PROJECTO MAPUTO/KATEMBE/PONTA DO OURO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJECTO MAPUTO/KATEMBE/PONTA DO OURO"

Transcrição

1 PROJECTO MAPUTO/KATEMBE/PONTA DO OURO Tiago Mendonça 1, Vitor Brito 2 e Tiago Filipe 3 1 BETAR Consultores Lda., Director Técnico, Av. Elias Garcia Nº 53 2ºE, Lisboa, Portugal tmendonca@betar.pthttp:// 2 BETAR Consultores Lda., Coordenador de Projecto, Av. Elias Garcia Nº 53 2ºE, Lisboa, Portugal 3 BETAR Consultores Lda., Engenheiro Civil, Av. Elias Garcia Nº 53 2ºE, Lisboa, Portugal Sumário Este artigo descreve a intervenção da BETAR no Projecto Maputo/KaTembe/Ponta do Ouro, realizado em Moçambique. Trata-se de um projecto de cariz pluridisciplinar, englobando: Estrada que ligará Maputo ao Sul do país (209km); Planeamento Urbano da área da KaTembe. A obra mais emblemática deste projecto é a Ponte Maputo/KaTembe. A obra a executar terá necessariamente de vencer um grande vão (420m), e possuir um gabarit de pelo menos 60m. A solução preconizada passou pela utilização de uma ponte de Tirantes com torres de alturas diferentes. A solução rodoviária para Inserção em Maputo é também descrita, assim como algumas das Pontes associadas. Palavras-chave: Moçambique; Ponte Atirantada; Planeamento Urbano; Obra Rodoviária 1 INTRODUÇÃO A geografia de Maputo, capital de Moçambique, e a impossibilidade da cidade de se desenvolver para Norte, aconselha a realização de uma ligação entre as duas margens da Baía de Maputo, permitindo o desenvolvimento urbano para Sul, a KaTembe. Tal objectivo tem sido perseguido ao longo das últimas décadas, mas devido à complexidade desta obra e ao contexto politico e económico do País nesse período, não foi possível reunir as condições para a materialização deste grandioso empreendimento. A estabilidade política e social de Moçambique dos últimos anos, do qual resultou um crescimento económico sustentado, tornou internacionalmente credível a até então tímida economia Moçambicana, criando finalmente uma janela de oportunidade para este empreendimento. A BETAR Consultores Lda foi convidada a auxiliar as autoridades Moçambicanas na conceptualização de um Projecto estruturado e viável. Ficou estabelecido que para além do objectivo inicial de unir as duas margens, este projecto iria ser uma ocasião para potenciar o desenvolvimento sustentado de toda esta Região, e um marco no crescimento que Moçambique está a registar. Surgiu deste modo o Projecto Maputo/KaTembe/Ponta do Ouro, um projecto de cariz pluridisciplinar e de desenvolvimento regional, caracterizado por duas vertentes distintas mas complementares: (i) Concepção e construção de estradas que permitirão ligar Maputo ao Sul do país; (ii) Planeamento Urbano da área a Sul de Maputo, a KaTembe. 2 ÂMBITO DO PROJECTO Do âmbito do Projecto Maputo/KaTembe/Ponta do Ouro, encontram-se as seguintes actividades: (i) Construção da nova Ponte Maputo/KaTembe, que permitirá ligar com um excelente nível de serviço, as duas margens da Baía (numa extensão total de 2919m); (ii) Estabelecer um eixo rodoviário fiável, a Sul, entre Maputo e a fronteira com a África do Sul, potenciando o estabelecimento de trocas comerciais e promovendo o desenvolvimento de toda esta 1

2 (iii) (iv) área, para além do melhoramento da ligação rodoviária entre as localidades de Bela Vista e Boane (numa extensão total de cerca de 206 km); Promover e regular o desenvolvimento urbano da área da KaTembe, actualmente com baixa densidade populacional mas com grande potencial urbanístico, salvaguardando a qualidade de vida dos futuros habitantes e evitando a ocupação desregulada; Realização de um Plano de Desenvolvimento Regional para a área entre a KaTembe e a Ponta do Ouro (fronteira Sul), de forma a antecipar futuros problemas ambientais causados pelas novas vias rodoviárias nesta área sensível, e promover acções de minimização de impactos negativos. Numa fase inicial, o financiamento deste Projecto esteve garantido por intermédio de uma linha de crédito concedida pelo Governo Português. Neste quadro, e para além do auxílio na montagem do conceito e da demonstração da viabilidade do Projecto, o enquadramento da BETAR Consultores Lda foi estabelecido como: (i) Realização do Projecto de Engenharia de: 1) Estruturas da Ponte Maputo/KaTembe; 2) das Novas Estradas e; 3) das Pontes e obras de contenção Associadas; (ii) Realização do Projecto Urbanístico do Plano Geral De Urbanização Do Distrito Municipal Da Katembe (iii) Realização dos Estudos de base, como 1) Ambientais; 2) Estudos Hidráulicos; 3) Estudos de Tráfego; (iv) Realização de Levantamentos de base, como 1) Levantamentos Topográficos; 2) Levantamento dos Serviços Afectados; 3) Realização da Prospecção Geotécnica; (v) Realização do Plano de Desenvolvimento Regional; A crise económica que entretanto abalou Portugal, inviabilizou a efectivação do financiamento nos termos estabelecidos e obrigou à alteração do quadro de financiamento. A alternativa definida pelo Governo Moçambicano passou pela realização de um contrato de Financiamento em Regime de contrato FIDIC EPC/TurnKey com entidades da Republica Popular da China. As condições de base do contrato de financiamento colocam a responsabilidade integral do Projecto no empreiteiro, e como tal, a realização do Projecto de Engenharia pela BETAR nos termos inicialmente estabelecidos tornou-se inviável. Tornou-se por isso necessário enquadrar o posicionamento da BETAR à nova realidade, ajustando o anterior Pontos (i), para as novas actividades: (i) Realização do Estudo Prévio do Projecto de Engenharia de: ) Estruturas da Ponte Maputo/KaTembe; 2) das Novas Estradas e; 3) das Pontes e obras de contenção Associadas; (ii) Revisão do Projecto de Execução do Empreiteiro; (iii) Prestação de Serviços de Apoio Técnico ao Dono de Obra durante a execução da empreitada. 3 PONTE MAPUTO/KATEMBE 3.1 Alternativas de Traçado Consideradas Foram estudadas em pormenor duas localizações possíveis para a localização da nova Ponte (Fig. 1). Concluiuse que a Alternativa 2 permite uma solução mais interessante, minimizando consideravelmente a extensão de Ponte sobre a Baía e aproximando o eixo viário do centro de Maputo, a Norte, e da futura KaTembe, a Sul. ALTERNATIVA 2 ALTERNATIVA 1 Fig. 1 Imagem aérea com as alternativas de traçado da travessia e Vista da Solução Escolhida 2

3 3.2 Condicionalismos Portuários e de Navegabilidade na Baía Face à importância que o Porto de Maputo possui na economia local, este condicionalismo assumiu desde o início grande preponderância na concepção da Ponte. O projecto da Ponte conheceu uma primeira iteração em que apresentava uma solução estrutural caracterizada por uma Ponte atirantada com 350.0m de vão central e duas torres implantadas no canal de navegação. Concluiu-se numa fase posterior que esta solução comprometeria o desenvolvimento futuro do Porto, e como tal, a solução foi alterada. Para definição dos condicionalismos a respeitar, ocorreram várias reuniões técnicas com as autoridades responsáveis pelo Porto e desenvolveu-se um estudo especifico intitulado Relatório de Avaliação Preliminar do Impacto da Ponte na Actividade Portuária (BETAR/CONSULMAR), realizado com o apoio de especialistas em assuntos portuários. Conclui-se que a solução da nova Ponte deverá respeitar os seguintes condicionalismos: Largura livre de m na Baía, medida na perpendicular ao Cais existente; Largura Livre de 25.00m entre a extremidade da Torre e a extremidade do Caís; Gabarit Vertical de 60.0m na zona de circulação de Navios; Adotação de estruturas de Protecção adicionais contra embates das Torres no Estuário. 3.3 Servidões Aeronáuticas O Aeroporto Internacional de Maputo (AIM) está situado nas proximidades da Ponte Maputo/KaTembe. Nesta zona a volumetria dos empreendimentos está limitada. Este constrangimento limita a altura a adoptar para as Torres, o que indirectamente, condiciona o vão máximo a adoptar para a solução. Para analisar esta problemática, desenvolveu-se um estudo específico que conduziu à adopção de torres com diferentes alturas. 3.4 A Ponte A solução de Estudo Prévio para a Ponte Maputo/ KaTembe, materializa uma ponte com uma extensão total de 2919m, estruturalmente dividida em 1) Viaduto de Acesso Norte (911m); 2) Ponte Principal (815m) e 3) Viaduto de Acesso Sul (2 corpos independentes: 599m+594m, total de 1193m) Ponte Principal Fig. 2 Alçado planificado da Ponte Maputo/KaTembe A localização da Ponte Maputo/KaTembe reveste-a de grande impacto sobre a cidade, pelo que passará a ser uma referência tal como sucede com grandes pontes noutras cidades. Uma vez construída, será uma das maiores pontes de África, tornando-se naturalmente num marco do Moçambique moderno. Por esta razão, o aspecto final da obra de arte foi um dos factores determinantes na definição da solução, elegendo-se a solução atirantada para a estrutura. As torres são em forma de diamante, para conferirem ligeireza e transparência à obra. A sua base reduzida confere simetria visual e grande elegância e permite, ainda, diminuir a dimensão da fundação, tornando-a mais compacta, mais económica e com menor ocupação do solo e do estuário. Na zona superior, optou-se por uma disposição de tirantes em leque, com dois planos de suspensão convergentes. Para diminuir a altura da torre adoptaram-se selas para permitir a passagem dos cabos. 3

4 Fig. 3 Ante-visão da solução proposta para a Ponte Maputo/KaTembe A laje do tabuleiro está apoiada transversalmente em carlingas metálicas, constituídas por chapas de aço estrutural soldadas entre si formando um perfil I de inércia variável. Existem, ainda, chapas metálicas longitudinais aparafusadas destinadas a limitar o vórtice de ar na face inferior do tabuleiro, seccionando-o. O comportamento misto da secção é garantido pela ligação à laje e às nervuras de betão através de conectores e barras ancoradas. Fig. 4 Secção Transversal Tipo da Ponte Maputo/KaTembe Atendendo aos condicionalismos impostos pelo Porto de Maputo (item 3.2) que conduzem a um vão elevado, por um lado, e aos condicionalismos Aeronáuticos (item 3.3) que limitam a altura das torres, por outro lado, optou-se por uma solução peculiar, adoptando alturas diferentes para cada uma das torres, em função do limite autorizado. Esta solução, quer foi validada em termos técnicos, confere à solução uma identidade única. Fig. 5 Alçado, secção transversal e corte longitudinal dos mastros da Ponte Principal Nos vão de equilíbrio, colocaram-se dois pilares de retenção, cuja função é absorver parte do desequilíbrio criado no vão central por forças desequilibradas, diminuindo a deformação do tabuleiro, e indiretamente, as forças de desequilíbrio nas torres. Na zona sobre os pilares de retenção o tabuleiro é maciço em toda a largura de 4

5 forma a aumentar o peso do tabuleiro (que actuará como lastro ) e permitir a ligação de pré-esforço vertical aos pilares de retenção, cuja função será absorver a parcela restante da força ascendente. Fig. 6 Alçado planificado da Ponte Principal A ligação das torres aos maciços de encabeçamento de estacas é conseguida por intermédio de um embasamento, materializado por uma viga transversal e por vigas longitudinais. Consegue-se assim minimizar o peso do maciço, ao mesmo tempo que se garante uma transmissão adequada de forças. A execução dos maciços de encabeçamento a realizar em água, será efectuada com recurso a uma casca de betão pré-fabricado, que servirá de cofragem perdida, ou seja, só após a colocação do molde em betão pré-fabricado, o seu interior será integralmente betonado, in situ. Fig. 7 Cortes transversais do maciço de encabeçamento de estacas Para proteger a Torre que se encontra na baía, foram propostas duas estruturas independentes que irão actuar como estruturas de sacrifício. Estas estruturas são compostas por um maciço de betão armado, que encabeça um conjunto de estacas de betão armado. Face à grande magnitude das forças actuantes, o dimensionamento destas estruturas considerou o comportamento plástico da estrutura, com formação de rótulas plásticas e acomodação de grandes deslocamentos Viaduto de Acesso Norte O Viaduto de Acesso Norte apresenta uma extensão de 911m e é composto por um único módulo. A modelação de vãos do viaduto foi condicionada pela ocupação do solo, uma zona urbana consolidada, onde existem equipamentos industriais; rodovias importantes na malha urbana da cidade e um feixe ferroviário. Modelação de vãos do Viaduto de Acesso Norte: 45m + 55m + 85m m x2 + 85m + 71m + 80m + 85m x2 + 55m = 911m Fig. 8 Planta do Viaduto de Acesso Norte Para minimizar a ocupação no solo, assumiu-se que o tabuleiro irá ser suportado por um único pilar em cada alinhamento de apoio. O tabuleiro é composto por um caixão unicelular realizado em betão armado pré- 5

6 esforçado, com inércia variável nos tramos de maior vão e construído por avanços sucessivos. As aduelas são construídas in situ a partir das aduelas de encabeçamento dos pilares, evitando a ocupação do solo durante a sua construção. As secções são pré-esforçadas na direcção transversal na zona das consolas. Consegue-se assim optimizar as dimensões da consola do tabuleiro, e diminuir o peso total da secção. Fig. 9 Secções Transversais Tipo do Viaduto de Acesso Norte Nos diafragmas das secções de apoio está prevista a colocação de cabos transversais de forma a controlar a fendilhação que surge na zona superior por efeito do encaminhamento da carga proveniente da zona superior do tabuleiro para a zona de apoio no coroamento dos pilares. Os pilares são realizados em betão armado, prevendo-se a aplicação de pré-esforço longitudinal (vertical) permanente nos pilares localizados na zona de directriz curva, de forma a conferir-lhes capacidade resistente e a compensar o desequilíbrio de cargas verticais causada pela geometria do traçado. Fig. 10 Secções transversais tipo dos pilares do Viaduto de Acesso Norte: a) PVN1 e PVN2, b) PVN3 a PVN5, c) PVN6 e PVN7, d) PVN8 a PVN Viaduto de Acesso Sul O Viaduto de Acesso Sul apresenta uma extensão total de 1193m. É composto por 2 módulos estruturais, os Viadutos VS1 e VS2, com comprimentos de 599m e 594m, respectivamente. Na concepção do Viaduto Sul, e uma vez que as condicionantes de ocupação do solo não são significativas, procurou-se definir uma solução corrente, de fácil execução e de vãos moderados (55.0m). O tabuleiro é composto por dois caixões realizados em betão armado pré-esforçado, independentes, construídos por fases através de uma viga de lançamento. As juntas de betonagem estão localizadas a 1/5 dos vãos. A secção corrente do viaduto apresenta uma largura máxima em 6

7 projecção horizontal de 21.44m. Os tabuleiros estão afastados cerca de 10cm, têm 10.53m de largura cada um e 3.0m de altura constante em toda a extensão da obra, com almas verticais Modelação de vãos do Viaduto de Acesso Sul: VS1 = 50m+56m x9 + 45m = 599m VS2 = 45m + 56m x9 + 45m = 594m Fig. 11 Secção tranversal tipo do tabuleiro e pilares Cada tabuleiro está apoiado num pilar realizado em betão armado. Existem dois pilares independentes por alinhamento de apoio. Os pilares são vazados e com geometria octogonal. As dimensões envolventes exteriores e a espessura da parede das secções transversais em zona corrente variam em função da altura total do pilar. 4 INSERÇÃO RODOVIÁRIA EM MAPUTO No âmbito dos trabalhos deste Projecto, está incluída a reformulação do conceito rodoviário da zona Sudoeste de Maputo. A solução de Projecto contempla a reabilitação de algumas vias existentes, assim como a criação de novas vias para melhoramento da circulação geral, conforme listado de seguida. Fig. 12 Intervenção Proposta na Rede Viária de Maputo Reformulação do Nó da N1 com a N4/Av.OUA, com geometria de rotunda desnivelada por meio de 2 passagens inferiores (PI) com cerca de 19.0m de vão cada; Requalificação da Av. OUA e da Av. 24 Julho, com aumento de 2 para 3 vias de circulação por sentido. Inclui-se neste trecho a construção do Viaduto sobre a Praça 16 de Junho com cerca de 300m de extensão. Construção do Nó da Av. OUA/Av. 24 Julho com a Praça 16 Junho, com desnivelamento por viaduto da Praça, e com 4 ramos de acesso directos à rotunda existente. Também inclui os 2 ramos de interligação da Av. 24 de Julho com a via de acesso à Ponte Maputo/KaTembe. Construção de uma via paralela à Av. Nuno Alvares, com secção transversal de 2x2 vias; Construção do acesso norte à Ponte Maputo/KaTembe, a ser implantada entre o Bairro da Malanga e a Av. ONU. Neste trecho foi prevista uma passagem inferior (PI.1) com cerca de 14.0m de vão. Esta via será 7

8 construída sobre a encosta da Malanga, o que obrigará a alguns trabalhos adicionais para contenção de terras e para estabilização do aterro; Requalificação da Av. do Trabalho, com 2x2 vias até à Universidade e posteriormente com 2 vias de sentido único de poente para nascente, e com estacionamento longitudinal. Requalificação/Construção da Rua do Lago Amaramba e Rua Rainha Santa,, a ser dotada de sentido único de nascente para poente, com 2 vias de circulação e estacionamento longitudinal; Construção de cerca de 5 passagens superiores de peões. 5 ESTRADAS KATEMBE/PONTA DO OURO E BOANE/BELA VISTA Em termos de Infra-estruturas viárias, este projecto engloba a execução de cerca de 206km de estradas rodoviárias e respectivas obras de arte e de contenção associadas. As estradas podem ser subdivididas nos troços esquematizados na figura seguinte. Fig. 13 Traçado dos troços rodoviários englobados no Projecto Maputo / KaTembe / Ponta do Ouro Resume-se de seguida as principais características dos três troços do Projecto. Troço rodoviário Troço 1 (Maputo / KaTembe) Troço 2 (KaTembe / Ponta do Ouro) Principais características e objectivos do traçado extensão total de aproximadamente 33,85km; inclui a Ponte entre Maputo e a KaTembe ( Ponte Maputo/KaTembe ); inclui a inserção na rede viária da cidade de Maputo; inclui uma via interior à nova área urbana, a KaTembe; Potencia-se a ligação Norte/ Sul de Moçambique, materializando uma ligação directa à estrada existente N1. extensão aproximada de 108,9km com uma via de circulação para cada sentido; ligação à estrada Bela Vista/Boane, sensivelmente, a meio do Troço; Garante as ligações às localidades de Bela Vista, Salamanga, Zitundo e Potencia o desenvolvimento turístico de toda a região Sul, com especial destaque para a Reserva Especial de Maputo; ligação à Ponta do Ouro e à fronteira com a África do Sul; promoção do tráfego comercial com a vizinha África do Sul; 8

9 Troço rodoviário Troço 3 (Bela Vista / Boane) Principais características e objectivos do traçado extensão aproximada de 63,35km e com uma via de circulação para cada sentido; permite a ligação da cidade de Boane à cidade de Bela Vista, aproximadamente a meia-distância entre KaTembe e Ponta do Ouro; A intervenção prevista consiste, essencialmente, na beneficiação da estrada existente, a estrada N200; A secção transversal tipo da via, após a Ponte Maputo/KaTembe, consiste em duas vias de circulação com 3.50m cada, e duas bermas exteriores de 1.50m cada. Em termos de obras de arte, e para além do que foi referido nos itens 0 e 4 deste documento, neste Projecto está previsto: 3 Pontes Novas Rio Maputo (274.0m de extensão); Rio Futi (144.0m); e Rio Umbeluzi (352.0m) 5 Reabilitações/Reforço de Pontes Existentes Rio Tembe; Rio Changalane; Rio Mahubo; e 2 PS ao CF; 1 Alargamento PS ao CF junto a Salamanga. A solução definida para as Pontes novas, é uniforme, e consiste na realização de uma solução estrutural de utilização de vigas pré fabricadas de betão armado pré-esforçado, de vão corrente de 26.0m. Interessa referir que as novas Pontes justificam-se pela insuficiente capacidade hidráulica das obras existentes. Fig. 14 Planta e Alçado da Ponte sobre Rio Maputo e Secção Transversal Tipo Em relação às obras a reabilitar, realizou-se um levantamento de anomalias a cada obra, verificando-se que apesar de se registarem alguns problemas de falta de manutenção, as obras poderão ser reaproveitadas. Fig. 15 Excerto do Levantamento realizado a uma das Obras versus foto No que toca à obra a alargar, e uma vez que se trata de uma PS ao caminho de ferro, cujo tráfego (rodo e ferroviário) não pode ser interrompido, optou-se por materializar o apoio do novo segmento de tabuleiro por intermédio de micro-estacas, encabeçadas por uma viga de coroamento que também serve de carlinga do tabuleiro. As micro-estacas serão realizadas no tardoz dos muros existentes, a uma distância tal que permite a realização da viga de coroamento sem interferir com a obra existente. 9

10 Fig. 16 Solução de Alargamento versus foto obra existente 6 PLANO DE URBANIZAÇÃO DA KATEMBE Com a execução da nova Ponte entre Maputo e KaTembe, estão criadas as condições para que o desenvolvimento de Maputo ocorra para Sul. Tal facto cria uma pressão urbanística muito forte na margem de KaTembe. Para que o desenvolvimento da nova área urbana ocorra de uma forma planeada e ordenada, foi realizado um Plano de Urbanização para o Distrito Municipal da KaTembe. Prevê-se que até 2040, esta nova área urbana comporte cerca de habitantes. Fig. 17 Antevisão da nova área Urbana e Excerto do Plano de Urbanização realizado 7 CONCLUSÕES Este projecto, um dos maiores alguma vez realizados em Moçambique, obrigou à mobilização de uma equipa multidisciplinar por parte da BETAR Consultores. Trata-se de um grandioso empreendimento, não só em termos de Engenharia Rodoviária e de Estruturas, mas também, em termos de Planeamento Urbano e de Montagem de Modelo de Negócio. O facto de o Projecto se encontrar neste momento na fase de execução, comprova que as valências que a BETAR alocou ao Projecto foram adequadas e revela uma nova tendência de actuação das Empresas de Consultadoria em países em desenvolvimento, como Moçambique. No que concerne à obra rodoviária, este projecto irá intervir em cerca de 209 km de estrada, revolucionando o conceito de circulação rodoviária no Sul de Moçambique. Englobará ainda a execução da Ponte Maputo/KaTembe, que devido às condicionantes impostas pela Porto de Maputo, será uma das maiores Pontes de África. 10

Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos

Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Nova Ponte de Tete Sobre o Rio Zambeze e Acessos Imediatos Tiago Mendonça 1 Vitor Brito 2 Manuel Almeida 3 RESUMO Esta comunicação

Leia mais

PONTE MAPUTO KATEMBE: DESAFIOS E OPORTUNIDADES. Apresentação por Ocasião da Investidura dos Órgãos Directivos da OrdEM

PONTE MAPUTO KATEMBE: DESAFIOS E OPORTUNIDADES. Apresentação por Ocasião da Investidura dos Órgãos Directivos da OrdEM PONTE MAPUTO KATEMBE: DESAFIOS E OPORTUNIDADES Apresentação por Ocasião da Investidura dos Órgãos Directivos da OrdEM Hotel Cardoso, Maputo, 5 de Maio de 2016 1 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO (1/2) 1 Maputo Sul,

Leia mais

Apresentado por: Tiago Mendonça

Apresentado por: Tiago Mendonça Apresentado por: Tiago Mendonça Lisboa, 19 de Novembro 2014 KaTembe Melhor Projecto Transversal de África Mapa Ferroviário de Moçambique Moçambique Mapa Ferroviário Moçambique Rede Ferroviária de Moçambique

Leia mais

Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira

Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Obras de Arte Especiais da Ligação Vasco Gil Fundoa (Cota 500) na Ilha da Madeira Paulo Soares 1 João Pinho 2 Alexandre

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS.

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. Autor: Nuno Henriques Engenheiro Civil (UP) Telemóvel n.º +351 916647167 / Email: nuno.henriques@mota-engil.pt

Leia mais

P É R - É FA F B A R B I R CA C ÇÃO Ã O DE D E PO P N O T N E T S E E E V I V AD A U D T U O T S

P É R - É FA F B A R B I R CA C ÇÃO Ã O DE D E PO P N O T N E T S E E E V I V AD A U D T U O T S PRÉ-FABRICAÇÃO DE PONTES E VIADUTOS José N. Camara OBJECTIVOS NA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL Eficiência Estrutural Capacidade Resistente Comportamento em Serviço Economia Estética Quantidades de Materiais Processo

Leia mais

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL AUTORIA Júlio Fonseca 5.º ENCONTRO TÉCNICO-CIENTIFICO DOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA DA CPLP Luanda

Leia mais

AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224)

AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224) Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 AS PONTES SOBRE A RIBEIRA DE TEMILOBOS (ARMAMAR) E SOBRE O RIO ANTUÃ (VIADUTO V1 NA N224) Júlio APPLETON J. NUNES DA SILVA José DELGADO Eng. Civil Eng. Civil Eng.

Leia mais

REFORÇO E REABILITAÇÃO DA PONTE DE MOSTEIRÔ

REFORÇO E REABILITAÇÃO DA PONTE DE MOSTEIRÔ REFORÇO E REABILITAÇÃO DA PONTE DE MOSTEIRÔ Fotografia Autor 1 30 mm x 40 mm Fotografia Autor 1 30 mm x 40 mm Fotografia Autor 1 30 mm x 40 mm JOÃO PINHO Eng.º Civil COBA, SA Lisboa; Portugal j.pinho@cobagroup.com

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL Tema 5 Realizações 627 de Autores PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL JÚLIO APPLETON Eng. Civil A2P Consult, Lda. J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P Consult,

Leia mais

PROJECTO DO SATUOEIRAS 1ª E 2ª FASES

PROJECTO DO SATUOEIRAS 1ª E 2ª FASES PROJECTO DO SATUOEIRAS 1ª E 2ª FASES J. N. CAMARA Sócio Gerente, JSJ Prof. Associado IST Lisboa D. CARDOSO Eng. Civil, JSJ Lisboa J. ROCHA Eng. Civil JSJ Lisboa B. CARVALHO Eng. Civil, JSJ Lisboa SUMÁRIO

Leia mais

Ponte de São Vicente sobre o Rio Cacheu, na Guiné-Bissau

Ponte de São Vicente sobre o Rio Cacheu, na Guiné-Bissau BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Ponte de São Vicente sobre o Rio Cacheu, na Guiné-Bissau Pedro Cabral 1 Manuel Loureiro 2 Raquel Reis 3 Armando Rito

Leia mais

Infra-estruturas de Transporte G R U P O

Infra-estruturas de Transporte G R U P O Vigas T G R U P O T70 - VTS70 - T90 - VTS90 - T110 damos forma ao progresso Infra-estruturas de Transporte Infra-estruturas de Transporte G R U P O Indice Pag. Introdução 1 Vantagens da Solução Construtiva

Leia mais

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005

MODELAÇÃO MODELAÇÃO BETÃO ESTRUTURAL. (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 BETÃO ESTRUTURAL (da estrutura à região) João F. Almeida Miguel S. Lourenço Outubro 2005 1 OBJECTIVO CONCEÇÃO DIMENSIONAMENTO ORMENORIZAÇÃO OBJECTIVOS DOS MODELOS DE CÁLCULO: Analisar Dimensionar ormenorizar

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CORTINA DE ESTACAS DE CONTENÇÃO DA AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO Nº 41 AV. FONTES PEREIRA DE MELO PARECER E839-A2P-EXE-PAR-00-001-A Maio, 2016

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS.

PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS. Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 PRÉ-FABRICAÇÃO EM TABULEIROS DE PONTES. O CASO DA PONTE FERROVIÁRIA DE CANIÇOS. A. FERREIRA Engº Civil STRENG Porto C. F. SOUSA Assistente Est. FEUP Porto A. S.

Leia mais

AUMENTO DE VÃO DE UMA PASSAGEM SUPERIOR FERROVIÁRIA

AUMENTO DE VÃO DE UMA PASSAGEM SUPERIOR FERROVIÁRIA AUMENTO DE VÃO DE UMA PASSAGEM SUPERIOR FERROVIÁRIA A. Perry da Câmara Engenheiro Civil PC&A Lisboa Carlos Cintra Vieira Engenheiro Civil PC&A Lisboa SUMÁRIO Apresenta-se neste artigo uma breve descrição

Leia mais

Filipe Saraiva Lisboa 14 de Janeiro Execução de Estruturas Pré-fabricação em Betão

Filipe Saraiva Lisboa 14 de Janeiro Execução de Estruturas Pré-fabricação em Betão Filipe Saraiva Lisboa 14 de Janeiro 2010 Execução de Estruturas Pré-fabricação em Betão Execução de Estruturas Pré-fabricadas em Betão Introdução A pré-fabricação de edifícios surge após a II Guerra Mundial,

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DEFINITIVAS DE INTEGRAÇÃO DA CORTINA DE ESTACAS DO EDIFÍCIO Nº 41, REALIZADA NO ALINHAMENTO ADJACENTE À AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO

Leia mais

Ponte sobre o rio Limpopo entre Chokwé e Guijá

Ponte sobre o rio Limpopo entre Chokwé e Guijá NOVA PONTE SOBRE O RIO LIMPOPO EM GUIJÁ Victor Barata 1 Introdução Estudos preliminares Condicionamentos Solução adoptada Verificação de segurança Aspectos construtivos Conclusões 2 1. INTRODUÇÃO 3 Intervenientes:

Leia mais

Concepção, Projecto e Construção da Ponte Internacional de Quintanilha

Concepção, Projecto e Construção da Ponte Internacional de Quintanilha BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Concepção, Projecto e Construção da Ponte Internacional de Quintanilha José J. O. Pedro 1 António Reis 2 Pedro Reis

Leia mais

Capítulo II Definição do Projecto

Capítulo II Definição do Projecto Capítulo II Definição do Projecto 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO O projecto em análise no presente Estudo de Impacte Ambiental (EIA) refere-se ao Projecto Base do troço do IP2 que se desenvolve entre as

Leia mais

Comportamento diferido do betão observado nas pontes 4 de Abril e 17 de Setembro em Angola

Comportamento diferido do betão observado nas pontes 4 de Abril e 17 de Setembro em Angola Comportamento diferido do betão observado nas pontes 4 de Abril e 17 de Setembro em Angola Luís Oliveira Santos Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Estruturas, Lisboa Teresa O. Santos

Leia mais

Ponte sobre o Rio Ocreza Controlo de Geometria da Obra

Ponte sobre o Rio Ocreza Controlo de Geometria da Obra Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE212 Ponte sobre o Rio Ocreza Controlo de Geometria da Obra José Delgado 1 Júlio Appleton 2 António Costa 3 RESUMO A Ponte sobre o Rio Ocreza está integrada na Subconcessão

Leia mais

ESTRUTURAS DE PONTES

ESTRUTURAS DE PONTES UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS DE PONTES Conceitos Gerais Prof. Letícia Reis Batista

Leia mais

LIGAÇÃO DE MONDIM DE BASTO À EN210 VISITA AOS TRABALHOS DA EMPREITADA. António Laranjo Presidente do Conselho de Administração

LIGAÇÃO DE MONDIM DE BASTO À EN210 VISITA AOS TRABALHOS DA EMPREITADA. António Laranjo Presidente do Conselho de Administração LIGAÇÃO DE MONDIM DE BASTO À EN210 VISITA AOS TRABALHOS DA EMPREITADA António Laranjo Presidente do Conselho de Administração Mondim de Basto 7 de novembro de 2018 VIA DO TÂMEGA VARIANTE À EN210 LANÇO

Leia mais

Ponte sobre o Rio Cunene

Ponte sobre o Rio Cunene Ponte sobre o Rio Cunene Um projecto excepcional de engenharia e os seus desafios Apresentado por: José Miranda Director Regional 13 a 16 de Setembro de 2011 Hotel de Convenções de Talatona Luanda- Angola

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE TABULEIROS NO PROJETO DE ALARGAMENTO E AMPLIAÇÃO DE UM VIADUTO

A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE TABULEIROS NO PROJETO DE ALARGAMENTO E AMPLIAÇÃO DE UM VIADUTO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE TABULEIROS NO PROJETO DE ALARGAMENTO E AMPLIAÇÃO DE UM VIADUTO José Afonso Pereira Vitório Engenheiro Civil Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria Ltda.

Leia mais

Introdução. Prof.: Raul Lobato

Introdução. Prof.: Raul Lobato UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES Introdução Prof.: Raul Lobato

Leia mais

Cascais. D P E Departamemto De Planeamento Estratégico DORT ELEMENTO COMPLEMENTAR VII BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL S.A. VERSÃO FINAL OUTUBRO.

Cascais. D P E Departamemto De Planeamento Estratégico DORT ELEMENTO COMPLEMENTAR VII BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL S.A. VERSÃO FINAL OUTUBRO. Cascais Câmara Municipal D P E Departamemto De Planeamento Estratégico DORT Divisão de Ordenamento de Território Parceiros: BRISA AUTOESTRADAS DE PORTUGAL S.A. Obs.: Assunto: PLANO DE PORMENOR para a Instalação

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

PASSAGENS SUPERIORES MISTAS EM CURVA

PASSAGENS SUPERIORES MISTAS EM CURVA PASSAGENS SUPERIORES MISTAS EM CURVA Mário Veloso a, Vítor França b, Rui Veloso Mendes c, Hugo Sousa d a, b Director de Projectos, TRIEDE,S.A, c, d Chefe de Projectos, TRIEDE,S.A, Resumo. O presente artigo

Leia mais

ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1. INTRODUÇÃO CAP.XVIII. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil

ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1. INTRODUÇÃO CAP.XVIII. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil CAP.XVIII ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1/101 1. INTRODUÇÃO 2/101 1 1. INTRODUÇÃO ESCORAMENTO O CONJUNTO DE CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS, EM GERAL CONSTITUÍDAS POR PEÇAS ACOPLADAS E DEPOIS DESMONTÁVEIS,

Leia mais

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DECivil Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Exercícios 7 Dimensionamento de estruturas metálica. Ricardo

Leia mais

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Júlio Appleton (Professor Catedrático do IST) 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objectivo abordar os aspectos particulares das estruturas préfabricadas de

Leia mais

VIADUTOS MISTOS AÇO-BETÃO PARA O CORREDOR BRT ENTRE CAJU E DEODORO

VIADUTOS MISTOS AÇO-BETÃO PARA O CORREDOR BRT ENTRE CAJU E DEODORO VIADUTOS MISTOS AÇO-BETÃO PARA O CORREDOR BRT ENTRE CAJU E DEODORO Febin Naguindás 1, Miguel Santos 2, Manuel Pereira 3 e João Robalo 4 1, Eng. Civil, COBA, S.A., Avenida 5 de Outubro, 323, 1649-011 Lisboa,

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO PRÉMIO SECIL UNIVERSIDADES ENGENHARIA CIVIL Fig.1 Vista tridimensional do modelo de cálculo local da viga caixão

MEMÓRIA DE CÁLCULO PRÉMIO SECIL UNIVERSIDADES ENGENHARIA CIVIL Fig.1 Vista tridimensional do modelo de cálculo local da viga caixão MEMÓRIA DE CÁLCULO MATERIAIS Para evitar que uma nova estrutura se torne ostensiva relativamente a outra existente no mesmo local, a solução mais convencional incide em adoptar para a nova construção os

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE ETÃO 2 1ª Parte (SEM CONSULT) 13 de Junho de 2002 1ª Chamada Duração: 1h 1) (4 valores) Figura 1a representa

Leia mais

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: TRABALHOS A REALIZAR: DO CAMPO DE JOGOS NASCENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SOLUÇÕES PROPOSTAS... 2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 2.2 SOLUÇÃO 1... 3 2.3 SOLUÇÃO

Leia mais

Anexo I - Tabela de Tolerâncias Dimensionais e de Montagem de Elementos Pré-Fabricados

Anexo I - Tabela de Tolerâncias Dimensionais e de Montagem de Elementos Pré-Fabricados Identificação: A1.N2 Revisão: 04 Folha: 1 / 5 Função do Elemento Painéis Arquitetônicos (item b1 do requisito Pilares, Vigas, Pórticos, Terças e Escadas (itens b2, b3 e b4 do requisito Lajes Armadas ou

Leia mais

Recomendações práticas para projecto de viadutos a construir com cimbres auto-lançáveis

Recomendações práticas para projecto de viadutos a construir com cimbres auto-lançáveis Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Recomendações práticas para projecto de viadutos a construir com cimbres auto-lançáveis António Póvoas 1 RESUMO Neste artigo serão analisadas algumas concepções e

Leia mais

Viaduto sobre a Ribeira Despe-te que Suas Concessão Scut da Ilha de S. Miguel

Viaduto sobre a Ribeira Despe-te que Suas Concessão Scut da Ilha de S. Miguel Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Viaduto sobre a Ribeira Despe-te que Suas João Almeida 1 Miguel Lourenço 2 Rui Bóia 3 RESUMO O presente artigo refere-se à apresentação

Leia mais

CONCESSÃO GRANDE LISBOA

CONCESSÃO GRANDE LISBOA CONCESSÃO GRANDE LISBOA A16 / IC30 ALARGAMENTO E BENEFICIAÇÃO LANÇO LOUREL (IC16)/RANHOLAS (IC19) PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME 21.1 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL 3º ELEMENTOS ADICIONAIS ABRIL / 2008 CONCESSÃO

Leia mais

fundamentos e aplicações

fundamentos e aplicações a) Arranjo dos elementos da superestrutura b) Formas de montagem Treliça de lançamento Infraestrutura Elemento Fig 10.1 Superestrutura de pontes com elementos pré moldados dispostos na direção do eixo

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO Ana Carreira Assistente Universidade Algarve da do Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil do IST SUMÁRIO Neste artigo apresenta-se

Leia mais

Alterações no Mestrado Integrado em Engenharia Civil (MEC):

Alterações no Mestrado Integrado em Engenharia Civil (MEC): Alterações no Mestrado Integrado em Engenharia Civil (): 1. Introdução do regime semestral puro nalgumas UC do 1º ciclo 2. Alterações Curriculares no 1º e no 2º ciclo 3. Alteração dos programas das Unidades

Leia mais

VIADUTO AV. DEL LIBERTADOR

VIADUTO AV. DEL LIBERTADOR VIADUTO AV. DEL LIBERTADOR Buenos Aires; Argentina AUSA Martifer Metal Ltda 2017 Projecto Execução 128,0 m 50+66+50+65+89+128+102+74+32+50+63 769,0 m 2x15,11 m e Assistência Técnica à obra. Viaduto situado

Leia mais

PONTES José J. Oliveira Pedro

PONTES José J. Oliveira Pedro PONTES José J. Oliveira Pedro IST - DECivil - Secção de Mecânica Estrutural e Estruturas Engenharia Civil e Ambiente Dezembro de 2007 PONTES 1. Introdução 2. Condicionamentos 3. Soluções estruturais 4.

Leia mais

AMPLIAÇÃO DA PISTA DO AEROPORTO DA MADEIRA

AMPLIAÇÃO DA PISTA DO AEROPORTO DA MADEIRA SEGADÃES TAVARES & ASSOCIADOS, Lda AMPLIAÇÃO DA PISTA DO AEROPORTO DA MADEIRA Dono da Obra: ANAM Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, SA AMPLIAÇÃO DA PISTA DO AEROPORTO DA MADEIRA A MADEIRA NO MUNDO

Leia mais

Trabalho Final de Mestrado Relatório de Estágio: Construção de Obras de Arte sobre o Rio de Coina

Trabalho Final de Mestrado Relatório de Estágio: Construção de Obras de Arte sobre o Rio de Coina Índice 1 Anexo I: Apresentação das Obras de Arte... 5 1.1 Localização e Devida Configuração em Planta... 5 1.2 Descrição e Dimensões Estruturais... 6 1.2.1- Viaduto de Coina 2... 6 1.2.2- Pontão sobre

Leia mais

I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável ESTADOS DE COACÇÃO OBRAS DE ARTE DE SECÇÃO MISTA LUANDA, MAIO 2012.

I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável ESTADOS DE COACÇÃO OBRAS DE ARTE DE SECÇÃO MISTA LUANDA, MAIO 2012. I Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável ESTADOS DE COACÇÃO OBRAS DE ARTE DE SECÇÃO MISTA LUANDA, MAIO 2012 João Tavares Agenda Obras de arte de secção mista: vantagens e desafios Abordagem

Leia mais

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA UNIVERSIDADE POITÉCNICA ANÁISE E DIMENSIONAMENTO DE VIGAS PAREDE. VERIFICACAO DA SEGURANÇA Índice Temático 1. Definição de vigas parede (REBAP - Artº 128º)... 1 2. Definição do Vão Teórico e Espessura

Leia mais

KATEMBE UMA OPORTUNIDADE ÚNICA DE INVESTIMENTO

KATEMBE UMA OPORTUNIDADE ÚNICA DE INVESTIMENTO KATEMBE UMA OPORTUNIDADE ÚNICA DE INVESTIMENTO Tiago Mendonça t m e n d o n c a @ b e t a r. p t ÍNDICE 1. GRUPO BETAR 2. KATEMBE - PROVAVELMENTE O MELHOR PROJECTO URBANO DE ÁFRICA Acessibilidades - A

Leia mais

30 Projectos e Obras #1 Biblioteca Central e Arquivo Municipal de Lisboa

30 Projectos e Obras #1 Biblioteca Central e Arquivo Municipal de Lisboa 30 Engenharia e Vida 30-37 Projectos e Obras - As soluções adoptadas na obra de escavação e contenção periférica do edifício da futura Biblioteca e Arquivo Municipal de Lisboa, no Vale de Santo António,

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 10618 (51) Classificação Internacional: E04B 1/24 (2006) (12) FASCÍCULO DE MODELO DE UTILIDADE (22) Data de pedido: 2010.09.20 (30) Prioridade(s): (43) Data de publicação

Leia mais

Elementos Componentes da Mesoestrutura

Elementos Componentes da Mesoestrutura UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES Elementos Componentes da Mesoestrutura

Leia mais

MOÇAMBIQUE UMA OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO. Vitor Brito

MOÇAMBIQUE UMA OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO. Vitor Brito MOÇAMBIQUE UMA OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTO Vitor Brito vbrito@betar.pt 2 / 30 BETAR - APRESENTAÇÃO 1973 Sector dos edifícios e utilities 1988 Sector da obras de arte e estruturas especiais 1998 Sistema

Leia mais

FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C. Localização ÍNDICE. Principais Condicionamentos. Soluções adoptadas

FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C. Localização ÍNDICE. Principais Condicionamentos. Soluções adoptadas AMPLIAÇÃO SUBTERRÂNEA DO TEATRO CIRCO DE BRAGA FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C Porto, 3 de Maio de 2009 /67 2/67 ÍNDICE Localização Principais Condicionamentos Soluções adoptadas

Leia mais

Combinação de tabuleiros em betão com tabuleiros mistos aço-betão

Combinação de tabuleiros em betão com tabuleiros mistos aço-betão Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Combinação de tabuleiros em betão com tabuleiros mistos aço-betão Pedro Cabral 1 Susana Bispo 2 Armando Rito 3 RESUMO A aplicação

Leia mais

AS VIAS DE COMUNICAÇÃO

AS VIAS DE COMUNICAÇÃO 1ENGENHARIA O PROJECTO (I) O Projecto corresponde à preparação da realização depois de decidido o que é que se quer fazer (planeamento); especifica-se como é que se vai fazer (resolvendo problemas que

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes SUMÁRIO PREFÁCIO... 27 INTRODUÇÃO... 31 UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições... 37 1.2. Elementos constituintes das pontes... 37 1.3. Elementos que compõem a superestrutura... 39 1.4. Seções transversais

Leia mais

EN2, KM , PONTE METÁLICA DE ABRANTES SOBRE O RIO TEJO. REABILITAÇÃO DA OBRA DE ARTE

EN2, KM , PONTE METÁLICA DE ABRANTES SOBRE O RIO TEJO. REABILITAÇÃO DA OBRA DE ARTE Inicio Agora EN2, KM 404+920, PONTE METÁLICA DE ABRANTES SOBRE O RIO TEJO. REABILITAÇÃO DA OBRA DE ARTE Direção de Gestão da Rede Rodoviária Centro Operacional Centro Sul Abrantes, 19 de julho de 2016

Leia mais

Características a observar pelas pré-lajes para a sua colocação em obra.

Características a observar pelas pré-lajes para a sua colocação em obra. 1.1. OBJECTO Características a observar pelas pré-lajes para a sua colocação em obra. 1.2. ESPECIFICAÇÕES GERAIS As pré-lajes visam constituir pavimentos em lajes maciças, a partir da justaposição de vários

Leia mais

ÍNDICE GERAL 1.1. GENERALIDADES CONTEXTO DO TRABALHO OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO DO TEXTO GENERALIDADES 2

ÍNDICE GERAL 1.1. GENERALIDADES CONTEXTO DO TRABALHO OBJECTIVOS ORGANIZAÇÃO DO TEXTO GENERALIDADES 2 ÍNDICE GERAL CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO 1.1. GENERALIDADES 2 1.2. CONTEXTO DO TRABALHO 3 1.3. OBJECTIVOS 3 1.4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 4 CAPÍTULO 11- CIMBRES AUTOLANÇÁ VEIS 2.1. GENERALIDADES 2 2.1.1. DOMÍNIO

Leia mais

IC2 Ponte Açude sobre o Rio Mondego e Viadutos de Acesso em Coimbra Reabilitação e Reforço.

IC2 Ponte Açude sobre o Rio Mondego e Viadutos de Acesso em Coimbra Reabilitação e Reforço. Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 IC2 Ponte Açude sobre o Rio Mondego e Viadutos de Acesso em Coimbra Reabilitação e Reforço. Tiago Mendonça 1 Vitor Brito 2 Tomás

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA LISBOA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 DESCRIÇÃO GERAL DA

Leia mais

LIGAÇÃO DE MONDIM DE BASTO À EN210. Assinatura do contrato da empreitada

LIGAÇÃO DE MONDIM DE BASTO À EN210. Assinatura do contrato da empreitada Assinatura do contrato da empreitada António Laranjo Presidente do Conselho de Administração Mondim de Basto 7 de maio de 2018 VIA DO TÂMEGA VARIANTE À EN210 Lanço Arco de Baúlhe / Celorico de Basto Ligação

Leia mais

Ramo de Especialização em ESTRUTURAS. 5º ano do Mestrado Integrado em. Engenharia Civil

Ramo de Especialização em ESTRUTURAS. 5º ano do Mestrado Integrado em. Engenharia Civil UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Ramo de Especialização em ESTRUTURAS do 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Civil Ano letivo 2017/2018 RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO

RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO IC4 LAGOS/LAGOA LIGAÇÃO A ODIÁXERE SUMÁRIO EXECUTIVO MAIO DE 2002 AMB & VERITAS Ambiente, Qualidade e Formação, Lda. Rua Almirante Sousa Dias,

Leia mais

ENGº CARLOS GARRIDO ORÇAMENTO

ENGº CARLOS GARRIDO ORÇAMENTO 1 3 OBRAS DE ARTE INTEGRADAS Trabalhos a realizar de acordo com o projecto e satisfazendo o especificado no C.E. 3-01 - OBRA DE ARTE 1 (O.A.1) 3-01.01 - Escavação de terreno de qualquer natureza para abertura

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM EDIFICIOS R. ANTÓNIO CARNEIRO, nº 373, 375, 381, 385 e 389, PORTO PORTO MARÇO DE 2009 ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO 02 DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Leia mais

O VIADUTO DE ODIVELAS DA LINHAAMARELA DO METROPOLITANO DE LISBOA

O VIADUTO DE ODIVELAS DA LINHAAMARELA DO METROPOLITANO DE LISBOA Tema 5 Realizações 617 O VIADUTO DE ODIVELAS DA LINHAAMARELA DO METROPOLITANO DE LISBOA JÚLIO APPLETON Eng. Civil A2P Consult, Lda. J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P Consult, Lda NUNO TRAVASSOS Eng. Civil

Leia mais

Fundamentos de Estruturas

Fundamentos de Estruturas Fundamentos de Estruturas Definições Estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de ações, capaz de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida

Leia mais

MAPUTO SUL, E.P. PROJECTO MAPUTO / KA TEMBE / PONTA DO OURO. Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição de Âmbito

MAPUTO SUL, E.P. PROJECTO MAPUTO / KA TEMBE / PONTA DO OURO. Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição de Âmbito PROJECTO - MAPUTO / KA TEMBE / PONTA DO OURO Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e Definição de Âmbito MAPUTO SUL, E.P. PROJECTO MAPUTO / KA TEMBE / PONTA DO OURO Estudo de Pré-viabilidade Ambiental e

Leia mais

ELEMENTOS ESTRUTURAIS

ELEMENTOS ESTRUTURAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS Fundações Superficiais (diretas): blocos e sapatas Profundas: estacas e tubulões Pilares Pequena altura: maciços ou formados por fustes ligados por vigas transversais Grande altura:

Leia mais

A utilização do aço inox na reabilitação das insfraestruturas da Ponte Eiffel sobre o Rio Lima, em Viana do Castelo Inspecção e Reabilitação

A utilização do aço inox na reabilitação das insfraestruturas da Ponte Eiffel sobre o Rio Lima, em Viana do Castelo Inspecção e Reabilitação A utilização do aço inox na reabilitação das insfraestruturas da Ponte Eiffel sobre o Rio Lima, em Viana do Castelo Inspecção e Reabilitação Júlio Appleton A2P Consult, Lisboa João Saraiva A2P Consult,

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO DE ESTABILIDADE COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/9 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do

Leia mais

Patologias no terminal Termitrena - Porto de Setúbal : Danos em Estacas e Taludes de Retenção Marginal, incluindo Diagnóstico da Situação.

Patologias no terminal Termitrena - Porto de Setúbal : Danos em Estacas e Taludes de Retenção Marginal, incluindo Diagnóstico da Situação. Patologias no terminal Termitrena - Porto de Setúbal : Danos em Estacas e Taludes de Retenção Marginal, incluindo Diagnóstico da Situação. Ernesto Carneiro, APSS, ecarneiro@portodesetubal.pt Tiago Barata,

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO DAS PONTES SOBRE OS RIOS SANTA JOANA, CORRENTE, PIRAQUEAÇU E SANTA MARIA AO LONGO DA EFVM ESPÍRITO SANTO E MINAS GERAIS - BRASIL

SUBSTITUIÇÃO DAS PONTES SOBRE OS RIOS SANTA JOANA, CORRENTE, PIRAQUEAÇU E SANTA MARIA AO LONGO DA EFVM ESPÍRITO SANTO E MINAS GERAIS - BRASIL SUBSTITUIÇÃO DAS PONTES SOBRE OS RIOS SANTA JOANA, CORRENTE, PIRAQUEAÇU E SANTA MARIA AO LONGO DA EFVM ESPÍRITO SANTO E MINAS GERAIS - BRASIL JOÃO P. LOPES Eng.º Civil TEIXEIRA DUARTE S.A. e-mail: jal@teixeiraduarte.com.br

Leia mais

ESTRUTURAS DE PONTES. Sistemas Estruturais Viga, treliça e laje

ESTRUTURAS DE PONTES. Sistemas Estruturais Viga, treliça e laje UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS DE PONTES Sistemas Estruturais Viga, treliça e laje

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

Sistemas Estruturais: Pontes em Viga, Treliça e em Laje

Sistemas Estruturais: Pontes em Viga, Treliça e em Laje UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES Sistemas Estruturais: Pontes em

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas. O pavimento

Leia mais

PROMOVER O INVESTIMENTO E O CRESCIMENTO

PROMOVER O INVESTIMENTO E O CRESCIMENTO PROMOVER O INVESTIMENTO E O CRESCIMENTO António Laranjo Presidente do Conselho de Administração Famalicão 24 de julho de 2017 ÍNDICE 01 PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS 02 REQUALIFICAÇÃO

Leia mais

Resumo. Palavras-chave. Passarela; Ponte Arnaldo Luz; estrutura metálica; flambagem. Introdução

Resumo. Palavras-chave. Passarela; Ponte Arnaldo Luz; estrutura metálica; flambagem. Introdução Resumo Projeto Estrutural da Passarela Sob a Ponte Arnaldo Luz Thiago Duarte Gisbert Campos, Augusto Cláudio Paiva e Silva Tecton Engenharia / thiago.gisbert@tectonengenharia.com.br Tecton Engenharia /

Leia mais

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1 PEÇAS ESCRITAS: ÍNDICE 6.1 - INTRODUÇÃO... 1 6.2.1 BARREIRAS ACÚSTICAS... 2 6.2-1.1 LOCALIZAÇÃO... 2 6.2-1.2 CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS... 2 6.2-2.1.1 BARREIRA B1- BARREIRA REFLECTORA... 2 6.2-1.3 CONDIÇÕES

Leia mais

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas Página 1/5 Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas DESCRIÇÃO Pavimento aligeirado de vigotas em betão pré-esforçado e blocos de cofragem, recebendo em obra uma camada de betão armado (betão complementar)

Leia mais

Aquedutos/ Túnel de Benfica/ IC17

Aquedutos/ Túnel de Benfica/ IC17 Aquedutos/ Túnel de Benfica/ IC17 António Campos e Matos 1 Ricardo Leite 1 Domingos Moreira 1 Pedro Araújo 2 Pedro Quintas 2 RESUMO O presente artigo expõe alguns dos aspetos da conceção e projeto de estruturas

Leia mais

Zona 3: Edifício do Palácio - 4 alçados

Zona 3: Edifício do Palácio - 4 alçados Zona 3: Edifício do Palácio - 4 alçados A5 Rua Martens Ferrão Av. Fontes Pereira de Melo Túnel do M. L. Rua Sousa Martins X N A6 Y A7 A8 Largo das Palmeiras Largo Andaluz Alvos Topográficos (viga de coroamento)

Leia mais

Centro Comercial em Matosinhos

Centro Comercial em Matosinhos BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Centro Comercial em Matosinhos Miguel Pereira 1 Sofia Barros 2 Joana Teixeira 3 RESUMO Foi recentemente inaugurado em

Leia mais

CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA. Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas.

CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA. Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas. CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas. 1 Auditório da FEUP, Porto, 26 de fevereiro de 2014 António Campos e Matos Domingos Moreira

Leia mais

Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante

Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante BE2008 Encontro Nacional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Realização de uma estrutura dimensionada com modelos escoratirante RESUMO Joaquim Carvalho 1 Alberto Ribeiro 1 Apresenta-se

Leia mais

Reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco - Projecto

Reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco - Projecto Reabilitação e reforço dos cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco - Projecto Pedro Godinho, WW Consultores de Hidráulica e Obras Marítimas, S.A. WW CONSULTORES DE HIDRÁULICA E OBRAS MARÍTIMAS,

Leia mais

REABILITAÇÃO DO VIADUTO DE ALHANDRA NA A1

REABILITAÇÃO DO VIADUTO DE ALHANDRA NA A1 Encontro Nacional Betão Estrutural 2004 1 REABILITAÇÃO DO VIADUTO DE ALHANDRA NA A1 A. COSTA J. APPLETON Prof. Auxiliar Prof. Catedrático IST / ICIST IST / ICIST Engº Civil, A2P Consult Engº Civil, A2P

Leia mais

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil CRAVADAS ESTACAS CAP. XV 1/47

GESTEC. Processos de Construção Licenciatura em Engenharia Civil. DECivil CRAVADAS ESTACAS CAP. XV 1/47 CAP. XV ESTACAS CRAVADAS 1/47 1. INTRODUÇÃO ESTACAS CRAVADAS 2/47 1. INTRODUÇÃO DECivil Pré-fabricadas Estacas cravadas Fundações indirectas (profundas) Alternativa às estacas moldadas ESTACAS CRAVADAS

Leia mais

Produzimos Solidez. produzimos solidez

Produzimos Solidez. produzimos solidez Produzimos Solidez produzimos solidez www.pribetoes.com PRODUZIMOS SOLIDEZ A PriBetões, estuda, desenvolve e produz sistemas estruturais pré-fabricados para o Sector Público, Indústria, Comércio e Habitação.

Leia mais

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado 4º Encontro Nacional sobre Sismologia e Engenharia Sísmica, EST- Faro, Outubro 1999 Ana Carreira Engª Civil Aluna do Mestrado em Estruturas,IST Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais