Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História O historiador e seu tempo. ANPUH/SP UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de Cd-rom.

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1 Silva, Ricardo Tadeu Caíres Pela causa ou por dinheiro? A atuação de advogados e curadores nas ações cíveis de liberdade movidas pelos escravos baianos na segunda metade da década de *Mestre em História UFBA/ Doutorando em História UFPR /Docente FAFIPA-PR. RESUMO: Neste texto discuto a atuação de advogados e curadores na moção de ações cíveis de liberdade na província da Bahia, entre os anos Aproveitando-se das brechas na legislação escravista, esses indivíduos auxiliaram centenas de escravos a conseguirem suas liberdades independentemente da vontade de seus senhores. Ao fazê-lo, foram por muitas vezes acusados de usurpadores das economias dos escravos ou de serem abolicionistas por dinheiro. Segundo o médico baiano Luís Anselmo da Fonseca, a propaganda abolicionista na província baiana só teve início na década de Para ele, o movimento estava atrasado em relação às demais províncias porque a sociedade local era ultra-escravista e pouco ligava para esta importante questão. Luís Anselmo chegou mesmo a enumerar os fatores que determinavam esse atraso e, em tom de decepção, concluiu que a adesão popular à causa dos escravos era fraca. 1 O pessimismo e a indignação deste importante abolicionista em relação à população baiana são em parte explicados pela própria militância aguerrida de um defensor dos cativos, como bem evidenciou Jaílton Brito, ao analisar os argumentos apresentados por Anselmo. De acordo com Brito, o que ocorreu foi um progressivo envolvimento da sociedade baiana com o abolicionismo que culminou, nos últimos anos da década de oitenta, com a adesão da maioria da população. 2 Nesse processo a imprensa local teve um papel fundamental na propagação das idéias antiescravagistas, bem como na denúncia das crueldades cometidas contra os escravos. Os grandes periódicos baianos chegaram mesmo a assinar um pacto pelo qual não publicariam anúncios de fuga, compra, venda ou aluguel de escravos. 3 Outro serviço de grande utilidade prestado pelas gazetas da província foi a publicação de sentenças judiciais que concediam a liberdade aos escravos. Muitos magistrados 1 Fonseca, Luís A. A escravidão A escravidão, o clero e o abolicionismo. Recife: FUNDAJ/EditoraMassangana, (Edição 'fac-similar' de 1887). Ver o capítulo intitulado "O espírito público da Bahia em relação ao abolicionismo". pp Brito, Jaílton. A abolição na Bahia: uma interpretação política( ). Dissertação de Mestrado. Salvador: UFBa, p Este pacto da imprensa baiana mereceu destaque por parte de Joaquim Nabuco em O abolicionismo. Recife: FUNDAJ/ Editora Massangana, (fac-simile de 1883). Para maiores detalhes ver Brito, Jaílton L. A abolição na Bahia. pp

2 simpáticos à causa abolicionista mandavam publicar suas decisões no intuito de encorajar outros cativos a acionarem judicialmente seus senhores, deslegitimando assim a autoridade senhorial. A forma mais comum de inserção na luta contra a escravidão era por meio da participação em alguma sociedade abolicionista, embora muitas ações individuais fossem realizadas à margem das atividades oficiais dessas instituições. De início, a atuação dessas sociedades restringia-se a pequenas reuniões, onde algumas libertações gratuitas eram concedidas ou arrecadadas doações para esse fim; além da organização de festas, bingos, rifas e outros eventos beneficentes. Seus primeiros membros pertenciam quase que exclusivamente a uma pequena elite letrada que tinha acesso às importantes questões humanísticas e geralmente estava ligada às faculdades de Medicina da Bahia ou à de Direito no Recife. 4 Esta fase inicial do abolicionismo, evidenciada sobretudo em Salvador, Capital da província, serviu de base para que mais tarde fossem abertas outras sociedades libertadoras, bem como para que a opinião pública passasse a questionar a vigência daquela secular instituição. Em fins da década de setenta e início dos anos oitenta as sociedades abolicionistas aumentaram, expandindo-se para o Recôncavo e algumas outras localidades do interior. Além das tradicionais reuniões, algumas sociedades passaram a editar periódicos para propagar suas idéias e denunciar os crimes cometidos contra os escravos; outras tentavam ainda mediar acordos com proprietários para libertar escravos mediante o pagamento de indenizações. Com o aumento da propaganda, o quadro de militantes também se ampliou. A esta altura o movimento congregava pessoas dos setores médios da sociedade, com alguma presença de membros das classes sociais mais altas, como grandes comerciantes e proprietários rurais, autoridades (presidentes da província, conselheiros, deputados, juízes, vereadores) militares de alta e média patente, advogados, professores, escritores e outras profissões de maior destaque 4 A Faculdade de Medicina da Bahia, primeira do Brasil, também foi palco da criação da primeira sociedade abolicionista brasileira, fundada, em 1852, com o nome de Sociedade Abolicionista 2 de julho, em homenagem à independência da Bahia. Desta faculdade, saíram eminentes abolicionistas como Jerônimo Sodré, Eduardo Carigé, Manoel Victorino e Luís Anselmo da Fonseca. Ver, Brito, Jaílton L. A abolição na Bahia... op. cit. p. 22. Os bacharéis baianos por sua vez eram formados principalmente pela faculdade de Direito de Recife. Dentre aqueles ligados ao abolicionismo local estavam o advogado Frederico Marinho de Araújo, e os juízes Anfilófio Botelho Freire de Carvalho e Antônio de Souza Spínola. Sobre a formação dos advogados brasileiros no período em questão, especialmente em São Paulo, ver o trabalho de Adorno, Sérgio Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

3 que, se não permitia ao profissional altos ganhos, lhe garantia algum destaque social. 5 Contudo, a participação popular ainda era considerada pouca. Foi somente a partir de 1885 que o movimento conseguiu uma adesão mais substancial da sociedade, passando desde então a efetuar ações mais incisivas. Nesta última fase, a abolição já era uma causa eminentemente popular e poucos eram os que assumidamente defendiam a escravidão. Entretanto, isso não significava que os adeptos do abolicionismo formassem um grupo homogêneo. Pelo contrário, as várias sociedades espelhavam diferenças políticas, econômicas, sociais e até étnicas. Como bem frisou Maria Helena Machado, ao analisar o movimento na província paulista, a idéia da Abolição tornou-se, ao longo da década de 80, um guardachuva, sob o qual se agasalharam diferentes tendências e matizes, que apenas o evoluir dos acontecimentos foi capaz de sutilmente distinguir. 6 O fato é que, mesmo congregando tendências diferentes, a causa abolicionista já havia se espalhado por toda a província e as atitudes de resistência dos escravos estavam gerando um clima de apreensão e tensão na sociedade. Esta situação era cada vez mais agravada pela radicalização das ações do movimento. Deixando temporariamente de lado, ou mesmo concomitantemente às ações filantrópicas e legalistas, muitos militantes promoveram fugas e acoitaram escravos, causando grande revolta entre os proprietários. Em 1887, por exemplo, o abolicionista cachoeirano Cesário Mendes, após diversos incidentes, chegou a ser preso sob a acusação de ter dado guarida a diversos escravos que fugiram das cidades do Recôncavo. Pelo interior também foram denunciados como aliciadores e coiteiros Pedro Alves Boaventura, em Camisão; Alfredo Lage, em Catu e Alagoinhas; Maurício de Souza Prazeres, em Canavieras e o padre Geraldo Sant'Anna em Viçosa. Na capital, as acusações de liderar uma rede de apoio aos escravos fugidos 5 Brito, Jaílton L. A abolição na Bahia... op. cit. p Machado, Maria Helena. O plano e o pânico: os movimentos sociais na década da abolição. Rio de janeiro: Editora da UFRJ, EDUSP, p Para a Bahia ver o item Perfis abolicionistas, do segundo capítulo da dissertação de Brito, Jaílton L. A abolição... op. cit. pp

4 do interior recaíram sobre Eduardo Carigé, um dos mais atuantes abolicionistas baianos. 7 Tão importante quanto essas estratégias ilegais foi o apoio nas disputas judiciais entre senhores e escravos. De fato, desde a aprovação da Lei do Ventre Livre, o auxílio de curadores, advogados e até juízes simpáticos à causa abolicionista vinha se tornando uma das principais alternativas para aqueles escravos que queriam se libertar legalmente do domínio de seus senhores. Os curadores, por exemplo, além de em muitos casos servirem de depositários dos escravos para que estes não sofressem retaliações e castigos por parte de seus senhores, também saíam em busca de testemunhas e provas em cartórios. Os bacharéis por sua vez, empenhavam-se em garimpar dispositivos legais favoráveis à liberdade, bem como estratégias que depreciassem o preço dos escravos nas avaliações. Alguns juízes, ao fazerem vistas grossas às determinações legais pela quais deveriam ser regulados os processos, ou escolherem eles próprios os avaliadores que desempatariam os arbitramentos, contribuíam para o enfraquecimento da autoridade senhorial perante outros escravos. É certo que ao assumirem uma posição contrária aos interesses escravistas essas pessoas por vezes eram caluniadas, perseguidas e até ameaçadas de morte pelos escravocratas. Uma das acusações mais freqüente aos curadores e advogados abolicionistas era a de que só estavam interessados em usufruir das economias dos escravos, como se vê no trecho da defesa apresentada pelo advogado de D. Antônia Maria de Jesus, em 1887: Poucos escravos já existem e todos serão livres, mas assim não o entendem certos abolicionistas que, como tais, se proclamam e procuram vexar os que tem escravos, iludindo a estes e deles recebendo quantias, desfrutando os seus serviços e assim incomodando a humanidade, tiram todo o proveito, gozando o produto de trabalho e suor alheios e alguns até enriquecendo. 8 7 Ver Fonseca, Luís Anselmo da. A escravidão... op. cit. e também Brito, Jaílton L. A abolição...op. cit. pp Ainda segundo Brito, os escravos que eram acoitados em Salvador tinham dois destinos quando a sua liberdade não era conseguida através de uma ação judicial: eram enviados para outras províncias ou encaminhados para trabalhar em fazendas de simpatizantes do abolicionismo em troca de um salário, numa solução idêntica a adotada pelos caifazes em São Paulo, p APEBA. Ação de liberdade. Manoel, Maria e seu filho Guilhermino. Amargosa, Class: 68/2447/02.

5 Neste discurso, que reflete bem a preocupação dos proprietários com o desmonte da política gradualista do governo, os escravos aparecem como sujeitos facilmente manipuláveis pelos abolicionistas, como se não soubessem os rumos de suas ações. Entretanto, uma passagem de outra defesa senhorial, também datada de 1887, onde novamente os abolicionistas são criticados, revela que as coisas não eram bem assim: hoje entre nós quem não tem meios de vida arvora-se procurador de liberdades, como meio de alcançar o pão; não se lembrando que no homem o primeiro dom é a dignidade, a honra, e empalmando a pena carcomida pela ferrugem da ignomínia vai às tontas requerendo por todo e qualquer escravo que lhe dê o quanto para o pão de amanhã, sem se importar da responsabilidade que tem, nem do nome que lhe fica na sociedade. 9 Seguindo o raciocínio acima, somos levados a entender que pessoas escusas e sem escrúpulos - os tais "sedutores" - estavam ludibriando os escravos e tirando-lhes as poucas economias que possuíam. Todavia, se fizermos uma leitura mais atenta iremos perceber que, na verdade, as coisas poderiam estar se processando de outra forma. Em primeiro lugar, há que se considerar o fato de existir defensores dos escravos que aceitavam a causa em troca de valores pouco expressivos, numa demonstração de que, para eles, a conquista da alforria era mais importante do que a remuneração a ser recebida. Em segundo lugar, a passagem citada também revela que os escravos procuravam estes indivíduos, pois sabiam que, gastando o equivalente para o "pão de amanhã", poderiam se livrar de ter que pagar muito mais pela indenização determinada pela tabela instituída pela Lei dos Sexagenários. Entretanto, não se pode descartar a hipótese de que havia aproveitadores que incitavam escravos a acionarem judicialmente seus senhores, cobrando por esse serviço, assim como houve aqueles que, para se promoverem politicamente, fizeram uso da bandeira que muitos abolicionistas de fato haviam anteriormente levantado. 10 Contudo, não dá para acreditar que os escravos se deixavam facilmente enganar por esses oportunistas de plantão, pois a experiência escrava nos tribunais já vinha de 9 APEBA. Ação de liberdade. Felícia x Manoel Viera Leite. Santarém, Class: 69/2469/ A visão da abolição como um evento produzido somente pelas elites é contestado por Machado, Maria Helena. O plano e o pânico... op. cit. pp

6 longa data, revelando que além de buscar o auxílio de pessoas com as quais tinham algum tipo de relacionamento, os cativos acompanhavam de perto suas causas e não raro estavam informados acerca da legislação escravista. Sendo assim, somos levados a afirmar que a maioria daqueles que pagavam alguma quantia a estes "aproveitadores", sabia o passo que estavam dando e que talvez fosse bem melhor arriscar uns poucos trocados a ter que pagar as economias de uma vida inteira aos senhores. Um indicativo disso é que a parceria entre os escravos e os abolicionistas bacharéis só tendeu a aumentar. 11 Nos momentos finais da década de oitenta, os senhores se viam quase que sem saída diante da crescente contestação ao secular direito de propriedade sobre seus escravos, tendo por base os próprios mecanismos contidos na legislação escravista. E, mesmo diante dos esforços empreendidos pelo governo na tentativa de anular estes dispositivos, cada dia mais cativos determinavam suas liberdades no momento em que entravam como uma ação e pediam para serem depositados fora do poder de seus senhores. A essa altura, escravos e abolicionistas sabiam que, caso perdessem essas batalhas, vários recursos jurídicos como a apelação, garantiriam a prorrogação da questão - o que para os senhores implicaria na perda dos serviços e também na quebra da submissão de seus escravos. 12 Na Bahia, esta contestação se deu através de três motivações básicas: a falta de matrícula, a importação ilegal e a matrícula com filiação desconhecida. 11 Entre 1885 e 1888, período em que a campanha abolicionista se radicalizou na Bahia, não menos que 150 ações foram movidas pelos escravos baianos, sendo a maioria impetrada em localidades do interior. 12 Esta afirmação é comprovada pela multiplicação de ações impetradas nos primeiros meses de 1888 nas diversas localidades da província. Em muitas destas, as motivações alegadas sequer chegaram a ser ditas pelos escravos, apenas constando o pedido de nomeação de curador e depositário. A grande maioria dos casos sequer chegaram a ser julgados, pois a abolição tratou de antecipar seus resultados.

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