Mestrado em Educação Pré-escolar (Dom 1) Mestrado em Educação Pré-escolar e em Ensino Ciclo: 2º do 1º Ciclo do Ensino Básico (Dom 3) Ramo: Ano: 1º

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1 Curso: Mestrado em Educação Pré-escolar (Dom 1) Mestrado em Educação Pré-escolar e em Ensino Ciclo: 2º do 1º Ciclo do Ensino Básico (Dom 3) Ramo: Ano: 1º Designação: Modelos Pedagógicos e Desenvolvimento Curricular Créditos: 5 Departamento: Ciências da Educação Tipo: S Área científica: Ciências da Educação Opção/Obrig Obrig Ano lectivo 2010/2011 Total de Horas 135 Docente: Manuela Matos (Dom 1) Isabel Correia (Dom 3) Total de Horas de contacto: 60 T ensino teórico TC trabalho de campo OT orientação tutória 10 Nº de horas de contacto: TP teóricoprático 30 S seminário 20 O outra PL prático e laboratorial E estágio 0 Nº de Horas de trabalho autónomo Estágio Projecto Trabalho no terreno. Estudo 60 Avaliação Introdução Nesta UC serão discutidos e problematizados os conceitos e práticas da profissionalidade do educador de infância, entendendo-o como um construtor e gestor do currículo em educação de infância, nomeadamente em educação pré-escolar, no que respeita à intervenção pedagógica junto de crianças, equipas, famílias e comunidade. Serão também objecto de análise, a organização e gestão do ambiente educativo (espaço, materiais e rotinas), das actividades e áreas de conteúdo e projectos curriculares, no que respeita aos diferentes modelos pedagógicos. 2. Competências a desenvolver - Identifica e caracteriza o perfil do educador de infância, as suas competências e saberes profissionais, enquanto docente e profissional de relação pedagógica - Reconhece o papel e a função do educador de infância, enquanto profissional responsável pela organização e gestão do ambiente educativo, de actividades e projectos curriculares, em estreita relação com as características específicas dos contextos educativos 1

2 - Mobiliza dados da literatura científica e técnica sobre modelos pedagógicos e desenvolvimento curricular na educação de infância - Identifica e analisa as origens e os fundamentos da construção da profissão do educador, enquanto dinamizador de processos de participação e envolvimento de crianças, equipas e famílias - Identifica diferentes modelos de intervenção pedagógica, operacionalizando-os nas suas componentes teóricas e práticas. 3. Temas e conteúdos Fornecer informação actualizada sobre a profissão do educador de infância, enquanto docente com formação específica para construir e gerir diferentes modelos pedagógicos, de acordo com as suas opções, saberes e objectivos profissionais, no quadro das medidas e orientações educativas para a educação de infância. Pretende-se a reflexão e produção do conhecimento sobre a função do educador de infância, como responsável pela intencionalidade educativa e oportunidades de aprendizagem, nas diferentes áreas de conteúdo do currículo na educação pré-escolar. - O perfil do educador de Infância enquadramento legal e competências profissionais - A profissão do educador de infância: âmbitos e domínios de intervenção (origens e evolução da profissão ) - A organização do ambiente educativo: espaço, materiais e rotinas como condicionantes da aprendizagem e desenvolvimento das crianças - Trabalho com a equipa, famílias e comunidade: a optimização das parcerias e processos de cooperação nos contextos educativos 4. Estratégias e Metodologias de trabalho 4.1 Estratégias de gestão do programa O trabalho a desenvolver no âmbito desta UC, privilegiará a participação activa dos estudantes quer em trabalho individual, quer em trabalho de grupo procurando o aprofundamento de conhecimentos relacionados com o tema. Esta Unidade Curricular é leccionada com base em sessões teórico-práticas sobre os conteúdos, trabalhos individuais e de grupo e debates em turma, nomeadamente: - Leitura e compreensão de textos e documentos variados. - Discussão orientada de temas. - Informação/exposição de conteúdos. 4.2 Acompanhamento tutorial O acompanhamento tutorial em grupo e/ou individual, consistirá na orientação e organização do estudo sobre as temáticas a aprofundar, para além do esclarecimento de dúvidas decorrentes do estudo efectuado. Poderá ser feito presencialmente ou à distância Participação dos estudantes Espera-se que cada aluno (a) esteja presente em, pelo menos, 75% das sessões presenciais e participe na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos 2

3 propostos; (b) leia, analise e discuta os textos propostos; (c) execute os produtos de avaliação solicitados; (d) se envolva no estudo/preparação para as diferentes propostas de avaliação. Os trabalhadores estudantes deverão negociar formas individuais de participação na primeira quinzena do semestre. 5. Aprendizagens esperadas Espera-se que os estudantes consigam: (a) Mobilizar os conceitos abordados ao longo da UC; (b) Apresentar uma atitude crítica e reflexiva sobre a profissão do educador de infância, nos diferentes domínios da sua intervenção: acção pedagógica com as crianças, trabalho de equipa, relação com as famílias e comunidade, enquanto cenários educativos e elementos estruturantes do desenvolvimento e aprendizagem das crianças. 6. Actividades de desenvolvimento da unidade As actividades a desenvolver pelos estudantes incluirão: (a) Leitura e discussão de textos científicos; (b) Reflexão e análise crítica da intervenção do educador, como profissional responsável pela gestão pedagógica de diferentes modelos pedagógicos; (c) Pesquisa de informação relevante para o aprofundamento dos conteúdos desta unidade. 7. Avaliação e Classificação A modalidade de avaliação contínua incidirá sobre o trabalho desenvolvido ao longo da UC. Serão tidos em conta: (a) Participação nas actividades realizadas nas sessões presenciais 25%; (b) Trabalho individual sobre um dos conteúdos abordados, por opção dos estudantes (sugere-se para uma maior rentabilização de estudo e integração de saberes, a articulação com o estágio e a elaboração do relatório final) 75%; 8. Bibliografia essencial AFONSO, N. (2008), Políticas Públicas da Educação das Crianças dos 0 aos 12 Anos. In: Actas do Seminário A Educação das crianças dos 0 aos 12 anos. Gaspar, T. (org.). Lisboa: Conselho Nacional de Educação CNE, p BLATCHFORD, Iram (Coord.) (2004) Manual De Desenvolvimento Curricular Para a Educação de Infância, Lisboa, Texto Editora BRANCO, M. E. (2000) Vida, Pensamento e Obra de João dos Santos. Lisboa: Livros Horizontes BARROSO, J. (1995) Para o Desenvolvimento de uma Cultura de Participação na Escola, Lisboa: IIE CARDONA, Maria João (1997), Pensar o currículo em Educação Pré-Escolar, in Actas do VII Encontro Nacional da APEI (Abril 1997), Lisboa: APEI, pp

4 CASTRO, J.; RODRIGUES,M.( 2008) Sentido de Número e organização de dados, Lisboa: DGIDC/ME DIOGO, J. M. L. (1998) Parceria Escola - Família a caminho de uma educação participada. Porto: Porto Editora FERREIRA, M. (2004) A gente gosta é de brincar com os outros meninos! relações sociais entre crianças num Jardim-de-infância. Porto: Edições Afrontamento FORMOSINHO, J. (org. et al) (2007), Modelos Curriculares em Educação de Infância, Lisboa: Porto Editora. LUIS, H. (2000), Educação pré-escolar diferenciada e estilo de interacção adulta: avaliação das práticas dos educadores de infância. In: Roldão, M.C. e Marques, R. (Org.), Inovação, Currículo e Formação. Colecção CIDInE 12. Porto: Porto Editora, pp KATZ, Lilian e CHARD, Sylvia (1997) A abordagem de projecto na educação de infância, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian MAGALHÃES, G. M. (2007) Modelo de Colaboração Jardim-de-infância/Família. Lisboa. Instituto Piaget MALAGUZZI, Loris, "Uma carta para três direitos", Cadernos de Educação de infância, nº 32, 1994, pp 44 MARQUES, Ramiro (1997) Professores, famílias e Projecto Educativo, Porto: Edições ASA MATA, L. (2008), A Descoberta da Linguagem Escrita, Lisboa: DGIDC/ME MARTINS, I. (2009), Despertar para a Ciência, Lisboa: DGIDC/ME MENDONÇA, M. (1996). Contributos para explicitar a organização do desenvolvimento curricular em jardim-de-infância. Reflectir,Escola Superior do Algarve, Universidade do Algarve, pp MENDES, Mª F. ALVES,C.(2008), A Geometria, Lisboa: DGIDC/ME MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré- Escolar, Lisboa: Departamento da Educação Básica. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2000) A Educação Pré-Escolar e os Cuidados para a Infância em Portugal, Lisboa, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica. NUNES,C; SILVA,A; SIM-SIM,I.(2008), Linguagem e Comunicação no Jardim de Infância, Lisboa: DGIDC/ME OLIVEIRA-FORMOZINHO, Júlia (2000), Os Modelos pedagógicos para a Educação de Infância e o Desafio da Diversidade Pedagógica, Actas do VII Encontro Nacional da APEI (Abril 1997), Lisboa: APEI, pp OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (2000), A profissionalidade específica da Educação de Infância e os estilos de interacção Adulto/Criança. In: Infância e Educação Investigação e Práticas. Revista GEDEI nº 1. Porto: Porto Editora, pp

5 OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia (2001) Os Modelos Pedagógicos para a Educação de Infância e o Desafio da Diversidade Pedagógica in Pensar o Currículo em Educação de Infância, Actas do VII Encontro Nacional da APEI, Lisboa, APEI, pp OLIVEIRA-FORMOSINHO, J.; KISHIMOTO, T.M.; PINAZZA, M.A. (ORG) (2007) Pedagogia(s) da Infância Dialogando com o Passado Construindo o Futuro. Porto Alegre: Artmed OLIVEIRA, Z. (2002). Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez Editora PASCAL, C.; BERTRAM, T. (1999) Desenvolvendo a Qualidade em Parcerias Nove Estudos de Caso. Porto: Porto Editora PINTO, M.; SARMENTO, M.J. (1997) AS Crianças Contextos e Identidades. Universidade do Minho: Centro de estudos da criança. PORTUGAL, G. (1997), Perspectivas futuras na Formação de Educadores de Infância. In: Percursos de Formação e Desenvolvimento profissional. Colecção CIDInE, Sá-Chaves, I. (Org.). Porto: Porto Editora. p PORTUGAL, G. (1998), Crianças, Famílias e Creches Uma Abordagem Ecológica da Adaptação do Bebé à Creche. Porto: Porto Editora. PORTUGAL, G. (2000), Educação de Bebés em creches Perspectivas de Formação Teóricas e Práticas. In: Infância e Educação - Investigação e Práticas. Revista GEDEI 1. Porto: Porto Editora, p PORTUGAL, G. (2008), Desenvolvimento e Aprendizagem na Infância. In: Actas do Seminário A Educação das crianças dos 0 aos 12 anos. Gaspar, T. (org.). Lisboa: Conselho Nacional de Educação CNE, p PREEDY, M et al. (2006) Gestão em Educação, Porto Alegre, Artmed. RODRIGUES, F. (1995), Da necessidade de construção curricular em educação préescolar, Cadernos de Educação de Infância, nº 34, pp. MARQUES, Ramiro (1997) Professores, famílias e Projecto Educativo, Porto: Edições ASA MONTENEGRO, M. (0rg.) (1997) Educação de Infância e Intervenção Comunitária, Setúbal, Instituto das Comunidades Educativas SANTOMÉ, J.T. (1995), O Currículo Oculto, Porto: Porto Editora (tradução SARMENTO, M.J.; CERISARA, A.B. (2004) Crianças e Miúdos Perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Porto: Edições ASA SILVA, Pedro (Org.) (2007) Escolas, famílias e Lares Um caleidoscópio de olhares, Porto. profedições SPODEK, Bernard e SARACHO, Olívia (1998), Ensinando crianças de 3 a 8 anos, Porto Alegre: Artmed. 5

6 SPODECK, B. (Org.) (2002) Manual de Investigação em Educação de Infância, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian VASCONCELOS, Teresa (1990), Modelos Pedagógicos em Educação Pré-Escolar. Que pensam os educadores?, Aprender, nº 11, pp VASCONCELOS, Teresa (1990), Imaginar o currículo, Cadernos de Educação de Infância, nº 13, pp VASCONCELOS, Teresa (1997), Ao redor da Mesa Grande A Prática Educativa de Ana, Porto, Porto Editora. VASCONCELOS, Teresa (2000), Das Orientações Curriculares à prática pessoal: o Educador como gestor do currículo, Cadernos de Educação de Infância, nº 55, pp VASCONCELOS, T. (2000). Educação de Infância em Portugal: perspectivas de desenvolvimento num quadro de posmodernidade. Revista Iberoamericana de Educación, 22, OEI. VASCONCELOS, T. (2001), Exame Temático da OCDE sobre a educação e cuidados para a infância. Relatório Comparativo Internacional: Da construção do Edifício ao Lançamento de Pontes para o Futuro. In: Infância e Educação Investigação e Práticas. Revista GEDEI nº 3. Porto: Porto Editora, pp VASCONCELOS, T., D OREY, I., HOMEM, L. & CABRAL, M. (2003), Educação de Infância em Portugal: Situação e contextos numa perspectiva de promoção de equidade e combate à exclusão. Lisboa: Conselho Nacional de Educação. VASCONCELOS, T. (2004), A educação de infância é uma ocupação ética. In: Revista Portuguesa de Pedagogia Ano 38, nº 1, 2, 3. Coimbra: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, pp VILHENA, Graça e SILVA, Isabel Lopes (2002) Organização da Componente de Apoio à Família, Lisboa, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica, Núcleo da Educação Pré- Escolar VILARINHO, Maria Emília (2000) Políticas de Educação Pré-Escolar em Portugal ( ), Lisboa, Instituto de Inovação Educacional ZABALZA, Miguel (1997), Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola, Rio Tinto: ASA. ZABALZA, Miguel (1998), Qualidade em educação infantil, Porto Alegre: Artmed. ZABALZA, Miguel, (2004), Práticas Educativas em La Educación Infantil Transversalidade y Transiciones in Infância e Educação Investigação e Práticas, Porto, Revista do GEDEI nº 6, pp 7-26 ARENDS, R. (1995). Aprender a Ensinar. Lisboa: McGraw Hill. BIVAR, F. (1971). Ensino Primário e Ideologia. Lisboa: Seara Nova/ Educação e Ensino, nº 1, 2ª edição,

7 CARDOSO, C. (coord.) (1998). Gestão Intercultural do Currículo 1º Ciclo. Lisboa: ME Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural, nº 10. SILVA, Pedro (Org.) (2007) Escolas, famílias e Lares Um caleidoscópio de olhares, Porto. Profedições PERRENOUD, Philipe, (2000) Dez Novas Competências para Ensinar, Porto Alegre, Artmed PERRENOUD, P. (2001). Porquê construir competências a partir da escola? Porto: Asa Editores/ CRIAPASA, nº 28. ROLDÃO, M. C. (2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências As questões dos professores. Lisboa: Editorial Presença. Documentação Oficial Decreto-Lei nº 6/2001 de 18/01/01, D.R. nº 15, I Série A. Reorganização Curricular do Ensino Básico. ME DGEBS (1990). Ensino Básico: Programa do 1º Ciclo. Algueirão: Editorial do ME. ME DEB (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico: Competências Essenciais. Lisboa: ME DEB. ME DGIDC (2010). Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar e para o Ensino Básico. PORTUGAL, ME-INAFOP (2001). Perfis de desempenho Profissional do Educador de Infância e dos Professor dos Ensinos Básico e Secundário. (Decretos-Lei nº 240/2001 e 241/2001 de 30 de Agosto). Lei nº 31/2002 Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior Lei nº 369/90 Manuais Escolares 7