XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas

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1 SENTIDOS E REFLEXOS DA ESCOLARIZAÇÃO NA ATUALIDADE NA VISÃO DE JOVENS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Gisele Rogéria Penatieri Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) RESUMO: Na atualidade a vivência escolar permeia grande parte das biografias, fazendo da escolarização básica uma experiência cada vez mais compartilhada entre as pessoas jovens. Observa-se, ainda, uma grande diversidade de vivências subjetivas juvenis e estudantis nos tempos e espaços da escola. Evidencia-se assim, a pertinência e as contribuições que investigações sobre temáticas relacionadas à escolarização e juventude podem trazer para várias áreas do conhecimento, principalmente para a Educação. Ressalta-se ainda, a visibilidade conferida neste estudo ao jovem aluno como sujeito privilegiado na investigação. Assim, o presente artigo traz elementos para se pensar a relação dos(as) jovens com a escola/escolarização na atualidade; baseando-se nas narrativas e representações de jovens sobre suas experiências/trajetórias como alunos(as)/jovens estudantes, na tentativa de discutir os sentidos e reflexos da escolarização/escola com contexto contemporâneo. A coleta de dados se deu por meio dos seguintes instrumentos e técnicas: observação do comportamento dos jovens estudantes com registro sistemático no diário de campo; realização de trinta entrevistas individuais (quinze moças e quinze rapazes) e dois grupos focais com jovens estudantes concludentes da Educação Básica com registro em áudio e posterior transcrição. A análise dos resultados demonstrou o quanto a articulação de temáticas similares como juventude e escolarização, possibilita um profícuo diálogo e discussão que, dentre seus desdobramentos, voltam-se para as relações dos jovens com a escola no mundo atual; as ações escolares da/na Educação Básica; a formação e o trabalho do (a) professor (a) com jovens alunos no Ensino Médio; as práticas de ensino direcionadas aos jovens alunos, dentre outras reflexões. Palavras-chave: Escola; escolarização; jovem-aluno. Justificando e problematizando a investigação: Apesar das grandes dificuldades enfrentadas pela educação brasileira, é inegável que um dos avanços conquistados refere-se ao processo de abertura das oportunidades de acesso das camadas populares à educação básica. Candau (2000), analisando o contexto atual da educação na América Latina afirma que não se pode negar a enorme expansão do sistema educacional. No entanto, ainda persistem altos índices de analfabetismo, evasão, repetência e desigualdades de oportunidades educacionais. Trata-se, assim, de um momento especialmente paradoxal e contraditório. Alerta-nos ainda que a realidade educacional é muito mais heterogênea e plural, e que não se pode cair na armadilha do pensamento único. Livro 3 - p

2 2 Nesse sentido, verifica-se um expressivo aumento de crianças e jovens com a possibilidade de vivenciar a experiência estudantil/escolar em sua trajetória de vida/biografia. Assim, os tempos e espaços vivenciados na escola ganham um significado preponderante na constituição/formação dos sujeitos. Levando-se em consideração a ampliação da obrigatoriedade do ensino fundamental de oito para nove anos, um jovem concludente do nível médio de ensino da Educação Básica, vivenciou uma expressiva parcela temporal de sua vida neste espaço. Diante dessa constatação, algumas indagações emergem e se configuraram como problemática considerada no estudo: Quais as lembranças que os jovens têm da escola? Quais suas representações sobre a vida estudantil e sobre a escola? Quais os significados/aprendizados que atribuem e construíram para esses e nesses espaços/tempos? Quais situações foram mais marcantes? Qual a importância da trajetória escolar em seus tempos (passado/presente/futuro) de vida? Terá sido esta expressiva parcela temporal da vida, passada na escola, significativa na percepção deste/desta jovem? E, finalmente: terá a escola atingido suas expectativas em suas condições de alunos (as), crianças e jovens? Expondo a metodologia e os objetivos: O ambiente e cotidiano escolar têm se mostrado fascinante e profícuo para pesquisadores da contemporaneidade. A proposta da pesquisa se foca nesse lócus, com os olhares dos sujeitos que vivenciaram, imprimiram movimento a esse cotidiano, enfim, participaram da construção desse espaço, foram e são alvo dos esforços dos diversos segmentos e atores da comunidade escolar e das ações educativas e educacionais: os (as) alunos(as). O estudo se propôs a uma abordagem qualitativa e o trabalho de campo foi concretizado numa escola da rede estadual do município de Campos dos Goytacazes/ RJ (Região Norte-Fluminense). De acordo com os seguintes critérios para a escolha da escola: ser pública, atender ao ensino médio, estar situada em região central, elegeu-se o Liceu de Humanidades de Campos. Focalizou-se os alunos que estavam concluindo a Educação Básica (3º ano do Ensino Médio). Teve, assim, os jovens como sujeitos privilegiados e suas relações/representações com a escolarização como objeto de estudo. O objetivo geral remeteu-se a investigar as lembranças, narrativas e representações de jovens sobre suas experiências estudantis, na tentativa de discutir os Livro 3 - p

3 3 sentidos e significados da escolarização/escola. Como objetivos específicos, buscou-se identificar e analisar as representações dos jovens sobre temas referentes à experiência escolar explicitadas na forma verbal; relacionar os sentidos/significados que atravessam algumas dessas enunciações com os tempos de vida presente, passado e futuro na visão dos entrevistados; articular reflexões sobre juventude e escolarização a partir das análises das falas dos sujeitos; discutir sobre a escola na contemporaneidade, com vistas a contribuir com as políticas educacionais que se direcionam e desembocam nessa instituição. A coleta de dados se concentrou no primeiro semestre de 2009 e se deu por meio dos seguintes instrumentos e técnicas: observação do comportamento dos sujeitos no espaço autorizado pela direção escolar para a coleta de dados (praça em frente à instituição escolar), complementada com registro rigoroso dos fenômenos observados; realização de trinta entrevistas individuais, sendo quinze moças e quinze rapazes (de dezesseis a dezenove anos) a partir de um roteiro de entrevista semi-estruturado (o instrumento continha dez blocos temáticos, totalizando trinta perguntas) e, por fim, dois grupos focais compostos por oito e sete participantes cada com os jovens alunos(as). O registro foi feito com aparelho gravador, com posterior transcrição integral dos dados obtidos em áudio. Analisando os dados e discutindo os resultados: Compreendendo a escola e o(a) aluno(a): Na contemporaneidade, vivencia-se certa naturalização da escola, do papel de aluno(a), assim como da escolarização, mas a escola nem sempre existiu, trata-se de uma instituição situada no(s) tempo(s) e espaço(s), por isso a importância do olhar histórico, sendo ele revelador dessa construção sócio-histórica. Tão importante quanto desmistificar a escola como natural, é verificar o recente acesso e expansão/ampliação da escolarização básica no Brasil. Faria Filho (2003) situa o entendimento do fenômeno da escolarização no Brasil a partir dos anos oitocentos. Segundo este autor, de uma sociedade sem escolas no início do século XIX, chegamos ao início do XXI com a quase totalidade de nossas crianças na escola. (p.78-79). Livro 3 - p

4 4 O acesso e a ampliação da escolarização tiveram correspondência com os participantes da pesquisa. Todos os entrevistados ingressaram na escola antes dos cinco anos de idade e na segunda metade da década de noventa, tendo mais de doze anos de escolaridade. Para esses sujeitos a escola; a escolarização e ser aluno são fatos que não se questionam, chegando a gerar surpresa quando de sua constatação. As falas abaixo ilustram essa situação: Entrei com 3, nossa! (surpresa) 15 Anos na escola (arregala os olhos) Fala sério! (jovem aluna) Estou há 12 anos na escola, é mesmo, caramba (risos), 12 anos todo dia, nunca parei pra contar, pensar. 12 anos todo dia! (risos) Eu tô há 12 anos indo pra escola cara (fala dirigida ao colega que participava da entrevista), Estudando (risos)tem ideia! (jovem aluno) Pois é, quase 15 anos. (visivelmente desanimada) (jovem aluna) Ser aluno, (silêncio), nossa, sei lá (risos). Agora você me quebrou. Acho que já nasce sendo aluno né! (jovem aluna) Sacristán (2005) nos explica que: A escolaridade é um fato tão natural na paisagem social de nossas formas de vida que é estranho imaginar um mundo que não seja dessa forma. Estar um tempo nas escolas é um rito de passagem naturalizado na vida dos indivíduos (...). (p. 102) Por meio de um retrospecto histórico, Saviani (2004) e Ribeiro (2003) afirmam que é somente a partir do século XX, que se pode constatar uma expansão/ampliação quanto ao acesso à escola em nosso país, fazendo-se valer a ressalva de que essa se fez muito mais em aspectos quantitativos que qualitativos Para a compreensão da escola, apóia-se na proposta de Dayrell (1996), que a aponta como sendo um espaço sócio-cultural, um espaço social próprio, ordenado em dupla dimensão. Institucionalmente, por um conjunto de normas e regras, que buscam unificar e delimitar a ação dos sujeitos. Cotidianamente, por uma complexa trama de relações sociais entre os sujeitos envolvidos. Interessante observar que a maior parte dos sujeitos participantes (vinte) apontou que a escola os enxergou, ao longo de sua trajetória escolar, como alunos e não como crianças ou jovens. Outro fator que se agrega a essa constatação é o fato de que a escola não é sentida em seu tempo presente (de crianças ou jovem), mas sempre como uma preparação, um vir a ser. Os momentos citados pelos estudantes como sendo de vivências juvenis na escola se referem a tempos e espaços da dimensão cotidiana da escola e não do currículo oficial. São os intervalos entre as aulas; os horários de entrada e saída; os horários vagos em que ficam na quadra. Livro 3 - p

5 5 Nessas circunstâncias, os jovens estudantes se reúnem, ouvem e cantam músicas, conversam, namoram, jogam, entre outras atividades. Nas discussões sobre a escola na atualidade, a questão da crise das funções da escola é apontada por vários autores. Destacam-se aqui as reflexões que apontam um transbordamento das/nas funções da escola e a crítica de Sacristán (2005) e Barroso (2003) quanto à nostalgia e ao conservadorismo de algumas visões e análises sobre a escola atual baseadas na escola de tempos passados. Quando questionados sobre as funções da escola, os jovens se remeteram às seguintes opções em ordem da mais citada para a menos citada: formar para o mercado de trabalho/vida profissional; prosseguimento de estudos (outro curso no Ensino Médio Profissionalizante ou cursos no Ensino Superior); para o convívio social; preparo para o futuro em geral; para dar cultura; disciplina e visão de mundo. Observou-se um forte atrelamento entre a escola e a qualificação para o mercado de trabalho. Outros cursos qualificadores como inglês e informática também foram citados como complementares às exigências cobradas pelo mercado de trabalho, bem como o aprendizado interpessoal de adaptação. As falas abaixo são contundentes: Papel da escola? (pensativo) Muito importante pela questão do emprego. Você não pode brigar por nada, concorrer a nada, ter nada sem isso né. Tem que ter a escola e curso técnico, inglês, informática e tudo mais. Hoje em dia tá assim, tudo o que você puder fazer, meu amigo, tem que fazer, tem que encarar. (jovem aluno) Na escola você também já vai aprendendo assim, a se relacionar com o chefe né, ou ser o chefe (risos), o líder né. Porque ali o líder é o professor e você já vai aprendendo o que falar, quando falar, pra não se ferrar lá no emprego né. (jovem aluno) A formação para a cidadania, ponto aclamado na legislação educacional como sendo uma das finalidades da Educação Básica, foi pouco apontada pelos participantes e, quando citada, apresentou-se com poucos argumentos e remetida ao mercado de trabalho. Mostrando ainda a complexidade da discussão da escolarização na atualidade, Barroso (2003) aponta o fenômeno da inclusão exclusiva, fazendo referência aos processos de exclusão que ocorrem no interior da escola e ao longo das trajetórias escolares efetivadas pelas práticas das e nas instituições escolares (repetência, evasão e/ou questões a ela relacionadas). Um dado instigante observado na pesquisa de campo se remete a migração de alunos (as) para o turno noturno da escola. Durante o período Livro 3 - p

6 6 de coleta de dados dos trinta jovens entrevistados, nove solicitaram transferência para estudar à noite, o principal motivo alegado foi o ingresso no mercado de trabalho. Diante dessa crise, volta-se para a necessidade de repensar o espaço escolar, uma nova escola (LIBÂNEO, 2007), uma reinvenção da escola (CANDAU, 2000), concebendo a mesma como um espaço de busca, construção, diálogo e confronto, prazer, desafio, conquista de espaço, descoberta de diferentes possibilidades de expressão e linguagens, organização cidadã, afirmação da dimensão ética e política de todo processo educativo. Para resgatar a função social da escola na atualidade, é necessário que o sistema educacional de um país, seja um instrumento que promova a equidade e a integração social (SANDER, 2000). Para isso, um dos desafios mais importantes da educação, no atual contexto brasileiro, é fortalecer os espaços de discussões das políticas públicas em busca de alcançar os direitos que são fundamentais para uma efetiva democracia e, dentre esses, o direito a educação é fundamental, em prol de uma cidadania que busque e que construa, conforme Freire (2003), oportunidades e condições, para todos, de formas vivenciais mais significativas, coletivas, dignas, emancipatórias e autônomas para as crianças, jovens e adultos. Compreendendo as juventudes Melucci (1992) apud Dayrell (2003) nos traz a idéia de juventudes, no plural, em virtude da diversidade existente em torno da temática, contrapondo a ideia de unidade que ainda permeia a juventude. Para Dayrell (2003), a perspectiva de unidade não dá conta de compreender o ser social jovem já que é na diversidade que se concretizam as condições sociais (classes sociais), culturais (etnias, identidades religiosas, valores), de gênero e também das regiões geográficas, dentre outros aspectos que os sujeitos se constituem como seres históricos e sociais. Remetemo-nos a Pais (1993) que também compreende a juventude como um conjunto social necessariamente diversificado, dadas às diversas culturas, diferentes classes sociais, a diversidade de interesses e de grupos, trazendo como principal atributo o de ser constituída por jovens em diferentes situações sociais, o que se entende como perspectiva sociológica da concepção sobre juventude. Se o entendimento sobre a juventude é pautado por perspectivas sócio-históricoculturais, pautamo-nos em Camacho (2000) para afirmar que não existe uma juventude única e homogênea. A autora afirma que: Livro 3 - p

7 7 A história do mundo indica que não existe uma juventude única. As juventudes se diferenciam ao longo do tempo e também no interior de um mesmo período histórico. Há a diferenciação social (...). Portanto, o que existe são histórias de juventude e, sobretudo, jovens inseridos em uma teia de relações sociais específicas e vinculadas a contextos e momentos históricos distintos. (p.23-24) Ser jovem e estar concluindo a Educação Básica Associando juventude e escola, temos o sujeito do estudo como sendo o(a) jovem estudante. Pelegrino e Carrano (2003) apresentam uma análise da realidade educacional brasileira após os anos 90 e destacam os limites desencadeados pela expansão do ensino. Os autores falam de uma escolarização expandida no tempo e degradada na qualidade à qual são submetidos os jovens das camadas populares. Ser jovem, de classe social baixa ou média baixa e estar concluindo a educação básica traz uma configuração de diversos modos de viver os tempos sociais produzidos em torno da vida escolar, tensão não resolvida entre as demandas do presente e a recompensa, perspectivas incertas do/no futuro, dadas as restritas chances de continuidade de estudos no ensino superior e as crescentes dificuldades de inserção no mundo do trabalho que emprega cada vez menos e exige cada vez mais qualificação. Este discurso já não é tão eficiente para mobilizar os jovens para o trabalho escolar. Sobre a experiência escolar do jovem aluno do Ensino Médio Sposito e Galvão (2004) afirmam: No último degrau da educação básica, os dilemas que marcam a transição para outro patamar do ciclo de vida ficam mais evidentes. A continuidade dos estudos não se afigura como caminho imediato para a maioria, o desejo de trabalhar ou de melhorar profissionalmente para os já inseridos no mercado torna-se mais urgente com a preocupação do iminente desemprego ou da precariedade ocupacional. Os jovens alunos são impelidos a pensar nas escolhas imediatas (...) (p ). O próximo trecho, de um dos grupos focais realizados, demonstra as cobranças e incertezas que recaem sobre o jovem estudante ao final da Educação Básica. Jovem E: Até o ano passado não tinha muita preocupação. Aí chegou no começo desse ano e foi assim: você tem que fazer cursinho, entrar na faculdade, tem que arrumar um trabalho,não, você tem que se alistar no exército,você tem que ser bem sucedido. Jovem F: Eu acho que é muita pressão, muita pressão mesmo. Tanto dos pais, quanto da sociedade que querem dizer: agora você cresceu, vai, agora se vira (risos) e você não tem quase nada ainda, não tem profissão, não tem dinheiro pra nada. Livro 3 - p

8 8 Jovem E: Eu tenho medo de ficar parada dentro de casa, não ter emprego (...) O negócio hoje em dia, pô, tá muito difícil! (...) Jovem G: Nosso maior medo é saber se nossos sonhos vão se realizar ou não. Porque nem sempre depende só de nós como todo mundo pensa! Sobre as relações/interações sociais nos tempos e espaços da escola, os jovens elegeram três argumentos para a escolarização: necessidade, obrigação e prazer em encontrar os pares. Exemplificam-se as três argumentações com as falas abaixo: Mesmo que a gente vá pra escola e não goste da escola, é preciso né, é um mal necessário. Pra mim foi a lei da adaptação e sobrevivência! (jovem aluno) A sociedade obriga, tem coisas na vida que tem que se fazer mesmo e pronto! Prazer é meio difícil, é necessidade mesmo pro futuro, pode ser ou não uma obrigação porque se o cara não quiser, ele não faz. Tem que pensar que é uma coisa normal mesmo, que tem que fazer. (jovem aluna) Olha, eu adoro estudar! Na verdade eu gosto de vir pro colégio, porque eu venho mesmo quando não tem aula (risos). Na verdade mesmo, eu acho que o que a gente gosta mesmo é de encontrar com as pessoas da sala sabe! (jovem aluna) A necessidade foi o argumento mais apontado para se frequentar a escola, sempre atrelada ao mercado de trabalho, seguido da possibilidade de encontro e socialização com os colegas. Ao serem questionados sobre quais seriam as suas sugestões para tornar a escola/experiência estudantil mais significativa, os jovens apontaram que a escola deveria ser um espaço mais agradável com música, por exemplo; que os professores deveriam faltar menos (o que se remete a reflexões sobre as condições do trabalho docente); que o ensino deveria ser mais dinâmico e interessante; que se deveria fazer uso das novas tecnologias nas aulas; que deveria haver mais rigidez e cobrança quanto à disciplina e quanto ao aprendizado, mas demonstrando-se preocupação com os jovens e não só cobranças infundadas; que não deveria haver provas e sim instrumentos avaliativos menos penosos; que deveria haver mais diálogo entre os atores da escola e os alunos; que deveria haver mais espaços de voz aos discentes e aulas de reforço. O trecho de diálogo abaixo, oriundo de um dos grupos focais realizados, enfoca inúmeros desdobramentos que emergiram da discussão dos jovens a partir dos dados obtidos nas entrevistas individuais e reflete a necessidade que os alunos demonstraram em querer uma maior aproximação junto à escola, bem como o desejo em quererem ser mais valorizados em sua condição de alunos(as) da rede pública de ensino e em suas potencialidades. Livro 3 - p

9 9 Jovem C: Acho que o que tá faltando é as pessoas: os professores, os políticos, as pessoas todas da sociedade acreditarem no aluno da escola pública. Porque pensam assim: ah, aluno de escola pública deixa pra lá, entendeu, não vai dar em nada mesmo! Não acreditam no nosso potencial Jovem B: Com certeza! A gente até se sente inferior em relação a eles. (remetendo-se a alunos de escola particular próxima) Jovem A: Eu não me sinto pior que eles dali não,é só me dá a mesma vida deles que eu mostro quem eu sou, mostro o meu valor, valeu! Jovem D: A escola tinha que saber mais dos alunos, procurar mais, se aproximar mais da gente, das nossas necessidades, preencher nosso tempo. Para Sacristán (2005): nas salas de aula repletas, encontramos seres reais com um status em processo de mudança, que não se acomodam à idéia que os adultos haviam feito deles. O mundo mudou, os alunos também. Teremos de alterar nossas representações do mundo e dos alunos, bem como nossas práticas. (p. 17) Verificou-se influência de características de um forte ideário neoliberal nos discursos juvenis, como culpabilização individual, meritocracia, valorização da escola privada, entre outras. As três falas abaixo refletem, na ordem, as situações apontadas. Repeti de ano duas vezes (...) Foi falta de interesse meu mesmo. Uma fase de muita doideira (...)Foi culpa minha mesmo. Os professores tavam lá, a escola tava lá, se eu que não tive interesse, o problema foi meu né. (jovem aluno) Cumpro com meu dever até demais! Isso se vê nas minhas notas que são muito boas! Adoro quando alguns professores vão entregando as provas assim, de acordo com as notas, sabe, da mais baixa a mais alta. Todo mundo fica querendo saber quanto você tirou. Ah, é mérito meu! Todos têm a mesma oportunidade, cada um que se esforce! (jovem aluno) Tem uma defasagem muito grande entre a escola pública e a escola particular. Entrei no cursinho e saí. Os alunos da escola que eu fazia cursinho, que era particular, respondiam tudo, faziam os exercícios. Não quis mais passar por aquela humilhação de me sentir a pior, de não saber nada! (jovem aluna) Finalizando por hoje A discussão acerca da experiência estudantil/trajetória escolar de jovens na contemporaneidade tem se mostrado fecunda no que tange aos subsídios que dela emerge, possibilitando assim, alguns apontamentos. Faz necessário continuar universalizando os níveis de ensino, buscando encontrar soluções para os déficits da qualidade e da baixa eficiência do sistema de ensino (evasão, repetência, baixo rendimento escolar indicador de má qualidade do ensino, defasagem idade-série). Outro fator de alerta, relaciona-se ao fato de que a massificação da escola não acompanhou a necessária mudança que precisava haver, de um modelo de poucos e seletos, para muitos e diversos alunos(as). Sabe-se que para a Livro 3 - p

10 10 conquista de melhores patamares na qualidade educacional, inúmeras frentes precisam ser alvo de intervenção, dentre elas: um fluxo adequado dos recursos financeiros; melhor formação inicial dos professores e a promoção da educação continuada; mais valorização da carreira do magistério; expansão da rede escolar e provimento nas instituições de ensino de infra-estrutura adequada a seus fins. Outro pertinente apontamento remete-se à necessidade de Políticas Públicas Educacionais articuladas entre si, seja uma articulação entre os diferentes níveis de ensino (infantil, fundamental e médio), seja uma articulação com outras esferas sociais como a área da saúde; meio ambiente de forma a proporcionar um efetivo desenvolvimento de uma cidadania ativa como princípio fundante do questionamento da área de educação. Os estudos também demonstram que a escola é um importante espaço de socialização infanto-juvenil, mas a maior parte dos entrevistados não se sentiu/sente atendido na condição infantil e juvenil nas situações concretas do currículo oficial escolar. Os jovens sentem-se vistos e tratados apenas como alunos e quando há visibilidade para sua condição juvenil, essa sempre vem permeada de rótulos como o aborrescente ; o jovem-problema ; os rebeldes ; os que não querem nada com nada. Essa constatação faz emergir outras tantas questões: como modificar essa visão pejorativa que chega até os jovens da forma como são vistos e tratados pelos outros atores da escola (professores(as), direção)? Que situações, possibilidades de relacionamento professor-aluno poderiam ser efetivadas nesse sentido? Percebem os docentes que os jovens sentem-se tratados como os rótulos acima expostos? Os jovens dão indícios para a reflexão dessas situações, apontam que gostariam de ser mais ouvidos e valorizados; relatam em suas falas juvenis, de quem esteve quinze anos na escola, fatos e situações, nunca esquecidos, que os marcaram, vivenciados em sala de aula, na escola e que dão pistas para melhor compreendê-los e tornar os objetivos do processo ensino-aprendizagem melhor atingidos e de forma mais significativa. Ao que se pode verificar, por meio de tantos detalhes e minúcias relatadas, por vezes de forma emocionada, os estudantes não estão alheios ao que se passa à sua volta durante tantos anos de escolaridade como alguns podem pensar. Aprendem, de forma magistral seu ofício de aluno, as regras do jogo (PERRENOUD, 1998). Livro 3 - p

11 11 Desenvolvem estratégias de relacionamento com seus professores(as), seus pares e, aprendem, cotidianamente a reconhecer àqueles que realmente acreditam e se preocupam com eles daqueles que não acreditam, que fazem pouco caso, que os desprezam, que os humilham. A partir dessas considerações, um inquietante questionamento permeia: como estão os cursos de formação de professores abordando as questões relativas à juventude e escola? Estão abarcando esta discussão? Sem querer elencar aqui mais uma disciplina para as licenciaturas, percebe-se a necessidade dessa temática ser abordada de alguma forma nos processos de formação inicial e continuada do docente. Os apontamentos aqui expostos assumem a proposta de corroborar com tantos outros estudos sobre escola e juventude, ratificando algumas ideias, complementando outras, trazendo uma contribuição de um primeiro estudo no Programa de Políticas Sociais da Universidade Darcy Ribeiro (na Região do Norte Fluminense) com essa temática. As considerações alcançadas por si só, não são soluções, mas apontam indícios de possibilidades, de alternativas, de reflexão e ação em prol de uma escolarização mais equitativa e significativa. No contexto da relevância da temática da escola e os sujeitos jovens, ecoa, de forma pertinente vozes em defesa da direito à escola e ensino de qualidade. Referências bibliográficas BARROSO, João. Factores organizacionais da exclusão escolar A inclusão exclusiva. In: David Rodrigues (Org.), Perspectivas sobre a inclusão. p Porto Editora, Porto, CAMACHO, Luiza Mitiko Yshiguro. A invisibilidade da juventude na vida escolar. In: Perspectiva: revista do Centro de Ciências da Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Volume 22, n. 2 Florianópolis. Julho/dezembro CANDAU, Vera Maria. Construir ecossistemas educativos reinventar a escola. In: CANDAU, V. M. (org.) Reinventar a escola. Petrópolis, RJ: Vozes, DAYRELL, Juarez. A Escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, J. (Org.). Múltiplos Olhares sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, DAYRELL, Juarez. O jovem como sujeito social. In: Revista Brasileira de Educação, número 24, p.40-52, Brasília, Livro 3 - p

12 12 FARIA FILHO, Luciano Mendes de. O processo de escolarização em Minas Gerais: questões teórico-metodológicas e perspectivas de pesquisa. In: História e Historiografia da Educação no Brasil. Thais Nivia de Lima e Fonseca e Cynthia Greive Veiga (orgs.). Belo Horizonte: Autêntica, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, LIBÂNEO, José Carlos. Profissão professor ou Adeus professor, Adeus professora? exigências educacionais contemporâneas e novas atitudes docentes. In: Adeus, professor, adeus professora? : novas exigências educacionais e profissão docente. 10 ed. São Paulo, Cortez, PAIS. Jose Machado. Culturas Juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, PELEGRINO Monica e CARRANO, Paulo. Jovens e escola: compartilhando territórios e o sentido da Presença. In: A escola e o mundo juvenil: experiências e reflexões. São Paulo:Ação Educativa, PERRENOUD, Philippe. O Ofício de Aluno e o Sentido do Trabalho Escolar. Porto: Porto Editora, SACRISTÁN, José Gimeno. O aluno como invenção. Tradução: Daisy Vaz de Morais. Porto Alegre: Artmed, SPOSITO, Maríla Pontes; GALVÃO, Izabel. A experiência e as percepções de jovens na vida escolar na encruzilhada das aprendizagens: o conhecimento, a indisciplina, a violência. In: Perspectiva: revista do Centro de Ciências da Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, v. 22, n. 02, p , jul./dez RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 18ª Ed. Ver. rev. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção memória da educação). SANDER, Benno. Educação, trabalho e cidadania: eixos de uma política social relevante na América Latina. In: Revista Brasileira de Política e Administração da Educação RBPAE. Brasília, v. 16, n. 2, p , jul./dez SAVIANI, Dermeval. O Legado Educacional do Longo Século XX Brasileiro. In.: Saviani, Dermeval. O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção Educação Contemporânea) Livro 3 - p

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