DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL. Versão para registro histórico

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL Versão para registro histórico Não passível de alteração COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL EVENTO: Audiência Pública REUNIÃO Nº: 0328/15 DATA: 15/04/2015 LOCAL: Plenário 3 das Comissões INÍCIO: 14h55min TÉRMINO: 18h01min PÁGINAS: 64 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO RUBENS JOSÉ MALEINER - Delegado Assistente da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado DICOR, do Departamento de Polícia Federal. MÁRCIA LOUREIRO - Coordenadora-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais do Ministério das Relações Exteriores. REGINALDO VIEIRA DE ABREU - Coronel de Infantaria, Adjunto da Subchefia de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. EDGAR RIBEIRO DIAS - Superintendente da Agência Brasileira de Inteligência ABIN no Estado de Mato Grosso. SUMÁRIO Debate sobre questões referentes à segurança pública na faixa de fronteira. OBSERVAÇÕES Houve exibições de imagens. Houve exibições de vídeo. Houve intervenção fora do microfone. Inaudível. Houve intervenção fora do microfone. Ininteligível.

2 A SRA. PRESIDENTA (Deputada Jô Moraes) - Boa tarde aos convidados e a todos os presentes. Eu quero pedir desculpas pelo atraso no início dos trabalhos. É que nós tivemos uma longa audiência pública com o Ministro das Relações Exteriores da qual participaram com perguntas 21 Deputados. O Ministro, pacientemente, escutou todos os questionamentos sobre a política externa e fez um esforço para responder, apesar de a dinâmica usada por esta Presidência ter prejudicado o tempo do Ministro, que se colocou à disposição. Essa é a razão do nosso atraso. Em nome da, dou as boas-vindas aos nossos convidados, que gentilmente aceitaram o convite para participar deste importante debate. Dou as boas-vindas igualmente aos Parlamentares presentes. Esta reunião ordinária de audiência pública decorre da aprovação neste colegiado do Requerimento nº 10, de 2015, de autoria do Deputado Ezequiel Fonseca, subscrito pelo Deputado Rômulo Gouveia, que tem como objetivo debater questões referentes à segurança pública na faixa de fronteira. Vão atuar como debatedores os seguintes convidados, a quem já chamo para compor a Mesa: Delegado Rubens José Maleiner, do Departamento de Polícia Federal; Ministra Márcia Loureiro, Coordenadora-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais do Ministério das Relações Exteriores; Coronel de Infantaria Reginaldo Vieira de Abreu, Adjunto da Subchefia de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; Oficial de Inteligência Edgar Ribeiro Dias, da Agência Brasileira de Inteligência; Prefeito Municipal de Cáceres, Mato Grosso, e representante da Frente Nacional de Prefeitos, Sr. Francis Maris Cruz. Esclareço aos ilustres convidados e aos Srs. Parlamentares que esta reunião está sendo gravada para posterior transcrição. Por isso, solicito que falem sempre ao microfone. Ressalto ainda que esta audiência está sendo transmitida em tempo real pela Internet, bem como gravada para transmissão na grade de programação da TV Câmara, alcançando um público bastante expressivo em todo o Brasil. Após a exposição dos convidados, abriremos os debates com os Parlamentares inscritos. É praxe desta Comissão passar a Presidência dos trabalhos, em revezamento, aos atores do requerimento. Desde já, cumprimento o 1

3 Deputado Ezequiel Fonseca pela iniciativa do debate. Quero dizer, Deputado Ezequiel, que esse foi um dos grandes temas debatidos no recente Encontro Nacional das Cidades Fronteiriças, realizado no III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, do qual tivemos a oportunidade de participar como Presidente desta Comissão. A preocupação central do encontro foi exatamente como enfrentar os diferentes problemas que se apresentam. Neste momento, cumprimento mais uma vez o autor original do requerimento, Deputado Ezequiel Fonseca, a quem passo a Presidência dos trabalhos, informando que me manterei aqui e que posteriormente partilharemos a Presidência também com o Deputado Rômulo Gouveia. (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Ezequiel Fonseca) - Boa tarde a todos e a todas. Cumprimento a Mesa, composta pela nossa Deputada Jô Moraes, a quem quero agradecer pelo empenho, pela determinação e pelo arrojo na Presidência e também por nos receber tão bem nesta Comissão. É o meu primeiro mandato nesta Casa, e fui muito bem recebido pela Deputada Jô Moraes. Muito obrigado, Deputada. Cumprimento os queridos colegas do Mato Grosso, os Prefeitos das cidades da região da fronteira que estão aqui presentes. Vejo aqui o Prefeito Donizete, de Pontes e Lacerda; a Prefeita Maria Manea, do Município de Lambari D'Oeste; o Prefeito Sidney Salomé, do Município de Araputanga; o Prefeito Adair, do Município de Alto Paraguai; o Prefeito Carlos Bianchi, do Município de São José dos Quatro Marcos; o Prefeito Elias Leal, do Município de Mirassol D'Oeste; e o Prefeito Wemerson, do Município de Salto do Céu. Quero esclarecer também aos senhores componentes da Mesa, especialmente a nossa Ministra Márcia Loureiro, que Mato Grosso é composto de 28 Municípios de fronteira, e nós fazemos ali diretamente a divisa com a Bolívia. Agradeço a presença do meu colega Adilton Sachetti, Parlamentar do Estado de Mato Grosso, que conhece, assim como eu, as dificuldades que nós passamos naquele Estado. 2

4 Agradeço a todos os que foram convidados e vieram para discutir as problemáticas da fronteira, sabendo das dificuldades que nós passamos, dos problemas que enfrentamos a cada dia. Eu agradeço à Ministra Márcia Loureiro; ao Delegado Rubens, do Departamento de Polícia Federal; ao Coronel de Infantaria Reginaldo, do Estado- Maior Conjunto das Forças Armadas; ao nosso Prefeito de Cáceres, que é cidadepolo daquela região, a maior cidade, e enfrenta também grandes problemas, porque está na divisa com a Bolívia. Quero agradecer também ao Dr. Edgar, da Agência Brasileira de Inteligência. Quando solicitei a realização desta audiência pública, eu fui acompanhado pelo Deputado Rômulo Gouveia, que não está presente, mas deve estar chegando. Nós fizemos apenas um único requerimento, tendo em vista toda a angústia vivida por nós que escolhemos a faixa de fronteira como morada. As dificuldades ali são imensas. Existe, por exemplo, a insegurança jurídica no tocante à estrutura fundiária. E ainda há dificuldade desenvolvimento econômico, diante da limitação de investimentos. Entretanto, não tenho dúvida de que a constância de delitos transnacionais é o que mais aflige a região de fronteira. Crimes violentos se sucedem na faixa de fronteira, na esteira da cadeia longa do tráfico de armas e drogas, e famílias inteiras ficam à mercê da criminalidade. Isso me faz lembrar de uma constatação bastante adequada feita recentemente pelo Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, em entrevista à jornalista Míriam Leitão, na Globo News. Ele disse que o Rio de Janeiro não produz armas nem produz drogas. Por isso, seria necessário um maior patrulhamento das vias federais que chegam à Cidade Maravilhosa. Diante dessa constatação, é inarredável trazer ao debate o art. 16 da Lei Complementar nº 97, de 1999, que atribui às Forças Armadas brasileiras poder de polícia na faixa de fronteira para o patrulhamento, a revista de pessoas, veículos terrestres, embarcações e aeronaves, a realização de prisões em flagrante delito. Não quero dizer que isso não esteja acontecendo, Sra. Ministra, na nossa fronteira, mas os problemas que temos enfrentado é que nos trazem aqui para podermos ampliar essa discussão. 3

5 Não seria o caso, então, de um esforço desta Nação para uma atuação efetiva na faixa de fronteira? Pois, assim como o Rio de Janeiro, o Brasil como um todo não possui produção relevante de drogas e armas para justificar a situação atual. Na qualidade não de Deputado, mas de professor da rede pública na faixa de fronteira, que perdeu vários dos seus alunos para a criminalidade transnacional, não tenho como deixar de rogar pelo alargamento das ações das Forças Armadas na faixa de fronteira. Sei que o Governo Federal tem feito o possível para melhorar a situação de insegurança na fronteira. Nesse caso, devo citar o SISFRON, que é, na verdade, somente um projeto piloto ele deverá ser discutido aqui que está sendo executado em Dourados, no Mato Grosso do Sul, na faixa de fronteira. O SISFRON deverá investir 1,3 bilhão, sendo que todo o SISFRON, que tem previsão de conclusão das obras de implantação e de plena operação em todo o País em 2017, está orçado inicialmente em 12 bilhões. Entretanto, além das nossas expectativas para 2017, o que justifica questionar a quantas anda o SISFRON, devo ousar requerer uma atitude urgente para tratarmos do problema na forma da lei, nesta audiência pública, composta por esta Mesa e principalmente pelos nossos Prefeitos aqui presentes, que vieram de muito longe para ouvir e levar um alento para aquela região. Aproveito para cumprimentar também o Prefeito Nilson Santos, de Colíder, e o Presidente da Câmara Municipal de Colíder, Vereador Odair. Eu quero, então, senhores e senhoras, falar rapidamente também da Lei nº , de 2013, aprovada por esta Casa, que trata da indenização das polícias que trabalham na fronteira. Na verdade, essa lei ainda não foi regulamentada, e este Parlamentar se coloca à disposição para fazer esse trabalho, para que possamos, Deputado Adilton Sachetti, com a regulamentação, dar melhores condições para a polícia que atua na faixa de fronteira. Nesse sentido, já exposta a nossa visão e a vontade de termos nesta audiência mais informações, eu passo a palavra ao Dr. Rubens José Maleiner, que tem 15 minutos para a sua exposição. O SR. RUBENS JOSÉ MALEINER - Exmo. Sr. Deputado Ezequiel Fonseca, que está presidindo a Comissão; Exmos. Srs. Parlamentares presentes; nobres 4

6 colegas componentes da Mesa; Exmos. Srs. Prefeitos presentes, cumprimento a todos, em nome do Dr. Leandro Daiello Coimbra, Diretor-Geral da Polícia Federal, e em nome do Dr. Oslain Campos Santana, Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, de quem sou assistente e por isso fui designado para comparecer a este evento. Além disso, sou um dos Coordenadores da Operação Sentinela, desenvolvida pela Polícia Federal e que tem foco específico na fronteira. A sequência de eslaides é longa. Então, eu vou passar rapidamente por alguns e vou tentar me concentrar nos principais. São praticamente 50 eslaides, com um vasto material informativo sobre o trabalho da Polícia Federal e alguns conceitos, algumas concepções da Polícia Federal em relação ao trabalho na fronteira, mas eu vou procurar ser o mais breve possível e conto com um aviso quando estiver próximo de terminar o meu tempo. (Segue-se exibição de imagens.) A explanação foi montada partindo desta composição básica: considerações gerais; atribuições; estrutura; diretrizes; resultados gerais; e resultados específicos alcançados pela Polícia Federal nos últimos anos no trabalho na fronteira. Então, como considerações iniciais, este assunto é bastante repetido quando se fala de fronteira, e acho que todos nós já praticamente sabemos de cor estes números: temos quase 17 mil quilômetros de fronteira, que abrangem 11 Estados da Federação e centenas de Municípios. Temos uma fronteira bastante extensa. Outra coisa que costumamos sempre fazer quando tocamos neste assunto é uma comparação, por exemplo, com a fronteira dos Estados Unidos com o México, que é de quilômetros, contra do Brasil com os países sul-americanos com os quais fazemos fronteira. Então, a extensão da nossa fronteira é mais do que cinco vezes a extensão da fronteira entre México e Estados Unidos, o que torna essa fronteira algo quase impossível de ser plenamente controlado, plenamente vigiado, de uma forma contínua, absoluta, total. Isso faz com que os órgãos de segurança pública tenham que realmente trabalhar com inteligência, com uma disposição estratégica das forças e das ações para conseguir cada vez mais aumentar o nível de segurança e fazer frente aos desafios impostos pela criminalidade que atua na faixa de fronteira, mas que vai além, porque existem as questões típicas de segurança pública da região de 5

7 fronteira e as questões relativas aos crimes transnacionais mais complexos, para cuja prática a fronteira é um espaço geográfico por onde passam as atividades e os produtos criminosos que vão, depois, se espraiar pelo País todo e levar efeitos maléficos a toda a nossa sociedade, em todo o nosso território. Os tipos penais mais comuns que nós vemos em relação a crimes fronteiriços mas a relação não está restrita a eles são esses, com especial atenção, no nosso caso, para os três ou quatro primeiros: tráfico de drogas, tráfico de armas, contrabando e descaminho. Esse é o grande carro-chefe da criminalidade transfronteiriça, porque, quando começamos a falar de crimes cibernéticos, por exemplo, e dos diversos crimes que podem ser praticados através da rede mundial de computadores, a dimensão física da fronteira se esvai; nós passamos a falar de meios eletrônicos, e o combate já demanda outra estratégia completamente diferente. Sobre as atribuições da Polícia Federal acho que também é desnecessário nós discorrermos de forma mais intensa. Apenas vemos aqui claramente que a repressão ao tráfico de drogas e a outros crimes que tenham repercussão interestadual ou internacional é atribuição da Polícia Federal, assim como a polícia de fronteiras. Então, os crimes transnacionais, naturalmente, tomam contato com essas expressões, com as locuções que estão na Constituição Federal, no art A estrutura da Polícia Federal, em linhas gerais e de uma forma bem rápida, é esta: superintendências, para cada Estado uma; quase uma centena de Delegacias são 97 delegacias; aproximadamente 42 postos e delegacias de fronteira. No que se refere à Polícia Federal no exterior, é importantíssimo nós termos as nossas posições no exterior e com elas travarmos melhor contato, uma troca de informações mais efetiva com os países vizinhos e mesmo com aqueles que não são vizinhos, mas nos quais, infelizmente, há também atividades criminosas que são realizadas e que têm efeitos no Brasil, ou partem daqui e têm efeitos nesses outros países. Essas, então, são as unidades da Polícia Federal no exterior. Os senhores podem reparar que, naturalmente, na América do Sul, há uma incidência grande de adidâncias e de oficialatos de ligação. 6

8 A título didático, somente vale a pena, talvez, registrar que a adidância tem uma função bastante ampla de realmente representar a Polícia Federal nos mais diversos assuntos e perante as autoridades policiais e mesmo os demais integrantes de Governo do país onde ela está instalada. No caso dos oficialatos de ligação, eles já têm uma missão predeterminada e específica, com foco mais direcionado para determinada modalidade criminosa ou algum outro tipo de assunto que motive essa proximidade da Polícia Federal com o país no qual se instala esse oficialato. As principais diretrizes firmadas, especialmente nos últimos 4 anos, incorporam ali a priorização das ações do Plano Estratégico de Fronteiras; a priorização das ações do Plano de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas e aí está naturalmente embutido o combate à produção e à distribuição de cocaína, porque todos sabem que o crack é feito a partir da cocaína, além de outras. A partir dessas diretrizes, existem as estratégias traçadas dentro do Departamento de Polícia Federal e sintetizadas em cinco itens: gestão policial com priorização da região de fronteira; combate ao crime organizado que transita pela fronteira; investimento em tecnologia; ampliação de cooperação interna e ampliação de cooperação internacional. No primeiro ponto, no que se refere à gestão policial com priorização da região de fronteira, reforço aqui as palavras do Exmo. Sr. Deputado Ezequiel Fonseca, mencionando a Lei nº , de 2013, que foi de grande importância para todos os policiais não só federais, mas também rodoviários federais, e também para os integrantes da Receita Federal, porque criou a real perspectiva de uma remuneração um pouco mais justa para quem está enfrentando essa missão mais difícil guarnecer as posições dessas instituições na região de fronteira. Sem dúvida, é um diploma legal de grande importância dentro do cenário de atuação desses órgãos públicos na fronteira. Agora vivemos um momento de expectativa pela sua regulamentação, que, infelizmente, ainda não foi feita por parte do Poder Executivo, de forma que a lei ainda não está surtindo os efeitos almejados por todos os policiais e demais agentes públicos que laboram nas regiões de fronteira e podem ser agraciados com os benefícios que essa lei cria. Nós temos, então, dentro da segunda estratégia fixada no Departamento de Polícia Federal, a decorrência do Plano Estratégico de Fronteiras, aprovado por 7

9 decreto presidencial no ano de 2011 e que depois ganhou corpo, em termos de normas administrativas e, num viés operacional, em dois grandes segmentos. Há aqui integrantes das Forças Armadas, que, como todos sabem, têm desenvolvido a Operação Ágata no ambiente de fronteira, caracterizada basicamente por ser uma atuação episódica, de um grande efetivo mobilizado e um grande domínio da região em que atuam por aquele tempo estipulado. Em paralelo a essas ações ou a essas operações, existe a Operação Sentinela, desenvolvida pelas três entidades que lidam diretamente com segurança pública e que detêm força policial no âmbito do Governo Federal, que são a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e a Polícia Federal, que exerce a coordenação desses trabalhos. A Operação Sentinela é contínua. É uma mobilização de efetivo contínua para a fronteira, com o desenvolvimento de ações investigativas e também de ações de polícia ostensiva. Como eu disse, aí estão a duas formas de atuação. Especialmente os Estados recebem esse reforço. São os 11 Estados que fazem fronteira no território nacional com outros países da América do Sul. Só para se ter uma ideia isto é exemplificativo, e não exaustivo, os pontos amarelos são as bases da Operação Sentinela. Como eu disse, são 42, entre delegacias e postos de fiscalização e atuação da Polícia Federal. Há alguns indicativos do aspecto criminal que preocupam bastante nas principais fronteiras do País. Do norte para o sul, com relação à Venezuela, a Polícia Federal lida muito com o ingresso irregular de combustível na região de Pacaraima, na Colômbia. No Peru e na Bolívia, com a produção de cocaína e o ingresso no território nacional para consumo aqui ou para seguir outros caminhos. No Paraguai, a produção de maconha é muito sensível, muito significativa. O contrabando de cigarros é também uma modalidade que toma e merece muita atenção. A comercialização e o ingresso de armas irregulares no País, especialmente na fronteira do Paraguai, também é uma característica importante. Como eu disse, essas são meramente exemplificativas. Há diversas outras modalidades criminais acontecendo, mas essas são as principais, para ter-se uma ideia geral. 8

10 Com relação a investimento em tecnologia, eu trago três exemplos com os quais a Polícia Federal tem buscado crescer e se desenvolver. Primeiro, a operação de veículos aéreos não tripulados, cuja base fica exatamente em São Miguel do Iguaçu, bastante próximo, na tríplice fronteira com o Paraguai. Recentemente o Departamento de Polícia Federal adquiriu aeronaves tripuladas com uma tecnologia embarcada específica para complementar esse trabalho de vigilância e de implementação de capacidade de inteligência ainda maior, com tecnologia, para poder dar maior suporte cognitivo e, naturalmente, de eficiência e eficácia às suas ações. Há também o Projeto Pequi, de identificação de perfil químico de drogas, que a Coordenação Geral de Repressão a Entorpecentes vem desenvolvendo há bastante tempo, especialmente com a Colômbia, num primeiro momento, mas expandindo para os demais Países. Com esse projeto, busca-se rastrear muito bem a origem das drogas apreendidas para se construir um domínio cognitivo maior da produção e da trajetória dessas substâncias para, inteligentemente, combater-se de uma forma mais eficiente o tráfico. Com relação à cooperação interna, o quarto item da estratégia, vários órgãos públicos atuam em conjunto com a Polícia Federal no enfrentamento a esses crimes transnacionais, especialmente DRCI, COAF e Receita, além de outros. Isso aqui também é meramente exemplificativo. Em termos de cooperação internacional, também eu já mostrei aquele quadro sobre o posicionamento no exterior das unidades da Polícia Federal. Talvez seja desnecessário discorrer mais sobre isso. Vou aproveitar para ganhar tempo. Especialmente na cooperação internacional, é importante deixar isso claro: os principais objetivos da Polícia Federal, quando se aproxima dos países vizinhos, são o incremento da capacidade de inteligência policial, trocando informações; a realização de atividades de capacitação teórica e prática, tanto em relação aos estrangeiros quanto a nós; o aprimoramento de instrumentos legais, porque, sabendo de determinadas peculiaridades jurídicas do país vizinho, nós temos condição de pelo menos projetar quais seriam os melhores ajustes possíveis para que o combate nesses dois países ocorra de forma mais harmônica com um crime que transcenda a essa fronteira; e mesmo a participação em operações. É claro que, 9

11 aí, não num viés efetivamente operacional, atuante, mas num viés de apoio logístico, de observação de coleta de dados e de atuação simultânea, cada um dentro de seu território. Temos dois excelentes exemplos disso, aos quais eu espero conseguir chegar dentro do tempo que me é reservado. Aqui há uma relação de países com os quais a Polícia Federal já manteve aproximação. Com alguns desses Países foram celebrados acordos de cooperação policial; com outros, ainda não, embora tenha havido uma aproximação. Essa imagem serve para se ter uma ideia da gama de contatos que a Polícia Federal já buscou para aprimorar esses contatos internacionais e aumentar a sua capacidade de ação em relação a crimes transnacionais. Na América do Sul, especialmente, onde estão os países com os quais temos contato direto por conta da nossa fronteira, vale lembrar que, com a Argentina, há ações de cooperação para o enfrentamento ao tráfico de drogas e de precursores químicos para a obtenção da droga em condição de consumo. Com a SENAD, do Paraguai, há grande proximidade. Há operações efetivas no território paraguaio apoiadas pela Polícia Federal, apoiadas vivamente, de forma logística e, em um passado relativamente distante, até de forma operacional. Eu mesmo pude operar no Paraguai em 2004, como piloto de helicóptero, quando estava efetivamente na área operacional. Antes, essas operações eram chamadas de Aliança e, depois, quando ganharam viés só de apoio logístico, passaram a se chamar Nova Aliança. Eu pretendo conseguir mostrar alguns números ao final, e os senhores verão que, realmente, são bastante significativos os resultados dessas operações. Com a Bolívia, há uma aproximação, mas ainda não há uma atividade operacional efetiva ocorrendo, embora busquemos isso. Com a Polícia Nacional do Peru há uma operação efetiva em andamento já há 4 anos, que chamamos de Operação Trapézio. Também pretendo, se possível, chegar a ela para mostrar os números. Com a Colômbia, há uma aproximação por conta daquele Projeto Pequi, como eu disse, e outros aspectos operacionais também, como treinamento, intercâmbio de cursos e de policiais, para que ambos os países se desenvolvam e se aprimorem no combate ao narcotráfico, especialmente. 10

12 Em relação aos resultados gerais, aqui, basicamente, é o número de operações que a Polícia Federal vem desenvolvendo ao longo dos anos. É um resultado geral. Aqui não está focado só na fronteira, mas é uma visão geral de como a Polícia Federal vem, em sua trajetória, desenvolvendo operações especiais de polícia judiciária a cada ano. Agora, aqui, já estamos falando de ações deflagradas nos Estados de fronteira. Nos últimos 5 anos, essa tem sido a trajetória de crescimento. É sutil, mas há crescimento. Em relação ao total de prisões realizadas nos Estados de fronteira pela Polícia Federal, são esses os números: em 2014, foram efetuadas prisões. O total de mandados de busca e apreensão em Estados de fronteira também se mantém relativamente equilibrado, com um leve viés de crescimento. Aqui estão resultados específicos da Operação Sentinela. Esses são dados só da Polícia Federal; não estão envolvidos dados da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional, eventualmente. Em relação aos inquéritos instaurados medida típica de polícia judiciária, o número é bastante crescente, especialmente a partir da metade de 2011, que foi quando se estruturou, efetivamente, o Plano Estratégico de Fronteiras, com o decreto que eu mencionei. Esta atividade, então, ganhou mais força, especialmente pela mobilização de efetivo decorrente da Operação Sentinela. Aqui estão dados sobre autos de prisão em flagrante lavrados, mandados de prisão cumpridos, fármacos ou medicamentos apreendidos, que é um dado bastante importante. Também outro problema bastante sério é a importação, o contrabando, de medicações falsas, muitas vezes. Às vezes até pode não ser falso, mas, enfim, o produto está entrando irregularmente no País. É uma questão de saúde pública. Esses são dados relativos a armas de fogo, que mostram um número crescente de apreensões. Aqui são quantias em dinheiro apreendidas na região fronteiriça, que chegaram a 3 milhões de reais em Em relação ao tráfico de drogas, aqui temos as apreensões de maconha. Esses eu reputo os dados principais da apresentação. Percebam que a apreensão 11

13 de maconha girou em torno de 200 toneladas em 2013 e Essa é a apreensão da droga em operações de interdição, muitas vezes quando a droga está sendo transportada por meio aéreo, terrestre ou, eventualmente, por meio aquático. E agora, da Operação Nova Aliança, que é aquela com o Paraguai que eu mencionei, que é feita com a SENAD, temos aqui algumas fotos. A produção de drogas no Paraguai é muito sensível. As plantações são muito robustas no Paraguai. São mais robustas do que as plantações que existem no Brasil. Eu já tive a oportunidade de atuar nos dois cenários e de ver com meus próprios olhos: realmente, a produção de maconha no Paraguai é mais robusta, bastante mais robusta que a brasileira, a começar pelo porte do vegetal. Aqui vemos os policiais trabalhando. Aqui é a droga que já havia sido colhida e ensacada sendo encontrada e queimada. Esses são policiais paraguaios. E aqui, percebam o número: em 2014, foram apreendidas praticamente 5,9 mil toneladas, contra 200 toneladas nas apreensões normais, que ocorrem quando a droga já está pronta e circulando. Isso mostra um caminho. Realmente, a eficiência é maior, sob o ponto de vista de volume total erradicado ou destruído, ou coactado, impedido de entrar em circulação quando se vai realmente à produção. E a parceria com o Paraguai tem gerado esses números, o que impacta diretamente o Brasil, porque o Brasil é o grande consumidor dessa maconha. Aqui vemos o comparativo entre o quanto se destrói de drogas com a atividade da erradicação especialmente na origem, onde é produzida e as apreensões que são feitas pelos policias naquelas ações que conhecemos e, como eu disse, se centram em interdições de veículos, aeronaves e navios. Cocaína. Agora vem a outra face. Nos últimos 2 anos, foram apreendidas 42 toneladas em 2013 e 33 toneladas em São números bastante superiores aos que vinham sendo obtidos, graças a um trabalho bastante forte que está sendo desenvolvido pela Polícia Federal nessa linha. Nós temos, então, a Operação Trapézio, feita em conjunto com a Polícia Nacional do Peru, na qual a Polícia Federal também fornece apoio logístico às forças peruanas, que desenvolvem atividades de busca e localização de plantios ou 12

14 de laboratórios de processamento de cocaína, especialmente na fronteira norte do Estado do Amazonas. Temos algumas fotos ilustrativas: vemos um acampamento com as formas preparadas para a feitura dos tabletes de cocaína. Aqui vemos a tecnologia de comunicação da qual os traficantes também dispõem. Aqui vemos os resultados em números. Chamo a atenção especialmente para os insumos químicos, porque o volume é brutal, e também para o volume de cocaína. Estamos falando de 2014, quando, em droga destruída, em sulfato cocaína, foram 455 quilos. Já em 2013 esse número foi bem maior e chegou a 16 toneladas. Temos aqui embaixo dados relativos a folhas de coca secas e maceradas, que são também significativos. E, por fim, o ponto mais importante, talvez, a ser destacado, também nesta linha de combate ao narcotráfico que a Polícia Federal tem desenvolvido: é o foco bastante enaltecido e intensificado em relação a descapitalizar essas organizações criminosas. Não é só pegar a droga; é retirar o patrimônio ilicitamente acumulado por essas organizações criminosas, ou os bens utilizados para o tráfico ou obtidos em virtude do tráfico. O tempo tem mostrado que esse é um viés bastante importante para tornar vulneráveis essas organizações criminosas. Então, a Polícia Federal tem se voltado muito para isso, desenvolvendo essas ações tanto de interdição da droga quanto de investigação mais aprofundada, que vai além, que se protrai e chega ao patrimônio das pessoas envolvidas, especialmente o dos líderes da organização. Esse é um viés bastante importante e que fazemos questão de consignar. Então é isso. Eu acho que passei dos 15 minutos. Peço desculpas e agradeço muito a atenção de todos. Estamos à disposição. O SR. PRESIDENTE (Deputado Ezequiel Fonseca) - Somos nós que agradecemos, Dr. Rubens. Mesmo ultrapassando um pouco o tempo concedido, foi importante a sua colocação. Daqui a pouco nós passaremos a ouvir aqui os questionamentos. Nós vamos abrir a palavra, primeiro para os Deputados e depois para os Prefeitos. 13

15 Eu quero agradecer a presença do meu colega Deputado e também autor do requerimento, Rômulo Gouveia. Nesta Comissão, temos debatido para trazer à pauta esta questão da fronteira. Vamos ouvir todos aqui, Deputado Rômulo, e depois V.Exa. poderá conduzir os trabalhos. O SR. DEPUTADO RÔMULO GOUVEIA - Sr. Presidente, quero justificar meu atraso. Hoje houve a eleição do Parlamento do MERCOSUL e, como membro, eu tive que participar, elegendo o Senador Roberto Requião. Então, justifico de antemão minha ausência mais cedo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Ezequiel Fonseca) - Agradeço, em tempo, sua presença e colaboração. Vamos, então, ouvir todos os componentes da Mesa. Posteriormente, vamos abrir para os questionamentos. Passo a palavra para a Ministra Márcia Loureiro, que terá 15 minutos. A SRA. MÁRCIA LOUREIRO - Muito obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento o Sr. Deputado Ezequiel Fonseca e o Sr. Deputado Rômulo Gouveia, autores do requerimento que nos traz aqui hoje; os Srs. Parlamentares; as autoridades aqui presentes e os colegas que compõem esta Mesa. Eu agradeço, em primeiro lugar, Srs. Deputados, a oportunidade de participar desta reflexão sobre um tema que é de indiscutível interesse para a sociedade brasileira, que é a segurança pública na área de fronteira, que tem reflexos sobre as cidades de todo o Brasil. Nesta minha intervenção inicial, complementando a intervenção do representante da Polícia Federal, eu penso que seria mais útil me concentrar nos aspectos que dizem respeito mais diretamente à esfera de atuação do Itamaraty. Em particular, eu penso no arcabouço jurídico formado pelos acordos de cooperação que existem para o enfrentamento aos ilícitos e os mecanismos bilaterais de que nós dispomos, principalmente com os países vizinhos, para fazer avançar essa cooperação. Inicialmente, no que diz respeito a conceitos e princípios, quando nós atuamos internacionalmente nessa área de segurança pública e combate aos ilícitos transnacionais, procuramos conciliar as óticas de repressão e de prevenção, no entendimento de que, nas iniciativas governamentais, nós não podemos descurar de 14

16 ações de caráter social e do envolvimento das comunidades. Partimos também do princípio de que a melhoria nos níveis de desenvolvimento, o combate à pobreza e à desigualdade social e as políticas públicas nas áreas de educação e de saúde atingem as causas da violência e, dessa forma, contribuem para o fortalecimento da segurança no seu sentido mais amplo. Nesse sentido, sempre que essa temática da segurança e combate aos ilícitos é discutida em foros internacionais, o Brasil procura fazer avançar conceitos e iniciativas que, em paralelo ao enfoque da repressão às atividades ilícitas e do combate às organizações criminosas, incorporem também essas questões relativas à segurança cidadã, ao desenvolvimento, ao acesso à Justiça, à atenção às vítimas, etc. A temática do enfrentamento aos ilícitos transnacionais é objeto de atuação externa do Brasil nos planos bilateral, regional MERCOSUL, UNASUL e CELAC e multilateral ONU e OEA. Então, nós procuramos promover ativamente essa agenda de enfrentamento aos ilícitos com diálogo e cooperação, nos planos multilateral e regional, mas também com os países vizinhos, porque, como é natural, nós atribuímos prioridade ao nosso entorno geográfico. É natural que seja assim. Em paralelo, a abordagem regional, sobretudo no âmbito da UNASUL, é importante também, porque nós consideramos que há maior proximidade entre os países sul-americanos quanto a prioridades, quanto a circunstâncias, e nós partimos do entendimento de que as soluções para os problemas regionais devem ser buscadas a partir da nossa experiência regional, o que nos parece mais apropriado do que o uso de modelos ou soluções que nos venham de países de outras regiões do mundo. Como já foi apontado pelo representante da Polícia Federal, é um grande desafio o monitoramento das nossas fronteiras. São mais de 16 mil quilômetros de fronteiras terrestres, mais as fronteiras marítimas, com esse intenso movimento de pessoas, veículos, cargas, valores. Nesse contexto, a coordenação com os países vizinhos é essencial; não é uma tarefa que o Brasil possa pensar em desenvolver sozinho, sem a colaboração dos vizinhos; e nós já temos com todos os países vizinhos acordos bilaterais que nos permitem a execução de uma pauta bastante ampla de atividades. 15

17 Esses acordos entre governos, cujo acompanhamento cabe, em geral, ao Ministério das Relações Exteriores e à chancelaria do outro país, são em muitos casos complementados por esses instrumentos interinstitucionais, como os que ocorrem entre polícia e polícia, e assim por diante. Então, em conjunto, os acordos e esses instrumentos interinstitucionais formam esse arcabouço jurídico para atividades de cooperação policial e de inteligência, por exemplo. Na sua maioria, esses acordos bilaterais instituem mecanismos de consulta periódica. Essas consultas periódicas, essas reuniões que nós organizamos permitem o acompanhamento político e diplomático das atividades executadas. Só como exemplo, a partir de 2013, no período que eu estou na chefia da Coordenação-Geral, nós realizamos essas comissões mistas sobre drogas e temas conexos com vários países vizinhos por exemplo, com a Guiana, com a Bolívia, com o Peru e, bem recentemente, agora em março último, com o Paraguai. Isso, só para ficarmos no nosso entorno geográfico. No âmbito dessas comissões mistas, os temas são discutidos a partir desse enfoque integral, que leva em conta as várias dimensões do problema das drogas e do crime transnacional, como redução da demanda, redução da oferta, tratamento ao usuário, no caso da droga, e muito importante, como foi lembrado pelo colega da Polícia Federal os crimes conexos ao tráfico de drogas, como lavagem de ativos, tráfico de armas e tráfico de pessoas. Nesse conjunto, a lavagem de ativos é vertente essencial da atuação do Governo, porque esses fluxos ilícitos de capitais são o oxigênio que mantém vivas as organizações criminosas. Na nossa avaliação, Sr. Deputado, as discussões que nós temos feito acontecer sobre esses mecanismos têm dado origem a várias ações concretas para o aprofundamento da nossa cooperação bilateral. Apenas a título ilustrativo, com a Guiana nós estamos discutindo a possibilidade de construir programas de capacitação policial. Há grande interesse das autoridades da Guiana em programas de treinamento a serem oferecidos pela nossa Academia Nacional de Polícia. A SENAD Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça, oferece regularmente a funcionários de outros países programas de capacitação, tanto presenciais quanto à distância. 16

18 Há uma iniciativa brasileira desenvolvida no Ministério da Justiça, que são os laboratórios contra lavagem de ativos. Essa iniciativa está sendo apresentada a países vizinhos, e a nossa meta é transmitir a esses países vizinhos interessados os conhecimentos e a metodologia desenvolvidos no Brasil nesses laboratórios de lavagem de ativos e, a exemplo dos vários que já existem no Brasil, tentar implantar alguns laboratórios de lavagem de ativos nos países vizinhos que se interessem em aproveitar essa experiência brasileira. Há grande interesse nessa iniciativa. Sempre que recebemos uma delegação estrangeira, eu sugiro uma visita ao laboratório de lavagem de ativos que existe aqui no Ministério da Justiça, e posso dizer que o interesse é muito grande, invariavelmente, por parte dos nossos interlocutores internacionais. Outro projeto que suscita grande interesse e que nós sempre aproveitamos para levar nossos visitantes para conhecer é justamente o projeto PEQUI, que também já foi mencionado aqui. É um projeto que suscita grande interesse, principalmente dos países em cujo território se dá a produção de folha de coca. Outros temas foram mencionados aqui, como as Operações Trapézio, feitas com o Peru, e a nova Operação Aliança, feita com Paraguai. Quando fazemos essas reuniões das comissões mistas, elas são uma oportunidade para que as autoridades possam passar em revista a evolução dessas operações, identificar quais são os desafios e as formas de superar esses desafios e tornar essas operações mais eficazes. Isso é feito regularmente. Por fim, uma iniciativa recente da Polícia Federal, que me parece muito interessante e que eu entendo tem trazido muito fruto em termos de cooperação internacional é o Projeto INTERCOPS, um centro internacional de integração policial que a Polícia Federal montou no Aeroporto de Guarulhos e vem trazendo grupos de países selecionados para participar dessas operações, dessa atividade conjunta em Guarulhos. É uma iniciativa eu posso testemunhar que está trazendo muitos frutos e atraindo muitas atenções positivas por parte de vários países, não só da nossa área, mas de outras regiões também. Bem, como se vê, Sr. Deputado, as atividades propriamente ditas são, naturalmente, implementadas pelos órgãos competentes, e cabe ao Itamaraty a 17

19 formulação das diretrizes e a coordenação da nossa atuação internacional. Então, nós trabalhamos em coordenação muito estreita com o Departamento de Polícia Federal, com o Ministério da Justiça e também com a Agência Brasileira de Inteligência ABIN e com o Exército Brasileiro, principalmente no que diz respeito a tráfico, apreensão e destruição de armas. Trabalhamos também com o Ministério da Saúde e a ANVISA, lembrando o enfoque integral que procuramos imprimir ao tratamento da questão da droga. Nos programas de capacitação e treinamento e de atenção ao usuário, a atuação do Ministério da Saúde é muito intensa e muito positiva. Esse é o espectro, digamos, o conjunto de temas que fica sob a minha responsabilidade direta no Itamaraty, na Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais, mas há outras iniciativas implementadas em outras áreas do Itamaraty que, tendo tempo, eu gostaria de mencionar brevemente, que são os chamados Comitês de Fronteira. Eles ficam a cargo das divisões geográficas do Itamaraty, o Departamento de Américas 1 e 2, que fazem o acompanhamento político, essa mesma coordenação para o tratamento das questões de fronteira no sentido mais amplo. Aí entram circulação de mercadorias, assuntos migratórios, fitossanitários, cooperação jurídica e policial, enfim, um enfoque que vai muito além do combate aos ilícitos, porque nós vemos as nossas fronteiras não como um fator de separação, mas, muito ao contrário, como um fator de integração com os países vizinhos, e é bom que seja assim. Então, os Comitês de Fronteira imprimem esse enfoque mais amplo às atividades. Concluo aqui, Sr. Deputado, a minha intervenção inicial. Imagino que depois iremos voltar a alguns desses temas, mas eu queria voltar a uma coisa que falei antes, que é o plano regional, dentro da ideia de, para problemas regionais, soluções regionais. Então, nesse sentido, lembrando a UNASUL, eu faria só o registro de que o Brasil está empenhado no fortalecimento da UNASUL como plataforma de coordenação e de elaboração de políticas regionais em matéria de segurança pública e de enfrentamento aos ilícitos. 18

20 A UNASUL se estrutura em conselhos, como nós sabemos: Conselho de Saúde, Conselho de Defesa, e assim por diante. E, nessa área que tratamos, há dois conselhos da UNASUL: um é o Conselho que trata do Problema Mundial das Drogas, que foi criado em 2010, e o outro é o Conselho de Segurança Cidadã, Justiça e Coordenação de Ações contra a Delinquência Organizada Transnacional, criado em O Brasil trabalhou ativamente pela criação desses conselhos, pela elaboração dos seus planos de ação e segue engajado na implementação de uma agenda temática muito diversificada, muito intensa, em ambos esses conselhos. O fato de que há dois conselhos na UNASUL dedicados a esse conjunto de temas já nos dá a medida de como esses temas são prioritários para o conjunto da nossa região, para os membros da UNASUL, para todos os países da área, que atribuem a essa elaboração conjunta de estratégias um meio de fazer frente ao problema do crime organizado e de passar uma mensagem clara às organizações criminosas que atuam em territórios dos nossos países. Seriam essas, Deputado Ezequiel, as minhas considerações iniciais. Eu agradeço ao senhor e à Comissão esta oportunidade. O SR. PRESIDENTE (Deputado Ezequiel Fonseca) - Somos nós que agradecemos, Ministra Márcia Loureiro, suas explicações. Daqui a pouco terá início o debate, e V.Exa. poderá tirar as dúvidas que por acaso surgirem. Agradeço ao Deputado Luiz Carlos Hauly a presença, como também ao Deputado Luiz Cláudio e ao companheiro de Mato Grosso, Deputado Adilton Sachetti, que já estava presente. Também passou por aqui o Deputado Raul Jungmann. Agora, vamos ouvir o Sr. Reginaldo Vieira de Abreu, Coronel de Infantaria, que também tem 15 minutos para sua exposição. O SR. REGINALDO VIEIRA DE ABREU - Cumprimento o Deputado Ezequiel, os integrantes da Mesa e os demais presentes e agradeço a oportunidade de estar aqui debatendo este tema. Vamos passar um filme institucional do Exército sobre o SISFRON Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, que está sendo implantado em um trabalho conjunto com as Forças Armadas e com os órgãos de segurança pública. 19

21 (Exibição de vídeo.) O SR. REGINALDO VIEIRA DE ABREU - É interessante ele dizer que estão sendo implantados ainda os retornos que nós queremos, que a sociedade quer. No final da implantação, com certeza, nós teremos esses retornos. (Exibição de vídeo.) O SR. REGINALDO VIEIRA DE ABREU - Isso é uma demonstração do que se pretende com o SISFRON, que, como eu disse, ainda está sendo implantado. Recebemos a incumbência de mostrar para os senhores o que as Forças Armadas estão fazendo nas fronteiras. Antes de chegarmos a Brasília, moramos 2 anos em Guajará-Mirim, onde estávamos integralmente envolvidos com operações juntamente com a Polícia Federal e os órgãos locais de segurança pública. Então, para nós, vai ser uma satisfação enorme abordar este assunto. O nosso tema é sobre operações e atividades na faixa de fronteira. Falaremos do Plano Estratégico de Fronteiras, assunto que já foi muito bem abordado pelo Dr. Rubens, da Operação Ágata e das operações singulares. Conheceremos o que cada Força vem fazendo no seu dia a dia voltada para o combate de crimes transfonteiriços. O Plano Estratégico de Fronteiras foi definido pelo Decreto nº 7.496, de 8 de junho de Estas são as principais ações advindas do Plano Estratégico de Fronteiras. A Operação Sentinela é voltada para a área de inteligência, com apoio do Ministério da Defesa, por meio da qual se colhem informações e se fazem capturas e apreensões. Nós apoiamos os órgãos para executarem essa operação. Ela é permanente, em toda a faixa de fronteira e muito forte em inteligência. Já vamos para a 9ª Operação Ágata, que, como bem disse o delegado, é episódica; não é permanente. Ela dura um tempo, 15 dias, 20 dias, mas todo ano nós a realizamos. Ela é pontual, temporal e episódica, repito, não se dá em tempo integral na faixa de fronteira. Temos também a Operação Fronteira Blindada, com o apoio do Ministério da Justiça e do Ministério da Defesa, que é permanente e em toda faixa de fronteira. Os objetivos estratégicos do plano são: redução dos índices de ciminalidade; coordenação do planejamento; execução de operações militares e policiais. 20

22 Hoje, nós definimos essas ações de operações interagências. Não há um chefe das operações, e sim cooperação entre as agências das Forças Armadas, juntamente com a Polícia Federal, com a Polícia Militar e com outros órgãos, como ANVISA, IBAMA e ICMBio. Trabalhamos integrados em uma única célula, um único local. Essas operações têm trazido grandes frutos. É também objetivo do plano fazer cooperações com países transfronteiriços. Na Operação Ágata, há determinação de que países participem da operação e conheçam como estamos operando na fronteira. O apoio à população nessas regiões é importante. A ausência do Estado é grande, a falta de apoio médico é grande. Então, nessas operações, juntamente com outros órgãos, nós levamos médicos e dentistas para atender à população. Todos nós temos como principal objetivo intensficar a presença do Estado na fronteira. Essas operações permitem que o Estado esteja presente nas fronteiras do Brasil. O Delegado já nos mostrou isso, mas é sempre bom conhecermos o tamanho da nossa fronteira, que abrange 10 países fronteiriços, 11 Estados e 710 Municípios. Os principais ilícitos são narcotráfico, contrabando, descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais. Nós apoiamos a Operação Hileia Pátria, cujo principal objetivo é o combate a crimes ambientais, principalmente ao desflorestamento da Amazônia. Outros ilícitos são contrabando de veículos, imigração ilegal, problemas indígenas, garimpo ilegal, tráfico de pessoas e trabalho escravo. A Operação Ágata é de não guerra. Como eu disse, é uma operação interagência, em que cada agência conhece as peculiaridades das outras. Assim, sabemos como a Polícia Federal trabalha, como a ANVISA trabalha, como nós trabalhamos. Estando integrados em um único local e planejamos em prol de um objetivo maior. É uma operação de visibilidade e mostra a presença do Estado na fronteira, o que é muito importante. Os setores de inteligência de todos os órgãos envolvidos na operação trabalham integrados. Então, as informações são trocadas, e nós todos contribuímos para um produto final. 21

23 Como eu disse, essa operação tem um período determinado. É uma ação subsidiária por meio da qual nós apoiamos os órgãos de segurança pública que necessitam de ajuda para a realização das suas demandas. Quando nós reunimos os demais órgãos, solicitamos as demandas. Pelo fato de as Forças Armadas terem maior capilaridade para chegar a locais extremos, oferecemos os meios para que os objetivos sejam alcançados. As Forças Armadas atuarão nas suas missões constitucionais e apoiarão as operaões das agências sem substituí-las. A intenção não é substituir o trabalho da Polícia Federal, dos órgãos de segurança pública, mas de apoiá-los para mantermos a operação e a tranquilidade nas fronteiras. (Segue-se exibição de imagens.) Aqui temos Operação Ágata na fronteira: área de operações norte, na Amazônia, área de operações oeste e área de operações sul. Isso configura o trabalho que tem sido feito anualmente na Operação Ágata. Esses são os efetivos empregados até o ano passado. A operação começou com um pequeno efetivo da Marinha, do Exército e das outras agências. Na última operação já foram empregados militares. A operação dura, em média, de 10 dias a 2 semanas. As atividades são inspeção, apreensão e vistoria de veículos, aeronaves e embarcações, apreensão de armamentos, combate a contrabando e descaminho, tudo integrado aos órgãos de segurança pública. Nós podemos trabalhar até 150 quilômetros da fronteira. Nós temos esse poder de polícia. Planejamos operações além dos 150 quilômetros, e os órgãos de segurança pública local participam delas também. Nós podemos trabalhar além do limite, integrados com outros órgãos de segurança pública. Tem sido muito eficaz esse tipo de operação: munição apreendida, explosivos apreendidos, drogas apreendidas, pessoas revistadas e pessoas detidas. Nós vamos iniciar a Operação Ágata 9 já neste ano. Isso é muito importante. Nós chamamos de ação cívico-social levar à população apoio médico e odontológico. Às vezes, levamos assessoria jurídica e fazemos convênios com faculdades locais para irem até as regiões de fronteira conhecer a realidade da população. 22

24 Os senhores podem ver a quantidade de procedimentos odontológicos e médicos. Entrega de medicamentos também é feita nessas operações. Essas são as diversas agências que participam numa Operação Ágata. Como eu disse, é uma operação interagência, não há subordinação. A palavra chave é esta: cooperação. Cooperação entre Forças Armadas e Polícia Federal, entre Forças Armadas e Ministério Público, e assim por diante. Assim nós chegamos ao objetivo final. Essas são as operações singulares de que nós falamos. A Marinha executa estas operações: patrulha naval em Cáceres, patrulha naval no Atlântico Norte, lá no Oiapoque; Operação Tabatinga, Operação Centro-Oeste, patrulha naval e inspeção naval no Lago de Itaipu. Elas são alimentadas e realizadas com as informações da Inteligência: isso é importante. Sem a Inteligência, nós não temos os focos, não temos os locais exatos. Então, elas ocorrem de acordo com as informações obtidas pela Inteligência. Aqui está a Marinha do Brasil realizando suas operações. O Exército, além de diversas operações, executa a Operação Curare, na fronteira lindeira da Amazônia, onde são empregadas todas essas unidades de fronteira. São as brigadas da fronteira realizando operações na Amazônia, operações que são realizadas todos os anos. A Operação Curaretinga é de menor envergadura e é realizada por unidades da fronteira, todas com o objetivo de combater o contrabando, o descaminho, o narcotráfico e crimes ambientais. A Operação Porteira Blindada e a Operação Ilha-Pátria. A Ilha-Pátria deu apoio ao Ministério do Meio Ambiente, ao ICMBio e ao IBAMA no combate ao desmatamento da Amazônia. Aí temos fotos da Operação Ilha-Pátria, à direita, da Operação Ágata e de apoio médico à população ribeirinha. Quanto à Força Aérea, há Operação Porteira Fechada, realizada em conjunto com a inteligência da Polícia Federal: a Força Aérea identifica a aeronave e quem faz a abordagem da aeronave é a Polícia Federal. É uma operação integrada e permanente que ocorre durante o ano todo. Era isso. Agradeço a todos a oportunidade. 23

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