UMBANDA E O NOVO: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SANTOS DUMONT- MG

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1 UMBANDA E O NOVO: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SANTOS DUMONT- MG Bruna Alves Novaes Pós-graduada em Religião e religiosidade afro-brasileira Universidade Federal de Juiz de Fora bruna_novaes_sd@hotmail.com ST 08 ESPIRITUALIDADE E RELIGIÕES NA CONTEMPORANEIDADE: DIÁLOGOS E INTERLOCUÇÕES Resumo: Umbanda, que é tida como religião brasileira, enquanto sincretismo nacional a partir de matrizes negras (macumba, candomblé) e ocidentais (catolicismo, kardecismo), é a umbanda também recente. A padronização inicial dos ritos, e os primórdios de institucionalização, intensificam-se na década de 1920, quando kardecistas de classe média, atraídos pelos espíritos de caboclos e pretos-velhos que se incorporavam nos terreiros de macumba do Rio de Janeiro, neles adentraram e assumiram sua liderança. Na troca de elementos culturais, a inversão de valores no código religioso, a transforma em uma religião dinâmica, capaz de estar definindo-se e redefinindo-se diante das necessidades de diferenciação e legitimação, traduzindo a dinâmica cultural brasileira. A necessidade de construção de novos valores e significados nas relações sociais do mundo contemporâneo que a traz na pura modernidade. Esta abertura ao novo, portanto não é gratuita. Esta continuidade do processo sincrético é o ponto pelo qual ela se sustenta na modernidade e na sua própria identidade religiosa, consequentemente, existe uma abertura para novos frequentadores, e ou adeptos. Outro fato agregador é descontentamento dos novos adeptos com suas igrejas anteriores, mostrado nas entrevistas com membros e frequentadores. Palavras Chave: Umbanda, Minas Gerais, Religiões

2 1 INTRODUÇÃO Tida como religião brasileira, enquanto sincretismo nacional a partir de matrizes negras (macumba, candomblé) e ocidentais (catolicismo, kardecismo), é a umbanda também recente. A padronização inicial dos ritos, e os primórdios de institucionalização, intensificam-se na década de 1920, quando kardecistas de classe média, atraídos pelos espíritos de caboclos e pretos-velhos que se incorporavam nos terreiros de macumba do Rio de Janeiro, neles adentraram e assumiram sua liderança. Algumas tendências marcaram a expansão da umbanda na classe média: extirpam-se dos cultos os rituais capazes de despertar alguma rejeição, os pruridos da classe média (matanças de animais, utilização ritual da pólvora e de bebidas alcoólicas), moralizam-se os guias, educando-os nos princípios da caridade cristã em sua leitura kardecista, racionalizam-se as crenças tendo-se por base a teodiceia reencarnacionista e organizam-se as primeiras federações que associam terreiros até então totalmente fragmentados. Por outro lado, com a estagnação do número de adeptos e mesmo seu declínio, começou a haver um movimento de reafricanização, com o retorno de alguns rituais e a penetração maior de contribuições do candomblé. Por outro lado, sua expansão também marca o sincretismo com outros sistemas religiosos, como o Santo Daime. Por isso, pode-se dizer que cada terreiro ou centro dispõem de elementos religiosos encontrados em diversas matrizes para compor seus rituais, fazendo com que cada um crie uma experiência única no contato com os fiéis. Forma-se, assim um continuum mediúnico com vários polos de influências diferentes que incluem, entre outros, o Espiritismo Kardecista, o Candomblé, a Macumba e até mesmo filosofias orientais. Dentro desse contexto diversificado é necessária a busca de interpretações do código religioso e dos traços distintos da Umbanda em cada localidade. Nesse sentido, optei pelo estudo de caso no município de Santos Dumont, Minas Gerais, num terreiro de Umbanda localizado no centro da cidade. Para estudar este terreiro, realizei observações e entrevistas com o presidente do centro, o vice-presidente, médiuns, auxiliares e frequentadores, no intuito de coletar os dados referentes aos elementos que caracterizam a casa de acordo com os aspectos que serão apresentados, pois penso que permite uma melhor abordagem desse campo religioso. 1 O CONTINUUM RELIGIOSO A Umbanda apresenta aspectos peculiares, como o mito-fundador, a linha imaginária e gradativa que define o continuum, os elementos comuns de diferentes práticas de culto, a permanente adaptação e o uso do novo espaço como uma nova ferramenta no campo do sagrado. 1.1 O continuum mediúnico

3 O Segundo alguns estudos a umbanda teria surgido no início do século XX 1, há uma corrente clássica na análise da umbanda que afirma ter ela surgido no dia 15 de novembro de 1908, em um centro espírita do Rio de janeiro, por meio de um caboclo incorporado no corpo do médium Zélio de Moraes. Este teria revelado o surgimento de uma nova religião, a umbanda. Autores recentes consideram essa história como mito fundador da religião, que objetivava dissociá-la de seu passado negro e africano da macumba 2 (NOGUEIRA, 2007) O sociólogo Cândido Camargo (1961) num estudo sobre o kardecismo e a Umbanda em São Paulo, expõe as diferenças doutrinárias entre estes sistemas através do continuum religioso. Evidência também a condição urbana das religiões mediúnicas 3 pesquisadas, o que propiciaria uma mediação e aceitação dos valores urbanos e profanos, isto é, uma racionalização religiosa. Camargo (1961) define a teoria do continuum religiosa, como uma linha imaginária e gradativa que ia desde a Umbanda até o kardecismo. (...)Referimo-nos a religiões mediúnicas``, Agrupando formas religiosas bem diversas, como a umbanda e o kardeciso. Levou-nos a realizar este corte de realidade (...) a verificação de uma simbiose doutrinária e ritualística que redunda no florescimento de uma consciência de unidade. Constitui-se assim, conforme nossa hipótese, um continuum`` religioso que abarca desde as formas mais africanistas da umbanda até o Kardecismo mais ortodoxo. (CAMARGO, 1961:XII). Assim, dentro deste continuum religioso os terreiros e centros se alinham de diferentes e infinitas formas, podendo combinar os elementos da umbanda e do kardecismo da forma que bem entendem. Haveria, portanto, aqueles mais próximos ao polo kardecistas, aqueles mais próximos ao polo umbandista. Entre eles os que misturavam estes dois polos de várias maneiras diferentes, utilizando os elementos de um ou de outro em maior ou menor grau. A teoria do continuum mediúnico seria para explicar as diferenças entre práticas utilizadas em todos estes terreiros de umbanda, pois apesar da grande distância ritualística e doutrinária se reconheciam e se denominavam Umbanda. Portanto, mesmo com as diferentes formas doutrinárias existentes, há um fator de identificação entre eles que nos permite classificar a todos como Umbanda. 1.2 Fator de identificação, código religioso, os limites da religião Umbandista Quais seriam os elementos que nos permitem classificar a estas diferentes práticas de cultos sob um mesmo código religioso, ou seja, o da Umbanda? Tentando 1 Não entrarei em detalhes sobre esse mito, que já foi amplamente discutido por outros autores. Ver ISAIA, Arthur. A umbanda e o estado novo: Para além da repressão, 1994; e SÁ JUNIOR, Mario Teixeira de. A Invenção da alva Nação Umbandista. 2 Apesar do termo ser utilizado pelos adeptos de várias religiões afro-brasileiras, estamos aqui considerando-a como uma forma religiosa específica, anterior ao surgimento da Umbanda, caracterizada por um conjunto de práticas mágicas sem um corpo doutrinário e ritualístico delimitado, baseados na figura dos chamados feiticeiros negros. (NEGRÃO, 1996). 3 Entendemos como religiões mediúnicas aquelas baseadas no contato entre o mundo terreno e o mundo dos espíritos, através do fenômeno da incorporação. Entre outras podemos citar como exemplo a Umbanda, o Kardecismo e o Candomblé.

4 elucidar a questão, serão apontados três elementos que definiriam um trabalho de Umbanda: O primeiro é o fenômeno da incorporação, que a distingue das religiões de veneração como o cristianismo; o segundo trabalho com espíritos que são marginalizados na sociedade civilizada, o que a distingue do kardecismo que trabalha com entidades consideradas [mais] evoluídas, como médicos, padres, etc e [também] do Candomblé, que trabalha diretamente com os orixás e o terceiro a conversa direta entre a entidade incorporada [no médium] e o paciente que procura o centro (...), [o] que a distingue [mais uma vez] do candomblé, no qual os orixás incorporados não conversam com frequentadores do culto (NOGUEIRA, 2005: 40-41). 4 Estabelecidos os limites da religião umbandista qualquer que seja a forma com que seu culto apareça, seja num formato próximo ao Kardecismo (a ausência de atabaques, pontos cantados ou riscados 5, velas e imagens), seja num formato que lembre mais a uma gira de Candomblé, (com médiuns todos bem vestidos, dançando e cantando ao som dos atabaques e louvando e invocando aos orixás), ou em qualquer ritual que misture incorpore estes elementos de diferentes formas, se os três elementos citados estiverem presentes, é o bastante para podermos classificá-lo como terreiro de Umbanda. 1.3 As relações sociais Num ritual de Umbanda, a troca de elementos culturais não é uma exceção, e sim, a regra. São sempre entidades indígenas, negras, ou desviadas socialmente que vão possuir mais poder, diferenciando-se desse modo do espiritismo, onde também considera tais espíritos pouco evoluídos. Maggie (2001), além de nos remeter a esse estudo do ritual, analisa como os integrantes do terreiro se relacionam diante de um quadro de inversão de valores sociais. Um pai de santo com nível social inferior a seus filhos de santo, por exemplo, tem de ser obedecido no terreiro. A autora também aponta a característica urbana da Umbanda e sua heterogeneidade, bem como esclarece que seu objetivo estava longe da busca da gênese da religião umbandista e de seu grau de sincretismo 6, e sim, a lógica e o discurso da utilização de símbolos, costumes e rituais do grupo de análise. Birman (1985) disserta sobre a inversão de valores no código religioso, a política de favores e o papel mediador das federações no conhecimento da religião, e ainda, sobre o fenômeno da possessão como principal símbolo do cosmo umbandista. Uma religião não pode ser transformada numa sobrevivência de um culto original. A Umbanda não seria um resquício de religiões africanas ou apenas um continuum do 4 Enquanto as entidades da umbanda tem status de eguns, ou seja, espíritos de pessoas que tiveram anteriormente uma vida na terra antes de morrerem e ascenderem ao status de espíritos, os orixás têm o status de divindade, ou seja, são seres superiores, estão acima dos homens e não se misturam com seus negócios. 5 Os pontos cantados são músicas utilizadas para invocar às entidades no momento delas baixarem no terreiro; e os pontos riscados são símbolos mágico-religiosos desenhados no chão pela entidade incorporada no médium, que servem para demarcar seu território e para atrair as energias necessárias para a realização de seus trabalhos. 6 Ao pensarmos em sincretismo, podemos pensar em negociação, interação, confronto, transmissão, mistura, adaptação, assimilação, sondagem, transposição, identificação, simbiose, fusão, amálgama, alienação, dinamismo, confluência, interação, etc. (CASTRO, 2005, p. 27).

5 espiritismo, e sim um produto construído dentro de uma conjuntura histórica peculiar de diversos símbolos religiosos que ganham novos significados. Partindo de caminhos prováveis a sua identificação foi como religião brasileira, ou talvez como desejava Bastide, a nacional. Seria uma religião popular, independente das várias identificações já elaboradas. A identidade umbandista é múltipla, é sincrética, além de dinâmica, definindo-se e redefinindo-se diante das necessidades de diferenciação e legitimação. Seu estudo tornase necessário para se pensar a dinâmica cultural brasileira e o lugar reservado à religião na construção de novos valores e significados nas relações sociais do mundo contemporâneo Expansão do Campo Religioso Na construção de novos valores e significados nas relações sociais do mundo contemporâneo, a utilização de um novo espaço compreendido além dos terreiros fez surgir no espaço virtual uma estratégia de expansão de influência e de resistência da Umbanda. Após anos de exclusão, o advento da internet trouxe a esperança da comunicação global sem limites, fez com que a Umbanda se inserisse no espaço virtual; a comprovação dessa desmesurada inserção se dá ao grande número de sites, existentes na rede e de páginas em redes de relacionamentos administradas por médiuns dos terreiros, sendo o ciberespaço como um meio rico para a comunicação a partir do aumento do número de usuários (HINE, apud AMARAL, 2014, p.39). Assim, no campo do sagrado, os grupos de tradição religiosa afro-brasileira - umbanda e o candomblé- adquirem especial alcance ao buscarem transpor os limites geográficos e sociais de seus terreiros e adeptos, ao enviarem para o cyberespaço suas mensagens, convites e cartas de intenções, numa clara tentativa de expandir seu campo de influência. Portanto, a informatização dos terreiros 7, é apenas um facilitador para todos aqueles que desejam contatos ou aprofundamento no conhecimento das práticas religiosas, pois a compreensão e discernimento sobre concepções diferenciadas que embasam e sustentam os grupos que surgem, por exemplo, a partir de uma palavra-chave feita na busca fica a cargo do internauta que deve, portanto, munir-se de suficiente embasamento teórico-prático para distinguir entre diferentes propostas. A convivência entre tradição e modernidade é um desafio para a época atual, porém vale ressaltar que a umbanda é uma religião em permanente adaptação e o uso desse novo espaço parece como uma nova ferramenta no campo do sagrado. 2 CENTRO ESPÍRITA SÃO JORGE- ESTUDO DE UM CASO Neste capítulo será descrito o resultado do trabalho de campo realizado no Centro Espírita São Jorge. Foram feitas observações e entrevistas no intuito de coletar os dados referentes aos elementos que caracterizam o centro de acordo com os aspectos apresentados. 7 ler mais em:

6 2.1 Sua origem Nas palavras de João Marcos, autodenominado presidente do centro. Este centro teve sua procedência em uma singela casa na periferia da cidade de Santos Dumont, no estado de Minas gerais, há 53 anos atrás. Mas por orientação de guias espirituais e devido a demanda de frequentadores e o aumento nas despesas da casa, houve a necessidade de transferência da sede para a região mais central da cidade. O novo local fruto de uma doação anônima, passou a ser a nova sede do Centro. Os irmãos montaram a diretoria. Tudo direitinho. Assim que começaram os trabalhos o centro foi registrado na Federação e também, como utilidade pública. Desta maneira, percebe-se que a fundação desta casa se deu como cita Birman (1985), de uma cisão com uma casa já estabelecida. 2.2 Tratamentos espirituais e os trabalhos assistências De acordo com o vice-presidente Herculano Fonseca: Os tratamentos espirituais são indicados durante as consultas aos caboclos(as) e pretos-velhos. Consistem além de banhos com ervas e flores, em orações, bênçãos, cura de desobsessão, velas charutos, descarrego, ou seja, diferentes tratamentos disponíveis através da espiritualidade aqui no Centro espírita São Jorge. Casos como, obsessões espirituais; problemas de saúde; problemas emocionais e psicológicos; problemas dentro de casa, família; desemprego, podem ser resolvidos desde é claro que sua causa seja espiritual. Em alguns casos o tratamento poderá ser até mesmo, um tratamento de passe. Todos estes visam restabelecer o equilíbrio espiritual. As pessoas vão até o Centro em busca de auxílio, estas são essenciais para a o trabalho de assistência da Umbanda, que é uma religião cravada no princípio de fazer a caridade. As Entidades de Luz enxergam em os sintomas que as pessoas ainda não conseguem identificar. 2.3 A essência O ritual ou culto, é a essência da Umbanda, porque é através dele que acontece a manifestação dos espíritos no corpo do adepto, correndo assim, o contato entre o sagrado (entidades) e o profano (as pessoas encarnadas). Dessa maneira, a descrição segue a seguinte ordem: reuniões públicas segundas e sextas-feiras, sendo nas segundas de influência kardecista bem marcante e nas sextas a presença de caboclos nos rituais. A invocação das entidades e incorporação é existente em todos os rituais as consultas às entidades incorporadas nas sextas-feiras, apenas. Sempre a partir das 19 horas um

7 auxiliar distribui senhas para as consultas nas sextas, e nas segundas para os trabalhos de cura. O uso do rádio é muito interessante, as músicas gravadas em MP3, tem objetivo de manter as pessoas serenas, antes eram cantadas pelos próprios frequentadores, agora são gravadas e tocadas em CD. Nas quartas-feiras o canto de Ogum, dá início aos trabalhos: (*bis) Ogum dilê meu pai estou lhe chamando Ogum dilê meu pai estou lhe esperando Com sua espada e sua lança na mão Ogum dilê é vencedor de demanda (**bis) Todos os trabalhos da casa, desde a pessoa que auxilia na distribuição das senhas até o dirigente, vestem-se de branco, confirmando Birman (1985), que descreve a indumentária, entre outros símbolos. Todos possuem uma postura de concentração e seriedade no trabalho e, ao mesmo tempo, demonstram um acolhimento, educação e atenção para com todos os presentes, sejam frequentadores assíduos ou apenas curiosos. Os chamados trabalhos de escora, os trabalhos com exus, que acontecem nas segundas terças-feiras de cada mês. É considerado uma troca entre exus e as pessoas, para os primeiros, serviria para desenvolver a emoção, a piedade, a ternura e, para as pessoas, a funcionalidade é pragmática, eles vão na frente, abrindo caminhos. 2.4 As práticas As influências do catolicismo, do candomblé e do kardecismo são extremamente marcantes nesse centro. Os símbolos católicos como a cruz, flores, velas, músicas; do Candomblé como os rituais para sua invocação, a indumentária branca, músicas e do kardecismo como a busca da prática caritativa e as leituras e os hábitos de estudo e a nomenclatura: médium, incorporação, campo magnético, entidade, fluidificação da água, encarnado, passe, tratamentos espirituais com passe. Por isso, uma formação que se deu de maneira sincrética, faz que exista na Umbanda possibilidades de uma reinterpretação de elementos fora do cotidiano, como foi mostrado o uso das redes sociais. Esta abertura ao novo, portanto não é gratuita. Esta continuidade do processo sincrético é o ponto pelo qual ela se sustenta na modernidade e na sua própria identidade religiosa, consequentemente, existe uma abertura para novos frequentadores, e ou adeptos. Outro fato agregador é descontentamento dos novos adeptos com suas igrejas anteriores, mostrado nas entrevistas com membros e frequentadores. E, já que a Umbanda é uma religião aberta ao novo, o processo da midiatização da sociedade nos permite concluir que, realmente, na cultura midiática está nascendo um novo modo de ser religioso. É o caso do médium Israel do Centro Espírita São Jorge, que utiliza o facebook e blogs, como meio divulgação do seu conhecimento espiritual-religioso adquiridos principalmente nos cultos do centro. Trata-se de uma necessidade intrínseca da evangelização que exige o diálogo entre fé e cultura, e ainda a estratégia de expansão de influência.

8 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os terreiros e centros se alinham de diferentes e infinitas formas, podendo combinar inúmeros elementos. E são estes mesmos elementos que nos permitem classificar a estas diferentes práticas de cultos sob um mesmo código religioso, que é a Umbanda. O fenômeno da incorporação, os trabalhos com espíritos que são marginalizados e a conversa direta entre a entidade incorporada e o paciente que procura o centro, mostra os traços distintos umbandistas. Na troca de elementos culturais, a inversão de valores no código religioso, a transforma em uma religião dinâmica, capaz de estar definindo-se e redefinindo-se diante das necessidades de diferenciação e legitimação, traduzindo a dinâmica cultural brasileira. A necessidade de construção de novos valores e significados nas relações sociais do mundo contemporâneo que a traz na pura modernidade, com a inserção e a expansão no mundo virtual. Para provar esse dinamismo, nada melhor que uma pesquisa de campo. Um estudo de caso capaz de provar a existência de todos os elementos que desenham com as mais belas curvas essa continuidade do processo sincrético e a sustentam na modernidade. Uma nova fronteira religiosa usada de maneira diversa faz referência ao tema em questão: A Umbanda e o novo, e se antes os terreiros eram os responsáveis por estabelecer a relação entre o indivíduo e o transcendente, atuando como mediadores, agora a relação com o sagrado é possível independentemente da presença da instituição. Os frequentadores desse novo espaço, não precisam ter vínculo com alguma casa ou terreiro especifico, nem deslocar-se no espaço físico para encontrar a comunidade de crença e realizar seus rituais, sendo suficiente apenas um computador ligado à internet. A Umbanda, portanto, sendo um resultado de tantas misturas, busca novas fontes e novos elementos para incrementar sua prática e assim conseguir responder de maneira mais satisfatória aos anseios dos que a procuram. Ao visitar os espaços virtuais destinados ao Centro Espírita São Jorge e compreender que os discursos promovidos buscam não só a divulgação do espaço, mas também orientar os fiéis na prática religiosa em questão, e que é possível representar para além das fronteiras, um centro na pequena cidade de Santos Dumont, traz uma essência da Umbanda. Uma religião em constante mutação e que está sempre alargando seus horizontes religiosos. Referenciais AMARAL, Rita. Os Urbanitas. [online]. Disponível na INTERNET via Arquivo capturado em 28 de agosto de AMARAL, Adriana; NATAL, Geórgia; VIANA, Lucina. Netnografia como aporte metodológico da pesquisa em comunicação digital. Famecos. Porto Alegre-PUC-RS. 20, dez, p Disponível em: < Acesso em: 01 set.2014

9 BASTIDE, Roger, Estudos Afro-Brasileiros. São Paulo: Perspectiva, BERKENBROCK, Volney. A Experiência dos Orixás: um estudo sobre a experiência religiosa no Candomblé. Petrópolis: Vozes, BIRMAN, Patrícia. O que é Umbanda. São Paulo: Abril Cultural / Brasiliense, CASTRO, Celso (org.). Evolucionismo cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., CAMARGO, C. P. Ferreira de. (1961) Kardecismo e umbanda. São Paulo, Ed.Pioneira- EDUSP. ISAIA, Arthur. A umbanda e o estado novo: Para além da repressão, 1994; MAGGIE, Yvonne Guerra de Orixá: um estudo de ritual e conflito. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. NEGRÃO, Lísias Nogueira. Entre a Cruz e a Encruzilhada: Formação do Campo Umbandistade São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, NOGUEIRA, Léo Carrer. Umbanda em Goiânia- limites entre religião e magia. UEG, Anápolis, 2005, 81p. Monografia (Graduação em História). NOGUEIRA, Leo Carrer. Do negro ao branco: breve história do nascimento da Umbanda. Goiânia: Revista Caminhos, Universidade Católica de Goiás, vol. 5, nº 2, 2007 ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro: Umbanda e sociedade brasileira. São Paulo: Brasiliense, SÁ JUNIOR, Mario Teixeira de. A Invenção da alva Nação Umbandista.

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