Recuperação Ecológica e Paisagística
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- Aline Arruda Pereira
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1 Recuperação Ecológica e Paisagística da Mata de Lever - Porto, Portugal Paulo Farinha Marques, Arquitecto t Paisagista i e Professor Auxiliar, UPorto Farinha-Marques, Paulo pfmarque@fc.up.pt CIBIO Universidade id d do Porto, Portugal
2 SW Europeu Região atlântica com influência mediterrânica Área metropolitana do Porto PORTO Troço do vale do Douro na área metropolitana do Porto Mata de eucalipto e pinheiro na margem da albufeira de Crestuma
3 Objectivos: Recuperar e valorizar o bosque Criação de novos habitats Experimentar novas técnicas de gestão Facilitar acesso, recreio e conhecimento Estimular a apreciação pela vegetação espontânea
4 Problemas: Baixa diversidade biológica e baixo valor estético; Risco de fogo, erosão e infestaçã de espécies exóticas; Declive muito elevado e falda de acesso para visitantes Oportunidades Forte gradiente ecológico Mosaico de solos com elevado gradiente topográfico Espécies climax em regeneração e diversos micro-habitats
5 METODOLOGiA 1. zonamento das unidades de paisagem 2. Levantamento e análise ecológica 3.Análise fisiográfica 4. Desenho e gestão da paisagem 5. Pormenorização
6 O local: A mata de eucalipto e pinheiro bravo
7 Identificação e zonamento das unidades de paisagem existentes Escarpas rochosas Mata e mato Mosaico de habitats Mata e mato Taludes de estrada Centro de recentemente educação criados ambiental e envolvente Corta-fogo
8 Mosaico de habitats
9 Mata e mato
10 Escarpas rochosas
11 Novos taludes
12 Envolvente do Centro de Educação Ambiental
13 Levantamento e análise ecológica
14 Fichas de habitat Designação Unidade: Mata Mato Tipo: Mosaico de formações arbóreas plantadas e naturais e formações arbustivas Diagnose: Mosaico de pinhal e eucaliptal (alternância de espécies dominantes) com regeneração esparsa de árvores de sobreiro e carvalho alvarinho isoladas e com clareiras e orlas de formações arbustivas de tojal e urzal. Caracterização Edafologia Litossolos (com muita acumulação de cascalho xistento e gravilhas) Hidrologia Escorrência difusa nas encostas; escorrência preferencial em certos declives (taludes argilosos permanentemente húmidos) Relevo/geomorfologia Encostas com declives fortes e alguns patamares. Cobertura vegetal Cobertura média a esparsa, mas localmente e sazonalmente densa devido à presença de Pteridium. Bioindicadores de qualidade ambiental Pteridium aquilinum Regeneração pontual de Quercus suber e Laurus nobilis
15 Observação e levantamento do processo de regeneração natural Quercus robur em regeneração Jovem Quercus suber em regeneração Erica arborea em regeneração Blechnum spicant em regeneração
16 Plantas vasculares
17 Briófitas
18 Insectos e invertebrados
19 Anfíbios, répteis, aves & mamíferos
20
21 Análise fisiográfica e declives e traçado de caminhos compatível com a salvagurada de valores naturais e com oportunidades de vistas interessantes
22 Proposta de desenho e gestão da paisagem Plano Geral Nova mata concebida de acordo com a qualidade fisiográfica e ecológica do lugar e com a possibilidade de integração de educação ambiental e recreio de natureza (desenho e gestão adequados ao desenvolvimento de comunidades semi-naturais de plantas nativas na proximidade do uso humano).
23 Mata de base de encosta: transformar através de abate faseado e selectivo de Eucalyptus globulus e estimulação da regenaração natural de Quercus robur, Laurus nobilis, Ilex aquifolium, Frangula alnus, Pyrus cordata e Hedera helix Novos taludes: Pinhal bravo: manter Revestimento vegetal com enriquecimento expedito através de do sub-bosque `*a hidrosementeira (mistura de custa de gramíneas e leguminosas) e estimulaçãpo da plantação de Prunus avium regeneração natural e Corylus avellana em de Quercus robur, maciços biomórficos Quercus suber, Ilex monoespecíficos aquifolium Centro de Edu Ambiental Matos altos em crescimento livre Mata de meia encosta: transformar através de abate faseado e selectivo de Eucaliptus globulus e estimulação da regenaração natural de Quercus suber, Laurus nobilis, Phillyrea latifolia, Arbutus unedo, Myrtus communis, Erica arborea Matos baixos de Erica sp., Cistus sp., Ulex sp. e Cytisus sp. cortados 2 em 2 anos Pomar e jardim com desenho geométrico formal evocativo dos lugares cultivados da região
24 Principais estratégias de desenho e gestão Erradicação de da maioria dos exemplares de Eucalyptus globulus e de Acacia sp. (uma vez por ano); Criação de núcleos de bosques de forma biomórfica,multi-estrato, de acordo com o declive, solo, regeneração natural e carácter estético do local; Protecção e promoção dos núcleos de regeneração natural, sobretudo das espécies climax Q. robur, Q. suber, Laurus nobilis and Ilex aquifolium; Desenho e construção de caminhos de visitação de acordo com o declive, vistas favoráveis e valores naturais existentes; Plantação de núcleos estratégicos de espécies climax para acelerar a instalação do carácter da nova mata; Promoção da regenaração natural de comunidades arbustivas geridas numa base de corte de dois em dois anos (Ulex sp., Cytisus sp., Erica sp., Cistus sp.)
25 Pormenorização e cenários possíveis de evolução
26 Cenário desejado para mata de base de encosta
27 Cenário desejado para mata de meia encosta
28 já Os cenários obtidos para os percursos
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30 Grupos mais jovens do Centro de Educação Ambiental nomeiam os lugares da Nova Mata com base nas suas características biofísicas
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