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3 Conteúdo 1. INTRODUÇÃO FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO DO MÉTODO COMPONENTES COMUNS DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO OS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE CANA DISPONÍVEIS PARA CADA CASO Defina as eficiências de irrigação Os diferentes sistemas de irrigação existentes AUTOPROPELIDOS COM CARRETEL ENROLADOR OU BARRA IRRIGADORA Entenda seu funcionamento e operacionalidade Conheça exemplos de modelos de carretel enrolador disponíveis Outros fundamentos para funcionamento dos sistemas autopropelidos Sistema autopropelido com barra irrigadora As vantagens de cada sistema autopropelido Recomendação usual para o autopropelido com barra irrigadora Os componentes disponíveis para montagem dos sistemas autopropelidos SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR ALAS MÓVEIS Funcionamento e operacionalidade do sistema de alas móveis Saiba mais sobre seus fundamentos para funcionamento Identifique as principais informações para o projeto executivo de Alas Móveis Informações preliminares Informações topográficas Informações da fonte hídrica Informações do solo agrícola Informações da cana Informações da fonte de energia a ser utilizada Informações da lâmina de irrigação para o dimensionamento Dimensionamento do sistema de Alas Móveis Definição do lay-out do sistema de Alas Móveis Dimensionamento hidráulico As principais vantagens do sistema Alas Móveis Recomendação usual para aspersão por Alas Móveis SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL, PIVÔS REBOCÁVEIS E SISTEMAS LINEARES Entenda seu funcionamento e operacionalidade Conheça os modelos disponíveis Pivô central Pivôs rebocáveis Sistemas Lineares Saiba mais sobre seus fundamentos para funcionamento Identifique as principais informações para o projeto executivo de pivôs Principais vantagens dos Pivôs Recomendação usual para Pivôs SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

4 4 8.1 Entenda seu funcionamento e operacionalidade Saiba mais sobre seus fundamentos para funcionamento Identifique as principais informações para o projeto executivo por gotejamento Levantamentos de informações básicas de campo Elaboração do projeto técnico Principais vantagens do gotejamento Recomendação usual para gotejamento... 31

5 1. INTRODUÇÃO Projeto Executivo de Irrigação de Canavial é o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização da implantação da irrigação nas áreas desejadas. Ele deverá conter, de forma clara, precisa e completa, todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras do(s) sistema(s) de irrigação escolhido(s). O Projeto Executivo de Irrigação de Canavial deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas escolhidos e de seus componentes. Além dos desenhos que representem todos os detalhes construtivos elaborados com base no Plano Diretor de Irrigação de Canavial (PDIC), o Projeto Executivo de Irrigação de Canavial será constituído por um relatório técnico que conterá a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo apresentados no PDIC. O Projeto Executivo de Irrigação de Canavial terá, ainda, o orçamento detalhado da execução dos serviços e obras, com base no detalhamento e nos eventuais ajustes necessários ao que foi previamente estipulado no PDIC. Vale dizer que seu Projeto Executivo de Irrigação de Canavial poderá estar subdividido em diferentes fases nas quais você pretende implantar a irrigação de seus canaviais, ou mesmo fracionado em função dos diferentes sistemas que você pretende adotar ou até subdividido pelas diferentes fazendas e/ou pontos de captação d água que moverão sua irrigação. Cada fase do seu Projeto Executivo de Irrigação de Canavial deverá estar devidamente identificada, com seu cronograma de implantação determinado, as estimativas de investimento e de custo operacional advindas dos projetos executivos declaradas, e a programação de ações subsequentes à implantação do(s) sistema(s) de irrigação listada. 2. FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO DO MÉTODO A seleção do método de irrigação tem a finalidade de atingir a viabilidade técnica e econômica do empreendimento, maximizando-lhe a eficiência e minimizando-lhe os custos de investimento e operação ao mesmo tempo em que mantém as condições favoráveis ao desenvolvimento da cana. Entre os fatores mais relevantes utilizados no processo de seleção, destacam-se: - com relação à água: vazão da fonte, frequência da disponibilidade, custo, qualidade; - com relação aos solos: textura, salinidade, profundidade; - com relação à cana: época de plantio, época de colheita, longevidade do canavial, ciclo de maturação, variedade de cana, % da evapotranspiração que será irrigada; - com relação à topografia, como a declividade; - além de fatores relacionados a: clima, mecanização e tratos culturais, disponibilidade e qualificação da mão de obra, aspectos econômicos. Cabe lembrar que, em áreas de maior escala para se instalar sistemas de irrigação, como é o caso de canaviais de uma usina, dificilmente um só sistema de irrigação para todos os canaviais será a solução ótima tanto do ponto de vista de viabilidade econômico-financeira, como dos pontos de vista de atendimento à disponibilidade de água outorgável na região, à existência de diferentes tipos de solo e à operacionalização dos sistemas. Assim, costumeiramente o PDIC (Plano Diretor de Irrigação de Canavial) de uma usina costuma direcionar para que haja um leque de diferentes aplicações e sistemas, que implicam para que haja diferentes projetos executivos, um para cada caso. 5

6 3. COMPONENTES COMUNS DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO A partir da análise e dos resultados obtidos pelos estudos intrínsecos à pratica de irrigação é que será possível determinar os parâmetros de um sistema de irrigação e avaliar qual tecnologia disponível irá ser recomendada para cada caso de seu PDIC. Basicamente, um projeto de irrigação é composto por sistema de irrigação e de drenagem, quando necessário. No caso do sistema de irrigação, este é composto essencialmente pelos seguintes subsistemas: Subsistema de captação A captação de água pode ser feita de duas maneiras: por bombeamento ou por gravidade. A captação por bombeamento é a mais comum, uma vez que, na maioria dos casos, a fonte de água se encontra em cota inferior à da área a ser irrigada. Como as fontes de água para irrigação podem ter diferentes origens (rios, nascentes, reservatórios, poços etc), poucos são os casos onde a captação pode ser por gravidade. Um exemplo prático seria no caso da existência de um reservatório numa parte mais alta do terreno. Nesse caso, um canal partiria diretamente do reservatório, transportando a água para a distribuição na área. Esta tomada é conhecida como a fio d água, mas é pouco comum, uma vez que, na época de necessidade de irrigação, o nível de água dos rios é baixo. Essa tomada é muito comum em reservatórios. Subsistema de condução Compreende o conjunto de estruturas hidráulicas responsável pela condução e distribuição da água em toda a área a ser irrigada. Cada método de irrigação tem o seu conjunto específico de estruturas. Esse assunto será estudado detalhadamente na medida em que for discutido cada método de irrigação. Subsistema de aplicação A forma de aplicação de água é dependente dos diferentes métodos de aplicação. Cada método tem sua especificidade de aplicação. Como exemplo, no método de irrigação por aspersão, a aplicação da água é feita por meio de aspersores; no método por sulcos de infiltração, são utilizados sifões que derivam a água de um canal de distribuição para os sulcos. O estudo e dimensionamento desses equipamentos serão vistos posteriormente. O sistema de drenagem, comum aos métodos de irrigação por superfície, é o responsável pela eliminação dos excessos inevitáveis de água de irrigação e precipitação. Os métodos de irrigação por aspersão e localizados, salvo em situações especiais, dispensam o sistema de drenagem, devido às altas eficiências de aplicação que possuem, pois permitem maiores condições para incorporar ao solo a quantidade de água necessária, com pouca perda, desde que o manejo se processe de maneira eficiente. 4. OS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE CANA DISPONÍVEIS PARA CADA CASO Sistema de irrigação é um conjunto de técnicas que visa a distribuir água às plantas cultivadas em quantidades adequadas para promover um desenvolvimento vegetal adequado, com um mínimo de consumo de água. Os sistemas de irrigação são divididos em três grupos: irrigação por superfície: compreende os métodos de irrigação nos quais a condução da água do sistema de distribuição (canais e tubulações) até qualquer ponto de infiltração dentro da parcela a ser irrigada é feita diretamente sobre a superfície do solo. Estes sistemas não serão abordados neste manual pela sua baixa eficiência e elevado consumo de água; irrigação por aspersão: é o método de irrigação em que a água é aspergida sobre a superfície do terreno, assemelhando-se a uma chuva, por causa do fracionamento do jato d água em gotas; irrigação localizada: é o método em que a água é aplicada diretamente sobre a região radicular, com pequena intensidade e em alta frequência. 4.1 Defina as eficiências de irrigação A eficiência de irrigação é função da quantidade de água mobilizada para a irrigação e daquela realmente incorporada ao solo. Esse valor varia em função do sistema de irrigação empregado. A eficiência total de irrigação é função das eficiências de condução, de distribuição e da de aplicação, conforme se segue: Eficiência de condução (Ec): representa todas as perdas que ocorrem desde a tomada d água até os limites 6

7 da área a ser irrigada. É variável em função do tipo de conduto utilizado para o transporte da água, que pode ser um canal em terra ou revestido, ou mesmo uma tubulação. Para fins de anteprojeto, podem ser utilizados os seguintes valores para esta eficiência: para canais em terra: 75% para os não revestidos e 85% para os revestidos, para tubulações: 95%. Eficiência de distribuição (Ed): representa todas as perdas que ocorrem na distribuição de água por toda a área. Podem ser utilizados os mesmos valores referentes à eficiência de condução. Eficiência de aplicação (Ea): representa todas as perdas que ocorrem durante a aplicação de água por toda a área. Varia de 65 a 90%, dependendo do método de irrigação empregado. A eficiência total de irrigação (Ei) será, então, determinada pela equação: Ei=Ec x Ed X Ea Normalmente, os valores de Ei são os seguintes: para métodos de irrigação por superfície: de 40 a 60%, para métodos de irrigação por aspersão: de até 85%, para métodos de irrigação localizados: de até 95%. 4.2 Os diferentes sistemas de irrigação existentes Há diferentes sistemas de irrigação para atender cada um dos casos do seu PDIC, sendo que a escolha definitiva somente poderá ocorrer após você ter em mãos os projetos executivos de cada caso. Assim, os sistemas disponíveis para cana-de-açúcar apresentados neste manual são: - Sistemas por aspersão: autopropelido com carretel enrolador, autopropelido com barra irrigadora, aspersão com alas móveis, pivô central, pivô rebocável, sistema linear ( pivô linear ). - Sistema localizado: gotejamento subterrâneo ( enterrado ). A seguir serão apresentadas as etapas para se estruturar um Projeto executivo de Irrigação de Canavial com cada um dos sistemas ilustrados acima. 5. AUTOPROPELIDOS COM CARRETEL ENROLADOR OU BARRA IRRIGADORA Para a elaboração do projeto com os sistemas autopropelidos, são necessárias informações essenciais a respeito da região, da área e da cana que se deseja irrigar. É fundamental fornecer a planta planialtimétrica da área com o sentido de plantio, as curvas de nível (ou terraços), as cotas e o ponto de captação da água, o tipo de solo e a disponibilidade de fonte de energia para alimentação do motor de acionamento da bomba. A vazão requerida do projeto é obtida através da lâmina a ser aplicada, da área a ser irrigada e da jornada de trabalho. A partir dessa vazão seleciona-se o modelo de equipamento mais apropriado. 5.1 Entenda seu funcionamento e operacionalidade O sistema baseia-se em utilizar o movimento da água pressurizada para o acionamento da turbina hidráulica e do redutor de velocidade, bem como do recolhimento da mangueira de polietileno de média densidade (PE- MD). Na operação do Carretel Enrolador é movimentada apenas a mangueira PEMD conectada ao carro irrigador com o aspersor. O chassis principal possui uma rala com possibilidade de girar em ângulo de até 300º para irrigar a faixa oposta. Ele dispensa o uso de carreadores para deslocamento e enrolamento do carro irrigador com aspersor. Permite irrigar duas faixas sem o transporte de equipamento e pode operar até 24 horas por dia (atua em média 18 horas/dia). Para a operação do Carretel Enrolador, é necessário apenas um operador e o apoio de um trator de média potência para desenrolar a mangueira, além de transporte e mudança de hidrantes na faixa a ser irrigada. A água ou os resíduos industriais, como vinhaça ou águas residuais, são captados e pressurizados pelo conjunto motobomba, sendo conduzidos até o carretel através de tubulação, canais ou caminhões. Nos equipamentos existe um painel eletrônico computadorizado juntamente com uma tabela de aplicação, permitindo se programar a velocidade de recolhimento 7

8 da mangueira PEMD conforme a lâmina que se deseja aplicar na área a ser irrigada. Outras funções estão disponíveis neste painel, como pausa inicial e controle por horímetro. O sistema apresenta ampla possibilidade para lâminas de aplicação variando de 5 a 80 milímetros. 5.2 Conheça exemplos de modelos de carretel enrolador disponíveis Os modelos relacionados em seguida variam em função da área a ser irrigada, ajustando suas características construtivas e de funcionamento (vazão) de acordo com a indicação do projeto: 8

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10 des de bombeamento (motobombas) por se tratarem de equipamentos que não necessitam de alta pressão de serviço. Sistema autopropelido com barra irrigadora 5.3 Outros fundamentos para funcionamento dos sistemas autopropelidos No dimensionamento da linha mestre ou principal, deve-se observar o limite máximo de velocidade dentro de condutos forçados de 2,4 m/s, dimensionando as tubulações com diâmetros que não excedam esse limite e que a perda de carga não exceda a 2 metros de coluna d água por 100 metros de tubulação. O cálculo da altura manométrica é o somatório do desnível do terreno, da altura de sucção, da altura do aspersor, da perda de carga na mangueira e turbina, da perda de carga na linha mestre e da pressão de serviço do aspersor. Com o conhecimento de vazão e da altura manométrica do projeto, seleciona-se a bomba através das curvas características fornecidas pelos fabricantes, optando pela bomba que apresentar o maior rendimento. 5.4 Sistema autopropelido com barra irrigadora Este sistema destaca-se pelas seguintes características: apresenta maior uniformidade, tem uma chuva mais suave, trabalha com baixa pressão de serviço, exige menor potência. Seu funcionamento pode ser observado na próxima figura. Suas características proporcionam um baixo custo operacional e menores investimentos quanto às unida- 5.5 As vantagens de cada sistema autopropelido O sistema autopropelido com carretel enrolador: não necessita de áreas de carreador para operar após colheita e fases iniciais dos canaviais, alia robustez e simplicidade, apresenta alta capacidade operacional (até 80 ha), pode ser encontrado nas versões sobre rodas ou montagem sobre julieta (carreta agrícola), sendo que este último facilita o deslocamento em rodovias quando há necessidade, utiliza monitor computadorizado para garantia da lâmina aplicada, é fabricado com materiais resistentes a uidos corrosivos (como a vinhaça). Já o sistema autopropelido com barra irrigadora: apresenta maior uniformidade de aplicação, trabalha com faixa irrigada de até 48 metros, possui baixo custo operacional, demanda menores investimentos, possibilita a utilização de emissores com regulador de pressão ou bocais de bronze. 5.6 Recomendação usual para o autopropelido com barra irrigadora Este sistema é muito utilizado para irrigação de salvamento de canaviais, isto é, a aplicação de lâmina da ordem de 40 a 120 mm por corte do canavial logo após a sua colheita, com o propósito de garantir melhor brotação e aumento de produtividade com a manutenção de estande. Têm sido observados resultados de até 10 toneladas de cana por hectare de ganho a cada 100 mm aplicados, além do aumento da longevidade das soqueiras. 5.7 Os componentes disponíveis para montagem dos sistemas autopropelidos Selecione o motor mais apropriado: A potência do motor para acionamento da bomba é 10

11 Acionamento elétrico Motor à combustão interna (diesel ou etanol) definida através da relação entre vazão, altura manométrica e rendimento da bomba. Selecione os componentes agregados ao sistema e seus acessórios: Para os sistemas autopropelidos, há diversas opções de tubulações, acessórios para conexões e canhões aspersores de acordo com as necessidades projetadas. No caso das tubulações, elas podem ser escolhidas conforme os tipos abaixo descritos: tubo em aço zincado IRTA com bitolas de 5 a 12, para pressão de até 22 kgf/cm², tubo em aço zincado ER com bitolas de 4 a 8, para pressão de até 18 kgf/cm², tubo em alumínio ER com bitola de 6, para pressão de até 16 kgf/cm². 6. SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR ALAS MÓVEIS Nos sistemas de irrigação por aspersão, o conceito fundamental está na forma com que é feita a aplicação de água, onde a mesma é aspergida em forma de gotas através de um aspersor, simulando uma chuva. Dentre os sistemas de irrigação por aspersão, este Manual apresenta a tecnologia de irrigação por Alas Móveis, que é uma solução eficiente e econômica para suprir a deficiência de água nos canaviais nos meses de seca, atendendo tanto ao plantio de inverno, quanto à cana soca. Opções de tubos para sistemas autopropelidos Exemplo de carreta transportadora de tubos Aspersores e conexões diversas 6.1 Funcionamento e operacionalidade do sistema de alas móveis O sistema prevê uma adutora principal, cuja instalação contempla uma cruzeta de 2 saídas a cada 3 a 6 tubos, nas quais serão acoplados tubos de 2 (50 mm) ou de 2,5 ( 63 mm), denominados Alas Móveis. Assim, para cada 2 tubos são instalados os aspersores, resultando no espaçamento de 18 x 12 metros, 18 x 18 metros, 30 x 30 metros ou 36 x 36 metros. A operação se dá funcionando uma quantidade de aspersores equivalentes à vazão do conjunto motobomba 11

12 ou eletrobomba por até 12 horas na mesma posição. Estas serão as chamadas Alas Móveis em funcionamento. Outra quantidade idêntica de aspersores, denominados de Alas Móveis em espera, serão acionados no período posterior ao término da operação das Alas em funcionamento, sem haver a necessidade de parada do sistema, simplesmente se atuando junto às cruzetas, abrindo e fechando as válvulas de manobra. Uma vez em funcionamento as Alas Móveis que estavam em espera, se faz a mudança para a próxima posição das Alas que estavam em funcionamento anteriormente. Nas figuras dessa página, podem ser observadas com detalhes as características dos componentes do sistema Alas Móveis. Em função da faixa a ser irrigada, existe a opção de se seccionar as Alas Móveis em trechos, com funcionamentos diferentes, como demonstrado na figura abaixo: 12

13 6.2 Saiba mais sobre seus fundamentos para funcionamento O conceito do sistema de irrigação por Alas Móveis está baseado em três fundamentos principais: baixa precipitação instantânea: a irrigação com baixa precipitação instantânea garante elevada uniformidade de distribuição da água. Permite também melhor absorção da água pelas raízes e pelo solo, evitando erosão ou encharcamento que se traduz em maior eficiência na irrigação. Além disso, com este sistema não se corre o risco de que os nitratos disponíveis no solo, perto dos sistemas radiculares das plantas, sejam arrastados (lixiviados) para camadas mais profundas, tornando-se indisponíveis, como acontece em sistemas de irrigação onde a precipitação instantânea é muito elevada. melhor relação entre espaçamento e diâmetro do aspersor: a relação entre o espaçamento de instalação e o diâmetro de ação do aspersor em funcionamento é de 39% entre aspersores e 59% entre as Alas, resultando em uma melhor qualidade de aplicação e minimizando a ação do vento. equipamentos simples e móveis: o sistema é composto de tubos e conexões em alumínio, em torno de 10 itens diferentes, sendo somente os aspersores e os reguladores de pressão em plástico. Como se trata de sistema fácil de ser transportado, é ideal para situações onde a intenção não seja a de repor 100% do déficit hídrico ou em regiões de pouca disponibilidade de água ou mesmo onde haja dificuldade na obtenção de outorga de uso de água. 6.3 Identifique as principais informações para o projeto executivo de Alas Móveis Informações preliminares Informações topográficas Obtenha um mapa planialtimétrico da área a ser irrigada com curvas de nível com diferença de 5 metros entre as mesmas. Então, identifique os talhões cultivados de cana e o sentido de plantio. Posteriormente identifique o ponto de captação de água, informando a cota do nível de água. Finalmente, localize as estradas, carreadores, redes elétricas, árvores e demais obstáculos na área Informações da fonte hídrica Caso a fonte de água bruta seja por águas superficiais (rios, represas, canais etc), é necessário obter as seguintes informações: volume disponível, variação do nível altimétrico da fonte hídrica no período de irrigação, e como será o acesso ao ponto de captação e onde será o local para instalação da estação de bombeamento. Todavia, se a fonte de água for subterrânea (por poço), é importante conhecer o volume disponível e os níveis dinâmico e estático da água no poço Informações do solo agrícola Determine a velocidade de infiltração básica do solo (VIB) e também a capacidade de armazenagem máxima de água nele, obtida via curva de retenção de água no solo. Este será um dos parâmetros utilizados na definição do turno mínimo de rega Informações da cana Defina qual fase da cana será irrigada, bem como o manejo agronômico da mesma (plantio, tratos culturais e colheita) Informações da fonte de energia a ser utilizada Se a fonte de energia for elétrica, conheça a tensão disponível, a potência instalada (capacidade do transformador), a distância do transformador ao local destinado à estação de bombeamento, o número de horas disponíveis para uso diário e o custo da energia em função das horas que serão trabalhadas. Porém, se a fonte de energia for óleo Diesel, obtenha informações com relação ao motor Diesel ou gerador Diesel que será escolhido, como será o acesso do comboio de abastecimento ao local e qual é o custo local do óleo Diesel. 13

14 Informações da lâmina de irrigação para o dimensionamento A lâmina de irrigação deverá ser definida em função da disponibilidade hídrica, do balanço hídrico da cana e da definição do déficit a ser suprido pela irrigação. Posteriormente à definição da lâmina a ser aplicada é que será estabelecido o turno de rega para o sistema Alas Móveis em função do parâmetro de capacidade de armazenamento de água do solo. Esta é uma fase de extrema importância para o sucesso do projeto de irrigação, pois o irrigante deve decidir qual será o direcionamento da disponibilidade de água existente: se salvação, complementar ou plena. Um exemplo prático seria o de uma determinada região onde o déficit hídrico observado é de 400 mm por temporada e a outorga conseguida foi de m 3 /hora. Sabe-se que 400 mm equivalem a m 3 /hectare. Como o período de irrigação disponível neste exemplo é de 120 dias com 20 horas de trabalho diárias, haverá a disponibilidade de horas de trabalho. Considerando-se a irrigação de m 3 / hora, serão aplicados m 3 no período. Considerando que o déficit será totalmente coberto, ou seja, serão irrigados m 3 /ha, a divisão de m 3 por m 3 /ha aponta que a outorga de que se dispõe é capaz de atender a 600 hectares com uma lâmina de 400 mm. Se, ao invés de se pensar em repor 100% do déficit hídrico, fosse decidido repor somente 20% do déficit (80 mm), com a mesma outorga de uso da água seria possível atender a hectares de cana. Qual é a melhor decisão: atender a 600 hectares com 40 mm ou a hectares com 80 mm? Esta questão deve ser respondida considerando vários fatores como tipo de solo, variedade de cana, adubação suplementar (principalmente a nitrogenada), forma de aplicação da irrigação, retenção de água no solo e tantos outros, mas principalmente considerando-se a resposta econômica. Infelizmente a falta de bibliografia específica de cana no Brasil neste aspecto impede que haja consenso em relação ao real potencial de produtividade econômica da irrigação de cana. Há que se cruzar a curva de resposta da produtividade da cana irrigada em função da lâmina aplicada com o fator de custo para cada opção de lâmina para se chegar na melhor opção. Assim, um bom PDIC de uma usina deve contemplar ensaios de campo de irrigação de canaviais com diferentes parâmetros de análise, tais como variação de lâminas de irrigação, diversidade de variedades de cana, diversidade de solos e microclimas, diferentes idades do canavial, diferentes sistemas de irrigação e um criterioso levantamento de todos os custos envolvidos. Assim, cada usina, de posse de seus próprios números em função dos mais diferentes parâmetros, poderá tomar as decisões mais corretas para sua situação Dimensionamento do sistema de Alas Móveis Definição do lay-out do sistema de Alas Móveis A linha principal deverá preferencialmente ser instalada em carreadores. Além disso, em função do posicionamento da linha principal, será definido o comprimento das Alas Móveis e, consequentemente, a quantidade de aspersores. Para sistemas dimensionados para aplicar mais de uma lâmina em uma mesma área e com turno de rega inferior a 15 dias, recomenda-se dimensionar o sistema (linha principal + Alas Móveis) para atender 100% da área. Já para sistemas com turno de rega superior a 15 dias, recomenda-se dimensionar o sistema (linha principal + Alas Móveis) para atender 50% da área e, posteriormente, transportá-lo para os 50% restantes da área. 14

15 Croqui esquemático 1: material para 100% da área Croqui esquemático 2: material para 50% da área Obs.: Para turno de rega superior a 45 dias, recomenda-se dimensionar o sistema (linha principal + Alas Móveis) para atender a 33% da área Dimensionamento hidráulico O dimensionamento hidráulico consiste em determinar a vazão necessária do sistema e a altura manométrica total do sistema. Ambas as informações são utilizadas para seleção da bomba centrífuga que irá compor a estação de bombeamento. A vazão do sistema é obtida em função da lâmina requerida, sendo que a mesma definirá a quantidade de aspersores do sistema e a quantidade de Alas Móveis, conforme exemplo apresentado na tabela a seguir. A pressão requerida pelo sistema será em função da sua instalação mais crítica, ou seja, a resultante da distância e/ou diferença de nível entre esse ponto e a estação de bombeamento. Logo, a soma da perda de carga trecho a trecho na linha principal com a pressão de entrada na Ala Móvel localizada nesse ponto crítico resultará na pressão necessária a ser fornecida pelo sistema. As tabelas a seguir apresentam a pressão de entrada para algumas situações de comprimento das Alas 15

16 Móveis, com diferentes configurações, variando em função do diâmetro das Alas Móveis, ou seja, de 50 mm ou de 63 mm. Definidas as configurações das Alas Móveis, é possível calcular a altura manométrica do sistema, conforme apresentado na seguinte tabela: De posse da vazão e da altura manométrica do sistema, determina-se a seleção da bomba centrífuga. 16

17 6.4 As principais vantagens do sistema Alas Móveis O sistema de aspersão por Alas Móveis apresenta as seguintes vantagens: é de fácil instalação e de operação simples, implica em baixo investimento inicial, possui baixo custo por milímetro irrigado, apresenta alta qualidade de distribuição de água, tem alta confiabilidade de funcionamento, evita erosão do solo e perda de fertilizantes, permite instalação em qualquer topografia, podendo irrigar 100% da área, permite irrigar áreas de difícil acesso ou recortadas, possui maior praticidade, sendo totalmente desmontável, possibilita irrigar cana alta, trabalha 24 horas por dia, sem necessidade de paralisação da motobomba para movimentação dos aspersores, possui alto valor residual. 6.5 Recomendação usual para aspersão por Alas Móveis Este sistema é ideal para irrigar plantio de cana no período seco, além de permitir irrigar cana adulta com qualquer altura. É adequado tanto à irrigação de salvação, como à irrigação plena ou complementar. Além disso, apresenta facilidade de operação em qualquer tipo de topografia, sendo que os tubos podem ser movimentados facilmente por apenas uma pessoa. O sistema é indicado para solos sujeitos à erosão, bem como para solos muito arenosos, incapazes de armazenar água adequadamente. No caso deste sistema ser usado para irrigação de plantio de cana de inverno, a lâmina de pré-plantio deverá ser feita com espaçamento de 36 x 36 metros com tubos de 63 mm. Já a lâmina de pós-plantio poderá ser feita com espaçamento de 18 x 12 metros com tubos de 50 mm ou de 63 mm. Porém, para irrigação de cana soca ou alta, o espaçamento recomendado é de 18 x 12 a até 36 x 36 metros, com tubos de 50 ou 63 mm. 7. SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL, PIVÔS REBOCÁVEIS E SISTEMAS LINEARES 7.1 Entenda seu funcionamento e operacionalidade Os sistemas de irrigação mecanizados possuem grande versatilidade, adequando-se a diversos tipos de lay-out e manejo em função do tipo de irrigação: total, suplementar ou salvamento. Podem ser instalados em canaviais novos ou já implantados, possibilitando aplicação de água durante todo o ciclo da cultura com eficiência, facilidade de operação, com economia de mão de obra e energia, pois utilizam emissores que podem operar com ultrabaixa pressão (1,3 kgf/cm 2 ), e com alta eficiência de aplicação. Atualmente, com as tecnologias existentes, é possível fazer automação e o gerenciamento dos mesmos à distância. 7.2 Conheça os modelos disponíveis Pivô central 17

18 O Pivô Central é um sistema que se movimenta de forma circular, movido por energia elétrica, onde as torres móveis giram em torno do eixo, ponto pivô ou torre central, que serve de tomada de água e ancoragem. Esquematicamente podem-se definir os componentes do Pivô (ver esquema abaixo). Existem equipamentos derivados do Pivô Central, que são os Pivôs Rebocáveis e os Sistemas Lineares. Estes são mais indicados para lâminas complementares ou de salvação por apresentarem melhor relação custo-beneficio Pivôs rebocáveis Os Pivôs Rebocáveis têm basicamente a mesma estrutura dos Pivôs Centrais, mas podem ser deslocados de modo a irrigar mais de um campo. Existem dois modelos: com torre central rebocável de 4 rodas e com torre de 2 rodas. O dimensionamento do sistema deve levar em consideração a aplicação total da lâmina necessária à cana em função dos parâmetros do projeto. As especificações do sistema são: - Máxima área irrigada por posição: 93 hectares para Pivôs Rebocáveis de 4 rodas, 33 hectares para Pivôs Rebocáveis de 2 rodas; - Declividade de reboque entre posições máxima de 4%; - Declividade de operação irrigando (radial) máxima de 10% Sistemas Lineares Os sistemas lineares podem irrigar áreas quadradas ou retangulares com aproveitamento de até 98%. Os sistemas lineares ou laterais móveis se movem frontalmente e utilizam as mesmas torres móveis dos pivôs, estando conectadas a um cart, que direciona e aciona as demais torres. Existem 3 tipos de lineares: 18

19 Linear de 2 rodas de mangueira (podem ser rebocáveis), Linear de 4 rodas com alimentação por canal, Universal Linear com alimentação por canal. 7.3 Saiba mais sobre seus fundamentos para funcionamento Para saber se a área que se quer irrigar se presta à aplicação de um sistema linear, alguns parâmetros, além dos necessários ao pivô e pivôs rebocáveis devem ser avaliados. O primeiro é que a aquisição torna-se interessante em áreas onde o comprimento a ser percorrido pelo cart seja, pelo menos, 3 vezes o da largura, sendo ideal a relação superior a 5 ou 6 vezes, pois, desta forma, o custo por hectare irrigado se torna menor. Assim, para certas áreas, o pivô central e/ou pivôs rebocáveis serão os mais indicados e apresentarão melhor relação custo-benefício. O segundo ponto é quanto à declividade apresentada pelo terreno. Como o sistema não possui um ponto fixo de apoio e em muitas vezes a alimentação será feita por canal ou por mangueira, as limitações de declividade são mais restritivas. A máxima declividade lateral para este sistema é de 2% em relação ao cart e à última torre. No sentido do caminhamento (faixa a ser percorrida), se for alimentado por canal o limitante é o próprio canal, que deverá ser em nível e poderá ter ressaltos hidráulicos de 0,8 metros, que é o máximo absorvido pela sucção utuante. Se o sistema for alimentado por mangueira, a declividade pode chegar a 6%. 7.4 Identifique as principais informações para o projeto executivo de pivôs Após a elaboração do PDIC, para elaboração de projeto executivo de Pivô Central os seguintes fatores para irrigar um canavial devem ser levados em conta: o tamanho, a forma, a inclinação, o tipo de solo e a área potencialmente irrigável. Além disso, os seguintes pontos são necessários para elaboração do projeto executivo, que resultará em uma Ficha Técnica com todos os dados necessários para se fazer uma análise crítica e também a cotação do Pivô Central: mapa da propriedade em escala compatível, no formato.dwg e/ou.zwcad, para avaliação das áreas para irrigação, com curvas de nível; determinação das divisas e localização de todos os limites, construções e obstáculos, assegurando a localização exata dos limites da área a ser irrigada, demarcando APPs (Áreas de Proteção Ambiental), Resevas Legais etc; considere os caminhos de acesso, linhas de transmissão, redes elétricas e outros locais onde a água não poderá ser aplicada; locação do provável ponto de captação de água, determinando a vazão disponível na época crítica do ano e indicando a cota do nível da água e do ponto de instalação da motobomba; determinação do período de funcionamento e da lâmina a ser aplicada de forma a irrigar a maior parte possível da área; determinação do tipo de equipamento e suas características de funcionamento, tais como: operação em círculo completo ou círculo parcial, se pivôs rebocáveis ou sistemas lineares ou sistemas lineares rebocáveis; se, no futuro próximo, planeja-se ampliar o tamanho da área, projete o suprimento de água, conjunto motobomba e fornecimento de energia e tubulações que satisfaçam aos futuros requisitos; com relação à declividade, determine todas as inclinações na área para se assegurar de sua compatibilidade com o sistema. O desenho da estrutura e da unidade motriz (lance) limita a capacidade de subida do sistema Pivô Central às seguintes inclinações: 19

20 no sentido do caminhamento da máquina, no máximo de 15%, na lateral da máquina, no máximo de 30%. As etapas para dimensionamento deste sistema são: 1. Locar o Pivô na planta da área a ser irrigada, com adutora e captação. 2. Conhecendo a região onde vai ser instalado o equipamento, determinar, através da evapotranspiração e coeficiente da cana (Kc), a precipitação diária (líquida). Adicionar a esta precipitação as perdas ocorridas por evaporação, lixiviação e outras causas, obtendo- -se, assim, a precipitação escolhida (bruta). A lâmina bruta pode ser calculada por: Lb = Llíq / Єapl equação 1 onde: Lb= Lâmina bruta (mm/dia) Llíq = Lâmina líquida (mm/dia) Єapl = Eficiência de aplicação (mínima de 85%) 3. Em função da vazão a ser aplicada e do raio da área a ser irrigada, fazer a combinação dos lances do Pivô, observando sempre as restrições impostas pela topografia do terreno e pelas dimensões do fabricante. Pode-se fazer a combinação de diferentes diâmetros da tubulação da parte aérea de modo a ser obter menor perda de carga. Os diâmetros disponíveis são: 10, 8⅝ e 6⅝. 4. Em função da cultura a ser implantada a altura livre do pivô pode ser: Standard (2,74 m), Alto (3,75 m), Extra Alto (4,60 m) e Super Alto (5,50 m). No caso de cana-de-açúcar, recomenda-se o Pivô Alto. 5. Verifique a precipitação instantânea e veja se há compatibilidade entre o tipo de aspersor e a capacidade de infiltração do solo (VIB do solo). 6. Finalmente, faça o dimensionamento do Pivô Central, sendo que a área será calculada pela fórmula: 2 R grau A = π x (1 ha = m²) equação onde : A = área circular irrigada (ha) R = raio total ou alcance total do Pivô (m) = 3,1416 grau = ângulo que o equipamento fará (0 a 360 ) 7. vazão do equipamento será de: A Lb 10 Q = equação 3 T 20

21 onde: Q = vazão total do sistema em m³/h A = área circular irrigada, ha Lb = lâmina bruta, mm/dia T = número de horas de trabalho diário, horas/dia 8. Determine a composição dos lances do equipamento, o que implica em especificar o número e o tipo de lances, com seus respectivos diâmetros, bem como o tempo para dar uma revolução (volta completa). Este período (com relé a 100%) é a velocidade máxima ou o tempo gasto para realizar uma volta e é dado pela fórmula: RUT 2 π P = equação 4 Vut onde : P = Período, velocidade máxima ou tempo para realizar uma volta, horas RUT = Raio até a última torre, m Vut = velocidade da última torre, m/h, sendo: Velocidade dos motorredutores de Baixa = 132,0 m/h (0,6 HP)* Velocidade dos motorredutores de Alta = 264,0 m/h (1,2 HP)* * Velocidade para pneus 12,4 x Defina a lâmina por volta ou percurso, pela fórmula: P Lb Lp = equação 5 T Onde: Lp = lâmina por percurso, mm/volta P = período, com relé a 100%, em horas Lb = lâmina bruta, mm/dia T = número de horas de trabalho diário, horas/dia 10. Calcule a altura manométrica total do seu sistema. Independentemente do tipo de irrigação e seu sistema de distribuição, todos os equipamentos requerem uma pressão específica para funcionar bem e manter uma distribuição uniforme de água. Existem vários fatores que influenciam a pressão necessária na bomba e no Pivô, tais como: a diferença de nível entre o ponto de captação de água e o ponto de descarga, composta por: - altura de sucção, - desnível entre a motobomba e o centro do pivô, - desnível entre o centro e o ponto mais alto, - altura dos aspersores; a pressão necessária para o funcionamento do emissor, ou seja, a pressão no extremo da tubulação; as perdas pela condução da água, que são: - a perda de carga nas tubulações, - a perda de carga na adutora, - a perda de carga na parte aérea do Pivô, - a perda de carga localizada. A perda de carga nas tubulações ocorre em função de que a água que flui em tubos sempre está sujeita a uma perda de pressão devido ao atrito. Esta perda está relacionada com o grau de rugosidade da parede interna do tubo, seu diâmetro, da velocidade e de outros fatores. Esta perda de carga pode ser calculada pela fórmula de Hazen- -Willians: 1 Q J = 10,643 4,87 D C (m/m) equação 6 Assim, a perda de carga na adutora será dada pela fórmula: Hf onde: Q 10,643 C Hf = perda de carga total, mca Q = vazão, m³/s D = diâmetro da tubulação, m J = perda de carga unitária, m/m equação 7 C = coeficiente que depende da natureza da parede do tubo L = comprimento da tubulação, m Convém lembrar que, por questões hidráulicas e econômicas, a velocidade na tubulação não deve ultrapassar 2,5 m/s. 1,852 1,852 L 4, D = 87 Para definição do coeficiente C, tenha em mente que há diversos materiais disponíveis atualmente 21

22 no mercado, devendo ser avaliada sua aplicabilidade e custo. Assim, podem ser citados o aço zincado, o alumínio, o PVC, o RPVC, o PRFV e o aço SAC, dentre outros. Já a perda de carga nas tubulações do Pivô Central (parte aérea) poderá ser calculada por uma fórmula derivada da fórmula de Hazen-Willians, para tubulação de 6 ⅝ : JP = (0,002 x Q) 1,85 x 0,1108 x L equação 8 onde: JP = perda de carga no pivô (mca) Q = vazão do sistema (m³/h) L = raio total irrigado (m) C = função da Rugosidade (incluso na fórmula) 11. Avaliemos, agora, um exemplo de lista de dados técnicos de projeto executivo de um Pivô Central, como se segue: a) Precipitação: i. Modelo: VSL / Altura: Alto 3,75 m ii. Composição: 4 lances Longo 6 ⅝ ; 4 lances Médio 6 ⅝ iii. Com balanço de 25 m, sem spray final, sem canhão final iv. Aspersores: i-wob com peso, com tubo de descida Flexível v. Área circular irrigada: 60,03 ha vi. Graus de Giro: 360 graus vii. Período (rele a 100%): 9,24 horas viii. Lâmina por percurso: 1,39 mm/volta ix. Vazão total: 90,05 m³/h x. Vazão por área: 1,50 m³/h/ha xi. Comprimento até a última torre: 411,69 m xii. Comprimento da tubulação: 437,14 m xiii. Raio total irrigado: 437,14 m c) Adutoras: i. Trecho 1: Tubulação de PVC PN 60 Ø 150 mm com 820 m de comprimento ii. Perda de carga (x 100m): 0,8590 iii. Perda de carga na tubulação: 7,0435 m.c.a. iv. Perda de carga total: 7,0435 mca d) Dimensionamento da motobomba i. Cálculo da altura manométrica total: 1. Pressão da Operação do Emissor no final da tubulação: 13,00 mca 2.Desnível entre Centro do pivô e ponto mais alto da área: 4,00 m 3.Perda Friccional no Tubo do Pivô: 2,03 mca 4. Altura dos Aspersores: 4,55 m 5. Pressão no ponto do Pivô (manômetro): 23,58 mca 6. Desnível entre a Motobomba e Centro do Pivô: 10,00 m 7. Perdas na Adutora: 7,04 mca 8. Altura máxima de Sucção: 2,00 m 9. Perdas localizadas: 5,00 mca 10. Altura manométrica total: 47,63 mca ii. Dados da Bomba: 1. Vazão: 90,10 m³/h 2. Pressão.: 50,00 mca iii. Dados do Motor Elétrico Trifásico: 1. Potência no Eixo: 22,5 CV 2. Potência máxima: 24,75 CV 3. Consumo: 19,92 KWh Antes de finalizar um projeto executivo de Pivô Central, é importante que se faça uma análise do projeto. No item anterior, por exemplo, vimos que, em função da vazão a ser aplicada e da altura manométrica total, é dimensionado o conjunto motobomba. Por não se tratar de equipamento seriado, ou seja, cada equipamento é dimensionado para uma área especifica em função dos itens abordados anteriormente, alguns pontos importantes devem ser avaliados pelo comprador para cada equipamento e projeto como: - área irrigada e se número de torres do equipamento são compatíveis com a declividade do terreno, - vazão de projeto (m 3 /h), - pressão de projeto (mca), - número de horas de funcionamento por dia (horas/dia), - potência do motor (CV), - e consumo (kwh ou litros/hora). Estabeleça o cronograma de implantação do projeto. Em função das variáveis usualmente envolvidas 22

23 num projeto executivo de irrigação, pode-se sugerir o cronograma de implantação exemplificado acima. Finalmente, vale lembrar que, no cronograma acima, alguns pontos são críticos para a instalação do sistema de irrigação, como a outorga de água, as licenças ambientais e a disponibilidade de energia elétrica. Além disso, determinadas atividades podem ter tempo menor ou ocorrer em paralelo, diminuindo o tempo final. 7.5 Principais vantagens dos Pivôs Estes sistemas possuem grande versatilidade, sendo adaptáveis a diversos tipos de lay-out e manejo. São recomendáveis para todo tipo de irrigação em cana-de-açúcar: total, suplementar e salvamento. Eles podem ser instalados em canaviais novos ou em já implantados, sendo que possibilitam aplicação de água durante todo o ciclo da cultura com eficiência. Os Pivôs são de fácil operação, com economia de mão de obra e energia. Eles podem utilizar emissores operando inclusive com ultrabaixa pressão. Também é possível automação e o gerenciamento à distância dos Pivôs. 7.6 Recomendação usual para Pivôs Os Pivôs atendem aos seguintes critérios para que sejam recomendados para canaviais: adaptam-se à maioria dos solos e relevos, podem ser instalados em canaviais já plantados com pequenas adaptações, independem do espaçamento utilizado no canavial, permitem irrigar canavial durante todos os ciclos, inclusive cana alta, na renovação do canavial os equipamentos não interferem no preparo do solo e no plantio, permitem o replantio de pequenas áreas, irrigam outras culturas no período de rotação de cultura, seus painéis de comando permitem fácil controle da lâmina a ser aplicada, melhorando o manejo e o gerenciamento da irrigação, utilizam emissores que são selecionados em função do tipo de solo, cultura, lâmina, ventos etc. que operam com baixo consumo de energia, mantêm as características do solo, com a utilização de emissores em ultrabaixa pressão, eles mantêm a eficiência de aplicação, evitando a erosão, eles têm baixa utilização de mão de obra, têm boa eficiência operacional, apresentam menor custo por milímetro aplicado em 23

24 função da menor pressão de operação e da pequena utilização de mão de obra, podem utilizar água, vinhaça ou água residual, em áreas continuas e regulares, eles tendem a ter menor custo operacional por hectare, em determinados projetos com vários equipamentos e áreas maiores, pode ser interessante e deve ser avaliada a composição com mais de um tipo de equipamento, tais como pivô central com pivôs rebocáveis, pivôs rebocáveis com lineares rebocáveis, e sistemas lineares com pivôs rebocáveis, por exemplo. 8. SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO 8.1 Entenda seu funcionamento e operacionalidade O sistema de irrigação por gotejamento oferece ótima eficiência na utilização de água e energia, além de proporcionar acesso direto de nutrientes ao sistema radicular das plantas durante todo o ciclo do canavial. Esse sistema é apropriado para irrigação total ou suplementar tendo ao longo do ano aplicação superior a 300 mm (litros/m²). Outro ponto importante é a posse da terra ou período de arrendamento, uma vez que o sistema deve ser mantido por pelo menos 10 anos na mesma área. 8.2 Saiba mais sobre seus fundamentos para funcionamento Algumas particularidades das áreas a serem irriga- Motor à combustão interna (diesel ou etanol) das por gotejamento podem alterar de maneira significativa o valor de aquisição do equipamento de irrigação. Os aspectos mais importantes na composição do custo de aquisição desta modalidade são: a quantidade de água a ser aplicada (mm/dia, ou seja, litros por m² por dia), que depende diretamente da localidade onde está o projeto; a distância entre a área a ser irrigada e o ponto de captação; a diferença de altitude entre o ponto de captação e o ponto mais elevado da área irrigada; a qualidade da água e tratamentos necessários para sua utilização; lay-out do projeto, pois quanto mais otimizada a distribuição das vazões, mais barato será o sistema; tipo de solo, pois em solo argiloso é possível utilizar maior espaçamento entre os gotejadores, o que possibilita menor custo das linhas de emissores; o espaçamento entre linhas, sendo recomendado o espaçamento combinado ou duplo por reduzir a quantidade de tubogotejadores por hectare e diminuir o efeito de pisoteio ou compactação nas linhas de cana e de gotejamento; o tempo de irrigação por dia, sendo menor o custo de aquisição em projetos com maior tempo de funcionamento. Após a instalação do projeto executivo de irrigação, todas as atividades recomendadas nos manuais de en- 24

25 trega técnica devem ser seguidas rigorosamente. Este manejo e operações vão permitir que o sistema se mantenha eficiente por toda sua vida útil. A operação do sistema deverá ser conduzida com base nos dados obtidos no campo e com o auxilio do engenheiro agrônomo responsável. As recomendações de fertirrigação e de irrigação serão transmitidas ao operador de irrigação, que irá programar o recomendado pelo departamento técnico da unidade. 8.3 Identifique as principais informações para o projeto executivo por gotejamento Podemos subdividir os projetos executivos de irrigação de gotejamento nas seguintes atividades: levantamento de informações básicas, elaboração do projeto técnico, implantação do projeto no campo, operação, manejo e manutenção do sistema de irrigação. A qualidade desse conjunto de atividades indicará o nível de resultados obtidos no campo Levantamentos de informações básicas de campo Topografia O projeto de irrigação localizada por gotejamento é feito específico para uma determinada área. O levantamento topográfico é de grande importância, pois é nele em que os cálculos hidráulicos serão baseados. A planta topográfica deverá ser com curvas de nível de metro em metro caso o projeto seja feito com gotejadores não compensados e com curvas de nível de dois em dois metros para projetos com gotejadores compensados. Todas as quadras, carreadores e locais onde não haverá plantio deverão estar demarcadas. Caso haja área em que a irrigação será ampliada, esta também deverá constar na planta, com sua altimetria. O ponto de captação, com sua respectiva cota altimétrica mínima, a cota do ponto de instalação do conjunto de pressurização, bem como o perfil deste ponto de captação até a área a irrigar deverão constar na planta. O ponto onde se localiza ou se localizará o transformador, se for o caso, deverá também constar na planta. Qualidade e quantidade da água Os emissores utilizados na irrigação por gotejamento têm seções de passagem pequenas - ao redor de 1 mm 2 e, para que a água de irrigação não venha a obstruí-los, há necessidade de se conhecer a qualidade da água que será utilizada. A coleta de água feita de forma correta, com posterior análise dos elementos e substâncias nela contidos, pode determinar tratamentos que irão reduzir os custos da manutenção do sistema de irrigação. O ideal é que a coleta da água se dê em épocas em que a água se apresenta com pior qualidade. Em caso de dúvidas, faça várias análises em diferentes épocas do ano (principalmente nas épocas de chuva e de seca). A coleta deve ser feita em um frasco de 1 litro, limpo e lavado três vezes com a própria água que será coletada. Se não tiver um frasco específico, use um de água mineral. O ponto de coleta deve ser o mais próximo possível do local de captação, enchendo totalmente o frasco, sem deixar ar em seu interior. Evite a coleta próxima ao fundo, pois poderá coletar argilas e outros materiais sedimentados que não fazem parte da água. Mantenha a amostra no escuro e, preferencialmente, em caixa isotérmica com gelo, levando-a o mais breve possível ao laboratório, devidamente etiquetada. Neste modelo, sugerimos dois tipos de análises: a simplificada, para os casos onde a água não se apresente com sinais de contaminantes, e a completa, na qual se procurará colocar os produtos que normalmente podem estar contidos nela. A água pode conter poluentes que não estão especificados neste modelo de análise. A etiqueta de identificação do frasco de coleta deve ter as seguintes informações: 25

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