RELATÓRIO DE BALANÇO ANUAL DO PES 2013

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MNISTÉRIO DAS PESCAS ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DAS PESCAS RELATÓRIO DE BALANÇO ANUAL DO PES 213 Fevereiro, 214 Maputo

2 ACRÓNIMOS ADNAP Administração Nacional das Pescas BRD Dispositivo de Redução de Fauna Acompanhante CAP Comissão de Assuntos de Pesca CCP Conselho Comunitário de Pescas DNEPP Direcção Nacional de Economia e Políticas Pesqueiras DNFP Direcção Nacional de Fiscalização Pesqueira UE União Europeia DBP Diário de Bordo de Pesca FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura FCD Fichas de Captura Diária GPS Sistema de Posicionamento Global IDPPE Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala IIP Instituto Nacional de Investigação Pesqueira INAQUA Instituto Nacional de Desenvolvimento de Aquacultura INIP Instituto Nacional de Inspecção de Pescado IOTC Comissão de Atum do Oceano Índico IUU Pesca Ilegal, não Declarada e não Regulamentada MCS Monitorização, Controle e Fiscalização MICOA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental PES Plano Economico e Social PA Pesca Artesanal PI Pesca Industrial PSI Pesca Semi-Industrial REPMAR Regulamento da Pesca Marítima SADC Comissão para o Desenvolvimento da África Austral SWIOFC Comissão de Pescas do Sudoeste do Oceano Indico SWIOFP Projecto de Pescas do Sudoeste do Oceano Índico TED Dispositivo de Exclusão de Tartarugas VMS Sistema de Monitorização de Embarcações WWF Fundo Global para a Fauna Bravia ZEE Zona Económica Exclusiva 2

3 ÍNDICE 1. NOTA INTRODUTÓRIA CONTEXTO ECONÓMICO E SOCIAL... 6 PARTE I. BALANÇO ANUAL DAS ACTIVIDADES Avaliação Geral do Desempenho Principais Objectivos do PES Principais Realizações, Produtos e Resultados Actividades Inscritas no PES Outras Actividades Principais Indicadores Económicos... 1 PARTE II. DESENVOLVIMENTO DAS PRINCIPAIS PESCARIAS Principais Pescarias PARTE III. PRINCIPAIS ACÇÕES DESENVOLVIDAS POR PROGRAMA Programas do Sector das Pescas desenvolvidos pela ADNAP PARTE IV. ADMNISTRAÇÃO E FINANÇAS Gestão dos Recursos Humanos Coordenação Nacional e Regional no âmbito da Gestão das Pescarias Finanças Públicas PARTE V. CONSTRANGIMENTOS, DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES Referências Bibliográficas

4 Parte I. NOTA INTRODUTÓRIA O sector das Pescas constitui um dos sectores económicos do Estado que segundo o Plano Quinquenal do Governo tem como objectivos contribuir para a segurança alimentar, aumento do emprego e renda, e captação de divisas através das exportações. As principais responsabilidades do Ministério da Pescas consistem no estabelecimento de políticas de desenvolvimento das pescas, sua tradução em planos de desenvolvimento, assim como a coordenação da sua execução, mediante o controlo do desempenho dos subsistemas de gestão das pescarias e de promoção do desenvolvimento. Assim, as atribuições da ADNAP circunscrevem-se no subsistema de gestão das pescarias, cabendo o papel de coordenador dos outros órgãos componentes, sendo seu mandato específico o ordenamento das pescas e gestão das pescarias. O presente relatório está estruturado em 6 partes, a saber: PARTE I Nota Introdutória - na qual se apresentam os objectivos do relatório e a avaliação geral do desempenho da implementação do PES 213; o contexto económico e social que influenciou a implementação do plano. PARTE II Balanço Anual das Actividades da ADNAP - na qual é apreciado o grau de realização dos objectivos, traduzidos em resultados e os principais indicadores económicos. PARTE III Desempenho das Principais Pescarias na qual é avaliado o desempenho das principais pescarias ao longo da campanha de pesca 213. PARTE IV Principais Acções Desenvolvidas por Programa - na qual é apreciada, com algum detalhe, a avaliação do plano por programas, nomeadamente o aumento da capacidade institucional e desenvolvimento da pesca e aquacultura comercial. PARTE V Admnistração e Finanças onde são apreciadas as realizações no âmbito da gestão dos recursos humanos, patrimoniais e a execução orçamental, no que toca as receitas e despesas. PARTE VI Constrangimentos, Desafios e Recomendações nesta parte apresentamse os principais constrangimentos que condicionaram a implementação do PES 213 e as principais linhas de orientação para os próximos exercícios económicos, traduzidas em desafios. 4

5 O presente Relatório de Balanço de Actividades do ano 213 visa avaliar o grau de execução das actividades constantes no PES 213, cujo objectivo central é reforçar a contribuição do sector das pescas na melhoria da segurança alimentar e nutricional em pescado para a população e na melhoria das condições de vida das comunidades pesqueiras. Estes objectivos estão alinhados com os demais instrumentos orientadores do sector e do governo, nomeadamente o PDP II , PARP e PQG , respectivamente. No quadro dos objectivos do sector plasmados no Programa Quinquenal do Governo (21-214), as principais acções desenvolvidas pela ADNAP incidiram sobre dois pilares, nomeadamente: Aumento da capacidade institucional, onde priorizou-se a reabilitação e apetrechamento do edifício da ADNAP-Sede, prosseguimento do processo de contratação do pessoal, operacionalização das delegações provinciais, realização e participação em reuniões e seminários, nacionais, regionais e internacionais; Desenvolvimento da pesca e aquacultura comercial em que implementaram medidas contantes nas propostas de Planos de Gestão das Pescarias do Camarão, Peixe Linha e Cahora Bassa, o projecto piloto de zoneamento das áreas de pesca, na componente de gestão das pescarias, por um lado, e por outro, na componente de Monitorização da Pesca, consolidou-se o sistema VMS na plataforma web com o software THEMIS, realizou-se assistência técnica às províncias no licenciamento e tratamento de dados estatísticos, destacando o preenchimento do novo Diário de Bordo de Pesca. No que se refere as principais estatísticas na pesca industrial e semi-industrial registouse um volume de licenciamento de 438 embarcações e na pesca artesanal foram licenciadas artes de pesca representando um desempenho 77.2% em relação ao plano, e um crescimento de 28.4% relativamente a igual período do ano 212. Em termos da produção, na pesca industrial e semi-industrial registaram-se capturas na ordem de tons pela frota nacional, representando um desempenho de 19% em relação ao plano, e um crescimento de 43.9% relativamente a igual período de 212. Na frota estrangeira, dominada pela pescaria do atum, registaram-se cerca de 4149tons, que corresponde a 67.4% do planificado e representa um crescimento de cerca de 183% em relação aos níveis de produção alcançados em 212. No presente exercício económico, foi arrecadado para os cofres do Estado um total de cerca de 99,5 milhões de meticais, sendo cerca de 47 milhões da frota industrial e semiindustrial nacional, 6 mil da Pesca Artesanal, 1,5 milhões da Pesca Recreativa e Desportiva, 34 milhões da Frota estrangeira e 15,5 milhões, que constituem as multas e saldos dos anos anteriores. 5

6 Analisado o grau de desempenho das actividades inscritas no PES 213 pode-se considerar que os objectivos foram alcançados com níveis bastante satisfatórios, tendo situando-se em cerca de 9% (Vide Anexo). Relativamente a produção pesqueira, as espectativas foram alcançadas, tendo a Taxa de Realização do plano situado-se em 1%, com excepção da pesca comercial do camarão, que vem registando um decréscimo acentuado ao longo dos últimos anos. Finalmente, embora os níveis de licenciamento tenham siso satisfatórios, os níveis de arrecadação das taxas de licenças estiveram aquém do planificado, devido a crise que se verifica na frota comercial do camarão. 2. CONTEXTO ECONÓMICO E SOCIAL O PES 213 para o sector das pescas e para a ADNAP, em particular, foi elaborado e implementado num contexto de incertezas, sobretudo na pescaria do camarão de superfície, que constitui o recurso de maior valor económico e que contribui para o equilíbrio da balança de pagamentos. Estas incertezas deveram-se aos baixos níveis de capturas do camarão registados no ano 212, levando a paralisação precoce da frota industrial. O cruzeiro de investigação realizado pelo IIP em Fevereiro do ano corrente veio a confirmar a redução da biomassa, tendo-se realizado, posteriormente, um estudo cujas recomendações estabelecem a correlação entre os níveis de esforço de pesca (industrial e semiindustrial), período de veda e níveis de recuperação do stock. Assim, a ADNAP teve em conta este estudo no processo de gestão desta pescaria, através do plano de gestão. Relativamente as outras principais pescarias da frota industrial e semi-industrial (Pesca Comercial), os registos de capturas do ano passado foram satisfatórios, levando a que, por exemplo, algumas embarcações licenciadas para a captura de camarão de superfície solicitassem a transferência de licenças para a Gamba. No concernente ao subsector da Pesca Artesanal, esta continua sendo a principal aposta do governo e dos parceiros de cooperação, pois os objectivos do PES, PDP II, PARP, PQG e também ODM indicam para um maior investimento neste subsector, pois contribui para a garantia da segurança alimentar, nutricional e melhoria das condições de vida das comunidades pesqueiras. Assim, a pesca artesanal tem aumentado os seus níveis de produção ao longo dos anos, e por outro lado, o peixe vem se assumindo como um dos principais produtos da dieta alimentar das famílias moçambicanas, tal como ilustram os gráficos abaixo. 6

7 Produção (Ton) 18, 15, 12, 9, 6, 3, Peixe Marinho Camarão Peixe de água doce Acetes Estrutura de despesa (%) Carapau Carne de Carne de vaca Frango Frango vivo Peixe fresco, Peixe seco Fig. 1 Produção Artesanal Fig. 2 Estrutura da Despesa Familiar / Nacional Fonte: DNEPP No entanto, o ordenamento da Pesca Artesanal constitui ainda um desafio para o governo, no que se refere a exiguidade de pessoal técnico qualificado, condições logísticas e definição da estratégia adequada para a cobertura de todos centros de pesca. O desafio não recai apenas para o sector das pescas, mas também para a Administração dos Distritos, que no contexto da LOLE tem a responsabilidade de assegurar o licenciamento, monitorização e fiscalização deste subsector da pesca. A estabilidade dos preços dos combustíveis, sobretudo do gasóleo, a revisão dos instrumentos legais, investimentos nos sistemas de fiscalização e segurança marítima constituem oportunidades para a atracção de mais investimentos privados para o sector das pescas. 7

8 PARTE I. BALANÇO ANUAL DAS ACTIVIDADES 3. AVALIAÇÃO GERAL DO DESEMPENHO O Balanço do desempenho do PES 213 foi satisfatório, na medida em que os níveis de realização dos principais objectivos programáticos do sector, analisados de forma global, encontram-se acima dos 9% (Ver Anexo I). No que se refere aos principais indicadores e metas, os níveis de realização são satisfatórios, na medida em que o licenciamento da Pesca Artesanal apresenta uma taxa de realização de aproximadamente 76.4% em relação ao plano e superou em mais de 27.1% os níveis de licenciamento em igual período do ano passado; e na Pesca Industrial e Semi-Industrial, houve uma ligeira redução dos níveis de licenciamento, devido a redução do esforço de pesca na frota industrial do camarão no Banco de Sofala e a frota estrangeira do atum. No que se refere a produção na pesca comercial os dados registados dão indicação de um nível de realização de cerca de 13.8% em relação ao plano e um crescimento na ordem de 36.8% relativamente a igual período do ano passado. Neste contexto, destacam-se as pescarias de gamba e respectiva fauna acompanhante (lagosta e cefalópodes), e kapenta com elevados níveis de capturas, no entanto, a pescaria do camarão foi a que afectou negativamente a produção, onde os níveis de captura situaram-se a volta de 6% em relação ao planificado. Na pesca artesanal, os dados fornecidos pelo IIP, que correspondem as capturas registadas pelo sistema de amostragem até ao terceiro trimestre, apontam para um nível de realização de cerca de 5% em relação ao plano e uma taxa de crescimento de cerca de 14% em relação a igual período do ano passado. Importa reiterar que, o registo das capturas realizadas pelos pescadores artesanais, constitui ainda um desafio para o sector das pescas, sobretudo ao subsistema de gestão das pescarias, pois o sistema de amostragem não cobre a todos centros de pesca Principais Objectivos do PES 213 Os objectivos do PES 213 estão alinhados com os objectivos do Programa Quinquenal do Governo (21-214) para o sector das pescas, sendo que a ADNAP enquadra-se em dois pilares, nomeadamente: a) Aumentar a contribuição das pescarias e da aquacultura industrial para a realização dos objectivos nacionais de desenvolvimento económico e social. b) Melhorar as infra-estruturas, o apetrechamento e a capacidade institucional e administrativa. 8

9 3.2. Principais Realizações, Produtos e Resultados Actividades Inscritas no PES As principais realizações, produtos e resultados da ADNAP no ano 213 pode ser sistematizado na tabela que se segue, tendo em conta as três principais áreas: Tabela 1. Principais Realizações, Produtos e Resultados (PES 213) Realizações Produtos/Resultados Serviço de Gestão das Pescarias Aprovados na Generalidade os Planos de gestão das pescarias do Camarão de Superfície do Planos de Gestão das Pescarias. Banco de Sofala, Peixe Linhae Cahora Bassa; Implementadas novas medidas de gestão do camarão de superfície no BS. Regulamentos elaborados. Cumprimento das obrigações de Moçambique no âmbito das convenções internacionais. Campanha de Pesca 213, aprovada incluindo o sistema TAE na pescaria do camarão do BS; Uso obrigatório dos TED s a título experimental no BS Proposta do Regulamento do Licenciamento do Tubarão. Inscritas as espécies de tubarão baleia e raia manta no apêndice 2 da CITES Serviço de Monitorização da Pesca Actualizados sistemas VMS e implementado o ERS. Sistema VMS funcional na plataforma web com software themis; Sistema ERS funcional na frota industrial da EU. Implementação do novo Diário Novo diário de Bordo em uso na PI e PSI de Bordo de Pesca na PI e PSI. Cumprimento das obrigações de Aprovado Relatório de Moçambique relativo ao cumprimento das Moçambique no âmbito das resoluções da IOTC; Participação activa de Moçambique nas convenções internacionais. discussões sobre gestão do atum na região Regulamentos revistos. Reabilitado parcialmente o edifício da ADNAP-sede. Estabelecidas e apoiadas as delegações provinciais. Proposta do Regulamento da PRD. Áreas de Apoio Reabilitado o 3º, 4º e 5º andares do edifício da ADNAP-Sede Nomeados os delegados de Maputo, Gaza, Nampula, Cabo Delgado e Niassa; Adquiridas duas viaturas para as províncias de Tete e Sofala; Adquirido diverso material de escritório e informático para todas delegações; Criadas UGB s em todas delegações da ADNAP; Aprovado o quadro do pessoal das delegações da ADNAP Outras Actividades No decorrer do presente exercício económico foram desenvolvidas outras acções que não tinham sido inscritas no PES 213, mas que devido a sua pertinência mereceram uma grande atenção por parte da ADNAP, destacando-se neste sentido os planos de desenvolvimento das pescarias de atum, elaboração dos Termos de Referência para a produção do Plano de Gestão da Gamba, bem como o zoneamento piloto das áreas de pesca. Tabela 2. Principais Realizações, Produtos e Resultados (Outras Actividades) Realizações Produtos/Resultados 9

10 No âmbito da Gestão das Pescarias Plano Estratégico de Aprovado o plano pelo Conselho de Ministros Desenvolvimento da Pescaria do Atum Plano de Gestão da Gamba Elaborado os TOR s para contratação da consultoria, responsável pela elaboração do plano de gestão Concluída a fase piloto do projecto Zoneamento das áreas Relatório da Fase Piloto do Zoneamento das áreas de Pesca; Mapeamento das áreas de Pesca da província de Maputo. de pesca (Província de Maputo). No âmbito da Monitorização da Pesca Emitidos certificados de Durante o ano, foram emitidos um total de 757 certificados de legalidade das capturas. legalidade, sendo o produto com maior volume de exportação o camarão. No âmbito da Elaboração de instrumentos jurídicos Instrumento Legal Ponto de situação Perspectiva Diploma Ministerial de conversão do sistema de gestão TAC para TAE 48/213, de 24 de Maio Diploma Ministerial que estabelece o factor de conversão das taxas de licenças TAE DM de licenciamento do tubarão Diploma Ministerial de Veda 214 Diploma Ministerial sobre a rede de emalhar de camarão (Chithamuthamu) Revisão do Regulamento da PRD Processo de regulamentação dos TED s Protecção do tubarão, raia manta e baleia. Aprovado Em curso. Documento aprovado pelo Ministério das Pescas e enviado ao Ministério das Finanças. Elaborada a proposta de DM. Aprovado. Auscultados os pescadores artesanais e operadores da PSI da Baía de Maputo. Elaborada a proposta de Regulamento. Elaborada a proposta de revisão do regulamento. Foram colocados os TED s em 5 embarcações industriais, de forma experimental, no Banco de Sofala. Monitoria e controlo. Aprovação pelo Ministério das Finanças e Implementação. Submissão ao CT, CC e aprovação pelo Ministro. Monitoria e controlo Integrar este tipo de arte no âmbito da revisão do REPMAR Submissão ao Ministério das Pescas (Grupo de Revisão de Regulamentação da nova Lei de Pescas). Elaboração da proposta de diploma. Elaborada a proposta de DM. Submissão à aprovação pelo Ministro. No concernente aos instrumentos jurídicos, grande parte destes foram elaborados no âmbito da implementação das medidas de gestão da pescaria do camarão de superfície, com a introdução do sistema TAE no Banco de Sofala, e regulamentação da rede de emalhar do camarão na Baía de Maputo, que é vulgarmente conhecido por chithamuthamu, nesta região Principais Indicadores Económicos A tendência dos principais indicadores económicos apontam para um aumento dos níveis de licenciamento e de produção na PA e PSI, enquanto que na PI há uma tendência de redução do esforço de pesca e dos volumes de capturas nos últimos anos. 1

11 PRODUÇÃO ARTESANAL Aumento da produção Produção (Ton) Peixe Marinho Camarão Peixe de água doce Acetes Fig. 3. Evolução do volume de capturas nos últimos anos Fonte: DNEPP Os dados de licenciamento na PA revelam uma tendência de crescimento médio semelhante aos últimos dois anos, na PI e PSI os níveis não se diferem muito do ano 212. Em relação a produção todas pescarias apresentam uma tendência de crescimento dos registos de capturas, exceptuando o camarão da frota comercial (PI e PSI), que apresentou uma variação negativa, no entanto, no subsector artesanal esta pescaria revelou uma tendência de crescimento na ordem dos 5%, comparado com os dados de 212. Em termos globais a produção comercial registou um aumento de cerca de 54.7% relativamente ao ano passado. A frota nacional cumpriu com as metas estabelecidas de produção, apesar dos factores climáticos e os diversos problemas, com que a indústria se debate. A frota estrangeira do atum teve um desempenho modesto em relação ao plano, mas registou uma produção 3 vezes superior a do ano 212, revelando-se uma pescaria em franco desenvolvimento. Tabela 3. Produção Comercial Global Produção Pesqueira (tons) Descrição Plano 213 Realização TR TC Frota Nacional (PI e , PSI) Frota Estrangeira (Atum) Total , , A pescaria apresenta um nível baixo de exploração do seu potencial, no entanto, com a tendência de um aumento dos níveis de capturas e a implementação do PDPA, a pescaria pode trazer maior contributo para o equilíbrio da balança de pagamentos e desenvolvimento económico do país. 11

12 a) Licenciamento da Pesca Industrial por Pescaria Na frota industrial, houve uma redução global do esforço de pesca na ordem de 11%, sendo as pescarias do camarão (-23%) e do atum (-27%), as que apresentaram mais retiradas de embarcações, comparado com os dados de 212. Tabela 4. Licenciamento da PI Pescaria Licenciamento (Barcos) Plano Camarão Gamba Lagosta (covos) Real Caranguejo (com Covos) 1 Peixe Demersal (emalhe de fundo) Peixe Demersal (Linha) Atum (Nacional) Peixe (Arrasto) Pesca de Investigação Operações Conexas Total Atum (Estrangeira) Operações Conexas (estrangeira) TR TC A redução do esforço na pescaria do camarão de superfície foi motivada pelas incertezas verificadas no início da Campanha de Pesca 213, devido aos baixos rendimentos verificados na Campanha de Pesca 212, desencorajando os operadores a entrarem para a pesca. A frota estrangeira do atum registou uma redução significativa dos níveis de licenciamento, devido a ameaças de pirataria no Canal de Moçambique, associados com o reforço da monitoria e controlo desta pescaria, no âmbito da implementação das medidas de controlo do Estado de Porto. b) Licenciamento da PSI por Província e Pescaria Na PSI os níveis de licenciamento são bastante satisfatórios, estando a um nível de 92% de realização. As províncias de Maputo, Tete e Zambézia foram as que registaram melhor desempenho. Tabela 5. Licenciamento da PSI Província Plano 213 Real I Semestre TR TC 12

13 Maputo Camarão Pesca a Linha Gaza Pesca a Linha Inhambane Pesca a Linha Sofala camarão Pesca a Linha Zambézia Pesca a Linha Tete Kapenta Operações Conexas Nampula camarão Pesca a Linha Total Todas províncias apresentam bons níveis de licenciamento, tendo em conta que a frota semi-industrial é a que apresenta maior número de embarcações obsoletas ou em avançado estado de degradação. c) Licenciamento da PA por província Na PA houve um crescimento dos níveis de licenciamento em cerca de 27.1% relativamente a igual período do ano passado. A taxa de realização é de 76.4% relativamente ao plano, podendo considerar-se o desempenho satisfatório, na medida em que as províncias e distritos não dispõem de recursos suficientes para a realização das actividades de licenciamento. No entanto, se comparados com os dados do Censo 27, que actualizou o número de artes activas em todos centros de pesca do país, os níveis de realização situam-se em cerca de 36%, revelando que o ordenamento do subsector da PA ainda constitui um desafio em algumas províncias. Tabela 6. Licenciamento da PA Realização Plano Província Censo TR TC Maputo Gaza Inhambane Sofala

14 Zambézia Manica Tete Nampula C. Delgado Niassa Total As províncias de Gaza, Inhambane, Sofala, Manica e Niassa cumpriram com as metas do plano de licenciamento, registando uma realização acima de 1%. Na comparação com o número de artes licenciadas em igual período do ano 212, destacam-se as províncias de Inhambane e Tete que melhoraram, significativamente, os níveis de licenciamento resultado do maior envolvimento dos CCP s. No entanto, estes dados ainda estão aquém dos níveis registados no Censo 27, apenas as províncias de Maputo e Gaza superaram, ligeiramente os dados do Censo. Embora esteja crescendo o nível de cobertura do licenciamento, existe alguma preocupação no que diz respeito ao controlo das artes de pesca utilizadas (tamanho, comprimento, altura, etc), e o nível de esforço exercido em cada zona de pesca. d) Licenciamento da pesca recreativa e desportiva Na PRD a província de Maputo, a semelhança dos anos anteriores, continua sendo a que regista maior número de praticantes, tendo superado as metas de licenciamento estabelecidas no plano. As províncias de Tete e Cabo Delgado, devido ao crescimento de outros sectores da economia, como mineração e turismo, a prática da pesca recreativa e desportiva, vem assumindo alguma relevância, tal como ilustram os dados abaixo. Tabela 7. Licenciamento da PRD Provincia Plano 213 Realização Maputo Gaza Inhambane Sofala Zambezia Manica Tete TR Nampula Cabo Delgado Niassa 5. Total TC 14

15 Devido ao crescimento do subsector da PRD, foi elaborada uma proposta de revisão do Regulamento da PRD, com vista a actualizá-lo e reforçar o ordenamento da pesca recreativa e desportiva, de modo que não influencie negativamente na pesca artesanal e outros subsectores da pesca, com vista a uma gestão sócio-económica e ambientalmente sustentável dos recursos pesqueiros. e) Produção Pesqueira A produção pesqueira da frota industrial e semi-industrial apresenta uma tendência global de crescimento, na ordem de cerca de 44% para a frota nacional, exceptuando a pescaria de camarão de superfície, que permanece estacionária, quando comparada com 212. A frota estrangeira do atum triplicou os níveis de capturas do ano 212. Tabela 8. Produção Comercial Produção Pesqueira Realização Descrição Plano TR TC Comercial (PI e PSI) , ,4 19,2 43,9 Lagosta 4 98,4 574,2 1435,5 483,5 Caranguejo 8 32,1 71,8 89,8 123,7 Gamba ,9 1812,5 116,9 16,6 Peixe ,4 1546,4 14,6 96,9 Camarão , 61,2,9 Lagostim 16 91, ,9 51,9 Cefalópodes 11 65,7 44,3 367,5 515,4 Kapenta , ,5 48,4 Fauna Acompanhante ,3 1995,7 99,8 3,2 de Camarão Atum ,4 183,2 TOTAL GERAL , ,4 1,4 54,7 A tabela acima, mostra que há uma tendência de crescimento dos registos das capturas, comparando com o ano passado, destacando-se os cefalópodes, lagosta, e caranguejo, que constituem fauna acompanhante da pescaria do camarão de profundidade (gamba). A kapenta apresentou um bom nível de capturas, tendo superado as metas estabelecidas no plano e aumentado o registo de capturas em níveis consideráveis, quando comparado com igual período do ano passado. Na pescaria do peixe, a maior produção provem da pesca à linha com cerca de 874tons, seguida da FA da gamba e peixe gata com 353tons e 318tons, respectivamente. 15

16 PARTE II. DESEMPENHO DAS PRINCIPAIS PESCARIAS 4. Principais Pescarias Tradicionalmente, as pescarias em Moçambique são geridas de acordo com o recurso, tipo de frota e as zonas de pesca, assim, segue-se a análise sucinta do desempenho de cada pescaria tendo em conta as suas especificidades. Na presente Campanha de Pesca foram introduzidas novas medidas de gestão nas diferentes pescarias, de modo a reforçar as vigentes, e estando em perspectiva a introdução de novas medidas na sequência da aprovação dos Planos de Gestão das Pescarias. Pescaria Medidas de Gestão Vigentes Medidas de Gestão Implementadas em 213 Perspectiva 214 Camarão de Superfície do BS Pescaria Fechada Zoneamento Tamanho da malha Veda TAC Redução do esforço de pesca Conversão do sistema de Gestão por quotas (TAC) para o sistema de gestão por esforço de pesca (TAE) Experimentação do uso dos TED s em algumas embarcações da Frota Industrial Início da Campanha (3 de Abril Introdução do novo Diário de Bordo de Pesca Redução do esforço de pesca Uso obrigatório de TED s para a frota Industrial Uso Obrigatório do VMS, abrangendo a PSI Camarão de Superfície na Baía de Maputo e Foz do rio Limpopo Pescaria Fechada Tamanho da malha Veda Uso do VMS em algumas embarcações Introdução do novo Diário de Bordo de Pesca Elaboração de um plano de gestão Camarão de Profundidade (Gamba) Campanha de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro Definição do tamanho da malha 5mm (DM 43/23) Definição da percentagem da quota de FA Zoneamento (DM 43/23) Estratificação das zonas de pesca da gamba e lagosta, por profundidade Pesca dirigida da lagosta; Adopção do selo MSC Peixe-Linha Atribuição de quotas para a Frota Industrial Limitação do número de Divisão das áreas de pesca em três zonas (definição 16

17 embarcações a Sul do Save para a PSI (25) Kapenta Pescaria Fechada do esforço por cada zona) Definição de critérios para a decretação de pescaria fechada Atum e espécies relacionadas Limitação das zonas de pesca 3 milhas da costa para a PA Tamanho das embarcações Arrasto para terra exercida ate ¼ da milha da costa Implementação do ERS (Relatórios Electrónicos de Capturas) 4.1. Camarão de Superfície O camarão de superfície constitui a pescaria de maior valor comercial, no entanto encontra-se num estado crítico, com registo de queda das capturas e rendimentos relativamente aos anos anteriores. O desempenho desta pescaria é, geralmente, analisado, tendo em conta as três zonas de pesca (Banco de Sofala, Baía de Maputo e Foz do rio Limpopo) onde ela ocorre com frequência, e os quatro tipos de frota existentes, nomeadamente a industrial, a semi-industrial congeladora, a semi-industrial a gelo, e a artesanal de motor interno e convés fechado. a) Pescaria de Camarão do Banco de Sofala No ano em análise foi introduzida um novo sistema de gestão das pescarias denominado Total Admissível de Esforço (TAE), estabelecido para a pescaria de camarão em metros de cabo mestre. Para a frota industrial foi alocada um TAE de metros de cabo mestre, e 636 metros de cabo mestre para semi-industrial congeladora. Assim, segue-se a análise do desempenho desta pescaria, no que se refere as capturas, dias de pesca e rendimento médio diário por frota e área de pesca, bem como a sua operacionalidade. Frota Industrial A captura do camarão para esta frota foi de 2.78 toneladas, tendo apresentado um RMD de 449Kg/dia. Estes dados assemelham-se com os registados em 212, no entanto, quando comparados com os dos anos anteriores, pode-se constatar que, apesar da redução significativa do esforço de pesca, os rendimentos continuam muito baixos, podendo concluir-se que o stock do recurso continua com níveis aquém do desejado. 17

18 Captura (ton), Esforço (dias) FROTA INDUSTRIAL capturas Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig.4: Captura, esforço e RMD da frota industrial de camarão durante os anos 29 a 213. Foram consideradas como possíveis causas das baixas capturas e rendimento médios diários, os factores ambientais e o fraco conhecimento sobre o impacto do esfoço da pesca artesanal sobre o recurso do camarão, que pode estar a influenciar na sustentabilidade dos stocks. Frota Semi-industrial congeladora Esta frota teve uma tendência acentuada de decréscimo das capturas, tendo-se registado apenas 21tons, correspondentes a um RMD de 141Kg/dia. Importa referir que, para além dos factores que afectaram o camarão, anteriormente referidos, os rendimentos desta frota foram também influenciados pela fraca operacionalidade. FROTA SEMI-INDUSTRIAL CONGELADORA Captura (ton), Esforço (dias) capturas esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 5. Captura, esforço e RMD da frota semi- industrial congeladora de camarão durante os anos 29 a

19 Frota Semi-industrial à Gelo As capturas desta frota foram de cerca de 65.5 toneladas, tendo apresentado RMD de 73 kg/dia. Houve uma tendência de aumento do esforço nos últimos dois anos, atingindo o pico em 212, tendo afectado a produção e rendimentos, que vem decrescendo de forma acentuada. FROTA SEMI-INDUSTRIAL A GELO BS Captura (ton), Esforço (dias) captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig.6. Captura, esforço e RMD da frota semi-industrial a gelo Banco de Sofala de camarão durante os anos 29 a 213. O gráfico acima demonstra a necessidade de controlo do esforço de pesca nesta frota, pois, no ano 211 em que o nível de esforço foi baixo, os rendimentos foram altos e, por outro lado, nos últimos dois anos em que registou-se maior número de dias de pesca, os rendimentos foram os mais baixos. Pesca artesanal de Convés Fechado do Banco de Sofala Esta frota iniciou a actividade a 1 de Abril, com 2 embarcações, dum total de 6 embarcações licenciadas. No entanto, os níveis de esforço foram elevados. Captura (ton), Esforço (dias) FROTA ARTESANAL DE C. FECHADO captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig.7. Captura, esforço e RMD da frota artesanal de convés fechado de camarão durante os anos 29 a

20 Apesar do elevado nível de esforço de pesca, esta frota registou um RMD de 36Kg/dia, que quando comparado com os anos anteriores, apresenta rendimentos, relativamente, elevados. b) Pescaria de Camarão na Baía de Maputo Esta frota iniciou a actividade a 1 de Março, com 19 embarcações de um total de 21 embarcações licenciadas para pesca em 213. A captura foi de 212 toneladas em 3.46 dias, apresentando um RMD de 61 kg/dia. Captura (ton), Esforço (dias) FROTA SEMI-INDUSTRIAL A GELO BM captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig.8. Captura, esforço e RMD da frota semi- industrial a gelo Baia de Maputo de camarão durante os anos 29 a 213. Comparativamente ao ano transacto, o esforço de pesca reduziu em apenas 2%, não tendo sido suficiente para a melhoria dos rendimentos, pois o RMD decresceram na em cerca de 18.6%. Assim, apesar de alguma redução do esforço de pesca, os rendimentos continuam baixos, o que indica para uma diminuição da biomassa, havendo necessidade de ajustar o esforço de pesca. c) Pescaria de Camarão na Foz do Rio Limpopo Esta frota iniciou a actividade a 1 de Março, com 2 embarcações número total das embarcações licenciadas. Comparativamente ao ano transacto reduziu o esforço em 34 %, o que contribuiu para uma ligeira melhoria dos rendimentos médios diários, em cerca de 5%.(vide Gráfico 7). Captura (ton), Esforço (dias) FROTA SEMI-INDUSTRIAL A GELO FRL captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 9. Captura, esforço e RMD da frota semi- industrial a gelo Foz do Rio Limpopo de camarão durante os anos 29 a

21 O gráfico demonstra que apesar da tendência decrescente dos níveis de capturas, os rendimentos tendem a aumentar, graças a redução proporcional do esforço de ano para ano, dando indicações de que o nível de esforço exercido nos últimos dois anos encontra-se em níveis sustentáveis. De uma forma geral, notou-se uma redução das capturas de camarão em todas as frotas. A situação do camarão de superfície é cada vez mais preocupante. Não obstante as medidas de gestão que têm sido tomadas, com reflexos notórios na redução de esforço de pesca, continua a verificar-se o declínio do volume de capturas e rendimentos médios diários. Esta situação sugere a necessidade de maior conhecimento do impacto do esforço da pesca artesanal, e ainda mais estudos sobre outros factores naturais fora do controlo humano, com impacto no comportamento dos recursos. d) Fauna Acompanhante do Camarão de Superfície A fauna acompanhante do camarão é composta por peixe, lula, polvo, chocos e caranguejo. A mesma é deduzida através da fixação de uma quota correspondente ao dobro da quota de camarão atribuída a cada um dos operadores. Sendo assim, a quota total actualizada da fauna acompanhante em 213 foi de cerca de 1549 toneladas para a frota industrial e de cerca de 43 toneladas para a semi-industrial congeladora. FA- Frota Industrial FA- Frota Semi-industrial Congeladora Cap Cap FA-Frota Semi-industrial a gelo FA- Frota Artesanal de C. Fechado Cap Cap Fig. 1. Capturas da fauna acompanhante de camarão A introdução do novo DBP no presente ano, que inclui os registos da FA por espécie, veio a melhorar o registo dos dados estatísticos da FA, que não eram devidamente reportados. Este instrumento de monitorização veio a melhorar o registo da FA, particularmente na Frota Industrial, onde assiste-se a uma tendência crescente das 21

22 capturas, diferentemente das outras frotas, que são mais difíceis de monitorar, no presente ano registou-se menor produção da FA Camarão de profundidade - gamba Para a pescaria da gamba foi planificado uma quota de 2235 toneladas para ser explorada por 21 embarcações e com início da pesca a 1 de Janeiro. Foram licenciadas 19 embarcações, contudo, no decorrer da campanha de pesca operaram em média 11 embarcações por mês, enquanto decorria a pesca do camarão. A operacionalidade desta frota é influenciada pela pescaria de camarão de superfície, que em virtude do seu maior valor económico é privilegiada, em detrimento da gamba. Contudo, durante a campanha de pesca 213 houve embarcações que operaram durante toda campanha na pescaria da gamba, devido a crise de capturas na pescaria do camarão de superfície. GAMBA Captura (ton), Esforço (dias) captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 11. Captura, esforço e RMD da gamba durante entre os anos 29 e 213. A captura foi de toneladas em 3411 dias de pesca e um rendimento médio diário de 531 kg/dia. Este rendimento, quando comparado com o ano transacto diminui 33%, acontecendo o mesmo com as capturas em 2%. Estes indicadores, apontam para a necessidade de controlo do esforço nesta pescaria, sendo que este deverá se situar mais ou menos aos níveis verificados na presente campanha. Fauna Acompanhante da Gamba A fauna acompanhante da gamba é composta por lagosta, lagostim, caranguejo, cefalópodes e peixe. A atribuição de quotas de pesca para a fauna acompanhante da gamba é feita com base numa percentagem previamente estabelecida, isto é, 5% da quota da gamba para cefalópodes e 1% para os restantes recursos. 22

23 O total da captura da fauna acompanhante de gamba reportada foi de 1521 Kg, como mostra a tabela que se segue. Houve um aumento da fauna acompanhante em 213 quando comparado com o ano 212, em mais de 1%. Tabela 6. Evolução da captura da FA da gamba nos anos 29 a 213. Ano Capturas (toneladas) Lagosta Lagostim Caranguejo Cefalópodes Peixe Para a pescaria de lagosta embora tenha sido estabelecido uma quota de,5% em relação ao recurso alvo (Gamba) tem havido muita solicitação da quota adicional. Esta pescaria foi sujeita a pesca experimental com acompanhamento do IIP, tendo com vista apoiar a ADNAP na tomada de medidas de gestão, assim, realizou-se um cruzeiro específico para sua avaliação, abrangendo toda a área da sua distribuição, que concluiu que se deveria optar pela tomada das seguintes medidas de gestão: Estratificação de zonas de pesca para a gamba e lagosta Definir o esforço de pesca com base em número gaiolas; Regulamentar as especificações técnicas da gaiola para salvaguardar harmonia entre a pesca de linha e lagosta Peixe Peixe de linha Frota Industrial Esta frota iniciou com apenas 1 embarcação das 3 licenciadas, tendo capturado 65.5 toneladas em 236 dias de pesca do qual obtiveram um rendimento médio diário de 278 kg/dia. Este rendimento aumentou em 43% em relação a

24 Captura (ton), Esforço (dias) PEIXE LINHA INDUSTRIAL captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 12. Captura, esforço e RMD de Peixe de linha da frota industrial durante os anos 29 a 213. Frota Semi-industrial Para a frota semi-industrial foram alocadas a Sul do paralelo 21 S, 24 presenças, das quais foram licenciadas 18 embarcações e a Norte do paralelo 21 S, foram alocadas 23 presenças e licenciadas 11 embarcações. Em relação a esta frota houve uma tendência decrescente das capturas e rendimentos (média de 15kg/dia, contra 7kg/dia registados em 1991), tanto ao Norte como ao Sul do paralelo 21 S. Captura (ton), Esforço (dias) PEIXE LINHA SEMI-INDUSTRIAL Sul de Save captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 13. Captura, Esforço e RMD de Peixe de linha da frota semi-industrial a Sul durante os anos 29 e 213. O gráfico ilustra que a Sul do paralelo 21 o Sul, a tendência decrescente dos rendimentos e capturas verifica-se desde 29. E a zona Norte apresenta a mesma tendência, tendose acentuado a queda dos rendimentos, devido ao excessivo esforço de pesca. 24

25 Captura (ton), Esforço (dias) PEIXE LINHA SEMI-INDUSTRIAL Norte de Save captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 14. Captura, Esforço e RMD de Peixe de linha da frota semi-industrial a Norte durante os anos 29 a 213. O gráfico demonstra que havia uma tendência de estabilização dos rendimentos entre 211 e 212, mas devido ao excessivo esfoço de pesca exercido no presente ano, os rendimentos voltar a baixar Kapenta A pescaria da kapenta encontra-se estável, registando bons níveis de capturas e rendimentos, tendo sido capturadas tons em dias de pesca tendo obtido um rendimento médio diário de 236 kg/dia. Embora o esforço de pesca tenha sido elevado quando comparado ao ano 212, os RMD aumentou em 13 %. Captura (ton), Esforço (dias) KAPENTA captura Esforço RMD RMD (Kg/dia) Fig. 15. Captura, esforço e RMD de kapenta durante os anos 29 a 213. Este aumento foi condicionado pelas boas condições climatéricos (redução dos níveis de turbidez de água) que se fizeram sentir na campanha de pesca 213 comparativamente aos outros anos que tem provocado a paralisação de actividades de pesca por parte de maioria das empresas nos meses compreendido entre Abril a Junho de cada ano. 25

26 Além dos factores ambientais, que influenciam esta pescaria, o problema do desvio da kapenta influencia negativamente a monitorização desta pescaria, com vista a tomada de medidas de gestão que garantam a sustentabilidade do recurso, assim como o desempenho económico dos operadores, que em última instância afectam o nível de arrecadação de receitas Atum Nesta pescaria, foram previstas 136 presenças no âmbito dos acordos de pesca para 213 e uma embarcação Nacional. Destas, 46 embarcações foram licenciadas e capturaram toneladas em 1734 dias de pesca com um rendimento médio diário de 2393 kg/dia, que comparativamente ao ano de 212 aumentou em cerca de 47 %. ATUM Captura (ton), Esforço (dias) captura Esforço RMD RMD (Kg/dia Fig. 16. Captura, Esforço e RMD de atum durante os anos 29 a 213. Havendo necessidade de melhorar o acompanhamento e gestão desta pescaria, foi aprovado no presente ano o Plano Estratégico de Desenvolvimento da Pescaria do Atum (PEDPA) pelo Conselho de Ministros, tendo-se desencadeado um conjunto de iniciativas, no âmbito nacional e regional (IOTC), no sentido de promover esta pescaria, que apresenta baixos níveis de aproveitamento pelo empresariado nacional Pesca Artesanal A pesca artesanal apresentou um crescimento global na ordem dos 14.1%, quando comparado com os dados registados no ano passado. No entanto, a taxa de realização ainda encontra-se aquém das expectativas do sector. Este cenário impele-nos para um duplo desafio, nomeadamente, a melhoria da capacidade de registo das capturas deste subsector, com o objectivo de conhecer o real potencial deste subsector das pescas; e por conseguinte, permitirá a adopção de medidas de gestão adequadas a cada pescaria e zona de pesca, permitindo uma gestão sustentável dos recursos pesqueiros no geral. 26

27 Tabela 7. Produção pesqueira artesanal por pescaria Produção Pesqueira Descrição Real (até o III Trimestre) TR TC Plano Camarão , 51,7 Peixe ,9 12 Cefalópodes ,4 9,7 Caranguejo ,7 16,3 Tubarão ,7 165,4 Lagosta ,5 15,7 Outros ,1 81 Total ,1 14,1 Fonte: IIP Os dados acima, mostram uma tendência de crescimento dos níveis de capturas da pesca artesanal, contrariando a tendência do sector comercial, particularmente na pescaria do camarão, chegando a registar níveis consideravelmente superiores. Este cenário, remete a necessidade de um estudo integrado da medida de esforço exercido pelos diferentes tipos de frota, particularmnte na região do Banco de Sofala, de forma tornar o plano de gestão desta pescaria efectivo. Destaca-se ainda um aumento considerável das capturas do tubarão, o que nos remete a necessidade de aceleração da regulamentação do licenciamento desta pescaria, pois, algumas espécies de tubarão são protegidas por lei. 27

28 PARTE III. PRINCIPAIS ACÇÕES DESENVOLVIDAS POR PROGRAMA 5. Programas do Sector das Pescas desenvolvidos pela ADNAP A ADNAP no âmbito do cumprimento do PQG para o sector das pescas e do PES 213 inscreveu actividades que se enquadram em dois programas, nomeadamente: desenvolvimento da pesca e aquacultura comercial e apoio a capacidade institucional. 5.1 Desenvolvimento da Pesca e Aquacultura Comerciais Neste programa do sector, o objctivo definido consiste em aumentar a contribuição das pescarias e da aquacultura industrial para a realização dos objectivos nacionais de desenvolvimento económico e social. Assim, foram inscritas acções inseridas nas componentes de gestão das pescarias e monitorização da pesca, nomeadamente: a) Implementação dos Planos de Gestão das Pescarias Plano de Gestão do Camarão de superfície do Banco de Sofala Durante o presente exercício foi continuada a implementação do Plano de Gestão da Pescaria do Camarão do Banco de Sofala através da introdução de algumas medidas nele contidas, processo que iniciou em 211 com a implementação do diploma sobre a redução do esforço de pesca cujos resultados apontaram para melhorias no mecanismo de controlo do esforço e operacionalidade da frota, no controlo do destino da fauna acompanhante e das embarcações através do VMS. Na avaliação deste plano de gestão, constatou-se a necessidade de mudança do sistema de gestão, que culminou com a conversão o sistema de gestão por quotas (TAC) para o sistema de gestão por esforço de pesca TAE atribuição de quotas por comprimento de cabo mestre. Assim, para o exercício de 213 implementou-se o sistema de gestão por esforço de pesca atrás referido, consolidou-se a incorporação da abordagem ecossistémica (EAF) no processo de revisão do plano, assim como houve a experimentação do uso dos TED s em algumas embarcações da frota industrial. O sistema TAE foi implementado através do Diploma Ministerial 48/213, de 24 de Maio, cujos impactos consistiram na simplificação do sistema de controlo do esforço e redução dos custos administrativos no processo de controlo das capturas. Importa referir que devido a escassez do recurso do camarão, sobretudo a partir do ano 212, o plano de gestão foi discutido em vários fóruns, tendo culminado com o adopção 28

29 de medidas de gestão adicionais de redução do esforço de pesca, que visam recuperar a biomassa a médio prazo. Foi apreciado o plano de gestão Conselho Consultivo do Ministério das Pescas, onde foi concordado na generalidade, carecendo de algumas correcções para posterior aprovação pelo Ministro das Pescas. Plano de Gestão para a Pescaria de Linha Marítima Durante o presente exercício foi realizada a revisão ao plano incidindo sobre os seguintes aspectos: necessidade de melhorar algumas questões relativas a compatibilização dos objectivos operacionais com os de gestão, enquadramento no Plano Director das Pescas , consideração da influência da pesca recreativa e desportiva, estratificação da área de pesca em três zonas, e a determinação do respectivo esfoço de pesca, tendo em conta a média de barcos operacionais, e tipo de frota, descrição da contribuição económica da pescaria de linha (valor do pescado, volume de exportação em termos monetários), entre outros. Fig. 12. Zonas da Pesca à linha Neste contexto, foram realizados 2 workshops, o primeiro na Beira e o segundo em Maputo com o objectivo partilhar as medidas de gestão propostas junto dos principais intervenientes, nos quais foram obtidos consensos nos aspectos ligados ao esforço de pesca, divisão das áreas de pesca e critérios para a decretação da pescaria fechada de acordo com o esforço exercido em cada zona. Foi concluída a elaboração do Plano de Gestão para a Pescaria de Linha Marítima de Moçambique, tendo sido discutido no Conselho Consultivo do Ministério das Pescas, o qual foi concordado na generalidade. Está em vista a sua aprovação pelo Ministro das Pescas. Plano de Gestão das Pescarias da Albufeira de Cahora Bassa Durante o exercício de 213 foram realizadas acções de estruturação e finalização do plano de gestão, bem como um workshop de partilha do plano junto dos principais intervenientes, no qual se discutiu aspectos ligados ao controle da pesca artesanal face ao crescimento do número de artes nocivas, a necessidade de revisão da forma de C A B 29

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