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1 Realismo na Europa Uma base filosófica para todas as concepções de espírito - uma lei, uma carta de guia, um roteiro do pensamento humano, na eterna região do belo, do bom e do justo,(...)é a crítica do Homem,(...)para condenar o que houver de mau na nossa sociedade.(...)é não simplesmente o expôr (o real) minudente, trivial, fotográfico,(...)mas sim partir dele para a análise do Homem e sociedade. Eça de Queirós

2 Contexto histórico Europa: O Realismo foi um reflexo do materialismo e do cientificismo presentes na segunda metade do século passado: a glorificação da ciência.

3 CARACTERÍSTICAS Impessoalidade; Oposição ao Romantismo; Os escritores realistas não fogem à realidade, antes, buscam mostrar os defeitos da sociedade. Verossimilhança: procura apresentar a verdade, retratando o real na descrição dos personagens que são indivíduos e concretos, conhecidos, tipos particulares.

4 CARACTERÍSTICAS Psicologismo: análise do espírito, do mundo exterior, da vida social. Objetivismo: a vida é encarada objetivamente em todos os seus aspectos. O autor não se intromete no andamento das ações, deixando que personagens e circunstâncias atuem uns sobre os outros, na busca da solução. Retrato da vida contemporânea: interessa-lhe o fato presente, o homem, seu tempo, ao contrário dos românticos, que amavam o passado.

5 Interpretação da vida: Através da percepção, da observação e da análise apurada de fatos e coisas, denuncia o adultério, a inveja, a corrupção, a miséria do comportamento moral da sociedade. A narrativa move-se lentamente: O Realismo apresenta, durante a narrativa, detalhes, aparentemente insignificantes, porém, reunidos e harmonizados, levam-nos ao descortinar da realidade. Linguagem simples: O realista procura utilizar a linguagem mais próxima da realidade, principalmente a dos personagens que deve aproximar-se da fala coloquial e retratar os diversos níveis pessoais.

6 Personagens femininas descritas de forma irônica, sem idealizações, mostradas com suas virtudes e defeitos; A mulher, por vezes, é descrita como materialista e adúltera; No Realismo, os romances são denunciadores da realidade.

7

8 Questão Coimbrã Já havia alguns anos, os meios literários portugueses tinham como principal expressão o consagrado Antônio Feliciano de Castilho, poeta árcade, idoso e cego, respeitado por sua vasta cultura e profundo conhecimento dos clássicos. Castilho, representante do academicismo e do tradicionalismo literários, reunia em torno de si jovens escritores a quem protegia e por quem era tido como mestre. A Questão Coimbrã tem início quando Castilho, ao posfácio elogioso ao livro Poema da mocidade, de seu protegido Pinheiro Chagas, aproveita para criticar um grupo de poetas de Coimbrã, a quem acusa de exibicionistas e obscurantistas. São citados no posfácio os escritores Teófilo Braga e Antero de Quental, que acabara de publicar a obra Odes modernas. Antero responde a Castilho com uma carta aberta, em forma de panfleto, intitulada Bom senso e bom gosto.

9 Para Antero de Quental, a agressão sofrida não se limitava ao plano estritamente literário ou pessoal; era, na verdade, uma reação do velho contra o novo, do conservadorismo contra o progresso, da literatura de salão contra a literatura viva e atuante exigida pelos novos tempos. Antero de Quental desejava modernizar o país colocando-o ao lado das nações europeias mais desenvolvidas. Na carta ao velho mestre, Quental procura demonstrar que o atraso em que se encontrava Portugal podia ser creditado, em parte, à veneração tipicamente romântica do passado. A Questão Coimbrã durou todo o segundo semestre de 1865, com publicações e ataques de ambos os lados. Também participaram dela, entre outros, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão e Pinheiro Chagas. Eça de Queirós, embora fizesse parte do grupo coimbrão, não interveio na polêmica.

10 As conferências do Cassino e a geração de 70 Por volta de 1870, e tendo já concluído os estudos universitários em Coimbra, o grupo de amigos se reencontra em Lisboa e passa a travar debates acerca da renovação cultural portuguesa. A volta de Antero de Quental, que estivera na França, na América e na ilha de São Miguel, dinamiza essas reuniões, que passam a contar com leituras sistematizadas e a ter um objetivo definido. Como resultado desse esforço, nasce a iniciativa ambiciosa das Conferências Democráticas, que visavam à reforma da sociedade portuguesa. Essas conferências eram realizadas no Cassino Lisbonense, provocando escândalo. Depois de proferidas cinco conferências - duas de Antero de Quental e uma de Eça de Queirós -, o governo proíbe a continuidade do ciclo, alegando que os oradores suscitavam doutrinas e proposições que atacavam a religião e as instituições do Estado. Apesar da censura, o Realismo já era vitorioso em Portugal, e a partir de então se colheriam seus melhores frutos.

11 O barco desaparecido (1890), de José Júlio Sousa Pinto.

12 A carruagem de terceira classe ( ) Daumier, Honoré ( )

13 José Maria Eça de Queirós ( ) 13

14 O Realismo teve início efetivo no país em 1875, quando Eça de Queirós lançou O Crime do Padre Amaro, primeira obra com características realistas.

15 O Crime do Padre Amaro (1875); O Primo Basílio (1878); O Mandarim (1879); Os Maias (1888); A Ilustre Casa de Ramires (1900); A Cidade e as Serras (1901) entre outras.

16 Características literárias de sua obra Cenas grotescas com linguagem polida ; Ironia: A ironia utilizada em seus romances desmascara o comportamento hipócrita e ocioso da burguesia lisboeta; Descritivismo e detalhismo; Determinismo. A crítica literária costuma identificar três fases distintas na obra de Eça de Queirós.

17 O CRIME DO PADRE AMARO

18 CARACTERIZAÇÃO DE AMARO: PSICOLÓGICA A educação de Amaro é feita sem a presença da figura paterna, deturpada por um mundo feminino. É isolado do mundo exterior, apenas convivendo com as filhas da Marquesa que têm uma vivência religiosa muito particular: é uma forma de ocupar o tempo livre porque elas enfastiavamse e como Deus era o seu luxo deverão conseguem conciliar o inconciliável: religião e moda. É neste processo que Amaro cresce: uma fé falsa e superficialidade religiosa. Marquesa e filhas = educação moral Criadas = descoberta da carne e desejos sexuais. O sacerdócio como um libertamento.

19 CARACTERIZAÇÃO PSICOLÓGICA E FÍSICA Narrativa em analepse, que mostra quais os vetores responsáveis pela personalidade de Amaro. Dá-nos o determinismo inicial que originará o crime, que a intriga se encarregará de demonstrar. No seminário tinha uma debilidade física, embora um rosto bonito, porém, em sua estadia na serra, se tornou um homem bonito e viril. A impressão do povo de Leria é que o novo pároco é uma boa figura de homem. Numa autolamentação, sente que lhe cortaram a sua virilidade e vê-se inferior aos outros homens, porque Era padre! Fora aquela infernal praga da Marquesa de Alegros! e o que limitava ao espiritual, sem direito sobre o corpo, a vida e a riqueza dos homens. Amaro tem raciocínio falseado, a mentira, a hipocrisia, que o leva rumo à degradação, ao crime.

20 CARACTERIZAÇÃO DA AMÉLIA Sua infância é marcada fortemente pela ausência do pai (idêntico a Amaro). A substituição desta referência ausente é a presença dos padres. Amélia é uma mulher romântica: Influência do Bovarismo de Flaubert: Também Madame Bovary lia muitos livros românticos e a frustração da realidade leva-a a cometer o adultério. Também em Amélia estas histórias excitam sua imaginação. Sempre que sofre uma desilusão amorosa, refugia-se na religião. O ambiente em que Amélia cresce é um ambiente onde Deus e o padre se confundem, onde se privilegia o aspecto físico e material dos padres. Deus era como um castigador, e para aplacar a sua ira divina é preciso minar os padres.

21 PROBLEMÁTICAS E PRINCIPAIS TEMAS Sem dúvida, encontramos na presente obra o início da mais forte ironia queirosiana, bem como algumas de suas mais contundentes críticas à sociedade lusitana. O anticlericalismo fica evidente através de pinceladas de pura ironia, que desnudam o sacerdócio sem vocação e a educação religiosa que procura elevar o padre a uma figura divina e irreal. Assim, podemos elencar os principais temas apresentados: Crítica à decadência moral da sociedade. A hipocrisia do clero e da sociedade. Censura e desconformidade entre os atos e os ideais. A hipocrisia religiosa. O culto das aparências / O convencionalismo social. Crítica à beatice doentia.

22 O PRIMO BASÍLIO

23 AÇÃO = ADULTÉRIO (triângulo) LUÍSA JORGE PRIMO BASÍLIO

24 ESTUDO DAS PERSONAGENS LUÍSA Oriunda de uma burguesia decadente, é inculta, devotada a um cristianismo de fachada. Tem caráter instável: ora atacada por um sentimento de medo indecifrável teme perder o status que adquiriu com o casamento com Jorge ora entregue às carícias do amante Basílio. Representa bem a estrutura cultural, moral e religiosa da parcela burguesa de Lisboa.

25 JORGE Casado com Luísa, é engenheiro. Carrega concepções de superioridade hierárquica no casamento, embora leve vida ambígua: tem diversas relações amorosas furtivas, apoiadas nas frequentes viagens que faz, por força da profissão. Assim, representa o que há de falso moralismo e arrogância na sociedade. JULIANA É a criada. Subjugada pela condição social, vive o inferno da inveja. É malévola, desonesta e não perde oportunidade para explorar, roubar e exigir sob ameaça. Guarda como relíquia tudo que possa ser arma contra a família para quem trabalha.

26 CONSELHEIRO ACÁCIO Representa a pseudoformalidade das relações sociais: político dado à corrupção, de fala convincente e amante dos provérbios e frases de efeito, adota um comportamento populista, a fim de se beneficiar. SEBASTIÃO Aparentado de Jorge, revela-se prestativo, o ombro amigo e seguro. Mostra ser bom caráter. LEOPOLDINA Outra burguesa de maus hábitos, maritalmente desonesta e amiga de Luísa, à revelia do falso moralista Jorge.

27 DONA FELICIDADE É o protótipo da beata ignorante. Pratica uma religiosidade impura, eivada de superstições. Representa a parcela da sociedade estúpida, devota a uma religião inócua. ERNESTINHO Representante do insucesso profissional: é escritor frustrado, voltado para o ultrarromantismo decadente. BASÍLIO O mau-caráter, representa o burguês de prosperidade duvidosa, pronto a se aproveitar de toda e qualquer situação. Reveste-se de uma maldade inescrupulosa e irônica, usando um falar característico de sua dissimulação.

28 LINGUAGEM E ESTILO Eça depura a linguagem, tira-lhe as rebarbas, os excessos. Valoriza a carga semântica. Dá à palavra a exata medida de seu conteúdo. ESPAÇO LISBOA: séc. XIX Alentejo (rouba Jorge) Paris (devolve Basílio)

29 FOCO NARRATIVO Um narrador em terceira pessoa, onisciente, é o recurso utilizado por Eça para a expressão do ponto de vista. Tal recurso permite um certo distanciamento entre o leitor e as personagens, o que concede àquele um vislumbre do caráter destas. Trailer do filme: C0B143A6?types=A

30

31 ANTERO DE QUENTAL ( )

32 Características literárias de sua obra A poesia de Antero de Quental apresenta três faces distintas: A das experiências juvenis, em que coexistem diversas tendências; A da poesia militante, empenhada em agir como voz da revolução ; E a da poesia de tom metafísico, voltada para a expressão da angústia de quem busca um sentido para a existência. A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da ação e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma sequência cronológica de três fases.

33 Obra Sonetos de Antero, 1861; Raios de extinta luz, 1892; Primaveras românticas, 1872; Odes modernas, 1865 (na origem da polêmica Questão Coimbrã); Sonetos, Prosas.

34 Hino à Razão Razão, irmã do Amor e da Justiça, Mais uma vez escuta a minha prece. É a voz dum coração que te apetece, Duma alma livre só a ti submissa. Por ti é que a poeira movediça De astros, sóis e mundos permanece; E é por ti que a virtude prevalece, E a flor do heroísmo medra e viça. Por ti, na arena trágica, as nações buscam a liberdade entre clarões; e os que olham o futuro e cismam, mudos, Por ti podem sofrer e não se abatem, Mãe de filhos robustos que combatem Tendo o teu nome escrito em seus escudos! Antero de Quental

35 O Que Diz A Morte Deixai-os vir a mim, os que lidaram; Deixai-os vir a mim, os que padecem; E os que cheios de mágoa e tédio encaram As próprias obras vãs, de que escarnecem... Em mim, os Sofrimentos que não saram, Paixão, Dúvida e Mal, se desvanecem. As torrentes da Dor, que nunca param, Como num mar, em mim desaparecem. Assim a Morte diz. Verbo velado, Silencioso intérprete sagrado Das cousas invisíveis, muda e fria, É, na sua mudez, mais retumbante Que o clamoroso mar; mais rutilante, Na sua noite, do que a luz do dia. Antero de Quental

36 CESÁRIO VERDE 36

37 Características realistas Supremacia do mundo externo, da materialidade dos objetos; impõe o real concreto à sua poesia. Predomínio do cenário urbano (o favorito dos escritores realistas e naturalistas). Situa espaço-temporalmente as cenas apresentadas (ex: Num Bairro Moderno dez horas da manhã ). Atenção ao pormenor, ao detalhe. A seleção temática: a dureza do trabalho (Cristalizações e Num Bairro Moderno); a doença e a injustiça social (Contrariedades); a imoralidade das impuras, a desonestidade do ratoneiro e a miséria do velho professor (O Sentimento dum Ocidental). A presença do real histórico: a referência a Camões e o contexto sociopolítico em O Sentimento dum Ocidental. A linguagem burguesa, popular, coloquial, rica em termos concretos. Pelo fato da sua poesia ser estimulada pelo real, que inspira o poeta, se deixa absorver pelas formas materiais e concretas. 37

38 Características temáticas: A questão da inviabilidade do amor na cidade. A humilhação (sentimental, estética, social). A preocupação com as injustiças sociais. O sentimento antiburguês. O perpétuo fluir do tempo, que só trará esperança para as gerações futuras. Presença obsessiva da figura feminina. 38

39 Obra O Livro de Cesário Verde é a edição póstuma da coletânea dos poemas do poeta português Cesário Verde, feita por seu amigo Silva Pinto em 1887, reunindo os poemas editados em periódicos. 39

40 AVE-MARIAS Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer. O céu parece baixo e de neblina, O gás extravasado enjoa-me, perturba-me; E os edifícios, com as chaminés, e a turba Toldam-se duma cor monótona e londrina. Cesário Verde

41 Outros autores Júlio Dinis, pseudônimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho ( ), é por muitos considerado como um escritor de transição entre o fim do Romantismo e o princípio do Realismo. Principal Obra: As Pupilas do Senhor Reitor (1867) 41

42 Naturalismo Para os naturalistas, o homem é visto como um caso a ser cientificamente analisado. 42

43 Naturalismo O Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX. Este movimento foi uma radicalização do Realismo. Émile Zola: principal representante do Naturalismo.

44 Entusiasmado com as descobertas das ciências naturais e da medicina, o escritor Émile Zola, representante máximo do Naturalismo na França, produziu romances com personagens doentias, dominadas pelos apelos da carne, do sangue e pela herança transmitida por seus ancestrais. Com Thérèse Raquin, Zola inaugurou, em 1867, o Naturalismo. Esse "romance experimental" tinha como objetivo confirmar o que na época era tido como verdade científica: heranças biológicas, condições do meio ambiente e momento histórico determinavam o caráter, a psicologia e o comportamento do ser humano.

45 Raspando o assoalho (1875), de Gustave Caillebotte.

46 Características A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências. Descrições minuciosas e linguagem simples. Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.

47 Evolucionismo: Charles Darwin, o cientista inglês, em 1859, deu início a uma profunda evolução na história da ciência ao publicar sua obra fundamental denominada Sobre a origem das espécies, cujas principais ideias são: a luta pela sobrevivência e a seleção natural.

48 Determinismo: Hippolyte Taine defende que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico.

49 Socialismo científico: Também denominado socialismo marxista, o socialismo científico foi desenvolvido no século XIX por Karl Marx e Friedrich Engels. A religião é o ópio do povo.

50 Positivismo O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas, somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos.

51 Diferenças entre o Realismo e o Naturalismo Todo naturalista é realista, mas nem todo realista é naturalista. O Naturalismo é uma tendência dentro do Realismo. O Naturalismo é o Realismo levado às últimas consequências. A distinção entre os dois estilos nem sempre é muito nítida.

52 PERSONAGENS Condicionada a um destino contra o qual não pode lutar. Sua vida interior é reduzida a quase nada. Seu comportamento aproxima-se do comportamento animal, é movido pelo instinto.

53 Ênfase na hereditariedade física e psicológica como fator determinante do comportamento das personagens. O desequilíbrio das personagens aparece quando o ambiente físico e social favorece sua manifestação. As condições para a manifestação do conflito dramático da personagem naturalista são herança biológica e ambiental. Os espaços miseráveis evidenciam os desequilíbrios que o escritor pretende denunciar.

54 O autor tem intenção combativa, ou seja, pretende provocar a reflexão sobre a realidade social da época. O autor é objetivo, tem compromisso com a realidade. A visão apresentada é imparcial e impessoal. Há uma interpretação da vida através de métodos científicos. Há preocupação com o momento histórico. Não há idealização.

55 Condicionamento das personagens ao meio físico e social: - Fatores naturais (temperamento, raça) - Fatores socioculturais (ambiente, educação) Apresentam relação de causa e efeito. Explicação lógica e racional. Descrição minuciosa do espaço e da personagem. Linguagem mais simples que a dos românticos. Preferência por períodos curtos e de compreensão imediata.

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