1- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste FENOMENOLOGIA E LITERATURA: O PENSAMENTO EM IMAGENS DE ALBERT CAMUS

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1 1- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste FENOMENOLOGIA E LITERATURA: O PENSAMENTO EM IMAGENS DE ALBERT CAMUS Pedro Gabriel de Pinho Araújo Universidade de Brasília UnB pedrogabriel84@gmail.com Fenomenologia, Arte e Formação Humana RESUMO Nesta apresentação será traçado um percurso da Fenomenologia à Literatura através da obra de Albert Camus. Partindo do reconhecimento de parentesco entre as correntes de pensamento fenomenológica e existencialista, buscamos aqui os pontos decontato entre esses dois projetos na obra O mito de Sísifo de Albert Camus. Nesse sentido, acreditamos que o pensamento em imagens, apresentado nesse livro e que designa um aspecto do raciocínio absurdo camusiano se encontra nessa intersecção. Descrevendo-o através da crítica ao projeto de conhecimento de uma realidade objetiva, a ênfase nas experiências subjetivas, o primado da consciência e outros, pretendemos explorá-lo e situá-lo nessa relação de parentesco. Como conclusão, buscamos estabelecer como e porque a Literatura seria lugar privilegiado desse pensamento. Palavras-Chave: Camus, existencialismo, subjetividade, imagem, literatura. Pensar já não é mais unificar, tornar familiar a aparência sob o rosto de um grande princípio. Pensar é reaprender a ver, a ser atento, é dirigir a própria consciência, é fazer de cada ideia e de cada imagem, à maneira de Proust, um lugar privilegiado.(camus, O Mito de Sísifo) FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO O presente texto foi elaborado a partir da parte de um projeto mais amplo e ainda em andamento de uma dissertação em torno da ideia do papel do escritor em Camus, que buscava a definição de uma ética de criação na obra desse autor. Antes de tudo, também é importante frisar que Camus, por uma série de razõesque não cabem aqui, recusa o rótulo de existencialista. Portanto, devemos esclarecer que o uso desse termo é feito aqui em um sentido mais amplo, na direção do que Jaspers chamou de filosofia da existência. Justificamos a aproximação aqui feita ao projeto fenomenológico husserliano na identificação que o próprio Camus faz com sua interpretação desse projeto ao seu próprio, o que ele chamava então de raciocínio absurdo. Essa identificação é justificada em função do reconhecimento do primado do subjetivo na apreensão da realidade, em oposição ao projeto de

2 2- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste conhecimento de uma realidade objetiva. Enquanto boa parte da tradição filosófica está voltada ao conhecimento do mundo, das condições de apreensão e limites desse conhecimento, o projeto fenomenológico busca uma exploração da percepção mesma, enquanto experiência da consciência. Essa consciência, que é subtraída de substância (em comparação a proposição cartesiana) é então definida em função de uma intencionalidade (não no sentido de finalidade, mas de direção, como diz Camus ). O existencialismo em geral compartilha dessa noção de consciência e a aplica no contexto da situação humana. Em oposição a antropólogos, psicólogos e outros que, enquanto ciências, buscam verdades objetivas a respeito desse humano, o existencialismo em geral busca deflacionar tal noção, reduzindo-a ao mínimo, abrindo assim o espaço para o individuo, seus projetos, escolhas, intenções (aqui sim no sentido de finalidade), etc. Podemos notar claramente a proximidade do projeto fenomenológico e existencialista, diferentes talvez apenas com relação a seus objetivos. Mesmo que em um sentido completamente diferente da tradição filosófica anterior a ela, a fenomenologia em geral ainda está interessada em aspectos relacionados ao conhecimento do mundo - epistemológicos, enquanto o pensamento existencialista, grosso modo, tem finalidades de cunho prático - éticos. Tendo tais finalidades me mente, gostaria de definir então o que Camus chama de um pensamento em imagens. Para tanto, devemos ressaltar que a abordagem também aqui desenvolvida é adequada à própria postura do autor que, mesmo em seus ensaios filosóficos (ele também é conhecido por seus romances), tem um modo de exposição onde seus conceitos não são definidos claramente em parte alguma, mas desenvolvem-se em uma narrativa construída, justamente, através de imagens. Como Camus, tomamos o termo imagem em um sentido figurado, porém simples de representação de uma determinada coisa. Ou seja, algo observável e que deve ser descrito a partir de um determinado ponto de vista - sem a pretensão à objetividade 1. Essa humildade do pensamento é consequência direta da pressuposição de que tal observação é sempre feita de um determinado ponto de vista, o locus da consciência. Portanto, interessa-nos a experiência comum, ao mesmo tempo em que pessoal, de cada indivíduo frente a um determinado fenômeno. Nota-se que, apesar da evidente influência, não 1 Ainda sobre a fenomenologia Camus afirma nas páginas 56 e 57 de O mito de Sísifo: Coincide com o pensamento absurdo na sua afirmação inicial de que não existe verdade, só existem verdades.

3 3- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste tratamos aqui de fenomenologia no sentido estrito da palavra, mas antes de um projeto interpretativo das experiências de fato centrado na experiência subjetiva. O conceito de imagem, no entanto, parece coincidir em larga medida com o conceito de fenômeno, com a diferença que o termo imagem dá um maior peso ao aspecto representativo (ficcional talvez) do objeto tratado. Nesse sentido Camus afirma a respeito de grandes romancistas, que a seu ver são romancistas filósofos: Mas, justamente, a opção que fizeram de escrever com imagens mais que com raciocínios revela um certo pensamento que lhes é comum, persuadido da inutilidade de todo princípio de explicação e convencido da mensagem instrutiva da aparência sensível. 2 Nesse sentido, talvez até poderíamos definir um tal pensamento enquanto fenomenológico, desde que tomássemos a acepção de fenomenologia de Scheler que a define a como uma atitude antes que como um método 3, talvez então poderíamos definir o pensamento em imagens propriamente como uma atitude fenomenológica. Na situação específica do discurso ou da escrita, como meio que aqui dispomos, essa atitude deve significar que, antes de definir, tentaremos descrever ou enumerar sem a pretensão de esgotar. Nesse movimento impressionista e perpétuo da palavra, os significados então desprovidos de contornos bem definidos, tornando-se figuras fluidas e adaptáveis aos diversos contextos narrativos. Isso, antes de uma questão de estilo, é uma escolha que reflete uma desconfiança à facilidade das definições claras, bem delineadas. Essa desconfiança parte do pressuposto de que o mundo de fato é de uma constituição complexa 4 - uma diversidade inesgotável, o que resulta em certa impotência do intelecto. Portanto, esse cuidado estilístico reflete o rigor de um pensamento que tenta capacitar sua forma em acordo com a altura da complexidade do objeto que ele pretende retratar. Essa diversidade é, como diz o próprio Camus, o lugar da arte 5. Podemos ver então como e porque Camus escolhe dedicar-se à Literatura. As obras ficcionais: romances, crônicas, peças, contos e outros são obras ricas em descrições de situações, cenários, personagens, sentimentos. Além disso, podemos até assumir certo grau de pretensão verdade nesses relatos, mas a própria estrutura do relato ficcional é desde o princípio aberta, passível de uma interpretação, mesmo tendo em vista que o romance tem sua lógica, seus raciocínios, sua intuição e seus postulados. Nesse 2 In O Mito de Sísifo, página In Phenomenology and the Theory of Cognition de Selected Essays (1973),página In O Mito de Sísifo, página Ibidem.

4 4- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste sentido, um ponto importante que gostaria de colocar em evidência é que Camus se aproveitou ao máximo desse aspecto não objetivo da arte para usar suas narrativas ficcionais como geradoras de tensão em seu pensamento. Assim vemos ser falsa a tese geralmente aceita de que seus ensaios filosóficos seriam explicações de uma mensagem que os romances pretenderiam passar. Esse projeto, teorizado e praticado por Sartre 6, é positivamente rejeitado por Camus. No entanto, como figura de grande influência no circulo literário da época, Sartre acaba por tornar-se uma referência na crítica literária, sobretudo com a ideia de art engagé. Podemos observar, no entanto, que esse referencial não é valido na avaliação da obra camusiana, não apenas pela sua rejeição da concepção de engajamento literário sartreano, mas também porque Camus, em forte contraste com Sartre, tem nas obras um momento não apenas de afirmação, mas de crítica de suas ideias. A concepção que Camus faz de sua obra literária não deixa outra opção: ela deve operar em um movimento que afirma ao mesmo tempo em que recusa. Como afirma Lissa Licoln: Camus, longe de defender esse ou aquele sistema de valor, utiliza o material literário para colocar esses sistemas em tensão. 7 Um leitor desavisado poderia estranhar tal crítica de um autor de romances de teor indiscutivelmente filosófico. Afinal, um autor que explicitamente pretende fazer viver mitos 8, deve, ao mesmo tempo, estar falando algo sobre o mundo de fato. A questão, mais uma vez é a medida e desmedida. Mais uma vez, aqui o mundo é tido como inesgotável e um pensamento que não se permite a saltos indutivos deve ao mesmo tempo em que admite sua incapacidade de satisfazer-se pelo real, não admitir nada além desse real. Dessa forma, o conhecimento torna-se algo sempre por vir, uma batalha sem fim e sem esperança de vitória, como a de Sísifo - absurda. Assim, esse pensamento em imagens nunca deve estar satisfeito e dessa forma é incapaz de produzir obras que tem por objetivo satisfazer. Nesse sentido, a tese do romance pode e talvez deva estar lá. A crítica que Camus faz aqui está em pleno acordo com a afirmação de Blanchot quando ele diz: qualquer tese que triunfe num romance deixa imediatamente de ser verdadeira 9. Esse triunfo é justamente a unificação do sentido do romance em uma tese. Mas, em termos camusianos o Absurdo está lá, inabalado pelo romance 6 Em Qu est-ce que la littérature? 7 No artigo L éthique de l artisterévolté, tradução minha. 8 Prefácio de O Avesso e o Direito, página 34. Pretensão também expressa no último parágrafo do capítulo Criação sem amanhã, na página 133 in O Mito de Sísifo. Paragrafo esse, inclusive, que elucida seu entendimento peculiar do que seja mito: apesar da construção de imagens que muita vezes se serve de figuras divinas, tem por objetivo ilustrar apenas a experiência humana e sua paixão sem amanhã. 9 BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo. Página 216

5 5- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste triunfante e por isso prova tanto a tese quanto o romance falsos. O mundo não é unidade, portanto uma ficção unificada por uma tese é desenlaçada de suas origens carnais, se afastando da vida. Ao contrário, um conceito também desenvolvido por Blanchot e que se aproxima mais da ideia que Camus faz da sua própria obra é o de literatura da experiência. Essa ideia é justamente a de uma literatura que não renuncia esses aspectos carnais e que não por acaso Blanchot usa Gide como exemplo - uma grande influência para Camus 10. O que seria a literatura que zomba das obras e está pronta para se arruinar para atingir o inacessível 11 senão a criação sem amanhã exposta no Mito de Sísifo? BIBLIOGRAFIA CAMUS, Albert.L étranger.coleçãofolio.paris,editoragallimard, Mito de Sísifo, tradução de Ari Roitmane PaulinaWatch., Rio de Janeiro: Editora Record,2004. CAMUS, Albert e KOESTLER, Arthur. Réflexions sur la guillotinein Réflexions sur la peine capitale. Versão eletrônica para Kindle. Paris, Calmann-Lévy, Avesso e o Direito, tradução de Valerie Rumjanek, 6 a edição. Rio de Janeiro: Editora Record,2007. BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, SCHELER, Max. Selected Philosophical Essays, Phenomenology and the Theory of Cognition. Tradução de David Lachterman. Evanston: Northwestern University Press, FIUT, Ignacy S. Albert Camus: Phenomenology and Postmodern Thought. Revista Analecta Husserliana, volume 104, Páginas LINCOLN, Lissa. L éthique de l artiste révolté. Revista Synergies Inde. Número 5, páginas American University of Paris, GAY-CROSSIER, Raymond. André Gide e Albert Camus: Rencontres. Études littéraires, Volume 2, numero 3, dezembro 1969, páginas SARTRE,Jean-Paul. Qu est-ce que la littérature? Collection Folio Essais. Paris: Editora Gallimard, Gide é citado com frequência por Camus, mais informações a respeito no artigo André Gide et Albert Camus: rencontres de Raymond Gay-Crosier. 11 BLANCHOT, Maurice. Os romances de Sartre in A parte do fogo. Página 234.

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