Avanço de investigação em curso. GT 18 Reestruturação produtiva, trabalho e dominação social. Rodrigo Hinz da Silva Attila Magno Silva Barbosa
|
|
- Mirella Alencastre Teves
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA NO BRASIL: ENSAIO SOBRE A SITUAÇÃO ATUAL DESTA FORMA DE FLEXIBILIZAÇÃO A PARTIR DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO TST SOBRE TERCEIRIZAÇÃO RESUMO Avanço de investigação em curso GT 18 Reestruturação produtiva, trabalho e dominação social Rodrigo Hinz da Silva Attila Magno Silva Barbosa Nos dias 04 e 05 de novembro de 2011, o Tribunal Superior do Trabalho do Brasil realizou pela primeira vez uma audiência pública, com temática relativa à terceirização. Admitindo a necessidade de regulamentação e a utilização de critérios mais pontuais para o julgamento de demandas, o TST reuniu juristas, sociólogos, economistas, líderes sindicais, representantes patronais, membros do ministério publico do trabalho, parlamentares, entre outros, a fim de esclarecer questões fáticas, técnicas, científicas, econômicas e sociais relativas à terceirização. Este trabalho apresentará alguns pontos de vista explanados, buscando compreender como este fenômeno impacta nas diversas esferas da vida social brasileira, para entender seus desdobramentos no âmbito jurídico, no sentido de minimizar os efeitos da precarização das condições de trabalho dos terceirizados. Palavras-chave: Flexibilização trabalhista. Terceirização. Audiência pública do TST. 1. Introdução A expressão terceirização designa um neologismo surgido no final do século XX para denominar, no Brasil, o fenômeno segundo o qual um trabalhador é contratado por uma empresa terceirizante, designada juridicamente como empresa prestadora de serviços, e com ela estabelece vínculos jurídico-trabalhistas pertinentes a este contrato, mas exerce suas atividades laborais em outra empresa, a tomadora de serviços. Esta relação trilateral constitui, num contexto de reestruturação produtiva, uma das principais formas de flexibilização no mundo do trabalho contemporâneo, e é aquela que tem produzido mais efeitos precarizantes, pois inflexiona fortemente o contrato de trabalho por tempo indeterminado e em tempo integral, até o início de 1990 tido como forma de contratação padrão admitida pelo Direito do Trabalho brasileiro salvo exceções como o Decreto-Lei n.º 200/67, que permite a terceirização de serviços não essenciais na Administração Pública Federal, e a Lei do Trabalho Temporário, de As diversas formas de flexibilização das relações de trabalho existentes na contemporaneidade, das quais a terceirização é uma de suas espécies, podem ser estudadas a partir de distintos pontos de vista. Neste sentido, a flexibilidade estaria ligada tanto à organização do trabalho e das atividades produtivas no interior das fábricas, quanto à flexibilidade do próprio trabalhador, que passa a desempenhar diferentes atividades no ambiente organizacional, e estabelece com o capitalista os chamados contratos de trabalho atípicos, ou seja, contratos diversos do contrato de emprego, que é a forma de contrato tradicionalmente protegida pelo Direito brasileiro, pelo menos a partir da década de
2 1940, momento no qual foram formadas as principais normas de tutela ao trabalho no Brasil, dentre as quais a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943, ainda vigente no país. No Brasil, a terceirização tem sido com certa frequência utilizada como estratégia de redução de custos com força de trabalho, isto é, no sentido da precarização de direitos pela via da descaracterização de vínculo empregatício. O uso da terceirização, a despeito do discurso empresarial que versa sobre a necessidade de focalizar na atividade-fim e delegar a terceiros as atividades-meios como estratégias de desenvolvimento da expertise funcional, traz em seu cerne a redução de custos como um objetivo central. Nos últimos vinte anos, as batalhas judiciais travadas nos tribunais trabalhistas têm recrudescido com a ausência de uma legislação específica que regulamente as novas modalidades de terceirização. A falta de um marco legal fomenta tanto a luta política nos tribunais na definição do entendimento dominante, quanto, no âmbito da própria sociedade, o papel que a terceirização deve desempenhar no cenário econômico. O momento de indefinição provocado por esta situação tende a criar brechas legais que possibilitam às grandes empresas reduzirem o círculo de funções ligadas à atividade-fim, estendendo, assim, a terceirização. Seguindo uma perspectiva jurídico-sociológica, pretende-se analisar uma forma específica de flexibilização trabalhista no Brasil, o instituto da terceirização, a partir de um dos mais recentes momentos de sua construção social, isto é, a partir da audiência pública do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre terceirização. 2. O regime de acumulação flexível e a flexibilização trabalhista A crise do petróleo de 1973 pode ser tida como o marco do esgotamento virtual do regime de acumulação fordista, pois, nas palavras de Harvey, a ela seguiu-se um conturbado período de reestruturação econômica e de reajustamento social e político (2012, p. 140). Assim, a organização industrial, bem como a vida social e política vivenciou novas experiências, que podem representar os primeiros ímpetos da passagem para um regime de acumulação inteiramente novo, associado com um sistema de regulamentação política e social bem distinta (ibid.). Trata-se do que Harvey denominou acumulação flexível, que representa um contraponto à rigidez fordista, e se apoia nos processos de trabalho, [...] mercados de trabalho, [...] produtos e padrões de consumo (ibid.). Essas formas de flexibilização são calcadas em princípios toyotistas produção Just in time, auto-ativação da produção, método kan-ban e administração pelos olhos, fábrica mínima e flexível, e trabalhadores desespecializados (OHNO, 1997; CORIAT, 1994), mas se espraiaram ao mundo ocidental a partir da crise da acumulação fordista em meados da década de Importante destacar que nos modelos de produção flexível de inspiração toyotista, fábrica enxuta significa remoção dos postos de trabalho considerados desnecessários. Sobre esse assunto Taiichi Ohno, engenheiro responsável pela criação do modelo, é cristalino: na Toyota, o conceito de economia é indissociável da busca de redução de efetivos e de redução de custos (Ohno apud Coriat, 1994, p. 33). Assim, para Ohno, fábrica eficiente é sinônimo de fábrica enxuta. Isto é, de fábrica que com um número reduzido de trabalhadores obtém níveis maiores de produtividade. A esse respeito, Antunes (1999) defende que essa situação é oposta àquela existente no período fordista, onde a pujança de uma empresa era mensurada, entre outras coisas, pelo número de operários que nela eram diretamente empregados. Os desdobramentos dessa reestruturação produtiva de onde adveio o que Harvey (2012) denominou acumulação flexível contribuíram diretamente para a flexibilização do próprio Direito do Trabalho brasileiro. Assim, constata-se uma mudança na carga tutelar das normas e princípios trabalhistas, numa fase deste ramo do direito que pode ser nomeada Direito Flexível do Trabalho. Segundo Thébaud-Mony e Druck, as formas de flexibilização trabalhista passaram a encontrar respaldo no Estado, através dos governos que vêm aplicando as políticas de cunho neoliberal, ao tempo que 2
3 reformam a legislação trabalhista para desregulamentar e liberalizar ainda mais o uso da força de trabalho (2007, p. 30). 3. A terceirização trabalhista no Brasil A despeito da identificação de formas embrionárias de terceirização ainda no Código Civil de 1916 (com os contratos de prestação de serviços e de empreitada), bem como na CLT (no instituto da pequena empreitada), somente em 1967, com o Decreto-Lei nº 200, e em 1974, com a Lei 6.019, que surgem os primeiros instrumentos legais versando diretamente sobre a permissão da terceirização. Todavia, sob a ótica da emergência da lógica da reestruturação produtiva, a terceirização sobreveio, no Brasil, na fase denominada Direito Flexível do Trabalho (TEIXEIRA; BARROSO, 2009), em fins do século XX. Esse instituto trabalhista ganhou forma a partir da prática reiterada dos agentes inseridos no campo econômico-empresarial, de maneira que a sua utilização precedeu qualquer forma de regulamentação por parte dos órgãos do Estado (seja do legislativo ou do próprio judiciário). Neste sentido, seguindo a classificação de Uriarte (2002), seria possível posicionar a terceirização no que ele denomina flexibilidade real que é aquela relacionada à adaptabilidade da organização produtiva em detrimento da flexibilidade jurídica que seria o apoio normativo da flexibilidade real, ou seja, a regulamentação do exercício do instituto da terceirização. Cerca de duas décadas após a expansão da terceirização como prática empresarial no Brasil, ainda inexiste um marco legal que normatize este instituto trabalhista. Assim, foi por meio da construção doutrinária de obras específicas de Direito do Trabalho, bem como por meio das decisões dos tribunais trabalhistas (jurisprudências) que este instituto foi moldado. Em relação às decisões do judiciário trabalhista, é particularmente importante destacar que a Súmula do TST, do ano de 1993, constitui-se como um dos principais momentos de construção social do fenômeno da terceirização, na medida em que é, ainda hoje (ao lado das supracitadas normatizações que não tratam especificamente do tema), o instrumento por meio do qual são enquadradas como legais ou ilegais as práticas dos agentes econômico-empresariais. Desde a sua formulação, em 1993, a Súmula 331 passou por diversas redações. Em sua forma atual, a súmula contém 7 itens, que tratam do contrato de prestação de serviços na Administração Pública; da ilegalidade na contratação de trabalhadores por meio de empresa interposta; da permissão de contratação de serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexista a pessoalidade e a subordinação direta; e da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços. Em linhas gerais, a terceirização trabalhista está estabelecida, no Brasil, a partir destes elementos. Constata-se, no entanto, um embate político no sentido de regulamentar de forma mais específica o instituto. Neste sentido, as principais questões discutidas atualmente são relacionadas aos limites legais da terceirização, bem como as implicações econômicas e sociais que devem advir como conseqüência dessa regulamentação. Ao reconhecer a dificuldade de compreender toda a complexidade que envolve o fenômeno, e buscando tanto subsídios para o julgamento das demandas que envolvam a terceirização, quanto o incentivo à regulamentação do tema objetivando alcançar contornos mais nítidos para o instituto, o Tribunal Superior do Trabalho, por meio do então Ministro-Presidente João Orestes Dalazen, organizou uma audiência pública para tratar da temática. 4. A audiência pública do TST sobre terceirização 1 Súmula é o resumo da jurisprudência predominante de certo tribunal sobre determinado tema (MARTINS, 2010, p. 1). As súmulas, regra geral, não possuem efeito vinculante, isto é, não obrigam as demais esferas do Poder Judiciário a adotarem seu entendimento. Entretanto, possuem grande força coercitiva, pois representam o entendimento do órgão sobre determinado fato concreto, de maneira que, tendo percorrido todos os graus recursivos, a matéria será julgada de acordo com o entendimento sumulado. 3
4 4 Em sessão extraordinária realizada em 24 de maio de 2011, o Egrégio Pleno do TST, sob a presidência do Sr. João Oreste Dalazen, aprovou o ato regimental n.º 1, que modifica o Regimento Interno do órgão e acrescenta, dentre outros itens, a possibilidade de convocação de audiências públicas, com a finalidade de: Ouvir o depoimento de pessoas com experiência e autoridade em determinada matéria, sempre que entender necessário o esclarecimento de questões ou circunstâncias de fato, subjacentes a dissídio de grande repercussão social ou econômica, pendente de julgamento no âmbito do Tribunal (art. 35, XXXVI, Reg. Interno TST). A partir dessa alteração no regimento, o Ministro João Oreste Dalazen, na época Presidente do TST, publicou edital de convocação para a participação na primeira audiência pública da história deste órgão da Justiça do Trabalho, com temática relacionada à terceirização. Depois de 221 inscrições de especialistas e instituições interessadas em se pronunciar no evento, foram selecionados 49 palestrantes, especialistas de diversas áreas como juristas, sociólogos, economistas, líderes sindicais, representantes patronais, membros do ministério publico do trabalho, parlamentares, entre outros, a fim de esclarecer questões fáticas, técnicas, científicas, econômicas e sociais relativas à terceirização. Pretende-se, neste momento, realizar uma breve análise das falas de alguns destes agentes, a fim de compreender como o fenômeno da terceirização trabalhista impacta nas diversas esferas da vida social brasileira. Após a abertura oficial, o evento foi dividido em distintos blocos, começando por aspectos gerais da terceirização; a seguir sendo discutido o marco regulatório por dois deputados federais que possuem projetos de lei sobre a temática tramitando na Câmara dos Deputados; e depois agregando a temática por setores de trabalho específicos: setor bancário e financeiro, telecomunicações, indústria, serviços, setor elétrico e tecnologia da informação. Os palestrantes de cada um desses blocos foram os seguintes: Tabela 1: Oradores da audiência pública do TST sobre terceirização BLOCO NOME ATIVIDADE Abertura Terceirização João Oreste Dalazen Ministro-Presidente do TST ( ) Luiz Antônio Camargo de Melo Procurador-Geral do Trabalho Ophir Cavalcante Presidente do Conselho Federal da OAB ( ) Helia Maria de Oliveira Bettero Procurador-Geral da União José Pastore Sociólogo; Professor aposentado da Faculdade de Economia e Administração da USP Ricardo Antunes Sociólogo; Professor Titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP Gesner Oliveira Economista; Prof. FGV-SP Anselmo Luís dos Santos Economista; Prof. UNICAMP; Diretor-Adjunto do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT/UNICAMP) Lívio Giosa Clemente Ganz Lúcio Márcio Milan Maria da Graça Druck de Faria Márcio Túlio Viana Administrador de Empresas; Presidente do Centro Nacional de Modernização Empresarial (CENAM) Sociólogo; Diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) Representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Socióloga; Professora do Departamento de Sociologia da FFCH da UFBA Juiz do Trabalho aposentado da 3ª Região; Prof. UFMG
5 5 em geral Marco regulatório da terceirização Setor bancário e financeiro Telecomunicações Indústria Serviços Nelson Mannrich Professor Titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP Rosângela Silva Rassy Presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT) Adauto Duarte Diretor sindical da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) Artur Henrique da Silva Santos Sociólogo; Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Adriano Dutra da Silveira Advogado; consultor de empresas na área de terceirização Sebastião Vieira Caixeta Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) Sônia Bridi Jornalista; representante da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (ABRAREC) Renato Henry Sant anna Juiz do Trabalho da 15ª Região; Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA) Márcio Pochmann Economista; Professor da UNICAMP; Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Sandro Mabel Deputado Federal Vicentinho Deputado Federal Murilo Portugal Filho Economista; Presidente da Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) Miguel Pereira Secretário de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF) Magnus Ribas Apostólico Administrador de Empresas; representante da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (CONSIF) Ana Tercia Sanches Socióloga; Diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região Thiago D Avila Fernandes Advogado; representante do Sindicato dos Bancários de Sergipe Carlos Ari Sundfeld Advogado; representante da Associação Brasileira de Telecomunicações (TELEBRASIL) Sávio Machado Cavalcante Sociólogo; representante do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (SINTTEL) Emerson Casali Almeida Gerente-Executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Rodrigo de Lacerda Carelli Procurador do Trabalho; Professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho na UFRJ Fábio Abranches Pupo Barboza Advogado; representante da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) Anselmo Ernesto Ruoso Representante da Federação Única dos Petroleiros Paulo Safady Simon Representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) e da Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC) César Augusto de Mello Advogado; Consultor Jurídico da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNTQ) Percival Menon Maricato Advogado; representante da Central Brasileira do Setor de Serviços (CEBRASSE) Hudson Marcelo da Silva Advogado; representante do Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing da Cidade de São Paulo e da Grande São Paulo (SINTRATEL) Indalécio Gomes Neto Representante da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) Topázio Silveira Neto Vice-Presidente do Conselho da Associação Brasileira de Teleserviços (ABT) Flávio Rodrigues Presidente do Sindicato dos Telefônicos do RS (SINTTEL)
6 Setor Elétrico Tecnologia Informação da Fonte: Elaboração dos autores. Celita Oliveira Sousa Antônio Rosella Diogo Clemente Fernando Ferreira Duarte Nelson Fonseca Leite Paulo Henrique Falco Ortiz Cláudia Viegas Advogada; Representante da Federação Brasileira das Empresas de Asseio, Conservação, Manutenção e Serviços Terceirizáveis (FEBRAC) Advogado; representante da Força Sindical e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (FENATTEL) Representante do Sindicato da Indústria da Energia no Estado de São Paulo (SIESP) Economista; representante da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) Engenheiro elétrico; Presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) Administrador de Empresas; representante do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo Economista; representante da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (ABRAGE) Alexandre Donizete Martins Presidente do Sindicato dos Empregados em Concessionárias dos Serviços de Geração, Transmissão, Distribuição, Comercialização de Energia Elétrica de Fontes Hídricas, Térmicas ou Alternativas de Curitiba (SINDENEL) Reges Bronzatti Carlos Alberto Valadares Pereira Gerson Schmitt Antônio Fernandes dos Santos Neto Edmundo Machado de Oliveira Cientista da computação; representante da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (ASSESPRO) Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (FENADADOS) Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil Representante da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (BRASSCOM) Realizaram a abertura da audiência pública o então Ministro-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, o Sr. João Oreste Dalazen, o Procurador-Geral do Trabalho, Luiz Antônio Camargo de Melo, o então Presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, e a Procuradora-Geral da União, Helia Maria de Oliveira Bettero. Em sua fala, o Min. Dalazen destacou a importância da realização de audiências públicas para ouvir o depoimento de pessoas com experiência e conhecimento de assuntos que envolvam fatos subjacentes a dissídios de grande repercussão social ou econômica pendente de julgamento no Tribunal Superior do Trabalho. Além disso, salientou que a modificação introduzida no Regimento Interno do órgão passou a assegurar que na hipótese de existência de defensores e opositores da matéria em pauta na audiência, deverá ser assegurada a participação das diversas correntes de opinião: numa sociedade pluralista e complexa como a brasileira, a atuação de um tribunal superior da República idealmente deva ser permeada pela participação social nos temas de maior relevância. Segundo o ministro, a audiência pública sobre terceirização situa-se nesta perspectiva, pois foi o mecanismo adotado para manter um diálogo com os diversos segmentos da sociedade presumivelmente afetados por uma decisão na busca de inteirar-se de dados da realidade destinados a elucidar questões de fato relevantes para uma adequada aplicação do Direito. Portanto, uma dos objetivos do evento foi reunir subsídios materiais para o julgamento das demandas por parte do TST, buscando compreender a realidade social que subjaz ao fenômeno da terceirização, visto que a 6
7 ninguém mais interessa que a ele, o Tribunal, aquilatar as repercussões sociais, econômicas e políticas das decisões que proferem. Após a abertura oficial do evento, ficou determinado que cada palestrante disporia de 15 minutos para expor o seu entendimento sobre o tema em questão. O primeiro bloco, que tratou da temática de forma geral, contou com a participação de sociólogos, economistas, administradores, juristas, uma jornalista, e representantes de associações e sindicatos. Pretende-se, a seguir, apresentar alguns dos debates realizados no primeiro bloco da audiência pública. O sociólogo e professor da UNICAMP, Ricardo Antunes, afirma que a terceirização tem se constituído como a principal forma de introdução de novas modalidades produtivas no mundo da empresa flexível liofilizada, e explica o que entende por trabalho liofilizado: na química, [liofilizado] significa em temperatura baixa e constante, as substâncias vivas são secas. O leite em pó é o leite liofilizado. As empresas liofilizam porque substituem e eliminam trabalho vivo. Para Antunes, a terceirização é a porta de entrada para o espaço da flexibilização, da precarização, e da informalidade, ainda que reconheça que se tratam de fenômenos diferentes: elas não são idênticas, mas são fenômenos muito assemelhados. Assim, eu penso que a sua liberação ou a sua ampliação vai ser um caminho mais seguro para o aumento da precarização estrutural do trabalho em escala global. É possível ilustrar o seu pensamento a partir de uma metáfora que ele utiliza na própria audiência pública para explicar a alta rotatividade isto é, uma das formas de precarização de direitos de trabalhadores em empresas terceirizadas: Eu recorro aqui a uma metáfora. Eu já pude tratar em outros textos da metáfora do pêndulo. Não tenho tempo para tratar da metáfora do pêndulo. Vou falar, então, da metáfora da sanfona: quer contratar, amplia-se a sanfona; depois, na primeira oscilação de mercado, a sanfona se fecha. E os trabalhadores? Contrata, descontrata; usa, descarta; incorpora, expulsa; emprega e torna supérfluo. E os trabalhadores? Muito já se disse aqui e se vai repetir que é muito bom para as empresas esta terceirização, porque elas tornam-se competitivas, pois vamos ouvir os trabalhadores terceirizados. Talvez fosse importante que a gente ouvisse até mesmo trabalhadores terceirizados que estão aqui no nosso entorno. Eles estão satisfeitos com a condição de secundariedade e terceirização deles? Estão felizes em terem direitos [mitigados]? (ANTUNES, audiência pública do TST sobre terceirização). Já o sociólogo José Pastore possui um entendimento diferente acerca do fenômeno da terceirização. Para ele, se não fosse por meio do trabalho terceirizado, vários negócios ficariam inviáveis, como no caso de uma construtora que em lugar de terceirizar terraplanagem de um alicerce de um [...] edifício residencial, fosse obrigada a comprar todo o maquinário, caríssimo, e usar [...] uma vez a cada três anos, que é quando ela inicia um prédio. Assim, em situações como essa, caso a terceirização não fosse utilizada, o valor dos apartamentos desse edifício seria extremamente onerado. Ao mesmo tempo em que admite a necessidade da utilização deste tipo de contrato, Pastore reconhece a existência da precarização no trabalho terceirizado. Porém, em razão da diversidade de modalidades de relações de trabalho, entende que a complexidade das relações sociais não permite a adoção de uma mesma e única regra que abarque todas as situações de terceirização, razão pela qual propõe que devam ser adotados dois tipos de proteção: as proteções básicas, e as proteções complementares. Dentre as proteções básicas, estariam incluídas a obrigatoriedade de demonstrar a reputação técnica da contratada, a capacitação dos seus empregados [...], assegurar um ambiente adequado de trabalho [...], especialmente nas áreas de higiene, de segurança, de saúde, de alimentação, e assistência médica no caso de um acidente. Para Pastore, o restante poderia ser incluído nas proteções complementares, que poderiam funcionar de modo semelhante às normas de saúde e 7
8 segurança do trabalho (NR s), que são negociadas na CTTP, na Comissão Tripartite Permanente. Com base nisso, Pastore propõe a adoção dos mesmos critérios para a negociação do que ele denomina Normas Complementares para Terceirização (NCT s) : A fixação das NCT s, evidentemente, vai exigir uma certa organização, razão pela qual eu sugiro que o Brasil deveria criar um conselho nacional para a regulação da terceirização, que abrigaria câmaras setoriais, onde seriam feitas as discussões, elaboradas as normas, e depois poderiam subir para instância, como sobem as NR s, e também câmaras essas que cuidariam de renovar e atualizar permanentemente essas normas, o que é difícil fazer por lei, porque as tecnologias mudam a cada minuto, [...] e os métodos de produção também mudam. Isso tudo sem inviabilizar, evidentemente, os negócios das empresas que necessitam terceirizar (PASTORE, Audiência Pública do TST sobre terceirização). Com base nesses argumentos, a ideia de Pastore seria regulamentar a terceirização em três níveis: lei, para proteções básicas; conselho, para proteções complementares, e acordos e convenções para as proteções específicas por categoria. Dessa forma, o modelo de regulação de Pastore, ainda que conceda margem à negociação, prevê uma lei geral para tratar das questões básicas da terceirização. O economista Gesner Oliveira, por sua vez, entende que a terceirização é um fenômeno sócioeconômico da economia global, e assim deve ser tratado. A partir dessa afirmação, Oliveira afirma que a terceirização é um fenômeno geral, e não local, que caracteriza-se como um fator de competitividade para as empresas, permitindo o fortalecimento da economia global e, com isso, a geração de empregos. Além disso, para ele a terceirização corresponde a uma fonte de oportunidades de novos e melhores trabalhos, como uma fonte que permite surgir oportunidades que de outra forma simplesmente não existiriam. Em sentido oposto, o economista salienta que se o Brasil não adotar fatores de competitividade por exemplo, a terceirização perderá produção, perderá empregos, perderá oportunidades. Isso sim é extremamente nocivo ao trabalhador. Assim, Oliveira entende que: Ser contra a terceirização é ser contra algo positivo, é ser contra serviços de melhor qualidade para o consumidor, é ser contra a geração de empregos formais, é ser contra a possibilidade de oportunidades para pequenas e médias empresas, oportunidades que não ocorrerão se houver uma inibição à terceirização, ser contra é inibir o progresso técnico, que é a fonte de avanço da sociedade humana em direção a relações de produção mais justas e, finalmente, é contra a reorganização produtiva, que certamente nós queremos aprimorar, nós queremos melhorar, mas não queremos retroceder (OLIVEIRA, Audiência Pública do TST sobre terceirização). Com base nestes três depoimentos, observa-se que existem diferentes pontos de vista sobre a temática da terceirização. Enquanto Antunes defende que a terceirização gera precarização e informalidade, o pensamento de Oliveira é antagônico, pois seria por meio da terceirização que as empresas e a economia brasileira poderia alcançar os níveis de competitividade globais. Pastore poderia ser inserido em uma posição intermediária, na medida em que vê a necessidade de utilização da terceirização para o desenvolvimento de certas atividades, mas percebe a existência de áreas cinzentas propícias para a existência de formas precárias de trabalho. Em razão disso, propõe a regulamentação desta prática empresarial, que deveria ocorrer em três níveis: com base em lei, para as proteções básicas; conselho, para proteções complementares; e negociação coletiva, para proteções específicas de categorias. 8
9 Tendo em vista que atualmente apenas a súmula 331 do TST regula a terceirização no Brasil, conforme se afirmou anteriormente, torna-se evidente a necessidade de uma lei geral sobre terceirização na argumentação de Pastore. Entretanto, mesmo nos dois outros posicionamentos, pode-se perceber a necessidade dessa regulamentação: em um dos pólos, a legislação normatizaria as relações de trabalho terceirizado e, com isso, poderia abrandar as situações de precarização desta forma de prestação laboral; por outro lado, essa lei geral estabeleceria as diretrizes sob as quais a terceirização pode se tornar um fator de competitividade para as empresas e para a economia brasileira. Em razão dessas questões, verifica-se que a discussão que permeia a terceirização trata de disputas que não se restringem ao julgamento das demandas jurídicas que chegam ao Tribunal Superior do Trabalho. Essa disputa pode ser estendida também para a construção de uma legislação geral sobre terceirização no Brasil. Neste sentido, observa-se a existência de dois projetos de lei sobre terceirização tramitando na Câmara dos Deputados: um de autoria do Deputado Federal Vicentinho, e outro de autoria do Deputado Federal Sandro Mabel. Ambos os deputados estiveram presentes na audiência pública, no bloco marco regulatório da terceirização. Tendo em vista que este trabalho constitui uma investigação em curso, ainda não foram analisadas as falas destes agentes, mas já é possível inferir a existência de um intenso debate político neste bloco da audiência pública. Desta forma, a contribuição dos agentes sociais na audiência pública contribuiu não apenas para que o Tribunal Superior do Trabalho encontrasse subsídios para o julgamento de demandas relativas à terceirização, mas foi também um incentivo para o processo de aprovação de um projeto de lei sobre a temática. A discussão, portanto, se estendeu a critérios específicos para a regulamentação dessa atividade no Brasil, que podem ampliar ou restringir a terceirização. Assim, alguns dos critérios atualmente discutidos dizem respeito à abrangência da terceirização, e a respeito da responsabilidade, temas também debatidos na audiência pública. Em relação à abrangência da terceirização, atualmente a súmula 331 do TST possibilita terceirizar apenas as atividades-meio das empresas, proibindo, assim, a terceirização das atividadesfim. No tocante à responsabilidade, a mesma súmula determina que haja responsabilidade subsidiária do tomador de serviços nos casos de terceirização. Ou seja, a proposta mais liberal seria aprovar uma legislação que possibilitasse a extensão da terceirização para as atividades-fim das empresas, ao mesmo tempo em que imputasse uma responsabilidade subsidiária à empresa tomadora de serviços pelo não cumprimento das obrigações legais do contrato estabelecido com o trabalhador. Em contrapartida, a proposta mais conservadora seria aquela que torna legal apenas a terceirização das atividades-meio e amplia a responsabilidade do tomador de serviços, para torná-lo responsável solidário pelo não cumprimento das obrigações legais, conforme argumenta a socióloga Maria da Graça Druck de Faria ainda no primeiro bloco da audiência: 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Acho que a responsabilidade solidária deveria ser um instrumento fundamental como princípio do julgamento das empresas e dos casos que estão em curso na Justiça do Trabalho e nesse Tribunal. Porque veja, senhores Ministros, e os demais aqui presentes, se de fato a terceirização não precariza, se de fato as empresas que terceirizam estão agindo de boa-fé no sentido de contribuir para o crescimento econômico do nosso país, se de fato o objetivo é a especialização e a focalização, é a parceria entre empresas, não tem porque temer a responsabilidade social. Não tem porque temer, não há justificativa para temer, e nem mesmo a isonomia entre os trabalhadores (FARIA, Audiência Pública do TST sobre terceirização). 9
10 Em uma análise preliminar das falas destes agentes sociais, observa-se que existem duas perspectivas antagônicas sobre a terceirização: por um lado, a terceirização é entendida como uma maneira de baratear a mão-de-obra das empresas, o que gera uma situação de precarização no trabalho terceirizado; por outro, o fenômeno é visto como necessário e imprescindível para que as empresas se mantenham em um nível de competitividade elevado, numa economia globalizada e marcada por freqüentes crises. Em meio a esses posicionamentos, existem as opiniões que são a favor da utilização da terceirização em certas atividades, mas entendem a existência de situações de precarização nesta forma de flexibilização das relações de trabalho, razão pela qual o direito deve acompanhar essa dinâmica social e regulamentar essa forma de prestação de serviços, convertendo essa forma de flexibilidade real em flexibilidade jurídica, conforme classificação de Uriarte (2002), em uma fase deste ramo jurídico que pode ser denominada Direito Flexível do Trabalho. O objetivo deste trabalho, portanto, foi expor, ainda que de forma breve, algumas das dimensões do fenômeno da terceirização no Brasil a partir das exposições de alguns dos agentes sociais que estiveram presentes na audiência pública do Tribunal Superior do Trabalho. Tratando-se de uma investigação em curso, várias palestras ainda não foram analisadas, e os diferes blocos da audiência setor bancário e financeiro, telecomunicações, indústria, serviços, setor elétrico, tecnologia da informação devem expor questões específicas a estes ramos de atividade. De toda forma, na fase atual da pesquisa já é possível perceber o antagonismo que permeia este fenômeno econômico-social e jurídico, bem como a importância de se estabelecer um marco regulatório para a terceirização no Brasil, o que parece ter sido um dos motivos do Tribunal Superior do Trabalho para a convocatória desta audiência pública. REFERÊNCIAS ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, BEYNON, Huw. As práticas do trabalho em mutação. In: ANTUNES, Ricardo et alli. Neoliberalismo, trabalho e sindicatos. 4.ed. São Paulo: Boitempo, CORIAT, Benjamin. Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e organização. Rio de Janeiro: UFRJ/Revan, HARVEY, David. Condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 22.ed. São Paulo: Edições Loyola Jesuíticas, MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários às súmulas do TST. 8.ed. São Paulo: Atlas, OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produção. Além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, TEIXEIRA, Sérgio Torres; BARROSO, Fábio Túlio. Os princípios do Direito do Trabalho diante da flexibilidade laboral. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, vol. 75, p , THÉBAUD-MONY, Annie; DRUCK, Graça. Terceirização: a erosão dos direitos dos trabalhadores na França e no Brasil. IN: DRUCK, Graça; FRANCO, Tânia (orgs.). A perda da razão social do trabalho. Terceirização e precarização. São Paulo: Boitempo, URIARTE, Oscar Ermida. A flexibilidade. São Paulo: LTr,
ANEXO AUDIÊNCIA PÚBLICA - TERCEIRIZAÇÃO ORDEM DOS TRABALHOS: 04 DE OUTUBRO DE 2011
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 1 ANEXO AUDIÊNCIA PÚBLICA - TERCEIRIZAÇÃO ORDEM DOS TRABALHOS: 04 DE OUTUBRO DE 2011 Abertura 09h Presidente do TST, Ministro João Oreste Dalazen 09h15min - Procurador-Geral
DESPACHO DE HABILITAÇÃO DE PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 1 DESPACHO DE HABILITAÇÃO DE PARTICIPANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA O PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 35, inciso XXXVI,
Terceirização: o que é? terceirização
Terceirização: o que é? A terceirização é o processo pelo qual uma empresa deixa de executar uma ou mais atividades realizadas por trabalhadores diretamente contratados por ela, e as transfere para outra
Companheiros e companheiras,
Companheiros e companheiras, Utilizada sob o falso argumento de modernizar as relações de trabalho e garantir a especialização no serviço, a terceirização representa na realidade uma forma de reduzir o
TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL:
TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL: Qual trabalho para o desenvolvimento sustentável Painel: A Evolução da Terceirização no Brasil e no Mundo Seminário Terceirização, Evolução e Marco Legal Valor Econômico Artur
Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.
Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los
Parecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado
Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações
TERCEIRIZAÇÃO. Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções.
TERCEIRIZAÇÃO Autor: Ivaldo Kuczkowski, Advogado Especialista em Direito Administrativo e Conselheiro de Tributos da Empresa AUDICONT Multisoluções. INTRODUÇÃO Para que haja uma perfeita compreensão sobre
1 Informações diversas Projeto de Terceirização A Câmara dos Deputados concluiu dia 22/04 a votação do projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização. O texto principal foi aprovado no último
Abrangência da terceirização
Reportagem especial explica os pontos polêmicos do projeto da terceirização A proposta que regulamenta a terceirização no Brasil e derrubou a reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Gestão da Informação e do Conhecimento
Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes
OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO.
OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. José Alberto Couto Maciel Da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Não me parece que com o tempo deverá perdurar na relação de emprego o atual contrato de trabalho,
Título A terceirização sob a perspectiva do interesse público Veículo Congresso em Foco Data 23 dezembro 2014 Autores Claudio J. D.
Título A terceirização sob a perspectiva do interesse público Veículo Congresso em Foco Data 23 dezembro 2014 Autores Claudio J. D. Sales e Richard Lee Hochstetler Este ano o Supremo Tribunal Federal
TERCEIRIZAÇÃO - Esclarecimentos Necessários
TERCEIRIZAÇÃO - Esclarecimentos Necessários CONTEXTUALIZAÇÃO O cenário produtivo e de negócios vem sofrendo contínuas transformações que ampliam o grau de competição entre as organizações, especialmente
ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária
ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO
Terceirização - Mitos e Realidades
Terceirização - Mitos e Realidades Está em pauta no Supremo Tribunal Federal a repercussão geral sobre a delimitação das hipóteses de terceirização diante do que se compreende por atividade-fim de uma
A DESVIRTUALIZAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO
A DESVIRTUALIZAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO A essência da terceirização visa trazer às empresas contratantes desenvolvimento econômico, especialização dos serviços, competitividade, busca de qualidade, controles
Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...
APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas
INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS
AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE
AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando
TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei 4330 de 2004 (Autor Dep. Sandro Mabel) Aprovado na CDEIC e CTASP COMISSÃO ESPECIAL Relator Dep. Roberto Santiago CCJC Relator Dep. Arthur Maia Comissão
CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009.
CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 : Contribuições de 12/03/2009
Acerca da atividade sindical e das contribuições para o Sindicato
Acerca da atividade sindical e das contribuições para o Sindicato Muito se discute hoje acerca das contribuições compulsórias destinadas aos Sindicatos, em especial das contribuições assistencial e confederativa.
Terceirização. A precarização das relações trabalhistas No Brasil
Terceirização A precarização das relações trabalhistas No Brasil RELAÇÃO DE EMPREGO (ARTIGO 3º DA CLT) Pessoalidade Subordinação Trabalho não eventual remuneração O QUE É TERCEIRIZAÇÃO? É uma prática administrativa
PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. 1 Introdução
PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 1 Introdução Na reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), de 31 de agosto de 2009, foi aprovado o Requerimento nº 47, de 2009, de autoria do Presidente
OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO
OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados
MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS
45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT
1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais
Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental
Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições
HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO
HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa
A REFORMA DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS
A REFORMA DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tocantins Advogados TERCEIRIZAÇÃO * * * * PROJETO DE LEI - 4.330/04 CENÁRIO ATUAL Não existe lei de terceirização, mas sim, lei de trabalho temporário (Lei 6.019/74)
Associação Sindical de Docentes e investigadores. Exma. Senhora
Exma. Senhora Professora Doutora Dorabela Gamboa Presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras Rua do Curral Margaride 4610-156 Felgueiras N/Refª:Dir:JR/0008/14 9-01-2015 Assunto:
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA
1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da
Contrato de Facção não é Terceirização
Contrato de Facção não é Terceirização A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho tem distinguindo com bastante clareza o contrato de facção (que fragmenta a produção delegando a sua execução a
GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção
DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo
O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO
O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora à vencer as barreiras internacionais.
Assuntos ligados a pessoas que devem estar na pauta dos Conselhos de Administração
2º Encontro para Conselheiros Painel 02 Assuntos ligados a pessoas que devem estar na pauta dos Conselhos de Administração Neste painel, os convidados destacaram os desafios de inserir esse tema de forma
ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO
ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane
PARECER N.º 81/CITE/2012
PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo
A função da associação de classe na construção e defesa de suas agendas. 15 ago 13
A função da associação de classe na construção e defesa de suas agendas 15 ago 13 Associação Iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou jurídicas com objetivos comuns, visando superar
Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO
PROJETO DE LEI 4330 DISCUSSÃO ACERCA DA TERCEIRIZAÇÃO Análise acerca das últimas discussões sobre o Projeto de Lei 4330, que regula o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho
Avanços na transparência
Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase
VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ARTIGOS LIVRE ACESSO AOS INSTRUMENTOS COLETIVOS DE TRABALHO
TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ARTIGOS Orientador Empresarial LIVRE ACESSO AOS INSTRUMENTOS COLETIVOS DE TRABALHO Nos dias atuais, todo cidadão tem acesso aos instrumentos coletivos
Instrumentais Técnicos da Gestão de Documentos: o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo
I CICLO DE PALESTRAS SOBRE A GESTÃO ARQUIVÍSTICAS DE DOCUMENTOS NO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Instrumentais Técnicos da Gestão de Documentos: o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade
FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.
MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)
MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.
ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO
ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO Estudamos até o momento os casos em que há vínculo empregatício (relação bilateral, nas figuras de empregado e empregador) e, também, casos em que existe
TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2
TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 Alan Kardec Pinto A abordagem desta importante ferramenta estratégica será feita em cinco partes, de modo a torná-la bem abrangente e, ao mesmo tempo,
Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Marcas do profissionalismo e eficiência
Marcas do profissionalismo e eficiência Advogados gaúchos possuem expertise em serviços prestados às seguradoras Escritório Müller & Moreira, que agora completa 20 O anos de fundação, iniciou suas atividades
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios
FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito
CONSIDERAÇÕES SOBRE REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO (RJT) SEM REDUÇÃO SALARIAL
CONSIDERAÇÕES SOBRE REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO (RJT) SEM REDUÇÃO SALARIAL 1. Introdução: Atualmente, há três PEC(s) visando alterar Incisos do art.7º, da Constituição Federal que estabelecem: - XIII:
CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras
CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros
Consultoria TRABALHISTA SINDICAL
Café com Ideias Sindilojas Caxias do Sul Flávio Obino Filho -Maio 2015 Consultoria TRABALHISTA SINDICAL Regulamentação da Terceirização e as consequências nas relações empresariais e de trabalho Consultoria
www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.
www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),
Administração de Pessoas
Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas
PROJETO DE LEI DA CUT PARA A REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS PRIVADAS E DE ECONOMIA MISTA
PROJETO DE LEI DA CUT PARA A REGULAMENTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO NAS EMPRESAS PRIVADAS E DE ECONOMIA MISTA O texto que se segue foi elaborado pela CUT, por meio do GT Terceirização, coordenado pela Secretaria
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.
1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel
AYLA SÂMYA SOUSA SOBRINHO O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS - SEMA
AYLA SÂMYA SOUSA SOBRINHO O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS - SEMA TERESINA 2013 AYLA SÂMYA SOUSA SOBRINHO O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA NA SECRETARIA MUNICIPAL
A função organizadora das Leis Trabalhistas para o Capitalismo Brasileiro (1930-1945) th_goethe@hotmail.com; joaoacpinto@yahoo.com.
A função organizadora das Leis Trabalhistas para o Capitalismo Brasileiro (1930-1945) Thiago Oliveira MARTINS 1 ; João Alberto da Costa PINTO Faculdade de História UFG th_goethe@hotmail.com; joaoacpinto@yahoo.com.br
Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG
Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Setembro de 2013 1 Introdução A terceirização é um problema enfrentado em todos os setores produtivos do país e está em
Brasília, 9 de maio de 2013
Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.
FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria
SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 2.865, DE 2011 Altera o caput do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5452, de 1º
ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie
1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância
NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]
NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos
8º.Seminário de Qualificação do Servidor Público Municipal
8º.Seminário de Qualificação do Servidor Público Municipal FUP Federação Única dos Petroleiros Secretaria de Relações Internacionais e Setor Privado Anselmo Ernesto Ruoso Jr. Porto Alegre, 10 de maio de
CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA
CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar
Trabalho extraordinário em Portugal é já mais barato que trabalho realizado dentro do horário normal de trabalho
O AUMENTO DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO EM PORTUGAL: a remuneração por trabalho extraordinário é já inferior à remuneração de trabalho realizado durante o horário normal de trabalho, e os trabalhadores da
Segurança e Saúde dos Trabalhadores
Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes
1.3. Planejamento: concepções
1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?
Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação
Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 37 Discurso na cerimónia de assinatura
3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009
3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema
Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"
Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram
Modelo concede flexibilidade a hospitais públicos
Modelo concede flexibilidade a hospitais públicos Servidores continuariam a ser admitidos por concurso, mas passariam a ser regidos pela CLT, por exemplo Karine Rodrigues, RIO O Estado de S. Paulo, 31
SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO
MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de
Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira. nas Organizações Públicas Brasileiras
Processo de Construção de um Plano de Cargos e Carreira nas Organizações Públicas Brasileiras A estruturação ou revisão de um PCCR se insere em um contexto de crescente demanda por efetividade das ações
INTRODUÇÃO objectivo
INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção
Novos negócios no Ceará
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Novos negócios no Ceará No DR Ceará, as oficinas de Estratégia de
Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção
Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,
Como as empresas podem minimizar os efeitos da crise e manterem-se competitivas?
Como as empresas podem minimizar os efeitos da crise e manterem-se competitivas? Professor e consultor Álvaro Camargo explica a importância dos processos de aproveitamento de lições aprendidas nas organizações
difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.
Terceirização é precarização do trabalho
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 25 abril de 2015 Organização
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida
Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.
Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa
Melhores práticas no planejamento de recursos humanos
Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos
Anais do! V Seminário Nacional Sociologia & Política!
Anais do V Seminário Nacional Sociologia & Política 14, 15 e 16 de maio de 2014, Curitiba - PR ISSN: 2175-6880 A AUDIÊNCIA PÚBLICA DO TST SOBRE TERCEIRIZAÇÃO: UM ESPAÇO SOCIAL DE LUTA POLÍTICO-COGNITIVA
CARGOS E FUNÇÕES APEAM
CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,
OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co
PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020
PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3