Os desafios do Brasil

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Nathan Marques Santana
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1 Seminário Internacional da Biodiversidade: Os desafios do Brasil PAINEL 7: O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO PRINCIPAIS BIOMAS Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica Clóvis Ricardo e Cerrado Schrappe Borges Diretor Executivo 14 de Julho de 2010

BIOMAS Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica Clóvis Ricardo e

10 Vegetação Original do Paraná

11 Disponibilização dos serviços ambientais Água, Energia Lazer, uso econômico de áreas naturais Saúde e alimentos Matérias-primas Segurança, clima conservação de solos

12 MOTIVOS PARA SE PREOCUPAR COM A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

13 Cobertura original da Floresta Atlântica A Floresta Atlântica ocupava 15% do território brasileiro, cerca de 1,3 milhão de km 2.

14 Cobertura atual da Floresta Atlântica Hoje restam cerca de 7% da área original, ou seja, menos de 100 mil km 2

15 Perda da cobertura florestal do Paraná Nos últimos oitenta anos o Estado do Paraná, teve sua cobertura florestal reduzida a cerca de 8 % da original.

16 A Floresta com Araucária ria no sul do Brasil Surgimento do Código Florestal Brasileiro (1965): apenas 23% da área original da Floresta com Araucária Buscando maior controle, ocorre a proibição da supressão permanente, mas permitindo a sua exploração racional a partir de planos de manejo Em 1978, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal registrava no Paraná serrarias, sendo em caráter de clandestinidade

permanente, mas permitindo a sua exploração racional a partir de planos de manejo Em 1978, o Instituto

17 A Floresta com Araucária ria no sul do Brasil Em 1992, é assinado o decreto da Mata Atlântica proibindo a exploração de áreas em estágios médio e avançado Estudos publicados em 2001 (PROBIO/UFPR) mostraram que: Não existiam mais fragmentos de floresta original do Paraná 14% ( km 2 ) eram capoeiras 14,4% ( km 2 ) eram áreas em estágio médio de extensão 0,8% (661 km 2 ) em estágio avançado de conservação

que: Não existiam mais fragmentos de floresta original do Paraná 14% (11.

18 A Floresta com Araucária ria no sul do Brasil Criação de novas UCs no Paraná, nos anos de 2002 e 2004 Operações de fiscalização denominadas: Operação Araucária entre 2003 e 2006 e Operação Angusti-folia entre 2008 e 2009

Operações de fiscalização denominadas: Operação

19 DESMATAMENTO NO PARANÁ

20 Aspecto da área

23 Imbuia transformada em palanques de cerca por moto-serra.

25 troncos de araucária impedindo o acesso ao estaleiro troncos de araucária Estrada com tráfego intenso Grande desmatamento clandestino com dezenas de pontos semelhantes aos da foto Grande desmatamento clandestino com dezenas de pontos semelhantes aos da foto

28 troncos de araucária impedindo o acesso ao estaleiro troncos de araucária Estrada com tráfego intenso Grande desmatamento clandestino com dezenas de pontos semelhantes aos da foto

30 Derrubada seletiva para implantação de silvicultura com pinus ou eucalipto.

31 Aspecto de área desmatada seletivamente, já com exóticas quase em ponto de corte. Quando da exploração, tudo será derrubado.

33 DESMATAMENTO NO PARANÁ CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO EM CURSO 1 INVASÃO COM OU SEM ESTIMULO DO PROPRIETARIO Uma área florestada é escolhida e invadida, estradas são abertas, lotes são demarcados e pessoas ou famílias são assentadas. Árvores são marcadas, moto-serra são emprestadas, árvores são cortadas, uma parelha de bois é cedida e o material para serraria ou laminação vai para a lateral da estrada. O restante da biomassa será transformada em lenha, carvão ou cavaco. Uma rede clandestina se estabelece para destinar toras, lenha, carvão e cavaco. O pagamento é em dinheiro e material para a construção de fornos de carvão. 2 PEQUENOS PROPRIETÁRIOS/ASSENTAMENTOS Carvão, Lenha e Cavaco como fonte de renda. Uma rede clandestina se estabelece para destinar lenha, carvão e cavaco.

34 DESMATAMENTO NO PARANÁ CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO EM CURSO 3- GRANDES PROPRIETÁRIOS/MADEIREIRAS Articulação de desmatamento com o objetivo de obtenção de vantagem financeira direta e/ou abertura de áreas para o uso agrícola ou florestal. Existência de projeto de reflorestamento com essência nativa com corte aprovado dando cobertura para corte de madeira nativa em outro local, esquentando o produto clandestino. 4- ESTIMATIVA DO VOLUME DE DESMATAMENTO A equipe do IBAMA estima um conjunto de ilícitos cuja soma é de 30/40 caminhões por dia, entre toras, carvão, lenha e cavaco, concentrados na área foco.

Floresta em estágio médio de sucessão Floresta em estágio

35 Situação atual das Florestas com Araucária Fonte: PROBIO - Fupef-UFPR Floresta em estágio inicial de sucessão Floresta em estágio médio de sucessão Floresta em estágio avançado de sucessão Reflorestamento Bioma floresta com Araucária

37 Perda da biodiversidade pela simplificação dos ambientes.

38 A perda da biodiversidade pela simplificação dos ambientes

39 Ações de conservação e restauração Proteger Estratégias Restaurar

40 2003 Restauraçã ção de áreas degradadas

41 ÁREAS DE FLORESTAS COMO SUMIDOURO DE CARBONO Plantar florestas? Proteger florestas em pé? Opções baseadas em critérios de prioridade e base técnica

43 PROGRAMA DESMATAMENTO EVITADO Adoção de Áreas de Floresta com Araucária

44 Programa Desmatamento Evitado Proprietário de áreas Empresas Reconhecimento Resistência a pressões econômicas Pagamento de serviços ambientais Novos negócios Reputação positiva Vanguarda na relação de negócios com conservação da biodiversidade

46 Resultados para proprietários:

48 A biodiversidade de Curitiba e Região Metropolitana

49 Lançamento formal: 21 de setembro de União de pessoas e instituições na tarefa de proteger e recuperar as áreas verdes da Região Metropolitana de Curitiba, propiciando a manutenção da paisagem natural e da biodiversidade, refletindo na melhoria da qualidade de vida.

50 Imagem de satélite da Região Metropolitana de Curitiba Curitiba FONTE: LABSIG SPVS, 2006

51 Diagnóstico de áreas naturais conservadas Prospecção de propriedades que contenham remanescentes naturais ou em regeneração, cujo tamanho pode variar de um quintal nativo até chácaras, áreas de condomínios, escolas, clubes de campo, entre outros. Objetiva a valorização das atitudes conservacionistas da iniciativa particular, e prestar aporte técnico para a melhor manutenção da biodiversidade local.

52 Áreas nativas cadastradas

53 Projetos de Ação Contra o Aquecimento Global SPVS - TNC 6,700 hectares 3,300 hectares 8,600 hectares

54 As Reservas e a região Unidades de Conservação do litoral do Paraná Valorização dos serviços ambientais biodiversidade, clima, água e outros Contribuir no combate ao aquecimento global Gerar benefícios de carbono que sejam mensuráveis Envolvimento da comunidade local por meio do incentivo às ações de uso racional do patrimônio natural, organização e capacitação Geração de conhecimento científico através de parcerias com Universidades

55 Manejo das Reservas 45 funcionários contratados da região Benefícios Registro em Carteira, plano de saúde, cesta básica e outros Modelo para implantação da mesma estrutura em outras unidades de conservação na região

56 Benefícios Adicionais Proteção de rios e encostas contra processos erosivos e abastecimento de água. Mananciais que abastecem: Antonina ( habitantes) Ilha Rasa (600 habitantes) Comunidade do Quara-quara (25 habitantes)

57 Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPN PROCESSOS CONCLUÍDOS ha PROCESSOS EM ANDAMENTO ha

58 ICMS Ecológico das RPPNs da SPVS Repasses em 2008 Guaraqueçaba: ,25 Antonina : ,60 Repasses em 2009 Guaraqueçaba : ,64 Antonina: ,73 TOTAL DE REPASSES R$ ,54 (últimos 5 anos)

59 Instituto LIFE Missão Reconhecer e agregar valor a instituições privadas e públicas que desenvolvem ações favoráveis à conservação da biodiversidade Visão Ser reconhecida internacionalmente como referência em promoção da integração entre negócios e conservação da biodiversidade até 2020

60 Estrutura da Certificação LIFE INSTITUTO LIFE - ACREDITADORA Desenvolve os padrões para a Certificação e aprimora a metodologia de avaliação das empresas Credencia organismos certificadores ORGANISMOS CERTIFICADORES Confere a aplicação dos critérios de certificação EMPRESAS CLIENTES Implementam os Princípios e Critérios

61 Metodologia ETAPAS PARA A AVALIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO: CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Garantia do atendimento à legislação MENSURAÇÃO E GESTÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS Verificação da gestão ambiental da Organização com AÇÕES EM FAVOR DA BIODIVERSIDADE foco na redução de impactos ambientais negativos Proteção de áreas naturais Atuação no bioma de localização do site produtivo Proteção de espécies ameaçadas Educação Ambiental

62 CONSERVAÇÃ ÇÃO A NATUREZA Uma agenda imprescindível e fora dos limites convencionais

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