REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN )
|
|
- Branca Flor Coelho Leão
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) FATORES ASSOCIADOS AO TEMPO DE INTERNAÇÃO EM UTI PÓS-CIRURGIA CARDÍACA: ESTUDO EM PACIENTES DE UM HOSPITAL DO SUL DO BRASIL ASSOCIATED FACTORS WITH HOSPITALIZATION TIME IN ICU AFTER CARDIAC SURGERY: STUDY IN PATIENTS FROM A HOSPITAL OF SOUTHERN BRAZIL Ramison SANTOS 1 *Cleber CREMONESE 2 Maria Luísa de Oliveira GREGOLETTO 2 RESUMO Introdução: Cirurgias cardíacas são amplamente utilizadas para tratar de doenças do aparelho circulatório. Por se tratar de procedimento arriscado, é necessária internação em UTI durante o período pós-operatório. Objetivo: O estudo tem como objetivo investigar que fatores estão associados a um maior tempo de internação em UTI após cirurgia de troca valvar ou CRM. Material e métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal, de série temporal, com informações do banco de dados de um hospital de Caxias do Sul. Foram incluídos 199 pacientes que permaneceram até 15 dias internados. Foram excluídos os que vieram a óbito durante o período de UTI. Análises estatísticas foram realizadas através do teste t de student, teste ANOVA e qui-quadrado. Resultados: O tempo médio de internação foi de 3,65 dias (DP±1,92). Diabetes mellitus, sexo feminino e cirurgia de troca valvar apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para o desfecho. Pacientes que apresentaram angina permaneceram menos tempo em UTI em relação aos que não apresentaram. Conclusão: O tempo de internação em UTI pode estar associado diretamente com presença de morbidades e fatores comportamentais. PALAVRAS-CHAVE: Revascularização Miocárdica; Implante de Prótese de Valva Cardíaca; Unidades de Terapia Intensiva; Tempo de Internação; Epidemiologia. ABSTRACT Introduction: Cardiac surgeries are widely used to treat cardiovascular diseases. Because it is risky procedure is required ICU admission during the postoperative period. Objective: The study aims to investigate what factors are associated with increased length of stay in ICU after surgery for valve replacement or CRM. Methods: We conducted a cross-sectional epidemiological study, with information from the database of a hospital in Caxias do Sul. It included 199 patients who remained until 15 days hospitalized. They excluded those that died during the ICU period. Statistical analyzes were performed using Student's t test, ANOVA and Chi-square. Results: The mean hospital stay was 3.65 days (SD±1.92). Diabetes mellitus, female and valve replacement surgery showed significant differences (p<0.05) for the outcome. Patients with angina spent less time in the ICU than those who did not. Conclusion: ICU length of stay may be associated directly with the presence of comorbidities and behavioral factors. KEYWORDS: Myocardial Revascularization; Heart Valve Prosthesis Implantation; Intensive Care Units; Length of Stay, Epidemiology. 1 Graduando em Biomedicina pela Faculdade da Serra Gaúcha 2 Docente da Faculdade da Serra Gaúcha * para correspondência: clebercre@yahoo.com.br
2 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) INTRODUÇÃO Estilo de vida não saudáveis, como padrões alimentares inadequados, excesso de consumo de bebidas alcóolicas, tabagismo e sedentarismo podem ser apontados com algumas das possíveis exposições de risco para o surgimento e evolução de doenças crônicas não transmissíveis na população. Dentre estas, as doenças cardiovasculares se destacam como a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo (WHO, 2011). No ponto de vista preventivo, atualmente a eficácia nos tratamentos primários para evitar complicações cardíacas ou minimizar seus danos ocorre através de fármacos, os quais evoluem constantemente, visando diminuir os efeitos colaterais, aumentando a qualidade de vida e, principalmente, evitando a necessidade de procedimentos invasivos (BANGALORE et al, 2012). Entretanto, em muitos casos esses métodos não são suficientes, se tornando indispensável realização da cirurgia cardíaca. Os procedimentos cirúrgicos cardíacos são realizados com significativa eficiência, sendo mais frequentes às cirurgias de troca valvar e cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Estas duas práticas cirúrgicas constituem uma parcela importante do tratamento terapêutico atual das cardiopatias, além de representar fonte significativa na demanda de recursos técnicos (ARAÚJO e FERRAZ, 2005; LAIZO et al, 2010). Quanto às características dos pacientes, pessoas mais idosas, apresentando comorbidades, com históricos desfavoráveis de estilo de vida são aqueles que apresentam maiores riscos de complicações no pós-operatório (ANDERSON, et al., 2011). Considerando que o maior tempo de internação no pós-operatório de cirurgia cardíaca vem sendo associado à maiores riscos de mortalidade, é de fundamental importância identificar os pacientes com necessidade de prolongar o período de internação na terapia intensiva (LAIZO et al, 2010). Do ponto de vista econômico, o alto custo da internação em tratamento intensivo tem produzido um desafio para os gestores da saúde pública, sendo necessário identificar fatores que possam estar associado ao aumento do tempo de internação, o qual pode auxiliar no planejamento e nas ações em prol de melhores condições de saúde pública (NISHIDA et al, 2004). Assim, o objetivo do estudo foi investigar os possíveis fatores associados a um aumento no período de internação de pacientes submetidos à cirurgia de troca valvar, CRM ou ambas, em UTI de um hospital de Caxias do Sul, RS. 2. MATERIAL E MÉTODOS Delineamento e população do estudo Foi realizado um estudo epidemiológico observacional com delineamento transversal, utilizando-se da análise de dados secundários (prontuários), coletados junto ao banco de dados de um hospital da cidade de Caxias do Sul, RS. Os participantes do estudo indivíduos de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, submetidos a cirurgias cardíacas de troca valvar, CRM, ou ambas combinadas. Fatores de inclusão Indivíduos internados em UTI, de ambos os sexos, submetidos à cirurgia de troca valvar e CRM, que obtiveram alta do tratamento intensivo dentro de até 15 dias, a partir da entrada na UTI.
3 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) 18 Fatores de exclusão Indivíduos que vieram a óbito durante o tempo de internação na UTI foram desconsiderados para este estudo. Prontuários incompletos foram descartados. Coleta de dados Os dados coletados compreenderam o período de 1º de julho de 2011 a 31 de junho de Esta escolha se deu em virtude dos prontuários oferecerem um padrão em relação aos dados coletados e ao software de armazenamento dos mesmos no hospital. As informações dos prontuários, encontradas no banco de dados original do hospital foram coletadas e transferidas por apenas um pesquisador para uma planilha eletrônica no software IBM SPSS, versão 20.0 (IBM Corp. Armonk, Estados Unidos). O banco de dados do hospital apresentava prontuários eletrônicos dos pacientes, contendo informações sobre prescrições médicas, de enfermagem e de nutrição; evoluções de toda equipe, exames laboratoriais realizados durante a internação, além de avaliações que podem ser solicitadas para outras especialidades. Como variáveis de exposição foram coletadas e analisadas as seguintes informações: sexo (masculino e feminino), idade (contínua posteriormente categorizada em 49 anos; 50 a 59 anos; 60 a 69 anos e 70 anos), tabagismo (não fumante e fumante), etilista (sim e não), morbidades (até 3 e 4 ou mais), dislipidemia (não apresenta e apresenta), doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC (não apresenta e apresenta), angina (não apresenta e apresenta), infarto agudo do miocárdio IAM (não apresenta e apresenta), hipertensão arterial sistólica HAS (não apresenta e apresenta) e diabete mellitus DM (não apresenta e apresenta). Como variável de desfecho foi coletado e analisado o tempo de internação na UTI pós-cirurgia cardíaca, em dias (contínuo posteriormente categorizado em 4 dias e >4 dias). Análise estatística Inicialmente foram realizadas análises descritivas sobre as características da população estudada com valores brutos e prevalências para variáveis categóricas. Variáveis contínuas tiveram médias e desvio padrão calculados. Para identificar possíveis associações entre variáveis de exposição e o desfecho (dias de internação na UTI) foram aplicados teste t de student e teste ANOVA, quando do desfecho contínuo. Em seguida ocorreu a categorização do desfecho ( 4 dias e >4 dias de internação na UTI) e realização do teste estatístico qui-quadrado para identificar diferenças entre as distribuições de frequências nas categorias. A categorização do desfecho levou em consideração o tempo médio de internação da amostra, o qual apresentou média de 3,65 dias na UTI. Ficou estabelecido um nível de significância estatística igual ou inferior a 5% (p<0,05) para identificação de diferenças significativas entre as características investigadas. Aspectos éticos A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Círculo Operário Caxiense Faculdade da Serra Gaúcha, de acordo com a Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sob parecer nº e CAAE:
4 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) RESULTADOS O estudo contou com informações de 199 prontuários, sendo constituído por 117 homens (58,79%) e 82 mulheres (41,21%). A faixa etária compreendeu 23 a 86 anos, sendo à média 60,6 anos (DP±10,45). Destaca-se que 85% dos indivíduos participantes apresentavam idade 50 anos. Em relação ao estilo de vida, 44% eram fumantes e 9% disseram ser etilistas no momento da internação para intervenção cirúrgica. A maior parte dos indivíduos (79,4%) apresentou menos de 4 morbidades associadas. Dentre as morbidades analisadas junto aos prontuários, a hipertensão arterial sistólica apresentou a prevalência mais expressiva, sendo frequente em 68% das pessoas avaliadas. Destaca-se ainda a presença de diabete mellitus em 30% dos internados. O infarto agudo do miocárdio ocorreu em 22% dos indivíduos. Por fim, apresentaram menores frequências de relato a presença de angina, dislipidemia e doença pulmonar obstrutiva crônica com, respectivamente, 19,10%, 14,57% e 11,06%. Em relação ao tipo de cirurgia cardíaca, 64,3% dos internados na UTI foram submetidos apenas a CRM, 30,7% apenas a troca valvar e 5% realizou ambas. Quanto ao desfecho investigado, o tempo médio de internação dos pacientes na UTI foi de 3,65 dias (DP±1,92). ram diferenças significativas (p<0,05) nas médias de tempo de internação às variáveis angina, onde aqueles pacientes que não apresentavam o sintoma tiverem médias maiores de tempo de internação na UTI (3,8 dias) em relação aos pacientes sem o sintoma (3,03 dias) e a morbidade diabete mellitus, onde maior tempo de internação foi observado naqueles pacientes com a presença da doença (4,08) em relação aos internados sem a mesma (3,46). O tempo médio de internação, mesmo não apresentando diferença estatisticamente significativa, foi maior para mulheres (3,91 dias), em relação aos homens (3,46 dias). Quando realizada análise estatística da variável tempo de internação de forma dicotômica, homens e mulheres apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p= 0,003). Dentre os que ficaram mais do que 4 dias internados em UTI, homens representaram 40,8% e mulheres 59,2%. r angina também foi associado a maior tempo de internação, destacando-se que dos 49 pacientes com mais de 4 dias de internação, 93,9% não apresentavam angina antes da realização da cirurgia (p<0,05). O tipo de cirurgia também apresentou diferença estatisticamente significativa, sendo a troca valvar, ou a combinação de ambas as cirurgias relacionadas com um tempo maior de internação. A cirurgia de troca valvar foi responsável por 46,9% dos pacientes internados por mais de 4 dias. Tabela 2 Prevalência de internação associada às informações dos prontuários de pacientes internados em UTI, após intervenção cirúrgica cardíaca, em hospital público de Caxias do Sul-RS, entre 2011 e 2013 (n=199).
5 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) 20 Tabela 1 Tempo médio de internação associado às informações dos prontuários de pacientes internados em UTI, após intervenção cirúrgica cardíaca, em hospital público de Caxias do Sul-RS, entre 2011 e 2013 (n=199). Variável Sexo Masculino Feminino Idade 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 anos Tabagismo Não fumante Fumante Etilista Não Sim Morbidades Até 3 4 ou mais Dislipidemia Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Angina Infarto Agudo do Miocárdio Hipertensão arterial sistólica Diabetes mellitus Tipo cirurgia Troca Valvar CRM Troca+CRM n Tempo médio de internação (dias contínuos) 58,79 41, ,46 3,91 13,57 35,18 30,65 20, ,59 3,64 3,48 3,95 % p-valor 0,101* 0,675** 0,149* 55,78 44, ,81 3,44 90,95 9, ,72 2,89 0,078* 0,291* 79,40 20, ,72 3,37 85,43 14, ,64 3,72 0,818* 0,536* 88,94 11, ,68 3,41 80,90 19, ,80 3,03 0,026* 0,211* 77,39 22, ,74 3,33 31,16 68, ,40 3,76 0,226* 0,037* 70,35 29, ,46 4,08 30,7 64,3 5, ,03 3,42 4,20 0,079** * Teste t de Student; ** Teste anova; Valores em negrito são estatisticamente significativos um nível de significância de p<0,05. SANTOS, R. et al. FATORES ASSOCIADOS AO TEMPO DE INTERNAÇÃO EM UTI PÓS-CIRURGIA CARDÍACA:
6 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) 21 Tabela 2 Prevalência de internação associada às informações dos prontuários de pacientes internados em UTI, após intervenção cirúrgica cardíaca, em hospital público de Caxias do Sul-RS, entre 2011 e 2013 (n=199). Variável Sexo Masculino Feminino Idade 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 anos Tabagismo Não fumante Fumante Etilista Não Sim Morbidades Até 3 4 ou mais Dislipdemia Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Angina Infarto Agudo do Miocárdio Hipertensão arterial sistólica Diabetes mellitus Tipo cirurgia Troca Valvar CRM Troca+CRM Prevalência de tempo de internação 4 dias >4 dias 97 (64,7) 53 (35,3) 20 (40,8) 29 (59,2) 19 (12,7) 54 (36,0) 48 (32,0) 29 (19,3) 8 (16,3) 16 (32,7) 13 (26,5) 12 (24,5) 82 (54,7) 68 (45,3) 30 (61,2) 19 (38,8) 134 (89,3) 16 (10,7) 47 (95,9) 2 (4,1) 117 (78,0) 33 (22,0) 41 (83,7) 8 (16,3) p-valor* 0,003 0,725 0,422 0,163 0,394 0, (87,3) 19 (12,7) 39 (79,6) 10 (20,4) 134 (89,3) 16 (10,7) 43 (87,8) 6 (12,2) 0,760 0, (76,7) 35 (23,3) 46 (93,9) 3 (6,1) 112 (74,7) 38 (25,3) 42 (85,7) 7 (14,3) 0,108 0, (32,0) 102 (68,0) 14 (28,6) 35 (71,4) 109 (72,7) 41 (27,3) 31 (63,3) 18 (36,7) 0,211 0, (25,3) 106 (70,7) 6 (4,0) 23 (46,9) 22 (44,9) 4 (8,2) * Teste qui-quadrado Valores em negrito são estatisticamente significativos um nível de significância de p<0,05. SANTOS, R. et al. FATORES ASSOCIADOS AO TEMPO DE INTERNAÇÃO EM UTI PÓS-CIRURGIA CARDÍACA:
7 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) DISCUSSÃO O tempo de internação em UTI influencia em fatores como a disponibilidade de leitos, custo financeiro e a demanda por recursos técnicos (ARAUJO e FERRAZ, 2005; GUIRARDELLO et al, 1999). Além disso, existe a percepção negativa do leito intensivo, assim como, a relação direta entre um tempo de internação maior e elevadas taxas de mortalidade (ABBOUD et al., 2004; ANDERSON et al. 2011), fazem imprescindível esta investigação. O tempo médio de internação em UTI encontrado neste estudo foi de 3,65 (DP±1,92), semelhante ao relatado em outros trabalhos (FERREIRA e VIEGAS, 2015; TU, et al., 1994). Anderson et al., em estudo de 2011 com indivíduos de 70 anos ou mais, afirma que um período maior que 5 dias em UTI aumenta significativamente o risco de mortalidade no pós-operatório. Entre os dois tipos de intervenção cardíacas mais frequentes, este estudo apontou a CRM com 64,3% e a troca valvar com 30,7% do total, seguindo resultados de outros trabalhos (OLMOS et al., 2007; SEGALOTE et al., 2008). Pacientes que realizaram a troca valvar apresentaram maior tempo de internação (4,03 dias). Atualmente a plastia é preferível à substituição da valva, com um melhor período pós-operatório imediato e sobrevida (SEGALOTE et al., 2008; BALBINOT et al., 2008). De forma geral, os homens representam o maior contingente entre os acometidos por doenças do sistema circulatório (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). A presente investigação apontou uma proporção maior de homens em relação às mulheres para procedimentos de cirurgia cardíaca. Apesar disso, mulheres permaneceram em UTI, em média, mais tempo que homens, concordando com inúmeros estudos (KAUFMAN et al, 2011; NOGUEIRA et al, 2010; TU, et al., 1994; FERREIRA e VIEGAS, 2015; PELLEGRINI et al, 2014). Apesar de não apresentar significância estatística, o estudo apontou uma leve ascendência do tempo de UTI com o aumento da idade. A idade média dos pacientes internados foi de 60,60 anos (DP±10,45), informação semelhante a outros achados relacionados a cirurgias cardíacas (KAUFMAN et al, 2011; NOGUEIRA et al, 2010; FERREIRA e VIEGAS, 2015; PELLEGRINI et al, 2014). Fator compreensível, em virtude das doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares, acometerem, com maior incidência, faixas etárias mais elevadas (BATISTA e RISSIN, 2003). Em relação a morbidades apontadas como fatores de risco para maior tempo de internação em UTI, maiores prevalências foram para HAS, IAM e o DM, sendo somente a última associada significativamente com o desfecho. A DM apresentou tempo médio de internação (4,08 dias). A hiperglicemia, de forma geral contribui para um desfecho adverso, conferindo um prognóstico pior, independente de outras variáveis (DA ROSA DUARTE et al., 2005). Morricone et al. demonstrou através de um estudo com 700 pacientes divididos igualmente entre diabéticos e não diabéticos, que além de diversas complicações, o DM foi fator de risco independente para maior tempo de internação em UTI (MORRICONE et al, 1999). Por sua vez, a HAS, presente em 68% dos prontuários, não se mostrou associada significativamente com o desfecho, embora estudos na população em geral apresentem porcentagens significativamente menores, em relação a pacientes submetidos a cirurgias cardiovasculares (PASSOS et al., 2006; GUS et al, 2004). Quanto a angina, a média do tempo de internação em UTI, foi maior para pacientes que não a apresentaram a mesma (3,8 dias) em relação aos que apresentaram (3,03 dias).
8 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) 23 Sabe-se que a evolução da angina pode levar alguns pacientes a desenvolver níveis elevados de marcadores bioquímicos relacionados ao dano do miocárdio, sendo naturalmente associada ao IAM (NICOLAU et al, 2007). Este resultado não encontra embasamento na grande maioria dos estudos em que a angina é citada (MANFROI et al, 1998; NICOLAU et al, 2007). O IAM prévio intimamente relacionado com a angina, foi encontrado em 22% dos indivíduos neste estudo. Diversas pesquisas confirmam sua influência em um pior prognóstico pós-operatório, e não necessariamente ao tempo de internação em UTI. O IAM não mostrou significância estatística para o desfecho do estudo (AVEZUM et al, 2005; ZORNOFF, 2002). Sobre estilo de vida, pacientes caracterizados como tabagistas não apresentaram associação estatisticamente significativa com o desfecho. De forma diferente, alguns trabalhos descrevem o tabagismo como fator de risco para complicações pós-operatórias, como mediastinite, além de uma maior morbimortalidade e aumento do tempo de internação (ABBOUD et al., 2004; AVEZUM et al, 2005; FERREIRA et al, 2011; PRADO et al, 2012;). Doenças respiratórias decorrentes do tabagismo mantêm o paciente por mais tempo em ventilação mecânica (VM) devido a maior dificuldade de oxigenação, e isto está relacionado ao aumento de complicações (LAIZO et al., 2010; PELLEGRINI et al, 2014). Independentemente deste resultado, deve-se ressaltar as implicações do tabagismo na saúde, fortemente evidenciadas na literatura. Algumas limitações devem ser consideradas no desenvolvimento da investigação. O delineamento do estudo transversal, o qual não apresenta a possibilidade de apontar uma relação causal. O uso de dados secundários e ausência de informações complementares nos prontuários também são apontados como fatores limitantes na investigação. Aponta-se a falta de informações sobre o tempo de circulação extracorpórea (CEC), índice de massa corporal (IMC), tempo de ventilação mecânica prolongado, reinternação em UTI e sedentarismo (LAIZO et al., 2010; BRASIL et al, 2000; GUIZILINI et al, 2005; REIS et al., 2008), os quais podem estar associados a complicações pós-operatórias e aumento no tempo de internação em UTI, porém estes dados não são informados nos prontuários, impossibilitando análises com maior grau de rigor. É necessário considerar ainda que o estudo investiga exclusivamente o período de internação em UTI, levando em conta somente os dados pré-operatórios do banco de dados, desconsiderando o pós-operatório, inclusive com relação a complicações ou mesmo óbito ocorrido fora do tratamento intensivo. Assim, o estudo buscou relacionar possíveis fatores associados a um maior tempo de internação em UTI, conhecimento benéfico aos pacientes e, especialmente, ao sistema de saúde, no intuito de reduzir o ônus financeiro, focando em prevenção primária mais eficiente. Em virtude das limitações do estudo e por se tratar de dados secundários, é importante que mais pesquisas sejam realizadas, especialmente apresentando delineamentos longitudinais, para embasar as informações aqui encontradas e dar maior suporte a gestão de saúde pública, objetivando melhoras nas condições de atendimento e sustentabilidade dos órgãos envolvidos e a qualidade de atendimento dos usuários.
9 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) CONSIDERAÇÕES FINAIS Conhecer as variáveis relacionadas com um maior tempo de internação em UTI é benéfico ao paciente, buscando um melhor prognóstico da situação. Ao sistema de saúde, pode auxiliar na prevenção primária mais eficiente, reduzindo assim o ônus público. Foi possível confirmar a influência negativa do DM para o desfecho, assim como a predominância de hipertensos. Em virtude das limitações do estudo, é importante que mais pesquisas sejam realizadas, especialmente estudos de longitudinais, para embasar as informações aqui encontradas. 6. REFERÊNCIAS ABBOUD, C. S.; WEY, S. B.; BALTAR, V. T. Risk factors for mediastinitis after cardiac surgery. Ann Thorac Surg, v. 77, n. 2, p , ANDERSON, A. J. P. G. et al. Preditores de mortalidade em pacientes acima de 70 anos na revascularização miocárdica ou troca valvar com circulação extracorpórea. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 26, n. 1, p , ARAUJO, D. V; FERRAZ, M B. Impacto econômico do tratamento da cardiopatia isquêmica crônica no Brasil: o desafio da incorporação de novas tecnologias cardiovasculares. Arq Bras Cardiol, v. 85, n. 1, p. 1-2, ARAÚJO, A. J. et al. Diretrizes para cessação do tabagismo. J. bras. Pneumol., v. 30, p. S1-S76, AVEZUM, A.; PIEGAS, L. S.; PEREIRA, J. C. R. Fatores de risco associados com infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo: uma região desenvolvida em um país em desenvolvimento. Arq Bras Cardiol, v. 84, n. 3, p , BALBINOT, A. L. et al. Valvoplastia sem suporte para insuficiência mitral degenerativa: resultados a longo prazo. Arq Bras Cardiol, v. 90, n. 6, p , BANGALORE, S. et al. Outcomes with various drug eluting or bare metal stents in patients with diabetes mellitus: mixed treatment comparison analysis of patient years of follow-up from randomised trials. Br Med J (BMJ), v. 345, p. e5170, BATISTA, M. F.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. saúde pública, v. 19, n. Supl 1, p , BRASIL, L. A. et al. Revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea: experiência e resultados iniciais. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 15, n. 1, p. 6-15, SANTOS, N. P. et al. Efeitos de diferentes níveis de peep no pós-operatório imediato de revascularização miocárdica em pacientes obesos. ASSOBRAFIR Ciência, v. 4, n. 3, p , DA ROSA DUARTE, E.; PELLANDA, L. C.; PORTAL, V. L. Perfil inflamatório, metabólico e lipídico na síndrome isquêmica aguda: relação com eventos intra e pós-hospitalares. Arq bras cardiol, v. 84, n. 2, p. 122, FERREIRA, A. S. et al. Tabagismo em pacientes internados em um hospital universitário. J Bras Pneumol, v. 37, n. 4, p , FERREIRA, L.B; VIEGAS, M.O. Perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca no hospital Santa Genoveva em Goiânia. Disponível em: Acesso em 27 abr
10 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) 25 GUIRARDELLO, E. de B. et al. Apercepção do paciente sobre sua permanência na Unidade de Terapia Intensiva. Rev.Esc.Enf.USP.;v.33, n.2. p jun., GUIZILINI, S. et al. Avaliação da função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 20, n. 3, p , GUS, I. et al. Prevalência, reconhecimento e controle da hipertensão arterial sistêmica no estado do Rio Grande do Sul. Arq bras cardiol, v. 83, n. 5, p , HURST, J. W. Atlas do coração. São Paulo: Ed. Manole, (pág ). JAEGER, C. P. et al. Fatores preditores de infarto do miocárdio no período perioperatório de cirurgia de revascularização miocárdica. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 20, n. 3, p , KAUFMAN, R. et al. Perfil epidemiológico na cirurgia de revascularização miocárdica. Rev Bras Cardiol, v. 24, n. 6, p , LAIZO, A.; DELGADO, F. E. F.; ROCHA, G. M. Complicações que aumentam o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva na cirurgia cardíaca. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 25, n. 2, p , MANFROI, W. C. et al. Comparação da aterosclerose coronária em pacientes com infarto do miocárdio e angina do peito. Arq Bras Cardiol, São Paulo. Vol. 71, n. 1, p , MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS. Mortalidade - Brasil, Informações de Saúde, Disponível em: < Acesso em 27 abr MORRICONE, L. et al. Diabetes and complications after cardiac surgery: comparison with a non-diabetic population. Acta diabetol, v. 36, n. 1-2, p , NISHIDA, C. et al. The joint WHO/FAO expert consultation on diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: process, product and policy implications. Public health nutr, v. 7, n. 1a, p , NOGUEIRA, P. R.; RASSI, S.; CORRÊA, K. S.. Perfil epidemiológico, clínico e terapêutico da insuficiência cardíaca em hospital terciário. Arq Bras Cardiol, v. 95, n. 3, p , NICOLAU, J. C. et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (II Edição, 2007). Arq Bras Cardiol, v. 89, n. 4, p. e89-e131, OLMOS, S. C. et al. Tempo de internação hospitalar relacionado à fisioterapia respiratória no pré-operatório de cirurgia cardíaca eletiva. Arq Med ABC, v. 32, PASSOS, V. M. A.; ASSIS, T. D.; BARRETO, S. M. Hipertensão arterial no Brasil: estimativa de prevalência a partir de estudos de base populacional. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 15, n. 1, p , PELLEGRINI, D. O. et al. Efficacy and Safety of Drug-Eluting Stents in the Real World: 8-Year Follow- Up. Arq Bras Cardiol, v. 103, n. 3, p , PRADO, G, F. et al. Atualização Clínica. Arq Bras Cardiol, v. 99, n. 6, p. e184-e190, REIS, C.; BARBIERO, S. M.; RIBAS, L. O efeito do índice de massa corporal sobre as complicações no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio em idosos. CEP, v , p. 110, SEGALOTE, R. C. et al. Cirurgia de preservação da valva aórtica em idosos com estenose aórtica. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 23, n. 4, p , SINGH, M. et al. Coronary revascularization in diabetic patients: Current state of evidence. Experimental &
11 REVISTA GESTÃO & SAÚDE (ISSN ) 26 Clinical Cardiology, v. 16, n. 1, p. 16, TU, J. V. et al. A predictive index for length of stay in the intensive care unit following cardiac surgery. Can Med Assoc J, v. 151, n. 2, p. 177, WORLD HEALTH ORGANIZATION. NCD Country Profiles Disponível em:< Acesso em 30 abr ZORNOFF, L. A. et al. Perfil clínico, preditores de mortalidade e tratamento de pacientes após infarto agudo do miocárdio, em hospital terciário universitário. Arq Bras Cardiol, v. 78, n. 4, p , 2002.
Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas
Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação
Leia maisInforme Epidemiológico Doenças Crônicas Não Transmissíveis
página 1/6 Aspectos Gerais As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas por um conjunto de doenças que não tem envolvimento de agentes infecciosos em sua ocorrência, multiplicidade
Leia maisTerapia Nutricional em situações de demanda calórica e proteica elevada
Terapia Nutricional em situações de demanda calórica e proteica elevada Diversos estudos revelam pacientes desnutridos diagnosticados logo no momento de admissão hospitalar, variando entre 30% e 70% 3.
Leia mais7. Hipertensão Arterial
7. Hipertensão Arterial Situação Epidemiológica A hipertensão arterial é a doença de maior prevalência no Brasil. Além da magnitude, trata-se de doença de relativa gravidade, em decorrência de sua cronicidade
Leia maisUNIMED JOINVILLE - SC
UNIMED JOINVILLE - SC UNIMED JOINVILLE - SC PROGRAMA SAÚDE DO COLABORADOR Autores: Langaro, F; Liell, M.V.V.; Moreira, M.Z.S. PROGRAMA SAÚDE DO COLABORADOR Como iniciou: Foi aplicado questionário (Infomed)
Leia maisCobertura do teste Papanicolaou e
XVIII IEA WORLD CONGRESS OF EPIDEMIOLOGY VII CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA PORTO ALEGRE BRASIL 20 A 24 DE SETEMBRO DE 2008 Cobertura do teste Papanicolaou e fatores associados à não realização
Leia maisHIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO
HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA Iolanda Cristina da Costa (1) ; Regina Célia Teixeira (2) ; (1) Graduanda de Psicologia; Centro Universitário de Itajubá- FEPI; Iolanda.cristina@yahoo.com.br; (2) Professora/orientadora;
Leia mais5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do
5. PROCEDIMENTOS 5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do Manual Brasileiro de Acreditação das
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL
Leia maisEpidemiologia Cardiovascular
Epidemiologia Cardiovascular Os Dados Brasileiros Prof.Dr. Mario Coutinho, MD, MSc, PhD, FESC Universidade Federal de Santa Catarina 2006 Epidemiologia Cardiovascular Fatores de Risco Cardiovascular Taxas
Leia maisPRESENÇA DE DOENÇAS RELACIONADAS À OBESIDADE Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não. Níveis Usuais: Resultado: Sim Não Especificar: Sim Não Sim Não Sim Não
Nome: Idade: Profissão: Idade de Início da Obesidade: Peso Atual: Altura: IMC: Hipertensão Arterial Diabetes Apnéia do sono Uso de CPAP nasal Hérnia de Disco Distúrbios osteoarticulares (Artropatia Grave)
Leia maisAssunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul.
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DOS HOMENS COORDENAÇÃO DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO
Leia maisDoença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES
Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como
Leia maisFaculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:
Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia Projeto de Pesquisa Titulo Pesquisador: Niterói 2014 1 PROJETO DE PESQUISA 1-Titulo: 2- Resumo Objetivos: Aquilo que se quer descobrir com
Leia maisPERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA SOBRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA SOBRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE YAMAZAKI, A.L.S.; BORGES, N.V.; COLAUTO, L.D. RESUMO: Este estudo analisou a concepção de acadêmicos ingressantes e concluintes
Leia maisVCMH/IESS. Variação de Custos Médico Hospitalares. Edição: Agosto de 2014 Data-base: Dezembro de 2013 SUMÁRIO EXECUTIVO
Variação de Custos Médico Hospitalares Edição: Agosto de 2014 Data-base: Dezembro de 2013 SUMÁRIO EXECUTIVO O VCMH/IESS O índice VCMH/IESS para planos individuais atingiu 16,0% no período de 12 meses terminados
Leia maisPROGRAMA AVANÇADO DE TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
PROGRAMA AVANÇADO DE TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Érico Vinícius de Queiroz Brito Discente em Computação pela Universidade de Brasília Discente do Grupo GIOS Estagiário da Procuradoria Geral da
Leia maisANEXO TÉCNICO I: INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3
ANEXO TÉCNICO I: INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3 1 ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3 A Área de Planejamento 3.3 é a área que possui o maior número de bairros do Rio de Janeiro: 29. Possui uma população
Leia maisHipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador
Hipertensão Arterial Promoção para a saúde Prevenção da doença Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador O que é a Pressão Arterial? É a pressão que o sangue exerce nas paredes das
Leia maisANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA
ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM UMA CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA Andreza Miranda Guzman, UFPB, E-mail: andrezamguzman@gmail.com; Ana Beatriz de Andrade Rangel, UFPB, E-mail:
Leia maisRisco cardiovascular e aterosclerose na
Risco cardiovascular e aterosclerose na Doença cardiovascular: principal causa de morte! Taxas de mortalidade (10 5 hab) pelas principais causas de morte Entre os 55 e os 64 anos Acima dos 75 anos Paulo
Leia maisSOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A
número 09- setembro/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é
Leia maisImpacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental
Impacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental * Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto Direcção-Geral da Saúde com a colaboração do INSA Acompanhamento estatístico e epidemiológico
Leia maisnúmero 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS
número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida
Leia maisDOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13
DOENÇAS CARDIO VASCULARES O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) INTRODUÇÃO EPIDEMIOLOGIA FATORES DE RISCO COMPLICAÇÕES
Leia mais"Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse. headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic
"Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic treatment. Results from a multicentre, multinational study
Leia maisMULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE
MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Como podemos monitorar o tabagismo nas mulheres no Brasil
Leia maisQUESTIONÁRIO SOBRE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS. Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini
QUESTIONÁRIO SOBRE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 1. UF: 2. Município:
Leia maisAnálise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos
Introdução A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, causada pelo poliovírus. Caracteriza-se por quadro de paralisia flácida, cujas manifestações frequentemente não ultrapassam três dias.
Leia maisIndicadores do Estado de Saúde de uma população
Indicadores do Estado de Saúde de uma população O que é a Saúde? Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o estado de completo bemestar físico, mental e social e não, apenas, a ausência de
Leia maisAVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1
211 AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1 João Paulo Suriani Siqueira 2, Polyana Lana de Araújo 2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 3, Rogério Pinto 3, Poliana
Leia maisPernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)
Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,
Leia maisExercícios complementares
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA - FACULDADE DE MEDICINA PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA:
Leia maisANÁLISE DO CONTROLE DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS E DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM IDOSOS HIPERTENSOS ASSISTIDOS EM UNIDADE DE SAÚDE DA FAMILIA
ANÁLISE DO CONTROLE DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS E DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM IDOSOS HIPERTENSOS ASSISTIDOS EM UNIDADE DE SAÚDE DA FAMILIA Daliane Souza Ferreira 1 ; Clarice Alves Esmeraldo; Ivete Maria
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006
1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução
Leia maisA expectativa de vida do brasileiro, em 1900, era de apenas 33 anos. Essa realidade mudou radicalmente.
A expectativa de vida do brasileiro, em 1900, era de apenas 33 anos. Essa realidade mudou radicalmente. Hoje é possível chegar aos 85 ou 90 anos em plena atividade e com total lucidez. No Censo 2000 o
Leia maisPREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL.
PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. CARDOSO, ECA OLIVEIRA, RCP FERREIRA, DF UNIMED LIMEIRA SP INTRODUÇÃO A assistência domiciliar da Unimed
Leia maisAcre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)
Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete
Leia maisAVALIAÇÃO DA HEMOGLOBINA GLICADA EM PACIENTES DIABÉTICOS COMO FORMA PREVENTIVA PARA PROGRESSÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
AVALIAÇÃO DA HEMOGLOBINA GLICADA EM PACIENTES DIABÉTICOS COMO FORMA PREVENTIVA PARA PROGRESSÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Heronides dos Santos Pereira Prof. Dr. -Departamento de Farmácia (UEPB) Email:
Leia maisINFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da
INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Situação atual No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente
Leia maisSeminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva- 2011
Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva- 2011 UTILIZAÇÃO DE SERVIÇO DE TELEORIENTAÇÃO CLÍNICA PARA A SENSIBILIZAÇÃO DE MULHERES SOBRE A DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA Dra. Renata Loureiro
Leia maisAvaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário
Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Maria do Carmo Sá Barreto Ferreira (UEFS) - carmo@uefs.br Isabel Cristina Nascimento
Leia maisSAÍDAS HOSPITALARES Serviços Contratados Meta Realizado % Alcance das Metas Clínica Médica 136 146 93,38 % Saídas Clínica Cirúrgica 160
SAÍDAS HOSPITALARES Serviços Contratados Meta Realizado % Alcance das Metas Clínica Médica 136 146 93,38 % Saídas Clínica Cirúrgica 160 83 63,75% Hospitalares TOTAL DE SAÍDAS 296 229 77,36% Fonte: MV SOUL:
Leia maisELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS
1 ELABORAÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS Ernesto Friedrich de Lima Amaral 25 de março de 2009 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia Departamento de Sociologia e Antropologia
Leia maisGUIA PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DO CURSO DA VIDA
GUIA PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DO CURSO DA VIDA INSTITUTO DE NUTRIÇÃO ANNES DIAS Prezados profissionais de saúde, No dia a dia do nosso trabalho, muitas vezes o que parece simples é
Leia maisProjeto de Lei do Senado nº., de 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:
1 Projeto de Lei do Senado nº., de 2005 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Obriga os estabelecimentos que especifica a fornecerem informações nutricionais dos alimentos e bebidas preparados. Art. 1º Os serviços
Leia maisExperiência do Serviço Social no processo de acreditação no HUSH. TANIA MARA MAZUROK Assistente Social
Experiência do Serviço Social no processo de acreditação no HUSH TANIA MARA MAZUROK Assistente Social Hospital Unimed Santa Helena Desde 2000 é administrado pela Unimed Paulistana Estrutura Pronto Atendimento
Leia maisPREVALÊNCIA DO TABAGISMO NO BRASIL AO LONGO DA ÚLTIMA DÉCADA
12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA
Leia maisESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA O projeto de pesquisa, norteador da investigação científica, deve contemplar, com base na ABNT - NBR 15287- válida a partir de 30.01.2006, os elementos: Título da pesquisa:
Leia maisPerfil de hipertensos em populações urbana e rural no estado de Minas Gerais
1 Perfil de hipertensos em populações urbana e rural no estado de Minas Gerais Camila Nascimento Monteiro 1 Rogério Estevam Farias 2 Márcio José Martins Alves 3 Resumo Introdução: A Hipertensão Arterial
Leia maisComplicações pós-operatórias em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca em hospital de ensino
ARTIGO ORIGINAL Complicações pósoperatórias em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca em hospital de ensino Postoperative complications in patients undergoing cardiac surgery at a teaching hospital Lucia
Leia maisVigilância Alimentar e Nutricional
Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Vigilância Alimentar e Nutricional Conceito de Segurança Alimentar
Leia maisSISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO OUTUBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO... 1 1. Núcleo de Informações
Leia maisINDICADORES DE SAÚDE I
Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES DE SAÚDE I 2005 Indicadores globais: Coeficiente
Leia maisNUTRIÇÃO NO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Contributo da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP)
NUTRIÇÃO NO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Contributo da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP) 1) Introdução: A APNEP é uma Associação, sem fins lucrativos, pluridisciplinar
Leia maisTamanho da Amostra e Amostragem
Tamanho da Amostra e Amostragem Objetivos da aula Qual a relação entre a pergunta de pesquisa e o tamanho da amostra? Por que é necessário calcular o tamanho da amostra? Quem determina o tamanho da amostra?
Leia maisBOLETIM INFORMATIVO SONIH 2014
BOLETIM INFORMATIVO SONIH DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DO ESTADO DO PARANÁ SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Michelle
Leia maisMaranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)
Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um
Leia maisINSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO O pré-projeto deve conter no máximo 15 laudas (considerando da introdução a resultados esperados), digitadas em fonte Times New Roman 12, espaço 1,5,
Leia maisPARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012
PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 7321/2012 Assunto: Hipertensão Arterial e MAPA Interessado: Sr. Francisco Romário Ferreira Gomes PARECERISTA: Câmara Técnica de
Leia maisEpidemiologia do Climatério. Marco Aurélio Albernaz Hospital Materno Infantil de Goiânia
Epidemiologia do Climatério Marco Aurélio Albernaz Hospital Materno Infantil de Goiânia Expectativa de Vida 1880 = 62,7 anos 2001 = 68,9 anos 2008 = 72,5 anos - 68,57 anos para homens - 76,64 anos para
Leia maisTábuas Completas de Mortalidade por Sexo e Idade Brasil 2012
Tábuas Completas de Mortalidade por Sexo e Idade Brasil 2012 Breve análise da mortalidade no período 2011-2012 2 Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão Miriam
Leia maisSAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL. Dr Alexandre de Araújo Pereira
SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL Dr Alexandre de Araújo Pereira Atenção primária no Brasil e no Mundo 1978 - Conferência de Alma Ata (priorização da atenção primária como eixo de organização
Leia maisSITUAÇÃO VACINAL DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
SITUAÇÃO VACINAL DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI Iara Bezerra Sales Faculdade de Medicina do ABC. iarabsales@hotmai.com Vânia Barbosa do Nascimento - Faculdade de Medicina
Leia maisIndicadores de Desempenho: Desafios da Escolha e do Uso
Indicadores de Desempenho: Desafios da Escolha e do Uso por Ronaldo Favero em RevistaRH.com.br Escolha Da mesma forma que no cotidiano das pessoas as medições estão presentes (velocidade dos veículos,
Leia maisA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL. Coordenação Estadual de Saúde Mental Março 2014
A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL Coordenação Estadual de Saúde Mental Março 2014 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA TRANSTORNOS MENTAIS E DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Em saúde mental nem sempre
Leia maisMAE116 - Noções de Estatística
MAE116 - Noções de Estatística Grupo A - 1 semestre de 2015 Gabarito da Lista de exercícios 10 - Introdução à Estatística Descritiva - CASA Exercício 1. (2 pontos) Sabe-se que, historicamente, 18% dos
Leia maisAna Vanda Bassara PLANO DE TRABALHO DOCENTE SEMESTRAL
Ana Vanda Bassara Ensino Público de Qualidade que faz a Diferença! Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Avenida das Acácias, 60, Jardim Pérola D Oeste, 85012-130 Telefone: (42) 3623 3394 / 36235954
Leia mais& MEDICAMENTOS DISPENSADOS PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE PANAMBI-RS
& MEDICAMENTOS DISPENSADOS PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE PANAMBI-RS Karla Renata de Oliveira 1 Renata Linassi Bárta 2 R e s u m o Por meio do programa: Aqui tem
Leia maisINDICADORES DE SAÚDE
Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores INDICADORES
Leia maisMonitorização ambulatória da pressão arterial na idade pediátrica
DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA Monitorização ambulatória da pressão Patrícia Mendes Unidade de Nefrologia Pediátrica Coordenadora: Margarida Almeida Serviço de Pediatria Médica
Leia maisRepresentantes da Fehosp na Comissão Estadual Maria Fátima da Conceição Hermínia Maria Martins
RELATÓRIO DA 2ª REUNIÃO DA COMISSÃO ESTADUAL DE MONITORAMENTO DO AUXÍLIO FINANCEIRO ÀS INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS - SANTA CASA SUSTENTÁVEL REALIZADA EM 18/03/2016. Representantes da Fehosp na Comissão
Leia maisGeografia População (Parte 2)
1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.
Leia maisPERFIL DO CONSUMIDOR DIABÉTICO TIPO I E II E SEU CONHECIMENTO SOBRE PRODUTOS DIET
1 PERFIL DO CONSUMIDOR DIABÉTICO TIPO I E II E SEU CONHECIMENTO SOBRE PRODUTOS DIET CÉSAR, Iva Maria de Oliveira (Unitri) iva.mocesar@gmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (Unitri) anacrisnutricao@yahoo.com.br
Leia maisPrograma de Residência Médica em Pneumologia
Programa de Residência Médica em Pneumologia Proposta da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - 2010 A formação do Especialista em Pneumologia deve se pautar nos Programas de Excelência de
Leia maisNão jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo. Medicina. Centro de Ciências da Saúde
Não jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo Medicina Centro de Ciências da Saúde Medicina O Curso de Medicina da Ufes começou a funcionar efetivamente,
Leia maisESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Natália Ribeiro (PIBIC/CNPq/FA-UEM), Ana Paula Vilcinski
Leia maisIV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar 20 a 24 de outubro de 2008
20 a 24 de outubro de 2008 PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E SUA RELAÇÃO COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM CUIDADORES DE PACIENTES DE CLÍNICAS DE REABILITAÇÃO DA CIDADE DE MARINGÁ Juliana Barbosa
Leia maisATENÇÃO FARMACÊUTICA BÁSICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL E NO DIABETES RESUMO
ATENÇÃO FARMACÊUTICA BÁSICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL E NO DIABETES Rômulo Herlon Vidal De Negreiros¹ RESUMO Este trabalho mostra a atenção farmacêutica como um dos principais instrumentos no controle da
Leia maisFUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI
1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com
Leia maisMetodologia de Investigação Educacional I
Metodologia de Investigação Educacional I Desenhos de Investigação Isabel Chagas Investigação I - 2004/05 Desenhos de Investigação Surveys (sondagens) Estudos Experimentais Estudos Interpretativos Estudos
Leia maisAVALIAÇÃO NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS DE UM GRUPO DA TERCEIRA IDADE EM MARINGÁ-PARANÁ
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS DE UM GRUPO DA TERCEIRA IDADE EM MARINGÁ-PARANÁ Elimary Francelino de Oliveira
Leia maisESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL DEPARTAMENTO DE AÇÕES EM SAÚDE
NOTA TÉCNICA Assunto: Leitos de Saúde Mental Integral DA HABILITAÇÃO 1. No Estado do Rio Grande do Sul, os leitos de saúde mental integral terão duas formas de habilitação: federal, quando se tratarem
Leia maisTime do Paciente Crítico. Regina Tranchesi
Time do Paciente Crítico Regina Tranchesi Missão - Hospital 9 de Julho Somos um hospital geral, clínico e cirúrgico, com foco na excelência do atendimento, eficiência operacional e alta resolutividade.
Leia maisTendências Seculares da População com Doença Isquêmica do Coração Internada no Instituto do Coração - São Paulo
Arq Bras Cardiol Artigo Original Caramelli e cols Tendências Seculares da População com Doença Isquêmica do Coração Internada no Instituto do Coração - São Paulo Bruno Caramelli, Luciana Savoy Fornari,
Leia maisRazões, proporções e taxas. Medidas de frequência.
Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência. Para examinar a transmissão de uma doença em populações humanas, precisamos claramente de poder medir a frequência não só da ocorrência da doença como
Leia maisNOTA TÉCNICA. Assunto: Esclarecimentos sobre Leito 87- Leito de Saúde Mental
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Leia maisTÍTULO: AUTORES INNSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO
TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA FISIOTERAPIA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA AUTORES: Aglaê Dias Arruda, Bianca Nunes Guedes(bia.nunesguedes@bol.com.br), Fabiana Rocha Lima, Kátia Suely Q da S. Ribeiro,
Leia maisHospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010
www.profilaxiadetev.org. Relatório sobre profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV).......... Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010 Autor Dr. Eduardo Emmanoel Médico (CRM/SP 76933), FFM, HC-FMUSP, Residência
Leia maisImpacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença
Impacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença Prof. Dr. Júlio Abreu CRM MG - 13.151 Impacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença Prof. Dr. Júlio
Leia maisPENSE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012
PENSE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 ABRANGÊNCIA Constitui importante instrumento para subsidiar com informações os gestores, dando sustentabilidade ao Sistema Nacional de Monitoramento da
Leia maisAudiência Pública. CAE/CAS Senado Federal
Audiência Pública CAE/CAS Senado Federal Investimento Estrangeiro em Hospitais PLS 259/2009 O projeto de lei do Senado 259/2009 visa regulamentar a Constituição, de modo a possibilitar a entrada de capital
Leia maisPROJETO REVIVENDO O IASERJ
PROJETO REVIVENDO O IASERJ Proposta alternativa à cessão do IASERJ CENTRAL ao INCa Considerando que o servidor público estadual e seus dependentes ( aproximadamente 1.200.000 pessoas ) precisam ter suas
Leia maisTeste de Caminhada de 6 minutos
Nome: Idade: Altura: F.C. máx prev, = Teste de Caminhada de 6 minutos Sexo: Peso: F.C. sub. máx prev.= Opção de teste: ( ) esteira ( ) terreno plano Glicemia: Teste Ergométrico Data: Tempo (min) Repouso
Leia maisPressão Arterial. Profª. Claudia Witzel
Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A
Leia mais