Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte"

Transcrição

1 Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março 17, 2005 Miguel Frasquilho* * Director-Coordenador Espírito Santo Research

2 Eficiência dos transportes urbanos de passageiros e as AMT. 1. Introdução Infra-estruturas de transportes Actividade das empresas de transportes de passageiros Melhorar receitas e despesas Autoridades Metropolitanas de Transportes Conclusões Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

3 1. Introdução O desenvolvimento das infra-estruturas de transporte é o primeiro passo para a definição de uma estratégia para os transportes colectivos de passageiros. Os investimentos feitos são determinantes para o contexto desta actividade. A prestação eficiente do serviço de transporte colectivo de passageiros assenta, tanto na garantia da respectiva qualidade de serviço, como num perfil de empresa que se pretende sustentável e não penalizador dos clientes e dos contribuintes. É pois imprescindível conhecer os elementos mais relevantes da estrutura financeira das empresas, recorrendo sempre que possível a um benchmark europeu. Melhorar as receitas e as despesas é uma ideia chave, cuja concretização assenta no desenvolvimento e implementação de um conjunto de instrumentos e práticas, algumas já avançadas em certas cidades europeias. A proposta de uma solução integrada é a ideia base das Autoridades Metropolitanas de Transporte (AMT), cujos bons princípios serão concretizados, desde que seja implementada e seguida uma estratégia de acção coerente. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

4 Eficiência dos transportes urbanos de passageiros e as AMT. 1. Introdução Infra-estruturas de transportes Actividade das empresas de transportes de passageiros Melhorar receitas e despesas Autoridades Metropolitanas de Transportes Conclusões Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

5 2. Infra-estruturas de transportes. Desde os anos 80 que os investimentos em infra-estruturas de transporte têm dado uma forte primazia ao modo rodoviário representando cerca de 60% do investimento total realizado, o que compara com 29.3% para a ferrovia, 7.0% para as infra-estruturas aeroportuárias e apenas 3.6% para as portuárias. Investimentos em infra-estruturas de transportes, (EUR milhões, Percentagens) 29.3% 7.0% 3.6% 100.0% % 60.0% 18.9% % Rede Nacional Rede Municipal Auto-estradas Total Rodoviárias Ferroviárias Aeroportuárias Portuárias Total Fontes: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

6 2. Infra-estruturas de transportes. Esta tendência está a alterar-se, se tivermos em conta que, em 2002, o investimento em infra-estruturas ferroviárias suplantou, pela primeira vez, o investimento na rodovia (54% contra 35%), situação que se verificou também em Os efeitos desta alteração proporcionarão mudanças no uso das infra-estruturas de transporte, a longo prazo, não se devendo, no entanto, esperar um abandono drástico do transporte rodoviário. Esta nova realidade vai de encontro aos esforços da União Europeia (UE) no sentido de fomentar o transporte ferroviário e marítimo em detrimento da rodovia*, assentes na promoção da segurança de circulação e protecção ambiental. Investimentos em infra-estruturas de transportes, (EUR milhões, Percentagem) 6.2% 3.0% 100.0% 54.8% Transporte de passageiros para os modos ferroviário e rodoviário (Mil milhões passageiros/km) % Rodoviárias Ferroviárias Aeroportuárias Portuárias Total Rodas Ligeiros passageiros Autocarro Ferrovia * As estimativas apontam para que os custos externos da congestão de infra-estruturas terrestres, de acidentes e poluição ascendam a cerca de 4% do PIB da UE, assim como cerca de 84% das emissões de CO 2 e 90% dos custos referentes a externalidades derivam do modo rodoviário. Fontes: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, Emissão e controlo de gases com efeito de estufa em Portugal Universidade Nova de Lisboa, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

7 Eficiência dos transportes urbanos de passageiros e as AMT. 1. Introdução Infra-estruturas de transportes Actividade das empresas de transportes de passageiros Melhorar receitas e despesas Autoridades Metropolitanas de Transportes Conclusões Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

8 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. Entre 1999 e 2003, o volume de negócios das empresas*, a preços correntes, registou uma taxa de crescimento média anual de cerca de 2.9%, situação que contrasta com a evolução do número de passageiros que, para o mesmo período, apresentou uma TCMA (taxa de crescimento média anual) de cerca de -3.4%. Porém, o volume de negócios das empresas, a preços constantes, apresenta uma TCMA negativa (-0.58%). Volume de Negócios a preços constantes, (EUR milhares, Milhões de passageiros) Volume de Negócios pc (escala esquerda, EUR milhões) Volume de Negócios pm (escala esquerda, EUR milhões) * Carris, CP, ML, STCP,Transtejo. Fontes: Relatórios e Contas das Empresas, ES Research Research Sectorial nà de Passageiros (escala direita, milhões) Passageiros transportados em 2003 (Milhões) Carris % CP % ML % STCP % Transtejo % Total % Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

9 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. Em 2003, o valor total das Indemnizações Compensatórias (IC) pagas à Carris, CP, ML e STCP, ascendeu a EUR 97 milhões (representando a Carris 41% do total), evidenciando a forte subsidiação que caracteriza o sistema de transportes. Em 2003 o valor das IC e das dotações de capital representaram cerca de metade do volume de negócios da Carris e do Metro de Lisboa, 25% da STCP e 10% da CP. Peso das IC e Dotações de Capital no Volume de Negócios, (Percentagens) CP 23.1 IC em 2003 (EUR milhões) STCP % 14% 41% 21% Carris 40.9 ML 20.2 Carris CP ML STCP Fontes: Relatórios e Contas das Empresas, Direcção-Geral de Transportes Terrestres. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

10 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. A evolução registada entre 1986 e 2004 nas tarifas dos transportes públicos (metro, comboio e autocarro) evidencia um claro défice quando comparada com o crescimento do Índice de Preços no Consumidor (IPC), situação que não poderá ser dissociada do facto de os aumentos das tarifas estarem dependentes de decisão governamental. Evolução das tarifas nos transportes públicos, (Índice em pontos, 1986=100) Tendência Inflação (IPC) 200 Tarifas 150 Tendência Fontes: Ministério das Finanças, Ministério da Economia, Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, INE, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

11 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. V. de Negócios Custos Pessoal V. de Negócios Custos Pessoal V. de Negócios Custos Pessoal V. de Negócios Custos Pessoal V. de Negócios Custos Pessoal Apesar de o volume de negócios, a preços correntes, das empresas analisadas ter registado uma evolução positiva no período em análise (TCMA =2.36%), os custos com pessoal apresentaram um crescimento para o mesmo período superior em cerca de 0.86 pp (TCMA =3.22%). Esta situação levou a que, em 2002 e 2003, os custos com pessoal ascendessem a cerca de 110% e 120% do volume de negócios das empresas, respectivamente. 600 Custos com Pessoal e Volume de Negócios, (EUR milhões) * Carris, CP, ML, REFER, STCP, Transtejo. Fontes: Relatórios e Contas das Empresas Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

12 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. O total do passivo das empresas* consideradas ascendia, em 2003, a cerca de EUR 10 mil milhões. Este valor tem vindo a aumentar ao longo dos anos em análise (TCMA =14%), tendo atingido em 2003, cerca de 7.7% do PIB português. 5.48% 5.76% Passivo das empresas públicas a operar no Sector dos Transportes, (EUR milhões) 7.70% % 6.08% 31.0% Passivo Passivo/PIB pm 28.0% % % % 2.1% 0.4% Refer ML CP MP Carris STCP Transtejo * Carris, CP, ML, MP, REFER, STCP, Transtejo Fontes: Relatórios e Contas das Empresas, INE. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

13 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. No período em análise, o cash-flow gerado pelas empresas * não tem sido suficiente para cobrir os custos operativos, levando à apresentação consecutiva de Resultados Operacionais negativos que, em 2003 ascenderam a EUR 422 milhões. O agravamento dos Resultados Líquidos face aos Resultados Operacionais é consequência dos elevados encargos financeiros que o actual nível de endividamento das empresas acarreta uma realidade que se tem verificado nos últimos anos. Resultados Operacionais das Principais Empresas do sector dos Transportes, (EUR milhões) Resultados Operacionais (escala da esquerda) Resultados Líquidos (escala da esquerda) Capitais Próprios (escala da direita) * Carris, CP, ML, MP, REFER, STCP, Transtejo. Fontes: Relatórios e Contas das Empresas. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

14 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. Num benchmark europeu a avaliação feita através dos custos operacionais por unidades físicas da oferta de transportes de passageiros, verificamos que Lisboa apresenta os indicadores mais elevados. Esta situação evidencia a menor eficiência operativa das empresas de transportes públicos da cidade de Lisboa face a congéneres europeias da amostra. Custos Operacionais por carruagem.km no Metro (ajustados PPP 1 ), 2001 (Euros) Custos Operacionais por passageiro no Modo Rodoviário (ajustados PPP 1 ), 2001 (Cêntimos de Euro) Custos Operacionais por veículo/km no Modo Rodoviário (ajustados PPP 1 ), 2001 (Cêntimos de Euro) Média da amostra = Média da amostra = Média da amostra = Lisboa Londres Paris Madrid Barcelona Lisboa Paris Madrid Genebra Lisboa Paris Madrid Genebra 1 PPP Paridade dos Poderes de Compra. Fontes: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, Relatórios e Contas das Empresas, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

15 3. Actividade das empresas de transportes de passageiros. Apesar da redução verificada no número de empregados das empresas de transportes públicos* nos últimos anos, a produtividade média (medida através do rácio volume de negócios/número de empregados) é ainda muito reduzida, ascendendo apenas a cerca de 30% da média das empresas da economia (Estatísticas das Empresas, INE). Produtividade nas empresas de transportes públicos* e nas empresas da economia, (EUR) Empresas Transportes Públicos* Empresas da Economia NÀ de Empregados nas empresas* * Carris, CP, ML, REFER, STCP, Transtejo. Fontes: Relatórios e Contas das Empresas, INE, ES Research Research Sectorial Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

16 Eficiência dos transportes urbanos de passageiros e as AMT. 1. Introdução Infra-estruturas de transportes Actividade das empresas de transportes de passageiros Melhorar receitas e despesas Autoridades Metropolitanas de Transportes Conclusões Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

17 4. Melhorar receitas e despesas. Como aumentar as receitas? Comparando Lisboa com outras cidades europeias, o nível de receitas por passageiro é o mais reduzido da amostra. Refira-se que as empresas, por questões sociais e legais, não têm total liberdade para a fixação de tarifas. Receita por passageiro no Modo Rodoviário e Metro (ajustados PPP 1 ), 2001 (EUR) Receita por passageiro/km no Modo Rodoviário e Metro (ajustados PPP 1 ), 2001 (EUR) Média da amostra = Média da amostra = Lisboa Madrid Paris Barcelona Londres Lisboa Madrid Paris Barcelona Londres 1 PPP Paridade dos Poderes de Compra. Fontes: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, Relatórios e Contas das Empresas, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

18 4. Melhorar receitas e despesas. Como aumentar as receitas? (cont.) Definição de um tarifário integrado para os operadores da AMT tendo por base a Tarifário integrado intermodalidade (permitindo desta forma melhorar o produto oferecido no que se refere ao serviço porta-a-porta). Políticas fiscais Políticas fiscais desincentivadoras da utilização de transporte individual (por exemplo, um imposto de circulação mais elevado directamente relacionado com os Kms percorridos, o tipo de combustível e a poluição gerada). Canalização de receitas Alocação de receitas associadas ao transporte individual, como as referentes ao parqueamento de automóveis; criação de taxas de acesso aos centros urbanos nos dias úteis e em horas de maior congestionamento (como se verifica, actualmente, em Londres). Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

19 4. Melhorar receitas e despesas. Como aumentar as receitas? (cont.) Impostos directos que financiem o transporte público (como o Versement de Impostos directos Transport adoptado em França); introdução de taxas especiais sobre mais-valias imobiliárias decorrentes da construção de infra-estruturas de transportes. O Versement de Transport é um imposto de âmbito local que incide sobre a massa salarial de empresas com mais de 9 trabalhadores, localizadas em cidades com uma população superior a 20 mil habitantes. Financiamento do sector dos transportes em França 42% 100% 40% 18% Sistema de transportes Receitas de tarifário Versement de transport Administração Central Fontes: CCTN - Commission des Comptes de Transport de la Nation, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

20 4. Melhorar receitas e despesas. Como aumentar as receitas? (cont.) Aumento de tarifas Aumento do tarifário, dado que, com excepção de 2003 os anteriores aumentos tem-se situado, em média, a níveis inferiores aos da inflação. Em 1986, a Tarifa de Bordo praticada pela Carris custava EUR 0.42, sendo que em 2003 era EUR 1. Com base nestes valores, e considerando um perfil de utilização mensal mínimo (40 viagens/mês), os gastos com transportes representavam 15.1% e 11.2% do Salário Mínimo Nacional (SMN), em 1986 e 2003, respectivamente. Se a Tarifa de Bordo tivesse evoluído em linha com a inflação (IPC), teria custado, em 2003, EUR 1.27 que, para o já ilustrado perfil de utilização, representaria 14.2% do SMN, peso inferior ao registado em Esta opção de aumento tarifário igual à inflação teria gerado, em 2003, receitas superiores em cerca de EUR 3 milhões. Ensaio da variação da Tarifa de Bordo da Carris em linha com a inflação, 2003 (EUR, Percentagens) % % % EUR 3 milhões SMN Fontes: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, Carris, INE, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

21 4. Melhorar receitas e despesas. Como reduzir os custos? A necessidade de aumentar o grau de cobertura de custos pelas receitas das empresas de transportes públicos da capital portuguesa é uma realidade reforçada pelo benchmark europeu. Urge, assim, agir tanto na óptica das receitas como na dos custos, melhorando a eficiência operativa das empresas de transportes públicos de Lisboa. Percentagem de custos cobertos por receitas tarifárias no Modo Rodoviário e Metro, % 57% 59% Médiadaamostra= 52% 45% 46% 38% Lisboa Paris Copenhaga Madrid Londres Barcelona Fontes: Relatórios e Contas das Empresas, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

22 4. Melhorar receitas e despesas. Como reduzir os custos? (cont.) Actualmente, verifica-se uma desadequação entre a oferta e a procura de transporte. A solução passará pela alteração de horários, reduzindo/aumentando a Optimizar rede/oferta prestação do serviço quando a procura o justifique, ou mesmo, o encerramento de percursos cujo benefício proporcionado seja diminuto. Número de carruagens de Metro por habitantes, 2002 (Unidades) Número de autocarros por habitantes, 2002 (Unidades) 1.42 Média da Amostra = 0.25 Média da Amostra = Roma Copenhaga Bucareste Lyon Atenas Bruxelas Budapeste Praga Roterdão Paris Barcelona Londres Lisboa Copenhaga Lyon Lisboa Barcelona Praga Budapeste Londres Paris Atenas Roma Bucareste Bruxelas Roterdão Dublin Fontes: Urban Transport Benchmarking Initiative Comissão Europeia, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

23 4. Melhorar receitas e despesas. Como reduzir os custos? (cont.) Optimização da gestão dos activos circulantes A existência de frotas com idades médias excessivamente elevadas reflete-se em altos custos de manutenção; para além disso, recorrer a outsourcing permitiria poupanças significativas adicionais. Redução dos custos de aprovisionamento Racionalização de activos Flexibilização laboral e política salarial A diminuição do excessivo número de fornecedores de material, concentrando as encomendas e obtendo descontos de maior valor, bem como a adoção de novas técnicas de negociação e acesso ao mercado (e-procurement ou e-marketplace) permitiriam uma redução significativa dos custos. O excesso verificado no número de activos das empresas portuguesas, quando comparado com a realidade das empresas de transporte europeias, reflecte-se claramente nos reduzidos níveis de produtividade. Ajuste dos aumentos salariais em função da inflação e crescimento da produtividade (verificaram-se, até 2002, aumentos salariais neste sector consecutivamente acima da taxa de inflação, situação apenas invertida em 2003, o que justifica o facto de o custo médio por efectivo na Carris ser cerca de 30% superior ao do grupo Barraqueiro). Revisão de horários de trabalho e regime de justificação de faltas e alteração do sistema de reformas (os complementos de reforma do ML, Carris ou CP representam um excesso de aproximadamente 20% por colaborador em relação ao cidadão comum). Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

24 Eficiência dos transportes urbanos de passageiros e as AMT. 1. Introdução Infra-estruturas de transportes Actividade das empresas de transportes de passageiros Melhorar receitas e despesas Autoridades Metropolitanas de Transportes Conclusões Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

25 5. Autoridades Metropolitanas de Transportes. A criação das AMT implica, naturalmente, uma descentralização do poder regulatório, sendo a interacção com os municípios um elemento fundamental. Através da sua constituição, assistimos, assim, a uma transferência de competências não só do sub-sector Estado para as autarquias como destas duas entidades para as AMT (permitindo, desta forma, a coordenação e alinhamento de estratégias entre Estado, autarquias e operadores). Constituição do capital das AMT (EUR milhares) 100.0% 80.0% Autoridade Metropolitana de Transporte 10.0% % 250 Estado Câmaras Municipais Junta Metropolitana Fonte: Decreto-Lei n.º 268/2003, de 28 de Outubro. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

26 5. Autoridades Metropolitanas de Transportes. Tal como sucedeu já em várias importantes cidades europeias, nomeadamente, Londres, Paris, Madrid e Barcelona, foram criadas no início de 2004 as Autoridades Metropolitanas de Transportes de Lisboa (AMTL) e do Porto (AMTP). Estas entidades de coordenação de transportes estruturas transversais aos diversos operadores de transporte e entidades de poder local têm associadas um conjunto de vantagens, seja a sua actividade e actuação eficiente e efectiva. Em Londres, verificou-se, após a criação da AMT (1986) e até 1999, um aumento de 31% na oferta do número de quilómetros da rede e um aumento de 10% no número de passageiros, bem como uma redução de 46% no custo passageiro/quilómetro. A actuação das AMT tem especial enfoque no serviço prestado às populações e na estrutura financeira das empresas. Para as populações Oferta de um melhor serviço de transporte oferta coordenada e integrada de meios de transporte nas suas deslocações quer para o local de trabalho, quer de lazer. Nível financeiro Centralização de estruturas, compras, políticas de pessoal, investimentos, adopção de políticas de marketing e comercial comum. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

27 5. Autoridades Metropolitanas de Transportes. Em 2002, Lisboa apresentava um dos mais elevados níveis de utilização de transporte público da amostra (cerca de 43%). Para tal, muito contribui o baixo nível de rendimento da população, medido pelo PIB per capita, só acima do de Bucareste. Refira-se que a utilização de transportes colectivos em Lisboa tem vindo a decrescer nos últimos 20 anos. Densidade Populacional, 2002 (Mil habitantes por Km 2 ) PIB per capita (EUR milhares) vs. utilização de transporte público (%), Dublin Média da Amostra = Praga 2.9 Roterdão 2.9 Roma Budapeste Paris Londres 5.6 Copenhaga Atenas Bruxelas Fontes: Urban Transport Benchmarking Initiative Comissão Europeia, ES Research Research Sectorial. Lisboa 8.1 Bucareste 9.4 Lyon 15.6 Barcelona EUR milhares Lyon Bruxelas Londres Budapeste Lisboa Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março Paris Roma Copenhaga Roterdão Dublin Barcelona Atenas Utilização dos transportes colectivos em Lisboa, Praga Bucareste Percentagem

28 5. Autoridades Metropolitanas de Transportes. O principal objectivo das AMT será, então, o aumento do valor percepcionado pelo utilizador entre benefício e custo de utilização do transporte público, no contexto das elevadas necessidades de financiamento do sistema com que os operadores actualmente se deparam. De entre as medidas a tomar destacamos: A nível do sistema público de transportes Articulação entre Articulação entre autarquias, governo central e operadores ao nível da rede de entidades decisoras transportes (rotas, horários, interfaces) promovendo sinergias. Sistema tarifário e de bilhética que assegure a intermodalidade (possibilidade de Tarifário e bilhética utilização de um mesmo título de transporte para diferentes operadores e modos). Aperfeiçoamento dos interfaces intermodais de modo a permitir a ligação física Intermodalidade entre os diversos modos de transporte. Centralização e coordenação das políticas de comunicação e marketing que Comunicação e permitam o desenvolvimento e promoção do conceito de produto de transporte marketing público. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

29 5. Autoridades Metropolitanas de Transportes. A nível do sistema público de transportes Investimentos Planeamento coordenado de investimentos na rede de transportes, articulando planos de expansão da rede de cada operador e adaptando-as às necessidades dos utilizadores. Lisboa apresenta uma oferta quantitativa da rede de transportes públicos, avaliada pelos Kms de metropolitano por habitante e nos corredores BUS por Km de rede de estradas, que supera a média das cidades da amostra. Kms de Metropolitano por milhão de habitantes, 2002 (Unidades) Média da Amostra = Roma 18.6 Budapeste 19.7 Paris Copenhaga Atenas Bruxelas Praga Lisboa Fontes: Urban Transport Benchmarking Initiative Comissão Europeia, ES Research Research Sectorial. Londres Bucareste 70.7 Barcelona 86.7 Roterdão Lyon 5.6 Barcelona Km de corredores BUS sobre rede total de estradas, 2002 (Percentagem) 4.1 Copenhaga Média da Amostra = 1.9 Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março Lisboa 2.3 Dublin 1.6 Lyon 1.4 Londres 0.9 Roma Budapeste Atenas Praga 0.1 Bucareste

30 5. Autoridades Metropolitanas de Transportes. Consideramos também essencial a intervenção por parte do Estado no que se refere a políticas de dissuasão de utilização do transporte individual (através do aumento do seu custo de utilização). As medidas propostas estão em linha com o que já anteriormente se referiu para o aumento das receitas das empresas, agora com um novo enquadramento institucional. A nível do sistema individual de transportes Fiscalidade automóvel Taxas de acesso Parqueamento Velocidade comercial Redução do imposto automóvel no acto de compra e aumento do imposto de circulação (aproximando, assim, a fiscalidade em Portugal ao verificado em muitos países europeus, como por exemplo, um imposto de circulação mais elevado, directamente relacionado com os Kms percorridos, o tipo de combustível e a poluição gerada). Introdução de taxas de acesso aos centros urbanos de maior congestionamento, nomeadamente, Área Metropolitana de Lisboa e Área Metropolitana do Porto. Generalização do parqueamento pago nas ruas e melhoria da fiscalização e penalização. Aumento do número de vias exclusivas, assim como da eficiência da respectiva utilização, dedicado à circulação do transporte público (faixas BUS) e respectiva extensão permitindo tornar este modo mais competitivo no que se refere à velocidade praticada, reduzindo desta forma os custos. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

31 5. Autoridades Metropolitanas de Transporte. A existência de um número elevado de autocarros a circular e a rede de corredores de circulação não se tem traduzido numa melhor prestação do serviço público. Esta situação poderá revelar uma deficiente interligação entre as vias dedicadas à circulação dos transportes colectivos de passageiros e/ou uma elevada obstrução destas faixas especiais, sendo muito importante a fiscalização dessas vias de modo a garantir a eficiência da prestação de serviços. Velocidade média dos BUS em hora de ponta, 2002 (Km/hora) 26 Média da Amostra = Barcelona Atenas Copenhaga Bucareste Lisboa Dublin Bruxelas Roterdão Paris Lyon Londres Budapeste Praga Fontes: Urban Transport Benchmarking Initiative Comissão Europeia, ES Research Research Sectorial. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

32 5. Autoridades Metropolitanas de Transporte. O aumento da velocidade de circulação permite melhorar a performance das empresas através do aumento da qualidade de serviço e do maior aproveitamento dos activos circulantes. A Carris estima que o aumento de 1 Km/h na velocidade comercial resulte na diminuição do défice comercial verificado na empresa em cerca de 5 milhões. Juntando a estes valores os resultados do benchmark europeu quanto à velocidade média dos BUS, em 2002, a Carris reduziria o seu défice em cerca de 15% se atingisse a velocidade média da amostra. Se o objectivo fosse a melhor prática europeia, a cidade de Praga, a redução do défice seria de cerca de 93.3% do valor registado em Km/h Ensaio nas receitas da Carris face a variações da velocidade média dos BUS em hora de ponta, 2003 (EUR milhões) Objectivo: Praga Velocidade comercial média praticada na Carris em Fontes: Carris, Urban Transport Benchmarking Initiative Comissão Europeia, E S Research Research Sectorial. Velocidade comercial média praticada nas cidades da amostra Velocidade comercial média praticada em Praga Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

33 Eficiência dos transportes urbanos de passageiros e as AMT. 1. Introdução Infra-estruturas de transportes Actividade das empresas de transportes de passageiros Melhorar receitas e despesas Autoridades Metropolitanas de Transportes Conclusões Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

34 6. Conclusões. As empresas de transportes públicos apresentam níveis elevados de custos operativos (destacando-se o peso dos custos com pessoal) face aos cash flows gerados, mesmo quando comparadas com outros países da Europa, e baixos níveis de produtividade face à média da economia. As empresas analisadas revelam uma grande dependência das indemnizações compensatórias. As receitas de bilhética têm sido penalizadas ao longo dos anos pelos baixos aumentos tarifários, face à evolução da inflação, que têm sido efectuados. Considerando, no caso da Carris, um aumento tarifário igual à inflação (entre 1986 e 2003), ter-se-ia gerado, em 2003, uma receita superior em cerca de EUR 3 milhões. É necessário promover acções de melhoria da eficácia e eficiência deste sector, como ajustar a oferta de transportes públicos à procura, nomeadamente, através do aumento da oferta em alturas de maior utilização pelos consumidores (horas de ponta), implementar políticas de dissuasão de utilização do transporte individual nos centros urbanos (como o aumento do imposto de circulação) e melhorar a qualidade do serviço oferecido através de uma utilização mais eficiente dos corredores BUS (aumentando a velocidade média de circulação). As AMT têm um papel fundamental na promoção da intermodalidade, assegurando a interligação física e tarifária dos vários modos de transporte, na avaliação da eficiência e da qualidade dos serviços de transporte público de passageiros, e na gestão (no quadro das determinações governamentais) do financiamento do sistema. Também importante será a promoção da imagem global do sistema, e a adequada divulgação da oferta do serviço, tendo como principal objectivo a captação dos utilizadores. Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

35 Director-Coordenador Miguel Frasquilho Direcção Research Sectorial Francisco Mendes Palma Artur Alves Pereira Miguel Malaquias Pereira Susana Barros Research Sectorial Eficiência dos Transportes Urbanos e Autoridades Metropolitanas de Transporte Março

Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros

Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros Que políticas para o Sector? Seminário Transporte Rodoviário Transportes & Negócios Sumário O sector dos transportes Principais problemas do sector Conclusões

Leia mais

Os veículos eléctricos na Alta de Coimbra

Os veículos eléctricos na Alta de Coimbra WORKSHOP Combustíveis e veículos alternativos Práticas correntes e futuras linhas de orientação política para o transporte de passageiros (Projecto Alter-Motive) Os veículos eléctricos na Alta de Coimbra

Leia mais

MAIS E MELHOR TRANSPORTE PÚBLICO PARA UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

MAIS E MELHOR TRANSPORTE PÚBLICO PARA UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL MAIS E MELHOR TRANSPORTE PÚBLICO PARA UMA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL A mobilidade urbana é um dos principais desafios nas próximas décadas para Portugal, e muito em particular para as Áreas Metropolitanas

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais

Novas vestes da União Europeia? O papel do IVA. Clotilde Celorico Palma

Novas vestes da União Europeia? O papel do IVA. Clotilde Celorico Palma Europeia? O papel do IVA Clotilde Celorico Palma Europeia? O papel do IVA Temas a abordar: Estratégia recente da Comissão: - Relatório Monti - Comunicação de Outubro de 2010 - O IVA europeu - Livro verde

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Investimento. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Investimento. Variações trimestrais homólogas Investimento Variações trimestrais homólogas Entre 2013 e o 3º trimestre de 2015, o Investimento em Portugal superou o existente na Zona Euro, devido não só às perspectivas de crescimento económico, mas

Leia mais

O PAPEL DAS AUTORIDADES METROPOLITANAS

O PAPEL DAS AUTORIDADES METROPOLITANAS O PAPEL DAS AUTORIDADES METROPOLITANAS DE TRANSPORTES Carlos Correia Sem uma política coerente de ordenamento do território que evite a ocupação dispersa do território o automóvel será a 1ª opção 1ª Opção

Leia mais

Gestão Pública ou Gestão Privada? Álvaro Costa

Gestão Pública ou Gestão Privada? Álvaro Costa Seminário Transportes e Negócios Transporte Rodoviário Painel Transportes Públicos em Portugal O que há a fazer? Gestão Pública ou Gestão Privada? Álvaro Costa PORTO.26.MAIO.2011 Estrutura 1. Enquadramento

Leia mais

Transportes & Negócios Seminário Transporte Rodoviário

Transportes & Negócios Seminário Transporte Rodoviário Porto, 28 de Maio de 2009 Luís Cabaço Martins Presidente do Conselho Directivo Agenda Caracterização do Sector Diagnóstico do Sector Razões do Insucesso Soluções para o Sector Caracterização do Sector

Leia mais

ACORDO DE POLÍTICA DE RENDIMENTOS PARA 1992

ACORDO DE POLÍTICA DE RENDIMENTOS PARA 1992 CONSELHO PERMANENTE DE CONCERTAÇÃO SOCIAL ACORDO DE POLÍTICA DE RENDIMENTOS PARA 1992 LISBOA Em 15 de Fevereiro de 1992, culminando um processo gradual de concertação o Conselho Coordenador do Conselho

Leia mais

Mobilidade Sustentável em Meio Urbano Quais as medidas para uma mobilidade sustentável?

Mobilidade Sustentável em Meio Urbano Quais as medidas para uma mobilidade sustentável? Mobilidade Sustentável em Meio Urbano Quais as medidas para uma mobilidade sustentável? MIEC Porto Novembro 2013 Grupo: 11MC01_1 Supervisor: Sara Ferreira Monitores: André Lopes Christopher Ribeiro Delcio

Leia mais

Seminário de Transporte Ferroviário. Alargar Horizontes. 10º Ciclo de Seminários Transportes e Negócios

Seminário de Transporte Ferroviário. Alargar Horizontes. 10º Ciclo de Seminários Transportes e Negócios Seminário de Transporte Ferroviário Alargar Horizontes 10º Ciclo de Seminários Transportes e Negócios 1.Funcionamento do Sector 2.Portugal na Península Ibérica 3.Novo Paradigma 4.Objectivos CP Carga 5.Materialização

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Investimento. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Investimento. Variações trimestrais homólogas Investimento Variações trimestrais homólogas Entre 2013 e o 3º trimestre de 2015, o Investimento em Portugal superou o existente na Zona Euro, devido não só às perspectivas de crescimento económico, mas

Leia mais

Governação e Território: Conflitualidades e disfunções vistas através da imaginação do TGV

Governação e Território: Conflitualidades e disfunções vistas através da imaginação do TGV IV JornadaS A coerência entre as várias políticas e instrumentos e o seu contributo para a coesão territorial Governação e Território: Conflitualidades e disfunções vistas através da imaginação do TGV

Leia mais

GRUPO 4 MOBILIDADE E TRANSPORTES

GRUPO 4 MOBILIDADE E TRANSPORTES GRUPO 4 MOBILIDADE E TRANSPORTES Medidas Propostas Impacto no Município Plano de mobilidade sustentável para os funcionários da autarquia Formação em eco-condução para os gestores de frotas, motoristas

Leia mais

Principais linhas de orientação política nacional e local sobre transporte de passageiros

Principais linhas de orientação política nacional e local sobre transporte de passageiros Workshop Projecto Alter-Motive Centro de Informação Urbana de Lisboa 27 de Outubro de 2010 Principais linhas de orientação política nacional e local sobre transporte de passageiros Francisco Ferreira franciscoferreira@quercus.pt

Leia mais

Quebras de Produção Intensificam-se

Quebras de Produção Intensificam-se Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Como foi possível chegar a este ponto?

Como foi possível chegar a este ponto? Como foi possível chegar a este ponto? Como se explica que Portugal tenha que recorrer a um resgate financeiro, quando é membro de uma importante união económica e monetária? Terá sido um erro a adopção

Leia mais

!"# $% A pressão para o Estado mínimo e direitos mínimos estão a marcar, na Europa e em Portugal, os caminhos sobre o futuro do modelo social.

!# $% A pressão para o Estado mínimo e direitos mínimos estão a marcar, na Europa e em Portugal, os caminhos sobre o futuro do modelo social. Grupo Parlamentar!"# $% O sistema público de segurança social, universal e solidário, está a ser fortemente questionado, pelas condições da intensa globalização neoliberal, das transformações operadas

Leia mais

Comunicado dos resultados

Comunicado dos resultados Comunicado dos resultados 1º Trimestree de 2011 1. Destaques RESULTADOS LÍQUIDOS CRESCERAM 4% Melhoria dos resultados gerados Vendas cresceram 12% relativamente a 2010 A margem bruta caiu 0,9 pontos percentuais

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 712/1.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Risque aquilo que pretende que não seja classificado. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 712/1.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2016 Nº 01/2017 Março 2017 ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO 1. ACTIVIDADE ECONÓMICA De acordo com o Eurostat, no 4º trimestre de 2016, o PIB

Leia mais

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS. do dia 17 de Junho de 2011

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS. do dia 17 de Junho de 2011 REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS do dia 17 de Junho de 2011 O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) reuniu no dia 17 de Junho de 2011, sob a presidência do Governador

Leia mais

XI Congresso ADFERSIT outubro 2013 Pedro Jesus, CP, Representante de Portugal no ERRAC 18 outubro 2013

XI Congresso ADFERSIT outubro 2013 Pedro Jesus, CP, Representante de Portugal no ERRAC 18 outubro 2013 Railroute 2050: Para um sistema de transportes mais sustentável, eficiente e inteligente XI Congresso ADFERSIT 17-18 outubro 2013 Pedro Jesus, CP, Representante de Portugal no ERRAC 18 outubro 2013 Agenda

Leia mais

A Realidade ITS dos Membros da APCAP e os seus desafios

A Realidade ITS dos Membros da APCAP e os seus desafios A Realidade ITS dos Membros da APCAP e os seus desafios Rui Veiga rveiga@aeatlantico.pt Auto-Estradas do Atlântico Sumário A Redução da sinistralidade (Segurança), a redução do congestionamento de tráfego

Leia mais

80 ANOS A investir na indústria

80 ANOS A investir na indústria 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo Ramada) que, no seu conjunto, desenvolvem duas actividades

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais

EMTA Barometer Nome da Região e Cidade: Organismos responsáveis pelo preenchimento: Área Metropolitana de Lisboa (Lisboa)

EMTA Barometer Nome da Região e Cidade: Organismos responsáveis pelo preenchimento: Área Metropolitana de Lisboa (Lisboa) Nome da Região e Cidade: Organismos responsáveis pelo preenchimento: AML, GPERI, IMTT* * (IMTT) Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, (GPERI) Gabinete de Planeamento Estratégico e Relações

Leia mais

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA REDE CONVENCIONAL FACE À ALTA-VELOCIDADE

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA REDE CONVENCIONAL FACE À ALTA-VELOCIDADE Seminário de Transporte Ferroviário Porto 2 de Outubro de 2008 ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA REDE CONVENCIONAL FACE À ALTA-VELOCIDADE --- N e l s o n R. O l i v e i r a Associação Portuguesa dos

Leia mais

Carlos Nascimento Lisboa 16 de Fevereiro de 2012

Carlos Nascimento Lisboa 16 de Fevereiro de 2012 Carlos Nascimento Lisboa 16 de Fevereiro de 2012 Situação Energética nacional Entre 1990 e 2005, o Consumo Energia Primária aumentou 54%, situando-se hoje nos 30% face a 1990 (igual a 1998). Em 2010 o

Leia mais

CONVERGÊNCIA DOS PREÇOS MAS NÃO DOS SALÁRIOS E DE RENDIMENTOS ENTRE PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA

CONVERGÊNCIA DOS PREÇOS MAS NÃO DOS SALÁRIOS E DE RENDIMENTOS ENTRE PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA Convergência de preços mas não dos salários e dos rendimentos entre Portugal e a U.E. Pág. 1 CONVERGÊNCIA DOS PREÇOS MAS NÃO DOS SALÁRIOS E DE RENDIMENTOS ENTRE E A UNIÃO EUROPEIA RESUMO DESTE ESTUDO Em

Leia mais

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo ARTIGOS GPEARI-MFAP Abril, ART/ Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e Clara Synek * Resumo O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso

Leia mais

Projecto de Lei n.º 1093/XIII/4.ª. Exposição de motivos

Projecto de Lei n.º 1093/XIII/4.ª. Exposição de motivos Projecto de Lei n.º 1093/XIII/4.ª Altera a Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, incluindo no elenco de serviços públicos essenciais o serviço de transporte de passageiros Exposição de motivos A lei n.º 23/96,

Leia mais

VERSÃO INICIAL REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO + ACESSO PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA

VERSÃO INICIAL REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO + ACESSO PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA VERSÃO INICIAL REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO + ACESSO PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE INCLUSIVA AVISO CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO N.º CENTRO-06-2018-24 (19/12/2018) PRIORIDADE

Leia mais

Nuno Soares Ribeiro VTM Consultores

Nuno Soares Ribeiro VTM Consultores Nuno Soares Ribeiro VTM Consultores 25 NOVEMBR0 2008 1 Índice 1. Enquadramento 2. Conceito do Sistema 3. Inserção no Território Demografia Mobilidade Geração e Troca de Viagens 4. Desenvolvimento do Traçado

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas Produto Interno Bruto Variações trimestrais homólogas Mediante reformas introduzidas na economia portuguesa, entre 2011 e 2015, nomeadamente quanto á competitividade das empresas, foi possível estimular

Leia mais

ACORDO DE PARCERIA 2014-2020 PORTUGAL 2020

ACORDO DE PARCERIA 2014-2020 PORTUGAL 2020 ACORDO DE PARCERIA 2014-2020 PORTUGAL 2020 1 Portugal 2020, o Acordo de Parceria (AP) que Portugal irá submeter à Comissão Europeia estrutura as intervenções, os investimentos e as prioridades de financiamento

Leia mais

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2017 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

*** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO

*** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Transportes e do Turismo 17.12.2010 2009/0018(NLE) *** PROJECTO DE RECOMENDAÇÃO sobre a proposta de decisão do Conselho relativa à celebração do Acordo de transporte

Leia mais

A Balança de Pagamentos

A Balança de Pagamentos A Balança de Pagamentos Importações e Exportações PORTUGAL Exportação Crédito MUNDO PORTUGAL Importação Débito MUNDO A BALANÇA DE PAGAMENTOS Balança de Pagamentos Balança Corrente Balança de Capital Balança

Leia mais

A CP no serviço Alta Velocidade

A CP no serviço Alta Velocidade A CP no serviço Alta Velocidade Francisco Cardoso dos Reis Conferência da Ordem dos Engenheiros: O Projecto da Alta Velocidade em Portugal Porto, 30 de Junho de 2008 Agenda 1. CPmais 1.1. O Contexto 1.2.

Leia mais

Plano Ferroviário Nacional

Plano Ferroviário Nacional Plano Ferroviário Nacional 2020-2040 Uma proposta para a neutralidade carbónica no setor dos transportes PFN 2040 Plano Ferroviário Nacional 2020-2040 1. DIAGNÓSTICOS SETORIAIS 01 Percentagem da População

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 638/X AFIRMA OS DIREITOS DOS CICLISTAS E PEÕES NO CÓDIGO DA ESTRADA

PROJECTO DE LEI N.º 638/X AFIRMA OS DIREITOS DOS CICLISTAS E PEÕES NO CÓDIGO DA ESTRADA Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 638/X AFIRMA OS DIREITOS DOS CICLISTAS E PEÕES NO CÓDIGO DA ESTRADA Exposição de motivos: Portugal assistiu nas últimas décadas a um crescimento significativo das

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NA MARGEM SUL

QUALIDADE DE VIDA NA MARGEM SUL QUALIDADE DE VIDA NA MARGEM SUL Há quem afirme que nos últimos 40 anos não houve visão de conjunto para o desenvolvimento da Margem Sul. Sobre esta falsa questão, entendo que é necessário dizer o seguinte:

Leia mais

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 30 de Junho de 2017 ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

Empresa quer limpar dívida de 630 milhões de euros Carris apresentou plano de reestruturação financeira ao Governo

Empresa quer limpar dívida de 630 milhões de euros Carris apresentou plano de reestruturação financeira ao Governo 7/29/2010 Empresa quer limpar dívida de 630 milhões de euros Carris apresentou plano de reestruturação financeira ao Governo A Carris apresentou ao Governo um plano para a sua reestruturação financeira,

Leia mais

Intermodalidade na Area Metropolitana do Porto. Abril de 2009

Intermodalidade na Area Metropolitana do Porto. Abril de 2009 Intermodalidade na Area Metropolitana do Porto Abril de 2009 Impulso para a criação do TIP Bases da Concessão da Metro do Porto: A concessionária deve...assegurar um esquema de complementaridade com os

Leia mais

VODAFONE ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2001 (Abril a Setembro) Outro trimestre de receitas recorde e estabilização do ARPU

VODAFONE ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2001 (Abril a Setembro) Outro trimestre de receitas recorde e estabilização do ARPU VODAFONE ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2001 (Abril a Setembro) Outro trimestre de receitas recorde e estabilização do ARPU Lisboa, 15 de Novembro de 2001 A Vodafone Telecel Comunicações

Leia mais

Fundamentação Económica da Proposta Sindical

Fundamentação Económica da Proposta Sindical Fundamentação Económica da Proposta Sindical TÊXTEIS, LANIFÍCIOS, TÊXTEIS-LAR; TAPEÇARIA, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS CCT 2008 GABINETE DE ESTUDOS DA FESETE Enquadramento macroeconómico De acordo com

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA

DOCUMENTO DE CONSULTA DOCUMENTO DE CONSULTA MODELO DE ABERTURA À INICIATIVA PRIVADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DE TRAVESSIA DO RIO TEJO EM MODO FLUVIAL Maio de 2014 AVISO: Este Documento de Consulta

Leia mais

Incrementos salariais no sector Segurador diminuem em 2012

Incrementos salariais no sector Segurador diminuem em 2012 Te Mercer Total Compensation Sector Segurador 2011 Maior estudo nacional sobre tendências de compensação e benefícios no sector segurador Incrementos salariais no sector Segurador diminuem em 2012 Administrativos

Leia mais

Relações Comerciais Ibéricas Alentejo, Algarve e Andaluzia

Relações Comerciais Ibéricas Alentejo, Algarve e Andaluzia Research Sectorial Relações Comerciais Ibéricas Alentejo, Algarve e Andaluzia Francisco Mendes Palma Espírito Santo Research Sectorial Outubro 008 Relações Comerciais Ibéricas. Enquadramento Macroeconómico

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 18/XII Exposição de Motivos Nos últimos anos, os serviços e órgãos da administração directa e indirecta do Estado, bem como as Regiões Autónomas e as autarquias locais, têm, no âmbito

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

O futuro do transporte rodoviário de passageiros: A visão da ANTROP

O futuro do transporte rodoviário de passageiros: A visão da ANTROP O futuro do transporte rodoviário de passageiros: A visão da ANTROP Transportes & Negócios 9.º ciclo de Seminários Alargar os horizontes Transporte de passageiros 31 de Maio de 2007 Luís Cabaço Martins

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT PROJECTOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS AVISO N.º 15 / SI/ 2009 REFERENCIAL DE ANÁLISE DO MÉRITO DO PROJECTO Regra geral, o indicador MP (Mérito do Projecto) é determinado através

Leia mais

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA www.fbladvogados.com A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA As Principais Linhas de Orientação ÍNDICE 1. O PERT: Missão e Objectivos 2. O Sistema Fiscal Angolano 2.1. A Tributação dos Rendimentos 2.2. A Tributação

Leia mais

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. VARIÁVEIS E INDICADORES DAS EMPRESAS O sector de fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais (CAE 24) representava, de acordo com dados de 26,

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

1º Caderno de Exercícios

1º Caderno de Exercícios 1º Caderno de Exercícios Exercícios Referentes aos Capítulos 1 e 2 do Programa 1. Considere os seguintes elementos referentes ao Capital e o valor da Produção na empresa do Sr. A, ao longo dos últimos

Leia mais

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim:

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim: Empresa: Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sede: Rua João Mendonça, 529-4464-501 Senhora da Hora NIPC: 501 532 927 Período de referência: Início: 01.01.2001 1º Trimestre

Leia mais

DOCUMENTO INFORMATIVO MODELO DE ABERTURA À INICIATIVA PRIVADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

DOCUMENTO INFORMATIVO MODELO DE ABERTURA À INICIATIVA PRIVADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO DOCUMENTO INFORMATIVO MODELO DE ABERTURA À INICIATIVA PRIVADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO Junho de 2014 AVISO: Este documento é exclusivamente informativo,

Leia mais

As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1

As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1 As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1 AS PALAVRAS VENENO DO SEMANÁRIO EXPRESSO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA A PERCENTAGEM DOS TRABALHADORES NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA EM PORTUGAL

Leia mais

Os Desafios da Mobilidade e a Resposta Intermodal

Os Desafios da Mobilidade e a Resposta Intermodal 1 Os Desafios da Mobilidade e a Resposta Intermodal TIP Transportes Intermodais do Porto, ACE Mário Coutinho dos Santos msantos@metro-porto.pt Porto de 2 de Junho de 2006 2 Estrutura da apresentação Desafios

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME CONTAS NACIONAIS PROVISÓRIAS 2003 31 de Janeiro de 2005 PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume

Leia mais

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 219/IX

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 219/IX PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 219/IX ORIENTAÇÕES PARA UMA POLÍTICA TARIFÁRIA JUSTA PARA OS TRANSPORTES PÚBLICOS COLECTIVOS URBANOS E PARA O PASSE SOCIAL INTERMODAL EM LISBOA E PORTO A política tarifária é

Leia mais

ESTUDO IDC/ACEPI. Economia Digital em Portugal Edição Outubro Página 1

ESTUDO IDC/ACEPI. Economia Digital em Portugal Edição Outubro Página 1 ESTUDO IDC/ACEPI Economia Digital em Portugal2009-2017 Edição 2013 23 Outubro 2013 Página 1 Objectivos Estudo IDC/ACEPI Enquadrar os principais indicadores relativos ao desenvolvimento da Economia Digital

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 507 172 086 Capital Social: 25.641.459 Euros EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE NO ANO DE 2006 Constituída

Leia mais

Informação financeira 2012

Informação financeira 2012 Informação financeira 2012 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do ano de 2015 (não

Leia mais

A DIVIDA PÚBLICA CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO. Assembleia da República 19 Outubro EUGÉNIO ROSA Economista

A DIVIDA PÚBLICA CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO. Assembleia da República 19 Outubro EUGÉNIO ROSA Economista A DIVIDA PÚBLICA CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO Assembleia da República 19 Outubro 10 EUGÉNIO ROSA Economista edr2@netcabo.pt www.eugeniorosa.com RECEITA E DESPESA PÚBLICA EM PORTUGAL

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA

VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE GAIA Município de Vila Nova de Gaia - Caracterização Vila Nova de Gaia encontra-se inserida na 2ª. maior concentração urbana

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2018 (Não Auditados)

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2018 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Autárquicas Amadora. Inquérito sobre Políticas e Propostas para a Mobilidade em Bicicleta. Município: 4

Autárquicas Amadora. Inquérito sobre Políticas e Propostas para a Mobilidade em Bicicleta. Município: 4 - Autárquicas 217 Autárquicas 217 Inquérito sobre Políticas e Propostas para a Mobilidade em Bicicleta Município: 4 Amadora Participantes no inquérito: PCTP-MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses

Leia mais

RECOMENDAÇÃO. N.º 01/2019 Data: Título: Por uma Mobilidade efectiva na Amadora e na AML. Grupo Municipal da CDU

RECOMENDAÇÃO. N.º 01/2019 Data: Título: Por uma Mobilidade efectiva na Amadora e na AML. Grupo Municipal da CDU Página 1 de 5 RECOMENDAÇÃO N.º 01/2019 Data: 16-04-2019 Título: Por uma Mobilidade efectiva na Amadora e na AML. O alargamento do Passe Social Intermodal a todos os operadores, todas as carreiras e toda

Leia mais

a) b) c) d) NOME: NÚMERO: GRUPO I (10 Valores) VERSÃO A 1/7 FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO LICENCIATURA EM GESTÃO

a) b) c) d) NOME: NÚMERO: GRUPO I (10 Valores) VERSÃO A 1/7 FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO LICENCIATURA EM GESTÃO OBSERVAÇÕES: (i) A duração da prova é de 2 horas; (ii) Não é permitida a consulta de quaisquer elementos, nem são prestados quaisquer esclarecimentos; (iii) Responda ao Grupo I na tabela constante desta

Leia mais

RECRUTAMENTO EM ADVOCACIA NÃO ESTAGNOU CONTRATAÇÃO DE ADVOGAFOS DA EMPRESA CRESCE EM 2011

RECRUTAMENTO EM ADVOCACIA NÃO ESTAGNOU CONTRATAÇÃO DE ADVOGAFOS DA EMPRESA CRESCE EM 2011 No âmbito do dia do Advogado, celebrado a 19 de Maio, a Michael Page Portugal faz levantamento de informação e revela dados sobre o sector da Advocacia em Portugal. RECRUTAMENTO EM ADVOCACIA NÃO ESTAGNOU

Leia mais

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Proveitos Operacionais de 120 milhões de euros (+ 6,4%) EBITDA de 11,5 milhões de euros (vs. 11,7 milhões de euros) Margem EBITDA 9,5% (vs. 10,4%)

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE SINES DEMOGRAFIA E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE SINES DEMOGRAFIA E INDICADORES DEMOGRÁFICOS DEMOGRAFIA E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 1 INDICADOR: População residente e taxa de variação, 1991 e 2001 População Variação 1991 2001 Portugal 9867147 10356117 5,0 Alentejo 782331 776585-0,7 Alentejo Litoral

Leia mais

A produtividade do trabalho medida com base nas horas trabalhadas, cresceu à média anual de 1,2% no período 2000 a 2006

A produtividade do trabalho medida com base nas horas trabalhadas, cresceu à média anual de 1,2% no período 2000 a 2006 Contas Nacionais Anuais 2000-2006 27 de Fevereiro de 2009 A produtividade do trabalho medida com base nas horas trabalhadas, cresceu à média anual de 1,2% no período 2000 a 2006 No período 2000-2006, a

Leia mais

*** OE COIMBRA 30 JANEIRO 2013

*** OE COIMBRA 30 JANEIRO 2013 POLÍTICAS DE GESTÃO DE TRÁFEGO RODOVIÁRO EM MEIO URBANO *** ORGANIZAÇÃO E PAPEL DOS TRANSPORTES PÚBLICOS 1 ÍNDICE Enquadramento regulamentar do Transporte Público Autoridade Metropolitana de Transportes

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009 FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA IN DÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

7º Congresso Rodoviário Português Sessão Plenária 1 Novo Paradigma da Estradas de Portugal. António Ramalho

7º Congresso Rodoviário Português Sessão Plenária 1 Novo Paradigma da Estradas de Portugal. António Ramalho 7º Congresso Rodoviário Português Sessão Plenária 1 Novo Paradigma da Estradas de Portugal António Ramalho Presidente da EP-Estradas de Portugal, SA LNEC, 10 de Abril de 2013 1. ENQUADRAMENTO INDICADORES

Leia mais

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009

Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia. 26 de Novembro de 2009 Sistemas de Gestão e Monitorização Contínua de Energia 26 de Novembro de 2009 Estrutura do documento 1. Empresas e a Energia 2. Gestão de Energia 3. EWebReport 4. Exemplo Lisboa ENova Estrutura do documento

Leia mais

Standard Bank, SARL Relatório do Conselho de Administração sobre os Resultados Financeiros à data de 31 de Dezembro de 2006

Standard Bank, SARL Relatório do Conselho de Administração sobre os Resultados Financeiros à data de 31 de Dezembro de 2006 Gestão do capital Adequação dos capitais próprios Dez-06 Dez-05 Tier I 9,3% 13,5% Tier II 0,1% 0,1% Tier III - - Total 9,4% 13,6% O mínimo exigido pelo Banco de Moçambique é 8% O rácio de adequação dos

Leia mais

RECOMENDA AO GOVERNO A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE PROMOVAM A CAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS E A DIVERSIFICAÇÃO DAS SUAS FONTES DE FINANCIAMENTO

RECOMENDA AO GOVERNO A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE PROMOVAM A CAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS E A DIVERSIFICAÇÃO DAS SUAS FONTES DE FINANCIAMENTO PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º /XIII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE PROMOVAM A CAPITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS E A DIVERSIFICAÇÃO DAS SUAS FONTES DE FINANCIAMENTO O elevado grau de endividamento

Leia mais

Conta Satélite do Turismo ( ) 1

Conta Satélite do Turismo ( ) 1 Conta Satélite do Turismo (2005-2007) 1 21 de Dezembro de 2007 ACTIVIDADE TURÍSTICA RETOMA EM 2006 E 2007 RITMOS DE CRESCIMENTO ELEVADOS, SUPERIORES AO DO CONJUNTO DA ECONOMIA Após o abrandamento registado

Leia mais

Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto. 27 de Setembro de 2007

Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto. 27 de Setembro de 2007 Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto 27 de Setembro de 2007 ÍNDICE I. O Projecto Metro do Porto II. III. A Intermodalidade Operação A Oferta A Procura IV. O Futuro 2/27 METRO DO PORTO

Leia mais

INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, Lisboa Capital social:

INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, Lisboa Capital social: INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, 1250-071 Lisboa Capital social: 150 000 000 Número único de pessoa colectiva e de matrícula na

Leia mais

Fundamentação Económica da Proposta Sindical

Fundamentação Económica da Proposta Sindical Fundamentação Económica da Proposta Sindical CALÇADO CCT 2008 GABINETE DE ESTUDOS DA FESETE Enquadramento macroeconómico De acordo com a informação do Banco de Portugal 1 e com a estimativa rápida das

Leia mais

Identificação da empresa. Breve Historial da STCP. Missão, Visão e Política

Identificação da empresa. Breve Historial da STCP. Missão, Visão e Política Identificação da empresa A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S.A. é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, Decreto-Lei nº 202/94, de 23 de julho, cujo objeto principal é

Leia mais

Primeiro Semestre de 2010 com quebras expressivas na Produção da Construção

Primeiro Semestre de 2010 com quebras expressivas na Produção da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

GESTÃO E SEGURANÇA DE OBRAS E ESTALEIROS

GESTÃO E SEGURANÇA DE OBRAS E ESTALEIROS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ÁREA DE CONSTRUÇÃO GESTÃO E SEGURANÇA DE OBRAS E ESTALEIROS 2008/2009 1º SEMESTRE GUIÃO DA DISCIPLINA Docentes: Anabela Mendes Moreira, Professora Adjunta NOTA INTRODUTÓRIA

Leia mais

CONTAS REGIONAIS DAS FAMÍLIAS

CONTAS REGIONAIS DAS FAMÍLIAS Informação à Comunicação Social 2 de Abril de 2003 CONTAS REGIONAIS DAS FAMÍLIAS 1995-1999 O Instituto Nacional de Estatística (INE) informa que, nesta data, ficam disponíveis no site do INE - www.ine.pt

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS À CHECK LIST

NOTAS EXPLICATIVAS À CHECK LIST NOTAS EXPLICATIVAS À CHECK LIST 1) Mapa - 7.1 Plano plurianual de investimentos (PPI) Documento constitutivo dos documentos previsionais (nº1 do ponto 2.3 do POCAL), deve ser parte integrante da prestação

Leia mais

Índice 1. RESULTADOS 2. PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA 4. MODELO DE GOVERNO 5. INVESTIMENTO E ENDIVIDAMENTO 6. ESFORÇO FINANCEIRO DO ESTADO

Índice 1. RESULTADOS 2. PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA 4. MODELO DE GOVERNO 5. INVESTIMENTO E ENDIVIDAMENTO 6. ESFORÇO FINANCEIRO DO ESTADO Índice 1. RESULTADOS 2. PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA 3. CARTEIRA 4. MODELO DE GOVERNO 5. INVESTIMENTO E ENDIVIDAMENTO 6. ESFORÇO FINANCEIRO DO ESTADO 1 Sumário Executivo [1/2] 1. Face a 2008, o SEE melhorou

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto:

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto: Emitente: CONSELHO DIRECTIVO Norma Regulamentar N.º 21/2002-R Data: 28/11/2002 Assunto: POLÍTICA DE INVESTIMENTO DOS FUNDOS DE PENSÕES - REGRAS DE COMPOSIÇÃO DO PATRIMÓNIO E MECANISMOS DE DEFINIÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

Esta mudança económica da Região tem sido feita com investimento público e privado num clima de confiança e de tranquilidade.

Esta mudança económica da Região tem sido feita com investimento público e privado num clima de confiança e de tranquilidade. do Governo O IX Governo Regional, da responsabilidade do Partido Socialista, aquando da aprovação do seu programa de governo assumiu-se nesta Assembleia, tal como se tinha assumido perante os açorianos

Leia mais