NARRATIVAS INFANTIS: CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS. Débora Cristina Sales da Cruz Vieira (Universidade de Brasília - UnB)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NARRATIVAS INFANTIS: CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS. Débora Cristina Sales da Cruz Vieira (Universidade de Brasília - UnB)"

Transcrição

1 NARRATIVAS INFANTIS: CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS Resumo Débora Cristina Sales da Cruz Vieira (Universidade de Brasília - UnB) A aquisição de narrativa de crianças pequenas se constitui como um processo que envolve questões linguísticas, psicológicas e filosóficas. Esta pesquisa opta por trazer um diálogo entre estas ciências sociais para a compreensão deste processo, pois entendemos que a disciplinarização dos conteúdos restringe a complexidade do objeto estudado. A presente pesquisa se norteia a partir do seguinte questionamento: como se constitui o desenvolvimento da fala nos processos de aquisição de narrativas de crianças pequenas? A partir desta questão levantada, visamos compreender o processo de aquisição de narrativas de crianças de uma instituição pública de Educação Infantil, observar as estratégias escolhidas pelas crianças para a atividade de reconto oral e analisar as produções orais das crianças na atividade de reconto oral. Na abordagem teórica discutiremos sobre a os processos de aquisição de linguagem, a relação pensamento e fala (Vigotski 2012), o processo de desenvolvimento do discurso narrativo (Perroni 1992) e caracterização do narrador (Benjamin 2012). A abordagem metodológica utilizada foi Epistemologia Qualitativa de González Rey (2005, 2010). Esta pesquisa foi realizada em uma instituição pública de Educação Infantil do Distrito Federal; participaram da pesquisa seis crianças, três meninos e três meninas de uma turma do 2 período da Educação Infantil. Foram realizados quatro encontros, com o grupo de crianças para a contação de histórias, recontos orais, dramatizações, registros pictóricos e atividades lúdicas. Palavras-chave: narrativas infantis, literatura infantil, reconto oral Introdução Ouvir e recontar histórias se constitui como uma prática cultural que a humanidade desempenha desde a Antiguidade e permanece até os dias atuais. Como uma atividade humana que tem na centralidade da linguagem, a possibilidade de comunicação e compartilhamento de fatos, acontecimentos, ideias e experiências. As histórias narradas oralmente tem um papel importante na constituição social da criança. A presente pesquisa se norteou a partir do seguinte questionamento: como se constitui o desenvolvimento da fala nos processos de aquisição de narrativas de crianças pequenas? A partir desta questão levantada, visamos compreender o processo de aquisição de narrativas de crianças de uma instituição pública de Educação Infantil; observar as estratégias escolhidas pelas crianças para a atividade de reconto oral e analisar as produções orais das crianças na atividade de reconto oral

2 Esta pesquisa foi realizada em uma instituição pública de Educação Infantil do Distrito Federal. Participaram da pesquisa seis crianças, três meninos e três meninas de uma turma do 2 período da Educação Infantil, com idade entre cinco e seis anos. Foram realizados quatro encontros, com o grupo de crianças para a contação de histórias, recontos orais, dramatizações, registros pictóricos e atividades lúdicas. Contudo, neste artigo analisaremos apenas a atividade de contação de histórias e reconto oral das crianças. A abordagem epistemológica utilizada na pesquisa foi a Epistemologia Qualitativa de González Rey (2005b, 2010), que apresenta caráter construtivointerpretativo. Devido a esta característica, pesquisador e participantes são sujeitos que constroem o processo da pesquisa em conjunto por meio do diálogo e da compreensão do caráter subjetivo do envolvimento que ambos possam ter com a pesquisa. Destacamos outras características da Epistemologia Qualitativa entre elas, a identificação das zonas de sentido, que explicita o caráter de incompletude da pesquisa, pois ao término da mesma surgem outras possibilidades para novos estudos e a legitimação de casos singulares como instância de conhecimentos científicos, que expressam o valor da singularidade para a compreensão interpretativa do fenômeno empírico estudado. Assim, nessa abordagem, vão ser diversos os momentos em que o pesquisador, durante a pesquisa, se envolve em processos de comunicação com o sujeito estudado. No entanto, assume-se que o envolvimento com o empírico é simultâneo ao processo de implicação intelectual com reflexões teóricas que retroalimentam esses diversos momentos empíricos. Este artigo apresenta uma reflexão sobre as narrativas produzidas pelas crianças e seu desenvolvimento na constituição individual de cada um. Relembrando que o desenvolvimento deste processo não se dá de maneira idêntica e universal para todas as crianças, pois o desenvolvimento ocorre na unidade social-individual de maneira recursiva, de acordo com a singularidade de cada criança. Neste diálogo, traremos as contribuições da psicologia histórico-cultural em Vigotski ( ) sobre o desenvolvimento inicial da fala, a abordagem linguística na aquisição de narrativas em Perroni (1992) e a reflexão filosófica de Benjamin ( ) sobre o processo de constituição do narrador. As primeiras palavras: pensamento e fala 02885

3 O pensamento e a fala têm raízes genéticas diferentes, as duas funções se desenvolvem ao longo de trajetórias diferentes e independentes, Vigotski (2012). O pensamento se desenvolve inicialmente, sem estar relacionado à fala, ou seja, a fase prélinguística enquanto o desenvolvimento da fala passa por uma fase pré-intelectual. Com choro ou balbucios, o bebê utiliza seus recursos físicos para expressar emoções, embora estes sons não apresentem relação direta com a evolução do pensamento, (VIGOTSKI, 2012, p.145, tradução nossa), ocorre amplo desenvolvimento da função social da fala no primeiro ano de vida. De acordo com Vigotski (2012), por volta dos dois anos de idade, as curvas de desenvolvimento do pensamento e da fala se fundem, inaugurando uma nova maneira da criança se comportar no mundo. Este fato se constitui de grande relevância para o desenvolvimento psicológico da criança, pois nela é despertada uma vaga consciência do sentido da linguagem e o desejo de dominá-la. Embora, a fala e o pensamento não sejam ligados por um elo primário, ao longo deste desenvolvimento tem início uma conexão entre ambos, que se modifica e se transforma. A criança, neste momento em que a fala começa a servir o intelecto e os pensamentos se tornam verbais, vivencia o despertar da curiosidade pelo significado das palavras que resulta na ampliação do vocabulário. Neste período a criança sente a necessidade de dominar o signo que corresponde ao objeto, que serve para nomeá-lo para comunicar-se socialmente. Com a sua entrada no universo das palavras, a criança está em uma nova etapa, cujo significado das palavras se encontra a unidade do pensamento verbal, elemento básico da construção teórica de Vigotski. A relação entre pensamento e fala é estreita no significado das palavras, pois se apresenta como um fenômeno de pensamento à medida que ganha corpo por meio da fala, e se torna um fenômeno da fala em que está ligada ao pensamento. Isto é, o pensamento verbal ou fala significativa representa a união da palavra e pensamento. O significado das palavras está relacionado às experiências vividas e ao ambiente que está inserido o sujeito, pois está em constante movimento. Não só as palavras estão em movimento, mas os pensamentos transitam, estabelecem relações entre as coisas, se movendo, amadurecendo e desenvolvendo. Vigotski (2012) ao fazer uma análise da interação entre pensamento e palavra, salienta a necessidade de distinguir os dois planos da fala: interno (semântico) e externo 02886

4 (fonético), que formam uma verdadeira unidade, com suas próprias leis de movimento, relembrando que esta é uma unidade complexa e não homogênea. O som, separado do pensamento, perderia aquelas propriedades específicas que o fazem som da fala humana e o distinguem de todos os demais sons existentes na natureza. Por isso, em um som privado de sentido resta estudar só suas propriedades físicas e psíquicas, ou seja, não o específico dele, mas o que tem em comum com todos os demais sons que existem na natureza e consequentemente, este estudo não poderia explicar porque tal som que possui tais quais propriedades físicas e psíquicas, é um som da fala humana e que o converte como tal. (VIGOTSKI, 2012, p , tradução nossa) Vigotski (2012) reafirma a unidade dos planos da fala, corroborando com esta ideia, o autor afirma que pela entoação é possível transmitir o conteúdo interno do pensamento. Gênese das narrativas infantis Perroni (1992) realizou pesquisa cujo estudo longitudinal e observacional do desenvolvimento linguístico de duas crianças brasileiras de dois a cinco anos de idade. Com este estudo, Perroni identificou etapas no desenvolvimento do discurso narrativo em crianças. A aquisição da linguagem se dá, pela ação solidária de três fatores: a interação da criança com o mundo físico, com o mundo social, ou com o outro que o representa, e com objetos linguísticos, isto é, com enunciados efetivamente produzidos, afirma Perroni (1992). Esta concepção de língua está baseada no princípio dialógico e social da mesma, onde as interações verbais se constituem como um dos aspectos primordiais. A autora apresenta o conceito de Labov (apud Perroni, 1992) de narrativa, um método de recapitular experiências passadas fazendo corresponder uma sequência verbal de cláusulas à sequência de eventos que efetivamente ocorreram. Nesta perspectiva, a sequência temporal define se a recapitulação da experiência é uma narrativa, ou não, pois os fatos relatados devem estar na mesma ordem dos fatos ocorridos. Perroni (1992) elenca três critérios linguísticos de identificação do texto narrativo, sendo: existência da dependência temporal entre um evento x e outro y; orações que expressam essa dependência temporal constituída essencialmente por verbos de ação e o emprego do tempo perfeito. Estes critérios estão relacionados às narrativas de adultos, porém não se aplicam a crianças muito pequenas que ainda não 02887

5 narram. Por este motivo, Perroni (1992) utiliza as histórias como elementos norteadores da pesquisa. Applebee (apud Perroni, 1992) afirma que contar uma história é um dos muitos usos da língua em nossa cultura, atividade a que se associam algumas convenções como abertura com as palavras Era uma vez.. e o término com viveram felizes para sempre. De acordo com o autor, a criança pequena logo percebe a diferença entre a história e outras formas de discurso. E inicialmente trata-a como algo que aconteceu no passado e não como uma construção de ficção, acompanha esta etapa, a imutabilidade das histórias com a rigidez dos enredos Crianças entre dois anos e dois anos e meio, ainda não são capazes de construir sozinhas, textos que se configurem como narrativas. Neste período a criança descreve ações por ela mesma desencadeadas, por objetos presentes e/ou antecipa atitudes que executará em seguida, afirma Perroni (1992). O sistema de expressões de relações temporais no léxico da criança é caracterizado nessa fase pela presença exclusivamente de agora, ao lado de expressões aspectuais: já, pronto, outra vez e ainda. Esta é a fase em que a expressão agora é predominantemente empregada pelas crianças como índice de atualidade, em relação ao momento da interação, dos eventos/ações objeto de comentário. (PERRONI, 1992, p. 40) Desde as primeiras tentativas de narração, os interlocutores (adulto e criança) têm papéis definidos neste processo de interação verbal. O adulto tem papel ativo nesta fase inicial, dirigindo às crianças perguntas, que respondidas ajudam no surgimento do discurso narrativo, sua função é ajudar a criança a lembrar sob a forma de discurso, o que ela pretende contar. Esta atuação do adulto é chamada de eliciação, conceitua Perroni (1992). Devido ao conteúdo teórico deste conceito, gostaríamos de fazer um breve comentário, pois entendemos que o adulto é um colaborador neste momento, pois não entendemos que o estímulo dado por ele refletirá imediatamente na resposta dada pela criança, mas o contexto dialógico das interações verbais representa melhor esta ação. Outro conceito explicado por Perroni (1992) é a protonarrativa, que por seu caráter embrionário, ainda não se constitui uma narrativa, porém evidencia a natureza dialógica. Demonstram um caráter preparatório de um comportamento emergente nos meses seguintes e são percebidas como estruturas embrionárias do discurso narrativo. Pois, surgem, portanto, em resposta a perguntas [...] que o adulto aos poucos vai 02888

6 acrescentando e que requerem da criança o preenchimento de elementos dentro de uma estrutura típica de discurso narrativo. (PERRONI, 1992, p. 53) Nesta fase a criança está em contato com dois modos diferentes de acesso à estrutura do discurso narrativo: a) o jogo de contar, um processo no qual o relato vai sendo construído a partir de perguntas e respostas; b)histórias contadas pelo adulto, que ao contrário do jogo, apresenta estrutura rígida. Perroni (1992) alerta que a criança necessita participar da construção de narrativas dos dois modos, inclusive criando suas histórias, que não necessitam ser exclusivamente recontos de histórias já conhecidas. O jogo de contar surge, portanto, em um momento em que o estabelecimento de turnos e de papéis no diálogo já se deu e funciona como um esquema de interação específico, cujas regras são importantes para a construção de expectativas, pela criança, da natureza do discurso. (PERRONI, 1992, p.68) Conforme, a criança vai progredindo no trabalho de construir narrativas, seu papel muda de complementar a recíproco, no sentido de sua constituição como locutor e posteriormente, como sujeito da enunciação, afirma Perroni (1992). Nesta perspectiva, a criança vivencia estruturas de narrativas diferentes, que a constituirão como protagonista no processo. Com o avanço na função de narrador, onde a capacidade de estabelecer pontos de referência partilháveis com o interlocutor para a ordenação temporal de eventos é evidenciada, a criança começa a criar personagens na narrativa independentes do narrador, isto é, que já tem voz, afirma Perroni (1992, p.159). Os papéis dos interlocutores adulto/criança começam a ser invertidos e a criança assume o comando na narrativa, se mostrando mais ativa. Neste momento do desenvolvimento linguístico, a criança se reconhece como o narrador e interlocutor, há uma relação mais equilibrada entre adulto e criança. Quem quer narrar uma história? Benjamin ( ) com seu olhar reflexivo sobre a modernidade, afirma que esta trará a extinção das narrativas, que ao longo do tempo foram se modificando e estão caminhando para o desaparecimento. Segundo o autor o espaço que antigamente era ocupado pelas narrativas está sendo ocupado pela informação. Benjamin (2012) percebe isto no início do século XX, o que então diríamos hoje em pleno século XXI sobre este assunto? A cada manhã recebemos notícias de todo mundo. E, no entanto, somos 02889

7 pobres em histórias surpreendentes [...] Em outras palavras: quase nada que acontece é favorável à narrativa. (BENJAMIN, 2012, p.219) Para o autor a experiência vivida oferece os elementos necessários às narrativas, de sorte que estas vão sendo passadas de boca em boca. E este tipo de narrativa se constitui como a fonte em que recorreram todos os narradores. Porém, o narrador agrega a esta narrativa, elementos da sua experiência e da experiência dos ouvintes, como no ditado popular: Quem conta um conto aumenta um ponto. Este movimento na narrativa, possibilita ao narrador pintar com cores mais fortes as partes da história, que de certo modo, mobiliza a atenção dos ouvintes. O narrador retira o que conta da própria experiência: da sua própria experiência ou da relatada por outros. E incorpora por sua vez, às coisas narradas a experiência dos ouvintes. (BENJAMIN, 2012, p.216) Como já foi dito anteriormente, o ato de ouvir histórias se constitui como uma prática cultural desde a antiguidade, por meio delas a humanidade escreveu sua história ao longo dos séculos. E quanto mais uma história era ouvida, mais começava a fazer parte da vida daquela pessoa ou comunidade. A repetição de histórias é uma prática comum entre as crianças pequenas, que quando gostam de determinada história, solicitam ouvi-la inúmeras vezes. Benjamin (2012) atribui à prática laboral coletiva a continuidade das narrativas, pois enquanto as pessoas mantinham o corpo ocupado, suas mentes eram povoadas por inúmeras histórias. Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais conservadas. Ela se perde porque ninguém mais fia ou tece enquanto ouve uma história. Quanto mais o ouvinte se esquece de si mesmo, mais profundamente se grava nele o que é ouvido. (BENJAMIN, 2012, p.221) Como promover nos dias atuais o desenvolvimento desta prática? Como e onde oferecer este momento coletivo para as nossas crianças ouvirem histórias? Será em casa, onde a TV, computador e celulares ocupam a centralidade? Será na escola, onde muitas vezes, nenhuma história é sequer lida para as crianças? Será nos espaços públicos, local onde as crianças são muitas vezes invisíveis? Estes questionamentos nos ajudam a pensar sobre a condição da contemporaneidade em criar uma geração cada vez mais individualista e muda em relação às práticas narrativas. Pois, se constituir como narrador, parte do princípio de ouvir e ouvir muitas e muitas histórias, que pouco a pouco vão constituindo este ser, que não domina apenas o código, mas recheia de experiências suas e/ou dos outros, suas próprias narrativas. O narrador infunde a sua 02890

8 substância mais íntima também naquilo que sabe por ouvir dizer. Seu dom é poder contar sua vida; sua dignidade é contá-la inteira. (BENJAMIN, 2012a, p.240) Episódio da história Chapeuzinho Vermelho e reconto oral das crianças O encontro iniciou com a contação da história Chapeuzinho Vermelho, as crianças participaram do momento, prestando atenção na história. Utilizei na contação recursos vocais como mudança de voz dos personagens e alguns efeitos sonoros como bater na capa do livro, quando bater na porta. Quando terminou a história surgiu uma discussão sobre o livro, onde Juliane estabeleceu relação com o livro que havia sido lido no encontro anterior Agora não, Bernardo i e levantou o questionamento se a avó teria sido mastigada pelo lobo, que gerou uma discussão, onde as demais crianças disseram que não. Que ela havia sido engolida inteira pelo lobo. Propus que recontassem a história e Juliane se prontificou em ser a primeira. Ela contou a história com desenvoltura, inclusive fazendo as mudanças de vozes de acordo com cada personagem, dando espaço entre um período e outro e também utilizando tons diferenciados. As demais crianças se mostraram tímidas e não quiseram fazer o reconto inicialmente, então Juliane propôs que utilizássemos o livro para que os colegas se lembrassem da história. Guilherme recontou a história utilizando as imagens que foram passadas por mim. Kamily e Maria Clara aceitaram fazer o reconto em dupla, onde uma falava um turno e a outra falava o outro, inclusive no diálogo do Lobo e da Chapeuzinho Vermelho. Diego recontou a história com apoio do livro, porém suas sentenças não eram completas, omitindo algumas partes da frase, como o nome dos personagens, narrando apenas a ação representada pelos personagens. Gabriel recontou a história com desenvoltura, porém dava curtos espaços de uma sentença para a outra. Após todos recontarem a história perguntei o que tinha sido mais difícil na atividade e Juliane que foi a primeira a responder, entendeu a pergunta como qual seria a parte mais difícil da história e respondeu: Quando o Lobo come a Vovó. As demais crianças seguiram a mesma lógica nas respostas. Então perguntei qual seria a parte mais fácil e eles responderam a parte que mais gostaram, sempre se remetendo ao castigo do Lobo e ao salvamento da Vovó. Guilherme se lembrou da versão que o lobo coloca a vovó no armário e disse que era a que mais gostava, porque não tinha morte. As demais crianças concordaram com ele, alegando que histórias com morte como esta e a do Bernardo eram tristes. (NOTAS DO DIÁRIO DE CAMPO, 05/12/2013) Neste episódio, quando foi iniciada a contação da história Chapeuzinho Vermelho, as crianças ficaram atentas à história, mesmo sendo uma história já conhecida por todos ali presentes. À medida que ia contando a história, seus olhares acompanhavam a ilustração do livro, mas já iam se antecipando às falas dos personagens. Mesmo assim, dialogando com a história, se mantinham concentradas. O que faz com que estas crianças se mobilizem para ouvir uma história já conhecida? Perroni (1992) afirma que neste período do desenvolvimento, as crianças tem preferência por história com enredos fixos. Mesmo sabendo que o Lobo enganará a Vovó na história, elas permanecem torcendo para ela não abrir, quando o Lobo bate na porta da casa. Justificando o argumento de Perroni (1992) sobre a preferência das crianças, trazemos a centralidade das emoções neste processo de interação da criança com o objeto artístico (história), ou seja, neste momento de apreciação da história a criança 02891

9 vivencia emoções que parecem biológicas (medo, euforia, ansiedade, alegria) que na verdade são culturais, pois estão relacionadas a experiência social, Vigotski (2001) explica a emoção na arte. A arte introduz cada vez mais a ação da paixão, rompe o equilíbrio interno, modifica a vontade em um sentido novo, formula para a mente e revive para o sentimento aquelas emoções, paixões, vícios que sem ela teriam permanecido indeterminadas e imóveis. Seria mais correto dizer que o sentimento não se torna social, ao contrário, torna-se pessoal, quando cada um de nós vivencia uma obra de arte, converte-se em pessoal sem com isso deixar de continuar social. (VIGOTSKI, 2001, p.315) A experiência na interação com a história ouvida é singular para cada sujeito envolvido na atividade, para quem conta e também para cada um dos que ouvem. As emoções como dissemos anteriormente são centrais neste processo, em que sentidos atribuídos também são diversos. No episódio citado, quando Juliane relaciona a história de Chapeuzinho Vermelho à história do Bernardo, percebendo alguma semelhança no enredo, uma pessoa (Bernardo/Vovó) devorada por um ser não humano (monstro/lobo), podemos afirmar que ela busca na sua vivência enquanto ouvinte das histórias, um novo sentido dado a história Chapeuzinho Vermelho. Esta relação, denominada de intertextualidade, utiliza o seu conhecimento de mundo, relacionando textos diferentes. A sua pergunta se a Vovó havia sido mastigada pelo Lobo, que causou um produtivo debate entre as crianças, representa este nova relação estabelecida, adicionada ao seu repertório. As crianças disseram que a Vovó havia sido engolida inteira, pois caso contrário como o Caçador a tiraria da barriga do Lobo sã e salva como diz o texto. Perroni (1992) afirma que os questionamentos sobre ficção e fatos ocorrem por volta dos cinco anos de idade, porém destacamos que não compreendemos o desenvolvimento infantil estruturado de forma tão rígida, mas percebemos na fala das crianças esta preocupação com a verossimilhança da história. Pois na história do Bernardo, o monstro o engoliu pedacinho por pedacinho e ele não reaparece no final da história como a Vovó, daí a conclusão que foi engolida inteira, mesmo que na realidade um lobo não consiga engolir uma pessoa, mas para a lógica interna da história é plausível. A atividade do reconto oral individual da história nos permitiu observar e refletir sobre as estratégias escolhidas pelas crianças e o desenvolvimento do discurso narrativo de cada uma delas, embora não tenhamos as transcrições das narrativas, utilizaremos as 02892

10 notas do diário de campo nesta breve análise. Quando a atividade foi apresentada para as crianças, houve uma resistência de participação por parte delas, contudo Juliane se habilita em ser a primeira. Conforme está descrito no relato do episódio citado: Propus que recontassem a história e Juliane se prontificou em ser a primeira. Ela contou a história com desenvoltura, inclusive fazendo as mudanças de vozes de acordo com cada personagem, dando espaço entre um período e outro e também utilizando tons diferenciados. ( NOTAS DO DIÁRIO DE CAMPO, 05/12/2013) Juliane teve um ótimo desempenho no reconto oral individual, que pode ter sido um dos motivos da inibição dos colegas, contudo levantamos também como possíveis motivos a não utilização deste tipo de atividade no cotidiano escolar, pois exige um trabalho de recuperação da história (memória), articulação verbal na narrativa e atenção do grupo para ouvir quem está recontando a história. Compreendemos a atividade de reconto oral como uma atividade complexa que envolve as funções psíquicas superiores, alinhado à concepção de unidade entre o pensamento e fala, Vigotski (2012): Temos encontrado esta unidade que reflete de forma elementar a união do pensamento e da fala no significado da palavra. O significado da palavra, como temos tentado esclarecer, constitui a unidade indivisível de ambos processos, sobre o que não pode dizer que é um fenômeno da fala ou um fenômeno do pensamento. (VIGOTSKI, 2012, p.426, tradução nossa) Para incentivar o grupo a participar da atividade, Juliane sugeriu a utilização das imagens do livro para auxiliar aos demais colegas na narrativa da história Chapeuzinho Vermelho. Perroni (1992) afirma que por volta dos quatro anos de idade, a criança assume gradativamente um papel cada vez mais ativo e autônomo na construção de narrativas, constituindo com o adulto como interlocutor, em situações que tendem a ser simétricas, com participação da criança e do adulto de maneira equilibrada, ou seja, não está condicionado à intervenção do adulto para construir sua narrativa. O apoio da imagem/objeto presente na ação narrativa permitiu que as crianças elaborassem seu reconto oral, embora o recurso utilizado tenha sido o mesmo, as formas de narrar foram singulares, como as crianças também são. Conforme o relato do episódio: Guilherme recontou a história utilizando as imagens que foram passadas por mim. Kamily e Maria Clara aceitaram fazer o reconto em dupla, onde uma falava um turno e a outra falava o outro, inclusive no diálogo do Lobo e da Chapeuzinho Vermelho. A interação verbal das duas foi muito boa. Diego recontou a história com apoio do livro, porém suas sentenças não eram completas, omitindo algumas partes da frase, como o nome dos personagens, narrando apenas a ação. Gabriel recontou a história com desenvoltura, porém dava curtos espaços de uma sentença para a outra. (NOTAS DO DIÁRIO DE CAMPO, 05/12/2013) 02893

11 Gostaríamos de destacar a atitude de Kamily e Maria Clara que recontaram a história em parceria. Nesta ação podemos perceber que ambas não se sentiam seguras em realizar a atividade sozinha e queriam o apoio de outro na narrativa, embora conhecessem a história muito bem. O reconto oral realizado pelas meninas se parecia com um jogral, onde cada uma assumia a sua fala na história, inclusive se desprendendo da ilustração do livro, reafirmando o conhecimento prévio da história. Analisamos a colaboração entre elas que proporcionou a execução da atividade proposta, como uma atitude de cooperação de superação da dificuldade inicialmente apresentada na atividade. Em contrapartida, percebemos no reconto oral de Diego, um forte apoio na ilustração inclusive restringindo as suas construções verbais, pois as frases eram compostas apenas por ações, pois para ele os personagens não precisavam ser nomeados por estarem na imagem apresentada, esta ação nos levanta um questionamento. Será a imagem um elemento facilitador ou o narrador precisa ter autonomia para narrar independente da imagem? Perroni (1992) explica que determinados tipos de livros favorecem o desenvolvimento do discurso narrativo pelas crianças, enquanto outros tipos até atrapalham, o tipo descritivos, onde não ocorre uma narrativa, pois a criança apresenta dificuldade para narrar e criar a narrativa ao mesmo tempo. Porém, quando a criança utiliza como apoio livros que trazem uma narrativa preexistente, ela narra melhor. Baseados nestas afirmações de Perroni (1992), percebemos que a ideia da pequena Juliane em utilizar o livro para ajudar os seus colegas a lembrarem da história foi muito original e produtiva para o grupo de crianças na realização da atividade proposta. Considerações Finais Os sentidos atribuídos a esta atividade de reconto oral pelas crianças são singulares, pois cada indivíduo é singular na sua constituição histórica, social e subjetiva. Podemos ilustrar nossa fala com o caso desta criança e não apenas pelas suas palavras, mas também pelas atitudes um envolvimento substancial da Juliane enquanto participante da dinâmica deste grupo, ela assumiu uma postura ativa, crítica, intencional e criativa neste processo de construção das informações da pesquisa. Ela se inscreveu neste processo enquanto sujeito que aprende, organizando, apresentando sugestões, embora em alguns momentos, assumisse a centralidade nas ações do grupo, às vezes impedindo a atuação das outras crianças durante o processo empírico

12 Com o princípio dialógico e social da língua, as interações verbais se constituem como aspectos primordiais para o seu desenvolvimento. Isto inclui a prática de ouvir, contar e/ou recontar histórias, pois na colaboração com o outro há momentos de trocas (emocionais/ sociais) e que faz em quem vivencia a atribuir sentidos diferenciados à mesma experiência. Percebemos que o desenvolvimento da fala nos processos de aquisição de narrativas de crianças pequenas se constitui de modo singular, pois cada criança é única em suas experiências e na maneira em que significam cada uma de suas vivências. Referências BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 8ª Ed. São Paulo: Brasiliense, GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa em psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Cengage Learning, GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Cengage Learning, PERRONI, Maria Cecília. O desenvolvimento do discurso narrativo. São Paulo: Martins Fontes, VIGOTSKI, Lev. Obras Escogidas. Volume V, Fundamentos da Defectologia, Madrid: Visor, VIGOTSKI, Lev. Pensamiento y habla.- 1ª ed.-buenos Aires: Colihue, VIGOTSKI, Lev. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, i O livro Agora não, Bernardo de David Mckee, conta a história de um menino que encontrou um monstro no jardim de sua casa que o devorou. O monstro assume o lugar de Bernardo em casa e ninguém da família percebe

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DO BEBÊ DE ZERO A UM ANO DE IDADE À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Nadia Mara Eidt; Departamento de Educação; Universidade Estadual de Londrina; Londrina; Paraná, Brasil.

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

Wanessa Valeze Ferrari Bighetti Universidade Estadual Paulista, Bauru/SP e-mail: wanessa_ferrari@hotmail.com

Wanessa Valeze Ferrari Bighetti Universidade Estadual Paulista, Bauru/SP e-mail: wanessa_ferrari@hotmail.com O papel da media literacy na capacitação de jovens eleitores para o exercício da cidadania um estudo sobre o reconhecimento do apelo à memória como ferramenta de convencimento nas eleições de 2014 Wanessa

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter-

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- Algumas definições Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- relações. O sentido de um termo

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Atividade Pedagógica Teatro de fantoches. Junho 2013

Atividade Pedagógica Teatro de fantoches. Junho 2013 Atividade Pedagógica Teatro de fantoches Junho 2013 III D Teatro de fantoches A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escuta da leitura do professor, ainda que não possa

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

ROTINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: INSERÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR.

ROTINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: INSERÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR. ROTINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: INSERÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR. MONTEIRO, Paola Campolina Graduanda em Pedagogia / Universidade de Brasília AZEVEDO, Sabrina Maria Cezario de Graduanda em Pedagogia

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

IX MOSTRA DE EXTENSÃO E CULTURA UFG

IX MOSTRA DE EXTENSÃO E CULTURA UFG IX MOSTRA DE EXTENSÃO E CULTURA UFG Promoção da saúde com o teatro de fantoches contra o Bullying na comunidade escolar de Jataí - GO: Relato de experiência. ASSIS, Carolina Linhares 1, BARROS, Patrícia

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula

Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Michele Maria do Nascimento Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Sequência Didática: As transformações

Leia mais

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA Larissa Alves de Oliveira 1 Eixos Temáticos 4. Educação Superior e Práticas educacionais Resumo O Programa

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Tutorial 7 Fóruns no Moodle

Tutorial 7 Fóruns no Moodle Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL GRUPO 4

EDUCAÇÃO INFANTIL GRUPO 4 EDUCAÇÃO INFANTIL GRUPO 4 1º VOLUME ARTES VISUAIS O FAZER ARTÍSTICO Criação de desenhos, pinturas e colagens, com base em seu próprio repertório. Exploração das possibilidades oferecidas por diferentes

Leia mais

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: ESTUDOS DE A. R. LÚRIA E L. S. VYGOTSKY Ana Carolina Rosendo Gonzalez C. Baptista Edileusa Lopes de L. Alves Kátia Garcia Vanessa Leite * INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

O programa Ler e Escrever: guia de planejamento e orientações didáticas para o professor alfabetizador 1a série. Aula de 9 de maio de 2012

O programa Ler e Escrever: guia de planejamento e orientações didáticas para o professor alfabetizador 1a série. Aula de 9 de maio de 2012 O programa Ler e Escrever: guia de planejamento e orientações didáticas para o professor alfabetizador 1a série Aula de 9 de maio de 2012 Apresentação Não é um programa inovador O momento não é de procurar

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR Patrícia Lima da Silva¹ Brunna Sordi Stock² RESUMO No segundo semestre do ano de 2009, em uma das disciplinas obrigatórias do currículo de

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Educação Disciplina: PIBID Discentes: Camille Witsmiszyn de Souza Dulce Stela Schramme

Universidade Federal do Paraná Setor de Educação Disciplina: PIBID Discentes: Camille Witsmiszyn de Souza Dulce Stela Schramme Universidade Federal do Paraná Setor de Educação Disciplina: PIBID Discentes: Camille Witsmiszyn de Souza Dulce Stela Schramme 1 TEMA: Percepção de Luz e Sombra na Educação Infantil. 2 JUSTIFICATIVA O

Leia mais

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES Maríthiça Flaviana Florentino da Silva/UFCG marithica@hotmail.com RESUMO O material didático peças retangulares - PR foi criado pelo professor Pedro Ribeiro Barbosa

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO Santos, Neide Lopes dos Professora habilitada em Letras/Inglês EE Domingos Briante São José do Rio Claro-MT APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO RESUMO O presente trabalho é resultado de estudos

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO

JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO JOGOS NAS AULAS DE HISTÓRIA ATRAVÉS DO PIBID: UMA POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE INTERAÇÃO Rayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: rayssagurjao@hotmail.com

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS Título do artigo: O TRABALHO COM PROBLEMAS GEOMÉTRICOS Disciplina: Matemática Ensino Fundamental I Selecionadora: Ana Flávia Alonço Castanho 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 1 Nos últimos

Leia mais

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física

A mobilização de conhecimentos matemáticos no ensino de Física Cintia Ap. Bento dos Santos Universidade Cruzeiro do Sul Brasil cintiabento@ig.com.br Edda Curi Universidade Cruzeiro do Sul Brasil edda.curi@cruzeirodosul.edu.br Resumo Este artigo apresenta um recorte

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

CURRÍCULO 1º ANO do ENSINO UNDAMENTAL LINGUAGEM

CURRÍCULO 1º ANO do ENSINO UNDAMENTAL LINGUAGEM CURRÍCULO do ENSINO UNDAMENTAL LINGUAGEM ORALIDADE Formar frases com seqüência e sentido. Relacionar palavras que iniciam com vogais. Associar primeira letra/som em palavras iniciadas por vogal. Falar

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

Como vender a Gestão por Processos em sua organização?

Como vender a Gestão por Processos em sua organização? Como vender a Gestão por Processos em sua organização? Janeiro de 2012 O presente artigo aborda de forma prática as principais críticas que usualmente são atribuídas a projetos de gestão por processos.

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

TÍTULO: Entendendo a divisão celular. NÍVEL DA TURMA: 1º ano do ensino médio. DURAÇÃO: 1h e 80 minutos (3 aulas)

TÍTULO: Entendendo a divisão celular. NÍVEL DA TURMA: 1º ano do ensino médio. DURAÇÃO: 1h e 80 minutos (3 aulas) Ministério da Educação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto-Biologia Autores: Evanoel Fernandes Nunes¹; Sheila Alves Pinheiro

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Serviço Social 2ª Série Filosofia Aplicada ao Serviço Social A atividade prática supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido

Leia mais

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

Aula SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO ESTUDO DOS GÊNEROS TEXTUAIS. (Fonte: http://aprendafacil.files.wordpress.com).

Aula SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO ESTUDO DOS GÊNEROS TEXTUAIS. (Fonte: http://aprendafacil.files.wordpress.com). SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO ESTUDO DOS GÊNEROS TEXTUAIS Aula 9 META Destacar a importância da progressão no desenvolvimento dos comportamentos leitores e escritores. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA

A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA A IMPORTANCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA AULA DE GEOGRAFIA GERLANE BEZERRA CAVALCANTE, - ID¹ Graduanda em Geografia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. UEPB E-MAIL: gerlane_miranda@hotmail.com

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais

O CONTO AFRICANO NA SALA DE AULA: PROPOSTA EDUCATIVA DOS SABERES AFRICANOS E LITERÁRIOS NA SALA DE AULA

O CONTO AFRICANO NA SALA DE AULA: PROPOSTA EDUCATIVA DOS SABERES AFRICANOS E LITERÁRIOS NA SALA DE AULA O CONTO AFRICANO NA SALA DE AULA: PROPOSTA EDUCATIVA DOS SABERES AFRICANOS E LITERÁRIOS NA SALA DE AULA INTRODUÇÃO Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) 1 e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com

Leia mais

Narrativa reflexiva sobre planejamento de aulas

Narrativa reflexiva sobre planejamento de aulas Narrativa reflexiva sobre planejamento de aulas Jefferson Ebersol da Silva 1 Contexto da narrativa O projeto PIBID, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica à Docência da FURG, foi desenvolvido

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Aspectos importantes da realização de Feiras de Ciências na Educação Básica.

Aspectos importantes da realização de Feiras de Ciências na Educação Básica. Aspectos importantes da realização de Feiras de Ciências na Educação Básica. Identificação: Carolina Luvizoto Avila Machado, bióloga, coordenadora de projetos na Abramundo Educação em Ciências. Murilo

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais