP 4,968 8,465 13,434 0,37 ± 0,08 0,63 ± 0,08 PS 230, , ,659 0,29 ± 0,07 0,71 ± 0,07 Na tabela 3 são apresentados resultados do mesmo estudo que permitem considerações interessantes. A primeira é a alta correlação genética entre precocidade e musculosidade, o que faz sentido, já que animais com curvas de crescimento para ciclo curto tendem a expressar a musculosidade em idades mais precoces, pois param de crescer mais jovens. Outro resultado esperado é o da correlação positiva da altura de posterior com E, e negativa da altura com P e M, ou seja, selecionar para altura significa ganho para E, mas também perda em precocidade e musculosidade. Para fechar, E, P e M possuem correlação positiva com peso, o que permite dizer que é possível selecionar para biotipo, e continuar a evoluir no peso. Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos genéticos aditivos (acima da diagonal) e entre efeitos residuais (abaixo da diagonal) entre as características Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), Altura de Posterior (AP) e peso ao Sobreano (PS), obtidas em análises bi-característica (Koury Filho, 2010). Característica E P M AP PS E - 0,49 ± 0,17 0,63 ± 0,15 0,57 0,83 P 0,43 ± 0,10-0,90 ± 0,05-0,29 0,42

10 M 0,44 ± 0,08 0,56 ± 0, ,33 0,50 AP 0,49 0,22 0, PS 0,68 0,58 0, Interpretações Embora chamada de Precocidade, a avaliação visual para esta característica não observa diretamente a espessura de gordura subcutânea, como a medida de ultrassonografia, o que se avalia é o biotipo. Via de regra, os animais precoces coincidem com aqueles que apresentam maior profundidade de costelas, virilha baixa e de porte compacto a mediano existem exceções. Já aqueles com menos profundidade de costelas e maior altura correspondem ao outro extremo em biotipo e são considerados tardios também chamados de pernaltas. Na prática os animais que expressam P e M como cabeceira em relação ao lote avaliado são sadios e bem adaptados ao sistema de produção em que estão sendo mantidos avaliação relativa. Essa melhor adaptação ao ambiente deve refletir também em eficiência da performance reprodutiva principalmente em relação às fêmeas (Figura 3). O proprietário do Rancho da Matinha, que tem a precocidade sexual como um de seus principais objetivos de seleção, é um adepto da ultrassonografia. O Sr. Luciano Borges, que somente a dois anos passou a coletar sistematicamente os escores visuais, relata que mesmo não tendo selecionado diretamente por P e M, aquelas matrizes que emprenhavam no desafio precoce, e principalmente as que reconcebiam na estação de monta seguinte apresentavam costelas profundas, eram grossas e de frame moderado, o que fez com que o rebanho fosse adquirindo consistência para o biotipo mais precoce. Outro exemplo é o dos programas CEIP (Figura 13) que pela forte pressão de seleção por fertilidade, associado a um índice de seleção que contempla escores visuais, vem obtendo resultados muito expressivos para rendimento e acabamento com um perfil de rebanho diferenciado com relação ao biotipo e mais consistente quando comparado com a grande variabilidade existente na raça Nelore.

11 Figura 13. Touros selecionados por índices que contemplam avaliações visuais (Fonte: Programas CFM e Conexão Delta G.) Existem ganhos em selecionar para qualidade de carne, mas economicamente a seleção para composição de peso, em raças zebuínas ( puras ), deve apresentar maior impacto na adaptabilidade dos animais aos sistemas de produção praticados no país e, consequentemente, seu reflexo em características reprodutivas e encurtamento do ciclo de produção. Muitas características são utilizadas como critério de seleção no país. Como consultores precisamos definir a estratégia para se atingir um determinado objetivo. Particularmente, sempre penso em um índice que deve equilibrar características associadas ao desempenho com outras que segurem o tamanho e desenhem o biotipo que poderá variar, em específico, em função do sistema de produção e objetivos de mercado do cliente. Mesmo em programas de melhoramento bem delineados, a interpretação de informações genéticas e morfológicas são necessárias para aprimorar a eficiência produtiva e proporcionar melhores resultados financeiros. As reflexões apresentadas neste artigo têm um grande componente empírico baseado em experiência prática de campo. Mais estudos devem ser conduzidos para que algumas das hipóteses expostas possam ser comprovadas cientificamente. Referências Bibliográficas ANCP Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores Site: BEEF GUIDELINES. For Uniforme Beef Improvement Programs. Animal & Dairy Science Departament, The University of Georgia, Athens, GA BrasilcomZ Zootecnia Tropical Site: FRIES, L.A. Uso de escores visuais em programas de seleção para a produtividade em gado de corte. In: SEMINÁRIO NACIONAL- REVISÃO DE CRITÉRIOS DE JULGAMENTO E SELEÇÃO EM GADO DE CORTE. Anais... Uberaba, p.1-6. JOSAHKIAN, L.A.; MACHADO, C.H.C.; KOURY FILHO, W. Programa de melhoramento genético das raças zebuínas Manual de Operação. Uberaba, MG: ABCZ, p.

12 KOCH, R. M.; CUNDIFF, L. V.; GREGORY, K. E.; VAN VLECK, L. D. Genetic response to selection for weaning weight or yearling weight or yearling weight and muscle score in Hereford cattle: Efficiency of gain, growth, and carcass characteristics. J. Anim. Sci., 82: KOURY FILHO, W. Análise genética de escores de avaliações visuais e suas respectivas relações com desempenho ponderal na raça Nelore. Pirassununga, p. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, USP. KOURY FILHO, W.; ALBUQUERQUE, L.G.; Proposta de metodologia para coleta de dados de escores visuais para programas de melhoramento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DAS RAÇAS ZEBUÍNAS, 5., Uberaba, Anais... Uberaba, 2002, p KOURY FILHO, W. Escores visuais e suas relações com características de crescimento em bovinos de corte. Jaboticabal: Universidade Estadual Paulista, p. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Estadual Paulista, KOURY FILHO, W.; ALBUQUERQUE, L. G.; ALENCAR, M. M.; FORNI, S.; CHIQUITELLI NETO, M. Genetic parameter estimates of visual score traits and their relationship with growing traits in Brazilian Nelore cattle. In: WORLD CONGRESS ON GENETICS APPLIED TO LIVESTOCK PRODUCTION, 8., 2006, Belo Horizonte. Proceedings Belo Horizonte: Instituto Prociência, CD-ROM. KOURY FILHO, William ; ALBUQUERQUE, L. G. ; ALENCAR, Mauricio Mello de ; FORNI, Selma ; SILVA, J. A. I. V. ; LOBO, Raysildo Barbosa. Estimativas de herdabilidade e correlações para escores visuais, peso e altura ao sobreano em rebanhos da raça Nelore. Revista Brasileira de Zootecnia / Brazilian Journal of Animal Science, v. 38, p , LONG. R.L.; El sistema de evaluación de Ankony y su aplicación en la mejora del ganado. Colorado. Ankony Corporation, 20p MAY, S. G.; MIES, W. L.; EDWARDS, J. W., et al. Using live estimates and ultrasound measurements to predict beef carcass cutability. J. Anim. Sci., 78: VARGAS, C.A.; OLSON T.A.; CHASE Jr. A.C.; et al. Influence of frame size and body condition score on performance of Brahman cattle. J. Anim. Sci., v. 77, p , 1999.

13 Para dar sequência sobre ao conteúdo e abordar a temática do julgamentos em exposições agropecuárias será utilizado um artigo crítico intitulado: "O Brasil é off road" que fala sobre exposições e pecuária a pasto, publicado em junho de 2011como matéria de capa de uma revista de circulação nacional sobre agronegócio. O Brasil é Off Road Pista de Julgamento e Fórmula 1: uma semelhança questionável. É freqüente ouvirmos a comparação das pistas de julgamento com a F1. A analogia, realmente, faz muito sentido, tanto pelo ambiente tecnológico quanto pela performance dos animais. Contudo, é preciso aprofundarmos nessa reflexão. Desde jovem, a arte de olhar para o gado de maneira crítica (julgar, classificar, apartar e selecionar) me fascina. Criado numa família que vive da pecuária, assisti meu pai freqüentando pistas na década de 1970, e tatersais de leilões desde os primeiros anos de Também acompanhei o deslocamento da atividade da família do Estado de São Paulo para o Mato Grosso do Sul, deixando as pistas e focando na comercialização de touros. Em meados da década de 1990, subimos no mapa alcançando o Mato Grosso. Lá, aumentamos o rebanho, e com a implementação de novas tecnologias em melhoramento genético imprimimos maior pressão de seleção. Durante 42 anos observei a pecuária bovina do Brasil pela janela de casa, interagindo com a perspectiva de muitos mestres (com ou sem formação acadêmica). É por isso que eu sempre destaco a importância da Universidade conciliada à prática de campo na escola da vida. Acredito ser muito importante que técnicos, jurados, criadores e associações, juntos, conduzam discussões sadias em prol do sucesso das criticadas pistas de julgamento. Na minha opinião as pistas são um momento único de apreciação da qualidade morfológica detalhada dos animais de uma determinada raça e têm a função de apontar para modelos morfológicos a serem adotados para desempenhar uma determinada função na pecuária nacional. O problema é que a maioria das associações tem se omitido em apontar um biotipo, e, também em definir prioridades nos critérios de julgamento, jogando toda essa responsabilidade para os jurados. Nas pistas o discurso é de equilíbrio entre profundidade de costelas e altura de membros, de tamanho moderado e de funcionalidade. Mas na prática não é bem assim.

14 Bezerros com muita profundidade de costelas e pouca perna param logo de crescer e podem não dar o peso adequado de abate, assim como animais adultos com 50% de costelas e 50% de pernas são tardios para qualquer raça bovina. Então o que é um animal equilibrado? E aquelas críticas sobre o animal que estava se desenvolvendo bem, mas parou de crescer? O que se deseja são animais precoces ou tardios? Se precoces, talvez o bom mesmo é o que para de crescer (ponto B), apresentando uma curva de crescimento diferenciada, adequada para uma pecuária de ciclo curto. E sobre o tamanho moderado: será que os animais da raça Nelore que ganham as atuais pistas são medianos? Citei como exemplo a raça porque neste mês julguei Brahman e Guzerá ao lado da pista de Nelore, em Uberaba e em Curvelo, respectivamente, e pude ver o quanto os animais desta raça estão grandes. É muita perna! Particularmente hà alguns anos eu considerava que um animal poderia ser até de porte maior, contanto que tivesse boas proporções em suas medidas. Hoje, trabalhos científicos demonstram que animais de porte grande são mais exigentes em ambiente e que a maior necessidade de mantença se reflete no desempenho reprodutivo quando não se tem aporte nutricional suficiente.

15 Demonstração de canecas fazendo analogia com a performance reprodutiva de uma vaca. Uma das maiores dificuldades que temos num julgamento é não impressionar com o tamanho dos animais que foram criados num sistema de produção muito diferente da realidade brasileira. O ideal é premiar aqueles indivíduos que realmente possam ter bom desempenho a campo, pois a competitividade mundial da nossa pecuária deve-se, em grande parte, ao capim e seus baixos custos para a produção de carne e leite. O número de animais terminados em confinamento é crescente, mas a manutenção das matrizes e a recria dos animais são a pasto. O ambiente de pasto vem melhorando nos últimos anos, com suplementos e pastagens melhor manejadas, mas está cada vez mais distante da tecnologia aplicada nas cocheiras, que utiliza rações que chegam a custar mais de R$100,00 o saco, além de suplementos requintados, de instalações, tratadores, apresentadores e casqueadores que podem definir, no detalhe, a performance de um time de ponta. Pois é, parece mesmo uma equipe de F1, onde embora muito importante, não basta a habilidade do piloto, também conta o volume de investimento, o combustível, o pneu ou um detalhe tecnológico que pode definir a equipe campeã naquele ano. A difícil tarefa do julgamento Interação Genótipo x Ambiente Nas exposições, independente das sinalizações anteriores de tabelas de peso máximo, ou mesmo colocando algumas regras para que seja alcançado um mínimo em desempenho reprodutivo, os animais de ponta têm que corresponder muito bem como grandes ganhadores de peso. Situação análoga acontece na F1 onde se busca velocidade em um circuito que possui muitas curvas, ou seja, não basta maior rapidez nas retas, é também necessário um carro com estabilidade para obter também melhor desempenho nas curvas. No entanto, os autódromos são perfeitos quanto à qualidade do asfalto, com o mínimo de irregularidades que possam comprometer o desempenho dos carros. Sendo assim, dá para imaginar um carro de F1 nas rodovias convencionais da Europa ou dos Estados Unidos? E nas estradas de asfalto mal conservadas da região Centro- Oeste do Brasil? E na terra?

16 O fato é que, enquanto o rebanho de quase 200 milhões de animais no Brasil tem que pegar muita poeira e lama nas estradas de chão (ambiente a pasto), o preparo para a pista está cada vez mais sofisticado. O resultando é um gado com performance nos autódromos (cocheira), mas incapaz de obter bom desempenho em estradas precárias, sob seca ou chuva, onde tem lama, existem buracos, e faz muita poeira e trepidação nas costelas de vaca. Esse distanciamento pode ser observado no tamanho ou frame size das matrizes e reprodutores da raça Nelore que geram os atuais campeões. O resultado dos touros líderes do ranking para esta raça, e seus desempenhos médios em programas de melhoramento, é uma comprovação técnica. Esses animais vão muito bem na reta (DEPs de crescimento ou peso), mas quando vão para as curvas (DEPs de perímetro escrotal e habilidade materna) se complicam. Além disso, se precisarem ir para estradas esburacadas ou de terra, aí constatamos que de fato tem muita coisa a se modificar no motor, suspensão, chassi e aerodinâmica, ou seja o desenho e proporções corporais (DEPs morfológicas e de carcaça) deverá ser muito diferente. Algumas raças estão com o tamanho e desenho mais distantes do biótipo que apresenta saúde no campo (proporções corporais relação entre comprimento, profundidade de costelas, altura de pernas, arqueamento de costelas, abertura de peito, perímetro torácico, musculosidade e características sexuais secundárias). Isso que estamos chamando de saúde no campo é adaptabilidade, chamada por alguns de rusticidade, ou seja, é o que garante a eficiência em reprodução. Mesmo com toda a dificuldade da interação genótipo-ambiente, que favorece determinadas linhagens em situações privilegiadas, as associações de raças deveriam estudar mais o assunto, compor comissões com técnicos e criadores (mercado) e propor um desenho, uma referência de tamanho. É necessário atentar para as características indicadoras de fertilidade, para a cria ao pé e quanto a qualidade do produto deveria influenciar na premiação da matriz. No encontro de fevereiro passado promovido pela ABCZ, o assunto modelo a ser adotado veio à tona, mas respostas mais objetivas não surgiram ainda. Um caso bem atual é o do Gir Leiteiro, que definiu que a função de produzir leite era o principal atributo a ser ponderado. O mercado respondeu muito bem, animais que não apresentaram produção de leite perderam valor, independente da beleza estética. Inicialmente, o trabalho passou por cima de detalhes raciais - embora não abrindo mão do enquadramento racial - mas assumindo que a aptidão de produção leiteira era o objetivo primordial. Foram realizados estudos morfométricos no

17 campo e proposto uma referência de modelo de vaca com desenho produtivo, estrutura forte sem exagero, tamanho moderado, feminina e perfeita no padrão racial. Seguindo o exemplo do Gir Leiteiro, o momento é muito oportuno para que o biotipo ideal nas diferentes raças zebuínas seja proposto por dois importantes motivos: o primeiro é que contamos com programas de melhoramento genético gerando DEPs e valores moleculares cada vez mais precisos; o outro fator é aproveitar a chegada de variabilidade genética importada da Índia. No entanto o material genético não deverá acompanhar o desempenho em ganho de peso dos animais líderes dos atuais rankings de pista (selecionados para ambiente ultra privilegiado). Mesmo assim os indianos podem contribuir, além de heterose, para características de adaptação, fertilidade e raça, já que no pais de origem são duramente colocados a situações de ambiente restritivo. Sei que não é fácil propor critérios de julgamento e apontar para uma referência de animal ideal (True Type), e que cada raça tem suas qualidades e defeitos específicos a serem trabalhadas num espaço de tempo, mas não se pode negar a distância da genética utilizada nas pistas de hoje, por exemplo na raça Nelore, com a genética de melhores resultados a campo. Assim, a tecnologia desenvolvida na F1 (pistas) tem que chegar aos carros de passeio (campo). Retorno econômico aos patrocinadores, espaço nas mídias e valorização da marca pagam a conta na F1. Nas raças bovinas, isso se faz com a venda de touros e sêmen que serão utilizados no universo de 70 milhões de vacas no Brasil. Estamos lidando com um país onde, sem dúvida, a vocação produtiva é a pasto, onde o ambiente é totalmente Off Road. Para fechar o assunto, é oportuno a leitura do artigo "Ranking & Sumários" que também foi matéria de capa de revista da área publicado também em 2011e retrata uma situação que continua igual ou, pelo menos, muito parecida. Ranking & Sumários Interpretando DEPs e compreendendo diferenças A proposta deste artigo é exercitar a compreensão entre o resultado do ranking de reprodutores da raça Nelore e sua relação com as avaliações genéticas.

18 Um dos pontos em comum entre ambos é terem se transformado em acirradas competições, na busca frenética do Topo, do TOP e do POP. A escolha pela raça Nelore para esta reflexão não foi por acaso, mas, sim, por oferecer dois sumários em que os reprodutores, objeto de estudo, apresentam alta acurácia nas estimativas de suas DEPs. Na última atualização do colegiado de jurados promovido pela ABCZ, em fevereiro deste ano, saudáveis colocações foram apresentadas pelos palestrantes e plenário. Ao chamar a atenção sobre os riscos do gigantismo, o Dr. Enoch Filho apresentou exemplos do problema em inúmeras raças bovinas e até em outras espécies animais. Ainda mais preocupantes foram as colocações do Dr. Antônio Rosa que, com toda sutiliza que lhe é peculiar, expressou o risco do rebanho chamado de elite se descolar da pirâmide que representa a pecuária de corte no país. O alerta dos pesquisadores diz respeito a duas situações frequentes na atividade. Primeiro: técnicos e criadores, nos bastidores, criticam as vacas de mais de uma tonelada, embora tais matrizes, muitas vezes, sejam progenitoras de animais que se destacam nas pistas. Segundo: vários profissionais relatam publicamente que, no momento de acasalar, trabalham com duas linhas bem distintas, uma para pista e outra para o pasto. Diante do exposto serão apresentados alguns questionamentos e esclarecimentos sobre pistas de julgamento e avaliações genéticas. Conhecendo as DEPs As DEPs utilizadas neste estudo são informações públicas e podem ser obtidas nos sites da ANCP e ABCZ. Aqui, em razão de ser mais didático apresentar como os touros estão perante o programa, a qualidade genética não está representada por valores das DEPs. Foram utilizados os TOPs, que é o percentil que o animal ocupa com relação à população base avaliada. Interpretar o TOP é bem simples: se o animal é 0,1% significa que é melhor em cada 1000, se é 1%, melhor a cada 100 outros animais considerados na base do programa, se 10% ainda está na frente de 90% da

19 base avaliada. Agora se é de 51 a 100%, significa que está entre os piores para aquela característica ou índice. Os valores dos TOPs, que são diretamente associados às DEPs, foram destacados por diferentes cores, metodologia que facilita a leitura de qualidades e limitações genéticas de um animal numa rápida batida de olho. Os TOPs de 0,1 a 1% foram destacados pela cor azul, e significa que são excepcionais para a característica em questão; de 2 a 10% pelo verde, significando que são muito bons; de 11 a 29% pelo branco, dizendo que são bons; de 30 a 50% de amarelo, alertando sobre a característica; e de 51 a 100% pelo vermelho, indicando animal abaixo da média, sendo TOP 100%, entre os 1% piores. Somente foram consideradas DEPs com acurácia acima de 50%. O alerta fica sobre o cuidado ao interpretar DEPs específicas, pois a característica em questão pode não ser um problema para raça ou para o rebanho em particular (Tabelas 1 e 2). Tabela 2 - ANCP 2011 Nome MGT MP120 DP210 DP450 DPE450 BITELO BASCO BIGBEN JERU HELIACO 0,5 20 0, BVLGARI GUINCHO ENLEVO GANDHI RANCHI FAJARDO EDHANK HOCK ATMA ,5 100 MÉDIAS Tabela 1- PMGZ 2010 Nome IQG MP120 DP240 DP420 DPE420 BITELO 0, BASCO ,1 BIGBEN JERU 0,5 52 0,5 0,5 6 HELIACO 0, BVLGARI GUINCHO 0, ENLEVO ,1 GANDHI RANCHI FAJARDO 0, ,1 0, EDHANK HOCK ATMA ,5 0,5 78 MÉDIAS

20 A primeira DEP apresentada é a Maternal (MP120), avaliada através do peso aos 120 dias de idade, onde se estima a produção de leite que deverá ser transmitida para os descendentes, manifestado no ambiente materno das filhas do touro e refletindo em seus netos. Touros com valores altos nas DEPs são os mais indicados para produção de fêmeas de reposição boas de leite. Em média, os líderes de sumário estão amarelos para esta característica, TOP 42% PMGZ e TOP 50% na ANCP. As DP240 e DP210, analisada pelos pesos padronizados aos 240 e 210 dias, avaliam a capacidade de crescimento dos bezerros. São indicadas DEPs elevadas, pois não se consegue um boi, ou prenhes precoce, sem que se tenha um bezerro bem desmamado. Nesse quesito, os touros mencionados estão muito bem. Destacados em verde, são em média TOP 3% e 10% respectivamente no PMGZ e ANCP. Para os pesos padronizados aos 420 e 450 dias, que expressam o potencial de ganho em peso no período pós-desmama, animais com DEPs elevadas são os mais indicados. Para essas características os reprodutores citados possuem também média muito boa, 4% PMGZ e 12% ANCP. O Perímetro Escrotal aos 420 e 450 dias (DPE420 e DPE450), além de fácil mensuração, possui herdabilidade de média a alta magnitude, e apresenta associação genética favorável com precocidade sexual e fertilidade. Para esta característica os líderes do ranking, em média, amarelaram no PMGZ (TOP 31%) e avermelharam na ANCP (TOP 65%). Os índices genéticos neste estudo são: IQG PMGZ e MGT ANCP. Ambos buscam o melhor balanço entre as DEPs que estimam, mas ainda são empíricos e definidos sem a realização de estudos específicos para buscar o retorno econômico (Tabelas 3 e 4). Tabela 3 - Características e ponderações que compõem o IQG ABCZ/EMBRAPA Características Ponderação Peso à fase materna (MP120) 10% Peso a desmama (DP240) 15% Total maternal do peso a desmama 20% Peso ao sobreano (DP420) 15% Ganho de peso pós-desmama 15% Idade ao primeiro parto 15% Intervalo entre 1 e 2º partos 5%

21 Perímetro Escrotal ao sobreano (DPE420) 5% Fonte: Tabela 4 - Características e ponderações que compõem o MGT - ANCP Características Ponderações Habilidade Maternal (MP120) 20% Peso aos 365 dias de idade (DP365) 20% Peso aos 450 dias de idade (DP450) 20% Perímetro Escrotal aos 365 dias 10% (DPE365) Perímetro Escrotal aos 450 dias 10% (DPE450) Idade ao primeiro parto 15% Período de gestação 5% Fonte: Para o IQG, os líderes de sumário são muito bons, em média TOP 3%, e para MGT bons, TOP 24%. Baseado somente nos índices, a interpretação de que está tudo bem pode ser equivocada, levando a crer que ranking e avaliações genéticas estão caminhando harmoniosamente na mesma direção. As DEPs de pesos para efeito direto evidenciam que esses reprodutores apresentam grande potencial para crescimento, bem como nos índices, principalmente o IQG. Outro ponto que cabe interpretação é a estrutura dos dados que compõe o arquivo analisado pelos programas, pois o resultado das DEPs pode levar a interpretações equivocadas de alguns touros, principalmente os de sêmen mais raros. Tais reprodutores podem ter tido acasalamentos privilegiados, assim como pré-seleção das progênies informadas para os centros de processamento das avaliações genéticas. Composição de Peso Para melhor interpretação das características genéticas dos touros líderes de sumário, serão apresentados resultados de outro grupo de DEPs analisadas pela ANCP (Tabela 5). Tabela 5 Nome Ed Pd Md Es Ps Ms DAOL DACAB BITELO BASCO

22 BIGBEN JERU 0, HELIACO BVLGARI GUINCHO ENLEVO GANDHI RANCHI FAJARDO EDHANK HOCK ATMA MÉDIAS DEPs para características morfológicas (ANCP SAM ) Primeiramente, é preciso entender um pouco sobre as DEPs morfológicas. Os dados de EPM (Estrutura, Precocidade e Musculosidade) à desmama são ajustados para 210 dias de idade, e os de sobreano para 550 dias. São informações coletadas com o padrão de qualidade ANCP SAM, que já analisou mais de 100 mil escores visuais. 1) Estrutura Corporal (E) ao Desmame e Sobreano (Ed e Es) são DEPs que sinalizam o tamanho. DEPs mais elevadas indicam que o touro deverá gerar produtos grandes, enquanto os valores baixos correspondem às estimativas de progênies de menores tamanhos. 2) Precocidade (P) são DEPs analisadas pela relação entre a profundidade de costelas e altura dos membros, considerando ainda a prega da virilha. Maiores profundidades de costela e virilha mais baixa apontam para o biotipo que tende a ser mais precoce em acabamento e sexual. Animais com DEPs mais elevadas são indicados, principalmente, para sistemas de produção a pasto. 3) Musculosidade (M) são DEPs obtidas por escores baseados na distribuição, volume e comprimento dos músculos. Animais com DEPs mais elevadas são indicados, tendo em vista à produção de progênies com maior rendimento de carcaça.

23 As DEPs morfológicas devem ser interpretadas em conjunto, com uma visão simultânea do que se espera na progênie para E (tamanho), P (comprimento de costelas) e M (arqueamento de costelas e evidência de massas musculares). A interpretação do desenho das progênies dos reprodutores na cocheira e no campo pode ser uma grande ferramenta para ajudar o entendimento do desempenho dos diversos biótipos em diferentes sistemas de produção. Os escores de EPM atribuídos ao indivíduo é sempre relativo ao seu grupo de manejo, onde ele pode se enquadrar como cabeceira, meio ou fundo para cada uma das características de E, P e M. Assim, animais que não expressam tamanho recebem notas baixas para E; se não expressam costelas profundas, notas baixas para P; e caso não expressem arqueamento e evidência de massas musculares o escore de M será baixo. Podemos concluir que, em média, as progênies dos touros na fase de desmama apresentam: tamanho bom Ed 22%, pouca profundidade de costela e virilha mais alta Pd TOP 56% e Md mediana, TOP 31% e amarelo. Já na fase de sobreano, em que não dispõem do leite materno, e que já passaram por um período de seca, os animais demonstram serem menos adaptados ao sistema de produção ao apresentarem desempenho ainda piores. Para Es são em média TOP 32%, destacado em amarelo, para Ps 70% em vermelho e para MS também em vermelho, TOP 64%. DEPs para características de carcaça Os dados de ultrassonografia seguem um padrão de qualidade internacional preconizado pela AVAL, parceira da ANCP. 1) Área de Olho de Lombo (DAOL), obtida em idade de 576 dias. Está relacionada com o rendimento da carcaça. Animais com DEPs médias a altas são preferidos. Os líderes do ranking apresentam média TOP 53%, cor vermelha.

24 2) Acabamento de Carcaça (DACAB) a DEP do touro a ser preferido vai depender do sistema de produção. Os touros líderes do ranking apresentam média TOP 72%, cor vermelha. Conclusões A partir da interpretação dos resultados apresentados fica evidente que, em média, os campeões do ranking são bons para DEPs de crescimento relacionadas ao tamanho e ao peso, mas deixam a desejar nas avaliações genéticas que consideram características importantes do ponto de vista de funcionalidade, adaptabilidade e retorno econômico, tais como nas DEPs maternais, de perímetro escrotal, morfológicas e de carcaça. Últimas reflexões Retornando a colocação feita no simpósio da ABCZ sobre o risco do gado de elite se descolar da pirâmide produtiva, é oportuno lembrar casos de outras raças bovinas que enfrentaram esse problema para que não aconteça as mesmas conseqüências na raça Nelore. Quem não se recorda de alguma raça taurina continental, que impressionava ao apresentar indivíduos enormes e pesadíssimos nas exposições. Embora fosse um belo show, aquele animal grande, musculoso e bem apresentado não tinha grande função para pecuária brasileira, e se limitava a atender uma pequena população em volta das pistas de julgamento sem potencial de expansão para grandes rebanhos a campo. Observa-se, atualmente, uma crescente procura e aumento nas médias de preços dos touros CEIP. Programas como a Conexão Delta G, CFM, PAINT e Qualitas, mesmo sem registro da associação, apresentam eficiência produtiva e econômica. Os resultados obtidos por essas empresas estão sendo clientes satisfeitos e fidelizados.

25 Muitos rebanhos nelore PO também estão em evidência no mercado, ofertando reprodutores funcionais e produtivos, porém, diferentes da genealogia dos animais que ainda estão ganhando nas pistas. O que faz uma raça forte é a possibilidade de sua genética atingir uma boa fatia do rebanho comercial, que apresenta uma base de aproximadamente 70 milhões de matrizes só nelore e aneloradas são cerca de 45 milhões de vacas. Um bom exemplo, além do nelore funcional, é a raça Angus, que possui características e funções tão bem fixadas, que conquista cada vez mais um nicho de mercado exigente por suas qualidades específicas. Se a genética de pista não gerar reprodutores eficientes no campo, seu mercado ficará restrito a uma pequena fatia de colecionadores, retroalimentando o universo em torno das competições, mas perdendo a conexão com aqueles tantos milhões de matrizes citadas anteriormente. Por isso, criadores e investidores deverão somar forças para que o rebanho chamado de elite esteja coincidente com o rebanho seleção, e não se desconecte da pirâmide produtiva. Fontes: ; ; e Agradecimentos À Equipe BrasilcomZ, pelas frequentes colaborações;

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