DEFENSOR - AM c) Cabe revisão criminal das sentenças absolutórias impróprias, mas não cabe da sentença de pronúncia do réu.

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1 DEFENSOR - AM Julgue as alternativas sobre revisão criminal e assinale a correta. a) Poderá ser requerida em qualquer tempo, desde que antes da extinção da pena. b) A absolvição em sede de revisão criminal implicará o restabelecimento de todos os direitos do réu perdidos em virtude da condenação, podendo, inclusive, ser-lhe reconhecido o direito a uma justa indenização a ser paga ou pela União ou pelos Estados pelos prejuízos sofridos, ainda que a acusação houver sido meramente privada. c) Cabe revisão criminal das sentenças absolutórias impróprias, mas não cabe da sentença de pronúncia do réu. d) A revisão criminal é meio adequado para pleitear a aplicação de lei posterior à decisão de condenação do réu transitada em julgado que deixou de considerar o fato como crime (abolitio criminis). e) É vedada, em qualquer hipótese, a reiteração do pedido de revisão criminal. Essa vedação legal prestigia o Princípio da Segurança Jurídica em detrimento do Princípio da Presunção da Inocência. DEFENSOR - AM Assinale a alternativa incorreta. a) Contra despacho, decisão ou sentença que rejeita a exceção de coisa julgada não cabe recurso em sentido estrito. O rol do artigo 581 do Código de Processo Penal é taxativo. Cabe à parte interessada, no entanto, arguir tal matéria em preliminar do recurso de apelação ou impetrar habeas corpus. b) Cabe recurso em sentido estrito da decisão que pronunciar o réu e das decisões concessivas ou denegatórias de habeas corpus. c) Caberá recurso de apelação das decisões do Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia do réu. d) O Ministério Público, quando sucumbente, não pode recorrer da sentença em favor do réu. e) É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal. DEFENSOR - AM Sobre os recurso no processo penal brasileiro, assinale a opção incorreta. a) É vedado ao tribunal, em grau de recurso, agravar a pena do réu, quando somente ele tiver recorrido. b) A despeito da vedação da reformatio in pejus, o tribunal, diante do Princípio da Instrumentalidade das Formas, pode decretar ex officio nulidade absoluta, se, ao ser reconhecida, se der em prejuízo do réu. c) O tribunal pode absolver o acusado ao julgar recurso interposto exclusivamente pela acusação, ainda que o pedido da acusação seja pelo agravamento da condenação do réu, nos termos da denúncia. d) Diante do Princípio da Presunção da Inocência e do Princípio da Verdade Real, reconhece-se ao recurso de apelação o efeito extensivo, ou seja, ainda que o co-réu não apele da sentença condenatória, beneficia-se do recurso de apelação interposto pelo outro réu naquilo que lhe for comum. e) Reformatio in pejus indireta ocorre quando for anulada a sentença penal condenatória em recurso exclusivo da defesa e a nova decisão for proferida de forma a agravar a situação do réu. PROMOTOR CE Sobre o mandado de segurança, o habeas corpus e o Juizado Especial Criminal, correlatamente, pode-se afirmar que (A) compete à turma recursal, e não ao Tribunal de Justiça, processar e julgar o mandado de segurança contra ato de Juizado Especial.

2 (B) embora caiba o mandado de segurança, por se tratar de medidas sancionadoras sem previsão de restrição à liberdade de locomoção não cabe o habeas corpus no âmbito do Juizado Especial Criminal. (C) o Promotor de Justiça é parte ilegítima para impetrar mandado de segurança contra ato jurisdicional no Juizado Especial Criminal. (D) não cabe recurso de habeas corpus aos Tribunais Superiores em temas afetos aos Juizados Especiais Criminais. (E) não cabe mandado de segurança em matéria de crimes de menor potencial ofensivo. PROMOTOR SP Com relação à revisão criminal, analise as seguintes assertivas: I. poderá ser pedida pelo próprio réu, por procurador legalmente habilitado ou pelo Ministério Público; II. julgando-a procedente, o Tribunal não poderá modificar a pena imposta pela decisão revista; III. julgando-a procedente, o Tribunal poderá alterar a classificação da infração penal; IV. poderá ser requerida depois da extinção da pena; V. não será admissível a reiteração do pedido de revisão criminal. Está correto apenas o que se afirma em (A) I e IV. (B) I e V. (C) II e III. (D) II e V. (E) III e IV. PROMOTOR SP É hipótese de recurso de ofício: I. a decisão que denegar o habeas corpus; II. a decisão que determinar o arquivamento do inquérito policial instaurado por crime contra a economia popular; III. a sentença que julgar procedente a ação penal por crime contra a saúde pública; IV. a decisão que indeferir a reabilitação; V. a decisão concessiva de mandado de segurança impetrado contra ato da autoridade policial que indefere vista dos autos de inquérito policial ao defensor do ofendido. Está correto apenas o que se afirma em (A) I e III. (B) I e IV. (C) II e III. (D) II e V. (E) IV e V. PROMOTOR MS Caberá Recurso em Sentido Estrito da decisão, despacho ou sentença: A) que julgar improcedente as exceções, salvo a de suspeição; B) que denegar a apelação ou a julgar deserta; C) que concluir pela competência do juízo; D) que rejeitar a Denúncia ou Queixa no procedimento sumaríssimo; E) de impronúncia no procedimento do júri. PROMOTOR MS Tício foi denunciado pela prática de homicídio qualificado

3 pelo motivo torpe (art. 121, 2º, inc. I, Código Penal). A denúncia foi recebida e, no decorrer da instrução processual, a defesa requereu exame de insanidade mental do acusado (art. 149 e seguintes do Código de Processo Penal). Ao final do referido incidente, restou devidamente comprovado que Tício, ao tempo da ação, em razão de doença mental, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nos debates, a defesa apresentou como única tese defensiva a inimputabilidade de Tício. Lastreado em tal premissa, responda, respectivamente, a seguinte indagação: Qual decisão deverá ser proferida pelo juiz ao final da primeira fase do procedimento do júri e qual é o recurso cabível? A) Impronúncia e apelação. B) Desclassificação e recurso em sentido estrito. C) Absolvição e apelação. D) Pronúncia e recurso em sentido estrito. E) Absolvição sumária e apelação. PROMOTOR PR I. Em sede de recurso em sentido estrito, uma vez que o juiz acolha, em sede de juízo de retratação, as razões do recorrente, modificando a decisão recorrida, o novo sucumbente, sendo cabível recurso, poderá interpô-lo, apresentando obrigatoriamente novas razões recursais. II. De toda decisão absolutória ou condenatória, caberá apelação. III. A alteração dos fundamentos de uma decisão condenatória por um acórdão, tendo havido recurso exclusivo da defesa, desde que preservada a pena imposta, não constitui reformatio in pejus. Considerando as assertivas acima se afirma que: a) Apenas as assertivas I e II são corretas. b) Apenas as assertivas II e III são corretas. c) Apenas as assertivas I e III são corretas. d) Apenas uma assertiva está correta. e) Todas as assertivas são corretas. PROMOTOR DF No que pertine à ação autônoma de impugnação de Habeas Corpus, assinale o item incorreto: A A vedação constitucional da utilização de habeas corpus contra prisão militar disciplinar tem sido interpretada pelos tribunais pátrios como impossibilidade de exame do mérito do ato administrativo, sendo possível que o Poder Judiciário analise aspectos relativos à legalidade do ato punitivo. B Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade. C Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, compete ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios julgar habeas corpus impetrado contra ato praticado por Promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. D Admite-se habeas corpus contra sentença condenatória transitada em julgado. E Não cabe habeas corpus contra sentença condenatória à pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. PROMOTOR DF No que pertine aos recursos no processo penal, assinale o item incorreto: A Cabe recurso para impugnar decisão que acolhe ou rejeita o pedido de absolvição sumária, prevista no artigo 397 do Código de Processo Penal. B A declaração de extinção da punibilidade efetivada pelo juiz da execução penal deve ser atacada por meio de agravo. C No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.

4 D Não cabem embargos infringentes contra acórdão não unânime que julga improcedente revisão criminal nos Tribunais de Justiça. E Se os embargos de declaração não forem conhecidos em razão de sua intempestividade, não se operará a interrupção do prazo para interposição de outros recursos. JUIZ SP Em qual das hipóteses mencionadas seria possível, em tese, a concessão de habeas corpus, inclusive, se o caso, consoante jurisprudência sumulada dos Tribunais Superiores (STJ e STF)? (A) No caso de decisão condenatória a pena de multa. (B) No caso de processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. (C) Para alegar nulidade de processo no qual foi extinta a pena privativa de liberdade. (D) Quando o réu não foi admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza. (E) No caso de punição disciplinar. JUIZ SP A respeito dos recursos no processo penal, analise as proposições seguintes. I. Da decisão que recebe a denúncia ou a queixa cabe recurso em sentido estrito. II. Caso a parte interponha o recurso errado, por mero equívoco e de boa-fé, dentro do prazo para o recurso correto, o juiz o receberá e mandará processá-lo pelo rito do recurso cabível. III. Na hipótese de concurso de agentes, caso o Tribunal, no julgamento de apelação interposta apenas por um dos acusados, dê provimento ao recurso para absolvê-lo, reconhecendo a atipicidade da conduta, por ter ocorrido abolitio criminis, deverá estender o resultado ao corréu, ainda que a sentença tenha transitado em julgado com relação a este. IV. O recurso cabível da decisão de absolvição sumária no processo comum (art. 397, do Código de Processo Penal) é o de apelação. V. É admissível a reiteração de pedido revisional, ainda que não fundado em novas provas. Está correto apenas o contido em (A) I, III e IV. (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) II, III e V. (E) I, II e V. JUIZ TRF A respeito dos recursos e das nulidades, assinale a opção correta. A Da decisão que denegar a apelação ou julgá-la deserta é cabível carta testemunhável, que será requerida ao diretor de secretaria ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes, devendo o requerente indicar as peças do processo que deverão ser trasladadas. B Consoante a jurisprudência do STJ, a correção, de ofício, de erro material na sentença condenatória, em prejuízo do condenado, ainda que em recurso exclusivo da defesa, não constitui reformatio in pejus. C De acordo com a jurisprudência do STJ, em respeito aos princípios da ampla defesa e da verdade real, a mera alegação de que o acusado é usuário de substância entorpecente, por si só, justifica o exame de dependência toxicológica, sob pena de nulidade da ação penal. D O rigor da constituição do agravo de instrumento no processo civil enseja-lhe o não conhecimento por ausência de peças obrigatórias ou necessárias à correta compreensão do incidente. De acordo com a jurisprudência do STJ, tal rigor não se aplica a esse recurso no processo criminal.

5 E Apesar de o agravo em execução não possuir rito próprio, é pacífica na jurisprudência a aplicação a ele do procedimento do recurso em sentido estrito, sendo, portanto, devido o exercício do juízo de retratação. JUIZ TRF Acerca dos recursos no processo penal e das ações autônomas de impugnação, assinale a opção correta. A As recentes alterações legislativas corrigiram grave equívoco no sistema processual penal brasileiro em relação à rejeição e ao não recebimento de denúncia, fazendo distinção entre ambas e situando-as em dispositivos legais distintos. Além disso, deixaram expressos os recursos adequados e cabíveis a serem manejados nas respectivas situações, sendo a apelação no primeiro caso e o recurso em sentido estrito no segundo, restando igualmente explícita a não aplicação do princípio da fungibilidade recursal, considerando os tribunais superiores como erro grosseiro a troca de um por outro. B O habeas corpus, o mandado de segurança em matéria penal e a revisão criminal são ações constitucionais mandamentais penais não condenatórias, cuja legitimação é ampla, admitindo-se a utilização por qualquer do povo, no interesse do réu ou na realização da justiça, independentemente da capacidade postulatória e a qualquer tempo. C A apelação, perante o TRF da 1.a Região, manejada exclusivamente pela defesa, na qual se alegue, entre outras teses defensivas, a incompetência absoluta do juízo federal para conhecer, processar e julgar as infrações penais imputadas ao recorrente, sendo esta provida para declarar a incompetência do juízo, com remessa dos autos ao juízo estadual competente, após o trânsito em julgado do acórdão, tem, entre outros efeitos, o de vincular o juízo estadual em relação ao quantum da pena aplicada, por se tratar da garantia fundamental da non reformatio in pejus. D No âmbito dos juizados especiais federais, ocorrendo transação, tem a vítima legitimidade para recorrer da sentença homologatória da transação, no prazo de dez dias, manejando recurso inominado, consoante posicionamento consagrado na doutrina e sedimentado na jurisprudência dos tribunais superiores, aplicando-se a regra geral do CPP para os casos de recurso supletivo da vítima, por intermédio do assistente de acusação, independentemente de habilitação nos autos, como forma de garantir a linha processual moderna da partição da vítima na repressão penal. E Na atual sistemática processual penal, caso o juiz acolha os argumentos apresentados na resposta à acusação ou defesa preliminar, em face da presença de manifesta causa excludente da ilicitude ou de culpabilidade do agente, bem como de o fato narrado evidentemente não constituir crime ou de estar, por qualquer modo, extinta a punibilidade, deverá julgar antecipadamente o processo, absolvendo sumariamente o réu, inclusive no procedimento especial do júri, restando o dever legal expresso de recorrer de ofício, sob pena de obstar o trânsito em julgado da sentença absolutória. JUIZ PE - 11 Cabe recurso em sentido estrito contra a decisão que (A) julgar procedente a exceção de suspeição. (B) impronunciar o réu. (C) negar o livramento condicional. (D) decidir sobre unificação de penas. (E) denegar a apelação. JUIZ SP 10 Em tema de revisão criminal, é correto afirmar que (A) se vier a ocorrer o falecimento da pessoa cuja condenação tiver de ser revista, deverá ser julgada extinta a punibilidade, com subsequente arquivamento dos autos. (B) o pedido pode ser ajuizado pelo Ministério Público em favor do condenado.

6 (C) para requerer revisão criminal, o condenado é obrigado a recolher-se à prisão, caso ainda não tenha cumprido a pena. (D) o pedido pode ser ajuizado pelo cônjuge supérstite no caso de falecimento do condenado. JUIZ MS 10 O habeas corpus (A) é incabível para declaração de nulidade do processo. (B) é cabível para trancamento de ação penal, mas não de inquérito policial. (C) não comporta a concessão de liminar, segundo pacífica jurisprudência. (D) não pode ser concedido de ofício. (E) constitui meio hábil para o reconhecimento da decadência. JUIZ MS 10 Caberá recurso em sentido estrito contra a decisão que (A) receber a denúncia ou a queixa. (B) revogar o livramento condicional. (C) pronunciar o réu. (D) indeferir pedido de revogação de prisão preventiva. (E) absolver sumariamente o réu. DEFENSOR MT 09 A respeito dos recursos em geral, considere: I. O Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto. II. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. III. Não será admitido recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão. Está correto o que se afirma SOMENTE em (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. DEFENSOR SP 09 Identifica-se a unirrecorribilidade na seguinte hipótese: (A) Dá-se provimento à apelação de um só acusado para absolvê-lo. O acórdão determina que o resultado aproveite ao co-acusado em idêntica situação processual, absolvendo-o embora não tenha recorrido. (B) O defensor é intimado da sentença condenatória após a intimação do acusado. Após haver o acusado expressamente renunciado ao direito de recorrer, o defensor recorre. (C) O acusado, sem má-fé, interpõe apelação contra decisão que é impugnável por recurso em sentido estrito. (D) A acusação interpõe apelação para aumentar a pena. A defesa interpõe apelação pleiteando a absolvição. Ambos os recursos são julgados em uma mesma sessão. (E) Sentença condena o acusado quanto a um crime e extingue a punibilidade quanto ao outro. A acusação interpõe apelação para impugnar exclusivamente a extinção da punibilidade.

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