Chilled Classics. = 2π. Primeira parte, Factorial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Chilled Classics. = 2π. Primeira parte, Factorial"

Transcrição

1 Chilled Classics Primeira parte, Factorial 1. Neste guião vamos programar um conjunto de problemas clássicos de inspiração matemática, começando pelo factorial. O factorial de um número inteiro positivo x, você deve lembrar-se, é o produto de todos os números inteiros entre 1 e x. Por exemplo, o factorial de 5, que em matemática se escreve 5!, é 120 (pois vale 120). 2. Em vez de usar um ciclo for, vejamos a formulação recursiva do factorial, que é exemplar: x! = x( x 1)!, 1, se se x > 0 x = 0 3. No Eclipse acrescente um novo projecto denominado ChilledClassics_1. Não se esqueça de seleccionar em baixo a opção Create separate source and output folders. Crie a classe Classics e nela programe a função recursiva int factorial, recorrendo ao operador de avaliação condicional?. 4. Na classe Main escreva uma função de teste testfactorial interactiva, que termina o processamento com Ctlr-Z. Experimente: factorial(1), factorial(5), factorial(10), factorial(20), etc. Qual é o maior número com o qual a nossa função não disparata ao calcular o factorial. Que explicação encontra para este comportamento? 5. E já agora, experimente calcular factorial(-1). O que é que acontece? Qual é a causa disso? Talvez seja melhor incluir um assert que limite o domínio de x a valores não negativos, não é? 6. Como na verdade não conseguimos calcular o factorial de números grandes por esta via, mudemos a função, de maneira a que o resultado seja double em vez de int. Será a nova função factorialdouble. O argumento é int, o resultado é que é double. Assim, conseguimos calcular factorial de números maiores, mas também rapidamente atingimos o máximo dos número double. Descubra então qual é o maior número inteiro cujo factorial conseguimos calcular por esta via. Na função de teste, escreva os resultados em formato de ponto fixo (com o carácter de formatação f ) e em notação científica (com o carácter de formatação e ). 7. Repare que, a partir de certa altura, o resultado da função factorialdouble dá Infinity. Na verdade, o que acontece é que não é possível representar computacionalmente números arbitrariamente grandes, uma vez que internamente é usado um número finito de bits para representar números double. Que altura é essa, isto é, qual é o maior número cujo factorial conseguimos calcular exactamente? 8. Nas aplicações, quando é preciso o factorial de um número grande, por vezes usa- -se a função de Sterling, que aproxima muito bem o factorial. Eis a definição da função de Sterling: Sterling ( x) = 2π x ( x / e) x POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 1

2 9. Programe a função sterling na classe Classics e experimente na função de teste. Para ter a maior precisão possível, recorra às constantes Math.PI para o π e Math.E para o número e, base dos logaritmos naturais. 10. Escreva uma função de teste comparefactorialstirling para fazer uma tabela dos valores das duas funções, lado a lado, com uma coluna adicional para o erro relativo da função de Sterling em relação ao factorial calculado da forma tradicional. Calcule a tabela até ao valor considerado no ponto 7. O erro relativo de x em relação a y é o quociente da divisão por y do valor absoluto da diferença entre x e y. 11. Vamos agora à Tarefa A para o Mooshak, que se destina a validar automaticamente todo o trabalho anterior. O seu programa deve ler da consola uma sequência de números inteiros, um em cada linha e escrever na consola, para cada um deles, o factorial tal como calculado pela função factorialdouble, a aproximação dada pela função de Sterling e o erro relativo. Os dois primeiros números são de tipo double e devem ser escritos em notação científica com quatro casas decimais; o erro também é um número double e deve ser escrito formato de ponto fixo, também com quatro casas decimais. Os três números escritos vêm separados por um espaço. Neste exercício todos os números lidos são números entre 0 e 170, inclusive. 12. Como exemplo, considere o seguinte ficheiro de teste: Neste caso, o ficheiro de saída é o seguinte: e e e e e e e e e e e e e e e e POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 2

3 Segunda parte, Combinações 14. O factorial é uma função muito importante em matemática, mais concretamente, em estatística e em análise combinatória. Por exemplo, o número de permutações de um conjunto com x elementos é dado por x! Eis, como exemplo, as 24 permutações do conjunto {0, 1, 2, 3}: Mais tarde aprenderemos a gerar esta sequência de permutações. Por enquanto sabemos apenas calcular quantas há, usando o factorial. 16. Um outro problema interessante em análise combinatória é o das combinações de n elementos tomados k a k. A fórmula fechada para o número de combinações de n, k a k também é conhecida: n = k n! k!( n k)! 17. Programe esta fórmula, numa função int combinations(int n, int k)., também na classe Classics e experimente com uma nova função de teste testcombinations, na classe Main. Claro que não podemos calcular para conjuntos grandes, pois estamos limitados pelo factorial de n, mesmo que o resultado para as combinações não seja muito grande. 18. Existe uma outra fórmula para as combinações, que todos devemos conhecer, e é uma fórmula recursiva: n k n 1 = k Para k = 0 ou para n = k, o valor é 1. n 1, k 1 se k > 0 POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 3

4 20. Esta fórmula tem uma interpretação muito interessante, que nos poderá servir de inspiração em muitos problemas de programação: queremos formar todas as combinações de n elementos tomados k a k. Pois bem: suponhamos que já resolvemos o problema para os n-1 primeiros elementos, isto é, já sabemos como calcular as combinações de n-1 elementos k a k, para todos os valores de k. Nas combinações de n, k a k, nalgumas entra o n-ésimo elemento, nas outras não entra. Aquelas em que não entra são precisamente as combinações dos n-1 primeiros elementos tomados k a k. Daquelas em que entra, se retirarmos de lá o n-ésimo elemento, obtemos precisamente as combinações dos n-1 primeiros elementos tomados k-1 a k- 1. O caso de base para a recursividade é o caso em que k é zero: só há uma maneira de escolher zero elementos de um conjunto com n elementos. 21. Programe então a nova função combinationsrecursive usando a fórmula recursiva. Mude o nome da anterior para combinationsclassic. Experimente na função de teste. Para valores mediamente grandes, a função demora muito tempo: vendo bem, a razão é simples. O resultado, qualquer que seja, é calculador somando uma unidade de cada vez, nos casos em que k é zero. Por exemplo, para calcular as combinações de 5, 2 a 2, que são 10, a função é chamada exactamente 10 vezes com k valendo zero ou com k valendo n. 22. Num problema que faça uso intensivo de combinações, o melhor é calcular as combinações todas de uma vez, até um certo valor de n, guardar esses valores num vector, mais exactamente, num vector de vectores, tal que, se o vector se chamar combinations, combinations[x][y] é o número de combinações de x, y a y. Pois bem: declare este vector e programe uma função void computecombinations(int n) que preenche o vector até à linha n+1. (A primeira linha tem só um elemento: as combinações de zero, zero a zero, que vale 1.) Note que este preenchimento não deve ser feito com as funções anteriormente programadas, mas sim tirando partido de que, ao calcular as combinações de n, k a k, as combinações de n-1, k-1 a k-1 e as combinações de n-1, k a k, já estão calculadas na tabela e podem ser utilizadas. 23. Escreva uma função void writepascaltriangle para escrever a matriz das combinações na consola. Este arranjo de números é conhecido por triângulo de Pascal ( Para mais informações sobre Blaise Pascal, o grande filósofo e matemático francês do século XVII, veja A Tarefa B para o Mooshak serve para testar o cálculo das combinações. Deve ler da consola uma sequência de pares de números inteiros não negativos X e Y, 0 <= Y <= X <= 32, dois em cada linha, e, para cada par, escrever numa linha o valor das combinações de X, Y a Y. 25. Como exemplo, considere o seguinte ficheiro de teste: Neste caso, o ficheiro de saída é o seguinte: POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 4

5 Terceira parte, crivo de Eratóstenes 27. Eratóstenes foi um notável matemático grego do século III a.c. ( Entre outras coisas, mediu a circunferência da Terra e inventou um engenhoso método para calcular números primos, o chamado crivo de Eratóstenes. 28. A ideia do crivo é muito simples. Suponha que queremos calcular o conjunto de todos os números primos até X. Então começamos com o conjunto [2..X], de todos os números entre 2 e X, e logo retiramos dele todos os números pares, excepto o 2. O primeiro número maior do que 2 que resta é 3, um número primo. Então retiramos todos os múltiplos de 3, excepto o 3. O menor número maior que 3 que resta é 5, um número primo. Fazemos o mesmo com o 5, eliminado os seus múltiplos maiores do que ele, e assim por diante, enquanto houver números para retirar. Quando não houver, todos os números que restam são números primos. 29. Programemos o crivo, que é um outro exercício de programação clássico. Para começar, declare um vector de booleanos na sua classe Classics, de nome sieve. ( Sieve é a palavra inglesa que quer dizer crivo ou peneira.) A ideia é que no final das operações de construção do crivo se sieve[x] for true, então x é um número primo e se sieve[x] for false, então x não é um número primo. 30. Programe a função void computesieve (int n) para preencher o crivo tal como Eratóstenes nos ensinou. O valor do argumento representa a dimensão do crivo. (Logo, o último número sobre o qual há informação no crivo será n-1.) 31. Ao construir o crivo, é preciso inicializá-lo com todos os elementos a true. Para retirar um nº do crivo, coloca-se o respectivo elemento a false. Primeiro retira-se zero e um, e depois todos os múltiplos de 2, excepto o próprio 2, com um ciclo for, depois os múltiplos de 3 excepto o próprio 3 e assim por diante. Qual é o nº cujos múltiplos serão retirados na última passagem, após o que o crivo estará pronto? 32. O crivo diz-nos se um número é primo ou não é primo, mas não nos diz directamente qual é o n-ésimo número primo. Podemos calcular isso com um ciclo, ou então preencher um vector com os números primos registados no crivo. Faça isso, acrescentando à classe Classics um vector de números inteiros, primes, e uma função void computeprimes() que o preenche a partir dos dados já calculados no crivo. 33. Não se esqueça de ir testando as suas funções, chamando-as numa função de teste. 34. A Tarefa C é a resolução de um problema que recorre ao crivo de Eratóstenes. Por definição, dois números primos x e y dizem-se primos gémeos, se y = x + 2. O programa lê da consola uma sequência de números inteiros positivos menores do que e para cada um deles escreve na consola uma linha com o primeiro par de números primos gémeos, separados por um espaço, tal que o primeiro elemento deste par é maior ou igual ao nº lido da consola. 35. Como exemplo, considere o seguinte ficheiro de teste: Neste caso, o ficheiro de saída é o seguinte: POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 5

6 Quarta parte, fracções 37. O algoritmo de Euclides serve para calcular o máximo divisor comum de dois números inteiros. Para que serve o máximo divisor comum? Em particular para simplificar fracções. Para isso comece por construir a classe Fraction com construtores, selectores e modificadores apropriados. Uma fracção é um par de números inteiros: o primeiro é o numerador e o segundo é o denominador. 38. Agora vamos construir a classe Euclid. Comece por implementar o algoritmo de Eucides na função int greatestcommondivisor(int x, int y). 39. Programe a função boolean issimple (Fraction f) que dá true se a fracção representada no argumento for irredutível. 40. Programe agora a função Fraction simple (Fraction f) que retorna a fracção irredutível equivalente a x. 41. Programe a função Fraction inverse (Fraction f) que inverte a fracção. 42. Programe agora as quatro funções aritméticas sum, difference, product, quotient. Todas têm dois argumentos de tipo Fraction. Todas devem devolver o resultado na forma de uma fracção irredutível. 43. Já agora a potência (função power, é claro): neste caso, o segundo argumento é um número inteiro (positivo, negativo ou zero). 44. E para terminar, la pièce de résistance: no final do século XIX, o matemático alemão Georg Cantor mostrou que há tantos números fraccionários positivos como números naturais. A demonstração é deveras simples: bastou-lhe exibir uma correspondência biunívoca entre os dois conjuntos, o dos números fraccionários positivos e dos números naturais. Para isso ele escreveu os números fraccionários pela seguinte ordem: 1/1, 1/2, 2/1, 1/3, 2/2, 3/1, 1/4, 2/3, 3/2, 4/1, 1/5, 2/4, 3/3, De seguida retirou da lista as fracções não simples: por exemplo, 2/2 é uma fracção não simples e é equivalente a 1/1, que já apareceu antes. O mesmo para 2/4 que é equivalente a 1/2, que já apareceu antes. Desta maneira ficam só as fracções irredutíveis e nenhuma escapa. Logo a correspondência está estabelecida. A sequência de fracções assim obtida é a sequência das fracções de Cantor: 1/1, 1/2, 2/1, 1/3, 3/1, 1/4, 2/3, 3/2, 4/1, 1/5, 5/1, 1/6, 2/5, 3/4, Pois bem, junte à classe Classics um vector de fracções ArrayList<Fraction> cantor, e preencha-o com as n primeiras fracções de Cantor, por intermédio de uma função void computecantor (int n); 47. Se quer saber mais sobre Georg Cantor, veja em Terminemos com a Tarefa D para o Mooshak. O programa lê uma sequência de números da consola, um em cada linha, e para cada um deles, aqui representado por X, 0 <= X <= , escreve na consola dois números: o numerador e o denominador da fracção de Cantor de ordem X. (A primeira fracção, 1/1, é a fracção de ordem zero.) 49. Como exemplo, considere o seguinte ficheiro de teste: POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 6

7 50. Neste caso, o ficheiro de saída é o seguinte: Quinta parte, interface gráfica 51. Esta última parte não é para entregar no Mooshak, mas terá que incluir, no relatório deste guião, evidência que a concluiu, nomeadamente com uns Print Screens. 52. Imagine-se criador de um novo produto a colocar no mercado, com um design inovador. O produto é uma nova calculadora electrónica (a incluir na nova versão do seu sistema operativo preferido) para fracções, com um teclado numérico, zonas de entrada / visualização de operandos (fracções), visor para os resultados e teclas de operações básicas (soma, subtracção, divisão, multiplicação, potência, simplificação, inversão, ). 53. Tire obviamente partido das classes que desenvolveu na parte quatro! 54. E por agora chega de classicismos! POO, Guião 3 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 7

Apontamentos de Matemática 6.º ano

Apontamentos de Matemática 6.º ano Revisão (divisores de um número) Os divisores de um número são os números naturais pelos quais podemos dividir esse número de forma exata (resto zero). Exemplos: Os divisores de 4 são 1, e 4, pois se dividirmos

Leia mais

Lista 1 - PMR2300. Fabio G. Cozman 3 de abril de 2013

Lista 1 - PMR2300. Fabio G. Cozman 3 de abril de 2013 Lista 1 - PMR2300 Fabio G. Cozman 3 de abril de 2013 1. Qual String é impressa pelo programa: p u b l i c c l a s s What { p u b l i c s t a t i c void f ( i n t x ) { x = 2 ; p u b l i c s t a t i c void

Leia mais

Métodos Computacionais. Operadores, Expressões Aritméticas e Entrada/Saída de Dados

Métodos Computacionais. Operadores, Expressões Aritméticas e Entrada/Saída de Dados Métodos Computacionais Operadores, Expressões Aritméticas e Entrada/Saída de Dados Tópicos da Aula Hoje aprenderemos a escrever um programa em C que pode realizar cálculos Conceito de expressão Tipos de

Leia mais

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ANGRA DO HEROÍSMO Plano da Unidade

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ANGRA DO HEROÍSMO Plano da Unidade Unidade de Ensino: OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS (adição e subtracção). Tempo Previsto: 3 semanas O reconhecimento do conjunto dos racionais positivos, das diferentes formas de representação

Leia mais

Lista 2 - PMR2300/3200

Lista 2 - PMR2300/3200 Lista 2 - PMR2300/3200 Fabio G. Cozman, Thiago Martins 8 de março de 2015 1. Qual String é impressa pelo programa: p u b l i c c l a s s What { p u b l i c s t a t i c void f ( i n t x ) { x = 2 ; p u

Leia mais

Exercícios de Linguagem C

Exercícios de Linguagem C Exercícios de Linguagem C Aspectos básicos 1. Fazer um programa para receber um número inteiro de segundos do usuário e imprimir a quantidade correspondente em horas, minutos e segundos. 2. Fazer um programa

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 5.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 5. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 5.º ANO ANO LECTIVO 2008/2009 1.º PERÍODO Avaliação diagnóstica. Poliedros

Leia mais

Exercícios Repetição

Exercícios Repetição Curso de Engenharia de Controle e Automação Disciplina: Informática para a Automação Professor: Marcelo Cendron Exercícios Repetição 1.1 8.3 Exercícios 1. Faça um programa utilizando o comando while, que

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem Python

Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem Python Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem Python Exercícios: Funções 1. Crie uma função que recebe como parâmetro um número

Leia mais

MATRIZES - PARTE Mais exemplos Multiplicação de duas matrizes AULA 26

MATRIZES - PARTE Mais exemplos Multiplicação de duas matrizes AULA 26 AULA 26 MATRIZES - PARTE 2 26. Mais exemplos Nesta aula, veremos mais dois algoritmos envolvendo matrizes. O primeiro deles calcula a matriz resultante da multiplicação de duas matrizes e utiliza três

Leia mais

Notação e fórmula. O teorema do binômio de Newton se escreve como segue: são chamados coeficientes binomiais e são definidos como:

Notação e fórmula. O teorema do binômio de Newton se escreve como segue: são chamados coeficientes binomiais e são definidos como: Introdução Em matemática, binômio de Newton permite escrever na forma canônica o polinómio correspondente à potência de um binómio. O nome é dado em homenagem ao físico e matemático Isaac Newton. Entretanto

Leia mais

MC102 Algoritmos e Programação de Computadores

MC102 Algoritmos e Programação de Computadores MC102 Algoritmos e Programação de Computadores Instituto de Computação UNICAMP Primeiro Semestre de 2014 Roteiro 1 Maior número 2 Soma de n números 3 Fatorial 4 Máximo Divisor Comum (MDC) 5 Números primos

Leia mais

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ANGRA DO HEROÍSMO. Plano da Unidade

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ANGRA DO HEROÍSMO. Plano da Unidade Unidade de Ensino: OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS ABSOLUTOS (adição e subtracção). Tempo Previsto: 3 semanas O reconhecimento do conjunto dos racionais positivos, das diferentes formas de representação

Leia mais

MAT Laboratório de Matemática I - Diurno Profa. Martha Salerno Monteiro

MAT Laboratório de Matemática I - Diurno Profa. Martha Salerno Monteiro MAT 1511 - Laboratório de Matemática I - Diurno - 2005 Profa. Martha Salerno Monteiro Representações decimais de números reais Um número real pode ser representado de várias maneiras, sendo a representação

Leia mais

LINGUAGEM C: VARIÁVEIS E EXPRESSÕES

LINGUAGEM C: VARIÁVEIS E EXPRESSÕES LINGUAGEM C: VARIÁVEIS E EXPRESSÕES Prof. André Backes LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO Linguagem de Máquina Computador entende apenas pulsos elétricos Presença ou não de pulso 1 ou 0 Tudo no computador deve

Leia mais

TÉCNICO DE INFORMÁTICA - SISTEMAS

TÉCNICO DE INFORMÁTICA - SISTEMAS 782 - Programação em C/C++ - estrutura básica e conceitos fundamentais Linguagens de programação Linguagem de programação são conjuntos de palavras formais, utilizadas na escrita de programas, para enunciar

Leia mais

Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Segunda Aula Prática - 29 de agosto de 2008

Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Segunda Aula Prática - 29 de agosto de 2008 Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Segunda Aula Prática - 29 de agosto de 2008 Introdução O objetivo desta aula prática é exercitar comandos de entrada e saída simples

Leia mais

1 Congruências e aritmética modular

1 Congruências e aritmética modular 1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)

Leia mais

Apontamentos de matemática 6.º ano Decomposição de um número em fatores primos

Apontamentos de matemática 6.º ano Decomposição de um número em fatores primos Divisores de um número (revisão do 5.º ano) Os divisores de um número são os números naturais pelos quais podemos dividir esse número de forma exata (resto zero). Exemplos: Os divisores de 4 são 1, 2 e

Leia mais

MÚLTIPLOS E DIVISORES

MÚLTIPLOS E DIVISORES MÚLTIPLOS E DIVISORES 6º ANO - Prof. Patricia Caldana Múltiplos e divisores são números que resultam da multiplicação por um número natural e que dividem um número deixando resto zero, respectivamente.

Leia mais

Programação I Aula 19 Aritmética com racionais Pedro Vasconcelos DCC/FCUP

Programação I Aula 19 Aritmética com racionais Pedro Vasconcelos DCC/FCUP Programação I Aula 19 Aritmética com racionais DCC/FCUP DCC/FCUP 2019 1/ 30 Nesta aula 1 Aritmética com racionais 2 Simplificação 3 Operações 4 Comparações DCC/FCUP 2019 2/ 30 Aritmética com racionais

Leia mais

a) Defina uma função para obter o máximo entre dois números

a) Defina uma função para obter o máximo entre dois números IP, Resoluções comentadas, Semana 2 jrg, vs 002, Out-2012 a) Defina uma função para obter o máximo entre dois números A versão mais imediata talvez seja esta: public static int maior ( int a, int b ) {

Leia mais

Introdução à Programação. Operadores, Expressões Aritméticas e Entrada/Saída de Dados

Introdução à Programação. Operadores, Expressões Aritméticas e Entrada/Saída de Dados Introdução à Programação Operadores, Expressões Aritméticas e Entrada/Saída de Dados Programa em C #include int main main ( ) { Palavras Reservadas } float celsius ; float farenheit ; celsius

Leia mais

Informática para Ciências e Engenharias 2013/14. Teórica 7

Informática para Ciências e Engenharias 2013/14. Teórica 7 Informática para Ciências e Engenharias 2013/14 Teórica 7 Na aula de hoje... Controlo de execução ciclos condicionais while end Exemplos raiz quadrada histograma fórmula química while while e matrizes

Leia mais

MA11 - Unidade 4 Representação Decimal dos Reais Semana 11/04 a 17/04

MA11 - Unidade 4 Representação Decimal dos Reais Semana 11/04 a 17/04 MA11 - Unidade 4 Representação Decimal dos Reais Semana 11/04 a 17/04 Para efetuar cálculos, a forma mais eciente de representar os números reais é por meio de expressões decimais. Vamos falar um pouco

Leia mais

Matemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017

Matemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017 Matemática Discreta Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números Professora Dr. a Donizete Ritter Universidade do Estado de Mato Grosso 4 de setembro de 2017 Ritter, D. (UNEMAT) Matemática Discreta 4

Leia mais

Funções - Primeira Lista de Exercícios

Funções - Primeira Lista de Exercícios Funções - Primeira Lista de Exercícios Vers~ao de 0/03/00 Recomendações Não é necessário o uso de teoremas ou resultados complicados nas resoluções. Basta que você tente desenvolver suas idéias. Faltando

Leia mais

Ficha 1 Noções de sequência e decisão em algoritmia

Ficha 1 Noções de sequência e decisão em algoritmia Ficha 1 Noções de sequência e decisão em algoritmia 1. Ler uma temperatura em Celsius e converter para Fahrenheit. Elabore o algoritmo e especifique as estruturas de dados necessárias para a resolução

Leia mais

5. Expressões aritméticas

5. Expressões aritméticas 5. Expressões aritméticas 5.1. Conceito de Expressão O conceito de expressão em termos computacionais está intimamente ligado ao conceito de expressão (ou fórmula) matemática, onde um conjunto de variáveis

Leia mais

Pedro Vasconcelos DCC/FCUP. Programação Funcional 8 a Aula Listas infinitas

Pedro Vasconcelos DCC/FCUP. Programação Funcional 8 a Aula Listas infinitas Programação Funcional 8 a Aula Listas infinitas Pedro Vasconcelos DCC/FCUP 2014 Listas infinitas Podemos usar listas para sequências finitas, por ex.: [1,2,3,4] = 1:2:3:4:[] Nesta aula vamos ver que podemos

Leia mais

Conjuntos. Notações e Símbolos

Conjuntos. Notações e Símbolos Conjuntos A linguagem de conjuntos é interessante para designar uma coleção de objetos. Quando os estatísticos selecionam indivíduos de uma população eles usam a palavra amostra, frequentemente. Todas

Leia mais

Capítulo VII : A Recorrência

Capítulo VII : A Recorrência Capítulo VII : A Recorrência 1 _ Capítulo VII : A Recorrência Quando algo é definido em termos de si próprio. Ex1: O Tetraedro de Sierpinski Ex2: Fracções Contínuas Ex3: A Carpete de Sierpinski Ex4: A

Leia mais

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Introdução à Lógica de Programação: estruturas de repetição

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Introdução à Lógica de Programação: estruturas de repetição Sistemas Operacionais e Introdução à Programação Introdução à Lógica de Programação: estruturas de repetição 1 Imagine um algoritmo para calcular a média de uma quantidade desconhecida de números Para

Leia mais

Novo Programa de Matemática - 2.º Ciclo. Matemática 5ºANO

Novo Programa de Matemática - 2.º Ciclo. Matemática 5ºANO Propósito principal de ensino: Desenvolver nos alunos o sentido de número, a compreensão dos números e das operações, e a capacidade de cálculo mental e escrito, bem como a de utilizar estes conhecimentos

Leia mais

Fundamentos de Programação

Fundamentos de Programação Fundamentos de Programação Programação com sequência Prof. M.Sc.: João Paulo Q. dos Santos E-mail: joao.queiroz@ifrn.edu.br Página: http://docente.ifrn.edu.br/joaoqueiroz/ Etapas de ação de um computador

Leia mais

Informática para Ciências e Engenharias 2014/15. Teórica 7

Informática para Ciências e Engenharias 2014/15. Teórica 7 Informática para Ciências e Engenharias 2014/15 Teórica 7 Na aula de hoje... Controlo de execução ciclos condicionais while end Exemplos raiz quadrada histograma fórmula química while while e matrizes

Leia mais

FORMAÇÃO DE MICROSOFT EXCEL 2010

FORMAÇÃO DE MICROSOFT EXCEL 2010 FORMAÇÃO DE MICROSOFT EXCEL 2010 Mário de Almeida Pedro, M. Sc. Novembro 2013 Bemvindo Identificação da UFCD UFCD nº 0756 Folha de Cálculo, com a duração de 50 horas Microsoft Excel 2010 Objectivos: No

Leia mais

Universidade Federal do ABC Programação Estruturada Fabrício Olivetti França Lista de Exercícios 02

Universidade Federal do ABC Programação Estruturada Fabrício Olivetti França Lista de Exercícios 02 1 Objetivos da lista Universidade Federal do ABC Programação Estruturada Fabrício Olivetti França Lista de Exercícios 02 Esta lista de exercícios tem como objetivo introduzir funções na linguagem C. Como

Leia mais

Aula prática 5. Funções Recursivas

Aula prática 5. Funções Recursivas Programação Funcional UFOP DECOM 2014.1 Aula prática 5 Funções Recursivas Resumo Definições recursivas são comuns na programação funcional. Nesta aula vamos aprender a definir funções recursivas. Sumário

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/30 3 - INDUÇÃO E RECURSÃO 3.1) Indução Matemática 3.2)

Leia mais

Variáveis e Entrada de Dados Marco André Lopes Mendes marcoandre.googlepages.

Variáveis e Entrada de Dados Marco André Lopes Mendes  marcoandre.googlepages. Variáveis e Entrada de Dados Marco André Lopes Mendes marcoandre@ifc-araquari.edu.br marcoandre@gmail.com marcoandre.googlepages.com Algoritmos é a base Primeiro programa Este programa possui apenas uma

Leia mais

Introdução à Programação / Programação I

Introdução à Programação / Programação I Introdução à Programação / Programação I Aula 3: Primeiros Programas Rita P. Ribeiro 2018/2019 Departamento de Ciência de Computadores Nesta aula 1. Tipos básicos 2. Variáveis e atribuições 3. Programas

Leia mais

AULA TEÓRICA 4. Tema 2. Introdução a programação em Java (Continuação) Tema 3. Instruções básicas de entrada e saída

AULA TEÓRICA 4. Tema 2. Introdução a programação em Java (Continuação) Tema 3. Instruções básicas de entrada e saída AULA TEÓRICA 4 Tema 2. Introdução a programação em Java (Continuação) Ø Expressões. Ø Operadores de incrementação e de decrementação unária de variáveis. Ø Classe Math. Ø Conversões de tipo. Ø Expressões

Leia mais

Aula 3: Algoritmos: Formalização e Construção

Aula 3: Algoritmos: Formalização e Construção Aula 3: Algoritmos: Formalização e Construção Fernanda Passos Universidade Federal Fluminense Programação de Computadores IV Fernanda Passos (UFF) Algoritmos: Formalização e Pseudo-Código Programação de

Leia mais

Fundamentos da Programação

Fundamentos da Programação Fundamentos da Programação Solução da Repescagem do Primeiro Teste 31 de Janeiro de 2013 09:00 10:30 1. De um modo sucinto, (a) (0.5) Diga o que é um processo computacional. Um processo computacional é

Leia mais

Fundamentos de Programação. Turma CI-240-EST. Josiney de Souza.

Fundamentos de Programação. Turma CI-240-EST. Josiney de Souza. Fundamentos de Programação Turma CI-240-EST Josiney de Souza josineys@inf.ufpr.br Agenda do Dia Aula 3 (12/08/15) Saídas Entradas Operadores Atribuição Aritméticos Expressões Aritméticas Saída Permite

Leia mais

a) b) c) d) e) f)

a) b) c) d) e) f) Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Actividades Matemáticas Primazia dos números Primos Actividade 1 Verifica quais dos seguintes números são primos. a) 47792469123 b) 328279 c) 56897643

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação GGI030 Programação Orientada a Objetos 1o. Semestre de 2017 Prof.

Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação GGI030 Programação Orientada a Objetos 1o. Semestre de 2017 Prof. Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação GGI030 Programação Orientada a Objetos 1o. Semestre de 2017 Prof. Renato Pimentel Prática 02 Java básico Atividade individual. Crie um novo projeto

Leia mais

Introdução à Programação Aula 3 Primeiros programas

Introdução à Programação Aula 3 Primeiros programas Introdução à Programação Aula 3 Primeiros programas Pedro Vasconcelos DCC/FCUP 2015 Pedro Vasconcelos (DCC/FCUP) Introdução à Programação Aula 3 Primeiros programas 2015 1 / 23 Nesta aula... 1 Tipos básicos

Leia mais

A linguagem C (visão histórica)

A linguagem C (visão histórica) A linguagem C (visão histórica) A linguagem C é uma linguagem de programação desenvolvida no ínício dos anos 70 por Dennis Ritchie, que trabalhava nos laboratórios Bell e que também inciou em paralelo,

Leia mais

Estrelas. Introdução. POO, Guião 2 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 1

Estrelas. Introdução. POO, Guião 2 Pedro Guerreiro, Fernando Brito e Abreu 1 Estrelas Introdução 1. Feche os olhos e veja se se lembra de todos os passos necessários para criar um projecto no Eclipse. Se não se lembrar, consulte o primeiro guião. Utilize o mesmo workspace que naquele

Leia mais

Lista de Exercícios 06 Modularização (Procedimentos e Funções)

Lista de Exercícios 06 Modularização (Procedimentos e Funções) Lista de Exercícios 06 Modularização (Procedimentos e Funções) Procedimentos: Passagem de parâmetros. 1) Escreva um procedimento que receba um número inteiro e imprima o mês correspondente ao número. Por

Leia mais

Aula Teórica 8. Preparado por eng.tatiana Kovalenko

Aula Teórica 8. Preparado por eng.tatiana Kovalenko Aula Teórica 8 Tema 8. Tipos de Dados básicos Ø Representação de números inteiros Ø Representação de números decimais Ø Representação de caracteres Ø Representação de valores lógicos Ø Expressões Ø Classe

Leia mais

Conteúdos Ideias-Chave Objectivos específicos. múltiplo de outro número, este é divisor do primeiro.

Conteúdos Ideias-Chave Objectivos específicos. múltiplo de outro número, este é divisor do primeiro. Capítulo 1 Números Naturais Múltiplos e Divisores Se um número natural é múltiplo de outro número, este é divisor do primeiro. Números primos e números compostos Decomposição de um número em factores primos

Leia mais

MATRIZES - PARTE Definição e Manipulação de Matrizes AULA 21

MATRIZES - PARTE Definição e Manipulação de Matrizes AULA 21 AULA 21 MATRIZES - PARTE 1 21.1 Definição e Manipulação de Matrizes Sabemos como definir variáveis de um novo tipo de dados, denominado vetor, que representam seqüências de valores de um mesmo tipo. Por

Leia mais

ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO - PARTE 2

ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO - PARTE 2 AULA 16 ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO - PARTE 2 16.1 A seqüência de Fibonacci Um problema parecido, mas ligeiramente mais complicado do que o do cálculo do fatorial (veja as notas da Aula 14), é o do cálculo

Leia mais

BCC201 Introdução à Programação ( ) Prof. Reinaldo Silva Fortes. Prática 05 Modularização

BCC201 Introdução à Programação ( ) Prof. Reinaldo Silva Fortes. Prática 05 Modularização BCC Introdução à Programação (4-) Prof. Reinaldo Silva Fortes Funções: Passagem de parâmetros. Prática 5 Modularização ) Escreva uma função que receba um número inteiro e imprima o mês correspondente ao

Leia mais

Ficheiros de texto 1. Ficheiros de texto. 1. Implementar um programa que leia uma frase do teclado e a escreva num ficheiro.

Ficheiros de texto 1. Ficheiros de texto. 1. Implementar um programa que leia uma frase do teclado e a escreva num ficheiro. Ficheiros de texto 1 Ficheiros de texto 1. Implementar um programa que leia uma frase do teclado e a escreva num ficheiro. 2. Implementar um programa que procure num ficheiro uma palavra lida do teclado.

Leia mais

a) Em quantas ordem quatro pessoas podem senta num sofá de 4 lugares?

a) Em quantas ordem quatro pessoas podem senta num sofá de 4 lugares? ANÁLISE COMBINATÓRIA 1. PRINCIPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM A análise combinatória é um ramo da matemática que tem por objetivo resolver problemas que consistem, basicamente em escolher e agrupar os elementos

Leia mais

Números Inteiros Algoritmo da Divisão e suas Aplicações

Números Inteiros Algoritmo da Divisão e suas Aplicações Números Inteiros Algoritmo da Divisão e suas Aplicações Diferentemente dos números reais (R), o conjunto dos inteiros (Z) não é fechado para a divisão. Esse não-fechamento faz com que a divisão entre inteiros

Leia mais

1 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 E-books PCNA. Vol. 1 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 APRESENTANDO A LINGUAGEM C. Página 1

1 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 E-books PCNA. Vol. 1 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 APRESENTANDO A LINGUAGEM C. Página 1 1 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 E-books PCNA Vol. 1 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 APRESENTANDO A LINGUAGEM C Página 1 2 TECNOLOGIA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 SUMÁRIO Apresentação -----------------------------------------------------------

Leia mais

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO. Algoritmos Computacionais. Sérgio Carlos Portari Júnior

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO. Algoritmos Computacionais. Sérgio Carlos Portari Júnior LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Algoritmos Computacionais Sérgio Carlos Portari Júnior portari.uemgfrutal@gmail.com Tópicos abordados Algoritmos Computacionais Estrutura de Dados Tipos Primitivos Constantes Variáveis

Leia mais

UNIDADE 5. Responsável pelo conteúdo: Prof. tutor Viltemar Evangelista de Souza

UNIDADE 5. Responsável pelo conteúdo: Prof. tutor Viltemar Evangelista de Souza Responsável pelo conteúdo: Prof. tutor Viltemar Evangelista de Souza Olá! Seja bem vindo! Estamos iniciando a unidade 5 do Curso de Eletrônica Digital. Nesta unidade vamos estudar: Como obter a expressão

Leia mais

Implementando classes em C# Curso Técnico Integrado em Informática Fundamentos de Programação

Implementando classes em C# Curso Técnico Integrado em Informática Fundamentos de Programação Implementando classes em C# Curso Técnico Integrado em Informática Fundamentos de Programação Introdução Além de utilizar as classes presentes na biblioteca padrão, programadores podem definir suas próprias

Leia mais

ADA 1º BIMESTRE CICLO I MATEMÁTICA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2018

ADA 1º BIMESTRE CICLO I MATEMÁTICA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2018 ADA 1º BIMESTRE CICLO I MATEMÁTICA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 018 ITEM 1 DA ADA Observe potência a seguir: ( ) O resultado dessa potenciação é igual a (A) 8 1. (B) 1 8. (C) 1 81 81 (D) 1 Dada uma potência

Leia mais

1. O que podemos dizer sobre a imagem da função. f : Z Z, f(x) = x 2 + x + 1?

1. O que podemos dizer sobre a imagem da função. f : Z Z, f(x) = x 2 + x + 1? 1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)

Leia mais

Oficina de Introdução de Programação usando Linguagem Python Prof. Ms. Perini

Oficina de Introdução de Programação usando Linguagem Python Prof. Ms. Perini Oficina de Introdução de Programação usando Linguagem Python Prof. Ms. Perini Apresentação do Professor Professor: José Carlos Perini E-mail: jose.perini@metrocamp.edu.br Blog: http://profperini.com Formação

Leia mais

SEBENTA de Sistemas de Numeração

SEBENTA de Sistemas de Numeração SEBENTA de Sistemas de Numeração Prof. Índice 1. REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA EM DIFERENTES BASES...5 1.1. BASE DECIMAL...5 1.2. SIGNIFICADO DA REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA...6 1.3. CONTAR EM BASE 8 (OCTAL)...6 1.4.

Leia mais

Linguagem Computacional

Linguagem Computacional Informática II Linguagem Computacional Algoritmos e Programação Parte 3 Prof. Dr. Adriano Cansian Prof. Dr. Leandro Alves Neves 1 Sumário Operações e Expressões q Definição q Operadores: Aritméticos. Relacionais.

Leia mais

Noções de algoritmos - Aula 1

Noções de algoritmos - Aula 1 Noções de algoritmos - Aula 1 Departamento de Física UFPel Definição de algoritmo Sequência ordenada e finita de operações para a realização de uma tarefa. Tarefa: Experimento de Física I. Passo 1: Reunir

Leia mais

Fundamentos de Programação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte 15 de maio de 2018.

Fundamentos de Programação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte 15 de maio de 2018. 1 INSTRUÇÃO DE SAÍDA Fundamentos de Programação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte 15 de maio de 2018 Exercícios 1 Instrução de Saída 1. Implementar um programa

Leia mais

Paradigmas de Programação

Paradigmas de Programação Paradigmas de Programação Fabrício Olivetti de França 14 de Junho de 2018 1 λ-cálculo 2 Computabilidade Computabilidade é uma área de estudo central da Ciência da Computação. Ela estuda a possibilidade

Leia mais

LISTA DE ATIVIDADES ...

LISTA DE ATIVIDADES ... LISTA DE ATIVIDADES - Apresentar os quadrados dos números inteiros de 0 a 50. 2- Apresentar o resultado de uma tabuada de um número qualquer. 3- Elaborar um diagrama que apresente o somatório dos valores

Leia mais

Programação de Computadores 1 Lista 2. Prof. Álvaro A. F. de Souza DECSI - ICEA - UFOP

Programação de Computadores 1 Lista 2. Prof. Álvaro A. F. de Souza DECSI - ICEA - UFOP Programação de Computadores 1 Lista 2 Prof. Álvaro A. F. de Souza DECSI - ICEA - UFOP 0.1 Vetores e Cadeias de Caracteres 1. Codifique um programa que leia e armazene duas notas de 10 alunos e calcule

Leia mais

I - CONCEITOS INICIAIS

I - CONCEITOS INICIAIS Sumário I - CONCEITOS INICIAIS... 2 Lógica de programação... 2 Algoritmo... 2 Instrução... 3 Programa de Computador... 3 Fases... 4 Diagrama de Blocos... 4 II - VARIÁVEIS... 5 Numéricas... 5 Cadeia ou

Leia mais

2.2.5 EXPRESSÕES - Regras para o cálculo de valores

2.2.5 EXPRESSÕES - Regras para o cálculo de valores Métodos de Programação I Departamento de Matemática, FCTUC 30 2.2.5 EXPRESSÕES - Regras para o cálculo de valores As expressões fornecidas ao computador, quer tenham variáveis, constantes ou apenas literais,

Leia mais

Encriptação de Mensagens

Encriptação de Mensagens Instituto Superior Técnico Fundamentos da Programação 2016/2017 Enunciado do 1 o Projecto Data de entrega: 4 de Novembro de 2016 às 23h59 Encriptação de Mensagens Pretende-se com este trabalho a implementação

Leia mais

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior

Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=disc jc Aula 03 ATIVIDADE 01 (a) Sejam u = (a b)/(a + b), v = (b c)/(b + c) e w = (c a)/(c

Leia mais

ECT1203 Linguagem de Programação

ECT1203 Linguagem de Programação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Escola de Ciências e Tecnologia ECT1203 Linguagem de Programação Prof. Aquiles Burlamaqui Profa. Caroline Rocha Prof. Luiz Eduardo Leite Prof. Luciano Ferreira

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS ALGORITMOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS ALGORITMOS J. EXERCÍCIOS SOBRE MODULARIZAÇÃO 77. Faça uma função que recebe um número inteiro por parâmetro e retorna verdadeiro se ele for par e falso se for ímpar. 78. Escreva um programa que leia o raio de um

Leia mais

Planificação Anual. Matemática Dinâmica 7º ano Luísa Faria; Luís Guerreiro Porto Editora. 1 Números inteiros. 10 Sequências e Regularidades

Planificação Anual. Matemática Dinâmica 7º ano Luísa Faria; Luís Guerreiro Porto Editora. 1 Números inteiros. 10 Sequências e Regularidades 3º Período 2º Período 1º Período AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Escola EBI de Mões Grupo de Recrutamento 500 MATEMÁTICA Ano lectivo 2012/2013 Planificação Anual Disciplina: Matemática Ano: 7º Carga

Leia mais

Estruturação de Procedimentos

Estruturação de Procedimentos Capítulo 4 Estruturação de Procedimentos 4. Exercícios de revisão. Diga o que entende por linguagem estruturada em blocos. Descreva a regra associada a esta estrutura, e diga qual a sua importância. 2.

Leia mais

Matemática Básica. Capítulo Conjuntos

Matemática Básica. Capítulo Conjuntos Capítulo 1 Matemática Básica Neste capítulo, faremos uma breve revisão de alguns tópicos de Matemática Básica necessários nas disciplinas de cálculo diferencial e integral. Os tópicos revisados neste capítulo

Leia mais

Combinatória III Continuação

Combinatória III Continuação 1 Combinatória III Continuação Sumário 11 Introdução 2 12 O Triângulo Aritmético 4 1 O Binômio de Newton 5 1 Unidade 1 Introdução 11 Introdução A unidade se inicia com o triângulo de Tartaglia-Pascal,

Leia mais

Algoritmos. 1 - Introdução à construção de Algoritmo pode ser definido como um conjunto finito de regras bem

Algoritmos. 1 - Introdução à construção de Algoritmo pode ser definido como um conjunto finito de regras bem Algoritmos 1 - Introdução à construção de Algoritmos 18 Programação em C/C++ estrutura básica e conceitos fundamentais Algoritmo pode ser definido como um conjunto finito de regras bem determinadas para

Leia mais

Algoritmos. Algoritmos. Linguagem de programação. Conceitos. Conceitos. Conceitos. Sintaxe do comando para incluir bibliotecas no programa:

Algoritmos. Algoritmos. Linguagem de programação. Conceitos. Conceitos. Conceitos. Sintaxe do comando para incluir bibliotecas no programa: Algoritmos Algoritmos Leandro Tonietto Unisinos ltonietto@unisinos.br http://www.inf.unisinos.br/~ltonietto/inf/pg1/algoritmosi_java.pdf Mar-2008 Possuem sintaxe flexível e são mais úteis para descrição

Leia mais

Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Segunda Aula Prática - 3 de setembro de 2010

Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Segunda Aula Prática - 3 de setembro de 2010 Computação para Informática - Prof. Adriano Joaquim de Oliveira Cruz Segunda Aula Prática - 3 de setembro de 2010 1 Introdução O objetivo desta aula prática é exercitar o uso de variáveis de vários tipos

Leia mais

Algoritmos I Aula 13 Linguagem de Programação Java

Algoritmos I Aula 13 Linguagem de Programação Java Algoritmos I Aula 13 Linguagem de Programação Java Professor: Max Pereira http://paginas.unisul.br/max.pereira Ciência da Computação IDE Eclipse IDE (Integrated development environment) Criar um projeto

Leia mais

Algoritmos II prof. Daniel Oliveira

Algoritmos II prof. Daniel Oliveira Algoritmos II prof. Daniel Oliveira Revisar conceitos abordados na disciplina anterior Abordar conceitos vistos com a linguagem C# Variáveis e listas Expressões Estruturas de controle do tipo condicional

Leia mais

Linguagens de Programação

Linguagens de Programação Linguagens de Programação Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel Parte IV Introdução à Programação em C++ (Continuação) Relembrando da Última Aula... Definição de classes e objetos

Leia mais

Parte IV. Linguagens de Programação. Relembrando da Última Aula... Repetição Controlada por Contador. Nono Exemplo utilizando Classes em C++

Parte IV. Linguagens de Programação. Relembrando da Última Aula... Repetição Controlada por Contador. Nono Exemplo utilizando Classes em C++ Linguagens de Programação Parte IV Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel Introdução à Programação (Continuação) Relembrando da Última Aula... Definição de classes e objetos Primeiros

Leia mais

Waldemar Celes e Roberto Ierusalimschy. 29 de Fevereiro de 2012

Waldemar Celes e Roberto Ierusalimschy. 29 de Fevereiro de 2012 Capítulo 5: Repetições Waldemar Celes e Roberto Ierusalimschy 29 de Fevereiro de 2012 1 Construção de laços Uma das principais características de um computador é sua capacidade para realizar cálculo e

Leia mais

Fluxogramas e variáveis

Fluxogramas e variáveis Fluxogramas e variáveis Patrícia de Siqueira Ramos UNIFAL-MG, campus Varginha 11 de Março de 2019 Patrícia de Siqueira Ramos Fundamentos da programação 1 / 20 Fases de um algoritmo Patrícia de Siqueira

Leia mais

Computação e Programação Exame Época de recurso

Computação e Programação Exame Época de recurso Nome : Número : Computação e Programação 2013-2014 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Licenciatura Bolonha em Engenharia Geológica e de Minas DECivil Exame Época de recurso 29 de Janeiro de 2014 v

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL Planificação 7º ano 2010/2011 Página 1 DOMÍNIO TEMÁTICO: NÚMEROS

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia da Computação

Disciplina: Introdução à Engenharia da Computação Colegiado de Engenharia de Computação Disciplina: Introdução à Engenharia da Computação Aula 07 (semestre 2011.2) Prof. Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto, M.Sc. rosalvo.oliveira@univasf.edu.br 2 Representação

Leia mais