ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS ELETRÔNICOS ISSN 235709765"

Transcrição

1 A LINGUAGEM DO FANDOM: ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DE PALAVRAS NOS FANDOMS E SUA IMPLICAÇÃO PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA (LP) Déborah Alves MIRANDA (UFCG) 1 Orientadora: Márcia Candeia RODRIGUES (UAL/ UFCG) 2 RESUMO Na era digital e com o uso das redes sociais é cada vez mais comum os jovens utilizarem a internet a fim de compartilharem com outros suas preferências e gostos. Na internet é recorrente o uso da palavra Fandom (do inglês: Fan Kingdom) para denominar um grupo de fãs de famosos ou produções televisivas, cinematógráficas e etc. Dentro dessa comunidade, é comum o uso de palavras de língua inglesa, que são transportadas para a língua portuguesa por um processo conhecido nos estudos morfológicos como estrangeirismo ou empréstimo (MONTEIRO, 2002 ). A fim de verificar como se dá a formação de palavras nos fandoms, temos como principal objetivo analisar como esses estrangeirismos e empréstimos se adequam à estrutura da palavra em língua portuguesa atentando para a derivação sufixal e a derivação flexional, e, como objetivo especifico, observar quais as implicações da linguagem dos fandoms para o ensino de língua portuguesa. Nosso corpus é constituído de palavras que são recorrentes nos fandoms tais como substantivos, adjetivos e verbos, que foram retiradas de três blogs, nos quais os jovens elencam as palavras mais recorrentes e explicam seu significado no contexto em que são usadas. Para alcançar os objetivos estabelecidos, fundamentaremos nossa pesquisa em estudos anteriormente realizados por Assis (2007), Petter (2004), Rocha (2003), Laroca (2011), dentre outros. Nossos resultados iniciais apontam que os estrangeirismos e empréstimos sofrem alterações na língua portuguesa em nível morfológico, semântico e fonológico e que isso faz com que o ensino de língua portuguesa (LP) absorva discussões plurais sobre a própria dinamicidade do fenômeno línguístico. Palavras-Chave: Flexão. Estrangeirismos. Empréstimos linguísticos. Formação de palavras. 1 Aluna do curso de graduação em Letras (Língua Portuguesa e Língua Francesa) da Universidade Federal de Campina Grande. deborah.alves79@gmail.com 2 Professora adjunta da Unidade Acadêmica de Letras da. marciac_rodrigues@hotmail.com Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 1

2 INTRODUÇÃO...a língua é, por excelência, meio de comunicação, com muitas funções, com níveis, registros variados, mas sempre, acima de tudo, meio pelo qual o homem expressa o que deseja, e o faz sem consciência de complexidades, compartimentações ou polemicas conceituais - Zanotto (2006) A criação-renovação de palavras na língua nos indica uma realidade: a língua é viva e está em constante mutação. A língua é um espaço heterogêneo e dinâmico onde diariamente os falantes fazem suas escolhas mesmo que não estejam conscientes das complexidades, compartimentações ou polêmicas conceituais, como nos diz Zanotto (2006). Atualmente, os estudos linguísticos contemporâneos apontam para as diversas mutações que a língua tem sofrido e dentre essas mutações está a formação de novas palavras. O repertório de palavras de uma língua é vasto, basta abrir um dicionário e veremos milhares de palavras e seus verbetes. Porém, a língua vai além do que está consolidado em dicionários e em livros de língua portuguesa. O caráter dinâmico da língua, um bem histórico e socialmente construído, permite que o falante crie palavras de acordo com suas necessidades pessoais que são de ordem social, cultural e psicológica (LAROCA, 1994). Hoje, com os avanços tecnológicos e com números cada dia maiores de usuários de internet é de se imaginar que palavras sejam criadas. Com a criação de novos espaços de interação, nas redes sociais, que são facilmente definidos como meio de interação em tempo real e instantâneo, o falante enxerga a necessidade de abreviar palavras, a fim de acompanhar tamanha rapidez nas interações virtuais. Sendo assim, você se tornou vc, porque se tornou prq e assim por diante. Porém, ao passo que se caminha para uma economia linguística, caminhamos também para a criação de novas palavras que embora não estejam dicionarizadas são utilizadas por determinados grupos na internet. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 2

3 Sendo assim, neste trabalho, propomo-nos a discutir a criação de palavras em grupos na internet denominados fandom, do inglês Fan Kingdom, onde fãs de determinado artista, personagem, produção televisiva ou cinematográfica se juntam a fim de apoiarem seus ídolos. Uma das redes sociais que comportam esses grupos é o twitter, grande parte das interações dos fandoms acontece nessa rede social ou nas redes de publicação de fanfics (do inglês: fanfictions), que são redes que comportam publicações de histórias criadas de fãs para fãs sobre seu ídolo. Na morfologia, o grande uso de palavras advindas do inglês que são transportadas para a língua portuguesa por um processo conhecido nos estudos morfológicos como estrangeirismo ou empréstimo (MONTEIRO, 2002 ) e, também, para o uso de palavras criadas pelos processos de composição e derivação. A fim de guiar nossa pesquisa, estabelecemos como objetivo principal analisar como esses estrangeirismos e empréstimos se adequam à estrutura da palavra em língua portuguesa atentando também para as palavras criadas por composição e derivação, e, como objetivo especifico, observar quais as implicações da linguagem dos fandoms para o ensino de língua portuguesa. Para alcançar os objetivos estabelecidos, fundamentaremos nossa pesquisa em estudos anteriormente realizados por Assis (2007), Rocha (2003), Laroca (2011), dentre outros. 1. ESTUDOS MORFOLÓGICOS: FORMAÇÃO DE PALAVRAS EM LP Os estudos de formação de palavras foram alavancados com a teoria gerativista, visto que reconhece, segundo Rocha (2003, p. 30), que a competência do falante deve ser o parâmetro para o estudo das relações lexicais quando se passa a pensar por esse víeis estamos reconhecendo a devida importância da linguagem humana, que deixa de ser um mero instrumento de comunicação, para se confundir com a essência do próprio homem. A morfologia é a área que estuda os processos de formação de palavras, Laroca (2011, p.13) define a morfologia como sendo aquela que trata da estrutura interna Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 3

4 das palavras, dos seus constituintes, significativos mínimos ou morfemas. Portanto, a morfologia é a responsável pelo estudo de formação de palavras que, em língua portuguesa (doravante, LP), podem ser formadas pela combinação de morfemas (radicais e afixos) (ZANOTTO, 2006), que contribuem para que o acervo de palavras da língua seja expandido. Segundo Laroca (1994) os processos de formação de palavras mais produtivos em LP são a derivação e a composição. A derivação pode ser definida como o acréscimo de afixos a um radical e a composição como palavras que podem juntar-se e formar uma nova palavra. Além disso, segundo a autora, é possível a formação de palavras por meio de empréstimos e estrangeirismos. A seguir, discutiremos algumas 3 das possibilidades abarcadas pela língua de consolidação de novas palavras. 1.1 COMPOSIÇÃO Segundo Bechara (2005, p. 351) composição é a junção de dois elementos identificáveis pelo falante numa unidade nova de significado único e constante. É um processo autônomo de formação de palavras em que duas bases existentes na língua permitem ao falante criar uma nova palavra (ROCHA, 2003). O processo de formação de palavras por composição pode ser subdividido em composição por justaposição e composição por aglutinação Justaposição e aglutinação Basicamente, o processo de formação de palavras por justaposição é caracterizado pela junção de duas bases sem alterações de ordem fonética e morfológica. São exemplos (popularmente conhecidos) de composição por justaposição: guarda-chuva, sofá-cama, mestre-sala, beija-flor etc. As palavras são 3 Existem outros tipos de processos de formação de palavras em língua portuguesa, porém, por motivos de delimitação do tema escolhido, nos deteremos a discutir apenas os processos sobre os quais esse trabalho se propõe a analisar. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 4

5 formadas por aglutinação quando a partir da junção de duas bases criamos uma nova palavra, porém há alterações fonéticas e morfológicas nas bases que a formaram. São exemplos de composição por aglutinação: boquiaberta (boca+aberta); embora (em+boa+hora); aguardente (água+ardente) etc. Monteiro (2002) afirma que uma estrutura em que há a pluralização dos elementos compostos são consideradas locuções ou grupos sintáticos e Zanotto (2006) considera os processos de composição como sendo de natureza sintático-semântica. Segundo Monteiro (op.cit. P. 187), do ponto de vista morfológico, a junção de duas bases é composição quando há: Componentes aglutinados (planalto, aguardente) Adjetivo +adjetivo (luso-brasileiro, verde-claro) Componente invariável +substantivo (ave-maria, vice-rei) Adverbio + adjetivo (sempre- viva) Verbo+ substantivo (guarda-roupa, para-raio) Bases não autônomas (filósofo, uxoricídio) A classificação dos elementos compostos depende dos critérios com que os analisamos (MONTEIRO, op.cit) DERIVAÇÃO O processo de formação de palavras por derivação é classificado como a junção de afixos, que podem ser prefixos ou sufixos, a uma base. A derivação é dividida em derivação prefixal e sufixal Derivação sufixal A sufixação consiste no acréscimo de um sufixo à base de uma palavra a transformando em outra palavra. Rocha (op.cit) discorre sobre as condições de produtividade dos sufixos e afirma que não é possível aplicar os sufixos a qualquer Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 5

6 base (substantivo). É necessário delimitar o tipo de substantivo e não só classificar a base em uma categoria léxica. O autor classifica os sufixos em: sufixos concorrentes, sufixos categoriais, sufixos produtivos e improdutivos e sufixos homófonos. Os sufixos concorrentes não possuem a mesma fonética, porém seu sentido e função são semelhantes, sua base e produto pertencem à mesma categoria lexical. Na sufixação concorrente a partir de substantivos e verbos podemos formar substantivos-agentivos, a partir de verbos formam-se substantivos abstratos, e, de substantivos adjetivos. Os sufixos categorias, de acordo com a base, poderão mudar a categoria lexical da palavra, esses sufixos podem ser classificados como significativos e não significativos. Os sufixos produtivos e improdutivos recebem essa denominação por questões de comodidade linguística, pois a língua permite a criação de novas palavras. (ROCHA, 2003) Segundo Rocha (op.cit), sufixos homófonos são aqueles que apresentam a mesma sequência fonética, mas sentidos e funções diferentes. O autor continua a discussão mostrando que mesmo que do ponto de vista estrutural da palavra seja possível acrescentar a ela um sufixo, do ponto de vista das condições de produção isso não é possível. As condições de produção determinam o porquê da não existência de produtos reais na língua, mesmo que esses produtos sejam realizáveis do ponto de vista estrutural da língua Derivação prefixal A prefixação consiste no acréscimo de um prefixo a uma base, seja ela uma base presa, livre ou basóide (ROCHA,2003). Monteiro (2002) destaca que existe uma problemática em relação à derivação prefixal, visto que algumas gramáticas classificam as palavras criadas por prefixação como derivação e outras como composição. Através de uma pesquisa bibliográfica realizada pelo autor chega-se a conclusão de que a tendência predominante é a de que a prefixação se encaixa na derivação. Rocha (2003) aponta outra polemica envolvendo os prefixos, que é a de Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 6

7 que algumas gramáticas trazem uma lista de prefixos latinos e gregos e que essa lista não faz parte do estudo sincrônico da língua assim como esses manuais propõem. O autor ressalta que seria mais coerente do ponto de vista sincrônico, separar os vocábulos em grupos distintos, levando em consideração se são produtivos ou improdutivos, concorrentes ou não e assim por diante. O autor afirma que, na verdade, a lista de prefixos latinos e gregos apresentada pela gramática tradicional está apresentando prefixos concorrentes. O autor complementa dizendo que os prefixos concorrentes só podem ser considerados como tais se as bases pertencerem à mesma categoria lexical. O autor apresenta alguns prefixos apresentados sob a categoria de prefixos gregos e latinos em uma gramática tradicional. Dentre eles destacamos a titulo de exemplo os seguintes: Privação, negação: a-(na-)/ des- : acefálo, anarquia, ateu/ desprazer, desunião etc Negação, sentido contrário: des-/ in- (i-): desleal, desnecessário/ infiel, ilegal. Ainda sobre os prefixos concorrentes o autor destaca que um prefixo será considerado concorrente quando esses elementos ocuparem o mesmo lugar em determinada estrutura da língua. Segundo o autor, na verdade, o que é concorrente é a regra e não os prefixos. Quando formamos substantivos a partir de verbos, os sufixos mento e ção se tornam concorrentes: sucatear- sucateamento/ argumentarargumentação. Rocha (2003) discute ainda sobre os prefixos denominados por ele de homófonos, que podem ser definidos como os prefixos que possuem a mesma identidade fonológica, mas significados diferentes. O autor apresenta as possibilidades de prefixos homófonos e seus significados, dentre eles citamos o re- um dos prefixos produtivos da língua portuguesa: Re 1 - ideia de repetição (reler, rever, reinventar, refazer, reabrir etc) Re 2 - ideia de movimento para trás (regredir, recuar, recolher, regressar, retrair etc) Re 3 - sentido de movimento contrário (reagir, revidar, retorquir etc) Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 7

8 Percebemos que o prefixo Re- pode ter três significados diferentes, dessa forma, vemos que mesmo que os prefixos sejam homofónos eles têm significados diferentes. Dessa forma, vemos que os prefixos podem ser combinados com bases livres, que funcionam como uma palavra na língua. Bases presas, que segue o mesmo raciocínio dos sufixos, no caso acrescentando um prefixo a base presa e por basóides que é especifico de uma determinada formação, são bases vazias e só existe em função de um determinado prefixo. 2. OUTRO PROCESSO DE FORMAÇAO DE PALAVRAS EM LP: O CASO DOS EMPRÉSTIMOS OU ESTRANGEIRISMOS. Outro processo de formação de palavras em LP são os estrangeirismos e ou empréstimos. Assis (2007) aponta a diferença entre o empréstimo e o estrangeirismo quando afirma que o empréstimo já está adaptado a língua, enquanto o estrangeirismo não. Assim, uma língua pode adotar palavras de outras línguas por meio de empréstimos linguísticos que por vezes se adaptam ao sistema de regras da outra língua (RODRIGUES, 1992). Segundo Monteiro (op.cit, p. 197) Os empréstimos léxicos ocorrem pela assimilação de traços culturais entre os povos e apresentam uma certa variedade de tipos e graus. Produzem-se de forma direta pelo contato das línguas, ou de forma indireta, através dos meios de comunicação, principalmente o rádio e a televisão. (MONTEIRO, 2002, P. 197) O autor cita os meios de comunicação como um dos ambientes em que os estrangeirismos se consolidam. Hoje, com o avanço dos meios de comunicação a internet tem se tornado um dos ambientes mais propícios ao uso de estrangeirismos. A ideia de mundo conectado que a internet promove também a conexão entre as línguas facilitando a entrada e a consolidação de estrangeirismos na língua. Os estrangeirismos quando são consolidados por um grupo de falantes da língua é Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 8

9 facilmente adequado ao sistema de regras da língua que os adota, tanto em nível morfológico quanto fonético e sintático. 3. CORPUS E ANÁLISE A seguir, apresentaremos o corpus e a análise: 3.1. CORPUS Nosso corpus é constituído de palavras que foram retiradas de três blogs 4 onde foram postados dicionários do fandom a fim de ajudar àqueles que não conhecem a linguagem do fandom a se familiarizarem com as palavras que são utilizadas. Dentre essas palavras, encontram-se principalmente palavras de língua inglesa (estrangeirismos) e palavras de língua portuguesa que foram formadas pelo processo de composição por aglutinação. A seguir elencamos as palavras escolhidas para análise e seus respectivos significados que constam nos dicionários do fandom: Palavras selecionadas: Shippar (verbo): eu shippo, tu shippas, eles shippam, nós shippamos, vós shippais, eles shippam. Verbo utilizado para indicar a ação de torcer por um casal e defender isso até o fim. Canon (substantivo): quando um casal é o mesmo que o autor formou na história original (ex: Bella e Edward em Crépusculo 5 ) Fanon (substantivo): um casal que os fãs imaginam que deveriam estar juntos (ex : Bella e Jacob em Crépusculo) 4 Os links dos blogs encontram-se em nossas referencias. 5 Saga cinematográfica composta por cinco filmes baseados nos livros de Stephenie Meyer, que levam o mesmo nome. O enredo mistura elementos do mundo real com o mundo irreal onde vampiros e humanos convivem no mesmo mundo. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 9

10 Posers (adjetivo): pessoa que finge ser algo que ela não é ou fingi saber de algo que ela não conhece Crush ( substantivo): paixão por algum personagem irreal (seja de livro, série, novela etc) Casais da ficção: Ronny+Hermione (Harry Potter 6 ): Romione Damon + Helena (The Vampire Diaries 7 ) : Delena Edward Cullen+ Bella Swan (Saga Crepúsculo) : Beward Nomes de fandoms: Mel Fronckowiak- Melzetes Fifth Harmony- Harmonizes Luan Santanna- Luanetes Demi Lovato- Lovatics ANÁLISE A palavra shippar é considerada pelos integrantes do fandom como um verbo, segundo nossas pesquisas a palavra shippar vem da palavra relationship (relacionamento) do inglês. Percebemos essa palavra, por ser considerada um verbo se adequa ao sistema de conjugação de verbos com vogal temática e no português. A essência do significado da palavra da qual provem é mantida. Os substantivos fanon e canon são considerados substantivos. Canon é uma palavra inglesa que significa cânone em português. Fanon é uma palavra que deriva da palavra Canon, pelo que observamos em nossas pesquisas, a fim de indicar o desejo do fã de acontecer de outra forma, e, portanto, o C de Canon é trocado por F de fã. 6 Série de sete livros que foi adaptada para o cinema em oito filmes (visto que o sétimo livro foi adaptado em dois filmes parte 1 e parte 2). O enredo conta a história do jovem bruxo Harry Potter e sua vida na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. 7 The Vampire Diaries (Diário de um vampiro, em português) é uma série televisiva adaptada dos livros de Lisa James Smith, que levam o mesmo nome da série. O enredo é centrado na história de Helena e dos vampiros Damon e Stefan que vivem em uma cidade chamada Mistyc Falls. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 10

11 Posers é uma palavra considerada adjetivo. Não se sabe ao certo se é advinda do inglês ou se é uma criação baseada na palavra pose do português, tendo em vista seu significado que indica alguém que aparenta ser o que ela não é. Já crush é considerado um substantivo e é de fato advindo do inglês e em português o gênero desse substantivo é marcado por um determinante: a crush/ o crush. Os nomes de casais no fandom é uma das partes mais produtivas em se tratando de criação de palavras. Praticamente, todo casal da ficção (e às vezes casais de famosos) recebem o nome de casal que se trata da composição dos nomes próprios do casal em apenas um por um processo conhecido nos estudos morfológicos como composição por aglutinação. É o que acontece nos exemplos que selecionamos: Ronny+Hermione (Harry Poter): Romione Damon + Helena (The Vampire Diaries) : Delena Edward Cullen+ Bella Swan (Saga Crepúsculo) : Beward Geralmente, a primeira sílaba de um dos nomes próprios se junta a(s) ultima(s) silaba(s) do outro nome próprio e assim nasce o nome do casal, o que para os fãs representa um ship. Muitos nomes de casais são criados na internet, frequentemente para cada aparição casais de personagens de séries, novelas, filmes ou de casais de famosos é criado um ship. Os fandoms possuem um nome. Geralmente, os nomes dos fandoms são escolhidos pelo próprio famoso, como é o caso do fandom da Rihanna que se chama Navy e do fandom da Tainá Müller que se chama Gatalhada. Por outras vezes, o fandom cria seu próprio nome baseado no nome do seu ídolo esse é o caso dos exemplos que apresentamos a seguir: Mel Fronckowiak- Melzetes Fifth Harmony- Harmonizes Demi Lovato- Lovatics. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 11

12 Luan Santana- Luanetes O fandom Melzetes utilizou o recurso de derivação por sufixação para a criação do nome do fandom. Temos o acréscimo do sufixo ete à base Mel e que por motivos fonéticos foi acrescentado a letra z entre a base e o sufixo. O caso do nome do fandom Luanetes segue o mesmo. O fandom Harmonizes e o fandom Lovatics não foram criados a partir das regras do português brasileiro, e sim do inglês. A pronúncia dessas palavras em inglês é mantida no português, não há alterações fonéticas. Com a análise dessas palavras percebemos que a língua de fato está em constante mutação. Essa dinamicidade da língua provoca implicações para o ensino de língua portuguesa tendo em vista que a escola deve atentar para a dinamicidade da língua e promover o conhecimento desses novos fenômenos e dos quais muitos alunos participam diariamente. Revelar aquilo que é considerado um passatempo como algo que faz parte de um amontoado maior de informações e de conhecimento auxilia o aluno a analisar sua atuação como falante e membro de uma sociedade de forma crítica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Observamos que a língua nos dá suporte para a criação de novas palavras por meio da derivação, composição e de outros processos de formação de palavras. Percebemos o quanto os novos meios de interação têm contribuído para as mudanças na língua e com isso percebemos que a renovação do léxico em língua portuguesa é comum, e que essa renovação é feita de acordo com as necessidades do falante como nos diz Laroca (op.cit). Vemos que as implicações da linguagem do fandom para o ensino de língua portuguesa recaem sobre a necessidade de se abarcar as novas e constantes mudanças da língua em sala de aula. Mostrar para o aluno que a língua é um bem socialmente construído, do qual ele faz parte e atua como agente de Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 12

13 mudanças e inovações move o aluno a olhar com olhos de curiosidade para a estrutura da língua e para suas possibilidades de realização. Por fim, verificamos que os espaços virtuais se mostram como um ambiente propício à criação de novas palavras. Porém, ressaltamos que os estudos no âmbito da linguagem não têm contemplado o que acontece no ambiente virtual e isso nos mostra a necessidade de pesquisas nesse âmbito. REFERÊNCIAS ASSIS, A.B.G. Adaptações fonológicas na pronúncia de estrangeirismos do inglês por falantes de Português Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Lingüística e Língua Portuguesa) Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª edição. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, Blog Coisas do Tipo: Acesso em: 17 de Julho de Blog Eu Insisto : Acesso em: 17 de Julho de Blog Not a Nerd : Acesso em: 17 de Julho de LAROCA, M.N.C. Manual de morfologia do português. Juiz de Fora: Pontes, Manual de morfologia do português. 5ª edição revisada. Campinas, SP: Pontes, 2011 MONTEIRO, J.L. Morfologia portuguesa. 4ª edição. Campinas: Pontes, ROCHA, L.C.A. Estruturas morfológicas do português. 2ª reimpressão. Belo Horizonte: Editora UFMG, RODRIGUES, C.M.X. Empréstimos, estrangeirismos e suas medidas. Alfa, São Paulo: 36, p: , ZANOTTO, N. Estrutura Mórfica da Língua Portuguesa. 5ª Edição. Rio de Janeiro: EDUCS, Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 13

ATENÇÃO! Material retirado da Internet, que eu considero de fonte segura e confiável. Os endereços estão no fim de cada assunto. Estrutura das Palavras Estudar a estrutura das palavras é, basicamente,

Leia mais

ESTRUTURA E PROCESSOS FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

ESTRUTURA E PROCESSOS FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ESTRUTURA E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ESTRUTURA DAS PALAVRAS A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. Exemplos: gatinho = gat + inh + o Infelizmente = in + feliz

Leia mais

Nivelamento de Português

Nivelamento de Português Nivelamento de Português Professora: Ivanilda Bastos Formação das Palavras Formação das Palavras Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A diferença

Leia mais

GÊNERO DO SUBSTANTIVO: FLEXÃO OU DERIVAÇÃO? FLÁVIA LANNES VIEIRA DE AGUIAR

GÊNERO DO SUBSTANTIVO: FLEXÃO OU DERIVAÇÃO? FLÁVIA LANNES VIEIRA DE AGUIAR GÊNERO DO SUBSTANTIVO: FLEXÃO OU DERIVAÇÃO? FLÁVIA LANNES VIEIRA DE AGUIAR Este trabalho tem por objetivo confrontar a visão gramatical quanto ao gênero do substantivo, com outras correntes teóricas que

Leia mais

Professor Marlos Pires Gonçalves

Professor Marlos Pires Gonçalves ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS INTRODUÇÃO Neste tutorial iremos verificar a estrutura e a formação das palavras. Primeiramente será estudada a estrutura da palavra, ou seja, como ela é formada.

Leia mais

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus Curso: Letras Português/Espanhol Disciplina: Linguística Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus EMENTA Fundamentos da Linguística e suas relações com outras ciências; conhecimento da história dos estudos

Leia mais

Análise do adjetivo no livro didático

Análise do adjetivo no livro didático Estudo do adjetivo quanto ao gênero Viviane Izabel da Silva 1 Cristina Maria de Oliveira 2 Resumo: O presente ensaio analisa enfoques de três gramáticas da língua portuguesa em relação ao adjetivo; observa

Leia mais

Aula3 ESTUDOS CULTURAIS E PRODUÇÃO DISCURSIVA DA NATUREZA. Marlécio Maknamara

Aula3 ESTUDOS CULTURAIS E PRODUÇÃO DISCURSIVA DA NATUREZA. Marlécio Maknamara Aula3 ESTUDOS CULTURAIS E PRODUÇÃO DISCURSIVA DA NATUREZA META Compreender, à luz dos Estudos Culturais, que a natureza não é algo exclusivamente natural. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO. Joselaine S. de Castro

ALFABETIZAÇÃO. Joselaine S. de Castro ALFABETIZAÇÃO Joselaine S. de Castro Pressuposto n Preciso conhecer/compreender o fenômeno para poder intervir eficazmente nele. LINGUAGEM Quatro habilidades: Ouvir Falar Ler Escrever n Recebemos: Ouvir

Leia mais

CRENÇAS DE PROFESSORES E ALUNOS ACERCA DO LIVRO DIDÁTICO DE INGLÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANOS DO MUNICÍPIO DE ALTOS PI

CRENÇAS DE PROFESSORES E ALUNOS ACERCA DO LIVRO DIDÁTICO DE INGLÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANOS DO MUNICÍPIO DE ALTOS PI CRENÇAS DE PROFESSORES E ALUNOS ACERCA DO LIVRO DIDÁTICO DE INGLÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANOS DO MUNICÍPIO DE ALTOS PI Isaura Pereira de Araújo Mesquita Graduanda em Licenciatura em Língua

Leia mais

Parte I 1. O português em Portugal e no Mundo. Formas de tratamento em diferentes situações 20 Exercícios 21

Parte I 1. O português em Portugal e no Mundo. Formas de tratamento em diferentes situações 20 Exercícios 21 Parte I 1. O português em Portugal e no Mundo Português, língua materna 16 Português, língua padrão 17 Outras variedades do português 18 Formas de tratamento em diferentes situações 20 Exercícios 21 Parte

Leia mais

Universidade de São Paulo. Escola de Comunicação e Artes, ECA-USP

Universidade de São Paulo. Escola de Comunicação e Artes, ECA-USP Universidade de São Paulo Escola de Comunicação e Artes, ECA-USP Qual a USP que queremos: A USP hoje e daqui a 20 anos Estela Damato NUSP 7693618 São Paulo 2014 Introdução Pensar no futuro de uma universidade

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE LETRAS INGLÊS E LITERATURAS DA LÍNGUA INGLESA Nome da disciplina: Comunicação e Expressão Código da disciplina: 990101 A leitura como vínculo leitor/texto,

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS - PROVA ESCRITA e ORAL 2016 Prova 16 3.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho) O presente documento divulga informação relativa

Leia mais

Letras Tradução Espanhol-Português Ementário

Letras Tradução Espanhol-Português Ementário Letras Tradução Espanhol-Português Ementário Componentes Curriculares CH Ementa Cultura Clássica 04 Estudo da cultura das civilizações clássica em suas diversas fases, tendo em vista reflexões sobre a

Leia mais

ORIENTAÇÕES TRABALHO EM EQUIPE. Trabalho em Equipe. Negociação

ORIENTAÇÕES TRABALHO EM EQUIPE. Trabalho em Equipe. Negociação 2015 Trabalho em Equipe Negociação Caros alunos, A seguir colocamos as orientações para a realização do trabalho em equipe. Trabalho em Equipe O trabalho em equipe é uma atividade que deverá ser desenvolvida

Leia mais

http://groups-beta.google.com/group/digitalsource SÉRIE PRINCÍPIOS 215 Valter Kehdi Doutor em Letras Professor da disciplina da Filologia e Língua Portuguesa da FFLCH da Universidade de São Paulo Formação

Leia mais

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008. Karina de Oliveira Pinho (PIBIC/ UEL), Ana Esmeralda Carelli (Orientador), e-mail: carelliana@uel.br

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: O CARTEIRO CHEGOU

GÊNEROS TEXTUAIS: O CARTEIRO CHEGOU PRODUÇÃO b DE TEXTOS E GÊNEROS TEXTUAIS: O CARTEIRO CHEGOU Profª. Ms. Rafaela C. Beleboni Coordenação Pedagógica da Formação Continuada NAME http://ww2.itau.com.br/itaucrianca/index.htm ROTEIRO DAS AULAS

Leia mais

Prêmio Viva Leitura. Categoria Escola Pública. Projeto: Leitura como fonte de conhecimento e prazer

Prêmio Viva Leitura. Categoria Escola Pública. Projeto: Leitura como fonte de conhecimento e prazer COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE LAGOA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PR 281 KM 20 - LAGOA FONE: 41-3674-1053 e-mail : colegioestadualdelagoa@gmail.com Prêmio Viva Leitura Categoria Escola Pública Projeto: Leitura

Leia mais

GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS UFRN-CCHLA-DELET Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Orientadora: Dra. Maria da Penha Casado Alves GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Bolsistas:

Leia mais

LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS: um estudo das relações entre as questões de interpretação textual e a proposta de ensino-aprendizagem 1

LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS: um estudo das relações entre as questões de interpretação textual e a proposta de ensino-aprendizagem 1 1 LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS: um estudo das relações entre as questões de interpretação textual e a proposta de ensino-aprendizagem 1 TARCÍSIO GOMES DA SILVA E DIVANEIDE FERREIRA DA SILVA INTRODUÇÃO O

Leia mais

A Dança do Embaralhamento. Série Matemática na Escola. Objetivos 1. Introduzir a noção de grupo de permutação; 2. Mostrar uma aplicação de MMC.

A Dança do Embaralhamento. Série Matemática na Escola. Objetivos 1. Introduzir a noção de grupo de permutação; 2. Mostrar uma aplicação de MMC. A Dança do Embaralhamento Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir a noção de grupo de permutação; 2. Mostrar uma aplicação de MMC. A dança do embaralhamento Série Matemática na Escola Conteúdos

Leia mais

ESPANHOL Abril de 2015. Prova 15 2015

ESPANHOL Abril de 2015. Prova 15 2015 INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO ESPANHOL Abril de 2015 Prova 15 2015 3.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho) 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características

Leia mais

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DE UM CURSO DE DIREITO EM MINAS GERAIS

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DE UM CURSO DE DIREITO EM MINAS GERAIS AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DE UM CURSO DE DIREITO EM MINAS GERAIS Álisson de Almeida Santos Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) RESUMO: As Tecnologias

Leia mais

O SIGNIFICADO INTERPESSOAL EM TEXTOS MULTIMODAIS NO LIVRO DE INGLÊS: UMA ANÁLISE CONTRASTIVA

O SIGNIFICADO INTERPESSOAL EM TEXTOS MULTIMODAIS NO LIVRO DE INGLÊS: UMA ANÁLISE CONTRASTIVA O SIGNIFICADO INTERPESSOAL EM TEXTOS MULTIMODAIS NO LIVRO DE INGLÊS: UMA ANÁLISE CONTRASTIVA Adriana Baptista de Souza (UERJ) adribaptsouza@hotmail.com 1. Introdução Este trabalho visa a investigar como

Leia mais

Classificação da Pesquisa:

Classificação da Pesquisa: Classificação da Pesquisa: Do ponto de vista da sua natureza, ou seja, aquilo que compõe a substância do ser ou essência da pesquisa. Pesquisa Pura: Pesquisa Aplicada: Objetiva gerar conhecimentos novos

Leia mais

REALIZAÇÃO DO TRABALHO

REALIZAÇÃO DO TRABALHO PROJETO DE LEITURA Não basta ter uma biblioteca para a formação de uma comunidade leitora. É preciso, sobretudo, um plano de ação que se preocupe com as práticas de incentivo à leitura. Nós criamos estratégias

Leia mais

A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos

A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos Organizadoras: Francisca Izabel Pereira Maciel Mônica Correia Baptista Sara Mourão Monteiro Estrutura da exposição 1. O contexto

Leia mais

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE PORTUGUÊS PARA OS 6ºS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ESPAÇO COMPLEMENTAR DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE PORTUGUÊS PARA OS 6ºS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: ESPAÇO COMPLEMENTAR DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

LIVRO DIDÁTICO E SALA DE AULA OFICINA PADRÃO (40H) DE ORIENTAÇÃO PARA O USO CRÍTICO (PORTUGUÊS E MATEMÁTICA)

LIVRO DIDÁTICO E SALA DE AULA OFICINA PADRÃO (40H) DE ORIENTAÇÃO PARA O USO CRÍTICO (PORTUGUÊS E MATEMÁTICA) O LIVRO DIDÁTICO NA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª A 8ª SÉRIES CLEITON BATISTA DE VASCONCELOS 2 LIVRO DIDÁTICO E SALA DE AULA: ESCOLHA E MODOS DE USAR (PNLD EM AÇÃO) LIVRO DIDÁTICO E SALA DE AULA

Leia mais

O currículo do Ensino Religioso: formação do ser humano a partir da diversidade cultural

O currículo do Ensino Religioso: formação do ser humano a partir da diversidade cultural O currículo do Ensino Religioso: formação do ser humano a partir da diversidade cultural Prof. Ms. Henri Luiz Fuchs Pedagogo e teólogo. Professor no Centro Universitário La Salle, Canoas, RS. Integrante

Leia mais

ÉTICA E MORAL. profa. Karine Pereira Goss

ÉTICA E MORAL. profa. Karine Pereira Goss profa. Karine Pereira Goss Muitas vezes utiliza-se esses termos como sinônimos. Mas há diferenças entre eles, embora se relacionem estreitamente. MORAL é um conjunto de normas que regulam o comportamento

Leia mais

1. A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS.

1. A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS. Formulação de Objetivos Educacionais 1. A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS. A prática educativa atua no desenvolvimento individual e social dos indivíduos, proporcionando-lhes os meios de apropriação

Leia mais

3 DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA E CONVERSÃO CATEGORIAL

3 DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA E CONVERSÃO CATEGORIAL 3 DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA E CONVERSÃO CATEGORIAL A mudança categorial de palavras pode acontecer sem a adição de um afixo. Tradicionalmente este processo é chamado de derivação imprópria. No entanto, na Teoria

Leia mais

Formas imperativas em tiras de jornais paulistas

Formas imperativas em tiras de jornais paulistas Formas imperativas em tiras de jornais paulistas Poliana Rossi Borges Faculdade de Ciências e Letras - Unesp Rodovia Araraquara-Jaú km 1, Araraquara-SP Cep 14800-901 Abstract. This study aims to describe

Leia mais

b) Oralidade: - Apresentações orais dos textos produzidos observando: Entonação postura clareza

b) Oralidade: - Apresentações orais dos textos produzidos observando: Entonação postura clareza COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Desde 1955 ampliando horizontes Site: grpcesar.seed.pr.gov.br /e-mail:gprcesar@seed.pr.gov.br PLANO DE TRABALHO DOCENTE/2013 ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

analisar de que maneira o enunciado de um participante discursivo reflete o enunciado de outro, dando ênfase aos aspectos em que as vozes envolvidas

analisar de que maneira o enunciado de um participante discursivo reflete o enunciado de outro, dando ênfase aos aspectos em que as vozes envolvidas 1 Introdução Nos últimos anos, inúmeros pesquisadores têm se dedicado a compreender, explorar e aprofundar os estudos do pensador russo Mikhael Bakhtin no que diz respeito à dimensão dialógica e polifônica

Leia mais

parte I Gramática do Discurso Capítulo 1 Comunicação e enunciação Capítulo 4 Capítulo 2 Capítulo 3

parte I Gramática do Discurso Capítulo 1 Comunicação e enunciação Capítulo 4 Capítulo 2 Capítulo 3 parte I Gramática do Discurso Capítulo 1 Comunicação e enunciação 1. Comunicação e enunciação 11 1.1. Acto de comunicação/enunciação 11 1.2. Sujeitos do acto de comunicação/enunciação 11 1.3. Enunciado

Leia mais

Exame de Equivalência à Frequência 2011/2012 Escola Secundária da Ramada

Exame de Equivalência à Frequência 2011/2012 Escola Secundária da Ramada Exame de Equivalência à Frequência 2011/2012 Escola Secundária da Ramada Ensino Básico INGLÊS INFORMAÇÃO-EXAME Ciclo 3º Ciclo do Ensino Básico Legislação Dec. Lei n.º6/2001, de 18 de janeiro Data 11 de

Leia mais

Proporcionar a modelagem de sistemas utilizando todos os conceitos da orientação a objeto;

Proporcionar a modelagem de sistemas utilizando todos os conceitos da orientação a objeto; Módulo 7 UML Na disciplina de Estrutura de Sistemas de Informação, fizemos uma rápida passagem sobre a UML onde falamos da sua importância na modelagem dos sistemas de informação. Neste capítulo, nos aprofundaremos

Leia mais

Plano Curricular de Português. 7ºano Ano Letivo 2015/2016

Plano Curricular de Português. 7ºano Ano Letivo 2015/2016 Plano Curricular de Português 7ºano Ano Letivo 2015/2016 1º Período Conteúdos Programados Aulas Previstas Texto Narrativo: Categorias da narrativa (ação, narrador, tempo, espaço e personagens); Modos de

Leia mais

3º Trabalho de GI Análise DFD

3º Trabalho de GI Análise DFD 3º Trabalho de GI Análise DFD Problemas típicos da organização Diálogo com o exterior Mestrado de Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação 2000/2001 Cadeira : Prof.: GI-Gestão da Informação Luis Manuel

Leia mais

Desenvolvendo Competências dos Alunos de Pós-graduação da Unidade Acadêmica de Garanhuns da UFRPE: da pesquisa a elaboração de trabalhos acadêmicos.

Desenvolvendo Competências dos Alunos de Pós-graduação da Unidade Acadêmica de Garanhuns da UFRPE: da pesquisa a elaboração de trabalhos acadêmicos. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Desenvolvendo Competências dos Alunos de Pós-graduação da Unidade Acadêmica de Garanhuns da UFRPE: da pesquisa a elaboração de trabalhos acadêmicos. Elisabeth da Silva

Leia mais

O profissional da informação e o papel de educador em uma Escola Técnica de Porto Alegre-RS

O profissional da informação e o papel de educador em uma Escola Técnica de Porto Alegre-RS Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) O profissional da informação e o papel de educador em uma Escola Técnica de Porto Alegre-RS Luciane Berto Benedetti (GHC) - lucianeberto@yahoo.com.br Resumo: Relata a experiência

Leia mais

1 Introdução. 1.1. Justificativa

1 Introdução. 1.1. Justificativa 1 Introdução O presente trabalho orienta-se para o estudo dos pronomes tu e você e das formas de tratamento no Português como Segunda Língua. Pretendemos apresentar a descrição que os alunos estrangeiros

Leia mais

A OCORRÊNCIA DO VERBO COISAR NO FALAR DE GUAJARÁ-MIRIM/RO

A OCORRÊNCIA DO VERBO COISAR NO FALAR DE GUAJARÁ-MIRIM/RO A OCORRÊNCIA DO VERBO COISAR NO FALAR DE GUAJARÁ-MIRIM/RO Fabíola Ferreira Ocampo 1 Orientador: Celso Ferrarezi Junior 2 RESUMO: O presente artigo visa à verificação da ocorrência do verbo coisar no falar

Leia mais

Este documento deve ser dado a conhecer aos alunos para que fiquem devidamente informados sobre o exame que irão realizar.

Este documento deve ser dado a conhecer aos alunos para que fiquem devidamente informados sobre o exame que irão realizar. Exame de equivalência à frequência de Francês - 16 015 3.º Ciclo do Ensino Básico Informação Exame de Equivalência à Frequência 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características do exame

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós Informação-Prova de Equivalência à Frequência

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós Informação-Prova de Equivalência à Frequência Prova de Equivalência à Frequência de Inglês (Escrita + Oral) Prova Código 06-2016 2º Ciclo do Ensino Básico - 6ºano de escolaridade 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características

Leia mais

2 A CLASSIFICAÇÃO DE ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS

2 A CLASSIFICAÇÃO DE ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS 2 A CLASSIFICAÇÃO DE ADJETIVOS E SUBSTANTIVOS A palavra é o elemento linguístico de que se constituem os enunciados das línguas humanas. Não encontramos qualquer dificuldade para a identificação de palavras,

Leia mais

MESTRADO ACADÊMICO. 1. Proposta do programa

MESTRADO ACADÊMICO. 1. Proposta do programa MESTRADO ACADÊMICO Os projetos de cursos novos serão julgados por uma comissão de avaliação da área de antropologia/arqueologia com base nos dados obtidos pela aplicação dos critérios abaixo relacionados

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo descreve os princípios metodológicos adotados no estudo, bem como os procedimentos escolhidos para a coleta e análise dos dados, além das considerações sobre as possíveis limitações

Leia mais

Reforço em Matemática. Professora Daniela Eliza Freitas. Disciplina: Matemática

Reforço em Matemática. Professora Daniela Eliza Freitas. Disciplina: Matemática Reforço em Matemática Professora Daniela Eliza Freitas Disciplina: Matemática PROPOSTA PEDAGÓGICA Justificativa: Existe um grande número de alunos que chegam no ensino médio sem saberem a matemática básica

Leia mais

LITERATURA INFANTIL & FOLCLORE: UM INCENTIVO ÀS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA

LITERATURA INFANTIL & FOLCLORE: UM INCENTIVO ÀS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA LITERATURA INFANTIL & FOLCLORE: UM INCENTIVO ÀS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA Cristiane de Almeida Anastassioy 1 RESUMO Este trabalho destaca os resultados do projeto: Literatura Infantil e Folclore: um

Leia mais

O PIBID LETRAS PORTUGUÊS NO COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI: A LEITURA COMPREENSIVA E A APROXIMAÇÃO COM O TEXTO LITERÁRIO PARA O GÊNERO TEATRAL

O PIBID LETRAS PORTUGUÊS NO COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI: A LEITURA COMPREENSIVA E A APROXIMAÇÃO COM O TEXTO LITERÁRIO PARA O GÊNERO TEATRAL O PIBID LETRAS PORTUGUÊS NO COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI: A LEITURA COMPREENSIVA E A APROXIMAÇÃO COM O TEXTO LITERÁRIO PARA O GÊNERO TEATRAL Alessandra Silvestri (Bolsista do PIBID -CAPES UNICENTRO)

Leia mais

EDUCAÇÃO, PEDAGOGOS E PEDAGOGIA questões conceituais. Maria Madselva Ferreira Feiges Profª DEPLAE/EDUCAÇÃO/UFPR

EDUCAÇÃO, PEDAGOGOS E PEDAGOGIA questões conceituais. Maria Madselva Ferreira Feiges Profª DEPLAE/EDUCAÇÃO/UFPR EDUCAÇÃO, PEDAGOGOS E PEDAGOGIA questões conceituais Maria Madselva Ferreira Feiges Profª DEPLAE/EDUCAÇÃO/UFPR EDUCAÇÃO prática social NÃO-ESCOLAR - fábrica - igreja - mídia - partido político - ONGs -

Leia mais

ACADÊMICO AVA MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 3.0 - PERFIL ALUNO 31/05/2016

ACADÊMICO AVA MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 3.0 - PERFIL ALUNO 31/05/2016 ACADÊMICO AVA 31/05/2016 MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 3.0 - PERFIL ALUNO Este manual é um guia rápido que irá auxiliar o aluno no gerenciamento de seu conteúdo no Moodle 3.0. Estão descritas atividades

Leia mais

A LITERATURA DE CORDEL E OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA

A LITERATURA DE CORDEL E OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA A LITERATURA DE CORDEL E OS CLÁSSICOS DA POLÍTICA Valdezia Izidorio Agripino UFPB 1 Valdezia_amizade@hotmail.com INTRODUÇÃO Sabemos que o ensino-aprendizagem é um processo de assimilação de conhecimentos

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós Prova de Equivalência à Frequência - História- 9º Ano Prova Código 19-2016 3º Ciclo do Ensino Básico 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência

Leia mais

Português Gradual. Profissionais e estudantes que necessitam fortalecer os conhecimentos básicos da língua portuguesa

Português Gradual. Profissionais e estudantes que necessitam fortalecer os conhecimentos básicos da língua portuguesa Português Gradual Público-alvo: Profissionais e estudantes que necessitam fortalecer os conhecimentos básicos da língua portuguesa Conteúdo: Classes gramaticais - artigos, substantivos, adjetivos, advérbios,

Leia mais

As TICs como aliadas na compreensão das relações entre a Química e a Matemática

As TICs como aliadas na compreensão das relações entre a Química e a Matemática As TICs como aliadas na compreensão das relações entre a Química e a Matemática Fernanda Hart Garcia 1* ; Denis da Silva Garcia 2 1* Professora Mestra de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INTRODUÇÃO O curso de Engenharia de Produção da Escola Superior de Tecnologia e Educação de

Leia mais

EXAMES DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA SEGUNDO SEMESTRE DE 2012 INGLÊS - ESPANHOL

EXAMES DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA SEGUNDO SEMESTRE DE 2012 INGLÊS - ESPANHOL UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO VICE-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIVISÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO Campus I - BR 285, Bairro São José, C. Postal 611 CEP 99001-970 Passo Fundo-RS Fone: (54) 3316-8488 E-mail:

Leia mais

NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAR ALTERAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO

NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAR ALTERAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAR ALTERAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO Referência: NT-AI.04.03.01 http://www.unesp.br/ai/pdf/nt-ai.04.03.01.pdf Data: 31/07/2000 STATUS: EM VIGOR A Assessoria

Leia mais

INGLÊS PROVA ESCRITA. 1. Introdução

INGLÊS PROVA ESCRITA. 1. Introdução Matriz da Prova de Exame de Equivalência à Frequência do Ensino Básico de COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS Prova de Exame de Equivalência à Frequência do Ensino Básico de: Prova 21 2016 9.º Ano de

Leia mais

Utilizando o Modelo Webquest para a Aprendizagem de Conceitos Químicos Envolvidos na Camada de Ozônio

Utilizando o Modelo Webquest para a Aprendizagem de Conceitos Químicos Envolvidos na Camada de Ozônio Utilizando o Modelo Webquest para a Aprendizagem de Conceitos Químicos Envolvidos na Camada de Ozônio Thiago do Nascimento Silva (IC) - thyaggo.nascimento@gmail.com Zara Íris Maciano de Andrada (IC) -

Leia mais

2 A formação de palavras por prefixação: as diversas abordagens e a descrição do português

2 A formação de palavras por prefixação: as diversas abordagens e a descrição do português 2 A formação de palavras por prefixação: as diversas abordagens e a descrição do português Este capítulo apresenta uma revisão do tratamento de prefixos na tradição gramatical da Língua Portuguesa no Brasil.

Leia mais

A IMAGEM COMO DOCUMENTO HISTÓRICO

A IMAGEM COMO DOCUMENTO HISTÓRICO Projeto Presente! Formação / História 1 A IMAGEM COMO DOCUMENTO HISTÓRICO Texto 1 Cássia Marconi Ricardo Dreguer Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas

Leia mais

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN I CFD

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN I CFD Área: Língua Portuguesa I CFD Série: 6º ano Conteúdos Estruturantes GRAMÁTICA Comunicação, língua e linguagem. Variedade linguística. Letras e fonemas. Substantivos. Adjetivos. Artigos. Numerais. Pronomes.

Leia mais

Boas situações de Aprendizagens. Atividades. Livro Didático. Currículo oficial de São Paulo

Boas situações de Aprendizagens. Atividades. Livro Didático. Currículo oficial de São Paulo Atividades Boas situações de Aprendizagens Livro Didático Currículo oficial de São Paulo LÓGICA NUMA CONCEPÇÃO QUE SE APOIA EXCLUSIVAMENTE EM CONTEÚDOS E ATIVIDADES Enfoque fragmentado, centrado na transmissão

Leia mais

Os processos de formação de palavras no poema Som de Carlos Drummond de Andrade

Os processos de formação de palavras no poema Som de Carlos Drummond de Andrade Os processos de formação de palavras no poema Som de Carlos Drummond de Andrade 9 Carlos Alberto Ribeiro Santa Rosa Júnior e José Gomes de Oliveira Filho * Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar

Leia mais

O objeto direto e o complemento indicativo de medida (CIM)

O objeto direto e o complemento indicativo de medida (CIM) O objeto direto e o complemento indicativo de medida (CIM) 141 Silvânia M. B. Viana * Universidade Federal do Ceará Resumo: O presente artigo apresenta uma definição geral do objeto direto, tendo como

Leia mais

Informação sobre a Prova de Exame de Equivalência à Frequência

Informação sobre a Prova de Exame de Equivalência à Frequência Informação sobre a Prova de Exame de Equivalência à Frequência Prova de Francês LEII 3º Ciclo do Ensino Básico Duração da Prova: 90 minutos (escrita); 15 minutos (oral) 1.Objeto de avaliação A prova a

Leia mais

Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

Público Alvo: Investimento: Disciplinas: A Faculdade AIEC, mantida pela Associação Internacional de Educação Continuada AIEC, iniciou, em 2002, o curso de Bacharelado em Administração, na metodologia semipresencial. Foi pioneira e até hoje é

Leia mais

Processo Seletivo 2016. Conteúdo Programático - 1º ano do Ensino Fundamental

Processo Seletivo 2016. Conteúdo Programático - 1º ano do Ensino Fundamental Conteúdo Programático - 1º ano do Ensino Fundamental Avaliação do Desenvolvimento e Desempenho da Criança nos aspectos cognitivo, afetivo, socialização e psicomotor, através de atividades compatíveis com

Leia mais

DOS BRINQUEDOS ÀS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

DOS BRINQUEDOS ÀS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DOS BRINQUEDOS ÀS BRINCADEIRAS: REFLEXÕES SOBRE GÊNERO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Camila de Lima Neves.(UEPB) camila.lima.18@hotmail.com.br Margareth Maria de Melo, orientadora, UEPB, margarethmmelo@yahoo.com.br

Leia mais

A prova é constituída por duas partes, prova escrita e prova oral, a ter lugar em datas distintas.

A prova é constituída por duas partes, prova escrita e prova oral, a ter lugar em datas distintas. 2015/2016 ANO DE ESCOLARIDADE: 9º ANO DURAÇÃO DA PROVA ESCRITA: 90 minutos TOLERÂNCIA: 00 minutos DURAÇÃO DA PROVA ORAL: ± 15 MINUTOS INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 3.º CICLO - 1.ª e 2.ª

Leia mais

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão Ranniery Felix dos Santos (IC) 1 ; Diego Robson das Chagas (IC) 1 ; Maria da Conceição Maciany de Lima (IC) 1

Leia mais

Sumário. Edital sistematizado... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português... 23 Um novo perfil de prova...

Sumário. Edital sistematizado... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português... 23 Um novo perfil de prova... Sumário Edital sistematizado... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português... 23 Um novo perfil de prova... PARTE 1 Capítulo 1 MORFOLOGIA 1... 27 Substantivo Adjetivo Advérbio

Leia mais

INCLUSÃO NO ENSINO DE FÍSICA: ACÚSTICA PARA SURDOS

INCLUSÃO NO ENSINO DE FÍSICA: ACÚSTICA PARA SURDOS INCLUSÃO NO ENSINO DE FÍSICA: ACÚSTICA PARA SURDOS Jederson Willian Pereira de Castro Helena Libardi Escola Estadual Sinhá Andrade SEE/MG Universidade Federal de Lavras Eixo Temático: Pesquisa e inovação

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 2013/2014 MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

EDITAL DE SELEÇÃO 2013/2014 MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO EDITAL DE SELEÇÃO 2013/2014 MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO O Reitor do Centro Universitário UNA, Professor Átila Simões, no uso de suas atribuições faz publicar as normas reguladoras do processo

Leia mais

Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte

Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FATEC SENAI BH A Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte, credenciada pelo MEC pela Portaria n 1788 de 27 de maio de 2005 e despacho SEMTEC nº 311/2005, apresenta

Leia mais

SEGUNDA CIRCULAR PRORROGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES

SEGUNDA CIRCULAR PRORROGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES SEGUNDA CIRCULAR PRORROGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES VII Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)biográfica - VII CIPA CUIABÁ/MT 17 a 20 de Julho de 2016 Prezad@s Colegas, A Diretoria da BIOgraph e a Comissão

Leia mais

Arquitetura TCP/IP. Apresentado por: Ricardo Quintão

Arquitetura TCP/IP. Apresentado por: Ricardo Quintão Arquitetura TCP/IP Apresentado por: Ricardo Quintão Roteiro Conexões Inter-redes Serviço Universal Rede Virtual (inter-rede ou internet) Protocolos para ligação inter-redes (TCP/IP) Divisão em camadas

Leia mais

Formação de Palavras. Prof. Eloy Gustavo

Formação de Palavras. Prof. Eloy Gustavo Formação de Palavras 1.1 Derivação Prefixal e Sufixal desleal lealdade deslealdade infiel fidelidade infidelidade 1.1 Derivação Prefixal e Sufixal desleal lealdade deslealdade prefixo sufixo prefixo sufixo

Leia mais

INGLÊS PROVA ESCRITA. 1. Introdução. 2. Objeto de avaliação. A) Competências COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS

INGLÊS PROVA ESCRITA. 1. Introdução. 2. Objeto de avaliação. A) Competências COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS Informação - Exame de Equivalência à Frequência do Ensino Básico de COLÉGIO LICEAL DE SANTA MARIA DE LAMAS Prova de Exame de Equivalência à Frequência do Ensino Básico de: Prova 21 1ª Fase 2013 9º Ano

Leia mais

O QUE É DESENVOLVIMENTO CURRICULAR? Tradicionalistas vs Progressistas

O QUE É DESENVOLVIMENTO CURRICULAR? Tradicionalistas vs Progressistas O QUE É DESENVOLVIMENTO CURRICULAR? Tradicionalistas vs Progressistas O PROGRAMA SILABICO E O CURRÍCULO O que você acha que é a diferença? Definição de Silabos Um plano geral do conteúdo que a escola deve

Leia mais

Rincão da Cebola - Porto Velho Cidade do Rio Grande (RS): dinâmica urbana (espaço-tempo) numa reflexão sobre o pensamento urbanístico contemporâneo.

Rincão da Cebola - Porto Velho Cidade do Rio Grande (RS): dinâmica urbana (espaço-tempo) numa reflexão sobre o pensamento urbanístico contemporâneo. Rincão da Cebola - Porto Velho Cidade do Rio Grande (RS): dinâmica urbana (espaço-tempo) numa reflexão sobre o pensamento urbanístico contemporâneo. Couto; do Perla; Martins, Fraga Solismar Mestranda do

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

CARACTERIZAÇÃO DO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CARACTERIZAÇÃO DO GÊNERO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Eliane de Jesus Oliveira¹; Wagner Rodrigues Silva² ¹Aluna do Curso de Letras da UFT; Campus de Araguaína; e-mail:

Leia mais

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 5º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2014

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 5º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2014 Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 5º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2014 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 O CONGRESSO INTERNACIONAL CBL DO LIVRO DIGITAL CONGRESSO,

Leia mais

CONTEÚDOS DE FILOSOFIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE FILOSOFIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO DE FILOSOFIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas SECRETÁRIA

Leia mais

Graduação EAD. Avaliação de Curso, Infraestrutura e Atendimento. (1º semestre de 2014)

Graduação EAD. Avaliação de Curso, Infraestrutura e Atendimento. (1º semestre de 2014) Graduação EAD Avaliação de Curso, Infraestrutura e Atendimento (1º semestre de 2014) Agosto/2014 FICHA TÉCNICA Período de aplicação da pesquisa Durante os meses de maio e junho. Formato On-line por meio

Leia mais

PESQUISA SOBRE GRAMÁTICA NORMATIVA: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EM CEGALLA, BECHARA, CELSO CUNHA E ROCHA LIMA.

PESQUISA SOBRE GRAMÁTICA NORMATIVA: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EM CEGALLA, BECHARA, CELSO CUNHA E ROCHA LIMA. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA FILOLOGIA ROMÂNICA I PROFESSOR: FABRÍCIO BRANDÃO JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com)

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL

GESTÃO DO CONHECIMENTO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL GESTÃO DO CONHECIMENTO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL Bernardo de Araujo e Souza 7 de Junho 2016!1 1. INTRODUÇÃO Há muito tempo a internet deixou de ser o futuro e tornou-se o presente. As marcas que

Leia mais

As principais tendências do pensamento antropológico contemporâneo

As principais tendências do pensamento antropológico contemporâneo As principais tendências do pensamento antropológico contemporâneo Campos de investigação Antropologia das tecnologias; Antropologia econômica; Antropologia urbana; Antropologia política; Antropologia

Leia mais

A cultura de uma escola fornece as disposições organizacionais que a mantêm unida e lhe dão poder como entidade social.

A cultura de uma escola fornece as disposições organizacionais que a mantêm unida e lhe dão poder como entidade social. As escolas são sistemas sociais, ou seja, não são simplesmente locais onde os indivíduos agem de maneira liberta e desligada, mas pelo contrário agem de modos interdependentes e previsíveis. As escolas,

Leia mais

A ÉTICA DIANTE DO SOMBREAMENTO ENTRE PROFISSÕES

A ÉTICA DIANTE DO SOMBREAMENTO ENTRE PROFISSÕES A ÉTICA DIANTE DO SOMBREAMENTO ENTRE PROFISSÕES CECCHETTO, Carise Taciane 1 ; CHRISTMANN, Samara Simon 2 ; WASEN, Ândrio Dias 3 ; PIEREZAN, Juliene Biazzi 4 ; TRAGNAGO, José Luiz 5. Palavras-Chave: Atuação

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Mem Martins Informação n.º /2014

Agrupamento de Escolas de Mem Martins Informação n.º /2014 Agrupamento de Escolas de Mem Martins Informação n.º /2014 Prova 527/ 2014 INFORMAÇÃO EXAME FINAL DE ESCOLA: Português 12º Ano de Escolaridade 1. Introdução O presente documento divulga informação relativa

Leia mais

O ENSINO NUMA ABORDAGEM CTS EM ESCOLA PÚBLICA DE GOIÂNIA

O ENSINO NUMA ABORDAGEM CTS EM ESCOLA PÚBLICA DE GOIÂNIA O ENSINO NUMA ABORDAGEM CTS EM ESCOLA PÚBLICA DE GOIÂNIA Rafaella Rodrigues Santos 1 Danielle Regina de Ávila 2 Paulo Vinícius de Carvalho 3 Mirian Pacheco Silva 4 RESUMO: Pensando na formação de sujeitos

Leia mais