1 de abril de 2016 Miguel Gouveia

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1 1 de abril de 2016 Miguel Gouveia Catolica Lisbon School of Business and Economics Gouveia Ágora 1

2 Temas O Valor do Produto de um Sistema de Saúde Longevidade e qualidade de vida Envelhecimento e Preferências da População Saúde Mental Gouveia Ágora 2

3 What is a cynic? A man who knows the price of everything and the value of nothing. Oscar Wilde Doctors know the value of everything and the price of nothing. Gavin Mooney (Economista da Saúde) Gouveia Ágora 3

4 Despesa em Saúde per Capita (preços de 2014) Gouveia Ágora 4

5 Indicadores de Saúde 85 Esperança de Vida à Nascença France Greece Ireland Portugal Spain Gouveia Ágora 5

6 Contributo por Grupo Etário para o Aumento da Esperança de Vida 30% 25% INE, Tábuas de Mortalidade vs ,6% 20% 15% 14,8% 14,8% 10% 10,4% 10,9% 54,2% 5% 6,4% 3,7% 4,4% 5,7% 4,4% 0% 0 1 a 9 10 a a a a a a a Entre 2011 e 2001 Esperança de vida à nascença = 3,03 anos. Decomposição da contribuição por grupos etários pelo método de Arriaga. Para a EU 27 agregada entre 1993 e 2009, Esperança de vida à nascença =1,9, com 62,1% na população com 60 anos. (Eurostat, Demography Report, 2010). Gouveia Ágora 6

7 Valor Económico do Tempo de Vida 1 O principal produto do sector da saúde é o aumento da quantidade e da qualidade de vida. Quanto valem esses aumentos? Que recursos deve uma sociedade gastar em actividades caras para melhorar a saúde da população? Quanto estão dispostos os cidadãos/consumidores a dar por mais saúde, mais longevidade? Gouveia Ágora 7

8 Valor Económico do Tempo de Vida 2 A análise económica permite responder às questões do valor da vida através do conceito de vida estatística, ou seja lidando com pequenas alterações em probabilidades de morte e de como lidam com elas pessoas nas escolhas que fazem como trabalhadores ou consumidores. Ex: Exército passou ao regime de voluntariado. Quanto é necessário pagar para induzir potenciais soldados a aceitar os maiores riscos de vida dessa carreira? E para mineiros? E pescadores? E outras profissões de risco? EX: Quando aparece uma inovação optativa que torna veículos mais seguros (cintos de segurança, airbags, ) quanto estamos dispostos a pagar por ela? Gouveia Ágora 8

9 Aumento da Esperança de Vida Anos Fonte: OECD Health Statistics,2015 Gouveia Ágora 9

10 Incremento Anual dos Custos per capita Preços Gouveia Ágora 10

11 Valor Criado pelos Cuidados de Saúde em Portugal 1 Estimativa para o caso português, concentrada nos anos Estudo do valor de uma vida estatística em 2001 da DG ambiente da UE recomendou entre 0,9 e 3,5 milhões. Valor preferido: 1,4 milhões. Admitindo o valor mínimo e proporcionalidade ao rendimento per capita, cerca de 60% da EU15 resulta em 540 mil em 2001 ou 720 mil a preços de Cidadão médio tem ± 40 anos, i.e. cerca de 40 anos de esperança de vida. Logo o valor por ano de vida estatístico é de Com desconto o valor seria maior ( a 3% e a 5%). 0,267 anos De acordo com a OCDE, entre 1990 e 2013 a esperança de vida dos portugueses aumentou cerca 0,267 anos de vida por ano (cerca de três meses e uma semana...) Gouveia Ágora 11

12 Valor Criado pelos Cuidados de Saúde em Portugal 2 0,0267 anos Qual a proporção do aumento da esperança de vida que se deve às inovações nos cuidados de saúde? Uma estimativa muito conservadora é 10%. Logo, o produto incremental per capita do sistema de saúde está perto de 0,0267 anos de vida/ano (9,75 dias por ano). 481 O valor económico do aumento anual da esperança de vida gerado pelos cuidados de saúde é no mínimo =0.0267* = 481 ano. Este valor é cerca de 2,8% do PIB per capita em ,5 Entre 1990 e 2013 o aumento médio anual dos custos reais per capita com a saúde foi de 33,5 a preços de Isso significa que o sistema de saúde português entre 1990 e 2013 foi gerando benefícios incrementais 14,3 vezes maiores que os acréscimos de custos. Gouveia Ágora 12

13 Cautelas na Interpretação Efeitos do progresso tecnológico diferem de consumir mais recursos com a mesma tecnologia. Melhorias na tecnologia incluem inovações organizacionais, recursos humanos mais qualificados, novos medicamentos, novas cirurgias, novos MCDTs, novos dispositivos, etc. Saúde Saúde S/C Cuidados Cuidados E que resultados sobre qualidade de vida à medida que a quantidade aumenta? E que implicações para os custos da saúde? Gouveia Ágora 13

14 A Compressão da Incapacidade Resultados da literatura económica sobre custos do envelhecimento apontam quase unanimente para impacto reduzido. Zweifel e outros, com base na abordagem do tempo até à morte têm estimativas ainda mais reduzidas. Microfundações: a compressão da morbilidade de Fries. Mas outros os resultados indicam aumento da incidência e prevalência de doenças crónicas. Os resultados podem ser reconciliados: há aumento da morbilidade registada/declarada/diagnosticada mas há redução da incapacidade mas melhores cuidados de saúde e outros fatores etc. levam a menos incapacidade. Em Portugal não há bases de dados para se estudar a evolução das Activities of Daily Living (ADL) ou as Instrumental Activities of Daily Living (IADL) mas há um atalho com resultados interessantes: Gouveia Ágora 14

15 Probabilidade de ter estado acamado Gouveia Ágora 15

16 Nº médio de dias acamado Gouveia Ágora 16

17 Eurostat- Esperanças de Vida e Anos de Vida sem Incapacidade à Nascença Healthy life years - females Life expectancy - females Healthy life years - males Life expectancy - males 90% 85% 80% 75% 70% 65% 60% % Healthy- Females 55% % Health- Males 50% Gouveia Ágora 17

18 Eurostat- Esperanças de Vida e Anos de Vida sem Incapacidade aos Healthy life years - females Life expectancy - females 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% % Healthy- Females % Health- Males Linear (% Healthy- Females) Gouveia Ágora 18

19 Algumas interrogações sugeridas pela literatura: temas soltos Gouveia Ágora 19

20 Outcomes - Resultados em Saúde Investigação internacional põe cada vez mais ênfase na medida de outcomes. Nós estamos muito atrasados na medição dos resultados em saúde. Único indicador disponível generalizadamente é a mortalidade e mesmo assim de forma insuficientemente estruturada. Exemplos relevantes - reforma dos CSP: Como se compara a mortalidade padronizada de utentes das USF com as das unidades de cuidados primários convencionais? Como se compara a qualidade de vida relacionada com a saúde de utentes das USF com os das unidades de cuidados primários convencionais? Como se compara a taxa de utilização de urgências (ou de urgências não urgentes ) entre utentes das USF com os das unidades de cuidados primários convencionais? Gouveia Ágora 20

21 Preferências O sistema de saúde em Portugal tem sido concebido e gerido sobretudo pelos interesses do lado da oferta de cuidados Reformas têm tentado que as necessidades da população tenham papel mais saliente Para isso necessitamos de conhecer as preferências dos cidadãos e reconhecer a sua heterogeneidade. Há muito progresso a fazer. Caso simbólico: valor da informação sobre saúde não instrumental Gouveia Ágora 21

22 A Doença de Alzheimer Familiar é uma doença genética autossómica dominante. É causada por uma mutação de um único gene. Uma única cópia do gene mutante, herdado de um progenitor, fará com que a doença se desenvolva. Testes genéticos podem ser usadas para prever quem irá desenvolver a doença no futuro. Qual o valor desta informação? (Motivado por: Cost-utility analyses of diagnostic laboratory tests: a systematic review Peter Neumann et al Value Health Dec;14(8): ) Gouveia Ágora 22

23 Adaptação ao Envelhecimento Resultados em Portugal podem ser vistos como desvalorizando a ideia de os doentes quererem ser autónomos e com papel ativo nas decisões clínicas Apesar da compressão da incapacidade, demografia vai levar a um aumento acentuado da necessidade de cuidados continuados e de cuidados paliativos A redução massiva da mortalidade por doenças circulatórias, num fenómeno de competing risks leva a um crescimento da fração da mortalidade por doenças oncológicas, um tipo de doenças particularmente exigente em termos de cuidados paliativos. Quais as preferências da população (doentes, cuidadores, famílias)? Morrer em casa vs. morrer em instituições Não é óbvio que as pessoas respondam sinceramente a inquéritos diretos Nesta fase há trabalho a fazer para corrigir este gap de informação Gouveia Ágora 23

24 A Saúde Mental Novas técnicas de mediação da carga da doença revelam a enorme dimensão dos problemas de saúde gerados pelas patologias na área da saúde mental. Onde deveriam estar as nossas prioridades? Gouveia Ágora 24

25 Aposta na Saúde Mental DALY medindo carga da doença mental Gouveia Ágora 25

26 Aposta na Saúde Mental The Power of Evidence based Psychological Therapies Cognitive behavioral Therapy: Terapia Cognitivo Comportamental Gouveia Ágora 26

27 HAPPINESS AND BLOOD PRESSURE David G. Blanchflower, Andrew J. Oswald, Hypertension and happiness across nations, Journal of Health Economics Volume 27, Issue 2, March 2008, Pages Gouveia Ágora 27

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