RECICLAGEM DE ÁGUA: UM COMPROMISSO DA ARVINMERITOR COM AS FUTURAS GERAÇÕES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RECICLAGEM DE ÁGUA: UM COMPROMISSO DA ARVINMERITOR COM AS FUTURAS GERAÇÕES"

Transcrição

1 RECICLAGEM DE ÁGUA: UM COMPROMISSO DA ARVINMERITOR COM AS FUTURAS GERAÇÕES Danieli Melchior, Ariane Campos, Daniela Freitas ArvinMeritor do Brasil Sistemas Automotivos Ltda. RESUMO A água é um insumo essencial à vida, ao meio ambiente e a maioria das atividades econômicas. A gestão dos recursos hídricos é de suma importância na manutenção da oferta da água em termos de quantidade, qualidade e preservação. Apesar da aparente abundância de recursos hídricos no Brasil sua distribuição natural é irregular e agravada pela poluição e concentração demográfica, cenário este que evidencia a importância de atitudes que promovam a preservação dos recursos naturais, através de ações práticas e de emprego de novas tecnologias que evitem a poluição e promovam a preservação. Inserida neste cenário a ArvinMeritor, indústria fabricante de rodas e componentes de portas para veículos leves, através de um programa de gestão ambiental que se iniciou em 2005 implementou um sistema de reciclagem de água em sua unidade no município de Limeira, interior de São Paulo. Este artigo aborda os benefícios ambientais, econômicos e sociais da reciclagem de água e apresenta de forma detalhada o sistema de reciclagem da água implementado pela ArvinMeritor, assim como todo o diagnóstico, planejamento, execução e resultados obtidos a conclusão do projeto. APLICABILIDADE Diante do desenvolvimento industrial do país, do rápido crescimento urbano e conseqüente ampliação das regiões metropolitanas, especificamente na bacia hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, surge como alternativa de racionalização, a prática do reuso de água nas industrias. As indústrias, agente responsável pelo significativo consumo deste recurso natural na região passaram a assumir a responsabilidade de otimizá-lo, através de: Otimização do consumo de água; Tratamento de seus efluentes de forma a retirar dele o máximo de contaminantes que a técnica permite. Contemplar a reciclagem da água tratada em seus processos industriais. 1

2 OBJETIVO O presente trabalho tem como objetivo apresentar o sistema de reciclagem de água implementado pela ArvinMeritor, desde sua fase de concepção até os resultados obtidos com o projeto. Além de proporcionar um estímulo à reflexão e análise do tema por indústrias, podendo contribuir para realização de novos projetos de racionalização de água. 1. Sistema de Gestão Ambiental A implementação do sistema de reciclagem de água teve seu impulso no sistema de gestão ambiental existente na empresa, mais especificamente no atendimento dos objetivos e metas estabelecidos pela unidade e sua política ambiental. O Sistema de gestão ambiental foi implementado em 1999 e certificado com base na norma ISO no ano de Dentre os requisitos desta norma, em sua fase de planejamento, a organização deve definir a política ambiental, que por sua vez deve incluir o comprometimento da organização com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição. A figura 01 apresenta a política ambiental da ArvinMeritor. POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE Conduzir nossas operações em conformidade com, ou exceder, todas as leis e regulamentos ambientais aplicáveis à jurisdição que realizamos nossos negócios e outros requisitos que assumimos. Considerar os impactos ambientais em nossas decisões de negócios e influenciar nossos fornecedores, contratados e clientes para tratar de assuntos ambientais mútuos. Minimizar impactos adversos ao meio ambiente decorrentes de nossas operações, através da conservação de recursos naturais e da redução, minimização ou eliminação da geração e emissão de poluentes ao meio ambiente. Incluir a responsabilidade e a inovação ambiental como fatores relevantes no emprego, conservação e decisões de desempenho. Manter relacionamentos abertos e construtivos com agências governamentais, órgãos públicos e grupos ambientalistas. Avaliar o nosso sistema de gestão ambiental e adotar os objetivos e as metas apropriadas a fim de alcançar a melhoria continuada. A DIRETORIA Figura 01: Política do Meio Ambiente da ArvinMeritor Em cumprimento a política ambiental, a organização deve também estabelecer objetivos, metas e programas buscando a melhoria contínua do sistema. Dentre os vários programas de gestão ambiental PGAs estabelecidos pela empresa foi definido um programa de gestão ambiental específico para redução do consumo de água na unidade de Limeira (Figura 02). 2

3 Sistema de Gestão Ambiental ISO Requisitos Política Ambiental Objetivos e Metas Requisitos Legais Auditorias Monitoramento Emergências... Economia de Recursos Naturais Reuso de Água Figura 02: Surgimento do Projeto de Reciclagem de Água 1.1. Programa de Gestão Ambiental nº 12 Reuso de Água Visando redução do consumo de água, criou-se um time multifuncional, formado por profissionais da engenharia industrial, engenharia de manufatura, laboratório, produção, qualidade e meio ambiente. Diante do cenário em que a indústria faz parte, dos recursos disponíveis e das particularidades do processo produto, o time encontrou na pratica do reuso de água a alternativa para racionalização deste recurso. Na tabela 01 é possível observar o crescente consumo de água na empresa nos últimos anos: Ano Consumo médio mensal (m³) (água potável + água subterrânea) Tabela 01: Consumo de Água A justificativa apresentada à alta direção da empresa para a realização do projeto tem como base quatro elementos: Consumo sustentável; Cumprimento da política ambiental; Qualidade do efluente tratado; Custo para descarte do efluente tratado. Dentre os vários benefícios de se ter um sistema de gestão ambiental implementado, o ganho com conscientização ambiental de funcionários e alta administração facilitou a abordagem para justificativa deste projeto. Neste contexto foi apresentada a questão da água na região onde a empresa está inserida, com todos agravantes como problemas de escassez e de poluição ambiental. Com base nestes conceitos foi abordada a questão do consumo sustentável deste bem, apresentando a preocupação com as gerações futuras e sustentabilidade da empresa. Apresentou-se também este projeto como um exemplo prático de cumprimento com a política ambiental e compromisso da empresa. 3

4 A Estação de Tratamento de Efluentes da unidade de Limeira é composta por tratamento primário (físico-químico) e tratamento secundário (biológico lodo ativado) e possui alta eficiência em seu tratamento. Com base nos relatórios mensais da qualidade do efluente tratado, foi possível observar que era realizado o descarte de um efluente com características excelentes em relação aos parâmetros exigidos pela legislação vigente, e esta observação sobre a qualidade da água também foi inserida na justificativa do projeto. A unidade utiliza a rede de afastamento da concessionária local para o descarte de seu efluente, e o custo desta atividade também foi considerado na justificativa deste projeto. O programa de gestão ambiental foi elaborado, dividindo-se nas etapas de: - Implantação; - Identificando ações; - Responsáveis e prazo de conclusão. Veja figura 03. Custo previsto (US$): Em estudo Ano Atividades 1-Mapear os pontos de reuso de água tratada Mês Revisado: 28/01/09 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL Emitido: 22/11/04 Fl : 01 de 01 Objetivo: PGA 12 - Estudo para Reuso dos Efluentes Tratados Meta: Reuso de 70% do consumo total de água Resp. pela coordenação: João Gritti Prioridade: Média CRONOGRAMA Situação 1B 2B 3B 4B 5B 6B 1B 2B 3B 4B 5B 6B jan/05 2-Levantar estimativa de consumo de água tratada nos pontos considerados viáveis para reuso. 3-Levantar consumos totais, considerando oportunidades de médio e longo prazo. 4-Adequar caixa de concreto existente para armazenar água tratada 5-Instalação do Projeto Piloto e realização de análises da água após tratamento terciário 6-Identificar e selecionar as oportunidades de reuso da água, considerando qualidade da água de reuso requerida nos potenciais processos, os custos atuais e propostos. 6-Detalhar as medidas propostas, considerando investimento e retorno financeiro. 7-Estudo sobre a legislação brasileira aplicada ao reuso de água 8-Aprovação do projeto arquitetônico e iniciar a construção civil 9-Instalação dos equipamentos (osmose reversa e micro filtração), tubulação e elétrica/automação 10-Definir indicadores para acompanhamento e verificar a meta de redução previamente definida. 11-Realizar análises da água de entrada no tratamento terciário, da água de saída (uso processo) e do rejeito. 12- Levantamento da documentação necessária para apresentar à CETESB para obter autorização para utilização de água reciclada e apresentação da documentação contendo todos os laudos das análises da água tratada, conforme item anterior. 13- Mapeamento e identificação de todos os pontos de água reciclada, com a advertência "Água Não Potáve - Proveniente de Reuso - Recicle esta Idéial" 14-Acompanhamento do funcionamento da Estação de Reciclagem e Mapeamento de todo o Processo de Tratamento e Reciclagem de Água. 15- Atualização das Documentações de Meio Ambiente da ETE/ERA, acrescentando a Estação de Reciclegem de Água mar/05 mar/05 Fev/05 Dez/06 Set/06 Fev/07 Jun/07 Out/07 Jan/08 e acrescentado PMA ETE/ERA Jun/08 Planejado Executado Prorrogado B Bimestre Site Manager Coordenador Revisado em Jan/2008 Figura 03: Programa de Gestão Ambiental nº 12 Estudo para reuso de efluentes tratados Form. B Objetivos do projeto O projeto de implementação da estação de reciclagem de água tem como objetivo: - Redução da captação de água subterrânea em 67% e conseqüente consumo sustentável preservando o Aqüífero Itararé; - Servir de exemplo para outras indústrias da região, para adotarem medidas de economia e uso sustentável de recursos naturais. 4

5 - Redução do descarte de efluente tratado na rede pública e redução de custo. - Utilização da água reciclada nos processos de fabricação, torre de resfriamento, vasos sanitários, e lavagem de pisos. 3. Desenvolvimento do projeto No início do desenvolvimento do projeto, realizou-se um diagnóstico inicial prevendo os pontos passíveis de utilizar a água de reuso e confronto com as exigências do processo produtivo. Nesta primeira fase identificou-se que seria necessária a instalação de um tratamento terciário na estação de tratamento de efluentes, tendo em vista a exigência do processo produtivo, em especial na operação de pintura de rodas. Isto ocorreu porque os efluentes tratados e adequados para descarte são impróprios para a maioria das aplicações industriais, em virtude da alta concentração de sais dissolvidos, nutrientes e sólidos suspensos, os quais geram sérios problemas de incrustação, corrosão e proliferação de microorganismos. Buscando alternativas e tecnologias disponíveis no mercado, optou-se pela instalação de uma unidade de microfiltração e osmose reversa. O projeto se desenvolveu conforme as seguintes etapas: - Mapeamento dos pontos viáveis para utilização de água de reuso: realizado um levantamento de todos os pontos de consumo de água onde poderia se utilizar água reciclada; - Levantamento e estimativa de consumo de água tratada nos pontos considerados viáveis para reuso; - Levantamento dos consumos totais, considerando oportunidades de médio e longo prazo; - Adequação do reservatório existente para armazenar água tratada; - Instalação do projeto piloto e realização de análises da água após tratamento terciário (figura 04); - Identificação e seleção das oportunidades de reuso da água, considerando qualidade da água de reuso requerida nos potenciais processos, os custos atuais e propostos; - Detalhamento das medidas propostas, considerando investimento e retorno financeiro; - Estudo sobre a legislação brasileira aplicada ao reuso de água; - Aprovação do projeto arquitetônico e iniciar a construção civil; - Instalação dos equipamentos (osmose reversa e microfiltração), tubulação e elétrica/automação; - Definição de indicadores para acompanhamento e verificar a meta de redução previamente definida; - Realização de análises da água de entrada no tratamento terciário, da água de saída (uso processo) e do rejeito; 5

6 - Levantamento da documentação necessária para apresentar à CETESB para obter autorização para utilização de água reciclada e apresentação da documentação contendo todos os laudos das análises da água tratada, conforme item anterior; - Mapeamento e identificação de todos os pontos de água reciclada, com a informação "Água Não Potável - Proveniente de Reuso - Recicle esta Idéia"; - Acompanhamento do funcionamento da estação de reciclagem e Mapeamento de todo o Processo de Tratamento e Reciclagem de Água; - Atualização das documentações do sistema de gestão ambiental e controle de processo, acrescentando a estação de reciclagem de água. Durante o desenvolvimento do projeto, foram realizados testes com uma estação piloto de osmose reversa. Nesta unidade piloto (figura 04), foram tratados 2.000L/hora e produzido 1.400L/hora de água reciclada, ou seja, recuperação de 70% da água anteriormente descartada na rede pública. Nesta etapa também foram analisados os parâmetros de qualidade da água reciclada e a eficiência do sistema, conforme legislação ambiental aplicável. Figura 04: Unidade piloto de osmose reversa. 4. Recursos empregados; Com base na justificativa apresentada foram disponibilizados recursos financeiros e recursos humanos para realização do projeto. O investimento para a implantação da estação de reciclagem de água foi de aproximadamente U$ , Tecnologias adotadas Para se obter a reciclagem de água de modo eficiente é preciso manter um controle rígido e eficaz que garanta o perfeito funcionamento do tratamento anterior a estação de reciclagem de água. Isto é obtido pelo adequado estudo de tratabilidade, dimensionamento das instalações e emprego de tecnologias avançadas de purificação. 6

7 5.1. Concepção da Estação de Tratamento de Efluentes O efluente gerado pela unidade de Limeira, basicamente é composto por: - Efluentes oleosos; - Efluente das operações de pintura; - Águas de lavagem; - Esgotamento sanitário. O sistema de tratamento de efluente é composto por captação, tratamento primário e secundário. O Sistema de captação ocorre nas seguintes etapas: - Gradeamento e caixas separadoras: o gradeamento tem por objetivo separar do efluente, antes do tratamento propriamente dito, materiais grosseiros, que por sua natureza ou tamanho, criariam problemas como desgaste de bombas ou obstruções em tubulações nas etapas posteriores; - Separação de óleo e cavacos metálicos: os efluentes oleosos com metais são removidos das áreas geradoras para tanque de separação por sistema de vácuo; - Caixa de gordura: a caixa de gordura tem a finalidade de, através de um tempo de retenção do efluente, a retirada de uma camada de gordura sobrenadante. O tratamento primário ou tratamento físico-químico tem como objetivo a separação do óleo e tinta do efluente industrial. Nesta etapa de purificação os contaminantes como metais em solução, tinta não coagulada, óleo livre e emulsionado são removidos da corrente bruta, tornando o efluente não tóxico aos microorganismos do sistema secundário de purificação por processo biológico (figura 5). Figura 05: Tanque de Flotação Tratamento Físico-Químico 7

8 Após tratamento primário o efluente pré-tratado segue para o tratamento secundário ou biológico. Nesta etapa do tratamento, o efluente industrial tratado encontra o esgoto sanitário, o qual fornece os nutrientes para o desenvolvimento dos microorganismos que serão responsáveis pela degradação dos contaminantes orgânicos presentes nos efluentes (figura 06). Este tratamento é composto por processo de lodos ativados, filtro de areia e desinfecção com cloro, obtendo altos índices de remoção de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Figura 06: Tratamento Biológico Lodo ativado 5.2. Estação de Reciclagem de Água Em função das necessidades de cada indústria, os processos de tratamento terciário são muito diversificados, no entanto podem-se citar a filtração e cloração para a remoção de sólidos suspensos e bactérias, sólidos inorgânicos solúveis por: eletrodiálise ou osmose reversa e em alguns casos troca iônica. Com base no estudo realizado pela ArvinMeritor optou-se pelo sistema de microfiltração e osmose reversa (figura 07). Figura 07: Escolha da técnica de osmose reversa 8

9 O princípio do sistema de osmose reversa consiste em forçar a água através de membrana semipermeável que permite a passagem de água, mas não de outros materiais. O sistema de membranas busca garantir um fluxo alto, na pressão de operação mais baixa possível, sem perda de eficiência (figura 08). Figura 08: Princípio da Osmose Reversa Inicialmente o efluente tratado passa pela microfiltração, como pré-tratamento para osmose, remoção de sólidos suspensos, e também para preservar e aumentar a vida útil das membranas. Após essa etapa é encaminhado para o sistema de osmose reversa que utiliza membranas semipermeáveis para a passagem de água e retenção de sais. É previsto que cerca de 70% da água seja encaminhada para reuso e aproximadamente 30% seja descartado na rede coletora de esgoto. É possível visualizar o sistema conforme figura 09. cloro Efluente Tratado Tq. de desinfecção Filtro de Areia Tq. de água filtrada unidade Microfilt. 20u unidade Microfilt.10u Unidade de Microfiltração 5u Rejeito para descarte % Bomba Alta pressão Osmose Reversa Água reciclada desmineralizad Figura 09: Estação de Reciclagem de Água 9

10 A estação de reciclagem de água foi inaugurada em 11 de Junho de 2008, data em que também iniciaram as operações, o controle estatístico do processo e monitoramento dos parâmetros de qualidade da água (figuras 10 e 11). Figura 10: Sistema de osmose reversa Figura 11: Microfiltração A produtividade do sistema depende do fluxo de água através da membrana, condicionado por: - Diâmetro dos poros; - Porosidade e espessura da membrana; - Eficiência operacional; - Materiais retidos na superfície das membranas. Na figura 12 é possível observar os tamanhos das partículas e a capacidade de rejeição do sistema de osmose reversa. Sacaros e Hemoglobin a Vírus Influenz a Pseudomona Diminuta Bactérias de Estafilococo s Ultrafiltração Microfiltração Filtração Convencional Osmose Reversa Figura 12: Rejeição das membranas osmóticas 10

11 6. Análise e estudo das variáveis Com o início da operação da Estação de Reciclagem de água foi elaborado plano de monitoramento sobre o processo, com estabelecimento de instrução operacional e formulários de controle. Além disso, um programa de análise dos parâmetros da água reciclada e também do rejeito do processo, foi realizado de forma sistêmica. Na figura 13 é possível avaliar a produção de água reciclada ou permeada. Figura 13: Indicador de monitoramento da vazão da estação de reciclagem de água A água reciclada, produto do sistema de osmose reversa é sanitariamente segura e não-potável por ser dessalinizada, isto é, não contém sais, os quais ficam retidos nas membranas do processo de osmose reversa. Conforme levantamentos realizados no planejamento do projeto foram identificados diversos pontos passíveis de utilização de água reciclada. Com a implementação do projeto, os principais usos da água reciclada são: - Processos de fabricação; - Caldeiras; - Torres de resfriamento; - Sistema de combate a incêndio; - Limpeza; - Lavagem de pisos; - Vasos sanitários; - Lavador de peças, etc... Diversas análises foram realizadas com base nos parâmetros de qualidade da água estabelecidos pela legislação ambiental vigente. Na tabela 02 é possível verificar a qualidade da água reciclada ou permeada em relação aos principais parâmetros de controle em comparação com a legislação ambiental. 11

12 Parâmetro Unidade VMP CONAMA 357/05 VMP Dec. 8468/76 Art. 18 Análise 14/07/08 Análise 10/9/2008 ph - 5 a 9 5 a 9 7,02 6,44 Temperatura o C <40 < Materiais Sedimentáveis ml/l 1,00 1,00 < 0,3 < 0,3 Materiais Flutuantes ml/l ausente - ausentes ausente Óleos Minerais mg/l 20,00-4,00 <1 Óleos Vegetais e Gorduras Animais mg/l 50,00-2,00 <1 Substâncias Solúveis em Hexana (Óleos e Graxas Totais) mg/l - 100,00 6,00 <1 DQO mg/l O <5 DBO mg/l O 2-60,00 < 2 <2 Condutividade Elétrica ds/m (a - - 0,023 0,038 25ºC) Aluminio mg/l - - < 0,01 <0,01 Arsênio Total mg/l 0,50 0,20 < 0,01 < 0,01 Bário Total mg/l 5,00 5,00 < 0,01 <0,01 Berílio mg/l - - < 0,01 <0,01 Boro Total mg/l 5,00 5,00 1,300 1,9 Cádmio Total mg/l 0,20 0,20 < 0,001 <0,001 Chumbo Total mg/l 0,50 0,50 <0,01 <0,01 Cianeto Total mg/l 1,00 0,20 < 0,005 <0,005 Cobre Dissolvido mg/l 1,00 - < 0,005 <0,005 Cobre Total mg/l - 1,00 < 0,005 <0,005 Cromo Hexavalente mg/l 0,10 0,10 < 0,01 <0,01 Estanho Total mg/l 4,00 4,00 < 0,01 0,015 Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4- aminoantipirina) mg/l 0,50 0,50 < 0,02 <0,02 Ferro Dissolvido mg/l 15,00 15,00 < 0,01 0,05 Fluoreto Total mg/l 10,00 10,00 < 0,1 <0,1 Manganês Dissolvido mg/l 1,00 1,00 < 0,01 <0,01 Mercúrio Total mg/l 0,01 0,01 < 0,00005 < 0,00005 Níquel Total mg/l 2,00 2,00 < 0,01 <0,01 Nitrogênio Amoniacal Total mg/l 20,00 - < 0,1 <0,1 Prata Total mg/l 0,10 0,02 < 0,005 <0,005 Selênio Total mg/l 0,30 0,02 < 0,008 <0,008 Sulfato mg/l - Art < 1 <1 Sulfeto mg/l 1,00 - < 1 <1 Zinco Total mg/l 5,00 5,00 < 0,01 <0,01 Clorofórmio mg/l 1,00-0,015 0,018 Matéria Orgânica mg/l < 1 <1 Tetracloreto de Carbono mg/l 1,00 - < 0,001 <0,001 Tabela 02: Análise da água reciclada 12

13 7. Comunicação Como partes deste projeto foram realizadas diversas formas de comunicação tanto para o público interno (funcionários) como para o público externo (comunidade). A comunicação foi considerada ferramenta de grande importância para atingir um dos objetivos estabelecidos para este projeto, que é o estímulo à reflexão e análise do tema por indústrias, contribuição para realização de novos projetos de racionalização de água (figura 14). Figura 14: Publicação no jornal Gazeta de Limeira 8. Resultados aferidos, impactos qualitativos nos recursos hídricos. Os resultados quantitativos esperados com o projeto foram atingidos quase que em sua totalidade. A tabela 03 apresenta de forma resumida e atualizada até o mês de março de 2009, os principais resultados em relação a redução da captação da água subterrânea, redução do descarte de efluentes tratados na rede pública e produção de água reciclada. 13

14 VOLUMES Resultados do projeto ANTES DO REUSO (ano 2007) DEPOIS - REUSO IMPLANTADO (jul/08 a mar/09) Captação de água Subterrânea Volume médio mensal m³ 5176m³ Volume médio mensal descartado na rede pública - Rejeito Redução da Geração de Efluentes (rede pública) m³ 2800m³ Percentual Redução de 57,9%* Redução de 73% Tabela 03: Resultados obtidos com o projeto * No projeto inicial foi prevista uma redução de 67% da captação de água subterrânea, como a Estação de Reciclagem de Água entrou em operação no final de junho de 2008, as atividades estão em adequação para atingir a meta previamente definida. Observações: o volume de água em que o projeto foi baseado refere-se ao consumo de água subterrânea, essa água é captada para usos industriais. Não foi considerado o consumo de água da concessionária local, que é utilizada para consumo humano (Cerca de 1800 m³/mês). De forma mais detalhada é possível observar na figura 15 a queda significativa na quantidade de efluente tratado descartado na rede pública. Volume de Saída - ETE Meta = (m 3 ), ajustada para 4000 (m 3 ). Consumo Absoluto (m 3 ) Queda de produção (fábrica) Início operação FY 2008 FY 2009 mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar Ano Volume de Saída Meta (Concessionária) Figura 15: Volume de efluente tratado descartado na rede pública. 979 abr No indicador (figura 16) também temos o resultado da redução do consumo de água subterrânea: 14

15 Consumo de Água Absoluto Consumo (m 3 ) Início operação Figura 16: Volume de água subterrânea captada mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr Média Ano (Conc.+Poço) Consumo Poço Meta p/ consumo poço (outorga) = (m 3 ), ajustada para 7500 (m 3 ). Consumo Concessionária Meta Queda de produção (fábrica) CONCLUSÃO De acordo com a Política Ambiental da ArvinMeritor, que visa a preservação, desenvolvimento sustentável e melhoria continua, o projeto proposto e realizado de reuso de água demonstra na prática, ações que o setor industrial pode e deve realizar para assumir um compromisso com as futuras gerações e com o meio ambiente. Podemos classificar os principais benefícios deste projeto em: Benefícios ambientais e sociais: - Redução do lançamento de efluentes industriais e sanitários tratados e conseqüente melhoria da qualidade das águas interiores da região mais industrializada do Estado de São Paulo; - Redução da captação de águas subterrâneas, possibilitando uma situação ecológica mais equilibrada; - Aumento da disponibilidade de água para usos mais exigentes, como abastecimento público, hospitalar, etc... - Melhoria da imagem da empresa junto à sociedade como reconhecimento de empresa socialmente e ambientalmente responsável. Benefícios econômicos: - Conformidade com as legislações ambientais vigentes; - Aumento de competitividade da empresa; - Redução dos custos da produção por conseqüente redução da taxa de esgoto. 15

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT Disciplina: CET- 0307 - Amostragens e Análises Físico-Químicas de Ar, Águas de Abastecimento e Residuárias e Solo. 1 RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

Leia mais

1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com

1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com Título Principal 1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com 60000 associados. Geração média de 8 m³/h

Leia mais

Congresso ecogerma 2015. Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo. Fiesp, 30 de setembro de 2015

Congresso ecogerma 2015. Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo. Fiesp, 30 de setembro de 2015 Congresso ecogerma 2015 Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo Fiesp, 30 de setembro de 2015 02 A bacia hidrográfica do Rio Amazonas com 6.110.000km², possui uma vazão de 132.145 m³/s. O Pantanal

Leia mais

Estação de Reuso de Efluente da Braskem Unidade PVC - São Paulo. Projeto BOT em parceria com a Geoplan

Estação de Reuso de Efluente da Braskem Unidade PVC - São Paulo. Projeto BOT em parceria com a Geoplan Estação de Reuso de Efluente da Braskem Unidade PVC - São Paulo Projeto BOT em parceria com a Geoplan l Endereço completo e dados cadastrais da unidade onde foi implantado o projeto Rua Guamiranga, 1.674

Leia mais

O sistema de reuso modular AQUALOOP providencia uma diminuição real da conta de água e esgoto para residências e conjuntos comerciais.

O sistema de reuso modular AQUALOOP providencia uma diminuição real da conta de água e esgoto para residências e conjuntos comerciais. O sistema de reuso modular AQUALOOP providencia uma diminuição real da conta de água e esgoto para residências e conjuntos comerciais. Imagem 1: Melhoria da qualidade da água em comparação com o efluente

Leia mais

ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA

ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA IV-MIERZWA-BRASIL-2 ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA José Carlos Mierzwa (1) Professor Pesquisador do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

Leia mais

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Programa de Redução de Consumo de Recursos Naturais - Água Sumário 1. Objetivo: Descrição completa do objeto a ser executado --------------------------------- 3 2. Meta

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI UNIDADE SUMARÉ CFP 5.12

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI UNIDADE SUMARÉ CFP 5.12 CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL ESCOLA SENAI CELSO CHARURI UNIDADE SUMARÉ CFP 5.12 PROGRAMA DE REDUÇÃO DO VOLUME E DESTINAÇÃO DA COLETA SELETIVA DOS MATERIAIS DESCARTADOS Programa Nº 05/2016

Leia mais

JULIO DE MESQUITA FILHO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL. Julliana Alves da Silva

JULIO DE MESQUITA FILHO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL. Julliana Alves da Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA- JULIO DE MESQUITA FILHO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Julliana Alves da Silva Reúso de água residúaria na indústria automobilística: Estudo de caso da montadora

Leia mais

Escritório Central: Av. Getúlio Vargas, 455 Centro CEP: 89.245-000 Araquari SC Fone: (47) 3447-1195

Escritório Central: Av. Getúlio Vargas, 455 Centro CEP: 89.245-000 Araquari SC Fone: (47) 3447-1195 RELATORIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO AGÊNCIA DE ARAQUARI Responsável legal: Diretor Presidente Valter Gallina As informações complementares

Leia mais

Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS

Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS Sustentabilidade Contexto Aumento no número de pessoas Maior quantidade de recursos explorados Produção e consumo: compras

Leia mais

RESUMO REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA E CARGA ORGÂNICA DOS EFLUENTES TRATADOS.

RESUMO REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA E CARGA ORGÂNICA DOS EFLUENTES TRATADOS. Angelita Barski Lourival Trimer RESUMO REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA E CARGA ORGÂNICA DOS EFLUENTES TRATADOS. Alimentando Pessoas, Alimentando Idéias. Prêmio Preservação e Reuso Edição 2011 1. AUTORES Angelita

Leia mais

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia 26 de novembro de 2015 10h às 17h30 Sistema FIRJAN Rio de Janeiro Gestão Eficiente de Água Case Casa da Moeda Marcos Pereira Casa da Moeda CASA DA MOEDA DO BRASIL

Leia mais

5) Defina Saúde Pública. Saúde Pública: promoção da saúde por meio de medidas de alcance coletivo.

5) Defina Saúde Pública. Saúde Pública: promoção da saúde por meio de medidas de alcance coletivo. 1) O que é saneamento? É o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem efeito deletério sobre seu bem-estar físico, mental ou social (OMS). 2) Como podemos definir Sistemas de Abastecimento

Leia mais

CAPIVARI RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades

CAPIVARI RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI PRESTADOR: SAAE SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE CAPIVARI Relatório R2 Não Conformidades Americana, maio de

Leia mais

Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água

Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Saneamento Básico Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água Renato

Leia mais

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO Maria de Fátima Almeida Vieira (1) Engenheira Química pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre

Leia mais

ENGENHO NOVO TECNOLOGIA LTDA.

ENGENHO NOVO TECNOLOGIA LTDA. TRATAMENTO DE CALDO FILTRADO POR FLOTAÇÃO ENGENHO NOVO 1. Introdução O reciclo do caldo filtrado é um dos maiores responsáveis pela sobrecarga e o baixo desempenho de um sistema de tratamento de caldo,

Leia mais

BONCRED LEASING S/A. - Arrendamento Mercantil MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA)

BONCRED LEASING S/A. - Arrendamento Mercantil MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) BONCRED LEASING S/A. - Arrendamento Mercantil MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (PRSA) BONCRED LEASING S/A. ARRENDAMENTO MERCANTIL Manual de Política de Responsabilidade Socioambiental

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ESTADO DA PARAÍBA

GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ESTADO DA PARAÍBA ESTADO DA PARAÍBA SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DO MEIO AMBIENTE SECTMA AGÊNCIA EXECUTIVA DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO ESTADO DA PARAÍBA - AESA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ESTADO DA PARAÍBA

Leia mais

Módulo 5. Tecnologias para Controle Ambiental, Poluição das Águas e Introdução a NBR ISO 14001 / Exercícios

Módulo 5. Tecnologias para Controle Ambiental, Poluição das Águas e Introdução a NBR ISO 14001 / Exercícios Módulo 5 Tecnologias para Controle Ambiental, Poluição das Águas e Introdução a NBR ISO 14001 / Exercícios Tecnologias para Controle Ambiental Poluição das Águas A águas poluídas normalmente são tratadas

Leia mais

A água é um bem de uso do povo

A água é um bem de uso do povo A água é um bem de uso do povo Idéias para divulgação da nova Lei das Águas: Semanalmente, no site Ingá (se possível no site das instituições parceiras), apareceria um banner contendo chamada para cada

Leia mais

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Agência Ambiental do Ipiranga Engº Luiz Carlos Rodrigues Gerente O Licenciamento Ambiental é um instrumento de conciliação entre o desenvolvimento

Leia mais

Manutenção total aplicada em ferramentarias

Manutenção total aplicada em ferramentarias Manutenção total aplicada em ferramentarias Por: Sérgio Borcato Roberto Mariotti A medição da eficiência dos equipamentos de manufatura vem se tornando essencial para a resolução de problemas e para melhoria

Leia mais

Redução de DQO/BDO5 com Peneiras Finas e Microscópicas ROTAMAT

Redução de DQO/BDO5 com Peneiras Finas e Microscópicas ROTAMAT Redução de DQO/BDO5 com Peneiras Finas e Microscópicas ROTAMAT Remoção de material articulado de esgotos Uso eco-eficiente de capital Controle de poluição da água através da redução máxima de DQO/BDO5

Leia mais

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental VI-025 - AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS FÍSIC0-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DO CÓRREGO BEBEDOURO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO PARDO/GRANDE, MUNICÍPIO DE BEBEDOURO-SP Joaquim Ozório Manoel de Souza Pinto (1) Licenciado

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE TÉCNICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA PROPRIEDADE DE GADO LEITEIRO

IMPLANTAÇÃO DE TÉCNICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA PROPRIEDADE DE GADO LEITEIRO IMPLANTAÇÃO DE TÉCNICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA PROPRIEDADE DE GADO LEITEIRO PAIVA, Rodrigo Brum 1, MILANI, Idel Cristiana Bigliardi 2, NEBEL, Álvaro Luis Carvalho 3 ; TAVARES, Vitor Emanuel Quevedo

Leia mais

I-020 REMOÇÃO DE FLUORETO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO PELO PROCESSO DE OSMOSE REVERSA

I-020 REMOÇÃO DE FLUORETO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO PELO PROCESSO DE OSMOSE REVERSA I-020 REMOÇÃO DE FLUORETO DE ÁGUAS PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO PELO PROCESSO DE OSMOSE REVERSA Ana Helena Teixeira Berenhauser (1) Engenheira Química pela FAAP São Paulo. Mestranda em Saúde Ambiental pela

Leia mais

Sistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP

Sistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP Sistemas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 21 de setembro de 2005 Objetivos Discutir a aplicação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO VIA OSMOSE INVERSA PARA ÁGUAS SALOBRAS. M. C. Silveira e K. B. França 1

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO VIA OSMOSE INVERSA PARA ÁGUAS SALOBRAS. M. C. Silveira e K. B. França 1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO VIA OSMOSE INVERSA PARA ÁGUAS SALOBRAS M. C. Silveira e K. B. França 1 Resumo - O presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento de

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007 GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL Agosto/2007 Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos Gerada e Coletada em 2005 (ton/dia) Macroregião RSU gerado (ton/dia) Ìndice de Coleta (%) RSU coletado (ton/dia)

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Procedimento: 00237/1994/108/2014 Licença de Operação Empreendedor: Vale S.A. PARECER 1. Introdução Trata-se de processo administrativo de licenciamento ambiental, em trâmite na Superintendência Regional

Leia mais

SINTESE DE REDES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES APLICADA A UM MODELO DE GERENCIAMENTO DE REÚSO DE ÁGUA

SINTESE DE REDES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES APLICADA A UM MODELO DE GERENCIAMENTO DE REÚSO DE ÁGUA SINTESE DE REDES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES APLICADA A UM MODELO DE GERENCIAMENTO DE REÚSO DE ÁGUA P. C. LION 1, M. S. SANTOS 2, F. S. FRANCISCO 2, D. J. S. A. AUDEH 2, R. C. MIRRE 2, F. L. P. PESSOA 2

Leia mais

AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE RUA SANTANA, 367 - CASA FORTE - RECIFE - PE - CEP 52.060-460 - FONE: (81) 3182.8800 FAX: (81) 3441.6088 - Conforme a Lei Estadual nº 12.916, de 08 de novembro de 2005, os prazos para análise dos processos

Leia mais

Capítulo 7.3. Programa de Controle de Poluição - PCP

Capítulo 7.3. Programa de Controle de Poluição - PCP Página 1 de 12 Capítulo 7.3. Programa de Controle de Poluição - PCP PCP 1 de 12 Página 2 de 12 Sumário Programa de Controle de Controle de Poluição Capítulo 7.3. Programa de Controle de Poluição - PCP...

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE Nome/ Razão social Enreço Número Complemento Bairro Número do contribuinte UF CEP Fone Fax CPF / CNPJ RG / Inscrição Mobiliária E-mail Ativida Ativida principal

Leia mais

Gestão de Processos: Ciclo PDCA. Profa. Reane Franco Goulart

Gestão de Processos: Ciclo PDCA. Profa. Reane Franco Goulart Gestão de Processos: Ciclo PDCA Profa. Reane Franco Goulart O que é PDCA? É uma ferramenta da qualidade utilizada no controle do processo para a solução de problemas. É também chamado de Roda de Deming

Leia mais

Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes CONAMA 357/05

Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes CONAMA 357/05 Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes CONAMA 357/05 AGENDA 1. CONAMA 357/05 2. ÁGUA PRODUZIDA DE PETRÓLEO E O BORO 3. REDUÇÃO DE BORO EFLUENTES 4. PROPOSTAS - PETROBRAS CONAMA 357/05 Importância

Leia mais

PROMOVE NOÇÕES DA CADEIA DE PETRÓLEO 2 MEIO AMBIENTE

PROMOVE NOÇÕES DA CADEIA DE PETRÓLEO 2 MEIO AMBIENTE 2 MEIO AMBIENTE 2 MEIO AMBIENTE 2.a INTRODUÇÃO: Uma das principais preocupações do Século XXI Qualidade de vida Criação de cursos superiores na área ambiental Valorização do profissional Surgimento de

Leia mais

Outubro / 2012. Dióxido de Cloro. Sistema SVP-Pure Purate. Geração e suas Aplicações

Outubro / 2012. Dióxido de Cloro. Sistema SVP-Pure Purate. Geração e suas Aplicações Outubro / 2012 Dióxido de Cloro Sistema SVP-Pure Purate Geração e suas Aplicações Apresentação 1- A Eka Chemicals A Divisão Purate 2- O Dióxido de Cloro Principais aplicações Principais vantagens em relação

Leia mais

AUTORES: Orestes Lise Manco 1. Luíza Arcuri Nasser 2. Comissão Consumo Consciente 3. Hospital e Maternidade Unimed Leste Paulista/SP

AUTORES: Orestes Lise Manco 1. Luíza Arcuri Nasser 2. Comissão Consumo Consciente 3. Hospital e Maternidade Unimed Leste Paulista/SP AUTORES: Orestes Lise Manco 1 Luíza Arcuri Nasser 2 Comissão Consumo Consciente 3 Hospital e Maternidade Unimed Leste Paulista/SP INTRODUÇÃO: A água é fonte da vida, um dos recursos naturais fundamentais

Leia mais

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 17 Instalações de Esgoto Profª Heloise G. Knapik 1 Instalações prediais de esgotamento sanitário Objetivo

Leia mais

FREE PHASE REMOVAL BY IN SITU HEATING

FREE PHASE REMOVAL BY IN SITU HEATING V Seminário Internacional sobre Remediação e Revitalização de Áreas Contaminadas São Paulo, 5 a 7 de Novembro de 2007 REMOÇÃO DE FASE LIVRE POR AQUECIMENTO IN SITU FREE PHASE REMOVAL BY IN SITU HEATING

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MÁRIO CAMPOS Estado de Minas Gerais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MÁRIO CAMPOS Estado de Minas Gerais LEI Nº 412, DE 01 DE SETEMBRO DE 2011. Institui o Plano Municipal de Saneamento Básico destinado à execução dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na sede do Município. Art. 1º Esta

Leia mais

Guias Multi Infra Novo Modelo de Infraestrutura Urbana

Guias Multi Infra Novo Modelo de Infraestrutura Urbana Guias Multi Infra Novo Modelo de Infraestrutura Urbana NOSSA REALIDADE Falta de planejamento = seca Negligência = desperdício NOSSA REALIDADE Desrespeito com o planeta e conosco: entulho Resíduo da construção

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO Ao Excelentíssimo Senhor Telmo José Kirst Prefeito Municipal de Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul/RS Assunto: Informações Ref. CP 269 Jun/2015. Senhor Prefeito: Ao cumprimentá-lo encaminho informações

Leia mais

NTA 60. Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78

NTA 60. Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78 NTA 60 Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78 ÁGUAS DE CONSUMO ALIMENTAR 1. DEFINIÇÃO São consideradas águas potáveis, as águas próprias para a alimentação. Esta Norma trata somente de águas potáveis,

Leia mais

Renata Burin. Departamento de Meio Ambiente

Renata Burin. Departamento de Meio Ambiente Renata Burin Departamento de Meio Ambiente Druck Chemie Ltda Multinacional alemã Produção de insumos químicos para o segmento gráfico Grande atuação no mercado europeu Druck Chemie Brasil Ltda Início das

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon) PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon) Dispõe sobre a mineralização dos solos e a segurança alimentar e nutricional. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º A segurança

Leia mais

A VALE. É uma empresa de mineração diversificada com foco global e negócios em logística e geração de energia.

A VALE. É uma empresa de mineração diversificada com foco global e negócios em logística e geração de energia. Planejamento e Gestão da Dragagem de Manutenção: Porto de Tubarão A VALE É uma empresa de mineração diversificada com foco global e negócios em logística e geração de energia. É um dos maiores produtores

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: II Legislação ambiental Primeira Fase: Oficinas Oficina 01 Sobre a Política e sobre o Planejamento: Conceitos da Gestão Ambiental Legislação ambiental Política Ambiental definição e desdobramentos

Leia mais

O sistema atende, além do núcleo urbano, o Distrito de Lacerdinha, distando aproximadamente 4 Km do centro de Carangola.

O sistema atende, além do núcleo urbano, o Distrito de Lacerdinha, distando aproximadamente 4 Km do centro de Carangola. 3.10 CARANGOLA Os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da cidade de Carangola são mantidos e operados pela autarquia municipal - Departamento de Águas e Esgotos - DAE 3.10.1 Sistema

Leia mais

Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei. LOGÍSTICA REVERSA DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES E O RERREFINO. 25 Março de 2015

Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei. LOGÍSTICA REVERSA DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES E O RERREFINO. 25 Março de 2015 LOGÍSTICA REVERSA DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES E O RERREFINO. 25 Março de 2015 Como se formam os Lubrificantes 90,0 % Óleo básico de Petróleo: Neutro Leve Médio ou Pesado. Especificados pela ANP (*) 10,0 %

Leia mais

ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS ÍNDICE P+L ÍNDICE P+L ÍNDICE DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA PARA A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS + O QUE É PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente,

Leia mais

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES A estabilidade de produtos saneantes depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros inerentes ao produto

Leia mais

RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002

RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002 RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002 O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CEMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual n.º 7.978, de 30 de novembro de 1984, alterada

Leia mais

3.1.13 Reservatório do Condomínio Recanto da Colina Figura 15 - Imagem de satélite do Reservatório do Condomínio Recanto da Colina

3.1.13 Reservatório do Condomínio Recanto da Colina Figura 15 - Imagem de satélite do Reservatório do Condomínio Recanto da Colina 3.1.13 Reservatório do Condomínio Recanto da Colina 73 Figura 15 - Imagem de satélite do Reservatório do Condomínio Recanto da Colina Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba,

Leia mais

PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE

PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE Manuel Victor da Silva Baptista (1) Engenheiro Químico. Pós-graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental, com especialização

Leia mais

6. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

6. ÁREAS DE INFLUÊNCIA 6. ÁREAS DE INFLUÊNCIA Áreas de influência de um específico empreendimento correspondem aos locais passíveis de percepção dos efeitos potenciais deste projeto, em suas distintas fases de planejamento,

Leia mais

RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS DE MADEIRA

RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS DE MADEIRA CONAMA - Grupo de Trabalho Fontes Fixas Existentes Subgrupo Derivados de Madeira abril-2009 RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS

Leia mais

ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CERTIFICADO PELO PBQP-H.

ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CERTIFICADO PELO PBQP-H. ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CERTIFICADO PELO PBQP-H. Rafael Oliveira de Paula Universidade Estadual de Maringá rafael.odp@gmail.com Manoel Francisco Carreira Universidade

Leia mais

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Química - 9º ano Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Água Potável A água é o constituinte mais característico da terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez

Leia mais

Engenharia Econômica

Engenharia Econômica Engenharia Econômica Aula 1: Conceitos Básicos Lucas Motta Universidade Federal de Pernambuco 23 de Março de 2015 Engenharia Econômica Definição Trata-se de um estudo econômico e financeiro de um projeto,

Leia mais

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Tecnologia Stählermatic em Estações de Tratamento de Esgotos Ludmila Teixeira

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Tecnologia Stählermatic em Estações de Tratamento de Esgotos Ludmila Teixeira 17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro Tecnologia Stählermatic em Estações de Tratamento de Esgotos Ludmila Teixeira Contexto Geral A implantação da rede de esgoto reflete positivamente na qualidade

Leia mais

Gestão da água pluvial

Gestão da água pluvial 2º Seminário de Uso Racional de Água e Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo Gestão da água pluvial Marina Sangoi de Oliveira Ilha Livre-Docente LEPSIS/FEC/UNICAMP Ciclo hidrológico urbano

Leia mais

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Art. 1 o Esta Lei institui a Política

Leia mais

Parceria Público Privada Serviços de Coleta e Destinação Final de Resíduos Sólidos

Parceria Público Privada Serviços de Coleta e Destinação Final de Resíduos Sólidos Parceria Público Privada Serviços de Coleta e Destinação Final de Resíduos Sólidos O que é uma PPP? Parceria entre a Administração Pública e a Iniciativa Privada, onde o Parceiro Privado projeta, financia,

Leia mais

Superintendência de Infra-Estrutura da UFRN Divisão de Meio Ambiente DMA dmaeduca@infra.ufrn.br Divisão de Meio Ambiente A Divisão de Meio Ambiente DMA - integra a Superintendência de Infra-estrutura da

Leia mais

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos 1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamente de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Prof. Kamel Zahed Filho Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água

Leia mais

Condomínio Industrial

Condomínio Industrial Condomínio Industrial A NOVA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Complexo Industrial de Gravataí Aspectos Relevantes Resultados Iniciais Complexo Industrial Automotivo de Gravataí Em 1996 a General Motors do Brasil

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. A Experiência da CTR MARCA em projeto de MDL

GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. A Experiência da CTR MARCA em projeto de MDL GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS A Experiência da CTR MARCA em projeto de MDL Localização BR 262 / BR 101 Sul BR 101 Norte CST SERRA Porto Praia Mole Porto de Tubarão Cariacica/ES Brasil BR 262 / BR

Leia mais

Política de Risco Socioambiental

Política de Risco Socioambiental Política de Gestão de Risco Política de Risco Socioambiental Controle de Versões Dono / Emitido por Revisada por Aprovado por PL-003.7-GR V1 Gestão de Riscos Compliance Alta Administração Vigência Exercício

Leia mais

Título: PROJETO ECOMALZONI: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA/ SISTEMA DE REÚSO

Título: PROJETO ECOMALZONI: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA/ SISTEMA DE REÚSO Título: PROJETO ECOMALZONI: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA/ SISTEMA DE REÚSO Empresa Atividade Porte da Empresa Município Bacia Hidrográfica Condomínio Patio Victor Malzoni Av. Brigadeiro Faria Lima, 3477

Leia mais

ENGENHARIA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

ENGENHARIA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Python, uma história consolidada pela competência. Atuando desde 1976, a Python Engenharia desenvolveu e consolidou uma cultura técnica que permite atuar com desenvoltura e absoluta eficiência no desenvolvimento

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA Anexo II.7 Especificações de Garagem PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 ESPECIFICAÇÕES DE GARAGEM... 2 1.1Instalações... 2 1.2Pátio... 2 1.3Posto de Abastecimento... 2 1.4Lavagem... 3 1.5Inspeção

Leia mais

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Eficiência energética em sistema de ar comprimido

XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Eficiência energética em sistema de ar comprimido XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Eficiência energética em sistema de ar comprimido Paulo Palladini Evandro Gustavo Romanini

Leia mais

SÍNTESE DO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA (PDDU) Município de Vitória

SÍNTESE DO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA (PDDU) Município de Vitória SÍNTESE DO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA (PDDU) Município de Vitória 1- Objetivos: 1.1 - Objetivo Geral Estabelecer um plano de ações a curto, médio e longo prazos no sentido de reabilitar o sistema

Leia mais

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS Ricardo Alves dos Santos (*), Débora Thais Rodrigues de Araújo, Whelson Oliveira de Brito * Instituto Federal de

Leia mais

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos O presente documento tem como objetivo apresentar as diretrizes e orientar no preenchimento do formulário de inscrição

Leia mais

AMERICANA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R4 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

AMERICANA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R4 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE AMERICANA PRESTADOR: DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO - DAE Relatório R4 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades Americana,

Leia mais

ARARAS RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades

ARARAS RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE ARARAS PRESTADOR: SERVIÇO DE ÁGUA, ESGOTO E MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE ARARAS SAEMA Relatório R2 Não Conformidades Americana,

Leia mais

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE Tratamento das águas residuais São estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, vulgarmente chamadas de esgotos sanitários ou despejos

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO EFLUENTES DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO EFLUENTES DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS RELATÓRIO DE MONITORAMENTO EFLUENTES DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SAQUAREMA Dezembro 2015 Sumário 1. Considerações...Pag.2 2. Análises ETE Bacaxá...Pag.3 3. Análises ETE Itaúna...Pag.4 4. Análises

Leia mais

Política de Comunicação Corporativa

Política de Comunicação Corporativa Assistência de Comunicação Institucional Julho de 2012 Introdução Nesta Política de Comunicação estão apresentados os fundamentos da estratégia de comunicação da Celesc Holding e das suas subsidiárias

Leia mais

NÚCLEO DE ESTUDOS & APERFEIÇOAMENTO CIENTÍFICO NEAC

NÚCLEO DE ESTUDOS & APERFEIÇOAMENTO CIENTÍFICO NEAC NÚCLEO DE ESTUDOS & APERFEIÇOAMENTO CIENTÍFICO NEAC Projeto Produção de Biofertilizante a partir do lodo de Curtume de Pele de Peixe O produto Couro de Peixe Tilápia O produto Couro de Peixe Corvina O

Leia mais

A QUEIMA DE GÁS NATURAL NO BRASIL. Superintendência de Comercialização e Movimentação de Gás Natural

A QUEIMA DE GÁS NATURAL NO BRASIL. Superintendência de Comercialização e Movimentação de Gás Natural A QUEIMA DE GÁS NATURAL NO BRASIL Superintendência de Comercialização e Movimentação de Gás Natural Abril, 2002 Nota Técnica n o 010/02/SCG Rio de Janeiro, 30 de abril de 2002 Assunto: A QUEIMA DE GÁS

Leia mais

Projeto Avaliaçãode Ciclo de Vida Simplificada para Blocos de Concreto

Projeto Avaliaçãode Ciclo de Vida Simplificada para Blocos de Concreto Projeto Avaliaçãode Ciclo de Vida Simplificada para Blocos de Concreto Setor de construção exerce impacto ambiental, social e econômico Essencial medir os impactos de cada atividade: Fabricação de matérias

Leia mais

AGENDA DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA

AGENDA DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Gerência de Gestão Ambiental Urbana e Territorial AGENDA DE GESTÃO AMBIENTAL URBANA Cidades Sustentáveis são pautadas em três

Leia mais

Sustentabilidade da Mineração Ferramentas de análises e aplicações

Sustentabilidade da Mineração Ferramentas de análises e aplicações Sustentabilidade da Mineração Ferramentas de análises e aplicações Recursos Minerais e Comunidade: Impactos humanos socioambientais e econômicos. CETEM- 14/11/2014 FRANCISCO MARIANO/DSc. COPM/ SDPM SUMÁRIO

Leia mais

Seis Sigma em Serviços - 2. desafios e adequações necessárias

Seis Sigma em Serviços - 2. desafios e adequações necessárias Global Productivity Solutions Treinamento e Consultoria em Seis Sigma Seis Sigma em Serviços: desafios e adequações necessárias São Paulo, 23 de agosto de 2006 A importância do Seis Sigma e da Qualidade

Leia mais

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Parecer Técnico GEDIN: 081/2008 Processo COPAM: 0429/1995/005/2006 PARECER TÉCNICO Empreendedor: RIETER AUTOMOTIVE BRASIL ARTEFATOS DE FIBRAS TEXTEIS LTDA Atividade:

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre o Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT), os trabalhos de auditoria realizados pelas unidades de auditoria interna e o Relatório Anual

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Política Nacional de Resíduos Sólidos Seminário Internacional de Resíduos Eletroeletrônicos 12 a 14 de Agosto de 2009 Painel 1 Políticas Públicas Política Nacional de Resíduos Sólidos ANTECEDENTES 1991 Projeto de Lei nº 203/91 2006: Aprovação

Leia mais

ANEXO I FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS EM CONSONÂNCIA AO EDITAL Nº 01/2015

ANEXO I FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS EM CONSONÂNCIA AO EDITAL Nº 01/2015 ANEXO I FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS EM CONSONÂNCIA AO EDITAL Nº 01/2015 NOME DO PROJETO: ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: DATA : / / ÍNDICE DO PROJETO ASSUNTO PÁG. I - CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO - TÍTULO

Leia mais

ATIBAIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

ATIBAIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE ATIBAIA PRESTADOR: SAAE COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE ATIBAIA Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

Leia mais

Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo

Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo JOÃO LUIZ POTENZA Diretor do Centro de Projetos Coordenadoria de Planejamento Ambiental Secretaria do Meio Ambiente Resultados SMA Convênio SMA e SindusConSP

Leia mais

Sistemas de Tratamento de Água para Uso Farmacêutico

Sistemas de Tratamento de Água para Uso Farmacêutico Sistemas de Tratamento de Água para Uso Farmacêutico A água tem importância fundamental para indústria farmacêutica, pois além de participar dos processos de limpeza de materiais e superfícies, pode ser

Leia mais

FERRAMENTA PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE 11ª PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL DA AMCHAM RIO - INOVAÇÃO

FERRAMENTA PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE 11ª PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL DA AMCHAM RIO - INOVAÇÃO FERRAMENTA PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE 11ª PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL DA AMCHAM RIO - INOVAÇÃO CONCREMAT 60 DE ATUAÇÃO ANOS NOSSA MISSÃO ASSUMIMOS DESAFIOS COM OUSADIA E COMPETÊNCIA, PROVENDO SOLUÇÕES INTEGRADAS

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia Espaciais - ETE Lições Aprendidas Organização das lições aprendidas a partir do desastre do Japão Dinah Leite Simone

Leia mais