POSITIVISMO CRIMINOLÓGICO AS IDEIAS DE LOMBROSO, FERRI E GARÓFALO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POSITIVISMO CRIMINOLÓGICO AS IDEIAS DE LOMBROSO, FERRI E GARÓFALO"

Transcrição

1 59 POSITIVISMO CRIMINOLÓGICO AS IDEIAS DE LOMBROSO, FERRI E GARÓFALO Juliete Laura Rocha Maurício 1 Artigo submetido em: abr./2015 e aceito em jul./2015 RESUMO O artigo pretende abordar a visão da Criminologia sob a ótica da Escola Positiva Italiana, com destaque para os estudos de Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Rafaele Garófalo, bem como seus posicionamentos, suas semelhanças e diferenças, posto que eles foram os principais representantes desta Escola, sendo Rafaele Garófalo o mais radical deles. Far-se-á breves comparações com a Escola Clássica do Direito Penal e a Escola Positiva Italiana, analisando as principais diferenças entre elas. Para tanto, foi realizada pesquisa doutrinária em diversos livros e também em artigos eletrônicos sobre o tema, a fim de dar fundamentos sólidos ao artigo em epígrafe. Palavras-chave: Positivismo criminológico. Determinismo. Delinquente nato. POSITIVISM CRIMINOLOGICAL LOMBROSO S, FERRI S AND GAROFALO S IDEAS ABSTRACT The article intends to address the sight of Criminology from the perspective of the Italian Positive School, especially for studies of Cesare Lombroso, Ferri and Garofalo Rafaele and their positions, their similarities and differences, since they were the major representatives of this School, and Rafaele Garófalo the most radical of them. Will be done short comparisons with the Classical School of Criminal Law and the Italian Positive School, analyzing the main differences between them. Therefore, doctrinal study was conducted in several books and also in electronic articles on this topic in order to give solid foundations to the article in question. Keywords: Positivism criminological. Determinism. Born delinquent. INTRODUÇÃO A Criminologia como ciência, tal como se conhece hoje, teve em Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Rafael Garófalo seus precursores. Somente a partir de 1876, com a obra 1 Advogada associada ao Escritório Mendonça Advogados. Pós-graduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Escola Superior da Magistratura do Trabalho da XIX Região EMATRA XIX. julietelaura@hotmail.com

2 60 intitulada O homem delinquente, de Lobroso, é que se pode falar em existência da Criminologia e principalmente da Escola positivista. Mas o termo Criminologia foi criado por Rafael Garófalo quando lançou seu mais importante livro, intitulado Criminologia, em Inegável, então, a contribuição dos positivistas para o desenvolvimento desse ramo do saber. 1 POSITIVISMO CRIMINOLÓGICO A Escola Positivista Italiana surgiu no final do século XIX. A obra O homem delinquente, de Cesare Lombroso, pode ser considerada o marco inicial do surgimento da Criminologia, bem como da Escola Positivista Italiana, que teve como precursores Bentham ( ), Romagnosi ( ) Feuerbach ( ) (COSTA, 2005, p. 150). Todavia, como oportunamente ressalta Shecaira (2012, p. 70), entre os doutrinadores, não há unanimidade no tocante à conclusão sobre o momento histórico em que teve início o estudo científico da Criminologia, embora seja inegável a importância da Escola Positivista para o seu desenvolvimento enquanto ciência. O desenvolvimento da Escola Italiana ocorreu em um momento em que a Antropologia e a Sociologia estavam em período de notável desenvolvimento. O Positivismo Criminológico surgiu com o intuito de proteger a sociedade de forma mais efetiva contra os criminosos, dando um enfoque diferente ao crime, e principalmente ao criminoso, em contraposição ao posicionamento adotado até então pela Escola Liberal Clássica do Direito Penal. As características principais da Escola Positivista são: i) o determinismo, em oposição ao livre-arbítrio pregado pela Escola Clássica, ou seja, para a Escola Positivista, o indivíduo criminoso não goza de livre-arbítrio escolhendo se pratica um ilícito penal ou não, apenas segue sua natureza, previamente determinada por sua genética; ii) ausência de responsabilidade moral, visto que o homem criminoso carece de liberdade ao agir guiado por fatores que determinam sua conduta. Logo, a função primordial da pena é a defesa da sociedade, e não a ressocialização ou a punição do criminoso, ocorrendo esta última de forma reflexa. O que importa não é a responsabilidade do agente, e sim sua temibilidade, sua periculosidade. A pena tem função de higiene social; iii) a medida da pena é dada pelo delinquente, significando que os delitos não devem tem penas fixas, estas devem variar de acordo com as condições pessoais de cada delinquente (ESCOBAR, 1997, p ). A ideia de que a pena deve ser determinada pela periculosidade do agente não é possível no sistema penal brasileiro, pelo menos não da forma como concebida pelos

3 61 positivistas, posto que no Código Penal vigente as penas já são previstas em abstrato, tendo o tempo mínimo e máximo definidos. Entretanto, ao aplicar a pena, o magistrado valorará as chamadas circunstâncias judiciais, previstas no artigo 59 do Código Penal. Este artigo dispõe que o juiz, para a fixação da pena, levará em conta, entre outros fatores, a personalidade do agente (BRASIL, 2014). Na lição de Bitencourt (2009, p. 179), a personalidade Deve ser entendida como síntese das qualidades morais e sociais do indivíduo. Na análise da personalidade deve-se verificar a sua boa ou má índole, sua maior ou menor sensibilidade ético-social, a presença ou não de eventuais desvios de caráter de forma a identificar se o crime constitui um episódio acidental na vida do réu (Grifo nosso). Neste caso, é possível perceber claramente a influência do pensamento da Escola Positivista no direito penal pátrio ainda nos dias atuais, o que prova a sua importância no desenvolvimento do Direito Penal moderno. Para a Escola Clássica do Direito Penal, o Direito preexiste ao homem, é dado pelo criador, ao passo que para a Escola Positivista, ele resulta da vida em sociedade. Uma diferença fundamental entre as duas doutrinas é a forma como o criminoso é visto. Para os clássicos, é um ser humano comum, não possui traços físicos ou psicológicos que diferencie o delinquente do homem não criminoso. Já os Positivistas veem o delinquente como um ser biologicamente diferente dos homens ditos normais, não criminosos. Pode-se dizer que o Positivismo criminológico teve três fases distintas: a fase antropológica, seguindo as ideias de Cesare Lombroso, com destaque para sua obra O homem delinquente ; a fase jurídica, baseada no pensamento de Rafaele Garófalo e seu livro Criminologia, e a fase sociológica, com base na doutrina de Enrico Ferri e a publicação de sua Sociologia Criminal (BITENCOURT, 2012, p.102). 1.1 A influência da Antropologia Criminal na Escola Positivista Italiana A partir da Idade Média, começou-se a despertar na mente de alguns estudiosos a ideia de estudar a morfologia e a anatomia humana, a fim de se tentar descobrir traços característicos típicos de criminosos. Posteriormente, passou-se a analisar também a estrutura craniana, sempre buscando estigmas predisponentes da impulsividade criminal. Partindo desses objetivos, Juan Battista Della Porta Funda, durante a Idade Média, desenvolveu a Fisiognomia, visando conhecer o caráter do homem, principalmente do homem criminoso, estudando traços fisionômicos do rosto, do crânio e a análise superficial do corpo (FARIAS JÚNIOR, 2005, p. 29).

4 62 No século XVII, Lavater, a fim de determinar a personalidade não só através dos traços físicos mas também através do estudo do cérebro e das protuberâncias cranianas, criou a Frenelogia. Atribui-se ao anatomista austríaco Johan Franz Gall a realização dos estudos frenológicos mais importantes. Gall é também reconhecido como o fundador da Antropologia Criminal. (FARIAS JÚNIOR, 2005, p. 29). Como salienta Farias Júnior (2005, p. 29), Desses estudos foram surgindo as noções de criminosos por ímpeto, por instintos inatos, por loucura moral ou criminoso louco, a noção também de atavismo e de defeitos congênitos de criminosos. Lombroso, no século XIX, ao iniciar seus estudos sobre as características inatas dos delinquentes, foi influenciado pelas ideias de Della Porta, Lavater e Gall, bem como por outros estudiosos, como se verá a seguir. 1.2 Cesare Lombroso Lombroso ( ) é um dos nomes mais conhecidos da Criminologia, principalmente no meio acadêmico. Suas ideias foram fundamentais para o desenvolvimento da Criminologia, embora hoje sejam vistas com muitas ressalvas. Cesare Lombroso estudou na Universidade de Pádua, em Viena, e também em Paris. Foi professor da Universidade de Pavia, onde lecionou Psiquiatria e Medicina Forense e Higiene. Na Universidade de Turim, lecionou Psiquiatria e Antropologia Criminal. Lombroso foi ainda diretor de um asilo mental na Itália, além de médico do sistema penal italiano. Foi influenciado pelas doutrinas evolucionista (Darwin e Lamarck); materialista (Buchner, Haeckel e Molenschott); sociológica (Augusto Comte, Spencer, Ardig e Wundt); frenológica (Gall) e fisionômica (Lavater) (CABRAL, 2004). Lombroso fez o estudo anátomo-patológico de vários crânios, cérebros e vísceras de criminosos, comparando-os com os de homens normais, e reconheceu que as anomalias aparentes do delinquente têm a confirmação nas suas anomalias interiores. Percorreu, finalmente, os caracteres biológicos e psicológicos dos malfeitores, e, quer na tendência para se tatuarem, quer na insensibilidade, quer na inclinação para o suicídio, quer nas más paixões a que se entregam, quer na perversidade de que fazem gala, quer na linguagem particular de que usam, quer na literatura e nas associações a que se entregam, Lombroso viu quanto se distinguia o criminoso do homem normal e como este precisava precaver-se daquele. (COSTA, 2005, p. 125) Segundo Costa (2005, p. 124), os estudos antropológicos realizados pela Escola Positivista levaram Lombroso a desenvolver um estereótipo do criminoso, o criminoso-nato, descrito em 1887 da seguinte forma:

5 63 a) Psiquicamente tem pequena capacidade craniana, mandíbula pesada e desenvolvida, protuberância occipital, órbitas grandes, crânio frequentemente anormal (assimétrico), pouca ou nenhuma barba, lábios grossos, cabelos abundantes, orelhas em forma de asa, lábios grossos, braços excessivamente longos, anomalias dos órgãos sexuais, mãos grandes e fisionomia ordinariamente feminina no homem e viril na mulher. b) Moralmente tem profunda depressão moral, manifestações desde a infância de vileza, inclinação para o roubo, crueldade, vaidade excessiva, mentira, aversão por hábitos familiares, astúcia, impulsividade, inveja, espírito vingativo, repúdio a qualquer forma de educação, insensibilidade à dor, explosões de ira sem causa, tendência a tatuagem, cinismo, preguiça excessiva, libertinagem e não é suscetível de remorsos. c) Intelectualmente, quando sabe escrever, tem uma letra característica, assinatura adornada de arabescos. Linguagem peculiar e uso frequente de arcaísmos. Ponto fundamental da doutrina de Lombroso é o atavismo, que segundo Torraza (1999), são as características físicas correspondientes a estadios primitivos de la evolución 2. Atavismo é o conjunto de caracteres indicativos de retrocesso evolucionário. São resquícios do processo evolutivo e, segundo Lombroso, as pessoas portadoras de tais caracteres teriam tendências de delinquir (itálico nosso). No decorrer de seus estudos, Lombroso modificou várias vezes a sua teoria, partindo da ideia de que o criminoso nato era um ser atávico, passando para a ideia de epilepsia, e por fim, de loucura moral. Em , aproveitando-se do fato de ser médico do sistema penitenciário da Itália, Lombroso teve a ideia de comparar os exames necroscópicos realizados em cadáveres, traçando um paralelo entre o homem alienado, o homem pré-histórico, o homem selvagem e o homem normal. Em 1870, teve a oportunidade de examinar o cadáver de Milanês Vilela, um homem que já havia sido condenado três vezes por furtos e incêndios. Ao dissecar o cadáver de Vilela, Lombroso deparou-se com um traço atávico: constatou que o crânio de Vilela tinha a presença da fosseta occipital média, uma característica do homem primitivo. Diante deste fato, Lombroso concluiu que havia uma relação entre o instinto sanguinário do criminoso e a regressão atávica (COSTA, 2005; FARIAS JÚNIOR, 2005). Ao lançar seu principal livro (1876), Lombroso classificava os delinquentes em quatro tipos: nato; louco; por paixão; e por ocasião. Em decorrência dessa classificação, admitia basicamente quatro hipóteses: a) o homem criminoso propriamente dito é nato; b) é idêntico ao louco moral; c) apresenta base epiléptica; e d) por ser portador de um conjunto de 2 Características físicas correspondentes aos estágios primitivos da evolução. (Tradução nossa). 3 Lombroso estudava os delinquentes há mais de dez anos quando fez essa comparação.

6 64 anomalias biológicas, constitui um tipo especial, chamado de tipo lombrosiano (FARIAS JÚNIOR, 2005, p. 30). Cesare Lombroso afirmava que os loucos natos são a maioria. Já nascem criminosos, e as características genéticas anômalas são hereditárias. É portador de resquícios do homem selvagem, é uma espécie de ser degenerado. O criminoso louco, também chamado de alienado, louco moral e perverso constitucional, é o criminoso portador de uma perturbação mental associada ao comportamento delinquente. Atualmente é o que chamaríamos de psicopata e sociopata. Lombroso (2007, p. 217) diz que eles são dominados por uma força irresistível, e Desta pervertida afetividade, deste ódio excessivo e sem causa, desta falta ou insuficiência de freios, desta tendência hereditária múltipla deriva a irresistibilidade dos atos dos dementes morais O delinquente por paixão é vítima de um comportamento instável, humor exaltado e sensibilidade exagerada, é nervoso e explosivo, o que por vezes o leva a cometer atos criminosos e violentos. Finalmente, o criminoso ocasional, também denominado primário, é o que comete um delito por força de um conjunto de fatores exógenos, mas não tende à reincidência. 1.3 Enrico Ferri Enrico Ferri ( ) foi sociólogo e jurista. É considerado o sociólogo da Escola Positivista e o criador da Sociologia Criminal e da Criminologia moderna. Em 1887 apresentou o resultado de uma investigação na Universidade de Bolonha, seu primeiro trabalho importante, onde sustentou a teoria sobre a inexistência do livre-arbítrio, considerando que a pena não se impunha pela capacidade de autodeterminação da pessoa, e sim pelo fato de ser ela membro da sociedade. Assim como Lombroso, Ferri adota a Teoria da Defesa Social. Mais tarde, quando publica a terceira edição de sua Sociologia Criminal, Ferri adere às ideias de Rafaele Garófalo e à contribuição de Lombroso no estudo da Antropologia Criminal, criando assim o conteúdo da doutrina que se consubstanciou nos princípios fundamentais da Escola Positiva: a Defesa Social (BITENCOURT, 2012, p. 104). Apesar de seguir as orientações de Lombroso e Garófalo no que concerne à doutrina da Defesa Social, deixando em segundo plano a função ressocializadora da pena, Enrico Ferri assumiu uma postura diferente em relação à recuperação de criminosos, pois acreditava que a maioria dos delinquentes era readaptável, contrariando assim as idéias de Lombroso e Garófalo. Para Ferri, apenas os criminosos habituais seriam incorrigíveis, e mesmo assim, ele ainda considerava a possível correção de uma pequena minoria dentro deste grupo.

7 65 Ferri estabeleceu a Lei da saturação criminal, que pregava que de la misma forma que un líquido determinado sometido a un calor prefijado diluirá una cierta cantidad de sustância (ni una molécula derramada más ni una menos), en ciertas condiciones sociales se producirá un determinado número de delitos, ni uno más ni uno menos. 4 (ESCOBAR, 1997, p. 100, itálico no original). Ele classificou as causas do delito em três fatores: a) Fatores biológicos, também chamados de antropológicos, seriam a constituição orgânica, psíquica e as características pessoais do indivíduo; b) Fatores físicos seriam os fatores exógenos ao indivíduo, os fatores naturais, tais como o meio ambiente, o clima, a umidade, etc. c) Fatores sociais, como o costume, a família, a religião e o alcoolismo. Com base na sua Lei da saturação criminal, Ferri defendia que se fossem desde logo conhecidos tais fatores, poder-se-ia estabelecer com exatidão o número concreto de delitos que seriam cometidos. Aqui é possível perceber certo exagero por parte do Autor. A polêmica em voga na época da Escola Positivista residia em saber se o criminoso nasce delinquente, ou se assim se faz no decorrer de sua vida. Ferri, juntamente com Garófalo e Lombroso, acreditava na primeira hipótese. Segundo Escobar (1997, p. 100), Ferri combatia a ideia clássica de pena como um castigo, pregada por Beccaria e pela Escola Clássica, opondo a esta ideia a noção de pena como defesa social, afirmando que os indivíduos são sempre responsáveis perante a sociedade, sendo que a sanção penal é a reação social contra os delitos. Para ele, a pena deve ser aplicada em razão da periculosidade dos criminosos, e sua natureza e extensão devem ser determinadas com o objetivo de neutralizar esta periculosidade, desaparecendo as considerações sobre culpabilidade (TORRAZA, 1999). 1.4 Rafaele Garófalo Rafaele Garófalo ( ) representa a vertente jurídica da Escola Positivista. Foi ministro da Corte de Apelações de Nápoles e a sua doutrina partia da existência do criminoso nato descrito por Lombroso. Ele achava que deveria existir um crime universal, que sempre houvesse existido, em qualquer lugar e em qualquer época. Entendia que se provasse a 4 Da mesma forma que um certo líquido submetido a um calor pré-determinado diluirá uma certa quantidade de uma substância (nenhuma molécula a mais, nenhuma a menos), sob certas condições sociais, produzirá um número determinado de crimes, nem mais nem menos. (Tradução nossa)

8 66 existência desse delito natural, a teoria do criminoso nato estaria provada (ESCOBAR, 1997, p. 102). Ele observou diversos grupos sociais de diferentes épocas, e percebeu que o conceito de crime mudava de um povo para outro, da mesma forma que muda dentro de uma mesma sociedade com o passar do tempo. Ou seja, ocorre a descriminalização de certas condutas conforme as mudanças sociais. 5 Garófalo então percebeu que mesmo o homicídio já havia sido uma conduta socialmente aceita. Assim, se a morte de pessoas em determinados países e sob certas circunstâncias não era delito, ele deu-se conta de que o crime natural não se justificava. Diante disso, passou a buscar pelos sentimentos indispensáveis para a convivência social, que atuariam como forças centrípetas, unindo os indivíduos em uma sociedade, em oposição às forças centrífugas individuais. Não falou em patriotismo, pudor ou religiosidade, visto que tais sentimentos, por sua própria natureza, mudam conforme a cultura. Chegou à ideia de sintetizar os sentimentos altruístas, que são indispensáveis para a convivência social, concluindo que a honestidade e a compaixão seriam os sentimentos responsáveis por unir os indivíduos em sociedade (ESCOBAR, 1997, p , itálico nosso). Com base nesses sentimentos, concluiu que o delito natural seria aquele que ofendesse os sentimentos altruístas fundamentais de compaixão e honestidade de uma sociedade. (ESCOBAR, 1997, p. 103). Garófalo, assim como Lombroso (e os demais autores positivistas), foi influenciado pelas ideias de Darwin e Spencer. A contribuição de Garófalo para a Escola Positivista foi menos expressiva do que a contribuição de Ferri e Lombroso, mas mesmo assim, foi de grande importância, principalmente pela sua definição de crime natural. Pode-se dizer que ele foi o mais radical dos autores positivistas. Garófalo era cético quanto à possibilidade de reabilitação do criminoso, e por esse motivo era defensor da pena de morte como forma de defesa social contra os delinquentes. Partindo das idéias Darwinianas, defendia o que chamaríamos de seleção natural social, ou seja, a aplicação da pena de morte aos criminosos seria uma forma de excluir aqueles que não tiveram capacidade de se adaptar ao convívio em sociedade, que seria o caso dos criminosos natos. É importante ressaltar que no tratante à política criminal, Garófalo entendia que os criminosos deveriam ser classificados em dois tipos, e punidos conforme tal classificação. Os 5 Exemplo disso no Brasil foi a descriminalização do adultério.

9 67 criminosos se dividiriam da seguinte forma: os que cometiam delitos legais e os que cometiam delitos naturais. Os primeiros deveriam ser punidos com simples admoestação e obrigação de reparar o dano, já os que cometessem delitos naturais seriam apenados com a exclusão do meio social ou pena de morte (ESCOBAR, 1997, p. 103). Torraza (1999), ao abordar o assunto, resume em uma tabela a classificação da política criminal de Garófalo, achamos válida a transcrição da referida tabela como forma de melhor demonstrar o pensamento do autor: Sentimiento Benevolencia (grado = medio piedad) Justicia (grado medio = probidad) 6 Tipo delito Contra la vida y la salud Contra la propriedade Grado de sentimiento Carecen Escaso Carecen Medidas penales Pena de muerte Deportación y relegación Torraza, ao sistematizar as ideias de Garófalo, nos mostra que apenas os delinquentes considerados sem sentimento de compaixão e autores de delitos contra a vida ou a saúde é que deveriam ser condenados à morte. Se contassem com tal sentimento, ainda que em escala muito menor que a exigida pela sociedade, seriam deportados ou exilados, condenados a uma pena que os afastasse daquela sociedade. Nos casos de crimes legais, sistematizados por Torraza como os cometidos contra a propriedade, mesmo que o criminoso não tivesse nenhum sentimento de honestidade, não seria condenado à pena de morte, e sim ao exílio. Percebe-se aqui uma divergência na forma como os crimes legais deveriam ser punidos. Seguimos o entendimento do primeiro autor, visto que pelo que se percebe ao estudar a doutrina de Garófalo, ele tendia a diminuir a importância dos crimes que não eram considerados legais, e, em contrapartida, exacerbava a importância dos delitos naturais. Acreditamos que não há uma forma estática e determinada de se aferir se o indivíduo possui estes sentimentos altruístas ou não, apenas pode-se pressupor, de acordo com suas condutas, se detém ou não tais sentimentos. Ao seguir o pensamento de Garófalo, estar-se-ia, inevitavelmente, adentrando o campo do subjetivismo, o que a história já nos mostrou que pode ser perigoso. 6 Sentimento Benevolência (grau = compaixão média) Justiça (grau médio = honestidade) Tipo de delito Contra a vida e a saúde Contra a propriedade Grau do sentimento Não têm Pouco Não têm Medidas penais Pena de morte Deportação e desprezo Tradução nossa.

10 68 Na esteira da Teoria da Defesa Social, Garófalo afirma que a sociedade é um organismo determinado a se defender de suas células cancerosas de duas formas: eliminandoas ou reeducando-as, sendo que quando não se é possível a reeducação, é necessário matá-las. Partindo dessa premissa, ele não admitia a prisão perpétua, preferindo a pena de morte. CONCLUSÃO Diante do exposto, é possível concluir que o positivismo criminológico teve grande importância para o desenvolvimento da Criminologia, influenciando ainda sobremaneira os estudos da Criminologia moderna, posto que algumas doutrinas desenvolvidas na Escola Positivista Italiana ainda hoje são utilizadas, tais como a influência dos fatores externos no cometimento de crimes e o fato, hoje provado pelos vários ramos da medicina, de que há sim o criminoso nato, ainda que não da forma como concebiam os Positivistas. Essa figura do criminoso nato na atualidade é vista sob a denominação de psicopata. O psicopata é definido pela psiquiatria como o indivíduo incapaz de ter sentimentos nobres, tais como o amor, a compaixão e o respeito pelos sentimentos alheios, e aqui percebemos certa semelhança com a doutrina de Garófalo dos sentimentos altruístas. Como não poderia deixar de ser, com o passar do tempo e o desenvolvimento das ciências médicas, sociais e jurídicas, atualmente boa parte da doutrina do Positivismo Criminológico está refutada, mas mesmo assim, inegável a contribuição desta Escola para a Criminologia tal como concebemos hoje. REFERÊNCIAS BARATTA, Alessandro. A Escola Liberal Clássica do direito penal e a Criminologia Positivista. In.:. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal. (Trad.) SANTOS, Juarez Cirino dos. 3.ed. Rio de Janeiro: Revan, p BRASIL. Vade Mecum Saraiva. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva. (Cool.) CURIA, et al. 17. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, BITENCOURT, Cezar Roberto. A evolução epistemológica do direito penal: primeira fase. In.:. Tratado de Direito Penal parte geral. 17. ed. São Paulo: Saraiva, p Código Penal Comentado. 5. ed. São Paulo: Saraiva, CALHAU, Lélio Braga. Cesare Lombroso: Criminologia e a Escola Positiva do Direito Penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 210, 1 fev Disponível em: < Acesso em: 2 abr

11 69 COSTA, Álvaro Mayrink da. Criminologia. In.:. Criminologia. 4.ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, p ESCOBAR, Raúl Tomás. Escuelas del derecho penal. In.:. Elementos de Criminología. Buenos Aires: Editorial Universidad, p FARIAS JÚNIOR, João. Manual de Criminologia. 3. ed. 5 tiragem atual. Curitiba: Juruá, LOMBROSO, Cesare. O Homem Delinquente. São Paulo: Ícone, SHECAIRA, Sérgio Salomão. Nascimento da Criminologia. In.:. Criminologia. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, p TORRAZA, Julio Zino. Historia del Pensamiento Criminológico. Universitat de Barcelona. Facultat de Dret. 10 out Disponível em: < Acesso em: 2 abr

&(6$5(/20%5262&5,0,12/2*,$($(6&2/$326,7,9$'(',5(,72 3(1$/ Professor de Direito Penal da Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE.

&(6$5(/20%5262&5,0,12/2*,$($(6&2/$326,7,9$'(',5(,72 3(1$/ Professor de Direito Penal da Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE. &(6$5(/20%5262&5,0,12/2*,$($(6&2/$326,7,9$'(',5(,72 3(1$/ Lélio Braga Calhau Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Professor de Direito Penal da Universidade Vale do Rio

Leia mais

Aline dell Orto Carvalho Bolsista PIBIC Departamento de História PUC-Rio

Aline dell Orto Carvalho Bolsista PIBIC Departamento de História PUC-Rio SEMINÁRIO INTERNO DISCUSSÃO DE TEXTO 6 de novembro de 2007 ARAGÃO, Antônio Moniz Sodré de. As três escolas penais: clássica, antropológica e crítica (estudo comparativo). 7.ed. Livraria Freitas Bastos,

Leia mais

Escolas Históricas Mais Importantes. Direito Penal do Inimigo. Aula 2

Escolas Históricas Mais Importantes. Direito Penal do Inimigo. Aula 2 Escolas Históricas Mais Importantes Direito Penal do Inimigo Aula 2 PREMISSA QUAL A FINALIDADE DA PENA? Retributiva Prevenção Geral A pena é um fim e si mesma. Serve como uma forma de retribuir o mal causado

Leia mais

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos.

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 8º CRÉDITO: 03 NOME DA DISCIPLINA: CRIMINOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 Estudo do crime, do criminoso, da vítima

Leia mais

Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro

Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro Matéria: Criminologia Professor: Ítalo Ribeiro Etapa Pré-Científica A principal contribuição da etapa précientífica é a chamada escola clássica. Utilizava a metodologia do direito penal. Etapa Científica

Leia mais

P A R A D I G M A E T I O L Ó G I C O E L A B E L I N G A P P R O A C H - R E L E V Â N C I A P A R A A C R I M I N O L O G I A C R Í T I C A

P A R A D I G M A E T I O L Ó G I C O E L A B E L I N G A P P R O A C H - R E L E V Â N C I A P A R A A C R I M I N O L O G I A C R Í T I C A P A R A D I G M A E T I O L Ó G I C O E L A B E L I N G A P P R O A C H - R E L E V Â N C I A P A R A A C R I M I N O L O G I A C R Í T I C A Elizângela Jackowski Pelissaro 1 1 Elizangela Jackowski Pelissaro

Leia mais

VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE URBANA

VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE URBANA VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE URBANA Muito além de uma questão de Polícia 1º Sargento PM Luís Carlos Tremea Em se tratando de criminalidade não se ganha, se mitiga. José Mariano Beltrame Del PF Aposentado

Leia mais

É possível dividir a corrente classicista em dois grandes períodos: Filosófico/Teórico e Jurídico/Prático.

É possível dividir a corrente classicista em dois grandes períodos: Filosófico/Teórico e Jurídico/Prático. Noções Gerais As Escolas Penais são agrupamentos de ideias trazidas por estudiosos no âmbito do Direito Penal em determinado período da história. O estudo dessas escolas penais se mostra importante para

Leia mais

Capítulo 2 Evolução Histórica da Criminologia... 17

Capítulo 2 Evolução Histórica da Criminologia... 17 S u m á r i o Capítulo 1 Conceito, Objeto e Método da Criminologia...1 1.1. Considerações Iniciais...1 1.2. Etiologia Criminal Criminogênese...3 1.3. As Vertentes do Crime...3 1.3.1. Direito penal e o

Leia mais

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15 Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação Coordenadoria de Pesquisa e Acompanhamento Docente CPAD Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1.

Leia mais

O PERFIL PSICOLÓGICO DO CRIMINOSO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA E DO DIREITO PENAL

O PERFIL PSICOLÓGICO DO CRIMINOSO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA E DO DIREITO PENAL 1 O PERFIL PSICOLÓGICO DO CRIMINOSO: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA E DO DIREITO PENAL MATTOS, R. C. de O. Resumo: O principal objetivo deste trabalho, é esclarecer o real interesse da ressocialização

Leia mais

CONCEITO. (Antonio Garcia Pablos de Molina).

CONCEITO. (Antonio Garcia Pablos de Molina). CONCEITO "É uma ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo e que trata de fornecer uma informação

Leia mais

Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata

Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata Polícia Civil - CE Criminologia Método Criminológico e História do Pensamento Criminológico Robson Mata 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÉTODO CRIMINOLÓGICO:

Leia mais

Aline dell Orto Carvalho Departamento de História PUC-Rio

Aline dell Orto Carvalho Departamento de História PUC-Rio PERES, Maria Fernanda Tourinho; NERY FILHO, Antônio. A doença mental no direito penal brasileiro: inimputabilidade, irresponsabilidade, periculosidade e medida de segurança. IN: História, ciências, saúde

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO SOBRE A EPILEPSIA NOS MANUAIS Influências da Psiquiatria. Aline dell Orto Carvalho Abril de 2009

APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO SOBRE A EPILEPSIA NOS MANUAIS Influências da Psiquiatria. Aline dell Orto Carvalho Abril de 2009 APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO SOBRE A EPILEPSIA NOS MANUAIS Influências da Psiquiatria Aline dell Orto Carvalho Abril de 2009 Questões que suscitaram esse seminário Como fica a epilepsia no contexto de avanço

Leia mais

PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE GOIÁS (PC GO) Fundação Vunesp. Criminologia: Professor Márcio Rocha CRIMINOLOGIA

PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE GOIÁS (PC GO) Fundação Vunesp. Criminologia: Professor Márcio Rocha CRIMINOLOGIA PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE GOIÁS (PC GO) Fundação Vunesp Criminologia: Professor Márcio Rocha CRIMINOLOGIA QUESTÃO 61 Sobre a Criminologia, desde a perspectiva de seu conceito, métodos e objetos

Leia mais

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA Sumário PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE Importância... 23 Conceito... 25 Funções (Finalidades)... 27 Métodos... 29 Objetos... 31 5.1. Introdução... 31 5.2. Crime... 31 5.3. Delinquente... 32 5.3.1. Conceito conforme

Leia mais

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA

PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA Sumário PARTE 1 NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA Importância... 25 Conceito... 27 Funções (Finalidades)... 29 Métodos... 31 Objetos... 33 5.1. Introdução... 33 5.2. Crime... 33 5.3. Delinquente... 34 5.3.1.

Leia mais

EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer.

EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer. EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer. Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, março de 2017 Edward Tylor (1832-1917) Edward Tylor (1832-1917) Tylor lançando-se no debate da época no qual as

Leia mais

AS INSUFICIÊNCIAS DO DIREITO PENAL EM FACE DOS PSICOPATAS 1

AS INSUFICIÊNCIAS DO DIREITO PENAL EM FACE DOS PSICOPATAS 1 AS INSUFICIÊNCIAS DO DIREITO PENAL EM FACE DOS PSICOPATAS 1 Bruna Luiza Paz Libardoni 2, Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth 3. 1 O presente resumo corresponde à pesquisa desenvolvida para elaboração do Trabalho

Leia mais

[O SABER CRIMINOLÓGICO - DA NOÇÃO À INTERVENÇÃO] Inspeção-Geral da Administração Interna

[O SABER CRIMINOLÓGICO - DA NOÇÃO À INTERVENÇÃO] Inspeção-Geral da Administração Interna 2012 Inspeção-Geral da Administração Interna [O SABER CRIMINOLÓGICO - DA NOÇÃO À INTERVENÇÃO], Intervenção MARGARIDA BLASCO, Inspetora-Geral da Administração Interna Exmos. Senhores Antes de mais, saúdo,

Leia mais

O GRAU DE INSTRUÇÃO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DA UNIDADE PRISIONAL DE MINEIROS, COMO FATOR SOCIAL DA CRIMINOLOGIA Roberta Silva Benarrosh 1

O GRAU DE INSTRUÇÃO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DA UNIDADE PRISIONAL DE MINEIROS, COMO FATOR SOCIAL DA CRIMINOLOGIA Roberta Silva Benarrosh 1 O GRAU DE INSTRUÇÃO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DA UNIDADE PRISIONAL DE MINEIROS, COMO FATOR SOCIAL DA CRIMINOLOGIA Roberta Silva Benarrosh 1 Thayna Camila Xavier 2 Leidiane Silva Nery 3. Resumo A criminalidade

Leia mais

MODELOS DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA. Proposta de um modelo de inclusão social

MODELOS DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA. Proposta de um modelo de inclusão social MODELOS DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA Proposta de um modelo de inclusão social CONCEITUAÇÃO GERAL DE CRIMINOLOGIA CLÍNICA Criminologia Clínica é um campo de atividade e de conhecimentos interdisciplinares predominantemente

Leia mais

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)

Leia mais

Teorias Criminológicas Aplicadas à Segurança Pública. Apresentação, Ementa e Informações Iniciais

Teorias Criminológicas Aplicadas à Segurança Pública. Apresentação, Ementa e Informações Iniciais Teorias Criminológicas Aplicadas à Segurança Pública Apresentação, Ementa e Informações Iniciais 1. Apresentação Prof. Esp. Felipe Augusto Fonseca Vianna Prof. Esp. Felipe Augusto Fonseca Vianna Mestrando

Leia mais

PENAS ALTERNATIVAS. Discriminação Racial e as Penas Alternativas

PENAS ALTERNATIVAS. Discriminação Racial e as Penas Alternativas PENAS ALTERNATIVAS Clyverson da Silva Souza (Bolsista CNPq¹). clyverson.cba@gmail.com; Profº Ms. Isael José Santana (Orientador²). isaelsantana@uems.br Discriminação Racial e as Penas Alternativas RESUMO

Leia mais

AS ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA: ESTUDO DO CRIME E DO CRIMINOSO 1 RESUMO

AS ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA: ESTUDO DO CRIME E DO CRIMINOSO 1 RESUMO AS ESCOLAS DA CRIMINOLOGIA: ESTUDO DO CRIME E DO CRIMINOSO 1 Gabriel Nascimento Moraes 2 Iury Caiafa de Carvalho Francisco 3 Thiago Pedroso Cendon Iglesias 4 RESUMO O presente estudo trata sobre as definições

Leia mais

Sumário. Introdução. Parte I História do Direito Penal. 1. Período Primitivo 1.1 Vingança divina 1.2 Vingança privada 1.

Sumário. Introdução. Parte I História do Direito Penal. 1. Período Primitivo 1.1 Vingança divina 1.2 Vingança privada 1. Sumário Introdução Parte I História do Direito Penal 1. Período Primitivo 1.1 Vingança divina 1.2 Vingança privada 1.3 Vingança pública 2. Antigo Oriente 2.1 China 2.2 Índia 2.3 Assíria 2.4 Israel (Hebreus)

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina DIR404 Medicina Legal

Programa Analítico de Disciplina DIR404 Medicina Legal Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina DIR404 Medicina Legal Departamento de Direito - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total

Leia mais

MEDIDAS DE SEGURANÇA ASPECTO CONSTITUCIONAL Autoras: Adrieli Tonissi de Oliveira, Bacharelanda do 8º Semestre do Curso de Direito da Unisal e Giovanna Villela Rodrigues Costa, Bacharelanda do 8º Semestre

Leia mais

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma. DIREITO PENAL 1. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta

Leia mais

TÍTULO: DIÁLOGOS ENTRE DIREITO E LITERATURA: ANÁLISE DO LIVRO CRIME E CASTIGO, DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI

TÍTULO: DIÁLOGOS ENTRE DIREITO E LITERATURA: ANÁLISE DO LIVRO CRIME E CASTIGO, DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI TÍTULO: DIÁLOGOS ENTRE DIREITO E LITERATURA: ANÁLISE DO LIVRO CRIME E CASTIGO, DE FIÓDOR DOSTOIÉVSKI CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

SISTEMA PENAL E A CRIMINOLOGIA MODERNA

SISTEMA PENAL E A CRIMINOLOGIA MODERNA SISTEMA PENAL E A CRIMINOLOGIA MODERNA Fabiano MAZZONI DO NASCIMENTO 1 RESUMO: O artigo compara o previsto nas Leis Penais em relação aos verdadeiros problemas sociais com a verdadeira realidade do sistema

Leia mais

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos.

GERAL Analisar a origem do crime e seus desdobramentos, englobando os aspectos sociológicos, antropológicos, psicológicos e jurídicos. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 8º CRÉDITO: 3 NOME DA DISCIPLINA: CRIMINOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 2. EMENTA Estudo do crime, do criminoso, da vítima e

Leia mais

Conceito de Criminologia

Conceito de Criminologia Criminologia Conceito de Criminologia Foi Lombroso quem deu início sistemático a antropologia criminal, precedido anteriormente por João Batista Della Porta (1540/1615) Kaspar Lavater (1741/1801) e Francisco

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D-49 8º Nome da Disciplina / Curso CRIMINOLOGIA / DIREITO

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D-49 8º Nome da Disciplina / Curso CRIMINOLOGIA / DIREITO e Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D-49 8º 04 04 60 Turma Nome da Disciplina / Curso CRIMINOLOGIA / DIREITO D 26 DIREITO PENAL III)MATRIZ 2008/01) D 28 DIREITO PENAL III)MATRIZ 2008/02) Estudo

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários

Universidade Estadual de Maringá Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários EDITAL Nº 037/2013-PRH A PRÓ-REITORA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, no uso de suas atribuições e considerando o Edital n o 035/2013-PRH, publicado no Suplemento

Leia mais

CIÊNCIA PENAL TOTAL: CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL Capítulo 2 DIREITO PENAL DA PÓS-MODERNIDADE... 29

CIÊNCIA PENAL TOTAL: CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL Capítulo 2 DIREITO PENAL DA PÓS-MODERNIDADE... 29 SUMÁRIO Capítulo 1 CIÊNCIA PENAL TOTAL: CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL... 15 1.1. O ANACRONISMO DE SE PRETENDER UMA DOGMÁTICA DI- VORCIADA DA REALIDADE: UMA VISÃO CRÍTICA A PARTIR DO TRIDIMENSIONALISMO...

Leia mais

Samuel Ebel Braga Ramos

Samuel Ebel Braga Ramos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DIRIETO NUCLEO DE ESTUDOS SISTEMA CRIMINAL E CONTROLE SOCIAL - SCCS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA COMO POSSIBILIDADE DA CONSEQUÊNCIA JURÍDICA AO INJUSTO

Leia mais

PERFILAMENTO E CRIME: UMA ABORDAGEM PSICOCRIMINOLÓGICA

PERFILAMENTO E CRIME: UMA ABORDAGEM PSICOCRIMINOLÓGICA PERFILAMENTO E CRIME: UMA ABORDAGEM PSICOCRIMINOLÓGICA Maria Eugênia BERTOLDI 1 Helen Cassia dos Santos BRUM 2 Grasiely Francescon ROHRBEK 3 Willian Alípio dos SANTOS 4 Wilson Padilha FERREIRA 5 RESUMO

Leia mais

INFANTICÍDIO. Acadêmica do 3 ano do curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba.

INFANTICÍDIO. Acadêmica do 3 ano do curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba. INFANTICÍDIO Alexandra LAZZARETTI 1 Liz Leyne Santos SILVA 2 Laiza Padilha dos SANTOS 3 Natane PRESTES 4 Pedro Auri ANDRADE 5 RESUMO: O Infanticídio está previsto no Art. 123 do Código Penal onde cita

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul O PROGRAMA PRÓ-EGRESSO E A LUTA PELO ENFRAQUECIMENTO DOS RÓTULOS

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul O PROGRAMA PRÓ-EGRESSO E A LUTA PELO ENFRAQUECIMENTO DOS RÓTULOS O PROGRAMA PRÓ-EGRESSO E A LUTA PELO ENFRAQUECIMENTO DOS RÓTULOS Área temática: Direitos Humanos e Justiça Ângela de Quadros Mongruel (Coordenadora da Ação de Extensão) Autores: Ângela de Quadros Mongruel

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Criminologia. Período:

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Criminologia. Período: CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Criminologia Delegado da Polícia Civil Período: 2010-2016 Criminologia 1) VUNESP - Del Pol (PC SP)/PC SP/2014 Dentre as escolas penais a seguir, aquela na qual se pretendeu

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL OBJETIVOS: Qualificar, ampliar e desenvolver conhecimentos e habilidades nos principais ramos do Direito Penal e Processual Penal, incluindo a legislação

Leia mais

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário I Identificação Disciplina Direito Penal I Código EST0042 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º II Ementário PLANO DE ENSINO Ordenamento jurídico e o direito penal. Limites constitucionais

Leia mais

PRÓ-EGRESSO: COMBATENDO O PROCESSO DE ESTIGMATIZAÇÃO.

PRÓ-EGRESSO: COMBATENDO O PROCESSO DE ESTIGMATIZAÇÃO. 9. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PRÓ-EGRESSO: COMBATENDO O

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO PRISIONAL

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO PRISIONAL AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO PRISIONAL Regina Wrubel (Monografia de final de curso de Especialização em Saúde Mental e Intervenção Psicológica, Departamento de Psicologia, UEM, Maringá-Paraná, Brasil),

Leia mais

PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS (PC MG) CRIMINOLOGIA. Questões 66 a 70

PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS (PC MG) CRIMINOLOGIA. Questões 66 a 70 PROVA DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS (PC MG) CRIMINOLOGIA Questões 66 a 70 QUESTÃO 66 QUESTÕES NOCÕES DE CRIMINOLOGIA Por debaixo do problema da legitimidade do sistema de valores recebido

Leia mais

A S P E C T O S H I S T Ó R I C O S D A M E D I D A D E S E G U R A N Ç A E S U A E V O L U Ç Ã O N O D I R E I T O P E N A L B R A S I L E I R O

A S P E C T O S H I S T Ó R I C O S D A M E D I D A D E S E G U R A N Ç A E S U A E V O L U Ç Ã O N O D I R E I T O P E N A L B R A S I L E I R O A S P E C T O S H I S T Ó R I C O S D A M E D I D A D E S E G U R A N Ç A E S U A E V O L U Ç Ã O N O D I R E I T O P E N A L B R A S I L E I R O Ísis Marafanti 1 Maria Carolina Pedalino Pinheiro 2 Rafael

Leia mais

I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 4º. II Ementário

I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 4º. II Ementário I Identificação Disciplina Direito Penal III Código EST0064 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 4º II Ementário História e evolução da pena de prisão. Penas privativas de liberdade.

Leia mais

CRIMINOLOGIA RAFAEL OLIVEIRA

CRIMINOLOGIA RAFAEL OLIVEIRA Conceito de Criminologia b) Escola Positivista (Lombroso) A criminologia é uma ciência multidisciplinar que tem vários objetos de estudo. Dessa forma, torna-se bastante subjetivo conceituar essa área da

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Roubo de boné: princípio da irrelevância penal do fato Patricia Donati de Almeida Comentários do professor Luiz Flávio Gomes sobre os princípios da insignificância e da A revista

Leia mais

Redução da maioridade penal

Redução da maioridade penal Redução da maioridade penal Danielle Araujo Ferreira RESUMO O presente artigo tem por finalidade por em discussão a questão sobre a redução da maioridade penal (hoje fixada em dezoito anos), definida pelo

Leia mais

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um

Leia mais

O DIREITO PENAL NOS PAÍSES DO MERCOSUL A RESPONSABILIDADE PENAL

O DIREITO PENAL NOS PAÍSES DO MERCOSUL A RESPONSABILIDADE PENAL O DIREITO PENAL NOS PAÍSES DO MERCOSUL A RESPONSABILIDADE PENAL GRASIELA BERNARDON 1, LUIZ LUISI 2 RESUMO Trata-se de uma pesquisa sobre a responsabilidade penal nas legislações dos países do Mercosul

Leia mais

INTEGRADA. 2. a edição revista, atualizada e ampliada. EDITORA fliii REVISTA DOS TRIBUNAIS

INTEGRADA. 2. a edição revista, atualizada e ampliada. EDITORA fliii REVISTA DOS TRIBUNAIS o INTEGRADA 2. a edição revista, atualizada e ampliada EDITORA fliii REVISTA DOS TRIBUNAIS sumário...,...n... À 2.& EDIÇÃO - BISMAEL B. DE MoRAES.... DE INTRODUÇÃO À 2. 8 EDIÇÃO..... 7 9 1. CRIMINOLOGIA

Leia mais

Sumário. Introdução aos fundamentos da criminologia. Nascimento e difusão da criminologia Apresentação Tributo à Criminologia...

Sumário. Introdução aos fundamentos da criminologia. Nascimento e difusão da criminologia Apresentação Tributo à Criminologia... Apresentação... 15 Tributo à Criminologia... 17 PRIMEIRA PARTE Introdução aos fundamentos da criminologia Capítulo I Nascimento e difusão da criminologia... 23 1. A história da Criminologia: fase pré-científica...

Leia mais

A PSICOPATIA E O DIREITO PENAL NA BUSCA DA SANÇÃO PENAL ADEQUADA

A PSICOPATIA E O DIREITO PENAL NA BUSCA DA SANÇÃO PENAL ADEQUADA A PSICOPATIA E O DIREITO PENAL NA BUSCA DA SANÇÃO PENAL ADEQUADA SILVA, Caroline Rodrigues 1 (UEMS); SANTOS, Mauro Carvalho Dos 2 (UEMS); VASCONCELOS, Priscila Elise Alves 3 (UVA) RESUMO: O presente artigo

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DO EXAME CRIMINOLÓGICO NA PROGRESSÃO DE REGIME Carina Machado OCCHIENA 1 Luís Henrique de Moraes AFONSO 2

A OBRIGATORIEDADE DO EXAME CRIMINOLÓGICO NA PROGRESSÃO DE REGIME Carina Machado OCCHIENA 1 Luís Henrique de Moraes AFONSO 2 A OBRIGATORIEDADE DO EXAME CRIMINOLÓGICO NA PROGRESSÃO DE REGIME Carina Machado OCCHIENA 1 Luís Henrique de Moraes AFONSO 2 RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo demonstrar a discussão acerca da

Leia mais

A PSICOPATIA NO SISTEMA PENAL BRASILEIRO PIERI, Rhannele Silva 1 ; VASCONCELOS, Priscila Elise Alves 2.

A PSICOPATIA NO SISTEMA PENAL BRASILEIRO PIERI, Rhannele Silva 1 ; VASCONCELOS, Priscila Elise Alves 2. A PSICOPATIA NO SISTEMA PENAL BRASILEIRO PIERI, Rhannele Silva 1 ; VASCONCELOS, Priscila Elise Alves 2. RESUMO: O presente resumo pretende demonstrar que a psicopatia é considerada um transtorno de personalidade

Leia mais

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15

1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15 Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação Coordenadoria de Pesquisa e Acompanhamento Docente CPAD Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular 1. Curso: Direito. 2. Código: 14 e 15 3.

Leia mais

TÍTULO: SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA

TÍTULO: SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA TÍTULO: SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA AUTOR(ES): GABRIELA ROSSAFA ORIENTADOR(ES):

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2

NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO QUESTÕES PARA FIXAÇÃO - AULAS 1 e 2 1) (Polícia Civil - Delegado\2013 Maranhão) Tem efeito retroativo a lei que: a) Elimina a circunstância atenuante

Leia mais

COLÉGIO REFFERENCIAL Absolutamente diferente

COLÉGIO REFFERENCIAL Absolutamente diferente COLÉGIO REFFERENCIAL Absolutamente diferente Aluno (a) Professor (a) RONEY ENSINO MÉDIO 1º ano SOCIOLOGIA CONTÉUDO COMTE DURKHEIM 1. A sociedade do século XIX era marcada por novas formas de produção material

Leia mais

CIÊNCIA E PRECONCEITO: EPILEPSIA E PROPENSÃO AO CRIME

CIÊNCIA E PRECONCEITO: EPILEPSIA E PROPENSÃO AO CRIME CIÊNCIA E PRECONCEITO: EPILEPSIA E PROPENSÃO AO CRIME Maria Aparecida dos Santos Bolsista PIBIC CNPq desde fevereiro de 2004 Orientadora: Profª Margarida de Souza Neves Este trabalho é parte do Projeto

Leia mais

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO GT III Efetividade do Sistema de Proteção às Crianças e aos Adolescentes na América Latina. Tamires Cristina Feijó de Freitas

Leia mais

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 PLANO DE CURSO

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 PLANO DE CURSO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no 3.355 de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Componente Curricular: CRIMINOLOGIA Código: DIR. 351 Pré-requisito: ------- Período Letivo: 2013.1 Professor: Luciana Santos

Leia mais

As penas. Efeitos da condenação. Reabilitação. Medidas de segurança. Ação penal. Extinção da punibilidade.

As penas. Efeitos da condenação. Reabilitação. Medidas de segurança. Ação penal. Extinção da punibilidade. Programa de DIREITO PENAL II 3º período: 4h/s Aula: Teórica EMENTA As penas. Efeitos da condenação. Reabilitação. Medidas de segurança. Ação penal. Extinção da punibilidade. OBJETIVOS Habilitar o futuro

Leia mais

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir

Leia mais

CRIMINOLOGIA NOÇÕES FUNDAMENTAIS Prof. Fábio Feliciano Barbosa

CRIMINOLOGIA NOÇÕES FUNDAMENTAIS Prof. Fábio Feliciano Barbosa Prof. Fábio Feliciano Barbosa Teorias sociológicas da criminalidade Abertura - imagem Quais são as razões sociológicas do crime e da criminalidade? Imagem 1 Quais são as razões sociológicas do crime e

Leia mais

Polícia Civil - CE Criminologia Conceito - Características e Funções - Método Robson Mata

Polícia Civil - CE Criminologia Conceito - Características e Funções - Método Robson Mata Polícia Civil - CE Criminologia Conceito - Características e Funções - Método Robson Mata 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. CONCEITO DE CRIMINOLOGIA Crimen (crime,

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal DAS PENAS FINALIDADES DA PENA Por que punir? O que é pena? O que se entende por pena justa? Teorias sobre as finalidades da pena: 1) Absolutas: a finalidade da pena é eminentemente retributiva. A pena

Leia mais

Surge diante de uma reação humanitária, decorrente do iluminismo durante o século XVII, o chamado Século das Luzes, tendo o seu apogeu com a

Surge diante de uma reação humanitária, decorrente do iluminismo durante o século XVII, o chamado Século das Luzes, tendo o seu apogeu com a 1 Surge diante de uma reação humanitária, decorrente do iluminismo durante o século XVII, o chamado Século das Luzes, tendo o seu apogeu com a Revolução Francesa. Foram formadas diversas correntes de pensamentos

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP DIREITO PENAL DA AÇÃO PENAL À EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 4º DIV 2014 Profº Msc. Sybelle Serrão sybelleserrão@gmail.com DA SANÇÃO PENAL SANÇÃO PENAL PENA E MEDIDA DE

Leia mais

Sumário PRIMEIRA PARTE. Introdução aos fundamentos da criminologia

Sumário PRIMEIRA PARTE. Introdução aos fundamentos da criminologia Sumário Tributo à Criminologia... 17 PRIMEIRA PARTE Introdução aos fundamentos da criminologia Capítulo I Nascimento e difusão da criminologia... 23 1. A história da Criminologia: fase pré-científica...

Leia mais

INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA. 19, 20 e 26 de Outubro

INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA. 19, 20 e 26 de Outubro INTRODUÇÃO À CRIMINOLOGIA 19, 20 e 26 de Outubro Emergência do conceito de 2 personalidade criminal 1ª metade do séc. XIX Monomania homicida A justiça convoca a psiquiatria A difusão das ideias de Lombroso

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 977/XIII/3.ª

PROJETO DE LEI N.º 977/XIII/3.ª Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 977/XIII/3.ª ALTERA O CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, ALARGANDO AS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA E LIMITANDO A APLICAÇÃO DA FIGURA DA SUSPENSÃO PROVISÓRIA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Aplicação das medidas de segurança ao doente mental como forma de ressocialização no sistema penal brasileiro Lílian Pereira Miranda O presente estudo tem como objeto o modelo de

Leia mais

REVISÃO DE CONTEÚDO AVALIAÇÃO MENSAL DE SOCIOLOGIA 2º ANOS AUGUSTO COMTE, A DOUTRINA POSITIVISTA E SEU CONTEXTO HISTÓRICO.

REVISÃO DE CONTEÚDO AVALIAÇÃO MENSAL DE SOCIOLOGIA 2º ANOS AUGUSTO COMTE, A DOUTRINA POSITIVISTA E SEU CONTEXTO HISTÓRICO. REVISÃO DE CONTEÚDO AVALIAÇÃO MENSAL DE SOCIOLOGIA 2º ANOS AUGUSTO COMTE, A DOUTRINA POSITIVISTA E SEU CONTEXTO HISTÓRICO. Profª Ana Carla O Positivismo trata-se de uma doutrina sociológica, filosófica

Leia mais

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Docente: Prof. Dr. Edson Vieira da Silva Filho

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Docente: Prof. Dr. Edson Vieira da Silva Filho Página 1 de 6 Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral Código SOCIEDADE E CRIMINALIDADE 137 Período Turma (s) 1º Período A, B e D Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional Carga Horária

Leia mais

A FIXAÇÃO DO NÚMERO DE DIAS-MULTA NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO

A FIXAÇÃO DO NÚMERO DE DIAS-MULTA NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO A FIXAÇÃO DO NÚMERO DE DIAS-MULTA NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO José Maurício Pinto de Almeida 1 Fruto da reforma de 1984, o caput do art. 49 do Código Penal, ao depois de esclarecer que a pena de multa consiste

Leia mais

Saraiva, 2002, p. 561.

Saraiva, 2002, p. 561. Yvana Savedra de Andrade Barreiros Graduada em Comunicação Social - Jornalismo (PUCPR); Especialista em Língua Portuguesa (PUCPR); Graduada em Direito (UP) Doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais (UMSA)

Leia mais

Sumário. Parte I INTRODUÇÃO

Sumário. Parte I INTRODUÇÃO Parte I INTRODUÇÃO Capítulo I NOÇÕES GERAIS DE CRIMINOLOGIA... 19 1. Conceito de criminologia... 19 2. História da criminologia... 21 3. Evolução histórica do direito de punir e formação da sociedade disciplinar...

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A participação no suicídio segundo o Código Penal Rafael Moura Duarte * O CP é claro na questão de aplicar a reprimenda penal para aqueles que induzem, instigam e prestam auxílio

Leia mais

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Introdução, Ética e Moral e Orientações Gerais. Prof. Denis França

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Introdução, Ética e Moral e Orientações Gerais. Prof. Denis França ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Introdução, Ética e Moral e Orientações Gerais Prof. Denis França Ética nos concursos públicos: Mais comum nas provas de alguns Tribunais, alguns órgãos do Poder Executivo

Leia mais

PROGRAMA DIDÁTICO. CARGA HORÁRIA: 80 horas

PROGRAMA DIDÁTICO. CARGA HORÁRIA: 80 horas PROGRAMA DIDÁTICO CURSO: GRADUAÇÃO EM DIREITO COMPONENTE CURRICULAR: Direito Penal II (Quinta-feira - 18:50 às 22:20) CÓDIGO: CARGA HORÁRIA: 80 horas PROFESSOR (ES):Cláudia Aguiar I OBJETIVO Revisar o

Leia mais

2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO. 4. Estrutura de análise das correntes teóricas

2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO. 4. Estrutura de análise das correntes teóricas 1. Breve história da ciência 2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO 4. Estrutura de análise das correntes teóricas 5. Primeira atividade do trabalho

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 29

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 29 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 29 Capítulo 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE CRIMINOLOGIA... 37 1.1. Aspectos Históricos da Criminologia... 37 1.1.1. Direito de Punir... 41 1.2. Conceito de Criminologia... 48 1.3. Criminologia

Leia mais

ESTUDO DO FENÔMENO SOCIAL DELITIVO PELA CRIMINOLOGIA RESUMO

ESTUDO DO FENÔMENO SOCIAL DELITIVO PELA CRIMINOLOGIA RESUMO 31 Ano V Edição II Dezembro 2013 ESTUDO DO FENÔMENO SOCIAL DELITIVO PELA CRIMINOLOGIA Bruno José de Sá Bianchetti 1 RESUMO Com este trabalho, buscou-se caracterizar a ciência criminológica determinando

Leia mais

NATUREZA JURÍDICA E A COMPLEXIDADE DO LATROCÍNIO (CP/40, art.157, 3º): A INCLUSÃO DO LATROCÍNIO NOS CRIMES CONTRA A VIDA.

NATUREZA JURÍDICA E A COMPLEXIDADE DO LATROCÍNIO (CP/40, art.157, 3º): A INCLUSÃO DO LATROCÍNIO NOS CRIMES CONTRA A VIDA. NATUREZA JURÍDICA E A COMPLEXIDADE DO LATROCÍNIO (CP/40, art.157, 3º): A INCLUSÃO DO LATROCÍNIO NOS CRIMES CONTRA A VIDA. Juliana de Souza Gonçalves j_jujuli@hotmail.com ANA CELUTA F. TAVEIRA Mestre em

Leia mais

FACELI FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER MIELKE JANE DOS SANTOS PARIS

FACELI FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER MIELKE JANE DOS SANTOS PARIS FACELI FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER MIELKE JANE DOS SANTOS PARIS JURISDIÇÃO, PROCESSO E AÇÃO LINHARES ES OUTUBRO / 2011 DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER

Leia mais

Sumário PRIMEIRA PARTE. Introdução aos fundamentos da criminologia

Sumário PRIMEIRA PARTE. Introdução aos fundamentos da criminologia Sumário Tributo à Criminologia... 17 PRIMEIRA PARTE Introdução aos fundamentos da criminologia Capítulo I Nascimento e difusão da criminologia... 23 1. A história da Criminologia: fase pré-científica...

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2017/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

GÊNESE DO DIREITO. Conhecer a gênese do direito A palavra direito pode ser utilizada com significados diferentes

GÊNESE DO DIREITO. Conhecer a gênese do direito A palavra direito pode ser utilizada com significados diferentes GÊNESE DO DIREITO Conhecer a gênese do direito A palavra direito pode ser utilizada com significados diferentes O conjunto sistemático de normas (Constitucionais, Civis, Penais, Administrativas e outras)

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena Parte IV

Direito Penal. Teoria da Pena Parte IV Direito Penal Teoria da Pena Parte IV Da Aplicação da Pena Disciplina Legal - Título V da Parte Geral do CP / Da Aplicação da Pena (arts. 59 a 76); - Critério trifásico (reforma da Parte Geral do CP em

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Direito Penal I Código da Disciplina: JUR 329 Curso: Direito Faculdade responsável: Faculdade de Direito Programa em vigência a partir de: Número de créditos: 04 Carga

Leia mais

Revista de Criminologia e Ciências Penitenciárias p r u d e n t i a b o n i t a t i s o p e r a i u s t i t i a

Revista de Criminologia e Ciências Penitenciárias p r u d e n t i a b o n i t a t i s o p e r a i u s t i t i a Revista de Criminologia e Ciências Penitenciárias p r u d e n t i a b o n i t a t i s o p e r a i u s t i t i a C O N S E L H O P E N I T E N C I Á R I O D O E S T A D O S Ã O P A U L O C O P E N S P Ligado

Leia mais

Existem autores que colocam a transexualidade fora dos marcos patologizantes, considerando-a apenas uma experiência idenitária.

Existem autores que colocam a transexualidade fora dos marcos patologizantes, considerando-a apenas uma experiência idenitária. 1 Introdução A presente dissertação estuda a transexualidade e algumas de suas implicações jurídicas, principalmente no que diz respeito ao livre desenvolvimento da personalidade de seus portadores, considerando

Leia mais