O CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL: uma análise no Município de Pastos Bons.

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1 ESCOLA DE FORMAÇÃO DE GOVERNANTES CURSO DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DO SUAS. JÊIRLANY ROCHA FONSÊCA O CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL: uma análise no Município de Pastos Bons. SÃO LUIS-MA 2008

2 JÊIRLANY ROCHA FONSÊCA O CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL: uma análise no Município de Pastos Bons. Relatório Técnico Científico apresentado no Curso de Capacitação em Gestão do SUAS, como requisito parcial para obtenção de Certificado de Conclusão de Curso. SÃO LUIS-MA 2008

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 - A Política de Assistência Social A Ruptura com as bases Conservadoras e o Novo Modelo de Assistência O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) A Problemática no Contexto Municipal As Famílias atendidas no Centro de Referência da Assistência Social do Município de Pastos Bons/MA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

4 INTRODUÇÃO O presente relatório dispõe sobre o trabalho do CRAS junto às famílias beneficiarias do PAIF, atendidas no Centro de Referência da Assistência da Assistência Social-CRAS no Município de Pastos Bons/MA. Desde que diferentes políticas sociais passaram a ser baseadas em noções como cidadania, prevenção e proteção, os trabalhos com famílias têm sido cada vez mais expandidos no Brasil. O Sistema Único de Assistência Social - o SUAS, implantado a partir de 2005 em todo o território nacional, efetiva na pratica a assistência social como política publica de Estado, fazendo a necessária ruptura com o clientelismo e as políticas de favor e de ocasião. O SUAS altera radicalmente o modelo de gestão e a forma de financiamento da assistência social. Estabelecem um novo pacto federativo entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, garantindo autonomias legais em regime de mútua colaboração institucional. O processo de descentralização ocasionado com a Constituição Federativa de 1988 traz consigo um aparato onde cada instância de governo passa a ter autonomia, mediante a execução de políticas voltadas para um melhoramento da qualidade de vida da população, no contexto que engloba o processo de cidadania dos indivíduos sociais. Entretanto, a esse processo de descentralização, fortemente marcado pela participação popular, estão relacionadas às leis que regem todo o contexto social, dentre elas, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS, lei nº de 7 de dezembro de 1993). Frente a esse processo de descentralização, a LOAS cria novos mecanismos para a política de assistência social, onde se instala um novo paradigma de gestão e, inseridos nesse novo modelo de gestão, estão os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS - NOB/SUAS, p.40). Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), objeto de estudo nessa pesquisa, são conseqüências de todo esse processo e foram criados, no Brasil, para executarem ações sócio-assistenciais em áreas que apresentem um maior índice de vulnerabilidade social, tendo a família como unidade de atenção para a implantação e implementação de programas e projetos. No Município de Pastos Bons, local onde foi desenvolvido este trabalho, o CRAS foi inaugurado oficialmente no dia 28/ e vem desenvolvendo atividades como: entrevista familiar, visitas domiciliares, palestras voltadas à comunidade ao às

5 famílias, seus membros e indivíduos, ações de capacitação e inserção produtiva, campanhas socioeducativas, encaminhamento e acompanhamento das famílias, seus membros e indivíduos, reuniões e ações comunitárias, atendimentos e acompanhamentos psicológicos. Nestes termos, este trabalho tem como objetivo destacar as contribuições que o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) vem trazendo para a comunidade dos Bairros Poeirão e Santa Maria no que se refere ao acesso de informações para seu desenvolvimento social, destacando assim, as principais atividades desenvolvidas para a melhoria da comunidade no acesso às Políticas Públicas.

6 Assistência 1 A POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1.1 A Ruptura com as Bases Conservadoras e o Novo Modelo de Tradicionalmente, os padrões brasileiros da Assistência Social se estruturam ao sabor do casuísmo, das doutrinas históricas, restringindo-se apenas ao atendimento precário aos usuários. Na sua primeira fase, que vai da década de 30 a metade da de 40, a Assistência Social ficou encasulada, afastada do convívio social das famílias e da vida cotidiana, se voltando apenas para o âmbito da ação caritativa da Igreja Católica, caracterizando-se pela filantropia privada, onde não se tinha um olhar critico sobre as questões sociais da época. Considerava a família como a unidade básica do social, o núcleo do contexto social mais amplo, entendendo que era por intermédio dela que todos os problemas sociais se expressavam, provocando desajustamentos, conflitos, desvios de personalidade e muitos outros problemas comportamentais (SETUBAL, 1983, P.114). É importante destacar, que a marca histórica da Assistência Social como campo fértil para as práticas assistencialistas é parte de uma cultura política, que se enraizou na sociedade, na burocracia estatal e nas mentalidades dos governantes fator que tem sido determinante no aprofundamento da cicatriz sobre a política de assistência social e a pobreza, bem como das desigualdades sociais. Com a Carta Constitucional a Assistência Social adquiriu um status de política pública ultrapassando, portanto, o campo da benevolência e do favor. Como política pública a Assistência Social inicia seu transito para o campo novo: o campo dos direitos, da universalização do acesso e da responsabilidade social (YAZBEK, 2004, p.03). Sendo assim, a Assistência Social passa a se integrar ao Sistema de Seguridade Social, situando-se no mesmo patamar das demais políticas sociais, como saúde, previdência, educação, habitação, etc. Até aqui, foram grandiosos os avanços conquistados pela sociedade brasileira na construção da Política de Assistência Social, em decorrência de seu reconhecimento como direito do cidadão e de responsabilidade do Estado que foi prevista na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) em 1993 e, posteriormente, na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) aprovada em

7 É valida a ressalva de que a proposta a qual se faz o SUAS não é uma tarefa fácil, pois para se construir com sistema universalista como se construiu o SUS se faz necessário conceituar a Política de Assistência Social criticamente em contrapartida com as outras políticas públicas, devendo ser exigente na efetivação dos direitos sociais. Sendo assim é importante destacar que o SUAS não é produto do inesperado, da genialidade ou da prepotência da equipe do governo federal. Ele resulta de quase 20 anos de luta na assistência social e do aprendizado com a gestão da saúde, em particular com o SUS. O atendimento ao enfrentamento das desigualdades socioterritoriais deve ser organizada em uma rede de proteção social básica e especial conforme o nível de complexidade dos atendimentos. No ciclo da proteção social, destaca-se o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), que é o principal programa de Proteção Social Básica, que tem como objetivo desenvolver ações e serviços básicos continuados com vistas ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e a prevenção dos riscos sociais no território de abrangência dos CRAS. Entretanto, em meio a todo o processo de organização do campo socioassistencial e com base nos principio de descentralização e participação popular, percebe-se a importância de um rearranjo no que condiz à política de assistência social como política pública, pois esta é a responsável pela diversidade das demandas que emanam nesse contexto de descentralização, participação e, consequentemente, controle social, pois a partir daí, a sociedade, como participante desse processo de organização juntamente às instituições e ao Estado passa a exercer um controle de como se dá o andamento dessa política, sendo este um dos grandes avanços nesse processo. Há, entretanto, a instalação de um novo paradigma de gestão. Estado e sociedade passam a caminharem juntos na formulação, execução e avaliação de políticas públicas, através dos conselhos maior instância de participação popular- e também na elaboração de Conferências, Fóruns e outros tipos de movimentos em busca da construção e o desenvolvimento da política de assistência social. 7

8 1.2. O Centro de Referência da Assistência Social - CRAS A assistência social ao longo dos anos passou a ser direito do cidadão e dever do Estado. Está moldada para prestar serviços de proteção social básica que vão prevenir situações de riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários, tendo como públicoalvo, a população que vive em situação de vulnerabilidade social em decorrência da pobreza que se espelha em uma ausência de renda precária. De acordo com a atual Política Nacional de Assistência Social (PNAS) 2004 a família e o território são privilegiados; isso significa que a proteção, as pessoas e as circunstâncias passam pela família e pelo local onde vivem. Sendo assim, em cumprimento à referida Política Nacional de Assistência Social (PNAS), foram criados os Centos de Referência da Assistência Social (CRAS) que foi previsto em 2004, como responsável pelo Programa de Atenção Integral à Família - PAIF como porta de entrada da proteção social básica. Aquela atenção especifica da antecipação às situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários (LOPES, 2006, p.88). Seus programa, projetos, serviços e benefícios destinam-se à população em situação de vulnerabilidade social decorrente de pobreza,privação ou fragilização de vínculos afetivos relacionais e de pertencimento social (descriminações etárias, etnias de gênero ou por deficiências, dentre outra). O PAIF foi criado em 18 de abril de 2004 (Portaria nº 78), pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome-MDS, com o intuito de aprimorar a proposta do Plano Nacional de Atendimento Integral à Família - PNAIF, que foi implantado pelo Governo Federal em Sendo assim, em 19 de maio de 2004, o PAIF tornou-se ação continuada de Assistência Social, passando a integrar-se à rede de serviços de ação continuada da Assistência Social financiada pelo Governo Federal (Decreto /2004). Tem como diretrizes metodológicas; articular o conhecimento da realidade das famílias com o planejamento do trabalho; potencializar a rede de serviços e o acesso aos direitos; valorizar as famílias em sua diversidade, valores, cultura, com sua historia, trajetórias, problemas, demandas e potencialidades; potencializar a função de proteção e de socialização da família e da comunidade; adotar metodologias participativas e dialógicas de trabalho com as famílias; implementar serviços 8

9 Socioassistenciais em caso de trabalho com famílias indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais. Cabe a equipe técnica os seguintes procedimentos: recepção e cadastramento das famílias; levantamento e identificação das necessidades das famílias tratadas; realização do atendimento sócio-assistencial; encaminhamento e avaliação dos serviços assistenciais; registro de todos os contatos realizados com o grupo familiar, devendo ser composta pelos profissionais a qual a tabela abaixo mostra: Categoria Até 500 famílias De 501 a 1000 Carga Horária Profissional Atendidas/ano famílias atendidas/ano Assistente Social horas semanais Psicólogo horas semanais Auxiliar adm horas semanais Estagiários Coordenador horas semanais Fonte: Guia de Orientação Técnica - SUAS, 2005, P. 09. O Centro de Referência da Assistência Social - CRAS é também conhecido como casa das famílias sendo uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade, de acordo com os indicadores definidos na Norma Operacional Básica (NOB) e no Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Dentro da unidade é previsto o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização da família e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as pessoas com deficiência e ser organizados em rede. De modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas. Vale ressaltar, que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo especifico da assistência social no campo da proteção social brasileira visando buscar soluções para as famílias, através do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários tendo como pólos de atendimento o Centro de Referência da Assistência Social CRAS. 9

10 No entanto, podemos constatar que o Centro de Referência da Assistência Social CRAS como unidade pública estatal que presta serviços de proteção social básica, está inserido dentro do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) que é um sistema descentralizado e participativo casando assim com os objetivos do Centro de Referência da Assistência Social CRAS no conteúdo especifico da assistência social como campo da proteção social brasileira. 10

11 2 A PROBLEMÁTICA NO CONTEXTO MUNICIPAL 2.1 As Famílias atendidas no Centro de Referência da Assistência Social do Município de Pastos Bons. Os grandes acontecimentos ocorridos ao longo da historia brasileira contribuíram para uma gama de desigualdades gritantes que se fazem presentes na sociedade nos dias de hoje. O CRAS também chamado de Casa das Famílias presta atendimento socioassistencial e articulam os serviços disponíveis em cada localidade, potencializando a rede de proteção social básica. Os serviços desenvolvidos no CRAS funcionam por meio de uma rede básica de ações articuladas e serviços próximos à sua localização. Cada unidade do CRAS dispõe de um coordenador, assistentes socias, psicólogos, auxiliar administrativo e estagiário. Todo o trabalho visa promover a emancipação social das famílias, devolvendo a cidadania para cada um de seus membros. Nessa nova lógica, a assistência social busca reordenar o atendimento, tendo o usuário do serviço como participante do processo de construção e na atuação profissional, a fim de proporcionar cidadania e emancipação com dignidade. A Casa da Família foi concebida como porta de entrada para o atendimento social nos municípios. O objetivo é que ela seja um local tão conhecido em uma comunidade como um centro de saúde ou uma escola. O Centro de Referência da Assistência Social-CRAS no município de Pastos Bons implantado em 2006, está localizado na Avenida Domingos Sertão, 1869, centralizado entre os dois bairros de abrangência, Poeirão e Santa Maria. A implantação do CRAS em Pastos Bons vem cumprir com a política Nacional de Assistência Social, aprovada em Nas áreas de abrangência do CRAS podemos observar uma grande massa necessitada de serviços e meios que se fazem necessário para um desenvolvimento social, constatamos que o perfil das famílias ali residentes são famílias que vivem em extrema situação de pobreza, habitação, saneamento básico o que se concluem difíceis condições de sobrevivência. Considerando os dados coletados, podemos dizer que a maioria das famílias vive com renda insuficiente inferior a um salário mínimo que é provido de trabalhos informais como, trabalho doméstico, agricultura, dentre outros. São famílias que geralmente vem de um ciclo familiar defasado, que vem perseguida pela pobreza, e não tiveram meios, nem condições para superá-la ao longo 11

12 de sua vida, famílias essa na maioria das vezes monoparentais compostas apenas por um dos responsáveis pai ou mãe e com membros numerosos. Para o acompanhamento e tratamento dessas famílias o CRAS vem desenvolvendo atividades que contribuem no processo de fortalecimento das famílias para sua autonomia através da inclusão nos serviços sócio-assistenciais de geração de renda e da articulação junto a outras políticas públicas aumentando a capacidade das famílias frente às pressões externas. No entanto, podemos perceber que os serviços que o CRAS vem desenvolvendo nos Bairros Poeirão e Santa Maria estão sendo satisfatórios no que se refere às informações, aquisição de algumas Políticas Públicas como: Bolsa Família e Beneficio de Prestação Continuada (BPC), e atividades desenvolvidas junto às famílias e seus membros como palestras sócio-educativas, oficinas, grupos de psicoterapia, cursos de geração de renda, orientação psicossocial, visitas domiciliares, encaminhamentos e serviços continuados de acompanhamento social às famílias. Essas atividades que a equipe técnica do CRAS vem desenvolvendo, visam em primeira instância impulsionar a emancipação dessas famílias que são em maioria pessoas com baixa escolaridade. Dessa forma o CRAS busca dia-a-dia trabalhar junto às famílias valorizando o potencial de cada uma delas e incentivando as mesmas para que conquistem sua autonomia e consigam superar suas dificuldades. Diante da pesquisa realizada, observamos que apesar do desenvolvimento dos trabalhos do CRAS, é possível verificar que alguns usuários não conseguem identificar o papel do CRAS e aquém esta destinado, o que torna difícil a execução dos trabalhos. O CRAS como mostra a tabela abaixo dispõe de recursos humanos e físicos adequados para o desenvolvimento de suas atividades. Recursos Humano Coordenador 01 Assistente Social 01 Psicólogo 01 Auxiliar Administrativo 01 Auxiliar de serviços diversos 01 12

13 Recursos Físicos Recepção 01 Sala para atendimento 02 Copa/ cozinha 01 Sala de reunião 01 Banheiro 01 A tabela mostra a estrutura do CRAS no Município de Pastos Bons, mas na realidade é necessário, mais recursos por parte do Governo Federal para que possamos desenvolver com mais qualidade nossas atividades. Em Pastos Bons o cofinanciamento do Município é maior que do Governo Federal, que em nosso ponto de vista contribui bastante para os avanços alcançados, uma vez que temos total apoio do Gestor Municipal para a realização de projetos e atividades propostos pelos técnicos do CRAS. Atualmente o CRAS conta com o serviço de uma assistente social e uma psicóloga 40 horas semanais, onde realizam levantamento e identificação das necessidades das famílias; atendimentos psicossociais individuais e em grupos; visitas domiciliares, ações sócio-educativas com as famílias como, cursos, palestras e oficinas, encaminhamentos e acompanhamento de famílias, reuniões, dentre outros, como acessória aos orientadores sociais do Programa Projovem Adolescente o que se caracteriza como um excelente trabalho junto às famílias. Apesar de tudo temos alguns limites que acabam deixando nosso trabalho sem conclusão ou com demora em sua realização, devido à ausência de alguns programas que são de suma importância para a realização de nossas atividades, a exemplo temos o CAPS, uma vez que temos uma demanda muito grande para atendimento psiquiátrico, mas devido o município não possuir critérios para contemplação deste programa, enfrentamos algumas dificuldades no encaminhamento dos usuários que necessitam de atendimento. Mas podemos dizer que conseguimos conquistar muitos avanços na área de assistência social desde a implantação do CRAS em nosso município e que buscamos sempre avançar e superar as dificuldades. Ainda assim percebemos que ainda há muito que fazer para que o CRAS seja realmente reconhecido e procurado como porta de entrada para o atendimento social de famílias vulnerabilizadas pela pobreza e exclusão social. 13

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em uma visão geral do trabalho, evidenciamos a trajetória tenaz do Serviço Social, desde o rompimento das suas bases conservadores, os avanços alcançados com a Constituição de 1988, até os dias atuais, que passou a se concretizar como Política Pública, assumindo assim novos modelos de gestão como nos Centros de Referência da Assistência Social CRAS, unidade pública estatal instalado em área de maior vulnerabilidade social, possibilitando assim às famílias da área de abrangência uma melhoria da convivência familiar e comunitária atingidas direta ou indiretamente pelas diferentes mazelas sociais. Este trabalho teve como principal objetivo, analisar se o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS tem contribuído para o desenvolvimento social das famílias dos Bairros Poeirão e Santa Maria no Município de Pastos Bons, destacando as principais atividades desenvolvidas para a melhoria do acesso da comunidade às Políticas Públicas e informações para que se possa fortalecer sua promoção, uma vez que a promoção e o apoio às famílias, sobretudo àquelas em situação mais vulnerável, e o reconhecimento das mesmas enquanto agente social ativo e objeto de políticas públicas, constituem-se em fatores decisivos na busca dos objetivos prioritários do desenvolvimento humano, tais como a eliminação da pobreza, o acesso à saúde, a educação e a alimentação. Diante de todos os dados colhidos no campo, podemos evidenciar que as contribuições que o CRAS de Pastos Bons tem trazido para as famílias, tem sido satisfatórias, mas entendemos que ainda precisamos fazer mais, inclusive no que se refere à conscientização das famílias a respeito do trabalho ofertado pelo CRAS, pois de acordo com a pesquisa observamos que as contribuições não estão sendo eficazes para o desenvolvimento social das famílias, pois algumas não sabem identificar as atividades que o CRAS desenvolve. Vale ressaltar que temos a pretensão de inovar na realização de nossas atividades com o objetivo esclarecermos ainda melhor as atividades do CRAS, especialmente, devido a sua importância e complexidade, somado ao fato do Centro de Referência da Assistência Social-CRAS, enquanto estratégia de intervenção na realidade social, ainda se tratar de algo relativamente novo para algumas famílias. 14

15 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) BRASIL. Norma Operacional Básica (NOB) BRASIL. Sistema Único da Assistência Social (SUAS) BRASIL. Política Nacional da Assistência Social (PNAS) Guia de Orientação Técnica - SUAS Nº01, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. LOPES, Maria Helena Carvalho. O tempo de SUAS. IN: Revista de Serviço Social e Sociedade. N. 87. Especial SETUBAL, Aglair Alencar. Alguns Aspectos da História do Serviço Social no Brasil. IN: Revista de Serviço Social e Sociedade. Nº.12, Cortez: Novembro, YAZBEK, Maria Carmelita. As Ambigüidades da Assistência Social Brasileira Após Dez Anos de Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). IN: Revista de Serviço Social e Sociedade. N77. 15

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