Programa de Interpretação e Valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol

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1 olaria romana da Quinta do Rouxinol DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Programa de Interpretação e Valorização da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol 1. Considerações prévias O presente documento: Tem por base texto preparado em Setembro de 1998 e actualizado em Março de 2001, para integração no então aprovado Programa de Qualificação e Desenvolvimento do Ecomuseu Municipal do Seixal. Nesse texto assentou a posterior apresentação de Estudo Prévio de Arquitectura e Arranjo Paisagístico (Nov. 2001), da responsabilidade técnica da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, o qual, remetido para apreciação da administração municipal, não teve desenvolvimento que conduzisse à sua concretização 1. Actualiza versão produzida em Dezembro de 2009, por solicitação da então chefia da DPHN- Ecomuseu. Integra o histórico da investigação realizada no sítio e considera o seu valor científico, patrimonial e cultural, enquanto marca identitária específica do Município do Seixal com forte impacto nacional e internacional, como se comprovou, quer pela exposição monográfica preparada pelo Ecomuseu e actualmente patente no Museu Nacional de Arqueologia (desde 19 de Março de 2009, com mais de 120 mil visitantes), quer pelo êxito do Seminário Internacional / Ateliê de Arqueologia Experimental A Olaria Romana, realizado no Seixal entre 17 e 20 de Fevereiro de Atende ao estatuto legal do sítio, classificado como Monumento Nacional, e às responsabilidades cometidas à Câmara Municipal do Seixal, no que respeita genericamente à identificação, protecção e valorização do Património no território municipal, ou decorrentes dos seus deveres específicos enquanto gestor directo do espaço. Perspectiva o futuro do sítio no contexto da estratégia de desenvolvimento do Ecomuseu Municipal do Seixal, integrando a vertente arqueológica com outras funções museais inerentes à missão come- 1 Produziram-se vários memorandos sobre o desenvolvimento deste processo, que poderão ser actualizados se se entender pertinente. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 1 de 9

2 tida a esta estrutura orgânica, no âmbito da autarquia e no respeito pelo disposto no normativo legal português e nas convenções e recomendações internacionais. Alarga essa perspectiva à compatibilização com outras estratégias municipais de desenvolvimento local, nomeadamente no âmbito das políticas culturais, educativas e turísticas, com destaque para as decorrentes da aprovação do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo no Seixal (PEDTS 2005) e documentos subsequentes. Considera os desenvolvimentos dos últimos anos na área envolvente do sítio arqueológico, quer com a intervenção no Moinho de Maré de Corroios e zona adjacente (fase mais recente concluída com a reabertura ao público, em Setembro de 2009), quer na antiga Central de Captação de Águas do Rouxinol (entretanto desactivada) ou no viveiro municipal (cujo futuro se sabe já não passar pela sua manutenção na Quinta do Rouxinol). 2. Área de incidência Embora com particular incidência na área arqueológica classificada como Monumento Nacional (olaria romana) e na respectiva zona de protecção legal, o presente documento pretende sustentar uma decisão superior quanto ao futuro da parcela municipal que se estende desde o Moinho de Maré de Corroios (edifício e caldeira, também valorizados pelo estatuto legal de Imóvel de Interesse Público), até à ETAR da Quinta da Bomba, numa faixa compreendida entre a Rua do Rouxinol e o sapal de Corroios onde, para além dos elementos patrimoniais mencionados, se localizam a central de águas e os serviços de viveiro a que também se fez alusão. Espaço intimamente ligado à Baía do Seixal e à sua utilização milenar no contexto das mais diversas actividades, nele se conjugam a excepcional localização ribeirinha com a proximidade física de vários recursos patrimoniais e ambientais, transformando-o num vector essencial da dinamização económica e social do PEDTS (2005, p. 25), e justificando claramente a adopção de um plano de intervenção coerente e de um modelo de exploração e gestão integrada. Esta abordagem de conjunto: Garantirá uma maior rentabilização dos recursos financeiros, logísticos e humanos já investidos pelo Município, bem como dos que se vierem a projectar, adequando-os aos objectivos pré-definidos e à necessária definição de prioridades e faseamento. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 2 de 9

3 Potenciará a interligação e o impacto das políticas patrimoniais, museológicas, ambientais e educativas da autarquia, disponibilizando aos munícipes (particularmente aos de Corroios e de Miratejo) e a outros interessados uma zona de cultura, lazer e recreio altamente qualificada. Ajustar-se-á aos critérios de diferenciação, identificação, legibilidade, massa crítica, sustentabilidade económica e envolvimento local previstos no PEDTS (2005, p. 20), criando um pólo de imagem fortemente diferenciadora de outros destinos, assente na autenticidade e originalidade do contexto ambiental e de raízes históricas com quase dois mil anos, onde se concentra uma oferta diversificada e de boa legibilidade para todo o tipo de públicos e utilizadores, que abre interessantes perspectivas aos agentes económicos locais, sejam estes públicos ou privados. Facilitará o ordenamento da zona e a sua interligação funcional, permitindo encontrar as melhores soluções para o acolhimento de visitantes e para a instalação de equipamentos partilháveis (estacionamento, sanitários, cafetaria, loja, sinalética, iluminação exterior, etc.). Reforçará a fundamentação de projectos que, por abrangerem imóveis ou sítios classificados, carecem de parecer de instituições de tutela (no caso o IGESPAR), e aumentará a sua capacidade de atracção relativamente a fontes de financiamento externas, no âmbito de programas nacionais ou internacionais. 3. Princípios gerais O programa de interpretação e valorização da olaria romana da Quinta do Rouxinol, tal como definido desde 1988, deverá assentar em cinco princípios orientadores fundamentais: o respeito pela ruína e pelo seu processo de investigação e patrimonialização ; o enquadramento com o meio e com outros recursos patrimoniais; a interpretação do sítio em contexto museal; a promoção de actividades ligadas à olaria tradicional; a qualificação e racionalização das condições de acolhimento A ruína e a Arqueologia Toda a intervenção no local deve ter por princípio básico o respeito pela ruína, valorizando-a sem coarctar as suas potencialidades de diálogo pluridimensional com públicos diversos, que assim poderão fruir a seu modo a memória milenar aqui preservada, enquanto janela de interpretação de quotidianos de outro tempo DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 3 de 9

4 no mesmo espaço. A intervenção a realizar deverá assumir a ruína como ruína, respeitando o espaço e o seu enquadramento para que exprimam toda a carga simbólica, numa perspectiva criativa mas minimalista, sem concessões ao nível de um esteticismo artificial que desvirtue todo o contexto. Por outro lado, a escavação arqueológica deixou no terreno marcas eloquentes do processo deposicional que séculos e diferentes usos aqui propiciaram, criando um registo estratigráfico que ilustra também a metodologia específica da Arqueologia de campo. Com as necessárias adaptações, o espaço deverá manter o aspecto que resultou da sua escavação científica, mediante a consolidação e protecção de estruturas, planos e cortes estratigráficos. Tal implica que a área de intervenção mais directa sobre as ruínas compreenda não apenas a zona vedada e parcialmente coberta na década de 1980, mas sim toda a faixa que se prolonga até à margem do esteiro do Tejo, onde se detectaram fossas de despejo de materiais rejeitados durante a produção, parcialmente escavadas e recobertas. Justifica-se a sua escavação integral e a integração no circuito de interpretação do sítio. A conservação dos fornos e da sua envolvente continuará a exigir que se estude e instale um sistema de cobertura e protecção dos agentes naturais, que preveja as condições mais adequadas à prevenção quanto a acções humanas potencialmente danosas, facilite a monitorização permanente do estado de conservação e a manutenção das estruturas e do circuito de visita, bem como do equipamento e dos suportes informativos necessários à interpretação da olaria e do processo de investigação que sobre ela incidiu Enquadramento com o meio É fundamental que se respeite e evidencie o enquadramento do sítio arqueológico no meio físico envolvente, pois é este que justifica a presença da olaria: nas margens do esteiro de um rio que era a principal via de acesso de matérias-primas e de escoamento da produção, numa zona onde essas matérias-primas eram abundantes e relativamente fáceis de obter. A intervenção arquitectónica e paisagística deve, por isso, promover uma efectiva ligação ao rio e às suas condições de navegabilidade (ainda que transformadas, ao longo do tempo, com a formação da restinga da Ponta dos Corvos e do sapal), procurando até soluções para uma melhor interligação com o uso actual das embarcações tradicionais também geridas pelo Ecomuseu, que ilustram técnicas de construção naval e de navegação à vela muito similares às de Época Romana. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 4 de 9

5 Deve ainda enfatizar a presença de recursos como a lenha e a água, explorando o enquadramento visual com as manchas de pinhal observáveis e a presença de poços e de outros sistemas de captação de água, como a antiga central do Rouxinol, que preserva boa parte do equipamento original e ilustra a continuidade da relevância dos recursos aquíferos, desde o trabalho do barro, até ao apoio às actividades agrícolas e ao consumo humano. Para além disso, a proximidade da olaria a um sapal de flora e fauna únicas, impõe que se opte por uma intervenção pouco intrusiva, que permita evidenciar essa biodiversidade e não inviabilize, mas antes estimule, a realização de acções de educação ambiental, numa sã e produtiva relação com as de âmbito patrimonial. Naturalmente, deverá ser ainda explorada a relação com outros equipamentos integrados na estrutura descentralizada do Ecomuseu, como o Moinho de Maré de Corroios, também ele instalado estrategicamente para aproveitar os recursos naturais locais, cerca de um milénio depois das últimas cerâmicas terem sido cozidas nos fornos romanos Núcleo museológico Como complemento do circuito de visita e interpretação dos fornos e outras materialidades preservadas no sítio, e de acordo com o previsto no Programa de Qualificação e Desenvolvimento do Ecomuseu Municipal do Seixal, o programa de intervenção na sua envolvente deverá contemplar a instalação de um núcleo museológico monográfico, essencialmente destinado à abordagem detalhada do contexto cronológico e cultural da olaria, mas que também se afirme como centro municipal de informação e divulgação arqueológica, quer no âmbito das actividades promovidas ou apoiadas pela autarquia, quer no plano disciplinar mais geral. Tal como nas estruturas de protecção dos fornos, a área construída deve adaptar-se, tanto quanto possível, à morfologia da zona, garantindo uma presença pouco impositiva mas que contemple as seguintes áreas funcionais (com especificações técnicas a detalhar): Sala de exposição de longa duração: espaço destinado à exploração plurianual de diferentes perspectivas de abordagem da olaria e das colecções aí recolhidas. Num primeiro momento, permitiria a exploração local dos conteúdos produzidos para a exposição instalada no Museu Nacional de Arqueologia. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 5 de 9

6 Sala de exposições de média e curta duração: espaço para divulgação de outras iniciativas municipais na área da Arqueologia, ou de âmbito similar mas produzidas por investigadores ou entidades externas. Auditório: sala polivalente, para acções de formação e animação, pequenos colóquios e conferências, reuniões técnicas alargadas, etc. Centro de documentação: sala aberta a todo o tipo de utilizadores mas preferencialmente vocacionada para públicos escolares, que constitua extensão especializada do Centro de Documentação e Informação do Ecomuseu, explorando as possibilidades de ligação remota a bases de dados e a conteúdos diversos, com acesso a materiais específicos do sítio e a outros produtos informativos e/ou lúdicos de temática arqueológica (impressos, em suporte electrónico ou via Internet). Serviço educativo: sala multiusos, para desenvolvimento de acções pedagógicas e/ou lúdicas no âmbito da planificação anual do Serviço Educativo do Ecomuseu. Serviço de arqueologia e conservação: espaço de apoio à manutenção do sítio arqueológico, para pequenos trabalhos de conservação e restauro de estruturas e espólio (em conjugação com o Serviço de Inventário e Conservação Geral do Ecomuseu), armazenamento de ferramentas e outros materiais, etc. Serviço de museografia: espaço de apoio à produção, montagem e manutenção de exposições. Apoio ao funcionamento: espaços para apoio à gestão do sítio (gabinete de trabalho), ao quotidiano dos funcionários aqui colocados e aos serviços de higiene e limpeza do núcleo. Armazém: espaço de economato geral e para arrumação de equipamentos e materiais diversos Instalação de recursos ligados à produção de cerâmica As dinâmicas do sítio arqueológico e do núcleo museológico serão reforçadas com a instalação de outros recursos ligados à produção de cerâmicas, tendo em vista aumentar a interactividade do espaço e incentivar a participação de novos públicos, atendendo a que este se localiza em área densamente habitada e com poucas alternativas lúdicas e/ou culturais, e considerando as possibilidades de integração com os programas escolares e pré-escolares que abrangem as crianças e os jovens do concelho. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 6 de 9

7 Esses recursos passarão pela exploração do forno eléctrico já gerido pelo Ecomuseu, presentemente instalado na antiga casa de apoio à central do Rouxinol e entretanto utilizado para a cozedura de miniaturas de ânforas romanas das olarias do Tejo (numa parceria com o Centro de Arqueologia de Almada), de azulejos e de outros materiais decorrentes de acções formativas ou pedagógicas promovidas em colaboração com o Serviço Educativo ou com entidades externas. Passarão ainda pela recriação de um espaço de olaria tradicional, onde seja possível reconstituir a respectiva cadeia operatória, da preparação das matérias-primas ao trabalho na roda, à secagem e à cozedura das peças. Para o efeito, será desde logo integrado e rentabilizado o forno construído por ocasião do Seminário / Ateliê de Arqueologia Experimental A Olaria Romana, a que se aludiu no ponto Condições de acolhimento A abordagem integrada da zona em causa permitirá qualificar e racionalizar as acessibilidades, as condições de acolhimento e os serviços a disponibilizar aos públicos, ultrapassando constrangimentos que voltaram a evidenciar-se com a recente reabertura do Núcleo do Moinho de Maré de Corroios. Os projectos arquitectónico e paisagístico deverão estudar e propor soluções comuns para a guardaria, o acesso, o estacionamento (limitado a viaturas de serviço, situações de mobilidade espacial e autocarros de visitas de grupo) e a circulação no espaço exterior e entre os equipamentos patrimoniais (essencialmente pedonal). Deverão ainda prever a instalação de um espaço comum de recepção e atendimento de públicos, que funcione como ponto de entrada dos utilizadores e de ligação às restantes áreas públicas, semi-públicas e de serviços, com informação geral sobre a autarquia, o Ecomuseu e os núcleos aqui instalados, bengaleiro para depósito de mochilas e outros adereços, cafetaria e zona de piquenique para pequenos grupos, loja para venda de edições e produtos de merchandising, sanitários públicos e de serviço (os primeiros com dimensionamento adequado às acções promovidas pelo Serviço Educativo, os segundos incluindo zona de duche e vestiário), etc. Esta solução arquitectónica poderá integrar os edifícios e equipamentos associados à captação de águas do Rouxinol, localizados num ponto relativamente central da zona considerada, entre os dois núcleos museológicos (a olaria e o moinho de maré). DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 7 de 9

8 4. Modelo de gestão A abordagem antes exposta pressupõe a delimitação de um espaço físico bem determinado, com a vedação adequada da zona entre o Moinho de Maré de Corroios e a ETAR da Quinta da Bomba, permitindo o acesso controlado, segundo o modelo aplicado pela autarquia ao Parque do Serrado e aos jardins da Quinta da Fidalga (ambos em funcionamento), ou ao que se perspectiva para o Parque do Alto de Dona Ana. Um horário de abertura tão alargado quanto possível viabilizaria a livre fruição do espaço público, adaptando-se a visita dos núcleos museológicos ao horário geral do Ecomuseu. O histórico de funcionamento, tanto da olaria, como do moinho, do viveiro e dos serviços municipais de águas e saneamento, prova que a vigilância e a guardaria do espaço são essenciais para a preservação dos bens patrimoniais e dos equipamentos públicos, devendo estas ser consideradas no contexto do sistema municipal em vias de aplicação. Tal como nos espaços similares acima referidos, deve prever-se vigilância humana, e sistemas de portaria / videovigilância (CCTV) e de alerta de intrusão (SAI) e incêndio (SADI). Tratando-se de uma área com valências ambientais e patrimoniais, propõe-se um modelo de gestão centralizado na DPHN-Ecomuseu, que, de acordo com a missão que lhe está superiormente cometida, assumirá o essencial das responsabilidades relacionadas com a monitorização e a manutenção dos núcleos museológicos e do Património classificado. No entanto, dadas as características do espaço público, propõe-se, nessa componente específica, a partilha da gestão com a Divisão de Espaços Verdes ou com outra estrutura orgânica municipal que se entenda vocacionada para o efeito. 5. Plano de Intervenção Na sequência das expectativas geradas aquando da exposição sobre a olaria patente no Museu Nacional de Arqueologia, do vasto programa de iniciativas que a complementou e do Seminário / Ateliê de Arqueologia experimental que o encerrou, todos eles com avaliação muito positiva do público em geral e dos meios arqueológico e museológico nacional e internacional, e das tomadas de posição então publicitadas pela administração municipal, impõem-se passos concretos no sentido da preservação e valorização do sítio arqueológico e da sua envolvente. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 8 de 9

9 Tal passará pela apreciação e aprovação da presente fase de programação museológica, com os ajustamentos superiormente definidos, e pelo avanço decisivo no sentido do estudo prévio de soluções de arquitectura e paisagismo que sustentem posterior projecto de execução e a concretização da obra. Numa solução similar à antes ensaiada com a extinta DGEMN, esse avanço pressupõe a constituição, tão rapidamente quanto possível, de uma equipa técnica qualificada, enquadrada pela DPHN-Ecomuseu, com recurso externo a especialista(s) de currículo(s) comprovado(s) e larga experiência na valorização de sítios arqueológicos e/ou bens patrimoniais, como se exige quando o objecto de intervenção tem valor de excepção e a mesma terá de obedecer aos objectivos programáticos antes definidos, bem como aos rigorosos critérios das entidades de tutela (arqueológica, patrimonial e museológica). Em termos de planeamento de execução, propõe-se que o projecto em causa contemple duas grandes fases de concretização: A curto prazo: delimitação física do espaço (vedação, guardaria, acessibilidades ), criação das condições de fruição livre do mesmo (vias de circulação, mobiliário urbano, sinalética ), instalação das infra-estruturas de acolhimento partilhadas entre a olaria e o moinho de maré (recepção, cafetaria, loja, sanitários ), conservação e valorização do sítio arqueológico (realização de trabalhos arqueológicos complementares, protecção e interpretação da olaria, integração com o meio, etc.). A médio prazo: instalação do núcleo museológico monográfico e alargamento dos recursos complementares ligados à produção de cerâmica. Para além de facilitar a afectação e gestão de recursos municipais ao projecto, este faseamento permitirá encontrar uma resposta mais rápida para as necessidades actuais, e acelerará a disponibilização do espaço, em condições que prestigiem o Município e satisfaçam as comunidades locais e os visitantes ocasionais. Contudo, tal só fará sentido se entendida como primeiro passo, imediatamente seguido da concretização da segunda fase, de modo a não desvirtuar os objectivos inicialmente traçados e a planificação global. DPHN - Ecomuseu Municipal do Seixal Abril de 2010 pág. 9 de 9

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