Desejamos um ótimo Curso!
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- Fernando Pereira Weber
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1 Desejamos um ótimo Curso!
2 Cálculos aplicados a farmácia magistral
3 Sumário Conceitos em matemática e estatística: Regras de Arredondamento Porcentagem Regra de três Cálculos estatísticos Cálculos em Controle de qualidade Cálculos em Manipulação
4 Conceitos em matemática e estatística
5 Matemática Ramo da ciência que estuda a aplicação cálculos.
6 Principais cálculos matemáticos em farmácia Conhecimento prévio: regras de arredondamento, divisão, multiplicação, subtração e adição. Porcentagem Regra de três Cálculos específicos com fórmulas
7 Regras para Arredondamento de Números Para efectuar um arredondamento de um número, poderemos considerar três situações distintas: Se o algarismo a suprimir for inferior a 5, mantém-se o algarismo anterior. Exemplo: 3,234 3,23 Se o algarismo a suprimir for superior a 5, acrescenta-se uma unidade ao algarismo anterior. Exemplo: 4,38 4,4
8 Regras para Arredondamento de Números Se o algarismo a suprimir for superior a 5, acrescenta-se uma unidade ao algarismo anterior. Exemplo: 4,38 4,4
9 Definição de porcentagem É uma fração de denominador centesimal, ou seja, fração de denominador 100. Representamos percentagem pelo simbolo %.
10 Representação de porcentagem Forma de fração A fração 20 / 100 é uma percentagem que podemos representar por 20,0%.
11 Representação de porcentagem Forma decimal 75% = 75 = 0,75 100
12 Cálculo de porcentagem Para cálculo de porcentagem p% de V, basta multiplicarmos a fração p por V. 100 p% de V = p X V 100
13 Exemplo Preparar 100 ml de solução de hidróxido de sódio a 20% p/v.
14 Cálculo de porcentagem p% de V = p X V % de 100 = 20 X 100 = 20 gramas 100
15 Exercício Preparar 50 ml de uma solução de ácido cítrico a 10%. Resolução: 5 gramas
16 Resolução do exercício p% de V = p X V % de 50 = 10 X 50 = 5 gramas 100
17 Atenção! Porcentagem (%) é o mais simples de expressar as concentrações. As concentrações podem ser expressas: p/v, p/p e v/v.
18 Atenção!! % peso volume (p/v) gramas de soluto em 100 ml de solução. p% x V = 0,9 x 100 ml 100 ml Resultado = 0,9 gramas em 100 ml de solução.
19 Atenção % peso / peso (p/p) = gramas do soluto em 100 gramas de produto. p % x V = 1 x 30 g = 0,3 gramas 100
20 Atenção dobrada!!
21 Preparo do álcool (FB) Para preparar o álcool diluído, siga as seguintes instruções: Medir o volume de álcool e água separadamente. Fazer a mistura dos dois líquidos. Deixar em repouso até acomodação das moléculas. Fazer a conferência do álcool obtido, usando o alcoômetro. Fazer os ajustes necessários adicionando água ou álcool. Refazer a conferência do álcool obtido, usando o alcoômetro e repetir os dois últimos itens até atingir o valor desejado.
22 Determinação do teor alcoólico (FB) Colocar 1000mL do álcool neutro em uma proveta de mesma capacidade. O menisco inferior do líquido deve ficar acima da linha (divisão). Deixar o álcool por alguns minutos para que haja acomodação das moléculas. Colocar a ponta inferior do termômetro. Anotar a temperatura. Mergulhar no líquido o alcoômetro previamente molhado no álcool em ensaio e enxugado cuidadosamente e imprimir uma rotação de 360º, sentido anti-horário no alcoômetro que deverá flutuar livremente na proveta, sem aderir às paredes.
23 Determinação do teor alcoólico (FB) Quando o alcoômetro deixar de oscilar, fixar o olhar abaixo do plano da superfície do líquido. Elevar o olhar até que o raio visual fique no mesmo plano da superfície do líquido. Ler o nº da graduação correspondente ao afloramento. A correspondência entre % V/V (ºGL) e % p/p é demonstrada através da tabela no próximo slide:
24 Determinação do teor alcoólico (FB)
25 Formulário Nacional
26 Formulário Nacional
27 Aplicações da porcentagem
28 Preparo de soluções: Aplicações Soluções estoques na manipulação: Solução de ácido cítrico 10,0% p/v (ajuste do ph) Soluções estoques no controle de qualidade: Solução de NaOH 20,0% p/v (ajuste de ph) Prescrições médicas: Hipossulfito de sódio 40%...10 ml
29 Regra de três Comparar duas ou mais quantidades Procedimento de razão e proporção
30 Cálculo de regra de três Pede-se para preparar 60 ml de uma solução de hipossulfito de sódio 40 % (p/v). 40 g = X g 100 ml 60 ml 100 ml x Xg = 40 g x 60 ml X = 2400 / 100 X = 24 g
31 Cálculo de regra de três Fórmulas em mg/g Cetoconazol 20 mg / g em 30 g de creme 20 mg...1 g X mg...30 g X = 600 mg ou 0,6 gramas
32 Estatística: principais cálculos aplicados na farmácia
33 Estatística É o ramo do conhecimento que se destina ao estudo dos processos de obtenção, coleta, organização, apresentação, análise e interpretação de dados numéricos variáveis referentes a qualquer fenômeno, sobre uma população, coleção ou conjunto de seres, com dupla finalidade: (a) descrever esses conjuntos (b) fazer inferências sobre conjuntos maiores dos quais se supõe, provenientes os dados em estudo. MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
34 Principais cálculos estatísticos Média aritmética Variação Desvio padrão Coeficiente de variação
35 Onde se aplica estes cálculos?
36 Principal aplicação farmacêutica magistral Peso médio das cápsulas semi-acabadas.
37 Outras aplicações farmacêuticas Calibração dos conta-gotas Titulação ( Média de 3 resultados) Peso das cápsulas vazias (estoque)
38 Média Aritmética
39 Média aritmética É o mais simples dos valores descritos de uma amostra. Representada: Pelo símbolo - x (x barra) Pela fórmula - x = X n MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
40 Número de Amostra (n) X 90 mg 86 mg 78 mg 90 mg 98 mg 90 mg 82 mg 76 mg 84 mg n = 9 = 774 X = x1+x2...x9 n X = X = 86 mg
41 Variância
42 Variância As medidas de tendência central são insuficientes para descrever adequadamente uma amostra. É necessário também descrever em que medida os dados de observações estão agrupados ao redor da média. MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
43 Variância A variância mede a dispersão dos dados de observações de uma amostra em relação à respectiva média. Representada: Pelo símbolo: s 2 Pela fórmula: s 2 = (x x ) 2 n 1 MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
44 X X X ( X X ) s 2 = (x x ) 2 n 1 s 2 = s 2 = s 2 = 47
45 Principal aplicação farmacêutica Variação do peso individual com relação ao peso médio. Fonte: MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
46 Desvio Padrão
47 Desvio padrão É a medida de dispersão dos valores individuais ao redor da média. S = (x x ) 2 n 1 Fonte: MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
48 Desvio padrão S = (x x ) 2 n 1 S = S = 47 S = 6,85
49 Coeficiente de Variação
50 Coeficiente de variação (CV) É a magnitude relativa do desvio padrão expresso em porcentagem da média. Fórmula = CV = s x 100 X Fonte: MOTTA, T. V.;WAGNER M. B. Bioestatistica. Caxias do Sul: Educs, São Paulo: Robe Editorial, 2003.
51 Coeficiente de variação CV = s x 100 X CV = 6,85 x CV = 7,96%
52 Onde comparar os resultados? Farmacopéia Brasileira
53 Fonte:
54 Tabela de desvio padrão para cápsulas Peso Desvio Até 300 mg 10,0% Acima de 300 mg 7,5% Requisito: não mais que 10,0% das cápsulas ensaiadas podem afastar da média mais ou menos o desvio. E se isto ocorrer, as cápsulas que se afastarem desse valor, as cápsulas que se afastarem deve ficar entre a média mais ou menos duas vezes o desvio.
55 Cálculo de concentrações Concentração comum Molaridade Densidade relativa
56 Concentração Quantidade de uma substância em volume definido de solução.
57 Concentração comum E o quociente da massa do soluto (em gramas) pelo volume da solução dado em litros. Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
58 Fórmula da concentração comum Fórmula: C = m 1 V m 1 = massa do soluto em gramas V = volume da solução em litros Unidade C = g / L Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
59 Cálculo da concentração comum Calcule a concentração, em g/l, de uma solução de nitrato de potássio, sabendo que ela encerra 60 g do sal em 300 cm 3 de solução.
60 Resolução do problema C = m 1 V C = 60 0,3 C = 200 g / L
61 Exercício Calcule a massa de ácido nítrico necessária para a preparação de 150 ml de uma solução de concentração 50 g/l. Resposta:
62 Exercício Qual a quantidade em gramas de uma solução de HCl cujo concentração comum da é 20 g/l. Resposta:
63 Principal aplicação farmacêutica Preparo de soluções padrões (SR, SI, Soluções Titulante) para o controle de qualidade. Prescrições médicas na forma farmacêutica líquidas
64 Principal aplicação farmacêutica Preparo de soluções titulantes para o controle de qualidade. Padronização das soluções titulantes (aplicar fator de correção).
65 Concentração molar ou molaridade Definição É o quociente do número de moles do soluto pelo volume da solução dada em litros. Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
66 Fórmula da molaridade Fórmula: M = n 1 V Temos: n 1 = m 1 M 1 Substituindo a 1 fórmula teremos: M = m 1 M 1 V Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
67 Fórmula da molaridade M = molaridade m 1 = massa do soluto dada em gramas M 1 = massa molar ou peso molecular V = volume da solução dada em litros Unidade: moles por litro M = m 1 M 1 V Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
68 Cálculo da molaridade Qual a molaridade de uma solução de iodeto de sódio que encerra 45 g do sal em 400 ml de solução? Massas atômicas: Na = 23; I = 127.
69 Resolução do problema M = m 1 M 1 V M = x 0,4 M = 0,75 mol / litro ou 0,75 molar ou 0,75M
70 Exercício Calcule a massa de NaOH necessária para preparar meio litro de solução 0,1 molar. Massas atômicas: H = 1; O = 16; Na = 23. Resposta:
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77 Principal aplicação farmacêutica Preparo e padronização de soluções titulantes para o controle de qualidade.
78 Cálculo de teor para titulação Fórmula Teor (%) = V x M x Mol x 100 Tea V = volume gasto na titulação M = molaridade da solução Mol = mol do titulado Tea = tomada de ensaio da amostra
79 Principal aplicação do cálculo de teor Doseamento do fármaco. Resultado do doseamento expresso em porcentagem.
80 Cálculo da titulação ( ácido salicilico) Volume gasto de titulante: 36,4 ml NaOH 1 ml de NaOH... 13,81 mg de ácido salicilico 36,4 ml (gasto)... X mg X = 502,684 x (FC = 0,98) X = 492,63 mg (converter em %) TEA = 500 mg...100% 492,63 mg...x % X = 98,54% (Comparar c/ FB)
81 Cálculo de teor para titulação c/ fórmula Fórmula Teor (%) = V x M x Mol x 100 Tea V = volume gasto na titulação M = molaridade da solução Mol = mol do titulado Tea = tomada de ensaio da amostra Teor (%) = 36,4 x (0,1x0,98)x138,12 x mg Teor (%) = 49270,1664/ 500 Teor (%) = 98,54
82 Densidade relativa Indica relação entre massa e volume da solução. d = m V Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
83 Densidade relativa d = densidade M = massa da solução em gramas V = volume da solução em ml Unidade = g / ml Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
84 Densidade relativa H 2 SO 4 solução aquosa Densidade = 1,2 g / cm 3 Cada 1 cm 3 de solução possui uma massa igual a 1,2 gramas Cada 10 cm 3 de solução possui uma massa igual a 12 gramas Cada 100 cm 3 de solução possui uma massa igual a 120 gramas
85 Densidade relativa Picnômetro Calibração: peso vazio e peso contendo água destilada e fervida, medida a 20ºC. Colocar a amostra no picnômetro a 20ºC. Pesar Peso da amostra (g) e o peso da diferença do picnômetro cheio e vazio de água Densidade relativa = massa da amostra líquida Massa da água
86 Principal aplicação farmacêutica Controle de qualidade das matérias-primas principalmente óleos essenciais para avaliar adulteração.
87 Cálculo da densidade de produtos acabados e matérias-prima D = Mpic (amostra) - Mpic (H2O) Mpic (vazio) - Mpic (H20) Obs: comparar o valor da densidade com a especificação.
88 Picnômetro de vidro com termômetro Para calcular densidade de liquidos matérias-prima ou produtos acabados (xarope).
89 Picnômetro metálico Densidade de produtos acabados: picnômetro metálico Shampoos: 1,010 a 1,020 g/ml a 25ºC Condicionadores: 0,99 a 1,00 g/ ml a 25ºC
90 Diluição das soluções
91 Definição de diluição Diluir uma solução consiste em adicionar uma porção do solvente puro. O volume e a concentração de uma solução são inversamente proporcionais. Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
92 Fórmula da diluição V1C1 = V2C2 C1 = concentração inicial V1 = volume inicial C2 = concentração final V2 = volume final Fonte: FELTRE, R. Fisico-química. 3 ed. São Paulo:Moderna, v.
93 Cálculo da diluição de solução Diluindo-se 200 ml de solução 5 molar de ácido sulfúrico a 250 ml, qual a molaridade final?
94 Resolução do problema V1M1 = V2M2 200 ml x 5 molar = 250 ml x M2 M2 = 200 x M2 = 4 molar
95 Exercício 5 ml de uma solução aquosa de furosemida 20,0% p/v foi diluída para 10 ml. Qual é a concentração final da solução de furosemida? Resposta
96 Diluição de fármacos na manipulação de fórmulas
97 Porque diluir os fármacos? Aumentar exatidão de pesagem. Transformar uma forma líquida em pó.
98 Qual diluição? Faixa de dose Diluição 0,1 mg 100 mcg 1:1000 0,11 a 0,99 mg 110 a 990 mcg 1: a 5 mg 1:10
99 Como fazer? Exemplo Diluição geométrica 1/ 10 = 10 gramas 1 grama do fármaco + 9 gramas de excipiente Início 1 g do Fármaco + 1 g de excipiente = 2 g 2 g da mistura + 2 g de excipiente = 4 g Assim por diante
100 Correção do teor e conversão de sais dos fármacos Fator de equivalência Fator de correção
101 Fator de equivalência Fator utilizado para conversão da massa do sal ou ester para a massa do fármaco ativo, ou substância hidratada para a substância anidra. Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
102 Fator de equivalência (sal/base) Sal cujo produto de referência é dosificado em relação a molécula base. F eq = Eq-g do sal Eq-g da base Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
103 Fator de equivalência (sal/base) Sulfato de salbutamol Salbutamol base PM = 239,31- C 13 H 21 NO 3 Sulfato de salbutamol PM = 576,71 (C 13 H 21 NO 3 ) 2 F eq = 576,71 / 2 = 1,20 Eq = PM / Valência 239,31/ 1 F eq = 1,20 Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
104 Fator de equivalência (sal/base) Fluoxetina cloridrato Fluoxetina base PM = 309,33 Fluoxetina cloridrato PM = 345,79 F eq = 345,79 309,33 F eq = 1,12 Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
105 Fator de equivalência (hidratado/anidro) Sal ou base hidratada cujo produto de referência é dosificado em relação a base ou sal anidro. F eq = Eq-g do sal ou base hidratada Eq-g do sal ou base anidra Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
106 Fator de equivalência (hidratado/anidro) Amoxicilina triidratada Amoxicilina anidra PM = 365,41 Amoxicilina triidratada PM = 419,46 F eq = 419,46 365,41 F eq = 1,15 Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
107 Fator de correção Fator utilizado para corrigir a diluição de uma substância, o teor do princípio ativo, o teor elementar de um mineral ou umidade. Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
108 Fator de correção (Fc) Para calcular o fator de correção, divide-se 100 pelo teor da substância ou do elemento. Fc = 100 teor Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
109 Fator de correção (teor da matéria-prima) Betacaroteno Teor especificado no certificado = 11,0% Fc = Fc = 9,09
110 Fator de correção (teor da matéria-prima) Betacaroteno Fc = 9,09 Betacaroteno 10 mg / cápsula Cálculo 10 mg x 1caps x 9,09 = 90,9 mg / cápsula Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
111 Fator de correção (perda de umidade) Para correção da umidade, a partir do teor de umidade indicado no certificado de análise. Fc = teor Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
112 Betacaroteno Fator de correção (perda de umidade) Teor por perda por dessecação = 5,5% Fc = 100 Fc = teor 100 5,5 Fc = 1,058
113 Fatores de correção para o betacaroteno Betacaroteno Fc (teor da matéria-prima) = 9,09 Fc (teor por perda da umidade) = 1,058 Cálculo 10 mg x 1 cáps x 9,09 x 1,058 = 96,1722 mg / cápsula
114 Fator de correção (diluição dos ativos) Realizados por motivos farmacotécnicos Diluição 1:10 - Fc = 10 Diluição 1:100 Fc = 100 Diluição 1:1000 Fc = 1000 Fonte: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS. Manual de equivalência. São Paulo: Anfarmag, 2000.
115 Densidade e volume aparente dos pós Seleção do número da cápsula.
116 Densidade aparente É a relação existente entre a massa e o volume aparente dos pós. D ap = massa V ap Fonte: VILA-JATO, J. L. Tecnologia farmacêutica: formas farmacêuticas. Madrid. Editorial Sintesis, v.1-2.
117 Cálculo de densidade aparente Tarar a balança com uma proveta graduada de 10 ml Encher a proveta até 10 ml de pó Ajustar o menisco Anotar o peso do pó Calcular a densidade aparente
118 Exemplo de cálculo da densidade aparente V = 10 ml de pó Peso = 10 g de pó D ap = m (g) / V (ml) Densidade aparente = 10 / 10 Densidade aparente = 1 g / ml
119 Principal aplicação farmacêutica Conhecer a densidade aparente do pó servirá como dado para identificar o volume de pó e selecionar a cápsula adequada pelo seu volume.
120 Volume aparente Soma do volume ocupado pelas partículas do pó e o volume de ar entre as partículas. V ap = m d ap Fonte: VILA-JATO, J. L. Tecnologia farmacêutica: formas farmacêuticas. Madrid. Editorial Sintesis, v.1-2.
121 Volume aparente Medido na proveta. Fonte: VILA-JATO, J. L. Tecnologia farmacêutica: formas farmacêuticas. Madrid. Editorial Sintesis, v.1-2.
122 Principal aplicação farmacêutica Seleção do número da cápsula pelo seu volume.
123 Capacidade de volume das cápsulas 00 0,95 ml 0 0,68 ml 1 0,50 ml 2 0,37 ml 3 0,30 ml 4 0,21 ml
124 Qual problema pode acarretar ao utilizar simplesmente dados do peso teórico?
125 Exemplificação de cálculo de seleção do número da cápsula
126 Calculo para seleção da cápsula 10 cápsulas Volume aparente = 10 ml Qual o número da cápsula?
127 Capacidade x 10 cápsulas 00 0,95 ml x 10 9,50 ml 0 0,68 ml x 10 6,8 ml 1 0,50 ml x 10 5,0 ml 2 0,37 ml x 10 3,7 ml 3 0,30 ml x 10 3,0 ml 4 0,21 ml x 10 2,10 ml
128 Volume 9,5 ml Capacidade do volume das 10 cápsulas 00 Volume aparente de pó = 10 ml Faltam 0,5 ml de pó (difícil de medir na proveta) Aplicar o cálculo da densidade aparente (d ap = 1 g / ml) D ap = m / v ap g / ml= m / 0,5 ml m = 0,5 g de excipiente para completar
129 Contextualização Quantidade de cápsulas Dose (mg) Fator equivalência Fator correção Fator diluição Fator por perda por dessecação Peso (mg) mg Peso (g) 5 g Exemplo 1 Volume aparente (proveta) das 10 gramas Leitura na proveta = 6 ml Exemplo 2 Volume aparente (proveta) das 10 gramas Leitura na proveta = 3 ml
130 Excel tamanho cápsula
131 Cálculo de isotonia Ajuste da isotonicidade para solução nasal.
132 Isotonicidade Método de equivalente em cloreto de sódio. É a quantidade de cloreto de sódio em gramas que é osmoticamente equivalente a 1 grama da substância. Fonte: GENNARO, Alfonso R. Remington farmácia. Buenos Aires: Médica Panamericana, 1995.
133 Soro Fisiológico gotas nasais Solução nasal isotônica Composição Cloreto de sódio qs...isotonia Cloreto de benzalcônio...0,01% p/v Água purificada qsp ml Fonte: GENNARO, Alfonso R. Remington farmácia. Buenos Aires: Médica Panamericana, 1995.
134 Soro fisiológico gotas nasais Cálculo da isotonia Passo 1 Solução referência Cloreto de sódio a 0,9% p/v
135 Soro fisiológico gotas nasais Cálculo da isotonia Passo 1: solução referência 0,9 g de NaCl x 100 ml = 0,9 g de NaCl 100 ml
136 Soro fisiológico gotas nasais Cálculo de isotonia Passo 2: contribuição dos outros componentes E = equivalentes em cloreto de sódio Cloreto de benzalcônio E = equivalente em cloretos de sódio = 0,16 g de NaCl
137 Soro fisiológico gotas nasais Cálculo de isotônia Passo 2 Quanto o conservante contribui em equivalentes em NaCl 0,16 g de NaCl x 0,01g do conservante x 100 ml 1 g 100 ml = 0,0016 g de NaCl
138 Soro fisiológico gotas nasais Cálculo da isotônia Passo 3 = Diferença de equivalentes em cloreto de sódio Passo 3 = Passo 1 Passo 2 Passo 3 = 0,9 g de NaCl 0,0016 g de NaCl = Passo 3 = 0,8984 g de NaCl
139 Exercício Sulfato de atropina...1,0% Cloreto de sódio...qs p/isotonicidade Água purificada estéril qsp...30ml E = 0,12 g Calcule a quantidade de cloreto de sódio necessária para deixar a solução isotônica? Resposta: 234 mg de NaCl
140 Unidades de conversão
141 Unidades de conversão x 1000 x 1000 x 1000 Kg - - g - - mg - - mcg : 1000 : 1000 : 1000
142 Unidades de conversão com especificação Vitamina D UI / g Thiomucase 350 UTR / mg
143 Cálculo para a vitamina D3 Quanto devo pesar de vitamina D3? 100 cápsulas de 400 UI de vitamina D3 (100 caps x 400 UI = UI) Conversão Regra de três UI g UI x g X = 0,001 g de vitamina D3
144 Exercício Uma prescrição pede 60 g de pomada contendo unidades de nistatina/g de pomada. Qual a quantidade de nistatina a ser pesada. Sabe-se que a nistatina possui 4400 unidades por mg Resposta
145 QSP Bases concentradas
146 Base não concentrada Creme base Fase A Cera autoemulsionante 10g Cetiol V...3 g Oleo de silicone...0,5 g Fase B Solução conservante...3,3 g EDTA...0,5 g Propilenoglicol...2 g Água destilada qsp g Prescrição 1 Óleo de amêndoas...5,0% Uréia...5,0% Creme não iônico qsp 100g Ativos = 10 g Creme base = 90 g = 100 g (ativo+base) Cera autoemulsionante 9 g Cetiol V...2,7 g Oleo de silicone...0,45 g Solução conservante...2,97 g EDTA...0,45 g Propilenoglicol...1,8 g
147 Base concentrada Creme base Fase A Cera autoemulsionante 10g Cetiol V...3 g Oleo de silicone...0,5 g Fase B Solução conservante...3,3 g EDTA...0,5 g Propilenoglicol...2 g Água destilada qsp...80 g Para 100 g = 80 g de base + 20 g de H2O Prescrição 2 Óleo de amêndoas...5,0% Uréia...5,0% Creme não iônico qsp 100g Ativos = 10 g Creme base = 80 g = 90 (base) + 10 (H20) Cera autoemulsionante 10 g Cetiol V...3,0 g Oleo de silicone...0,5 g Solução conservante...3,0 g EDTA...0,5 g Propilenoglicol...2,0 g
148 Prescrição 1 Óleo de amêndoas...5,0% Uréia...5,0% Creme não iônico qsp 100g Ativos = 10 g Creme base = 90 g = 100 g (ativo+base) Cera autoemulsionante 9 g Cetiol V...2,7 g Oleo de silicone...0,45 g Solução conservante...2,97 g EDTA...0,45 g Propilenoglicol...1,8 g Prescrição 2 Óleo de amêndoas...5,0% Uréia...5,0% Creme não iônico qsp 100g Ativos = 10 g Creme base = 80 g = 90 (base) + 10 (H20) Cera autoemulsionante 10 g Cetiol V...3,0 g Oleo de silicone...0,5 g Solução conservante...3,0 g EDTA...0,5 g Propilenoglicol...2,0 g
149 Calibração do molde para supositório ou óvulo
150 Quantidade de excipiente a ser utilizado Calibragem do molde: em volume ou peso Cálculo da quantidade de excipiente: a) Pelo fator de deslocamento b) Quando não conhece o fator de deslocamento pelo peso
151 Fórmula para o cálculo M = F (d.s) M = quantidade total de excipiente a utilizar em gramas F = capacidade do molde para o número de supositórios a serem manipulados d = fator de deslocamento do fármaco S = quantidade de fármaco para o número de supositórios a serem manipulados.
152 Cálculo da massa de supositório Fármaco X mg Manteiga de cacau (MC)...qs
153 Cálculo da massa de 12 supositórios Molde MC = 2 g D mc = 0,9 g/ml Dx = 4 g/ml Total da MC = 12 x 2 = 24 gramas Razão entre densidades 4 / 0,9 = 4,44 g / ml M x = 0,3 g x 12 supositórios = 3,6 g Deslocamento = 3,6 / 4,44 = 0,81 g Quantidade de MC necessária para preparar 12 supositórios: 24 g 0,81 g = 23,19 gramas
154 Calibração de conta-gotas
155 Cálculo para calibração de gotas Proveta graduada de 10 ml Contar o número de gotas em 2 ml Divide por 2 = número de gotas por ml
156 Cálculo para calibração de gotas Se uma solução tem 60 gotas em 2 ml, quantas gotas terá 0,3 ml deste líquido? 60 gotas / 2 ml = 30 gotas / ml 1 ml = 0,3 ml 30 gotas x gotas X = 9 gotas
157 Exercício Uma solução colinérgica foi prescrita para um bebê, em uma dose de 0,25 ml. O conta-gotas que acompanha o medicamento libera 2 ml de liquido a cada 56 gotas. O farmacêutico deve instruir os pais a ministrar quantas gotas? Resposta
158 André Luiz Alves Brandão Foto Farmacêutico Industrial, graduado pela Universidade de Alfenas UNIFENAS. Especialista em Manipulação Magistral Alopática pelo Instituto Racine. Aperfeiçoamento em diversos cursos de desenvolvimento e pesquisa de formulações medicamentosas e cosmeticas pelo Instituto Racine e Programa de desenvolvimento educacional pelo SENAC - SP. Possui 18 anos de experiência na área farmacêutica em farmácias de manipulação, atuando como Farmacêutico no setor de desenvolvimento, controle, manipulação e markentig farmacêutico em empresas como Eficácia BH, Biopharma Uberlândia, Gardênia Sumaré e instituições de ensino como docente e analista técnico-científico como Racine, Senac, Centro Universitário São Camilo, Centro Universitário São Caetano do Sul e Universidade de Santo Amaro. Atualmente é docente na empresa Ensino em Farmácia, Enfermagem e Alimentos EFEA. Residente Multiprofissional em Farmácia Clínica no Hospital Municipal Tatuapé. Docente do Instituto Racine.
159 Agradecemos a sua participação! efeaensino@outlook.com SINCOFARMA/SP Tel.: (11) Rua Santa Isabel N 160, 6 Andar - Vila Buarque, São Paulo - SP - CEP
SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução
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