O Avanço Legislativo na Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil (RCC)

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1 1 O Avanço Legislativo Construção Civil (RCC) na Gestão Sustentável de Resíduos da Priscila Graziele Bringsken - pb.arquitetura@hotmail.com Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG Cuiabá -MT, 19/06/2015 Resumo O objeto deste estudo é entender o avanço das normas legais brasileiras referentes à gestão dos resíduos sólidos da construção civil, a fim de delimitar a responsabilidade dos agentes públicos e privados. O questionamento que deu origem ao estudo está na constatação de que entre os agentes da cadeia construtiva - do âmbito público até os responsáveis por obras, os construtores e os coletores - a gestão de recursos sólidos é precária ou inexistente. Os métodos adotados neste estudo foram o de pesquisas bibliográficas (livros, artigos, dissertações e teses) e o de pesquisa documental (Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 307/2002 e Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010). Métodos necessários para cumprir o objetivo de colher informações a respeito da legislação incentivadora da gestão sustentável dos resíduos da construção civil. O material pesquisado abrange: 5 livros, 10 artigos científicos, 1 dissertação, 2 teses e 6 textos jurídicos. O embasamento teórico pode ser dividido em perspectiva legislativa e conceitos de gestão de resíduos no sistema socioambiental urbano. Conforme os resultados, as normas legais da gestão de resíduos sofreu resistência por setores públicos e privados, pois estabelecer a responsabilidades das partes significa requerer um maior investimento em planos de ação. Palavras-chave: Resíduos sólidos.construção. Leis. Sustentabilidade. Responsabilidade. 1. Introdução Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objeto de estudo a perspectiva legislativa brasileira referente aos resíduos da construção civil, com um recorte temporal que inicia-se com a Resolução do CONAMA nº 307/2002 e aponta para o avanço gerado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos em Vale ressaltar que este estudo está inserido na área do conhecimento referente ao meio ambiente e a legislação. O corpo desta pesquisa está dividido em cinco capítulos: (1) Introdução - visa narrar e descrever o problema (1.1) que gerou a pesquisa e a metodologia (1.2) aplicada, assim como, analisar os resultados conforme o embasamento teórico (1.3). (2) Sustentabilidade e construção civil - relaciona conceitos básicos da sustentabilidade na gestão de resíduos da construção civil, a fim de dar uma visão abrangente do tema. (3) Legislação dos RCC no Brasil - estabelece as principais leis e normas, assim como as mudanças já efetuadas, que delimitam a gestão dos resíduos da construção civil.

2 2 (4) O desafio de ser o responsável - determinar quais as responsabilidades que os agentes envolvidos no setor construtivo possuem para amenizar os impactos ambientais causados. (5) Conclusão 1.1 Formulação do problema: O interesse pelo tema surgiu por ver uma grande quantidade de entulho nos bairros mais carentes da cidade onde moro, Cuiabá, não raro, tais comunidades estavam localizadas próximas a condomínios fechados. Percebi então que muitos estudantes e futuros profissionais do setor construtivo não possuem informações claras sobre as leis que regem a gestão de resíduos sólidos. A falta de informação sobre as normas legais dos RCC e das responsabilidades dos agentes envolvidos abre brechas para negligências e, consequentemente, fomenta um dos maiores problemas de contextos metropolitanos: o lixo gerado pelo setor construtivo. Sendo assim, os objetivo geral deste estudo é contribuir para a discussão e compreensão dos planos de gerenciamento de resíduos da construção civil; e o objetivo específico é sistematizar dados e informações para subsidiar a elaboração de uma análise legislativa a fim de verificar sua influência no comportamento responsável (ex.: planejamento, fiscalização e etc) da cadeia construtiva. No Brasil, os estágios de conhecimento sobre a gestão de resíduos da construção concentra-se em algumas cidades, como São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, sendo a região Sudeste até 4 vezes mais eficiente do que a região Sul, a segunda colocada. Enquanto outros lugares possuem uma gestão de RCC em estágio embrionário, onde falta mecanismos para uma aplicação prática das normas nacionais, estaduais e municipais, sendo a região norte a menos desenvolvida (ABRELPE, 2011; SANTOS, 2011). A questão levantada pelo estudo é: qual o peso de influência ou obrigação que as normas legais colocam sobre os grandes geradores de resíduos?. Apesar do intuito deste trabalho não ser provar hipóteses, algumas podem ser citadas, como: má redação das leis, falta de fiscalização e ausência de interesse do governo em divulgar a norma. Tudo isso resulta em mais uma lei que não pegou, em uma cultura onde a sociedade sofre por falta de planejamento adequado. É relevante para os profissionais do setor construtivo buscarem respostas, pois em geral tal responsabilidade recai sobre as ONG s de defesa do meio ambiente, como por exemplo a Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente - Soderma. 1.2 Metodologia: O método adotado que permite atingir o objetivo desta pesquisa é puramente bibliográfico e documental, com a finalidade de elucidar questões e coletar dados sobre o tema. O período de tempo dedicado à coleta de dados foi de 14 dias, sendo mais 10 dias para a análise. A pesquisa foi realizada entre março e abril de Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. Já a

3 3 pesquisa documental é útil para comparar, entre o passado e o presente, o desenvolvimento das normas legais. Para atingir o objetivo da pesquisa, recorreu-se a dados disponíveis em diversas fontes, em meio digital, impresso e na rede mundial de computadores. As principais fontes de consulta documental (leis, decretos e resoluções) foram dos seguintes órgãos públicos: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, Ministério do Meio Ambiente - MMA e CONAMA. Além desses, foram incluídos dados de entidades que atuam na área de resíduos sólidos, como por exemplo, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e ONGs como a Soderma. Também foi utilizado publicações como artigos científicos, livros, teses e dissertações, todos identificados na seção de referências. Quanto aos detalhes das informações levantadas, a análise sistematizou dados e desenvolveu a uma crítica para o cenário legislativo brasileiro. Como o foco era o âmbito nacional, nesta pesquisa, houve pouca disponibilidade de informações em nível regional, por estado e/ou município. Na escala temporal, para compor o diagnóstico nacional de resíduos sólidos, foram consideradas as informações disponíveis a partir da Resolução do CONAMA em 2002 até os efeitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que é um de instrumento para garantir o alcance dos objetivos da Lei n o / Embasamento teórico: O instrumento para a coleta de dados foi a busca por material teórico e legislativo relacionado à gestão de resíduos da construção, os conceitos foram extraídos de textos em acervo físico e virtual, assim como, as normas legais que fundamentam este estudo. Sob a perspeciva das leis, o material foi coletado de órgãos públicos, bem como de ONGs de defesa do meio ambiente, como a Soderma. Já os conceitos de gestão sustentável dos RCC referentes a um sistema socioambiental urbano foram retirados de pesquisadores do tema que possuem renomados trabalhos publicados. De acordo com Jacobi (1997), os setores mais carentes são os que mais sofrem com a falta de gestão sustentável dos RCC. Portanto, os agentes diretos e indiretos devem criar condições, como prevenção contra a degradação, para não impactar negativamente o meio ambiente. Nesse contexto, a reciclagem deveria fazer parte de um ciclo natural da vida, pois a população e o consumo crescem continuamente, enquanto as reservas naturais se esgotam (MIRANDA, 2009). A natureza do nosso ecossistema é a de não produzir resíduos devido a uma cadeia perfeita em que os resíduos de uma espécie são alimentos para a outra. Porém, para a humanidade a não exploração do meio ambiente, através da reciclagem dos RCC, pode vir a requer uma mudança considerável dos custos das construtoras para se adequarem à legislação ambiental. Contudo, haveria um grande ganho, sobretudo aos custos com controle ambiental ligados à poluição da água e do ar (CALDERONI, 2003). Os construtores que implementam a gestão sustentável de RCC deveriam tomar como base os planos municipais de gerenciamento, pois são as prefeituras que devem cobrar (como condição para licenciar as obras e conceder o habite-se) dos construtores a gestão sustentável e a destinação correta para os resíduos (CARELI, 2008). É comum em diversos municípios não haver a obrigatoriedade da gestão de resíduos para com as construtoras, não impondo esta

4 4 condição para a liberação dos alvarás de construção. A resolução CONAMA n o 307/2002 trouxe responsabilidades aos geradores que incluem a segregação dos resíduos e o encaminhamento para reciclagem ou outra disposição final adequada. Porém, a iniciativa em adotar práticas sustentáveis dos RCC varia conforme as leis estaduais e municipais. 2. Sustentabilidade e construção civil A sustentabilidade deve permear todas as etapas do projeto, obra e uso de resíduos sólidos da construção. Sendo primordial ter um plano de redução de RCC todo bem traçado, pois na obra em meio a correria do dia a dia, mais de um terço dos materiais são desperdiçados por erros. As causas podem ser inúmeras: projeto, métodos arcaicos e retrógrados de construção e falta de treinamento de mão de obra quanto a procedimentos e separação do material. Todos sabem que entulho é custo, porém, se visto sob a perspectiva da sustentabilidade torna-se uma oportunidade. Segundo pesquisa da organização Abrecon, em 2012 o Brasil reciclou mais de 400 mil metro cúbicos de entulho por mês, e apesar de ser um valor considerável, é pouco se comparado ao total gerado, resíduos que passam por um processo com pouca ou nenhuma política de descarte adequado. Profissionais do setor construtivo conscientes de sua responsabilidade socioambiental se esforçam para minimizar os desperdícios e os impactos, mesmo que isso não possa ser completamente eliminado, mas para amenizar deve-se também pensar em reutilização e reciclagem. A construção civil é a maior atividade geradora de resíduos urbano, apesar de não existir uma única construção que não cause impactos ao meio ambiente, existem soluções adequadas que podem minimizar esses impactos. Algumas dessas ações e práticas que possibilitam um desenvolvimento sustentável dos RCC serão mencionadas a seguir: - Utilizar materiais menos residuais e alternativos. Como exemplo, pode-se tomar como base uma das maiores construtoras do Brasil, a MRV, no qual a média de volume de resíduos sólidos para uma obra que utiliza Alvenaria como método construtivo é de m³, enquanto em uma obra que utliza o bloco de concreto, ou seja, é pré-moldado, é m³. - Diminuir o desperdício com a planilha quantitativa, no qual o dimensionamento de uma obra deve ser guiado pelo uso da quantidade exata dos materiais necessários (pela viabilidade técnica e econômica), evitando assim gastos desnecessários ao otimizar recursos naturais. - Ter uma política de gerenciamento dos RCC com foco no meio ambiente e corrigir os erros através do princípio de que quem contamina, paga. Este último mecanismo é chamado de Princípio do Poluidor Pagador, e faz parte de uma outra lista de tendênciais internacionais que estão influênciando as práticas no Brasil. As boas práticas que precisam ganhar ainda mais espaço no Brasil são: impor limites de cargas aceitáveis para despejo de resíduos no solo; a responsabilidade de continuidade do produtor; o controle através dos selos ambientais, certificações de materiais e policiar através de fundos éticos de investimento. Gerir bem os resíduos da construção não é uma questão meramente ambiental, mas também de saúde, pois há resíduos perigosos, para solucionar este quadro, uma outra tendência é banir os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), como por exemplo: líquidos inflamáveis, vernizes, tintas e o amianto (asbesto). As soluções ecológicas começam na concepção do projeto, escolha dos materiais, planejamento das etapas da obra,

5 5 destinação final dos resíduos e pode continuar até a forma de utilização do edifício, caso ele tenha soluções autossustentáveis, como por exemplo, atendendo a ventilação natural e mantendo os espaços verdes. O Brasil precisa passar por mudanças cruciais não só nas leis referentes à gestão de RCC, mas também nos planejamentos do setor privado, e assim obter: uma caracterização do empreendimento e dos resíduos, identificação das oportunidades de redução de geração e destinação, e que se reconheça o cenário institucional do setor. Esse planejamento começa com a escolha de materiais sustentáveis, pois os recursos disponíveis no planeta são limitados, e faz-se necessário decidir por materiais renováveis, reutilizáveis e reciclados. Já no projeto de terraplenagem, deve-se buscar soluções adequadas, como a de evitar a modificação topográfica do terreno para que evite-se alterar o equilíbrio hídrico e ecológico da área. A solução seria prever em projeto o mínimo de movimentação ou procurar fazê-lo no próprio terreno reutilizando assim os resíduos para a mesma obra. Já no setor público, falta medidas práticas mais definidas para o controle da poluição, enquanto sobra procrastinação na responsabilidade pública. Em geral, é um jogo de empurra-empurra devido a uma deficiente parceria público-privado. O Brasil sofre com a ausência de alternativas convencionais para o despejo do lixo, o que muitas vezes resulta em poluição e contaminação das águas pelo chorume, sendo que diminuir impactos de degradação ambiental pode significar custos menores a longo-prazo para as administrações públicas. Outra vantagem é o fato do Brasil ser rico em materiais com soluções ecológicas e renováveis, como: madeira, palha e bambu; e teria espaço para fazer crescer a utilização de reutilizáveis, como: pré-fabricados, blocos de pedra e lajes prémoldadas, assim como reusar componentes que provém de entulhos já reciclados. Fora a falta de planejamento e o descarte inadequado, um outro problema é a baixa escolaridade da população brasileira, em termos de aspectos culturais, o Brasil é iniciante na conscientização ambiental, isso reforça casos de deposição de RCC localizado em áreas menos favorecidas, com pouca infraestrutura e baixa renda da população. Para se pensar em sustentabilidade, não basta apenas ser ecologicamento correto, economicamento viável e socialmente justo, deve-se também conquistar o mais difícil em termos de Brasil, ter uma gestão de RCC que seja culturalmente imposta, pois existe uma total ausência de cultura de separação de resíduos. O impacto ambiental está em todas as etapas: ocupação do território, matéria-prima, transporte e processo construtivo. Segundo a pesquisa Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, divulgado em abril de 2011 pela Abrelpe, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido em 2010, dos quais quase 31 milhões resíduos de novas construções e de demolições. No entanto, este dado reenforçou a Política Nacional de Resíduos Sólidos promulgada no mesmo ano, em 2010, com tal lei percebe-se um esforço do setor em dar destinação adequada aos resíduos. Os melhores exemplos são provenientes de parcerias com o poder público, nas quais as empresas têm estimulado o gerenciamento de resíduos da construção civil. A negligência com a gestão de RCC gera a obstrução de valas e outros

6 6 instrumentos de drenagem, destroi os mananciais, prolifera insetos e animais que causam doenças, trazendo prejuízo à saúde humana e aos cofres públicos. 3. Legislação dos RCC no Brasil Esta seção apresenta um conjunto de leis ou políticas públicas e normas técnicas fundamentais na gestão dos resíduos da construção civil, que devem por tese contribuir para minimizar os impactos ambientais no Brasil. O objetivo é analisar a influência das legislações referentes aos RCC que possibilitem elevar o padrão de comportamento da cadeia construtiva, e assim, fortalecer o sistema de aprendizado desta indústria. Tais leis poderiam contribuir, por exemplo, para a qualificação profissional ou a capacidade tecnológica do setor, a fim de diminuir o comprometimento de recursos naturais. De acordo com Pucci (2006), o manejo dos RCC esteve no passado sob a responsabilidade do poder público, que enfrentava o problema de recolher e limpar os locais onde os resíduos da construçào eram depositados de forma inadequada. Um divisor de águas que trouxe avanço legal e técnico ocorreu inicialmente em 2002, com a Resolução n o 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama, e aprimorou-se com a alteração promovida pela Resolução n o 348/2004 (BRASIL, 2004). Através destas resoluções, determinou-se que o gerador do RCC seria então responsável pelo gerenciamento desses resíduos, principalmente pela segregação e encaminhamento. Sendo que áreas destinadas a receber o descarte precisariam ser aprovadas por um licenciamento ambiental e ser fiscalizadas por órgãos competentes (IPEA, 2012). A Resolução do CONAMA n o 307/2002 também adota o princípio de prevenir problemas gerados pelos resíduos, mas tal legislação federal é regulamentada por uma legislação estadual e municipal, bem como pelas normas técnicas brasileiras. A Resolução CONAMA n o 307/2002 define o conceito de gerenciamento de resíduos da seguinte forma: Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos (BRASIL, 2002). Além disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), cuja Lei n o foi sancionada no dia 2 de agosto de 2010, instituiu que todos os municípios brasileiros devem pôr em prática medidas que impeçam que esses materiais cheguem aos aterros, e estipulou um prazo de 4 anos, até Já o Decreto n o 7.404/2010 regulamenta a PNRS ao criar o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos sistemas de logística reversa. A Lei Federal instituidora da PNRS, alterou uma lei antiga sancionada em 1998, e passou a exigir dos fabricantes uma gestão sustentável dos resíduos gerados na cadeia de produção. Tal política nacional rege o conceito de logística reversa, na qual os resíduos devem retornar ao fabricante para um reaproveitamento, mas os resultados desta política só começaram a ser observados em dados a partir de 2014, devido ao prazo necessário para implementar diretrizes que reduzem os impactos ambientais causados pelos RCC (FREITAS,2014).

7 7 Como previamente mencionado, a Resolução CONAMA n o 307/2002 é um marco regulatório na gestão dos resíduos, e gera responsabilidade para todos os participantes no processo construtivo, sendo eles público ou privado (construtores, responsáveis por obras, caçambeiros e coletores). Porém, a responsabilidade de implementar diretrizes, critérios e procedimentos para os planos de gerenciamento dos RCC são do estado ou município. Uma das normas técnicas (NBR 15114:2004) desta resolução refere-se às áreas de reciclagem para os resíduos, e possibilita a transformação de alguns dos materiais (classe A) em agregados reciclados destinados à construção. Para isso, faz-se necessário que a obra obtenha o registro da destinação dos resíduos e destinacao compromissada dos resíduos. Segundo Marques Neto (2009), cerca de 1% dos municípios brasileiros haviam estabelecido seus planos de gerenciamento de RCC antes da PNRS, através de leis estaduais ou municipais. Sendo assim, após a entrada de vigor da resolução do CONAMA, constatou-se que poucos foram os municípios que elaboraram e gerenciaram o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC) determinados naquela Resolução a contemplar as etapas: caracterização, triagem, acondicionamento (condições para reutilizar e reciclar), transporte e destinação. Portanto, a responsabilidade imputada aos geradores de resíduos é um desafio de implantar e cuidar dos planos de gerenciamento. Além dos benefícios ambientais (menos riscos), a gestão dos resíduos diminui custos econômicos e atinge o aspecto sócio-educativo ao ter seu exemplo multiplicado pela adesão de outras equipes de obra à gestão sustentável dos RCC. Tal gestão é caracterizada pelo reconhecimento de como se dá a geração de resíduos e identificação de oportunidades para minimizar os impactos ambientais com reuso e reciclagem. As partes do processo que aparentam ser complexas são: o treinamento de equipes de gerenciamento, a separação interna de resíduos e a contratação de empresas para a coleta e destino. Como foi elucidado no capítulo antrior, a disposição de resíduos da construção civil em locais inadequados contribui significativamente para a degradação ambiental, pois os RCC são em geral o maior percentual dos resíduos sólidos produzidos em áreas urbanas. Sendo assim é crucial que os geradores de RCC sejam responsáveis pelos próprios resíduos, incluindo os resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos. Eles deveriam ao menos em tese seguir uma viabilidade técnica e econômica de produção e uso de materiais reciclados de RCC, este simples fato proporcionaria benefícios de ordem social, econômica e ambiental. A Resolução n o 307/2002 sofreu duas alterações. A primeira foi a resolução n o 348/2004, a qual, entre outras coisas, mudou a nomenclatura do antigo Plano Integrado (que era incorporado ao Programa Municipal de Gerenciamento de RCC) para Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil. A segunda alteração ocorreu pela Resolução n o 448/2012, que voltou a incorporar a palavra integrada no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Esta última, alterou também o nome do Programa Municipal de Gerenciamento de RCC (da resolução 307/2002) para Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil. Com a edição das normas técnicas ABNT, em 2004, a gestão dos resíduos e o uso de reciclados tornou-se parte importante do novo cenário, o que fortaleceu a implantação de

8 8 iniciativas empresariais para a destinação dos RCC. A questão mais ampla da sustentabilidade na construção civil teve como base os processos de certificação ambiental voluntários, especialmente as certificações LEED e AQUA que obtiveram uma excelente repercussão em relação à gestão dos RCC. O setor construtivo passou a buscar soluções para desviar os resíduos de aterros através de processos legítimos e rastreáveis de valorização. Para finalizar a análise deste cenário evolutivo, vale ressaltar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n o /2010) e o Decreto Regulamentador n o 7404/2010 firmaram conceitos cruciais para que práticas sustentáveis fossem adotadas na gestão integrada de RCC (CARELI, 2012). 4. O desafio de ser o responsável Esta seção tem como objetivo analisar como a elaboração de leis e normas ambientais, nas esfera federal, estadual e municipal, referentes à gestão dos RCC recai em termos de responsabilidade para com a cadeia do setor construtivo (gerador de RCC, transportador e municípios). Neste sentido, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que o gerenciamento de RCC siga uma ordem de prioridade de ações, cuja sequência foi estabelecida na lei: redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final dos rejeitos. Em 2014, quando a lei entrou em vigor, apenas o material rejeitado - em processos licenciados de aproveitamento - poderiam ser encaminhados para os aterros. Porém, na prática, isso exigiria uma fiscalização eficaz das autoridades municipais, parte da responsabilidade pública. Para as prefeituras os custos seriam minimizados com a reciclagem. Um outro conceito que ganhou força no Brasil com a Política Nacional de Resíduos Sólidos foi a responsabilidade compartilhada, como o nome indica, serve para compartilhar a responsabilidade sobre o despejo dos RCC. Isso alterou o antigo quadro, no qual o responsável pela coleta dos RCC era o município, enquanto que com a nova política nacional essa responsabilidade tornou-se compartilhada com toda a cadeia produtiva (fabricante, distribuidor, comerciante e usuário). Na cultura legislativa brasileira, a prática nem sempre segue a teoria, e muitos municípios estão estagnados ou caminhando lentamente para a adequação à responsabilidade de estabelecer uma coleta seletiva, e então reutilizar ou enviar o que não puder ser reciclado (chamado de rejeito) para o aterro sanitário, diminuindo o desperdício de resíduos reaproveitáveis. Seguir tal obrigação significa que só o material sem possibilidade de reaproveitamento deveria ser enviado para o aterro sanitário, sob a responsabilidade do município. Depois que a lei entrou em vigor (agosto de 2014), os municípios que não seguem esta determinação estariam em tese deixando de receber verbas do governo federal. Isso dificulta os desafios de pequenas e médias cidades que não possuem recursos financeiros nem capacidade técnica para a gestão adequada dos serviços, e continuam com a prática de lixões a céu aberto, mas para amenizar esse problema, os municípios mais pobres podem pedir a intervenção dos governos estaduais (SANTOS, 2011). O poder público municipal tem um papel essencial de controle da geração de resíduos da construção civil nas cidades, a falta ou inexistência dessas políticas públicas somadas a negligência do setor privado aceleram os impactos ambientais. Pouco se faz diante da situação preocupante na maioria dos municípios, o poder público atua, em geral, com medidas

9 9 superficiais, responsáveis apenas por parte da coleta, transporte e disposição final, o que não soluciona o problema dos RCC urbanos. A solução está na responsabilidade integral entre os agentes públicos do município (para controlar e fiscalizar o transporte e destinação dos RCC), os construtores (que devem seguir o que a lei diz sobre gestão, separação e despejo) e os transportadores (para dar o destino certo, ou seja, locais licenciados sob a condição de apresentar o comprovante da destinação). Com a resolução 307/2002 estabeleceu-se a adoção de práticas sustentáveis de gestão dos RCC, inovando com a gestão compromissada dos resíduos urbanos, onde o setor construtivo foi desafiado a ter responsabilidades de minimizar os impactos urbanos causados pelo indevido desepejo dos RCC. Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final (CARELI, 2012). Já o poder público (prefeituras, secretarias de serviços públicos e de meio-ambiente) começaram a implantar usinas de reciclagem para reduzir os impactos ambientais, porém várias iniciativas públicas de implantar usinas de reciclagem de RCC falharam, foram desativadas ou mantiveram-se com operação precária e descontinuada. Empresas recicladoras de RCC servem como soluções para o destino compromissada dos resíduos, e se sustentam ao cobrar pelo recebimento dos resíduos e pela venda dos agregados reciclados (CARELI, 2012). Até o ano de 2002, o país contava com 16 usinas, possuindo uma taxa de crescimento mais reduzida (até três usinas inauguradas por ano). Após a publicação da resolução CONAMA, das 143 usinas de reciclagem de RCC já implantadas no Brasil, 107 são privadas, representando aproximadamente 75% das iniciativas, segundo dados disponíveis na webpágina da ABRECON. A responsabilidade principal dos municípios é a de elaborar diferentes planos de gerenciamento, sendo um para geradores de pequenos volumes, e outro, para aprovação dos geradores de grandes volumes. Por outro lado, os geradores tem a responsabilidade de elaborar projetos de gerenciamento em obra (caracterizando os resíduos e indicando procedimentos para triagem, acondicionamento, transporte e destinação). A Resolução 307/2002 trouxe bons exemplos de gestão pública em Belo Horizonte, essa taxa de crescimento aumentou de três a nove usinas instaladas por ano. Atualmente, já podem ser citadas pelo menos 47 usinas de reciclagem, sendo 24 públicas (51% do total) e 23 privadas (49% restante). Das 36 usinas que estão em operação ou em instalação, 15 (42%) são públicas e 21 (58%) são privadas. Por outro lado, das usinas públicas instaladas, apenas 15 estão operando ou em instalação. Isso demonstra que, apesar da vantagem econômica que a administração pública pode obter mediante a redução de gastos com limpeza urbana e a obtenção de agregados reciclados cerca de 40% mais baratos que os naturais (considerando uma média de R$ 21,00/m3 o preço dos reciclados contra R$ 35,00/m3 dos agregados naturais), ela possui dificuldades em administrar tal atividade, por razões como: (a) mudança de gestão ou desinteresse desta; e (b) dificuldades na manutenção/operação da usina por falta de pessoal tecnicamente preparado ou

10 10 demora na obtenção de verbas para a compra de peças de reposição (ABRELPE, 2011). Apesar da quantidade de usinas ter aumentado significativamente após a resolução CONAMA 307/2002, a capacidade brasileira potencial de produção de agregados reciclados está muito abaixo da geração de RCD em todo o país. Os agentes envolvidos na gestão dos resíduos devem ser previamente identificados e qualificados, para garantir a segurança dos processos posteriores à geração. As empresas contratadas para o transporte dos resíduos deverão estar cadastradas nos órgãos municipais competentes e isentas de quaisquer restrições cadastrais. A destinação dos resíduos deverá estar vinculada às seguintes condições: pontos de entrega, triagem, reciclagem e aterros de resíduos. Primeiramente deve haver um entendimento da responsabilidade de todas as partes (pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas), o que consequentemente, requer um maior investimento em planos de ação, como usinas de reciclagem. Segundo a resolução CONAMA 307/2002, os transportadores estão encarregados da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação. Já os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. A administração pública deve fazer o cadastramento de áreas, públicas ou privadas, aptas para receber, fazer a triagem e armazenar temporáriamente pequenos volumes, em conformidade com o tamanho da área urbana municipal, possibilitando depois a destinação dos resíduos dos pequenos geradores às áreas de beneficiamento. Os municípios devem também estabelecer processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento, reserva de resíduos e de disposição final de resíduos. Além disso, deve-se: proibir o despejo dos RCC em áreas não licenciadas, incentivar a reutilização ou reciclagem, definir critérios para o cadastramento de transportadores, orientar e fiscalizar os agentes envolvidos, e desenvolver ações educativas visando reduzir a geração de resíduos e promover a separação adequada. O Projeto de Gerenciamento, que foi transformado em Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, regula sobre a Gestão Interna no canteiro, a remoção e a destinação dos resíduos, seguindo alguns aspectos da Resolução CONAMA nº 307/2002: - caracterização (identificação e quantificação dos resíduos), - triagem (respeitando as quatro classes estabelecidas), - acondicionamento (confinamento até o transporte), -transporte (obedecendo as características dos resíduos e as normas técnicas específicas), e por último, - destinação (seguindo as quatro classes estabelecidas). Já os projetos de gerenciamento e atividades sujeitas ao licenciamento ambiental estão sob a responsabilidade dos órgãos ambientais competentes. Essa resolução exige do poder público municipal a elaboração de leis, decretos, portarias e outros instrumentos legais como parte da construção da política pública que discipline a destinação dos resíduos da construção civil. Áreas municipais devem ser transformadas em aterros para resíduos de construção, sob condições específicas de operação. Em alguns estados foram integrados às atividades do órgão de controle ambiental estadual o licenciamento e a fiscalização das áreas utilizadas para aterro dos resíduos da construção. Os princípios que sustentam a legislação dos RCC baseiam-se principalemente na não-geração de resíduos e proibição do descarte em locais inadequados (aterros sanitários, bota-foras, lotes

11 11 vagos, corpos-d água, encostas e áreas protegidas por lei). Porém, o que não se tornou presente na realidade da parceria público-privada é o entendimento das especificidades e a necessidade real de licenciamento ambiental para projetos. A nova resolução do CONAMA 448/2012 mudou a antiga nomenclatura de Projeto para Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, ou seja, alterou o singular pelo plural, pois já não seria apenas um órgão competente, mas múltiplos órgãos ambientais competentes. Tal mudança gerou a descentralização das normas, o que em alguns pontos pode ser considerado um aumento de burocracia e complexidade da legislação. 5. Conclusão Com o avanço da legislação referente aos RCC, o Brasil passou por mudanças e desenvolveu iniciativas de grandes gerados de resíduos para com a gestão sustentável, devido a mobilização de algumas construtoras. O primeiro avanço ocorreu em 2002, quando foi homologada a resolução CONAMA 307, definindo que grandes geradores públicos e privados seriam obrigados a desenvolver e a implantar um plano de gestão de RCC, visando a reutilização, reciclagem ou descarte correto. Pela primeira vez, a reciclagem ganhou uma força extra com as implantações de planos de gerenciamento de RCC. Trata-se de uma atividade recente que tem se desenvolvido mais signficativamente depois de 2010, com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas ainda assim existe pouca informação sistematizada sobre o gerenciamento de RCC no Brasil. Os resultados desta pesquisa mostram que, após a resolução CONAMA 307/2002, a quantidade de usinas instaladas cresceu, ainda que utilizando um sistema básico de reciclagem. A conclusão que este estudo aponta é para a necessidade de articulação entre os agentes envolvidos, devido a uma negligência do poder público municipal de gerar uma maior integração público-privada através de legislação específica, fiscalização e conscientização do setor por campanhas de divulgação. Tal desenvolvimento de conscientização dos construtores deveria motivar o setor construtivo a implantar a gestão de resíduos, e assim melhorar a própria imagem. Ao educar os setores e elaborar uma metodologia capaz de auxiliar nos treinamentos de questões operacionais e conscientização ambiental, o processo de envolvimento dos setores públicos e privados ocorreria mais naturalmente. Uma outra medida necessária seria criar indicadores mais claros e objetivos para o planejamento das obras, como, por exemplo: o volume de resíduos e área adequada. Por último, vale ressaltar que uma falha cultural é o planejamento, os setores são falhos em incluir nos projetos a redução da geração dos RCC, até mesmo com a especificação de materiais ou sistemas que possuam melhorar o desempenho ambiental. Nesse quadro de planejamento, o setor público tem sido falho em equiparar a capacidade instalada das usinas de reciclagem diante da demanda.

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