SENTENÇA TRABALHISTA

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1 SENTENÇA TRABALHISTA 1.Origem da palavra sentença. Sentença, segundo de Plácido e Silva, origina-se do latim sententia (modo de ver, parecer, decisão), a rigor da técnica jurídica, e em amplo conceito, sentença designa a decisão, a resolução ou a solução dada por uma autoridade a toda e qualquer questão submetida à sua jurisdição. 2.Atos do juiz. Segundo o artigo 162 do Código de Processo Civil os atos do juiz são os seguintes: a) sentença; b) decisão interlocutória; c) despacho. Conceito de sentença - é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 do Código de Processo Civil. Conceito de decisão interlocutória - é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. Lembramos que o ato homologatório de cálculos na fase de liquidação de sentença, embora seja chamada de sentença de liquidação, em verdade é decisão interlocutória. Conceito de despacho todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma. Observação: antes da Lei nº /2005 o artigo 162 do Código de Processo Civil conceituava sentença como o ato pelo qual o juiz sempre punha termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. Contudo, a partir do referido diploma legal, a fase de execução passou a ser um mero apêndice do processo de conhecimento (artigo 475 1

2 do Código de Processo Civil), o que implicou na necessidade de alteração da redação do artigo 162 do Código de Processo Civil. 3. Obrigatoriedade juiz em decidir. O juiz não pode ser furtar a decidir um litígio que a ele é levado. Preconiza o artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal de 1988 que: Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei,... XXXV a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;. Trata-se, o dispositivo constitucional retromencionado, do princípio da inafastabilidade da jurisdição. De outra parte, dispõe o artigo 126 do Código de Processo Civil que O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. A sentença trabalhista em nada difere da sentença proferida em sede de lides de natureza civil. No processo do trabalho temos dispositivos próprios que tratam do tema, a saber: a) quanto ao direito material do trabalho lembramos que o artigo 8º da Consolidação das Leis do Trabalho preleciona que As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. 2

3 b) quanto ao direito processual do trabalho salientamos que o artigo 769 da Consolidação das Leis do Trabalho que Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. c) por fim, quanto na fase de execução trabalhista dispõe o artigo 889 da Consolidação das Leis do Trabalho que Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal. 3. Obrigatoriedade de fundamentação do conteúdo da sentença. Por força do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal de 1988 a sentença deve ser fundamentada sob pena de nulidade. A obrigatoriedade de fundamentação, além de ser verdadeiro princípio de justiça no seu sentido mais amplo, se faz necessária para poder permitir o exercício do duplo grau de jurisdição mediante a interposição de recurso. A ausência de fundamentação implica em nulidade da sentença. Nesse sentido, decisões sobre pedidos, ainda que apenas em parte deles, que não contenham fundamentação implicam na nulidade total da sentença. Exemplo disso são sentenças que assim mencionam: defere-se porque devido ou indefere-se porque indevido ou, simplesmente, defere-se ou indefere-se. 4. Sentença definitiva e sentença terminativa. A sentença definitiva é a sentença que aprecia o mérito do litígio. Por mérito entende Manoel Antonio Teixeira Filho tratar-se da pretensão de direito material posta em juízo, ou seja, a relação de direito substancial submetida à cognição jurisdicional. A sentença 3

4 definitiva faz coisa julgada material o que impede a repetição de nova demanda com a mesma causa de pedir, com os mesmos pedidos e com as mesmas partes. A sentença que julga o mérito tem como hipóteses aquelas elencadas no artigo 269 do Código de Processo Civil, a saber: a) quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor. b) quando o réu reconhecer a procedência do pedido. c) quando as partes transigirem. d) quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição. e) quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. Sentença terminativa é a sentença que não aprecia o mérito do litígio declarando de ofício ou a requerimento da parte ré a extinção do feito com fundamento em questões processuais. A sentença terminativa somente faz coisa julgada formal, o que não impede que o autor intente nova ação, nos termos do artigo 268 do Código de Processo Civil. A sentença que não julga o mérito tem como hipóteses aquelas elencadas no artigo 267 do Código de Processo Civil, a saber: a) quando o juiz indeferir a petição inicial. b) quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes. c) quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. d) quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. e) quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada. f) quando não concorrer qualquer das condições da cão, com a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual. g) pela convenção de arbitragem. h) quando o autor desistir da ação. i) quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal. 4

5 j) quando ocorrer confusão entre autor e réu. k) nos demais casos prescritos no Código de Processo Civil. 5. Sentença líquida, ilíquida e mista. Sentença líquida é a sentença condenatória na qual o juiz já fixa o quantum exato do valor da condenação. Sentença ilíquida é a sentença condenatória na qual o juiz deixa de fixar o quantum exato do valor da condenação. Nesse caso, se transitada em julgado essa condenação, haverá necessidade de utilizar da fase pré-executiva denominada liquidação de sentença a fim de tornar líquida a sentença condenatória ilíquida. Sentença mista é a sentença condenatória na qual há condenação do réu em vários pedidos sendo que alguns deles o quantum foi fixado e em outros o quantum não foi fixado. Nesse caso também dependerá de liquidação de sentença. 6. Classificação da sentença. Segundo Manoel Antonio Teixeira Filho a classificação das sentenças é a seguinte: a) sentença declaratória é a sentença que proclama a existência ou inexistência de relação jurídica ou a autenticidade ou falsidade de documento, mesmo que já tenha ocorrido a lesão do direito. Exemplo típico de sentença declaratória no processo do trabalho é aquela que reconhece ou não o vínculo empregatício entre reclamante e reclamada. Lembramos que, em regra, a postulação em processo trabalhista não fica adstrita apenas e tão-somente ao pedido declaratório de reconhecimento do vínculo empregatício, mas também de pedidos condenatórios quando aquele for acolhido. b) sentença constitutiva é a sentença que cria, modifica ou extingue uma relação jurídica; que altera, enfim, o status jurídico existente. Exemplo disso, ocorre em processo trabalhista quando é comum a formulação que depende de sentença 5

6 constitutiva quando o empregado postula o cancelamento de punição que lhe foi aplicada pelo empregador. c) sentença condenatória é a sentença que declara a existência de um direito material invocado pelo autor e que também impõe ao réu a obrigação de satisfazer aquele direito. Essa obrigação pode consistir em uma prestação de dar, de fazer, de não fazer ou de pagar quantia certa, que é a mais comum no processo do trabalho. d) sentença mandamental é a sentença proferida em sede de mandado de segurança. Lembramos que com o advento da Emenda Constitucional nº 45/2004 a Justiça do Trabalho passou a apreciar mandado de segurança em primeiro grau ao tutelar os atos praticados pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Por isso, não há mais falar-se em competência originária dos Tribunais para apreciação do mandado de segurança, quando, nesse caso, é proferido acórdão. e) sentença executiva são as sentenças proferidas pela Justiça do Trabalho quando ajuizada ação para ver satisfeito o direito contemplado em título executivo extrajudicial. f) sentença normativa é a decisão proferida pela Justiça do Trabalho em ação de dissídio coletivo de trabalho. Na verdade se trata de um acórdão, posto que proferido pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal Superior do Trabalho. Isso porque a competência originária para apreciação de ações de dissídio coletivo de natureza econômica, de natureza jurídica e de greve é dos Tribunais Regionais ou do Tribunal Superior do Trabalho, conforme a abrangência territorial do litígio. 7. Requisitos essenciais da sentença. Dispõe o artigo 458 do Código de Processo Civil que são requisitos essenciais da sentença: 6

7 a) o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo. b) os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito. c) o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeteram. No processo do trabalho esses requisitos são os mesmos quando da prolação de sentença trabalhista, desde que o feito esteja tramitando pelo rito ordinário (ações trabalhistas cujo valor da causa supere quarenta salários mínimos). Com efeito, se se tratar de ação trabalhista de procedimento sumaríssimo (ações trabalhistas cujo valor da causa supera dois salários mínimos e não ultrapassa quarenta salários mínimos) o artigo 852-I, da Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação dada pela Lei nº 9.957/2000. Ante a omissão do legislador ordinário quando da aprovação da Lei nº 5.584/70 que prevê o procedimento sumário (ações trabalhistas cujo valor da causa não supera dois salários mínimos) pensamos que a sentença deva conter relatório, fundamentação e dispositivo. 8. Princípio da substitutividade da sentença pelo acórdão e a impossibilidade de anulação parcial daquela. Prevê o artigo 512 do Código de Processo Civil que: O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a sentença ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso. Logicamente que o efeito devolutivo, inerente a todos os recursos, só devolve ao tribunal a matéria impugnada no recurso. Assim, a decisão de mérito que não foi objeto de recurso da parte sucumbente transita em julgado. 7

8 Contudo, no caso de acolhimento de nulidade da sentença, ou mesmo que tal seja declarada de ofício pelo tribunal, por óbvio que anula a sentença por inteiro, posto que não se revela possível a anulação parcial, o que implicaria em se ter duas sentenças válidas no processo, o que contraria as regras de direito processual. Nada obstante, em nossa vida prática, numa única vez, nos deparamos com essa situação absolutamente inusitada. 9. Ordem de apreciação das questões pelo juiz quando da elaboração da sentença. A apreciação das matérias que são objeto do litígio deve ocorrer quando do preenchimento do requisito da fundamentação da sentença. O juiz do trabalho, ao elaborar a sentença, deve ser ater a uma ordem de apreciação das matérias que lhe são postas para decidir. Podemos dizer, em verdade, que se trata de uma ordem lógica na qual o juiz aprecia uma questão que precede outra e assim sucessivamente. Assim, podemos dizer que a ordem de apreciação das matérias pelo juiz é a seguinte: a) exceção de impedimento ora, se se tratar de juiz impedido, não pode ele apreciar rigorosamente mais nada na sentença, sob pena de permitir sua rescisão nos termos do artigo 485 e seguintes do Código de Processo Civil. Somente poderá fazê-lo se superar essa exceção. Lembramos que as exceções de impedimento têm caráter objetivo e se encontram previstas no artigo 134 do Código de Processo Civil. b) exceção de suspeição - se o juiz se der por suspeito também não poderá apreciar mais nenhuma questão posta no litígio. Ressaltamos que as exceções de suspeito têm caráter subjetivo e se encontram previstas no artigo 801 da Consolidação das Leis do Trabalho e, de forma subsidiária, no artigo 135 do Código de Processo Civil. c) exceção de incompetência com o devido respeito a posicionamentos em contrário, que a incompetência de que estamos falando seja a absoluta (em razão da matéria, em razão da pessoa e funcional). Entretanto, reconhecemos que há 8

9 posicionamentos doutrinários no sentido de que, diferentemente do processo civil, no processo do trabalho toda a contestação deve ser apresentada numa só peça, o que incluiria também a exceção de incompetência relativa em razão do lugar. Não concordamos com isso e sustentamos que a exceção de incompetência relativa em razão do lugar deva, da mesma forma que no processo civil, ser apresentada em peça apartada ou oralmente durante a audiência trabalhista. Se assim for, referida exceção a de incompetência relativa em razão do lugar será apreciada por primeiro, ou seja, antes mesmo que o juiz do trabalho receba a contestação. Nessa linha de raciocínio, a decisão sobre a exceção de incompetência relativa em razão do lugar ocorre antes mesmo do juiz verificar o conteúdo da contestação. Nesse caso, poderá o juiz do trabalho acolher a exceção de incompetência relativa em razão do lugar e encaminhar os autos para outra Vara do Trabalho. Se rejeitá-la, ato-contínuo receberá a contestação, na qual deverão estar inseridas as exceções de impedimento, de suspeição e de incompetência. Contudo, ressaltamos que, em um determinado concurso público para juiz do trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região SP, houve por bem a Comissão do Concurso inserir a exceção de incompetência relativa dentro da contestação. Nesse caso, pretendia a Comissão do Concurso que a apreciação da exceção de incompetência relativa fosse feita na sentença. Nesse caso, deverá prevalecer a seguinte ordem: apreciação da exceção de impedimento, depois a apreciação de suspeição, depois a apreciação das exceções de incompetência absoluta e, por último, a exceção de incompetência relativa em razão do lugar. Por fim, queremos registrar que, diferentemente do processo civil, no processo do trabalho não há falar-se em exceção de incompetência relativa em razão do valor da causa. Isto porque o valor da causa no processo do trabalho se presta tão-somente a fixar o montante do litígio, a fixar custas processuais e a fixar o procedimento a ser adotado. d) preliminares decorrentes de falta de pressupostos processuais são questões processuais que impedem a continuidade do andamento do feito. Exemplo: inépcia da exordial, litispendência, coisa julgada, conexão, continência, perempção, falta de pagamento de custas processuais de feito arquivado, etc. e) preliminares de falta de condição da ação. São três: possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes e interesse de agir. 9

10 f) impugnações. São duas: ao valor atribuído à causa e aos documentos juntados pelas partes. g) prejudicais de mérito. Exemplo: reconhecimento de vínculo empregatício (para alguns doutrinadores é mérito propriamente dito), decadência, prescrição, compensação, retenção. h) mérito propriamente dito. A defesa dos pedidos propriamente ditos. 10. Fixação dos parâmetros da sentença. Antes de adentrarmos nos parâmetros da sentença propriamente ditos sobreleva mencionar que, em nossa opinião, o melhor a fazer, com algumas exceções, é decidir pedido a pedido, justamente para que não ocorra o que denominamos sentença citra petita, ou seja, sentença que deixa de apreciar todos os pedidos e que ser declarada nula pelo Tribunal Regional do Trabalho em decorrência de negativa de prestação jurisdicional. Excepcionalmente pensamos que as verbas rescisórias possam ser deferidas em bloco. Quando o juiz profere a sentença a prestação jurisdicional não pode ser apenas parcial. A finalidade da prestação jurisdicional completa facilita, e muito, a execução de uma sentença. Nesse sentido, importa trazermos aqui alguns parâmetros importantes e que não podem faltar na sentença trabalhista, a saber: a) quando se tratar de acolhimento do pedido de reconhecimento do vínculo empregatício deve o juiz do trabalho fixar os seguintes parâmetros na sentença: data de admissão, função, remuneração, data do desligamento e forma do desligamento. b) quando se tratar de acolhimento do pedido de horas extras o juiz do trabalho não pode deixar de fazer expressa menção ao adicional respectivo, ao divisor para o cálculo das mesmas, fixar os dias efetivamente trabalhados, considerar a hora noturna reduzida, se for o caso, e a evolução e globalidade salarial paga ao 10

11 empregado. No caso da evolução e globalidade salarial deve o juiz do trabalho fazer expressa menção acerca de quais verbas devem compor a remuneração para o cálculo das horas extras, nos termos da Súmula 264 do Tribunal Superior do Trabalho. Além disso, deve o juiz do trabalho mencionar sobre quais verbas vão refletir as horas extras como, por exemplo, nos DSRs, nas férias com o terço constitucional, nos 13ºs salários, no aviso prévio indenizado e no FGTS acrescido da multa de 40%, se se tratar de desligamento sem justa causa, por óbvio. Diz a Súmula 264 o seguinte: A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. c) quando se tratar de empregado bancário com pleito de horas extras, deverá o juiz do trabalho, se reconhecer tal direito, fixar se a hipótese é de deferir as excedentes da sexta diária ou da oitava diária, além de todos os parâmetros já fixados na letra b acima. d) quando se tratar de acolhimento de pedido de diferenças salariais por equiparação salarial deverá o juiz do trabalho apontar qual o nome do empregado paradigma com quem o reclamante foi equiparado e bem assim mencionar quais são as rubricas que deverão ser levadas em conta quando da liquidação da sentença. Por fim, deverá também mencionar quais os reflexos sobre os quais deverão incidir as diferenças salariais tais como nas férias com o terço constitucional, nos 13ºs salários, no aviso prévio indenizado e no FGTS acrescido da multa de 40%, se se tratar de desligamento sem justa causa, por óbvio. e) quando se tratar de acolhimento de pedido de participação nos lucros ou resultados no caso de empregado com tempo de contrato com menos de um ano em relação ao instrumento coletivo de trabalho que fixou tal verba, deverá o juiz do trabalho observar na cláusula do mesmo se é possível o pagamento proporcional da referida verba e, se positivo, fixar o seu valor proporcional na sentença. f) quando se tratar de indenização por danos morais, qualquer que seja a causa de pedir, a nosso ver, deve o juiz do trabalho fixar a importância correspondente já na sentença a fim de evitar que a liquidação de sentença tenha que se dar por meio de arbitramento. Ainda, neste tópico, deverá o juiz do trabalho fixar em 11

12 qual mês está sendo deferida a referida indenização, justamente para que seja possível efetuar a correção monetária da mesma, nos termos da Súmula 362 do Superior Tribunal de Justiça. Diz a Súmula 362 o seguinte: Dano moral Correção Monetária Incidência desde a data do arbitramento. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. g) quando se tratar de deferimento de verbas rescisórias, se a hipótese for de desligamento sem justa causa e sem pré-aviso, deverá o juiz do trabalho mencionar que o aviso prévio indenizado deverá refletir à razão de 1/12 (um duodécimo) nas férias proporcionais com o terço constitucional, nos 13º salários e no FGTS acrescido da multa de 40%, este último com base na Súmula 305 do Tribunal Superior do Trabalho. Diz a Súmula 305 que: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Incidência sobre o aviso prévio. O pagamento relativo ao aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS. h) quando se tratar de verbas rescisórias no caso de desligamento sem justa causa, se o juiz do trabalho deferir o pedido de aviso prévio indenizado deverá mencionar expressamente quantos dias faz jus o obreiro levando-se em consideração o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, nos termos da lei n /2011. i) quando se tratar de depósitos do FGTS não efetivados pelo empregador deverá o juiz do trabalho fazer expressa menção na sentença acerca de quais meses não depositados são objeto de condenação. j) quando se tratar de pensão mensal vitalícia decorrente de perda da capacidade profissional deverá o juiz do trabalho fixar o percentual ou o valor mensal que deverão ser satisfeito ao empregado, bem como a forma de reajustamento desse valor e se haverá limitação de idade para pagamento ou se será mesmo vitalícia. k) quando se tratar de indenização por danos materiais, na modalidade dano emergente, deverá o juiz do trabalho fixar o valor da mesma, com base nas despesas comprovadas pelo reclamante e bem assim o mês do seu deferimento para fins de correção monetária. l) quando se tratar de pedido de indenização do vale transporte, se deferido o pleito, deverá o juiz do trabalho fazer expressa menção ao número de conduções utilizadas pelo reclamante ao trabalho e vice-versa. Se se tratar de diferença de vale transporte, além de deferir o número de conduções faltantes o juiz do 12

13 trabalho deverá mencionar se já foi descontado o percentual de seis por cento que cabe ao empregado e se este já foi feito quando do pagamento parcial do citado benefício durante o pacto laboral. m) quando se tratar de pedido sucessivo ou de pedido alternativo, se acolhido o primeiro pedido deve o juiz do trabalho apontar que, por acolhido o primeiro pedido, deixa-se de apreciar os demais pedidos, sejam sucessivos ou alternativos. n) quando houve alegação de rescisão indireta na exordial e de justa causa cometida pelo empregado na contestação, ou mesmo de simples pedido de demissão, deverá o juiz do trabalho apreciar em conjunto tais fatos e decidir num mesmo tópico sobre a forma considerada verdadeira de desligamento do empregado. o) quando se tratar de adicional de insalubridade é imprescindível que o juiz do trabalho mencione qual o percentual que servirá de base para o cálculo da referida verba, se de 10%, de 20% ou de 40% sobre o salário mínimo vigente no País. 11. Sentença citra petita. É a decisão que julga aquém dos limites do pedido formulado pelo autor na petição inicial. Essa decisão é nula de pleno direito na medida em que a não apreciação de todos os pedidos implica em negativa de prestação jurisdicional. Exemplo disso ocorre às vezes no processo do trabalho. Ressaltamos que o litígio trabalhista contempla algumas peculiaridades. Com efeito, é fato que dificilmente numa ação trabalhista se postula apenas uma determinada verba. Isto porque ocorre o que denominamos de cumulação objetiva de pedidos. Não raro vemos petições iniciais com dez, vinte, trinta ou mais pedidos. Por óbvio que todos os pedidos devem ser apreciados pelo julgador. Quando um pedido deixa de ser apreciado é imprescindível que o autor oponha Embargos Declaratórios apontando a omissão. Tendo em vista que os Embargos Declaratórios tem natureza jurídica de integração da decisão, é certo que o julgamento poderá ser aproveitado com a complementação da prestação jurisdicional. No caso de rejeição pelo juízo dos Embargos Declaratórios e, se a sentença estiver de fato omissa, não restará outra solução que não o decreto de nulidade da mesma e consequente determinação de 13

14 prolação de nova sentença, desde que o autor recorra ao Tribunal Regional nesse sentido. Observação: Importa-nos trazer à baila o contido na Súmula 393 do TST Tribunal Superior do Trabalho no sentido de que o efeito devolutivo em profundidade do Recurso Ordinário, nos termos do artigo 515, parágrafo 1º, do CPC Código de Processo Civil, transfere ao Tribunal Regional do Trabalho a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões. Não se aplica, todavia, no ao caso de pedido não apreciado na sentença, salvo no caso da hipótese contida no parágrafo 3º do artigo 515 do CPC Código de Processo Civil. Com isso, vale dizer que, por exemplo, se na contestação houver três fundamentos para que o juiz do trabalho julgue a improcedência do pedido e o juiz apreciar apenas dois deles, não há falar-se em sentença citra petita, posto que tal matéria será automaticamente devolvida ao Tribunal Regional do Trabalho. Nesse sentido, tem sido muito comum a oposição de Embargos Declaratórios sob o argumento de que a sentença está omissa, vez que não apreciados todos os argumentos do reclamante na peça de ingresso ou da reclamada na peça contestatória. Assim, sustentamos com veemência não se tratar de sentença omissa, desde que o pedido tenha sido apreciado, ainda que determinado argumento não tenha sido objeto de fundamentação. 12. Sentença extra petita. É a decisão que julga fora dos limites do pedido formulado pelo autor na peça inaugural. Asseveramos que o julgamento extra petita não implica em nulidade da decisão, na medida em que, pela via recursal, é possível à parte ré postular a exclusão da condenação em razão de pleito não formulado. Tanto a decisão não padece do vício de nulidade que a CLT Consolidação das Leis do Trabalho contempla no artigo 496 hipótese de decisão extra petita consistente na conversão da reintegração do empregado estável em indenização, quando o juiz ou o tribunal considerar desaconselhável essa obrigação de fazer, se transitada em julgado. 14

15 13. Sentença ultra petita. É a decisão judicial que julga além dos limites do pedido formulado pelo autor na peça de ingresso. Lembramos que o julgamento ultra petita não implica em nulidade da decisão, na medida em que, pela via recursal, é possível à parte ré postular a limitação da condenação aos limites postulados. Exemplo disso seria a hipótese em que a parte autora, então bancária, postula horas extras excedentes da oitava diária sob o argumento de que contratada para jornada de oito horas diárias e o juiz do trabalho defere horas extras excedentes da sexta diária por conta do contido no artigo 224, caput, da CLT Consolidação das Leis do Trabalho, ainda que não haja pedido expresso nesse sentido. 14. Sentença inexistente. Sentença que não contenha assinatura do juiz é sentença inexistente. Portanto, é o mesmo que dizer que não está no processo. Até mesmo de ofício é possível ao Tribunal Regional do Trabalho declarar a inexistência de sentença sem assinatura, ainda que tal não seja arguida pela parte recorrente. 15. Sentença nula. Sentença nula é aquela que não produz efeitos jurídicos. Segundo Manoel Antonio Teixeira Filho a sentença nula, sem sentido amplo, é aquela que tem existência em desacordo com a lei e cuja invalidade pode ser alegada pelas partes, a qualquer tempo, ou decretada ex officio pelo juiz, não podendo, em princípio, ser ratificado e não sendo apto para gerar preclusão. Nesse sentido, segundo o citado doutrinador a sentença destituída de fundamentação é nula. 16. Sentença anulável. Segundo o mesmo Manoel Antonio Teixeira Filho o traço distintivo entre nulidade e anulabilidade, é que a sentença anulável não pode ser decretada ex officio pelo juiz, sendo indispensável, para tanto, a iniciativa do interessado, exceto se deu causa à contaminação do ato. Há, aqui, quase sempre, preclusão (temporal) e, também, possibilidade de convalidação. Exemplo trazido pelo ilustre doutrinador ocorre quando, 15

16 na audiência de instrução, o juiz do trabalho indeferir a produção de determinada prova, imprescindível para demonstrar a veracidade dos fatos alegados pela parte, isso ensejará, em princípio, a anulação do processo. Caso, porém, o litigante prejudicado pelo ato judicial nada alegar, em razões finais, precluirá o seu direito de pedir ao tribunal a anulação do processo, pois é próprio do regime das anulabilidades essa preclusão temporal. Convalida-se, assim, o ato de indeferimento da produção da prova. 17. Acordo celebrado entre as partes e homologado pelo juiz do trabalho. O acordo em processo trabalhista que seja celebrado entre as partes e que seja devidamente homologado pelo juiz do trabalho tem força de sentença. Muito já se discutiu se o juiz do trabalho faz ou não ou juízo de valor sobre o conteúdo do acordo. Pensamos que sim, na medida em que o juiz do trabalho não está obrigado a homologar a referida avença, sobretudo se esta ferir norma de ordem pública ou mesmo se desconexos os seus termos. 18. Formas de publicação da sentença. As partes podem tomar ciência da sentença por uma das seguintes formas: a) em audiência nesse caso o prazo para recorrer começa no dia seguinte, se dia útil. b) pelo Diário Oficial o prazo para recorrer começa no dia seguinte ao da publicação. c) Súmula 197 do Tribunal Superior do Trabalho dispõe a citada Súmula o seguinte: Súmula 197 PRAZO PARA RECURSO DA PARTE QUE INTIMADA. NÃO COMPARECE À AUDIÊNCIA. O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença conta-se de sua publicação. 16

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