Literatura Colonial Compreensão e Interpretação de Textos Literários

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1 Aula n ọ 08 Literatura Colonial Compreensão e Interpretação de Textos Literários 01. (MACK SP) Quando morre algum dos seus põem-lhe sobre a sepultura pratos, cheios de viandas, e uma rede (...) mui bem lavada. Isto, porque creem, segundo dizem, que depois que morrem tornam a comer e descansar sobre a sepultura. Deitam-nos em covas redondas, e, se são principais, fazem-lhes uma choça de palma. Não têm conhecimento de glória nem inferno, somente dizem que depois de morrer vão descansar a um bom lugar. (...) Qualquer cristão, que entre em suas casas, dão-lhe a comer do que têm, e uma rede lavada em que durma. São castas as mulheres a seus maridos. Padre Manuel da Nóbrega Vianda qualquer espécie de alimento, comida, quitute. O texto, escrito no Brasil colonial, a) pertence a um conjunto de documentos da tradição histórico-literária brasileira, cujo objetivo principal era apresentar à metrópole as características da colônia recém-descoberta. b) já antecipa, pelo tom grandiloquente de sua linguagem, a concepção idealizadora que os românticos brasileiros tiveram do indígena. c) é exemplo de produção tipicamente literária, em que o imaginário renascentista transfigura os dados de uma realidade objetiva. d) é exemplo característico do estilo árcade, na medida em que valoriza poeticamente o bom selvagem, motivo recorrente na literatura brasileira do século XVIII. e) insere-se num gênero literário específico, introduzido nas terras americanas por padres jesuítas com o objetivo de catequizar os indígenas brasileiros. 02. (UPF RS) Texto 1 Anjo no nome, Angélica na cara! Isso é ser flor, e Anjo juntamente: Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós, se uniformara? Quem vira uma tal flor, que a não cortara, De verde pé, da rama florescente? A quem um Anjo vira tão luzente Que por seu Deus o não idolatrara? Se pois Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio, e minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo que tão bela, e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda Texto 2 Junto a uma clara fonte A mãe do Amor se sentou; Encostou na mão o rosto, No leve sono pegou. Cupido, que a viu de longe, Contente ao lugar correu; Cuidando que era Marília, Na face um beijo lhe deu. Acorda Vênus irada: Amor a conhece; e então, Da ousadia que teve, Assim lhe pede perdão: Foi fácil, ó Mãe formosa, Foi fácil o engano meu; Que o semblante de Marília É todo o semblante teu. Gregório de Matos Guerra ( ) Tomás Antônio Gonzaga ( ) Com relação aos textos 1 e 2, analise as afirmativas que seguem: I. A poesia de Gregório de Matos Guerra tem, em si, elementos contraditórios relacionados ao estado afetivo do eu lírico no que se refere ao objeto de sua paixão. Dentre esses elementos contraditórios está a própria designação à amada, vista como anjo (representação da eternidade) e flor (representação da brevidade). II. Na poesia de Gonzaga, personagens mitológicas envolvidas por um cenário de serenidade e inocência se orientam pela expressão de um sentimento amoroso galante e moderado. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. I 31

2 III. Em ambos os textos manifestam-se paixões exacerbadas pela natureza impulsiva do eu lírico, atingido pelo descontrole perante o objeto amado. A poesia de Gregório de Matos, essencialmente religiosa, tem como tema os conflitos do amor por um ser celestial, por um anjo. O texto de Gonzaga mostra o afeto febril do eu lírico no amor que sente por Vênus e por sua beleza. Com base na leitura dos poemas, conclui-se, quanto às afirmativas acima, que está correto o que se afirma em: a) I e II b) I, II e III c) II e III d) I e III e) III 2 3 Frileuse (Andres Zorn) 03. O texto a seguir traça um perfil geral de uma manifestação artística importante na História Ocidental das Artes. Leia-o com atenção: A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. Acesso em 21/06/09 Com base em seus conhecimentos sobre as artes plásticas e literárias, assinale a alternativa que apresenta uma imagem e um texto que se enquadram no perfil traçado pelo texto: IMAGENS 1 Textos W COTA ZERO Stop. A vida parou Ou foi o automóvel? A igreja de Auvers (Van Gogh) Carlos Drummond de Andrade in Alguma Poesia X AO MESMO ASSUNTO E NA MESMA OCASIÃO Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa piedade me despido, Porque quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto um pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido, Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida, e já cobrada Glória tal, e prazer tão repentino vos deu, como afirmais na Sacra História: A conversão de S. Paulo (Caravaggio) Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. Gregório de Matos Guerra 32 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. I

3 Y LIRA 42 Num sítio ameno, cheio de rosas, de brancos lírios, murtas viçosas, Dos seus amores na companhia, Dirceu passava alegre o dia. Tomás Antônio Gonzaga, in Marília de Dirceu a) 3 X b) 1 Y c) 3 W d) 2 Y e) 1 X 04. Leia com atenção os textos a seguir: Texto 1 Que és terra Homem, e em terra hás de tornar-te, Te lembra hoje Deus por sua Igreja, De pó te faz espelho, em que se veja A vil matéria, de que quis formar-te. Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te, E como o teu baixel sempre fraqueja Nos mares da vaidade, onde peleja, Te põe à vista a terra, onde salvar-te. Alerta, alerta pois, que o vento berra, E se assopra a vaidade, e incha o pano, Na proa a terra tens, amaina, e ferra. Todo o lenho mortal, baixel humano Se busca a salvação, tome hoje terra, Que a terra de hoje é porto soberano. Gregório de Matos, A quarta-feira de cinzas Texto 2 No tempo de meu Pai, sob estes galhos, Como uma vela fúnebre de cera, Chorei bilhões de vezes com a canseira De inexorabilíssimos trabalhos! Hoje, esta árvore de amplos agasalhos Guarda, como uma caixa derradeira, O passado da flora brasileira E a paleontologia dos Carvalhos! Quando pararem todos os relógios De minha vida, e a voz dos necrológios Gritar nos noticiários que eu morri, Voltando à pátria da homogeneidade, Abraçada com a própria Eternidade, A minha sombra há de ficar aqui! Augusto dos Anjos, Debaixo do Tamarindo Em ambos os textos, considera-se a fragilidade da condição humana, sujeita à morte, e a crença na eternidade. Assinale a alternativa correta sobre os textos acima: a) O primeiro, que pertence ao século XVII, focaliza a questão do ponto de vista religioso, que vê a eternidade de acordo com as crenças da Igreja católica; o segundo, do início do século XX, considera o assunto de acordo com o pensamento materialista, que entende a eternidade como uma espécie de reciclagem ecológica da matéria. b) Enquanto o primeiro, barroco, mostra uma visão otimista da eternidade, pois a considera como segura salvação da alma, o segundo, pré-modernista, apresenta uma compreensão pessimista da vida eterna, uma vez que a alma ( sombra ) vai permanecer no mundo, sem conseguir atingir a salvação. c) Enquanto o Texto 1 revela o dilema do poeta barroco, que contrapõe a realidade concreta ( Que a terra de hoje é porto soberano ) aos dogmas espirituais da Igreja ( Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te ), o Texto 2 mostra todo o desencanto do poeta simbolista, que é ateu, mas gostaria de crer em Deus. d) No primeiro, revela-se o pessimismo resultante das contradições do homem barroco, influenciado pela ideologia da Contrarreforma católica; no segundo, fica patente o otimismo do homem modernista, que vê a ciência como a possibilidade de prolongamento da vida. e) Se o primeiro é otimista por acreditar na salvação da alma, de acordo com a fé católica, o segundo é otimista por acreditar na salvação do corpo, pois, segundo a lei científica, tudo se transforma. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. I 33

4 05. (ENEM) Torno a ver-vos, ó montes; o destino Aqui me torna a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto, Aqui descanse a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria. Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção: a) Os montes e outeiros, mencionados na primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje rico e fino. b) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia. c) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional. d) A relação de vantagem da choupana sobre a Cidade, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole. e) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria. Instrução: As questões de números 06 a 08 baseiam-se no texto a seguir, extraído de Formação da literatura brasileira, de Antônio Cândido: No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteiramente novas. Ficou talvez mais disponível, e o amor por Doroteia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono. Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos. O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte: Ah! enquanto os destinos impiedosos não voltam contra nós a face irada, façamos, sim, façamos, doce amada, os nossos breves dias mais ditosos. 06. (UNIFESP) Em seu texto, Antonio Candido refere-se ao poeta, que tornou como tema de sua lírica. Os espaços da frase devem ser preenchidos com a) renascentista Luís Vaz de Camões... Inês de Castro; b) árcade Tomás Antônio Gonzaga... Marília; c) romântico Gonçalves Dias... a natureza; d) romântico Álvares de Azevedo... a morte; e) árcade Bocage... Marília. 07. (UNIFESP) Texto. Deus me deu um amor no tempo de madureza, quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme Deus ou foi talvez o diabo deu-me este amor maduro, e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor. Estes versos, de Carlos Drummond de Andrade, podem ser tematicamente relacionados ao texto de Antônio Cândido, na medida em que: a) exemplificam a ideia contida em clássico florescimento da primavera no outono. b) justificam a ideia de que o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano. c) negam a ideia de que o homem de quarenta anos é o amoroso refinado. d) confirmam a ideia de que o amor se desencanta com a previsão da morte. e) se opõem à ideia de que a proximidade da velhice intensifica um encantamento. 34 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. I

5 08. (UNIFESP) Nos versos apresentados por Antônio Cândido, fica evidente que o eu lírico: a) reconhece a amada como única forma de não sofrer pela morte. b) se mostra frustrado e angustiado pela possibilidade de morrer. c) considera o presente desagradável, tanto quanto a morte iminente. d) se entrega ao amor da amada para burlar o tempo e atrasar a morte. e) convida a amada a aproveitar o presente, já que a morte é inevitável. 09. (ENEM) Leia o poema: Mote: Almas, vidas, pensamentos. Glosa: Calções, polainas, sapatos, Percevejos, pulgas, piolhos, Azeites, vinagres, molhos, Tigelas, pires e pratos: Cadelas, galgos e gatos, Pauladas, dores, tormentos, Burros, cavalos, jumentos, Naus, navios, caravelas, Corações, tripas, moelas, Almas, vidas, pensamentos. Fonte: BOCAGE. Poesias sobre Mote. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Educação, p. 59 Das análises críticas de Marisa Lajolo (1980), referentes a diversos poemas de Bocage, a mais adequada ao poema lido é: a) Esse soneto é inteiramente construído sobre a evocação dos elementos e cenários lúgubres, noturnos, horrendos. O ambiente assim sugerido é o avesso da natureza amena e harmoniosa, convencional do Arcadismo. É importante notar ainda que esse mundo tenebroso funciona como uma espécie de projeção exterior do estado de espírito do poeta, abandonado por Urselina, personificação pastoril de sua amada. b) Esse poema pode ser considerado exemplarmente arcádico, na medida em que delineia uma paisagem bucólica e tranquila, em que todos os elementos da natureza estão em harmonia: o prado florido, o vento brando, os pássaros coloridos, o rio calmo. c) Esse poema é desenvolvido através da enumeração, aparentemente sem nexo nenhum, de substantivos. No interior de cada verso pode-se perceber, porém, uma certa relação entre os elementos enumerados. Esse tipo de linguagem nominal, sem recurso a verbos era extremamente incomum no tempo de Bocage, mas se tornou comuníssima no Modernismo. d) De modo especial, as três primeiras estrofes desse poema aludem ao profundo respeito com que a ciência era encarada ao tempo de Bocage. A matemática, a geometria, a física e a astronomia são mencionadas nos oito primeiros versos. e) A retomada, no início dos versos 2 e 4, de expressões que finalizam os versos 1 e 3, aliada às repetições presentes nos demais versos do poema, torna extremamente lúdico, apontando a requintada maestria com que Bocage lida com as palavras. 10. (UNIFOR CE) O movimento arcádico significou, no Brasil, incorporação da atividade intelectual aos padrões europeus tradicionais, ou seja, a um sistema expressivo, segundo o qual se havia forjado a literatura do Ocidente. Nesse processo verificamos o intuito de praticar a literatura, ao mesmo tempo, como atividade desinteressada e como instrumento, utilizando-a ao modo de um recurso de valorização do país quer no ato de fazer aqui o que se fazia na Europa culta, quer exprimindo a realidade local. No trecho acima, o crítico Antônio Cândido está caracterizando uma determinada tensão que se estabelece, a) na poesia de Cláudio Manuel da Costa, entre o bucolismo neoclássico e a rude paisagem mineira; b) na poesia de Gregório de Matos, entre a aspiração religiosa e a prática da sátira política; c) nos sermões do Padre Vieira, entre o intento da catequese e a doutrina do bom selvagem ; d) na lírica de Álvares de Azevedo, entre os valores da monarquia e os ideais republicanos; e) nos romances de José de Alencar, entre o modelo tradicional do romance burguês e os valores aristocráticos. Gabarito 01. a 02. a 03. e 04. a 05. b 06. b 07. a 08. e 09. c 10. a LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. I 35

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