METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO 1

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1 METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO 1 A Redação Quando se fala em redação, em geral se associa a uma composição literária ou a uma dissertação de tese. No primeiro caso, relaciona-se a um trabalho fantasioso; no segundo, a uma investigação rigorosa. Não há dúvida que a redação literária é mais livre que a pesquisa científica porque não tem compromissos com as verdades que foram enunciadas sobre uma questão. Ela pode por isso mesmo ficar no campo das impressões. Ex.: crônica. Mas antes de se elaborar uma redação, é necessário uma Pausa de reflexão e invenção. O primeiro momento, para tornar claro o objetivo do trabalho; o segundo, para poder levantar idéias a respeito do assunto que se deseja desenvolver e comunicar. Nos livros de técnicas de redação é dado um conjunto de regras para se seguir a fim de se conseguir um bom domínio da escrita, mas a aprendizagem envolve diversos fatores sociais, psicológicos, econômicos e políticos que afinal orientam a educação de cada pessoa. Entretanto, é importante frisar que escrever é uma to proveniente de um exercício, não é produto de uma inspiração ou dom. Como um ato lógico, semelhante ao ato de falar, exige adequada formalização e expressão de idéias. As técnicas de redação não visam formar escritores mas apenas indicar condições para se alcançar uma consciente concatenação de idéias. 1 HÜHNE, Leda Miranda (Org.). Metodologia do Trabalho Acadêmico. In: Metodologia Científica. 4ª ed. Rio de Janeiro, Agir,

2 De fato, pode-se evitar uma série de erros ao se tentar seguir as regras gramaticais. Entretanto, um pensamento claro só se consegue alcançar quando se chega à luz das falhas pertinentes à estruturação do plano ou à incoerência das idéias. Qualquer trabalho acadêmico, seja um resumo, um seminário, uma prova na base da redação, uma resposta a um questionário, um relatório, exige que se tenha domínio de determinadas regras de elaboração de um texto. Assim, apesar dos objetivos diferentes, todos os tipos de redação têm um mesmo caminho de elaboração: um plano lógico, que se desenvolve por três fases: introdução, desenvolvimento, conclusão. I. Introdução - Deve indicar o assunto da matéria a ser lida. Não é possível apresentar uma regra geral porque depende do tipo de objetivo do trabalho: a) no jornalismo, voltado para a comunicação de massa, a introdução é a fase primordial e imprescindível, porque ela deve revelar a notícia, isto é, dizer onde, quando, quem e como algo aconteceu. O desdobramento da mensagem feito nas duas outras partes pode ser excluído, ou por motivos de espaço do jornal, ou mesmo pela falta de motivação do leitor. De qualquer modo, a introdução deve passar a comunicação do essencial; b) na redação literária, a introdução apenas tem por fim sugerir o que vai ser explorado com arte no desenvolvimento. Aqui, a criatividade orienta a lógica e faz um estilo; c) no trabalho científico há diversos modos de abordagem, a depender das exigências a cumprir. Deste modo, ou se coloca o tema num quadro teórico problematizando-o, ou apresentando-o em forma de hipótese. Segundo os estudiosos, nesta fase há algumas posturas que podem ser evitadas: 2

3 a) começar por lugares comuns. Ex.: é estranho, é complexo o assunto; b) referir-se a dados históricos que remetem a longas descrições; c) apresentar exemplos que de início pouco ilustram o tema; d) indicar soluções para o tema que de antemão não interessa, porque ele ainda não foi exposto. II. Desenvolvimento - Considerado o corpo do trabalho, visa desdobrar a idéia central (o tema) à luz da exploração ou da argumentação. Num trabalho científico, deve persuadir o leitor através dos recursos da lógica de demonstração. Se, na introdução, o autor propõe o assunto, nesta fase ele explica, discute, prova o seu ponto de vista, baseando-se num referencial teórico e não nas suas impressões. Os peritos recomendam objetividade durante a exposição das idéias e criticam o uso do verbalismo, isto é, das frases que nada dizem. III. Conclusão - Caracteriza-se por ser um resumo sintético da argumentação empregada uma volta à introdução, harmoniza as duas partes anteriores e dá unidade ao trabalho. Aí se encerra o círculo. Dicas 1. Para a redação ser bem concisa e clara, ela não deve seguir o Ritmo comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de idéias e imagens. Para conseguirmos explanaras idéias de modo coerente, se faz necessário cortes e adições de palavras ou frases. Deste modo, de início, toda redação é provisória e requer rascunho. 2. A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras, interligadas entre si. O parágrafo (vértebra) é a unidade. Em cada um, constituído 3

4 de um ou mais períodos, desenvolve-se uma idéia central que se encontra ligada às idéias secundárias devido ao mesmo sentido. Assim, quando se muda de assunto, muda-se de parágrafo. 3. Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação: introdução; desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração principal), onde se expressa a idéia predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas idéias secundárias; todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a unidade (uma só idéia principal), a coerência (articulação entre as idéias) e a ênfase (a volta à idéia principal). Passos. Exemplo: Tema: A Especificidade do Conhecimento Científico. 1. Problematizar a questão - Ex.: O que é conhecimento? O que é o conhecimento? Quais os tipos de conhecimento? A Filosofia e a Teologia são ciências? A ciência se opõe ao mito? O que é próprio à ciência? Pergunta básica - Quais as relações de ciência com as outras formas de conhecimento? 2. Levantar dados bibliográficos (lista de livros, encontrados na livraria ou na biblioteca): - fontes gerais (dicionários); - fontes especiais (livros especializados sobre a matéria). Plano Provisório de Redação - Exemplo Tema. A especificidade do conhecimento científico. 1: Introdução (apresentação do tema-problema) 4

5 - Tema: a especificidade da ciência. - Problema: aquilo que é específico à ciência, hoje, é produto de uma história que teve origem nos pensadores gregos, à medida que eles romperam com os mitos e elaboraram um saber à luz da razão? 2. Desenvolvimento (desdobramento do tema em subtemas) 2.1. Confronto com a tradição aristotélica e medieval -. filosofia e ciência (na Antiguidade) - teologia e ciência (na Idade Média) 2.2. Surto e desenvolvimento da ciência moderna - Galileu e o método científico - a observação, a hipótese e a experimentação - o iluminismo e o positivismo 2.3. A perspectiva do cientificismo - os parâmetros do conhecimento científico - os limites (conceito universal) - a epistemologia e a crítica das ciências 2.4. A especificidade do conhecimento científico - o novo espírito científico - conhecimento científico: relação sujeito-objeto-projeto - regiões científicas- construções originais histórias distintas 3. Conclusão (síntese do tema e dos subtemas) 5

6 O estudo do que é específico conhecimento científico à luz da história revela que cada ciência tem a sua especificidade que não pode ser compreendida no âmbito de uma história contínua e acumulativa, mas só à luz de uma história regional. 6

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