ANATOMIA E HISTOQUÍMICA DE ÓRGÃOS VEGETATIVOS DE

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1 ANATOMIA E HISTOQUÍMICA DE ÓRGÃOS VEGETATIVOS DE GALACTIA GLAUCESCENS (KUNTH) (LEGUMINOSAE) ANATOMY AND HISTOCHEMISTRY OF VEGETATIVE ORGANS OF GALACTIA GLAUCESCENS (KUNTH) (LEGUMINOSAE) Aiander Júnior Silva Barros, Kellen Lagares Ferreira Silva e Juliane Nancy de Lima Porto Universidade Federal do Tocantins RESUMO Galactia glaucescens (Kunth) (Leguminosae) tem sido utilizada para tratamentos em envenenamentos ofídicos. Portanto objetivou-se descrever a anatomia dos órgãos vegetativos bem como a realização da histoquímica dos mesmos. As plantas foram coletadas em 2 matrizes ocorrentes no campus da Fundação Universidade Federal do Tocantins localizado no município de Porto Nacional, Tocantins e submetidas a metodologias usuais de caracterização anatômicas e histoquímicas. Foram detectados alcalóides e taninos em todos os órgãos, semelhantes aos observados na literatura. Terpenos também foram presentes na folha e estão associados à proteção deste órgão. A epiderme foliar é unisseriada, com estômatos anomocíticos e paracíticos presentes em ambas as faces, sendo a face abaxial com maior predominância de estômatos. O mesofilo é dorsiventral. Foi possível destacar a presença de muitas fibras incluindo gelatinosas, além de idioblastos taníferos e inúmeros cristais em todos os órgãos analisados. Estas características estão relacionadas à esclerofilia e proporcionam a espécie adaptabilidade ao cerrado. Palavras-chave: cerrado; planta medicinal; ofídicos. ABSTRACT Galactia glaucescens (Kunth) (Leguminosae) has been used for treatments in snake bite poisoning. So the objective was to describe the anatomy of vegetative organs and performing histochemistry. Plants were collected in 2 arrays occurring in the Federal University of Tocantins campus located in the city of Porto Nacional, Tocantins and subjected to the usual methods of anatomical and histochemical characterization. Alkaloids, tannin were detected in all similar to those reported in the literature organs. Terpenes were also present in the leaf and are associated with the protection of this organ. The leaf epidermis is uniseriate with anomocytic and paracytic stomata present on both sides, with the abaxial surface with a predominance of stomata. The mesophyll is dorsiventral. It was possible to highlight the presence of many fibers including soft, plus tanniferous and numerous crystal idioblasts in all organs analyzed. These features are related to the species and provide sclerophylly adaptability to savannah. Keywords: savannah; medicinal plant; snake. Recebido em 05/09/2014. Aceito em 18/11/2014. Publicado em 14/01/2015. [245]

2 INTRODUÇÃO O cerrado, localizado essencialmente no Planalto Central do Brasil, é considerado o segundo maior bioma do País em área, sendo superado apenas pela Floresta Amazônica. Este abrange os estados de Goiás, Tocantins e o Distrito Federal, parte da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rondônia e São Paulo (Sano et al., 2008). Considerado a terceira maior formação vegetal brasileira, o cerrado é superado somente pela floresta Amazônica e Atlântica em termos de riqueza de espécies (Ribeiro e Walter, 1998). Esta diversidade pode abrigar espécies que apresentam grande potencial fotoquímico e são pouco conhecidas. O uso de plantas na medicina popular tem despertado interesses em indústrias farmacêuticas e produtos naturais, biotecnologia, e de conservação, fazendo com que várias culturas utilizem da biodiversidade de plantas cultivadas e manipuladas pelas sociedades tradicionais (Kinghorn, A. D. in Corales, 2007). Estudos de plantas medicinais ocasionam maiores discussões a respeito de informações importantes, na aplicação de plantas na cura de enfermidades, podendo obter dados essencial no mercado farmacêutico. Portanto, trabalhos que venham a investigar novas moléculas que possam servir como medicamentos, são necessários. A espécie em estudo é pertencente à família Fabaceae, sendo esta a terceira maior família de angiospermas, possuindo grande diversidade no cerrado. Esta família possui cerca de 630 gêneros e aproximadamente espécies de plantas. Depois de Poaceae é a segunda família em importância econômica, por exemplo, feijão, soja e ervilha sendo fonte de alimentos e na indústria madeireira possuindo ótima qualidade em madeira. A espécie Galactia glaucescens (Kunth) (Leguminosae) foi selecionada a partir de informações na literatura que mostra que esta espécie tem sido utilizada para tratamentos em envenenamentos ofídicos. Estas informações foram baseadas no conhecimento empírico de curandeiros pertencentes à comunidade de remanescentes de negros Barra D'Aroeira - TO (Corales, 2007). G. glaucescens consiste, morfologicamente, em um arbusto com folhas compostas trifolioladas alternas. É encontrada no cerrado sendo distribuída principalmente em áreas ecotonais desse bioma, a exemplo do que ocorre no estado do Tocantins (Corales, 2007). Pouco se encontra na literatura sobre a densidade populacional desta espécie. O estudo da estrutura interna dos vegetais pode auxiliar a compreensão de vários fenômenos relacionados ao corpo do vegetal, bem como os estudos de identificação [246]

3 taxonômica (Metcalfe e Chalk, 1979). Solereder, 1908 e posteriormente Metcalfe e Chalk, 1979 e 1983 foram os primeiros a reunir sistematicamente as informações anatômicas de diversas famílias, sendo ainda hoje, referências para quem inicia um estudo nesta área. Destaca-se ainda a importância de estudos anatômicos relacionados à ecologia da planta, uma vez que muitas respostas adaptativas são evidenciadas em estratégias anatômicas desenvolvidas pelas plantas que as tornam capazes de sobreviver em diferentes ambientes (Dickison, 2000). O uso da histoquímica tem sido amplamente utilizado e permite localizar a natureza dos compostos oriundos do metabolismo primário ou secundário e em quais tecidos da planta eles ocorrem. Portanto, o objetivo deste trabalho foi descrever a morfo-anatomia de raiz, caule e folhas de Galactia glaucescens, bem como realizar a histoquímica dos órgãos vegetativos da espécie em estudo. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Coleta do material botânico As plantas foram coletadas em 2 matrizes ocorrentes no campus da Fundação Universidade Federal do Tocantins localizado no município de Porto Nacional, Tocantins, coordenadas 10º S e 48º22 53W. 2.2 Histoquímica Para a realização dos testes histoquímicos foram utilizados cortes transversais das folhas e caules das plantas que foram coletadas segundo o item 2.1. Os cortes foram feitos a mão com auxílio de micrótomo de mesa (LPC, Rolemberg e Bhering) e submetidos a vários reagentes (Ascensão, 2004): Sudan III para detecção de lipídios Totais (Johansen, 1940); 2,4 Dinitrofenilhidrazina (2,4D) para detecção Terpenóides com grupo carbonila (Ganter e Jollés, 1969); Cloreto Ferro III (Johansen, 1940), Vanilina Clorídrica (Mace e Howell, 1974), Floroglucinol (Johansen, 1940) para detecção de Compostos Fenólicos; Reagente de Wagner (Furr e Mahjberg, 1981) para detecção de Alcalóides e Lugol (Jensen, 1962) para detecção de Polissacarídeos Neutros. As observações foram realizadas em microscópio óptico (Diag Tech) e a documentação fotográfica foi feita em câmera (Sony ciber-shot dsc-wx50) acoplada ao fotomicroscópio Diag Tech. [247]

4 2.3- Caracterização anatômica Amostras de folhas, completamente expandidas (lâmina foliar), de raízes e caules foram coletadas segundo item 2.1, e processadas para análise, em microscopia de luz. Para a microscopia de luz, as amostras foram fixadas em FAA 50 e armazenadas em etanol 70. Em seguida foram desidratadas em álcool 50, 60, 70, 80, 90, 100, 100%, álcool etílico:butílico (3:1), álcool etílico:butílico (1:1), álcool etílico:butílico (1:3), álcool butílico puro, álcool butílico + parafina(1:1). Posteriormente, foram deixadas 1 hora em estufa para a parafina derreter. Foram feitas duas trocas em parafina I e parafina II durante 1 hora cada. Na hora de emblocar (parafina de montagem é parafina + cera de abelha 8%) os fragmentos das folhas foram orientados seguindo o plano de corte transversal, longitudinal e ainda, para as folhas, paradérmico. Após resfriamento da parafina os blocos foram colocados num suporte de madeira utilizando uma pinça aquecida. Cortes foram feitos a 6 m de espessura, em micrótomo rotativo semi-motorizado (LeicaRM2245), e aderidos à lâmina com adesivo de haupt. As lãminas foram coradas em azul de Astra1% e Safranina 1% (Gerlach, 1984) e montadas em bálsamo do Canadá. As observações foram realizadas em microscópio óptico LeicaDM500, a documentação fotográfica foi feita em câmara Leica ICC50HD. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1- Histoquímica Os resultados das análises histoquímicas das folhas e caules estão dispostos na tabela 1 e 2 respectivamente. Nas folhas foi possível observar a presença de alcalóides na cutícula, epiderme, fibras e parênquima clorofiliano (Figura 1A). Quando submetidos a 2,4D foi detectado terpenos nas fibras, xilema e parênquima clorofiliano (Figura 1B). Os lipídeos foram detectados na cutícula. Os açucares foram detectados no parênquima clorofiliano quando submetidos ao lugol (Figura 1C). Foram observados compostos fenólicos gerais no floema e parênquima clorofiliano (Figura 1D). A lignina foi evidenciada no xilema e nas fibras do floema, quando submetidos o teste com floroglucina (Figura 1E). Foram detectados taninos no floema e no parênquima clorofiliano após serem submetido teste de vanilina (Figura 1F). [248]

5 Figura 1: Histoquímica em corte transversal na folha da Galactia glaucescens. (A) Reagente de Wagner para alcalóides evidenciando epiderme, cutícula, fibras e parênquima. (B) 2,4D para terpenóides nas fibras com (castanho-avermelhado). (C) Reação de lugol para amido no parênquima clorofiliano (cor castanho escuro). (D) Cloreto de férrico evidenciando compostos fenólicos em castanho no floema. (E) Detecção de taninos em vermelho no floema e parênquima, por vanilina. (F) Xilema e floema corados em rosa quando submetidos à floroglucina. Figure 1: Histochemistry in cross section in the glaucescens Galactia sheet. (A) Wagner Reagent alkaloids showing epidermis, cuticle, fibers and parenchyma. ( B ) 2.4D to terpenoids in fibers ( redbrown ). ( C ) lugol reaction to starch in chlorenchyma ( dark brown ). ( D) Ferric chloride Brown showing phenolic compounds in the phloem. ( E) Detection tannins in red in the phloem and parenchyma by vanillin. (F ) xylem and phloem stained pink when subjected to phoroglucine. [249]

6 Tecidos/região Tabela 1: Testes histoquímicos em folhas de G. glaucescens Table 1: Histochemical tests in G. sheets glaucescens Lipídeos Grupo de Compostos totais Terpenos Glicídios Alcalóides Compostos fenólicos Sudam III 2,4-D Lugol Reagente de Wagner Cloreto de ferro III Vanilina cloridrica Floroglucina Epiderme Cutícula Parenquima clorofiliano Xilema Fibras Floema (+) reação positiva; (-) ausência de reação No caule observamos a presença de lipídeos na cutícula no teste de Sudan B (Figura 2B). Quando submetidos ao 2,4 D, houve a detecção de terpenos na medula, xilema, floema, fibras e cutícula (Figura 2C). O xilema indicou a presença de amido no teste de lugol (Figura 2D ). Uma forte reação foi observada para alcalóides na medula, floema, fibras, parênquima clorofiliano, colênquima e epiderme quando submetidos ao reagente de Wagner (Figura 2E). Cloreto férrico detectou compostos fenólicos gerais na medula, floema, parênquima clorofiliano e epiderme (Figura 2F). A vanilina clorídrica indicou uma reação positiva para taninos, na medula, floema, parênquima clorofilianos, colênquima e epiderme (Figura 2G). Reação de detecção de lignina por floroglucinol, nas fibras e xilema (Figura 2H). [250]

7 Figura 2: Histoquímica em corte transversal do caule de Galactia glaucescens submetidos a reagentes. (A) Corte do material do caule sem reagente (branco). (B) Cutícula evidenciada em vermelho (Sudan B). (C) Reagente 2,4 D corando de alaranjadas fibras, floema e xilema. (D) Amido identificado no xilema (lugol). (E) Presença de alcalóides submetidos à reagente de Wagner na cutícula, no floema, colênquima e levemente nas fibras (castanho avermelhado). (F) Compostos fenólicos gerais na epiderme, colênquima e floema. (cor castanho). (G) Taninos corados de vermelho, por vanilina clorídrica no colênquima, parênquima clorofiliano e floema. (H) Reação positiva em rosa, por floroglucina no xilema e nas fibras. Figure 2: cross sectional Histochemistry Galactia the stem glaucescens undergoing reagents. (A) Cut the stem material without reagent (white). ( B ) Cuticle shown in red ( Sudan B). ( C ) 2.4 Reagent D blushing orange fibers, phloem and xylem. ( D ) starch identified in the xylem ( lugol ). (E ) Presence of alkaloids submitted to Wagner reagent in the cuticle, phloem, chollenchyma and slightly in the fibers ( reddish brown). (F ) phenolic compounds in general epidermis, collenchyma and phloem. (Brown color). (G ) Tannins stained red by vanillin [251]

8 hydrochloric acid in chollenchyma, chlorophyll parenchyma and phloem. (H ) positive reaction in rose by phloroglucin in the xylem and fibers. Tabela 2: Testes histoquímicos no caule de G. glauscenses Table 2: Histochemical tests on stem of G. glauscenses Tecidos/região Lipídeos Grupo de Compostos totais Terpenos Glicídios Alcalóides Compostos fenólicos Sudam III 2,4-D Lugol Reagente de Wagner Cloreto de ferro III Vanilina cloridrica Floroglucina Epiderme Cutícula Colênquima Parenquima clorofiliano Xilema Fibras Floema Medula (+) reação positiva; (-) ausência de reação A cutícula é parte constitutiva dos tecidos de revestimento do corpo primário de todos os órgãos dos vegetais. Nesta camada estão presentes lipídeos, observados pela reação com Sudan, que protegem a planta contra a dessecação e entrada de patógenos. A presença de terpenos foi detectada na epiderme e feixe vascular nos órgãos analisados. Os compostos terpenóides ocorrem em diversos tecidos dos vegetais, sendo muito importante em estudos da química orgânica, também inibidores do forrageio para muitos insetos e mamíferos herbívoros exercendo uma grande defesa vegetal (Geissman e Crout,1969 in Castro, 2004). O amido, um dos polissacarídeos mais encontrados na natureza reagiram com Lugol nos órgãos estudados. Cloreto de ferro tem grande importância na descoberta dos compostos fenólicos (Johansen, 1940). Possuindo grande diversidade química, os fenóis vêm despertando nos pesquisadores um forte interesse nas diversas áreas como biologia, medicina, química, ecologia e agricultura [252]

9 (Siqueira et al., 1991 in Castro, 2004). Um dos fenólicos observados foram os taninos, evidenciados pela vanilina clorídrica, distribuem-se em todas as partes das plantas protegendo-as contra ação de herbívoros. Esses taninos apresentam também valor econômico, pois podem precipitar proteínas sendo responsável pelo curtimento de couros (Martins et al., 2008.). O reativo floroglucinol indica a lignina que é um composto fenólico muito inerte, fornecendo um revestimento estável nas células dos tecidos da planta proporcionando sustentação mecânica e resistência física, evitando ataques físicos, químicos e biológicos (Gloria et al., 2006). Galactia glaucescens apresenta grande presença de alcalóides, que pode ser encontrada nas sementes, caules, raizes e folhas, dependendo da sua origem química, variando sua concentração durante o ano (Castro et al., 2004). Alcalóides também têm sido comuns em Passifloráceas, com grande importância medicinal prevenindo doenças, como, no controle da hipertensão e tranquilizantes (Pereira et al., 2008). Dos componentes químicos analisados em Galactia glaucescens, pode-se destacar os alcalóides pela grande quantidade deste composto nos órgãos vegetativos. Os resultados dos testes histoquímicos para alcalóide corroboram com os dados da literatura, pois, nos extratos utilizados em acidentes com ofídios apresentam grande eficácia e isso pode ter contribuição deste composto químico. Os Alcalóides têm uma atenção especial por causa de sua ação fisiológica e psicológica em seres humanos podendo possuir também alguma função na planta (Salisbory e Ross, 1991; Oliveira e Martins, 1998 in Castro, 2004) 3.2- Caracterização anatômica na Figura 3. Uma visão geral do corte transversal da folha da Galactia glauscescens pode ser visto [253]

10 Figura 3: (A) Aspecto geral da folha da Galactia glauscescens. (B) Mesofilo da folha em corte transversal. (C) Detalhe da região da medula na nervura mediana. (D) Detalhe da região dos tecidos vasculares da nervura mediana (E) Mesofilo em corte longitudinal. (F); (G); (H) Corte paradérmico da folha. (H) Detalhe do estômato. (Ead) Epiderme adaxial; (Eab) Epiderme abaxial; (Ev) Elemento de vaso; (Et) Estômatos; (Fi) Fibras; (Fg) Fibras gelatinosas; (Fl) Floema; (Id) Idioblastos; (Pp) Parênquima paliçádico; (Pe) Parênquima esponjoso. Barras= 50µm (A, B, C, D, E, F, G); 100 µm (H). Figure 3: (A) General view of the glauscescens Galactia sheet. ( B ) Leaf mesophyll in cross section. ( C ) Detail of the medulla region midrib. ( D ) Details of the area of vascular tissues midrib ( E) mesophyll in longitudinal section. (F ) ; ( L ) ; (H ) paradérmico Cut the sheet. (H ) stomata detail. ( Ead ) Complexion adaxial ; ( Eab ) abaxial epidermis ; ( Ev ) vessel element ; ( Et) stomata ; (Fi) fibers ; ( Fg ) gelatinous fibers ; ( Fl ) phloem ; (Id ) idioblasts ; ( Pp ) palisade parenchyma ; ( Pe) spongy parenchyma. Bar = 50μm (A, B, C, D, E, F, G ) ; 100 micrometre ( H). [254]

11 A epiderme é unisseriada com estômatos presentes em ambas as faces, sendo a face abaxial com maior predominância de estômatos. Na região do mesofilo observou-se parênquima paliçádico, voltado para a face adaxial da epiderme, e parênquima esponjoso, voltado para a face abaxial da epiderme, caracterizando-o como mesofilo dorsiventral (Figura 3B). Ainda no mesofilo pôde-se observar um feixe vascular de uma nervura de menor porte com destaque para a presença de fibras tanto no xilema, quanto no floema (Figura 3B). Na nervura mediana, o xilema e o floema encontram-se em fase de crescimento secundário. Ainda na região na nervura mediana foi possível observar que o parênquima paliçádico é interrompido por uma calota de colênquima (Figura 3A). No parênquima de preenchimento da nervura mediana e no floema observaram-se idioblastos corados de vermelho, quando submetidos à safranina (Figura 3C). Células do córtex na nervura mediana também apresentaram esta mesma coloração. Fibras gelatinosas foram observadas no floema secundário (Figura 3D). No corte longitudinal puderam-se observar também células de parênquimas paliçádico e esponjoso também intensamente coradas (Figura 3E) e, em corte paradérmico, pôde-se observar que são inúmeras as células com esta coloração presente nestes tecidos (Figura 3F). Ainda em corte paradérmico pôde-se observar o padrão de distribuição dos estômatos anomocíticos e paracíticos (Figura 3G) e um detalhe destes estômatos pôde ser observado na Figura 3H. O aspecto geral do caule de Galactia glauscescens, em corte transversal pode ser visto na Figura 4. [255]

12 Figura 4(A-F): Corte transversal (A) Aspecto geral do caule da Galactia glauscescens. (B) Detalhe do tricoma na epiderme. (C) Detalhe do estômato na epiderme. (D) Detalhe dos tecidos vasculares e do câmbio. (E) Detalhe da região cortical. (F) Detalhe da medula. (G) Detalhe das fibras gelatinosas. (H-J) Corte longitudinal. (H) Visão geral do caule. (I) Detalhe das células do córtex. (J) Detalhe do elemento de vaso. (Ca) Câmbio; (Co) Córtex; (Ev) Elemento de vaso; (Ep) Epiderme; (Fi) Fibras; (Fg) Fibras gelatinosas; (Fl) Floema; (Id) Idioblastos; (Ic) Idioblasto cristalífero; (Pp)Parênquima paliçádico; (Pe) Parênquima esponjoso; (Pt) Pontoaçoes; (Tc)Tricoma. Barras= 50µm (A, D, E, F, H e J); 100 µm (B, C e G ). Figure 4 (A- F): Cross-section (A) General view of the stem of glauscescens Galactia. ( B ) trichomes detail in the epidermis. ( C ) stomata detail in the epidermis. ( D ) Detail of vascular tissue and exchange. ( E) Detail of the cortical region. (F ) Cord detail. (G ) Details of gelatinous fibers. (H- J ) Longitudinal section. (H ) Overview of the stem. ( I) Detail of cortical cells. ( J ) Detail of the vessel element. (Ca ) Exchange ; ( Co) Cortex ; ( Ev ) vessel element ; ( Ep ) Complexion ; (Fi) fibers ; ( Fg ) gelatinous fibers ; ( Fl ) phloem ; (Id ) idioblasts ; (Ic ) idioblast cristalífero ; ( Pp ) palisade parenchyma ; ( Pe) spongy parenchyma ; (Pt ) pits ; ( Tc ) trichome. Bar = 50μm ( A, D, E, F, H and J ) ; 100 micrometre ( B, C and G ). [256]

13 O caule analisado apresenta-se em início de crescimento secundário, pois a epiderme ainda não foi substituída. Detalhes do tricoma (Figura 4B) e do estômato (Figura 4C) nos mostram que o caule observado ainda está revestido pela epiderme que é unisseriada e com uma cutícula espessa. O câmbio pode ser observado na Figura 4D. Ele já apresenta um certo grau de atividade, pois o xilema e o floema secundários já podem ser observados. Idioblastos intensamente corados foram observados no floema (Figura 4D). Um detalhe da região cortical mostrou inúmeras células que também foram intensamente coradas (Figura 4E). Na Figura 4F é possível observar células de parênquima da região da medula que também apresentaram esta mesma coloração. O floema apresenta fibras gelatinosas que pode ser visto em detalhe na Figura 4G. Em corte longitudinal foi possível observar detalhes das células que foram intensamente coradas tanto no floema (Figura 4H), quanto no cortex (Figura 4I). Ainda na figura 4I observaram-se células de parênquima com cristais. Foi possível ainda observar um detalhe das pontoações presentes nos elementos de vaso do xilema (Figura 4J). Uma visão geral da raiz em corte transversal pode ser visualizada na Figura 5A. [257]

14 Figura 5 (A-E) Corte transversal: (A) Aspecto geral da secção transversal da raiz de Galactia glauscescens. (B) Detalhe da região do câmbio. (C) Detalhe da região do xilema primário, cujas setas indicam grãos de amido. (D) disposições do elemento de vaso e parênquima radial. (E) Detalhe da periderme e fibras. (F-H) Corte longitudinal (F) Aspecto geral da raiz. (G) Detalhe dos tecidos vasculares. (H) Detalhe das fibras e cristais. (Ct) Cristais; (Ev) Elemento de vaso; (Fi) Fibras; (Fl) Floema; (Pr) Parênquima radial; ( Pd) Periderme; (Xi) Xilema. Barras= 50µm (A, B, C, D, F); 100 µm (E, G e H). Figure 5 ( A-E ) Transverse section: (A) Overall Appearance cross section of Galactia glauscescens root. ( B ) the exchange area detail. (C) Details of the primary xylem region whose arrows indicate starch grains. ( D ) provisions of the vessel and radial parenchyma element. ( E) Detail of periderm and fiber. ( F- H) Longitudinal section (F ) General root appearance. (G ) detail the vascular tissue. (H ) Detail of the fibers and crystals. ( Ct ) crystals ; ( Ev ) vessel element ; (Fi) fibers ; ( Fl ) phloem ; ( Pr) radial parenchyma ; (Pd ) periderm ; ( Xi ) Xylem. Bar = 50μm (A, B, C, D, F ) ; 100 micrometre ( E, G and H ). [258]

15 A porção observada da raiz apresentava-se em crescimento secundário bem avançado. Um detalhe do câmbio pode ser visto na Figura 5B observa se um detalhe da região central do órgão apresentando um elemento de vaso e parênquima radial desenvolvendo um crescimento secundário. A epiderme não está presente na estrutura, pois já foi substituída pela periderme como mostra a Figura 5E. Aspecto geral da raiz de Galactia glauscescens em corte longitudinal pode ser observado na Figura 5F. Na Figura 5G pode ser observado um detalhe dos tecidos vasculares, tanto elementos de vaso do xilema, quanto elementos de tubo crivado do floema. A raíz também apresentou cristais próximos às fibras do floema (Figura 5H). As características observadas para a folha assemelham às descritas por Tourn et al., A epiderme é unisseriada com estômatos anomocíticos e paracíticos presentes em ambas as faces, sendo a face abaxial com maior predominância de estômatos, assim como as espécies estudadas por Novotná, 1976 e Mott et al.,1982 in Coneglian e Oliveira, Na região do mesofilo observou-se parênquima paliçádico, voltado para a face adaxial da epiderme, e parênquima esponjoso, voltado para a face abaxial da epiderme, caracterizando-o como mesofilo dorsiventral também presentes em B. microstachya var. massambabensis (Léo et al., 2002). Tanto na folha, quanto no caule foi grande a presença de idioblastos que se coraram intensamente com a safranina. Os testes histoquímicos apresentados anteriormente revelaram que estes compostos eram taninos. A presença de idioblastos fenólicos nos órgãos estudados é considerada de ocorrência generalizada entre as Fabaceae (Fahn, 1990). Dentre os compostos fenólicos, a ocorrência de taninos é muito comum e estes apresentam propriedades que protegem as plantas. Segundo Larcher, 2000, a presença de vários compostos secundários é relevante para a proteção contra herbívoros e parasitas em folhas de longa duração. Fibras gelatinosas foram observadas nos três órgãos estudados. Santos, 2012 observou uma grande quantidade de fibras gelatinosas em plantas da família Fabaceae cultivadas em cerrado típico. Sugere-se que as fibras gelatinosas estão associadas à retenção de água durante períodos de pouca disponibilidade hídrica, pois essas fibras possuem em seu interior uma camada higroscópica (conhecida como camada G) formada de celulose e também polissacarídeos. A presença de fibras pode estar associada à esclerofilia e foram observadas em outras espécies de Galactia (Tourn et al., 2009). [259]

16 Em todos os órgãos estudados foi possível observar células parenquimáticas contendo cristais, que são estruturas relacionadas à esclerofilia e representam uma defesa contra herbivoria (Tourn et al., 2009). 4. CONCLUSÃO Os resultados da análise histoquímica indicaram reações positivas nos tecidos dos órgãos analisados de Galactia glauscecens, para glicídios (amido), compostos fenólicos (tanino e lignina), terpenos e alcalóides. Este último obtendo um grande sucesso na espécie em estudo, pois seu potencial vem sendo estudado e despertando um interesse medicinal, no tratamento de algumas enfermidades como a leishmaniose, leucemia e a hipertensão, usados também como tranquilizantes, estimulantes, anestésico analgésico. É importante salientar que ainda não se sabe o total poder desse composto e que estudos nesse intuito devem somar com buscas importantes na medicina. Os resultados da caracterização anatômica dos órgãos vegetativos estão de acordo aos descritos na literatura para a família e mostraram que todos os órgãos apresentam características ligadas à esclerofilia e isso mostra que esta espécie esta bem adaptada ao cerrado. 5. AGRADECIMENTOS A Universidade Federal do Tocantins pela bolsa concedida. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, H. G. FERREIRA, F. A Contribuição ao estudo das plantas medicinais: carqueja (Baccharis genistelloides). Viçosa UFV, Departamento de fitotecnia, 10 p. CASTRO, H. G. FERREIRA, F. A. SILVA, D. J. H. MOSQUIM, P. R Contribuição ao estudo das plantas medicinais metabólitos secundários. 2a ed-visconde do Rio Branco, 113 p. CONEGLIAN, I. R. M. OLIVEIRA, D. M. T Anatomia comparada dos limbos cotiledonares e eofilares de dez espécies de Caesalpinioideae (Fabaceae). Revista Brasileira de Botânica, 29(2): [260]

17 CORALES, A. V Validação farmacológica de atividades antiofídica da espécie do cerrado Galactia glauscescens (Khunt) (leguminosae). Palmas TO, 81 p. DICKSON, W. C Integrative plant anatomy. Academic Press, California, 295 p. DUARTE, M. R. DEBUR, M. C. Caracteres morfo-anatômicos de folha e caule de Bauhinia microstachya (Raddi) J. F. Macbr (Fabaceae). Revista brasileira de farmacognosia 13(1):7-15. In: LEO, R. R. T. LEITÃO, S. G. VIEIRA, R. C. Caracterização anatômica da folha de Baushinia microstachya subsp massambabensis Vaz. In: Simpósio de plantas medicinais do Brasil 17, 2002, Cuiabá, Relações de trabalho. Cuiabá, BO. 021: 1 CDROM FAHN, A Plant anatomy. Pergamon Press Oxford, 4a ed, 588 p. FURR, M. MAHLBERG, P. G Histochemical analyses of lacticifers and glandular trichomes in Cannabis sativa. Journal of Natural Products, 44: GANTER, P. JOLLÉS, G Histochimie normale et pathologique. Paris: Gauthier Villars, v. 1, 1904 p. GERLACH, D Botanische Mikrotechnik: Eine Einführung. Sttutgart:Georg Thieme Verlag. 311 p. GLÓRIA, B. A. GUERREIRO, S. M. C Anatomia Vegetal. 3a ed. 438 p. JENSEN, W. A Botanical histochemistry: principles and practice. San Francisco: WH Freeman, 408 p. JOHANSEN, D. A Plant microtechnique. New York: McGraw- Hill, 523 p. KINGHORN, A. D. In CORALES, A. V Validação farmacológica de atividades antiofídica da espécie do cerrado Galactia glauscescens (khunt) (leguminosae). Palmas TO, 81 p. LACHER, W Ecofisiologia vegetal. RIMA São Carlos, 531 p MACE, M. E. HOWELL, C. R Histochemistry and identification of condensed tannin precursor in roots of cotton seedlings. Phytopathology 64: MARTINS, E. R. CASTRO, D. M. Castellani, D. C. Dias, J. E Plantas medicinais. 5aed., 220 p. METCALFE, C. R. CHALK, L Anatomy of the Dicotiledons. Clarendon Press: Oxford, Vol p. METCALFE, C. R. CHALK, L Anatomy of the Dicotiledons. Clarendon Press: Oxford, Vol p. NOVOTNÁ J Anatomical characteristics of the epidermis in some cultivars of Brassica oleracea L. Distribution and structure of stomata in the cotyledons. Biologia Plantarum 18: PEREIRA, W. V. S. VIEIRA, L. M. REIS, S. B NEVES, S. C Avaliação histoquímica de folhas de Passiflora setaceae D. C ( Passifloracea). In: IX Simpósio Nacional do Cerrado, Brasília, Anais. Brasília. RIBEIRO, J. F. WALTER, B. M. T As Principais Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In: SANO, S. M. ALMEIDA, S. P. RIBEIRO, J. F. (Eds.) Cerrado: ecologia e flora. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica. p SALISBURY, F. B. ROSS, C. W Plant physiology. California: Wadsworth Publishing Company, 682 p. SANO, S. M. ALMEIDA, S. P. RIBEIRO, J. F Cerrado- Ecologia e Flora. Embrapa Informação Tecnológica, 406 p. SANTOS, K. D. G Germinação e desenvolvimento inicial de Dipteryx alata Vogel e Parkia platycephala Benth (Fabaceae) sob condições de campo. Dissertação de mestrado (Mestrado em Ecologia de Ecótonos) Universidade Federal do Tocantins, 57 p. TAIZ, L. ZEIGER, E Fisiologia Vegetal. Porto Alegre 4ª ed.: Artmed, 819 p. [261]

18 TOURN, G. M. COSA, M. T. ROITMAN, G. G. SILVA, M. P Comparative leaf anatomy in Argentine Galactia species. Bulletin of the Society of Argentina of Botany. 44 (1-2): Aiander Júnior Silva Barros Aluno de Ciências Biológicas no campus de Porto Nacional. Endereço: Rua 03, Quadra 17, Lote 11, S/Nº, Setor Jardim dos Ipês / CEP: / Porto Nacional - TO Kellen Lagares Ferreira Silva Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa (1997) modalidade licenciatura e bacharelado, mestrado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2000) e doutorado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atuou na formação de professores ministrando aulas no curso de pedagogia e licenciatura em biologia. Participou do PROCAP - programa de capacitação de professores na área de ciências, como agente estadual em Minas Gerais. Atualmente é professor adjunto da Fundação Universidade Federal do Tocantins nos cursos de licenciatura e bacharelado em ciências biológicas, onde desenvolve projetos de pesquisa e extensão envolvendo escolas da rede publica do Tocantins, na área de ensino em botânica. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Botânica, atuando principalmente nos seguintes temas: anatomia ecológica, botânica, histoquímica e ensino de botânica. kellenlagares@gmail.com Endereço: Rua 03, Quadra 17, Lote 11, S/Nº, Setor Jardim dos Ipês / CEP: / Porto Nacional - TO Juliane Nancy de Lima Porto Aluna de Ciências Biológicas no Campus de Porto Nacional. juli_nlporto@hotmail.com Endereço: Rua 03, Quadra 17, Lote 11, S/Nº, Setor Jardim dos Ipês / CEP: / Porto Nacional - TO [262]

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