ESTRUTURAS DE PONTES

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS DE PONTES Conceitos Gerais Prof. Letícia Reis Batista Rosas

2 DEFINIÇÕES Ponte Construção destinada a estabelecer a continuidade de uma via Denomina-se ponte, propriamente dita, quando o obstáculo é constituído de um curso d água ou outra superfície líquida

3 DEFINIÇÕES Viaduto Denomina-se viaduto quando o obstáculo é um vale ou uma via

4 DEFINIÇÕES Viaduto de acesso Viaduto que serve para dar acesso a uma ponte

5 DEFINIÇÕES Viaduto de meia encosta Viaduto empregado em encostas para minimizar a movimentação do solo, ou como alternativa ao emprego do muro de arrimo

6 DEFINIÇÕES Galerias sim não Fazem parte do sistema de drenagem das vias, ou obras para passagens inferiores Em algumas situações podem ser enquadradas como pontes

7 NOMECLATURA BÁSICA Superestrutura Estrutura principal Estrutura secundária Sistema estrutural Função: vencer o vão livre Tabuleiro ou estrado Recebe a ação das cargas e as transfere

8 NOMECLATURA BÁSICA Aparelho de apoio: Mesoestrutura É o elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura Destinado a transmitir as reações de apoio e permitir determinados movimentos da superestrutura

9 NOMECLATURA BÁSICA Encontro: Mesoestrutura Elemento situado nas extremidades da ponte, em contato com o aterro Dupla função: suporte e arrimo do solo

10 NOMECLATURA BÁSICA Pilar: Mesoestrutura Elemento de suporte, normalmente situado na região intermediária Não tem a finalidade de arrimar o solo

11 NOMECLATURA BÁSICA Fundação: Infraestrutura É a parte que recebe as cargas da mesoestrutura e as transmite ao solo

12 Seção transversal NOMECLATURA BÁSICA Pista de rolamento: Largura disponível para o tráfego normal dos veículos Pode ser dividida em faixas de rolamento

13 Seção transversal NOMECLATURA BÁSICA Acostamento: Largura adicional à pista de rolamento Destinada à utilização em casos de emergência, pelos veículos

14 Seção transversal NOMECLATURA BÁSICA Defensa: Elemento de proteção aos veículos Colocado lateralmente ao acostamento

15 Seção transversal NOMECLATURA BÁSICA Passeio: Largura adicional à pista de rolamento Destinada ao tráfego de pedestres

16 Seção transversal NOMECLATURA BÁSICA Guarda-roda: Elemento destinado a impedir a invasão dos passeios pelos veículos

17 Seção transversal NOMECLATURA BÁSICA Guarda-corpo: Elemento de proteção aos pedestres

18 NOMECLATURA BÁSICA

19 Seção longitudinal NOMECLATURA BÁSICA Comprimento da ponte: Vão total Distância medida horizontalmente segundo o eixo longitudinal, entre as extremidades da ponte

20 Seção longitudinal NOMECLATURA BÁSICA Vão teórico: Vão de tramo Distância medida horizontalmente entre os eixos de dois suportes consecutivos

21 Seção longitudinal NOMECLATURA BÁSICA Vão livre: Distância entre as faces de dois suportes consecutivos

22 Seção longitudinal NOMECLATURA BÁSICA Altura de construção: Distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da superestrutura

23 Seção longitudinal NOMECLATURA BÁSICA Altura livre: Distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo

24 As pontes podem ser classificadas segundo vários critérios: Material da superestrutura Comprimento Natureza do tráfego Desenvolvimento planimétrico Desenvolvimento altimétrico Sistema estrutural da superestrutura Seção transversal Posição do tabuleiro Processo de execução

25 Material da superestrutura Pontes de madeira Holanda

26 Material da superestrutura Pontes de madeira Rondônia Pará

27 Material da superestrutura Pontes de alvenaria Lousado - Portugal

28 Material da superestrutura Pontes de concreto simples ou armado Penápolis - SP Sinop - MT

29 Material da superestrutura Pontes de concreto protendido Jangada - MT Nova Canaã do Norte - MT Galeria dupla Cuiabá - MT

30 Material da superestrutura Pontes de concreto protendido Ponte Octavio Frias de Oliveira São Paulo

31 Material da superestrutura Pontes de aço Sidney Harbour - Austrália Golden Gate - EUA

32 Material da superestrutura Pontes mistas de aço e concreto Bahia

33 Comprimento Galerias (bueiros) de 2 a 3 metros Pontilhões de 3 a 10 metros Pontes acima de 10 metros Ou Pontes de pequenos vãos até 30 metros Pontes de médios vãos de 30 a 80 metros Pontes de grandes vãos acima de 80 metros

34 Natureza do tráfego Pontes rodoviárias Ponte Rio-Niterói

35 Natureza do tráfego Pontes ferroviárias China

36 Natureza do tráfego Passarelas São Paulo - SP

37 Natureza do tráfego Pontes aquedutos Alemanha

38 Natureza do tráfego Pontes Mistas (rodoferroviária) Pará Mato Grosso do Sul

39 Desenvolvimento planimétrico

40 Desenvolvimento altimétrico Retas: horizontal ou em rampa Curvas: tabuleiro côncavo ou convexo

41 Sistema estrutural da superestrutura Ponte em viga Ponte em pórtico

42 Sistema estrutural da superestrutura Ponte em viga Ponte em pórtico

43 Sistema estrutural da superestrutura Ponte em arco Ponte pênsil

44 Sistema estrutural da superestrutura Ponte em arco Ponte pênsil

45 Sistema estrutural da superestrutura Ponte estaiada

46 Seção transversal Pontes de laje Pontes de viga

47 Posição do tabuleiro Tabuleiro superior (normal) Tabuleiro intermediário (rebaixado) Tabuleiro inferior (rebaixado) Pontes pênseis e estaiadas sempre terão tabuleiro inferior

48 Processo de execução Concreto moldado no local A construção com concreto moldado no local, com cimbramento fixo, consiste no tipo tradicional de execução de concreto armado, no local, com o emprego de formas apoiadas em cimbramento fixo Elementos pré-moldados A construção com elementos pré-moldados consiste no lançamento de vigas pré-moldadas, seguido da aplicação de parcela adicional de concreto moldado no local em formas que se apoiam nas vigas prémoldadas, reduzindo ou eliminando o cimbramento

49 Processo de execução Elementos pré-moldados

50 Processo de execução Balanços sucessivos A construção com balanços sucessivos é feita a partir dos lados dos pilares, em seguimentos; a fôrma para moldagem de cada segmento é sustentada pelo segmento anterior. Neste caso o cimbramento também é reduzido ou eliminado. Pode-se fazer também segmentos pré-moldados

51 Processo de execução Balanços sucessivos

52 Processo de execução Balanços sucessivos

53 Processo de execução Balanços sucessivos

54 Processo de execução Deslocamentos progressivos A construção com deslocamentos progressivos consiste na execução da ponte em segmentos, onde à medida que o concreto de cada segmento vai adquirindo resistência adequada, a ponte é progressivamente deslocada para o local definitivo. Também elimina ou reduz drasticamente o cimbramento.

55 Processo de execução Deslocamentos progressivos