DETERMINAÇÃO DE SILÍCIO PRESENTES EM AMOSTRAS DE GASOLINA NA FORMA DE POLISILOXANOS POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINAÇÃO DE SILÍCIO PRESENTES EM AMOSTRAS DE GASOLINA NA FORMA DE POLISILOXANOS POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE"

Transcrição

1 LEANDRO MEIRELLES SANTANA DETERMINAÇÃO DE SILÍCIO PRESENTES EM AMOSTRAS DE GASOLINA NA FORMA DE POLISILOXANOS POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE CANOAS, 2008

2 2 LEANDRO MEIRELLES SANTANA DETERMINAÇÃO DE SILÍCIO PRESENTES EM AMOSTRAS DE GASOLINA NA FORMA DE POLISILOXANOS POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE Trabalho de conclusão do curso de Química Bacharelado do Centro Universitário La Salle Unilasalle, como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Química, sob orientação da Prof.(a) Dr(a). Marisa Tsao. CANOAS, 2008

3 3 TERMO DE APROVAÇÃO LEANDRO MEIRELLES SANTANA DETERMINAÇÃO DE SILÍCIO PRESENTES EM AMOSTRAS DE GASOLINA NA FORMA DE POLISILOXANOS POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM FORNO DE GRAFITE Trabalho de conclusão aprovado como requisito para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Química do centro Universitário La Salle Unilasalle, pela avaliadora: Prof(a). Dr(a). Marisa Tsao Unilasalle Canoas, dezembro de 2008.

4 4 RESUMO Este trabalho descreve uma metodologia analítica desenvolvida para determinação de silício, presente em amostras de gasolina na forma de polisiloxanos, em nível de parte por bilhão (ppb), utilizando espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite. Palavra-chaves: Forno de grafite. Silício. Polisiloxano. Gasolina. ABSTRACT This study describes an analytical methodology developed on graphite furnace atomic absorption spectrometry for silicon determination in polisiloxane form on gasoline samples, in ppb level. Keywords: Graphite furnace. Silicon. Polisiloxane. Gasoline.

5 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Gasolina Evolução da qualidade da gasolina Hidrotratamento Silício como polisiloxano Espectroscopia Espectroscopia de absorção atômica Atomização em chama Espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite Correção de fundo baseada no efeito Zeeman Desenvolvimento de método por espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite Temperatura de evaporação Temperatura de pirólise Temperatura de atomização EXPERIMENTO Equipamento Reagentes e soluções Amostras Escolha do material do porta-amostras Estratégia de Otimização RESULTADOS E DISCUSSÕES Porta-amostra Otimização da temperatura de pirólise...25

6 6 5.3 Otimização da temperatura de atomização Programa de temperatura do forno de grafite CONCLUSÃO...28 REFERÊNCIAS...29

7 7 1 INTRODUÇÃO O silício está presente como polisiloxanos em aditivos utilizados em diversas etapas da indústria do petróleo. Eles podem atuar com a função de melhorar a fluidez de petróleos brutos no transporte do mesmo, ou, também como antiespumante em etapas do refino em que ocorre formação rápida de gases. A determinação de silício em gasolina em nível de partes por bilhão (ppb) é de fundamental importância, pois esse elemento e seus compostos, envenenam os catalisadores, utilizados para redução dos teores de compostos sulfurados, prejudiciais ao ambiente e aos equipamentos, presentes nesse combustível. Os polisiloxanos apresentam propriedades muito distintas dos compostos de silício inorgânicos, como exemplo a alta volatilidade (a partir de 50 mpa.s) e por isso é necessário o desenvolvimento de uma técnica analítica para determinação dos teores de silício na gasolina. Este trabalho de conclusão de curso (TCC) descreve a pesquisa envolvida no desenvolvimento de uma metodologia baseada na técnica de espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite onde foram otimizados parâmetros analíticos, visando a determinação de silício presente na forma de polisiloxanos.

8 8 2 OBJETIVO GERAL Este trabalho de conclusão de curso teve por objetivo o desenvolvimento de uma metodologia analítica para determinação de silício, presente na gasolina em nível de ppb, na forma de polisiloxano, por espectroscopia de absorção em forno de grafite. 2.1 Objetivos específicos Este trabalho teve como objetivos específicos: -Definição do material do porta-amostras adequado às análises. -Determinação da temperatura de pirólise ótima para a execução das análises -Determinação da temperatura de atomização ótima para a execução das análises.

9 9 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste seguimento são discutidos os principais conceitos teóricos que fundamentaram o desenvolvimento desse trabalho de conclusão de curso (TCC). 3.1 Gasolina A gasolina é um derivado do petróleo e é formada por uma complexa mistura de hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos, olefínicos e aromáticos, cuja faixa de destilação varia de 30 a 220ºC. Os cerca de 400 componentes da gasolina estende-se desde os compostos mais simples com 4 carbonos (butanos e butenos) até compostos com 11 carbonos como o metilnaftaleno. A gasolina é usada em máquinas que possuem motores à combustão interna como automóveis, motocicletas, caminhões, tratores, embarcações, entre outras (ASTM, 1993, p. 24). As gasolinas são formuladas satisfazendo diversos quesitos automotivos de performance e parâmetros ambientais. Nos últimos anos, os requisitos ambientais estão ganhando visibilidade e ficando mais rigorosos,como pode ser observado, por exemplo, pela Resolução Nº 315/2002, que limita as emissões veiculares (BRASIL, 2008c). 3.2 Evolução da qualidade da gasolina No Brasil, a presença do álcool na gasolina está regulamentada por Lei elaborada pelo Congresso Nacional (8723/93), a qual determina que a gasolina tenha de 21 a 23% de álcool anidro em volume. Desta forma, todos os veículos movidos a gasolina fabricados no Brasil e para uso aqui, devem ser calibrados para

10 10 consumirem gasolina com 22% em volume de álcool. Em 98, por meio de Decreto Presidencial, o teor de álcool passou a ser de 23 a 25%. A adição de compostos oxigenados foi imposta, objetivando a diminuição das emissões de monóxido de carbono, a eliminação da utilização do chumbo tetraetila e a redução do consumo de petróleo (PETROBRAS, 2000, p. 27). Atualmente, os compostos sulfurados são os principais constituintes sendo restringidos nas gasolinas no mundo e no Brasil. O petróleo contém compostos sulfurados, sendo a maior parte deles são removidos durante o processo de refino. Atualmente, o teor máximo de compostos sulfurados permitidos na gasolina brasileira é de 400 mg/kg (BRASIL, 2008a). A Figura 1 ilustra a evolução da especificação dos teores máximos de enxofre permitidos na gasolina e no diesel brasileiro. Enxofre (ppm) Gasolina Comum C Diesel Interior Diesel Metropolitano 2000/ Figura 1 Evolução do teor de enxofre na gasolina e no diesel do Brasil. Fonte: Brasil, 2008c Durante a combustão da gasolina, os compostos sulfurados são transformados em óxidos de enxofre que podem ser convertidos a ácidos (equações 1 a 4), provocando corrosão nos motores e sistema de exaustão das máquinas. S + O 2 SO 2 (1) enxofre oxigênio dióxido de enxofre SO 2 + ½ O 2 SO 3 (2) dióxido de Enxofre oxigênio trióxido e enxofre SO 2 + H 2 O H 2 SO 3 (3) dióxido de Enxofre águas ácido sulfuroso

11 11 SO 3 + H 2 O H 2 SO 4 (4) dióxido de Enxofre águas ácido sulfúrico Óxidos de enxofre emitidos são indesejáveis poluentes atmosféricos e são os principais gases formadores da chuva ácida (BAIRD, 2002, p. 123). Além disso, eles reduzem a eficiência dos conversores catalíticos dos gases de exaustão dos motores inibindo a ação do paládio, utilizados como catalisador, com a possibilidade de formação de ácido sulfídrico (PETROBRAS, 2001, p. 154). Um dos processos industriais utilizados em refinarias de petróleo para a remoção de compostos sulfurados de combustíveis é o hidrotratamento. 3.3 Hidrotratamento O hidrotratamento catalítico é usado para converter os compostos sulfurados a ácido sulfídrico o qual pode ser removido por processos de absorção comuns no refino do petróleo como a lavagem com soda cáustica ou a absorção com diaminas. Além dos compostos sulfurados, o hidrotratamento também atua na conversão de nitrogenados, oxigenados, halogenados, diolefinas e acetilenos a formas menos nocivas (equações 5 a 8, onde R são as ramificações orgânicas), pois formam compostos mais estáveis ou de fácil remoção. As condições variam de 30 atm até 70 atm, com temperaturas de 200 até 400ºC. São usados comumente catalisadores contendo níquel (SHREVE, 1980, p. 612). R=S + 2H 2 R-(H) 2 + H 2 S (5) tiocetona Cat alcanos ácido sulfídrico R-OH + H 2 R-H + H 2 O (6) álcool Cat alcanos água R-N + 3H 2 R-(H) 3 + NH 3 (7) amina Cat alcanos amônia

12 12 R=CH 2 + H 2 RH-CH 3 (8) olefinas Cat alcanos Os catalisadores utilizados no hidrotratamento são envenenados, ou seja, desativados, por elementos traços presentes nas correntes que formam a gasolina. Dessa forma torna-se importante a determinação de elementos como o vanádio, sódio, mercúrio, chumbo, antimônio, fósforo e silício em níveis de detecção muito baixos (AMARO, 2004, p. 246). 3.4 Silício como polisiloxano Especificamente se tratando do silício, tema central deste trabalho de conclusão de curso, ele é encontrado na gasolina como polisiloxanos, que devido a sua atividade superficial e interfacial, é usado como aditivo antiespumante em diversos processos da indústria do petróleo. Essa família de compostos apresenta estabilidade térmica e baixa volatilidade (a partir de 50 mpa.s), permanece estável por um longo tempo, a 150ºC exposto ao ar e acima de 200ºC em sistemas fechados (BÜCHEL, 2000, p. 315). Os polisiloxanos são hidrofóbicos e solúveis em solventes orgânicos. As concentrações encontradas de silício nas correntes podem variar de acima de 1 mg/l até menos que 10 µg/l (AMARO, 2004, p246). Em concentrações mais elevadas, o uso de técnicas analíticas como a espectrometria de absorção atômica em chama mostrou-se adequada para a determinação destes (AMARO, 2004, p. 246). No entanto, para concentrações em nível de traço, a espectrometria de absorção atômica em forno de grafite (EAAFG) mostra-se a mais apropriada para a quantificação do silício. A seguir serão discutidos os princípios da ciência que estuda a interação dos diferentes tipos de radiação com a matéria, a espectroscopia. 3.5 Espectroscopia Através do estudo dos fenômenos de interação das radiações eletromagnéticas com a matéria, os químicos e físicos tem desenvolvido técnicas

13 13 de elucidação de estruturas moleculares bem como ferramentas de análises qualitativas e quantitativas de compostos inorgânicos e orgânicos. Figura 2 Espectro contínuo e de absorção da radiação visível. Fonte: Uma das formas de interação da matéria com a radiação eletromagnética é através da absorção da radiação. A absorção ocorre quando uma espécie química, em um meio não absorvente dessa radiação, seletivamente absorve a intensidade inicial uma determinada freqüência de radiação eletromagnética, diminuindo-a. A Figura 2 ilustra um espectro contínuo na região da radiação visível e um espectro de absorção, onde são observadas regiões escuras. De acordo com a Teoria Quântica, partículas elementares como átomos, íons ou moléculas tem um conjunto próprio de estados energéticos. O estado de mais baixa energia é estado fundamental. Quando um fóton de radiação passa próximo a uma partícula elementar sua absorção torna-se possível, se e somente se, a energia da radiação corresponder a diferença de energia entre o estado fundamental e um dos seus níveis de mais alta energia. Nestas circunstâncias a radiação é absorvida promovendo a transição da partícula elementar do seu estado fundamental para um dos seus estados excitados (Figura 3). Figura 3 Diagrama esquemático do fenômeno de absorção atômica. Fonte:

14 14 Para radiações monocromáticas, a absorção será diretamente proporcional ao comprimento do caminho ótico b que passa através do meio e a concentração da espécie absorvedora c (Equação 9). Com essa relação calcula-se a concentração de espécies absorvedoras, conhecida como a Lei de Beer. A=єbc (9) Onde: - є é uma constante de proporcionalidade chamada de absortividade molar que tem como unidade L mol -1 cm -1 ; - b é o comprimento do caminho ótico dado em centímetros (cm); - c é a concentração da espécie absorvedora dada em mol L -1. Na próxima seção serão discutidos os princípios de espectroscopia de absorção atômica, base do método desenvolvido. 3.6 Espectroscopia de absorção atômica Na espectroscopia de absorção atômica é necessário transformar os elementos que desejamos quantificar para a forma de átomos gasosos ou átomos ionizados. Esse processo é chamado de atomização. Para isso, dois processos são os mais utilizados na absorção atômica: a atomização em chama e a atomização eletrotérmica (SKOOG, 2002, p. 116) Atomização em chama Na atomização em chama, a amostra líquida contendo o analito (espécie de interesse analítico) é constantemente aspirada para um nebulizador, é misturada com um combustível (gás natural, hidrogênio, acetileno) e com um oxidante (ar, oxigênio,óxido nitroso), e direcionada a um queimador, ilustrado na Figura 4. A amostra através da energia fornecida pela chama é atomizada. Um feixe de radiação monocromática, com comprimento de onda específico do elemento de interesse, passa através dessa chama onde interage com os átomos do analito,

15 15 sendo absorvidos, promovendo sua transição do estado fundamental para um estado excitado. Figura 4 Esquema de um queimador de um espectrômetro de absorção atômica com chama. Fonte: Skoog, Espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite Quando a excitação dos átomos é gerada por meio eletrotérmico, uma pequena quantidade de amostra líquida ou sólida é introduzida em um tubo de grafite posicionado horizontalmente com as extremidades abertas, por onde passa um fluxo de gás inerte, geralmente argônio (Figura 5). Aplica-se uma corrente elétrica no tubo de grafite aquecendo-o. Com isso, primeiramente, o solvente da amostra é evaporado, constituindo a etapa de secagem. Após alguns segundos, a corrente elétrica é incrementada, aumentando a temperatura, com isso a amostra é pirolizada eliminando interferentes como o carbono. Nessas duas primeiras etapas, o fluxo de gás inerte carrega os gases residuais oriundos da amostra para fora do forno de grafite. Na última etapa a corrente elétrica tem um aumento súbito, que eleva drasticamente a temperatura do forno, quando ocorre a etapa de atomização da amostra. Nessa etapa, o fluxo de gás inerte é interrompido, para impedir a saída dos átomos de interesse. Pelas mesmas aberturas que passa o gás inerte, passa

16 16 também um feixe de luz com comprimento de onda determinado que será absorvido pelos átomos do analito. Figura 5 (a)vista em corte transversal de um forno de grafite; (b) Forno de grafite com plataforma. Fonte: Skoog, 2002 Os sistemas de espectroscopia de absorção atômica em chama fornecem excelentes resultados, são simples e permitem medidas analíticas rápidas. Por outro lado, não alcançam níveis de detecção tão baixos quanto os limites obtidos pela técnica com atomização eletrotérmica (VARIAN, 1988, p. 1). A espectrometria de absorção atômica em forno de grafite, é uma técnica de aquecimento eletrotérmico e tem ganho espaço no campo da química analítica como uma técnica de rotina na determinação de concentrações muito baixas de elementos, a nível de traço, em uma variedade de matrizes. Como principais vantagens dessa técnica, temos a sensibilidade cerca de 100 vezes maior que a espectroscopia de absorção atômica em chama. Além disso um volume muito menor de amostra é necessário para a execução das análises, cerca de 5 à 100 µl, em relação a espectrometria de chama que necessita cerca de 5 ml. E ainda, a preparação da amostra pode ser simplificada e muitas matrizes podem ser

17 17 analisadas diretamente sem a necessidade de procedimentos de abertura de amostra por digestão ácida (VARIAN, 1988, p. 1). A espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite permite a utilização do efeito Zeeman para corrigir a radiação de fundo,como será discutido a seguir. 3.7 Correção de fundo baseada no efeito Zeeman Quando um vapor atômico é submetido a um campo magnético forte (cerca de 10 kg) ocorre um desdobramento dos níveis de energia eletrônico dos átomos o que leva à formação de várias linhas de absorção para cada transição eletrônica. Essas linhas são separadas umas das outras por cerca de 0,01 nm, com a soma das absorbâncias das linhas sendo exatamente igual àquela da linha original que havia sido formada. Esse fenômeno, chamado de efeito Zeeman, é geral para todos os espectros atômicos. Vários padrões de desdobramento surgem, dependendo do tipo de transição eletrônica que está envolvido no processo de absorção. O padrão de desdobramento mais simples, que é observado com transições tipo singleto, leva a uma linha central ou p e duas linhas satélites s igualmente espaçadas. A linha central, que aparece no comprimento de onda original, tem uma absorbância que é duas vezes a de cada linha s. Para transições mais complexas, ocorrem desdobramentos adicionais das linhas s e p. A aplicação do efeito Zeeman a instrumentos de absorção atômica baseia-se na diferença de resposta aos dois tipos de picos de absorção à radiação polarizada. O pico p absorve somente a radiação que é plano-polarizada na direção paralela àquela do campo magnético externo: os picos s, por sua vez, absorvem radiação perpendicularmente polarizada ao campo. A Figura 6 mostra detalhes do instrumento de absorção atômica eletrotérmico que utiliza o efeito Zeeman para correção de fundo. A radiação não-polarizada sai de uma fonte comum de cátodo oco A e passa através de um polarizador rotatório B, que separa o feixe em dois componentes, o plano e o perpendicularmente polarizado em C. Esses feixes passam pelo forno de grafite tipo tubo, similar ao mostrado na Figura 5. Um ímã permanente de 11 kg circunda o forno e desdobra os níveis de energia produzindo os três picos de absorção mostrados em D. Observe que o pico central absorve somente aquela radiação que é piano-

18 18 polarizada com o campo. Durante essa parte do ciclo, ocorre a absorção da radiação pelo analito se a fonte de radiação for plano-polarizada. Na outra metade do ciclo, a absorção pelo analito não pode ocorrer. A absorção por bandas moleculares largas e o espalhamento pelos produtos da matriz ocorrem durante ambos os meio-ciclos, o que leva ao padrão de absorbância cíciico mostrado em F. O sistema de aquisição de dados é programado para subtrair a absorbância obtida durante o meio-ciclo perpendicular daquela do meio-ciclo paralelo, dando então um valor corrigido pelo fundo (SKOOG, 2002, p. 205). Os instrumentos que utilizam efeito Zeeman são particularmente úteis para atomizadores eletrotérmicos e permitem a determinação direta de elementos em amostras, como urina, sangue e combustíveis. A decomposição do material orgânico nessas amostras leva a grandes correções de fundo, e portanto são suscetíveis a um erro significativo. Figura 5 Esquema de um instrumento de absorção atômica eletrotérmica que corrige fundo baseado no efeito Zeeman. Fonte: Skoog, Desenvolvimento de método por espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite O desenvolvimento de um método de análise para a determinação de silício por espectroscopia de absorção atômica em forno de grafite envolveu basicamente a determinação de temperaturas ótimas de evaporação, pirólise e atomização. Buscou-se através da otimização destes parâmetros a completa dessolvatação da

19 19 amostra, a máxima remoção do material da matriz (gasolina), a obtenção da adequada sensibilidade e a eliminação dos interferentes. A seguir será feita uma discussão por parâmetro estudado Temperatura de evaporação As temperaturas usadas na etapa de evaporação são determinadas de acordo com a faixa de temperaturas de ebulição da amostra. Se as amostras fossem aquosas, uma temperatura pouco superior a 100ºC seria apropriada Temperatura de pirólise A temperatura de pirólise é a mais alta possível, sem que ocorra a evaporação do elemento de interesse. Assim, a otimização é realizada, fazendo-se medidas de absorbância, onde é fixada uma temperatura de atomização, variando a temperatura de pirólise. Normalmente, para uma temperatura de pirólise baixa ocorre um alto valor de absorbância, porém com alta radiação de fundo, que é um tipo de interferência espectral que ocorre devido ao espalhamento da radiação pelos produtos da atomização, é muito encontrada em análises de amostras com matriz orgânica. À medida que a temperatura é elevada, a absorbância é mantida e a radiação de fundo é atenuada até tornar-se mínima. Ao selecionarmos uma temperatura muito elevada para o elemento que esta sendo analisado, ocorre uma diminuição rápida da absorbância. Desta forma determina-se que a temperatura anterior era mais adequada para a etapa de pirólise do analito em estudo. A análise gráfica das absorbâncias medidas versus as temperaturas de pirólise testadas auxilia na determinação da temperatura ótima (Figura 7).

20 20 Figura 7 Gráfico de otimização da rampa de aquecimento do forno de grafite. Fonte: Chadi, Temperatura de atomização A temperatura de atomização deve garantir alta eficiência de atomização do elemento de interesse na amostra, mas também a menor possível para aumentar a vida útil do tubo de grafite que é o acessório onde é feita a atomização da amostra. Para tal, foram realizadas medidas de absorbância, utilizando a temperatura ótima de pirólise, determinada na etapa anterior, e variando-se a temperatura de atomização. Iniciou-se as medidas com a temperatura máxima do equipamento (3.000ºC). Nas primeiras medidas foram observadas altas absorbâncias. Com a diminuição da temperatura de atomização ocorreu um pequeno decréscimo nos valores de absorbância. Quando atingida uma determinada temperatura ocorreu uma grande diminuição na absorbância, sendo dessa forma identificada que a temperatura anterior era a mais apropriada. Nesta etapa, também a análise gráfica das absorbâncias medidas versus as temperaturas de atomização testadas auxiliaram na determinação da temperatura ótima (Figura 7).

21 21 4 PARTE EXPERIMENTAL Neste capítulo são descritos os equipamentos, reagentes, amostras e procedimentos utilizados no desenvolvimento das atividades experimentais que compõem esse TCC. 4.1 Equipamento O equipamento utilizado para o desenvolvimento das análises foi um espectrofotômetro de absorção atômica em forno de grafite com correção da radiação de fundo por efeito Zeeman marca Varian, modelo Spectra AA220Z, equipado com amostrador automático marca Varian, modelo PSD 100 e conectado a um microcomputador. Foram utilizados tubos de grafite com plataforma, ambos recobertos com grafite pirolítico e argônio 99,996% da White Martins, Brasil como gás de purga. A lâmpada de cátodo oco (silicon UltrAA lamp, Varian) foi operada à 251,6 nm com 20 ma de corrente e uma banda espectral de 0,2 nm. 4.2 Reagentes e soluções Para a determinação das curvas de calibração foram utilizadas soluções preparadas a partir do padrão de silício em base orgânica de mg.kg -1 fornecido pela CONOSTAN (Conostan Oil Analysis Standards, Ponca City, OK, USA). Solução padrão estoque de silício de 10 mg.kg -1 foi preparado usando querosene de aviação (REFAP S/A, Rio Grande do Sul, Brasil) como solvente. Antiespumante, fornecido pela Betzdearbiorn do Brasil Ltda, foi adicionado à gasolina para o desenvolvimento do processo de otimização.

22 Amostras Todas as amostras de gasolina foram coletadas em frascos novos de vidro âmbar e estocadas em banho de gelo à cerca de 4ºC antes da análise. As amostras foram coletadas diretamente das unidades de produção. 4.4 Escolha do material do porta-amostras No início da otimização, foram observados valores instáveis em medidas sucessivas da mesma amostra. Suspeitou-se que o polisiloxano, por sua característica altamente apolar estava sendo sorvido pelas paredes de polipropileno do porta-amostra. Por isso, foi incluído na pesquisa o estudo comparativo do porta-amostra de polipropileno e o porta-amostra de vidro. A escolha do material do porta-amostras foi realizada analisando-se 10 vezes consecutivamente a mesma amostra de gasolina adicionadas com 50 ppb de antiespumante. 4.5 Estratégia de Otimização A primeira etapa do processo de otimização das rampas de aquecimento foi a definição das temperaturas de secagem, seguindo a faixa de ebulição das gasolinas analisadas. A temperatura de pirólise foi otimizada fixando-se a temperatura de atomização em ºC e variando a temperatura de pirólise. A temperatura de atomização foi otimizada fixando a temperatura de pirólise otimizada e variando a temperatura de atomização. É mostrado na Figura 8 um fluxograma com as etapas do processo de otimização. Todas as etapas de otimização foram desenvolvidas utilizando gasolina adicionada com 50 ppb de antiespumante.

23 23 Determinação das temperaturas de evaporação Executar medidas de absorbância com uma temperatura de atomização fixa e variando a temperatura Traçar um gráfico com as absorbâncias medidas versus as temperaturas de pirólise testadas. Determinar graficamente a temperatura ótima de pirólise Fixada a temperatura de pirólise determinada na etapa anterior, executar medidas de absorbância variando a temperatura de Traçar um gráfico com as absorbâncias medidas versus as temperaturas de atomização testadas. Determinar graficamente a temperatura ótima de atomização. Figura 8 Fluxograma das etapas de otimização dos parâmetros de análises EAAGF. Fonte: Autoria própria, 2008

24 24 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos nas atividades experimentais são mostrados neste capítulo e, com base na fundamentação teórica, são desenvolvidas as discussões. 5.1 Porta-amostra Os resultados do teste do material mais adequado para o porta-amostra podem ser observados no Quadro 1 e são ilustrados na Figura 9. Observamos que a absorbância decresce com o tempo, quando a amostra é analisada no portaamostra de polipropileno. Com o uso de porta-amostra de vidro as leituras permaneceram estáveis com o tempo. Dessa forma, os testes seguintes foram desenvolvidos com a utilização do porta-amostra de vidro. Resultado coerente com a estrutura molecular apolar dos polisiloxanos os quais são sorvidos 1 pelas paredes do porta-amostras de polipropileno. Quadro 1 Resultados dos testes de estabilidade do porta-amostras. Absorbâncias Leituras Polipropileno Vidro 1 0,1383 0, ,1021 0, ,0982 0, ,1105 0, ,0795 0, ,0385 0, ,0570 0, ,0441 0, ,0495 0, ,0536 0,1293 Fonte: Autoria própria, Ação combinada dos fenômenos de adsorção e absorção.

25 25 Figura 9 - Gráfico da estabilidade da absorbância versus o número de análise em seqüência utilizando porta amostra de polipropileno e vidro Fonte: Autoria própria, Otimização da temperatura de pirólise No processo de otimização da temperatura de pirólise, obtivemos os resultados mostrados no Quadro 2 e expressos na Figura 10. Através da análise desse gráfico, ampliando a região onde ocorre o máximo de absorbância, determinamos que a temperatura ótima para a pirólise é de 337 ºC. Resultados muito abaixo dos registrados em bibliografia que é de cerca de 700ºC, obtidas com uso de padrões orgânicos com estrutura molecular diferente dos analitos em questão (AMARO, 2004, p. 247). Quadro 2 Resultados dos testes de otimização da temperatura de pirólise. Temperatura de pirólise (ºC) Absorbância 100 0, , , , , , , , , ,0958 Fonte: Autoria própria, 2008

26 26 Figura 10 - Gráfico de otimização da absorbância versus temperatura de pirólise. Fonte: Autoria própria, Otimização da temperatura de atomização No processo de otimização da temperatura de atomização obtivemos os resultados mostrados no Quadro 3 e ilustrados na Figura 11. Pela análise desse gráfico, determinamos a temperatura ótima de atomização, verificando onde ocorre a primeira diminuição brusca da absorbância com a diminuição da temperatura de atomização. Com esse procedimento, determinamos que a temperatura ótima para a atomização é de cerca de 2.850ºC, próxima a da encontrada em bibliografia (2.750 ºC) (AMARO, 2004, p. 247). A proximidade da temperatura experimental e a encontrada em bibliografia mostra que na etapa de atomização, a forma molecular do analito não influencia no resultado. Quadro 3 Resultados dos testes de otimização da temperatura de pirólise. Temperatura de atomização Absorbância , , , , , , , , ,2467 Fonte: Autoria própria, 2008

27 27 Figura 11 - Gráfico de otimização da absorbância versus temperatura de atomização. Fonte: Autoria própria, Programa de temperatura do forno de grafite A partir dos resultados obtidos foi desenvolvida uma programação de temperatura do forno de grafite, apresentado o Quadro 4. Quadro 4 Programação de temperatura do forno de grafite Etapa Taxa de aquecimento (ºC/s) Temperatura (ºC) Tempo (s) Secagem 40 2 Secagem Secagem Secagem Pirólise Atomização Limpeza Fonte: Autoria própria, 2008 Na etapa de secagem foram utilizadas temperaturas sucessivamente maiores, seguindo a faixa de pontos de ebulição das amostras de gasolina. Foram utilizadas as temperaturas de pirólise e de atomização determinadas no processo de otimização. No final da programação elevou-se a temperatura com o objetivo de limpar possíveis traços de analitos que poderiam interferir nas medições seguintes.

28 28 6 CONCLUSÃO Um método simples para a determinação de silício na forma de polisiloxanos em gasolina foi desenvolvido com o uso da espectrometria de absorção atômica em forno de grafite. Não foi necessário o uso de modificadores e as amostras foram analisadas sem nenhum tratamento prévio. A otimização da temperatura de pirólise teve como resultado um valor distinto dos relatados em bibliografia. Esse parâmetro deve ser revisado para cada marca de antiespumante utilizado nas etapas de produção da gasolina, pois marcas diferentes podem utilizar polisiloxanos com estrutura molecular diferentes.

29 29 REFERÊNCIAS AMARO, Joana A. A. e FERREIRA, Sergio L.C. Aplication of factorial and Doehlert matrix in the optimisation of instrumental parameters for direct determination of silicon in naphtha using graphite furnace atomic absorption spectrometry. Journal of Analytical Atomic Spectrometry, Bahia, Brasil, V.19, Jan AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. Manual on significance of tests for petroleum products. 6. ed. Ann Arbor, MI: ASTM, BAIRD, Colin. Química Ambiental. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, BRASIL. Agência Nacional de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Portaria n. 309, de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de dez Disponível em: < Acesso em 12 nov. 2008a. BRASIL. Lei nº 8723 de 28 de outubro de 1993, Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out Disponível em: < Acesso em 12 nov. 2008b. BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução n. 315, de Programa de controle da poluição do ar PROCONVE, Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de out Disponível em: < Acesso em 12 nov. 2008c. CHADI, Stephan H. Graphite furnace atomic absorption spectrometry as a routine method for the quantification of beryllium in blood and serum. Chemistry Central Journal, Pointe-Claire, QC, Disponível em: < Acesso em 12 nov PETRÓLEO BRASILEIRO S/A. Caracterização do petróleo e seus derivados. Rio de Janeiro, RJ, PETRÓLEO BRASILEIRO S/A. Gasolinas brasileiras. Rio de Janeiro, RJ, SHREVE, R. Norris; BRINK Joseph. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Dois, SKOOG, Douglas A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo, SP: Thomson, 2006.

30 30 SKOOG, Douglas A. et al. Princípios de análise instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Brookman, VARIAN. Analtical methods for graphite tube atomizer. Mulgrave, Australia, Varian, Acesso em 12 nov Science in school. Acesso em 12 nov 2008.

TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção atómica

TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção atómica TÉCNICAS LABORATORIAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Espetrofotometria de absorção atómica Determinação de elementos minerais em rações para animais Miguel Mourato (Coordenador) Inês Leitão Mestrado em Engenharia

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica

QUI 072 Química Analítica V. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2014 Métodos

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS)

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica (ETAAS) - Aula 4

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica (ETAAS) - Aula 4 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Métodos Espectroanalítcos Espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica (ETAAS) - Aula 4 Julio

Leia mais

Interferências. Não Espectrais Qualquer interferência a qual afeta o sinal da amostra diferentemente aos padrões de calibração

Interferências. Não Espectrais Qualquer interferência a qual afeta o sinal da amostra diferentemente aos padrões de calibração Interferências Não Espectrais Qualquer interferência a qual afeta o sinal da amostra diferentemente aos padrões de calibração Espectrais Interferências que ocorrem quando a absorção medida na amostra é

Leia mais

Espectrometria de Absorção Atômica. Prof. Luiz Carlos Farmácia UNIP

Espectrometria de Absorção Atômica. Prof. Luiz Carlos Farmácia UNIP Espectrometria de Absorção Atômica Prof. Luiz Carlos Farmácia UNIP Conceito Técnica baseada na atomização de amostras para detecção de elementos químicos individuais. Envolve a medida da absorção de uma

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS)

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Aula 3 - Espectrometria de absorção atômica (AAS) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Questões Disciplina QFL

Questões Disciplina QFL Questões Disciplina QFL-5726-5 1. Explique as relações existentes entre corrente da lâmpada, comprimento de onda, fenda e detecção com o desempenho analítico em AAS. Quando tem-se uma menor corrente na

Leia mais

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Introdução As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas na química analítica. Estes métodos são baseados na quantidade de radiação emitida

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Julio C. J. Silva

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

ESPECTROMETRIA ATÔMICA SUMÁRIO. Princípios e fundamentos. Instrumentação. Interferências. Análises qualitativas. Análise quantitativas.

ESPECTROMETRIA ATÔMICA SUMÁRIO. Princípios e fundamentos. Instrumentação. Interferências. Análises qualitativas. Análise quantitativas. ESPECTROMETRIA ATÔMICA SUMÁRIO Princípios e fundamentos Instrumentação Interferências Análises qualitativas Análise quantitativas Aplicações 1 PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS 2 Absorção Atômica Emissão Atômica

Leia mais

Espectroscopia atômica

Espectroscopia atômica Espectroscopia atômica As amostras são vaporizadas na faixa de 2000-8000K decompondo-se em átomos. As concentrações dos átomos no vapor são determinadas pela medida da absorção ou da emissão de radiação

Leia mais

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN -

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC.

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos Métodos Espectroquímicos 24-1. Por que uma solução de Cu(NH3)4 2+

Leia mais

Aula 6. (continuação) Prof. Rafael Sousa

Aula 6. (continuação) Prof. Rafael Sousa Analítica V: Aula 6 Espectrometria de Absorção Atômica (continuação) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan RELEMBRANDO: ESPECTROMETRIA

Leia mais

ANALÍTICA V 2S Aula 6: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa

ANALÍTICA V 2S Aula 6: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa ANALÍTICA V 2S 2012 Aula 6: 08-01-13 ESPECTROSCOPIA Espectrotometria de Absorção Atômica - Parte I Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular

Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Análise de Alimentos II Espectroscopia de Absorção Molecular Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 2 Introdução A absorção de radiação no UV/Vis por uma espécie química (M) pode

Leia mais

Métodos Espectroanalítcos. Aula 08 ETAAS: Efeitos de Matriz

Métodos Espectroanalítcos. Aula 08 ETAAS: Efeitos de Matriz Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Métodos Espectroanalítcos Aula 08 ETAAS: Efeitos de Matriz Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2013 Interferências

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO E DE EMISSÃO ATÔMICA. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO E DE EMISSÃO ATÔMICA. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO E DE EMISSÃO ATÔMICA Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. INTRODUÇÃO Átomos ou Íons: têm estados de energia característicos, nos quais os elétrons podem

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria.

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria. DISCIPLINA: MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE TÓPICO 4: Espectrofotometria de Absorção Molecular UV/Visível A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO EMISSÃO ATÔMICA Uma experiência envolvendo átomos de metal alcalino Fonte: Krug, FJ. Fundamentos de Espectroscopia Atômica: http://web.cena.usp.br/apost ilas/krug/aas%20fundamen

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos promovem elétrons de um nível de energia fundamental

Leia mais

Descritivo de produto. Fornecedor.

Descritivo de produto. Fornecedor. Descritivo de produto Fornecedor www.pginstruments.com AA500 DESCRIÇÃO O Espectrofotômetro de Absorção Atômica AA500 é um instrumento automatizado de alto desempenho projetado para atender as exigências

Leia mais

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2%

Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias: (a) 22,7% (b) 0,567 (c) 31,5% (d) 7,93% (e) 0,103 (f ) 58,2% Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (2º Sem 2017). Obs.: 1) A lista deve ser entregue antes da 2ª TVC (24/10). 2) O exercícios devem ser feitos a mão Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos

Leia mais

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES Fernando V. Silva fernando.vitorino vitorino@varianinc.com Espectroscopia

Leia mais

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Introdução: Método aplicado na determinação de compostos inorgânicos e orgânicos, como por

Leia mais

ANALÍTICA V 1S Aula 7: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa

ANALÍTICA V 1S Aula 7: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa ANALÍTICA V 1S 2013 Aula 7: 02-07-13 ESPECTROSCOPIA Espectrometria de Absorção Atômica - Parte II Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Desenvolvimento de um método

Desenvolvimento de um método Desenvolvimento de um método -Espectro: registro de um espectro na região de interesse seleção do comprimento de onda -Fixação de comprimento de onda: monitoramento da absorbância no comprimento de onda

Leia mais

EFEITO ZEEMAN. Prof. Harley P. Martins Filho

EFEITO ZEEMAN. Prof. Harley P. Martins Filho EFEITO ZEEMAN Prof. Harley P. Martins Filho Efeito Zeeman Um campo magnético externo a um átomo interage com os momentos magnéticos correspondentes à movimentação eletrônica desdobramento da energia de

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 1/2018 1 Terminologia Espectroscopia: Parte da ciência que estuda o fenômeno

Leia mais

EMISSÃO ATÔMICA PRINCÍPIO DA TÉCNICA INSTRUMENTAL ETAPAS DA ANÁLISE ESQUEMA DO APARELHO

EMISSÃO ATÔMICA PRINCÍPIO DA TÉCNICA INSTRUMENTAL ETAPAS DA ANÁLISE ESQUEMA DO APARELHO QUI 221 ANÁLISE INSTRUMENTAL EMISSÃO ATÔMICA PRINCÍPIO DA TÉCNICA Átomos neutros, excitados por uma fonte de calor emitem luz em λs específicos E ~ conc. PROF. FERNANDO B. EGREJA FILHO DQ ICEx UFMG ETAPAS

Leia mais

Introdução aos métodos instrumentais

Introdução aos métodos instrumentais Introdução aos métodos instrumentais Métodos instrumentais Métodos que dependem da medição de propriedades elétricas, e os que estão baseados na: determinação da absorção da radiação, na medida da intensidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS ESPECTROSCOPIA DENISE HENTGES PELOTAS, 2008. Espectroscopia de Infravermelho (IR) Issac Newton Feixe de luz; A luz violeta é a que mais é deslocada

Leia mais

4/4/2012. Prof. Rafael Sousa Fonte de Luz. Seletor de Comprimento. Detector Fotométrico. Processador UA. Fonte de Luz.

4/4/2012. Prof. Rafael Sousa Fonte de Luz. Seletor de Comprimento. Detector Fotométrico. Processador UA. Fonte de Luz. Espectrofotometria Molecular Espectrometria de Absorção Atômica Analítica V Aula 03-04-12 ESPECTROFOTOMETRIA Relembrando... PRINCÍPIOS FÍSICOS E QUÍMICOS Absorção de radiação Grupos cromóforos RELAÇÃO

Leia mais

MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA

MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA 1 - OBJETIVO Definir o método de determinação de metais contidos em partículas

Leia mais

QUI 102 Metodologia Analítica

QUI 102 Metodologia Analítica QUI 102 Metodologia Analítica Prática 1: Fotometria de Emissão em Chama INTRODUÇÃO TEÓRICA Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br http://www.ufjf.br/baccan/

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos valores de concentração de poluentes que são associados a atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis,

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Relembrando... Conceitos Comprimento de onda (λ): distância entre dois pontos na mesma

Leia mais

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Métodos Espectroanalítcos Espectrometria de absorção atômica FAAS Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2015 Processo

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 17 Smog fotoquímico Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução A poluição das grandes cidades 300.000 chineses morrem por ano de doenças respiratórias SMOG NO

Leia mais

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 1 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 2 Luís H. Melo de Carvalho 3 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 4 Luís H. Melo de Carvalho

Leia mais

Das Definições. Art. 2º Para efeitos desta Resolução define-se:

Das Definições. Art. 2º Para efeitos desta Resolução define-se: RESOLUÇÃO ANP Nº 23, de 06/07/2010 "Estabelece as especificações do álcool etílico combustível ou etanol combustível, de referência, para ensaios de avaliação de consumo de combustível e emissões veiculares

Leia mais

GASOLINA. Qualidade & Tecnologia

GASOLINA. Qualidade & Tecnologia GASOLINA Qualidade & Tecnologia Janeiro 2019 Conteúdo Cenário Especificação da Gasolina Investimentos Atributos e benefícios da Gasolina Aspectos relevantes Cenário Principais Forças Direcionadoras TECNOLOGIA

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos neutros no estado gasoso promovem elétrons de um nível

Leia mais

Teórico: Larissa Macedo dos Santos Renata Stábile Amais Prático: Kelber Miranda Marcelo Guerra

Teórico: Larissa Macedo dos Santos Renata Stábile Amais Prático: Kelber Miranda Marcelo Guerra Teórico: Larissa Macedo dos Santos Renata Stábile Amais Prático: Kelber Miranda Marcelo Guerra Roteiro Princípios da absorção atômica Constituintes do FAAS e FS-FAAS Evolução da técnica Aplicações Segurança

Leia mais

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO Refino de petróleo O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio,

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017

Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 1 ESPECTROFOTOMETRIA DE UV-VIS Mestrando: Jefferson Willian Martins Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 2/2017 2 CONCEITOS PRINCIPAIS O que é Espectroscopia e Espectrometria? IUPAC, Compendium

Leia mais

Aula 7: ESPECTROSCOPIA. Espectrotometria de Absorção Atômica - Parte II. Espectrometria de Emissão Atômica Parte I ANALÍTICA V 2S 2012

Aula 7: ESPECTROSCOPIA. Espectrotometria de Absorção Atômica - Parte II. Espectrometria de Emissão Atômica Parte I ANALÍTICA V 2S 2012 ANALÍTICA V 2S 2012 ESPECTROSCOPIA Aula 7: 15-01-13 Espectrotometria de Absorção Atômica - Parte II Espectrometria de Emissão Atômica Parte I Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br

Leia mais

CURSINHO ETWB 2012 Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda

CURSINHO ETWB 2012 Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda CURSINHO ETWB 2012 Componente Curricular: Química Professor: Ricardo Honda Data: Terça-feira, 11/09/2012 Tema da aula: Equilíbrio químico, Kc e Kp Em reações reversíveis, o equilíbrio químico é atingido

Leia mais

Fonte de plasma - DCP

Fonte de plasma - DCP Fonte de plasma - DCP Dois anodos de grafite e um catodo de tungstênio, em forma de Y invertido Plasma é formado, colocando-se momentaneamente os eletrodos em contato Ocorre ionização, gerando corrente

Leia mais

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA

Espectrofotometria UV-VIS PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA Espectrofotometria UV-VIS QUÍMICA ANALÍTICA V ESTAGIÁRIA A DOCÊNCIA: FERNANDA CERQUEIRA M. FERREIRA PROF. DR. JÚLIO CÉSAR JOSÉ DA SILVA 1 Conceitos Básicos Espectroscopia: É o estudo de sistemas físicos

Leia mais

ANÁLISE TÉRMICA Sumário

ANÁLISE TÉRMICA Sumário ANÁLISE TÉRMICA Sumário 1- Conceito 2- Tipos de métodos térmicos Princípios gerais de cada método Instrumentação Aplicações Conceito Análise Térmica é um termo que abrange um grupo de técnicas nas quais

Leia mais

ANÁLISE DO ENXOFRE NO ÓLEO DIESEL E SEU RISCO COMO CONTAMINANTE

ANÁLISE DO ENXOFRE NO ÓLEO DIESEL E SEU RISCO COMO CONTAMINANTE 1 Universidade Potiguar, Unidade Natal Escola de Engenharia e Ciências Exatas allynelimaepg@gmail.com 1 Universidade Potiguar, Unidade Natal Escola de Engenharia e Ciências Exatas mab.andreza@hotmail.com

Leia mais

PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO. Programa de Pós Graduação em Química 14/06/2017 NOME

PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO. Programa de Pós Graduação em Química 14/06/2017 NOME PROVA PARA INGRESSO NO MESTRADO Programa de Pós Graduação em Química 14/06/2017 NOME Instruções para a prova: Coloque seu nome nesta folha antes de continuar; Marcar com um X, no quadro abaixo, as questões

Leia mais

ANALÍTICA V 1º semestre de Aula 4: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

ANALÍTICA V 1º semestre de Aula 4: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: ANALÍTICA V 1º semestre de 2013 Aula 4: 28-05-13 ESPECTROSCOPIA Espectrofotometria no UV-Vis Vis - Parte I Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

Ricardo Bettencourt da Silva

Ricardo Bettencourt da Silva 12 & 19 de Dezembro de 2017 Espectrometria de absorção, emissão ou fluorescência atómica Atomização com chama, electrotérmica ou plasma Ricardo Bettencourt da Silva [rjsilva@fc.ul.pt] Índice 1. Introdução

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de Absorção Atômica/Emissão Atômica Parte 1

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de Absorção Atômica/Emissão Atômica Parte 1 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Aula 3 - Espectrometria de Absorção Atômica/Emissão Atômica Parte 1 Julio C. J. Silva

Leia mais

Ricardo Bettencourt da Silva

Ricardo Bettencourt da Silva 11 & 18 de Dezembro de 2018 Espectrometria de absorção, emissão ou fluorescência atómica Atomização com chama, electrotérmica ou plasma Ricardo Bettencourt da Silva [rjsilva@fc.ul.pt] Índice 1. Introdução

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Capítulo 7 Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada pelos seguintes

Leia mais

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO CQ122 Química Analítica Instrumental II Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO 1) A figura abaixo apresenta o espectro eletromagnético com as

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia.

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Por Everton Kolosque Engenheiro Consultor de Mercado da Klüber Lubrication A evolução tecnológica

Leia mais

O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA

O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Curso de Engenharias de Energias e Meio Ambiente Disciplina de Introdução a EEMA O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA Profa. Mônica C.G. Albuquerque O PETRÓLEO

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS

Métodos Espectroanalítcos. Espectrometria de absorção atômica FAAS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Métodos Espectroanalítcos Espectrometria de absorção atômica FAAS Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2013 Processo

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Avaliação para Seleção de Mestrado em Agroquímica - 2017.I Número ou código do(a) candidato(a): INSTRUÇÕES

Leia mais

5 Metodologia e planejamento experimental

5 Metodologia e planejamento experimental Metodologia experimental 5 Metodologia e planejamento experimental Neste capítulo serão descritos a metodologia e o planejamento experimental utilizados no presente estudo, além da descrição do equipamento

Leia mais

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS A INCINERAÇÃO É UM PROCESSO DE TRATAMENTO QUE EMPREGA A DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA VIA OXIDAÇÃO À ALTA TEMPERATURA (USUALMENTE > 900ºC), TENDO COMO OBJETIVO DESTRUIR A FRAÇÃO ORGÂNICA

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Tutora: Aparecida Maria http://www.ufjf.br/nupis Caderno de Laboratório 1. Título 2. Introdução 3. Objetivo 4. Parte Experimental 4.1. Reagentes

Leia mais

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera POLUIÇÃO DO AR A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera da Terra há bilhões de anos Pela presença

Leia mais

METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA

METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA Se somarmos as duas equações, a equação global é O bromo não se consome na reacção, sendo regenerado indefinidamente 2 Decomposição do peróxido de hidrogénio

Leia mais

E P S E P C E TR T O R F O O F T O O T M

E P S E P C E TR T O R F O O F T O O T M Analítica V: Aulas 5 e 6 Espectrofotometria Molecular Espectrometria de Absorção Atômica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan ESPECTROFOTOMETRIA

Leia mais

Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação

Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação Unidade de Ensino 0: Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação Disciplina: Análise Instrumental Curso: Química Quinto semestre Flex / Sexto semestre Período: Noturno 2016.2 Docente: Prof. Me. Carlos

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Capítulo 7 (Skoog) Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada

Leia mais

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS ) Foram misturados 400 mililitros de solução 0,25 molar de ácido sulfúrico com 600 mililitros,5 molar do mesmo ácido. A molaridade da solução final é:

Leia mais

ANÁLISE INSTRUMENTAL. PROF. Msc. PRISCILA BONFIM GONÇALVES

ANÁLISE INSTRUMENTAL. PROF. Msc. PRISCILA BONFIM GONÇALVES ANÁLISE INSTRUMENTAL PROF. Msc. PRISCILA BONFIM GONÇALVES Química Analítica x Análise Química A Química Analítica é uma ramo da química, portanto, uma ciência, que trata da identificação ou quantificação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINONA E MUCURI PROVA DE QUÍMICA Questão 01 Um recipiente de volume desconhecido V contém um gás ideal sob pressão de 760 torr. Uma válvula reguladora é aberta, permitindo

Leia mais

PETRÓLEO Métodos Analíticos empregados em PETRÓLEO

PETRÓLEO Métodos Analíticos empregados em PETRÓLEO Resíduo de Carbono indicação de constituintes com alto ponto de ebulição; aplicado a amostras não voláteis que se decompõe no processo de destilação atmosférica; pode apresentar erros para as amostras

Leia mais

01 O chumbo participa da composição de diversas ligas metálicas. No bronze arquitetônico, por

01 O chumbo participa da composição de diversas ligas metálicas. No bronze arquitetônico, por 01 O chumbo participa da composição de diversas ligas metálicas. No bronze arquitetônico, por exemplo, o teor de chumbo corresponde a 4,14% em massa da liga. Seu isótopo radioativo 210 Pb decai pela emissão

Leia mais

O Petróleo. Prof. Iara Santos

O Petróleo. Prof. Iara Santos O Petróleo Prof. Iara Santos Petróleo Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Definição: mistura de HC de ocorrência natural, geralmente no estado líquido, contendo ainda compostos de enxofre, nitrogênio, oxigênio, metais e o outros

Leia mais

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA IBAMA MMA INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA CETESB HOMERO CARVALHO MOVIMENTO NOSSA SÃO PAULO ATO PÚBLICO PELA MELHORIA DA QUALIDADE DO DIESEL 12/09/2007 homeroc@cetesbnet.sp.gov.br CENÁRIO

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA 44 PROVA DE QUÍMICA

PROVA DE QUÍMICA 44 PROVA DE QUÍMICA 44 QUESTÃO 46 1 Uma certa quantidade de água é colocada em um congelador, cuja temperatura é de 20 o C. Após estar formado e em equilíbrio térmico com o congelador, o gelo é transferido para outro congelador,

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos PLANO DE ENSINO. CURSO Bacharelado em Zootecnia MATRIZ 4

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos PLANO DE ENSINO. CURSO Bacharelado em Zootecnia MATRIZ 4 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos PLANO DE ENSINO CURSO Bacharelado em Zootecnia MATRIZ 4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução n 80/06 - COEPP DISCIPLINA/UNIDADE

Leia mais

Lista de execícios- Petróleo

Lista de execícios- Petróleo TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O debate sobre a reserva de petróleo da camada pré-sal é um dos temas polêmicos neste segundo semestre de 2008, já que envolve política e economia. No início de setembro,

Leia mais

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6)

FUVEST 2015 (Questões 1 a 6) (Questões 1 a 6) Provas de Vestibular 1. O metabissulfito de potássio (K 2 S2O 5 ) e o dióxido de enxofre (SO 2 ) são amplamente utilizados na conservação de alimentos como sucos de frutas, retardando

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem. 2017 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Lei de Beer A = b c A = absorbância = absortividade molar (L

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de Absorção Atômica/Emissão Atômica

QUI 154 Química Analítica V. Aula 3 - Espectrometria de Absorção Atômica/Emissão Atômica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Aula 3 - Espectrometria de Absorção Atômica/Emissão Atômica Julio C. J. Silva Juiz

Leia mais

Recuperação Final Química 9º Ano Professor Diego Estudar: Caderno 1 páginas ; Caderno 2 páginas Exercícios

Recuperação Final Química 9º Ano Professor Diego Estudar: Caderno 1 páginas ; Caderno 2 páginas Exercícios Recuperação Final Química 9º Ano Professor Diego Estudar: Caderno 1 páginas 244-257; Caderno 2 páginas 258-280. Exercícios 1. As substâncias podem ser encontradas em três estados físicos, sólido, líquido

Leia mais

4 Métodos analíticos empregados na determinação de selênio total em amostras ambientais e biológicas

4 Métodos analíticos empregados na determinação de selênio total em amostras ambientais e biológicas 4 Métodos analíticos empregados na determinação de selênio total em amostras ambientais e biológicas A determinação dos baixíssimos níveis de selênio encontrados em amostras ambientais e biológicas, geralmente

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos níveis de concentração de poluentes por atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis, matéria particulada.

Leia mais

Líder mundial em lubrificantes para compressores

Líder mundial em lubrificantes para compressores Líder mundial em lubrificantes para compressores Fluid Engineering CPI Fluid Engineering, uma divisão da The Lubrizol Corporation, é líder mundial em lubrificantes sintéticos para compressores e fabricantes

Leia mais

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn 163 9 Conclusões Neste trabalho, duas abordagens diferentes para análise de amostras de óleos e gorduras foram estudadas visando o desenvolvimento de métodos analíticos baseados em técnicas que utilizam

Leia mais