Técnica de Análise de Carvão e Depósitos de Cinzas em Unidades Geradoras de Vapor

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Técnica de Análise de Carvão e Depósitos de Cinzas em Unidades Geradoras de Vapor"

Transcrição

1 1 Técnica de Análise de Carvão e Depósitos de Cinzas em Unidades Geradoras de Vapor L. J. Mendes N., UFSC, E. Bazzo, UFSC e L. Felippe Tractebel Resumo- Este trabalho apresenta uma metodologia de análise para o carvão utilizado em centrais termelétricas e dos depósitos de cinza formados nos trocadores de calor das unidades geradoras de vapor. A formação destes depósitos promove uma redução da transferência de calor proveniente dos gases de combustão fazendo com que ocorra um decréscimo na eficiência da planta. Os mecanismos envolvidos no processo de formação de depósitos são apresentados com o propósito de avaliar o processo de crescimento no sentido de minimizar seus efeitos, reduzindo o tempo de parada para manutenção do gerador de vapor. A técnica aqui apresentada propõe o uso do microscópio eletrônico de varredura (MEV) e Difração de Raio X para caracterização química e geométrica dos depósitos. Palavras-chave Carvão, Deposição de cinzas, Técnicas de avaliação de carvão e depósitos de cinzas, Transferência calor. I. INTRODUÇÃO A capacidade instalada hoje no Brasil é de MW e está prevista para os próximos anos um aumento de MW na capacidade de geração do país, proveniente de 88 empreendimentos em construção e 521 outorgados. A termoeletricidade representa 18% das usinas em construção e 47% das usinas outorgadas (ANEEL, 2007). Dentre as usinas termelétricas outorgadas, a queima de carvão mineral representa 28% do total. A queima de carvão pulverizado em caldeiras de centrais termelétricas apresenta diversos problemas, entre eles a deposição de cinzas. Este problema diminui a taxa de transferência de calor, altera o campo de velocidade dos gases de combustão, favorece o processo de corrosão de superfície, aumenta a freqüência de uso de sopradores de fuligem e, conseqüentemente, aumenta os custos de operação e manutenção das centrais termelétricas a carvão. Eventualmente, se houver descontrole do pessoal de operação, as cinzas acumuladas nos superaquecedores podem cair na fornalha, bloqueando o processo de combustão. Nesse cenário, a simples presença de gases combustíveis submetido às altas temperaturas pode provocar ignição instantânea, seguida de Agradecemos ao apoio financeiro prestado pela Tractebel Energia, através do programa P&D ANEEL, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) L. J. Mendes N. é doutorando em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ( lourival@labcet.ufsc..br). E. Bazzo é professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ( ebazzo@emc.ufsc.br). L. Felippe é engenheiro mecânico pela Universidade Federal de Santa Catarina e Gerente de Manutenção da Usina Jorge Lacerda, SC. ( lfelippe@tractebelenergia.com.br) explosão colocando a usina em indisponibilidade por longos períodos do sistema elétrico brasileiro. Frente à necessidade de uso das centrais termelétricas, como alternativa suplementar ao uso de centrais hidráulicas, em função de freqüentes falhas no suprimento de energia elétrica para o mercado brasileiro, é imperativo que se estude mecanismos que promovam confiabilidade e melhoria na eficiência térmica das caldeiras. Além disso, considerando o tratado de Kyoto, visando à redução do aquecimento global, para a redução da emissão de gases de efeito estufa, enfatiza-se a necessidade de reduzir o consumo de combustíveis, aumentando a eficiência do ciclo térmico. O acúmulo de depósitos reduz a transferência de calor dos gases quentes para o vapor, fazendo com que ocorra um decréscimo na eficiência da planta. De acordo com Couch, uma redução local de até 25% pode ocorrer na transferência de calor dos gases de combustão para o vapor superaquecido, nas primeiras horas de operação (apud KNUDSEN, 2001). Uma análise detalhada do processo de deposição de cinzas será importante para a definição de parâmetros que contribuam para a localização dos sopradores de fuligem no interior da caldeira. Problemas de deposição estão freqüentemente associados com mudanças nas características do combustível ou nas condições de operação da caldeira. O uso de índices e de modelos para prever a formação de depósitos deverá ajudar projetistas a determinarem as condições de operação das caldeiras, corrigindo antecipadamente problemas de operação (FAN et al, 2001). II. MOTIVAÇÃO O estudo de caldeiras operando com carvão brasileiro pulverizado e a análise e simulação destas caldeiras encontra-se em desenvolvimento e estudo na Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, com uma tese de doutorado defendida e três dissertações de mestrado em andamento. Paralelamente, pesquisa tem sido realizada com recursos P&D ANEEL visando reduzir gradientes térmicos, equalizar a distribuição do fluxo de vapor nos feixes tubulares, reduzindo temperaturas de parede e melhorando a eficiência térmica. Nesse sentido o presente trabalho consiste em determinar a composição química, bem como analisar as amostras, recolhidas na caldeira em operação na central termelétrica Jorge Lacerda localizada na região sul do Brasil, de depósitos em diversas posições radiais e diferentes posições angulares em torno do tubo. A partir das imagens obtidas das amostras pretende-se caracterizar a distribuição de diâmetros de poros, porosidade e composição química.

2 2 III. CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E GEOMÉTRICA DOS DEPÓSI- TOS EM CALDEIRAS. A partir das amostras de depósitos na caldeira é possível avaliar as características químicas e físicas dos mesmos. Estes dados experimentais serão utilizados para dar suporte ao estudo teórico acerca da deposição de partículas elementares nas superfícies de troca de calor. A caracterização física consiste da distribuição de poros e da porosidade da amostra, tais características serão determinadas avaliando imagens através de software (IMAGO) desenvolvido pelo Laboratório de Meios Porosos e Propriedades Termofísicas (LMPT/UFSC). Diversas imagens foram colhidas de uma típica amostra utilizando um microscópio eletrônico de varredura (MEV) disponível no Laboratório de Materiais (LabMat/UFSC). As imagens coletadas serão então analisadas utilizando-se o IMAGO. Finalmente a caracterização química inclui a análise de óxido utilizando o MEV, difração de raios-x. A. Formação do Depósito de Cinza Basicamente as impurezas presentes no carvão se apresentam em duas formas distintas, incluídas ou excluídas do mineral. Os minerais incluídos são caracterizados por aqueles que se encontram ligados na cadeia de carbono e estes reagem e evaporam em condições mais severas das quais os minerais excluídos se encontram. Por sua vez, os minerais excluídos estão envoltos na cadeia de carbono produzindo partículas de diferentes tamanhos dependendo da composição (GUPTA et al, 1998). Vários mecanismos estão envolvidos na formação de cinzas a partir da queima de carvão, dentre eles a vaporização de compostos inorgânicos, coalescência de partículas, nucleação, coagulação e condensação. Estes processos estão representados esquematicamente na figura 1. Figura 1. Ilustração esquemática dos meios de formação de cinza (Fonte: KNUDSEN, 2001). Vários mecanismos foram identificados por BAXTER, 1993 como sendo os mecanismos mais importantes presentes no processo de formação do depósito de cinza, sendo eles a condensação de vapores inorgânicos, termoforesi, difusão e impacto por vórtices turbulento, impacto inercial e reações químicas com a fase gasosa. Estes processos estão representados esquematicamente na figura 2. Figura 2. Ilustração conceitual da estrutura do depósito nos tubos do superaquecedor (Fonte: KNUDSEN, 2001). Termoforesi pode ser definida como sendo um processo que influencia o movimento de uma partícula devido a um gradiente de temperatura local. A força termoforética pode ser explicada pelo fato de que a alta temperatura das moléculas gasosas no lado quente da partícula tem uma maior energia cinética e consequentemente uma maior freqüência de colisão do que as moléculas do lado de baixa temperatura, causando uma força resultante na direção das temperaturas menores (BAXTER, 1993). Outro processo de difusão presente na deposição de partículas é o movimento Browniano e a difusão por vórtices. O movimento irregular de partículas em um determinado fluxo é denominado de movimento Browniano, esse movimento está associado ao movimento térmico das moléculas do fluido que circunda a partícula, resultando em pequenas colisões deslocando a partícula em uma dada direção. Na ausência de termoforesi o movimento Browniano e difusão de vórtices são os principais mecanismos de deposição de partículas muito pequenas, da ordem de 0,1 μm de diâmetro ou menos (KNUDSEN, 2001). O impacto de partículas devido ao movimento dos vórtices promove um aumento na deposição das partículas quando o regime predominante deixa de ser por difusão e passa a entrar em regime turbulento. Este aumento é devido à interação entre a partícula e as estruturas turbulentas. O impacto por inércia é o principal mecanismo de transporte que contribui significativamente para o crescimento do depósito nos últimos estágios da formação, especialmente para partículas maiores do que 10μm. O movimento destas partículas é dominado por forças inerciais causando uma tendência de sair do fluxo ao circundar um objeto. A taxa de impacto inercial depende da geometria, tamanho da partícula, forma, densidade, ângulo de impacto, velocidade e propriedades do fluxo (KNUDSEN, 2001). Condensação é o mecanismo através do qual vapor é coletado em superfícies mais frias do que a temperatura do meio no qual o vapor se encontra. A quantidade de condensado depende fortemente do modo como o material inorgânico se encontra no carvão. A deposição por condensação dificulta a remoção do depósito devido ao aumento da área de contato de aderência com o meio com profundas influências na força, condutividade térmica, difusividade de massa, etc.

3 3 A condensação pode ocorrer por três mecanismos: (a) o vapor pode atravessar a camada limite e condensar na superfície ou em poros do depósito; transferência mássica de vapor, (b) os vapores podem nuclear de forma homogênea formando fumos e se depositar nas superfícies por termoforesi ou (c) podem condensar de forma heterogênea na camada limite de outras partículas e atingir a superfície por termoforesi ou impacto inercial (BAXTER, 1993). B. Caracterização de depósitos por microscópio eletrônico de varredura (MEV) A técnica do microscópio eletrônico de varredura (MEV) tem sido utilizada como sendo a mais adequada para se analisar microestruturas de amostras. Neste caso, a área ou o micro volume é irradiado com um feixe fino de elétrons, ao invés de luz como no caso do microscópio óptico. Dessa forma, a interação dos elétrons com a superfície da amostra permite uma emissão de radiação na forma de elétrons retroespalhados, característico de raios-x, etc. Esta radiação quando colhida corretamente pode dar uma importante característica da amostra, tal como a composição da superfície, topografia, etc. (MALISKA, 2005). O MEV pode ser acoplado com o detector de energia dispersiva e raios-x (EDAX) possibilitando a análise química da amostra fornecendo informações qualitativas e quantitativas acerca da composição química. A análise por MEV e EDAX pode ser feita manualmente, diretamente nas amostras de carvão, depósitos de cinza ou cinzas leves. Os resultados se limitam às superfícies expostas e por isso a seleção da superfície e interpretação depende do investigador. Elétrons secundários (ES) são elétrons liberados de átomos da amostra devido às colisões quase inelásticas entre elétrons do feixe primário e elétrons com baixa energia da amostra. Uma das características do ES é a pequena profundidade de penetração dos elétrons na amostra por causa de sua baixa energia. Assim, a interação amostra-elétron produz elétrons secundários em todo o volume, mas somente aqueles gerados próximos à superfície produzem elétrons secundários que irão contribuir para o sinal obtido de ES (MALISKA, 2005). Elétrons retroespalhados (ERE) é o resultado da colisão elástica do feixe de elétrons e a amostra. O ERE é o sinal mais importante para obter uma imagem precisa da amostra, apesar da pouca informação acerca da profundidade da imagem. A análise do MEV pode ser melhorada com o uso do detector de raios-x, através do qual é possível detectar e analisar as características de raios-x emitida por uma amostra resultante da interação dos elétrons primários com a primeira camada da superfície da amostra. Raios-X podem ser gerados devido à colisão quase inelástica com o feixe de elétrons com a amostra em dois modos: raios-x contínuo e raios-x característico (MALISKA, 2005). O espectro de raios-x contínuo pode ser definido como sendo o fóton emitido por cada elétron quando este é desacelerado pela interação com todos os outros elementos e núcleos da amostra. Este espectro é conhecido como sendo o espectro contínuo e representa o ruído de fundo da amostra. O espectro de raios-x característico é emitido quando o feixe de elétron interage com a camada mais interna do átomo e remove o elétron, deixando um vazio nesta camada. Como o átomo possui a tendência de permanecer no estado fundamental, um elétron da camada externa migra para a camada interna emitindo um fóton com uma energia específica característica de cada átomo. De acordo com cada fóton emitido é possível determinar qual o elemento da amostra. O software IMAGO foi desenvolvido pelo LMPT (Laboratório de Meios Porosos e Propriedades Termofísicas) da UFSC para caracterizar a microestrutura porosa a partir de diferentes tipos de imagens. Originalmente o programa foi desenvolvido para a indústria do petróleo com o objetivo de analisar rochas porosas de reservatórios (DAMIANI et al, 2000). O tamanho de poro é determinado comparando o objeto com um padrão previamente definido em tamanho e forma. A distribuição de poros é determinada a partir de seqüências de diferentes objetos de tamanho padrão. A técnica de difração de raio-x consiste de uma radiação incidente na amostra (agora no estado pulverizado) e a detecção dos fótons difratados. A difração de raios-x representa um fenômeno de interação entre o raio-x incidente e os elétrons da amostra. Em um material em que os átomos estão periodicamente arranjados no espaço, que é característico de uma amostra com estrutura cristalina, o fenômeno de difração de raios-x ocorre em todas as direções de espalhamento, que satisfaz a lei de Bragg, equação 1. Detalhes podem ser encontrados na literatura (CULLITY, 1978). nλ = 2d sin θ 1 ( ) ( ) Onde n é o número inteiro de comprimento de onda, λ é o comprimento de onda do feixe de raios-x, d é a distância entre camadas de átomos no cristal, θ é o ângulo de incidência do feixe de raio-x. O feixe difratado produz um padrão de picos que pode ser distinguido do ruído de fundo em um espectro de intensidade versus o ângulo 2θ (ou d) constituindo o espectro padrão de difração. Este padrão representa a coleção de reflexões individuais. Cada elemento pode ser identificado por sua relativa intensidade e seu ângulo. A desvantagem deste método é que a intensidade relativa de cada elemento pode estar superposta, algumas vezes misturando as informações acerca da intensidade relativa. C. Análise física e química de uma típica amostra de depósito de cinza Uma amostra típica de depósito de cinza foi coletada na usina Jorge Lacerda localizada no sul do estado de Santa Catarina. A secção transversal da amostra foi feita na direção do fluxo principal de partículas. O MEV utilizado foi um PHILIPS XL 30 instalado no Laboratório de Materiais (LabMat) da UFSC. A mostra foi embutida em epóxi para que fosse possível manuseá-la no MEV. Todas as imagens colhidas foram analisadas com a ajuda do software IMAGO para que fosse possível obter a porosidade e a distribuição de poros. Vinte imagens foram aleato-

4 4 riamente colhidas seguindo a base do depósito, na superfície externa do tubo, e o topo do depósito, sujeito ao fluxo de gases, segundo uma direção anti-horária. O aumento utilizado no MEV para obter as fotos foi de 100X. O que significa que cada pixel é equivalente a 1 μm. Assim, a mínima resolução que é possível de uma partícula é 1 μm e a máxima seria uma partícula ocupando a foto toda o que proporcionaria uma partícula de 600 μm. esta resolução é suficiente para abranger todos os tamanhos de partículas, desde os elementos excluídos até o carvão não queimado dentro da caldeira. A figura 3 apresenta um exemplo de imagem coletada do MEV. As curvas apresentadas nas figuras 6 e 7 representam o tamanho médio de poro para todas as imagens coletadas no topo e na base da amostra. Os resultados correspondentes mostram que aproximadamente 95% do tamanho de poro estão na faixa de 1 a 6 μm. Diferentemente da base que 95% do tamanho de poro estão na faixa de 1 a 12 μm. Figura 6. Distribuição de tamanho de poro do topo do depósito. Figura 3. Típica imagem do MEV do depósito de cinza. A porosidade foi de 26 e 28 % para o topo e para a base, respectivamente. Análises posteriores são necessárias para determinar resultados representativos Figuras 4 e 5 mostram a distribuição da porosidade ao longo da direção anti-horária do depósito do topo e da base, respectivamente. Figura 7. Distribuição de tamanho de poro na base do depósito. Como apresentado, a única diferença está no tamanho de poro da amostra. A partir destas observações é possível verificar que a amostra está mais sinterizada no topo do depósito, sujeito ao fluxo de gases, do que ao longo da base, na interface com o tubo. Isto indica que existe uma transição da aglomeração para a sinterização como ilustrado pela figura 8. É possível verificar uma zona de transição ao longo de uma linha de crescimento de superfície. Isto indica um comportamento aleatório próximo à superfície. Figura 4. Distribuição da porosidade do topo do depósito para cada uma das vinte amostras selecionadas. A média é 26,5% e o desvio padrão é 7,81%. Figura 8. Secção transversal da amostra. Figura 5. Distribuição da porosidade da base do depósito para cada uma das vinte amostras selecionadas. A média é de 28,7% e o desvio padrão é de 7,23%. Como uma conseqüência da rápida troca de calor para o vapor, como se fosse um sumidouro, as partículas resfriam, evitando uma possível sinterização das mesmas. Inversamente proporcional ao crescimento do depósito, a transferência de calor segue diminuindo em conseqüência do iso-

5 5 lamento térmico permitindo uma sinterização das partículas. A formação de mulita é o principal responsável pelo isolamento e conseqüente isolamento e sinterização do depósito. Baseado nesta situação, as partículas a partir do fluxo podem sinterizar e difundir dentro do depósito criando aglomerados de tamanhos maiores do que aqueles da base. Conclusões similares se encontram no trabalho realizado por WANG et al, Para a avaliação química das amostras foram consideradas três tipos diferentes na análise: carvão usado na caldeira, a cinza pesada e a cinza do depósito encontrada nos tubos do superaquecedor. Todas as amostras foram moídas até uma malha de 325 µm e submetido ao raio-x, fazendo com que seja possível obter um gráfico mostrando a intensidade versus o ângulo 2θ. A partir desses gráficos, figuras 9 a 11, é possível identificar diferentes elementos comparando a intensidade com a correspondente intensidade relativa ao longo do eixo 2θ. O padrão individual está disponível pelo ICDD (Centro Internacional para Dados de Difração). Figura 9. Difratograma do carvão. Figura 10. Difratograma da cinza pesada. Todas as amostras foram usadas em um PHILIPS XPERT com tubo de cobre (λ = 1,54056 Å) com n = 1. Analisando o difratograma obtido JCPDS, 1981 para as três amostras foi possível determinar que o carvão apresente principalmente quartzo (SiO2 JCPDS 5-490) e óxido de alumínio (Al2O3 JCPDS ). A cinza pesada e o depósito de cinza a- presentam principalmente quartzo (SiO2 JCPDS 5-490), mulita (3Al2O32SiO2 JCPDS ), hematita (Fe2O3 JCPDS ) e magnetita (Fe3O4 JCPDS ). Uma análise de óxido complementar foi elaborada considerando os raios-x emitidos a partir da amostra de depósito de cinza durante o processo de obtenção das imagens pelo MEV. Os resultados correspondentes foram obtidos com EDAX e estão apresentados na tabela 1. TABELA I PORCENTAGEM DO PESO MÉDIO DO DEPÓSITO DE CINZA. Elementos Peso Médio (%) Topo Base Na 2 O 0,33 0,35 MgO 1,14 0,96 Al 2 O 3 18,97 18,73 SiO 2 37,73 31,04 K 2 O 1,43 1,24 CaO 4,31 0,00 Fe 2 O 3 36,10 47,71 A principal diferença entre o topo e a base do depósito recai nas concentrações de SiO 2, CaO e Fe 2 O 3. A diferença na concentração de CaO pode estar relacionada com o alto ponto de ebulição do cálcio, 1484 ºC, se comparado com o potássio, cerca de 64 C. Assim, pode-se dizer que Ca está mais presente nas partículas de cinza do que nos vapores alcalinos. O elemento ferro está mais presente na base do que no topo, talvez na forma de hematita. Isto é devido ao baixo ponto de fusão, decompondo em 1565 C, se comparado com a magnetita com um ponto de fusão de 1600 C. O comportamento do SiO 2 está relacionado com os compostos ao redor, pois o ponto de fusão é 1723 C, mas na presença de contaminantes pode começar a transformar cerca de 870 C (BRYERS, 1996, WEBELEMENT, 2005). Outro ponto interessante é a presença de mulita (3Al 2 O 3,2SiO 2 ), a qual é esperada precipitar a partir da fase amorfa de aluminosilicato conforme o depósito se aproxima do equilíbrio. Quanto maior a temperatura do depósito, mais facilmente este se aproxima do estado de equilíbrio. O movimento na direção do equilíbrio irá causar uma cristalização da mulita, aumentando a concentração de Si no topo do depósito de cinza (WANG et al, 1999). Figura 11. Difratograma do depósito de cinza. IV. CONCLUSÕES A técnica desenvolvida com o uso do microscópio eletrônico de varredura (MEV) permite encontrar o tamanho de poros, a distribuição de poros e análise química para o depósito de cinza coletado na caldeira. Além disso, utilizando a difração de raios-x é possível obter os elementos químicos presentes na amostra. Para a amostra de cinza coletada na

6 6 usina Jorge Lacerda, a porosidade apresentou praticamente o mesmo valor em ambas as posições, diferindo apenas de 2% da base para o topo. Além disso, a faixa de tamanho de poro é bem diferente, variando do topo para a base por um fator de dois. Assim é possível verificar que a amostra é mais sinterizada na região sujeita ao fluxo de gases do que na região próxima ao tubo, indicando que existe uma transição do processo de aglomeração, visto no início da deposição, para um processo de sinterização no final do processo. Este fenômeno é uma conseqüência da rápida transferência de calor para o vapor, resfriando as partículas e evitando uma possível sinterização. A complexidade deste fenômeno não pode ser explicada por modelos simples disponíveis na literatura. Acerca da análise química, a diferença entre o topo e a base pode estar relacionada à alta temperatura de evaporação do cálcio comparado com o do potássio, indicando que as partículas têm mais cálcio do que potássio na composição básica. A presença de mulita é esperada devido às propriedades isolantes deste componente que faz com que o depósito varie do padrão de aglomeração para uma estrutura sinterizada. Este trabalho permitiu caracterizar e avaliar os depósitos de cinza presentes na caldeira da usina de Jorge Lacerda, fornecendo subsídios suficientes para uma futura avaliação do impacto do depósito de cinza na transferência de calor e consequentemente o impacto deste na eficiência da caldeira. [11] WEBELEMENT Tabelas periódicas. (acessado em Junho de 2007). [12] BRYERS, R., W., Fireside slagging fouling and high temperature corrosion of heat transfer surface due to impurities in steam raising fuels ; Prog. Energy Combust. Sci; 22; , V. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem a colaboração da Tractebel Energia e, em especial, ao Eng. Luiz Felippe, pelo apoio técnico recebido durante a coleta e análise das amostras referentes à Unidade 6 da Usina Jorge Lacerda de Capivari de Baixo, SC. VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] J. F. Fuller, E. F. Fuchs, and K. J. Roesler, "Influence of harmonics on power distribution system protection," IEEE Trans. Power Delivery, vol. 3, pp , Abril [2] Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), site acessado em Junho de 2007, [3] KNUDSEN, S., K., Numerical investigation of ash deposition instraw-fired boilers Using CFD as the framework for slagging and fouling predictions, Tese de doutorado, Instituto de Tecnologia em Energia, Universidade de Aalborg, Dinamarca, [4] FAN, J., R., ZHA, X., D., SUN, P., CEN, K., F., Simulation of ash deposit in a pulverized coal fired boiler, Fuel, 80, pp , [5] GUPTA, R., P., WALL, T., F., KAJIGAYA, I., MIYAMAE, S., TSUMITA, Y., Computer controlled scanning electron microscopy of inerals in coal implicatios for ash deposition, Prog. Energy Combust. Sci, 24, pp , [6] BAXTER, L., L., Ash deposition during biomass ando coal combustion: a mechanistic approach, Biomass and Bioenergy, Vol. 4, nº2, pp , [7] MALISKA, A., M., Microscópio Eletrônico de Varredura, notas de aula, UFSC, Florianópolis, Brasil [8] DAMIANI, M., C., FERNANDES, C., P., PHILIPPI, P.C., REIMBRECHT, E.G. IMAGO: An image software analysis; Proceedings of first congress in materials of South region SULMAT-2000; Joinville, Santa Catarina, Brasil; ; [9] CULLITY, B. D. Elements of X-ray diffraction, 2º, Addison Wesley, [10] WANG, H., WEST, J., HARB, J., N., Micro analytical characterization of slagging deposits from a pilot scale combustor, Energy and Fuels, 13; 3; 1999.

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão 5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa

Leia mais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais

Controle II. Estudo e sintonia de controladores industriais Controle II Estudo e sintonia de controladores industriais Introdução A introdução de controladores visa modificar o comportamento de um dado sistema, o objetivo é, normalmente, fazer com que a resposta

Leia mais

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante 1. Introdução O presente relatório apresenta os resultados referentes ao trabalho experiemental desenvolvido no periodo de março a Junho de 29. O trabalho foi desenvolvido nos laboratórios do grupo DIMARE

Leia mais

Aula Prática 1. Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Aula Prática 1. Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Aula Prática 1 Análise de Difração de Raios X (DRX) Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas Raios-X Raios-X são uma forma de radiação eletromagnética com alta energia e pequeno comprimento

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica Aula 04 Atenuação de RX 2012 http://www.upscale.utoronto.ca/generali nterest/harrison/flash/nuclear/xrayinte ract/xrayinteract.html 2 Propriedades do alvo Boa Condutividade Térmica:

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX REV C Por Luiz Henrique V. Souza Com Agradecimentos Especiais ao Engº Eduardo Gertrudes, CTGÁS/RN. Dezembro, 2010. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO.

Leia mais

Semana de Atividades Científicas 2012 Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Engenharia Elétrica Eletrônica

Semana de Atividades Científicas 2012 Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Engenharia Elétrica Eletrônica Semana de Atividades Científicas 2012 Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Engenharia Elétrica Eletrônica UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE DE GASES DISSOLVIDOS EM ÓLEO MINERAL ISOLANTE

Leia mais

Termelétrica de Ciclo Combinado

Termelétrica de Ciclo Combinado Termelétrica de Ciclo Combinado As usinas termelétricas são máquinas térmicas que têm como objetivo a conversão da energia de um combustível em energia elétrica. A eficiência térmica de conversão destas

Leia mais

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia

Leia mais

Introdução à condução de calor estacionária

Introdução à condução de calor estacionária Introdução à condução de calor estacionária Exercício 1 - O telhado de uma casa com aquecimento elétrico tem 6m de comprimento, 8m de largura e 0, 25m de espessura e é feito de uma camada plana de concreto

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIO X. Daiane Bueno Martins

DIFRAÇÃO DE RAIO X. Daiane Bueno Martins DIFRAÇÃO DE RAIO X Daiane Bueno Martins Descoberta e Produção de Raios-X Em 1895 Wilhen Konrad von Röntgen (pronúncia: rêntguen) investigando a produção de ultravioleta descobriu uma radiação nova. Descobriu

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO 1. CONCEITOS ENVOLVIDOS Convecção de calor em escoamento externo; Transferência de calor em escoamento cruzado; Camada limite térmica; Escoamento

Leia mais

Aplicação de Restritores de Fluxo de Vapor como Alternativa para Correção de Gradientes Térmicos nos Tubos de Superaquecedores de Caldeiras

Aplicação de Restritores de Fluxo de Vapor como Alternativa para Correção de Gradientes Térmicos nos Tubos de Superaquecedores de Caldeiras 1 Aplicação de Restritores de Fluxo de Vapor como Alternativa para Correção de Gradientes Térmicos nos Tubos de Superaquecedores de Caldeiras A. C. R. Nogueira, UFSC; E. Bazzo, UFSC; L. J. Mendes Neto,

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ESPECTROFOTÔMETRO - EQUIPAMENTO 6 Ed. Cap. 13 Pg.351-380 6 Ed. Cap. 1 Pg.1-28 6 Ed. Cap. 25 Pg.703-725 09/04/2015 2 1 Componentes dos instrumentos (1) uma fonte estável de

Leia mais

Aula 08 Sistema Solar

Aula 08 Sistema Solar Aula 08 Sistema Solar Hipótese de Laplace: como surgiu o sistema solar a partir da Nebulosa primordial. (1), (2) A conservação do momento angular requer que uma nuvem em rotação e em contração, deve girar

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA 1ª edição 2000 2ª edição 2004 3ª edição 2010 4ª edição 2012 5ª edição 2013 6ª edição 2014 TUFFI MESSIAS SALIBA Engenheiro Mecânico, pós-graduado em

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA INSPEÇÃO ULTRA-SÔNICA EM CASCO DE NAVIO Antonio A. de Carvalho, Raphael C. S. B. Suita, Ivan C. da Silva, João M. A. Rebello Universidade Federal do Rio

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos Curso de Instrumentista de Sistemas Fundamentos de Controle Prof. Msc. Jean Carlos Ações de controle em malha fechada Controle automático contínuo em malha fechada Ação proporcional A característica da

Leia mais

Chemguard - Sistemas de Espuma. Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: SC-119 MÉTODO DE OPERAÇÃO

Chemguard - Sistemas de Espuma. Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: SC-119 MÉTODO DE OPERAÇÃO Sistemas de espuma de alta expansão DESCRIÇÃO: O Gerador de Espuma de Alta Expansão (Hi-Ex) Chemguard é um componente em um Sistema de Supressão de Incêndios de Espuma de Alta Expansão. Não requer nenhuma

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. ESTUDO DE INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICAS ISOLADAS E CONECTADAS À REDE ELÉTRICA Bolsista Apresentador: Diego Leonardo Bertol Moraes. Coordenador: Airton Cabral de Andrade Pontifícia Universidade Católica do Rio

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br. Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. www.anvisa.gov.br. Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública n 60, de 06 de agosto de 2015 D.O.U de 07/08/2015 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das

Leia mais

4 Diluição da Atmosfera de Metano por Gases Nobres

4 Diluição da Atmosfera de Metano por Gases Nobres 4 Diluição da Atmosfera de Metano por Gases Nobres 4.1. Introdução Neste Capítulo são apresentados os resultados obtidos no estudo da influência da diluição da atmosfera precursora de metano por gases

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Química - 2009

Olimpíada Brasileira de Química - 2009 A Olimpíada Brasileira de Química - 2009 MODALIDADE A ( 1º e 2º anos ) PARTE A - QUESTÕES MÚLTIPLA ESCOLHA 01. O gás SO 2 é formado na queima de combustíveis fósseis. Sua liberação na atmosfera é um grave

Leia mais

Transferências de energia como calor: condutividade térmica

Transferências de energia como calor: condutividade térmica Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Actividades laboratoriais para os 10º e 11º anos do Ensino Secundário Transferências de energia como calor: condutividade térmica Trabalho realizado por:

Leia mais

O QUE É TRACEAMENTO TÉRMICO?

O QUE É TRACEAMENTO TÉRMICO? O QUE É TRACEAMENTO TÉRMICO? É a manutenção da temperatura de fluidos mediante a reposição de calor perdido através do isolamento térmico. Fluido a 40ºC Perda de Calor Isolamento térmicot Cinta térmicat

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

III Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica

III Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica ESTUDO SOBRE A EXPANSÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA NO BRASIL Tiago Forti da Silva Aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Unesp Bauru Prof. Dr. André Nunes de Souza Orientador

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Tecnologias de Micro-Geração e Sistemas Periféricos PARTE II Tecnologias de Aproveitamento de Calor -

Tecnologias de Micro-Geração e Sistemas Periféricos PARTE II Tecnologias de Aproveitamento de Calor - Tecnologias de Micro-Geração e Sistemas Periféricos PARTE II Tecnologias de Aproveitamento de Calor - 53 7 - Chillers de Absorção 54 7.1 Descrição da tecnologia Um chiller de água é uma máquina que tem

Leia mais

Os Benefícios Ambientais da REDE URBANA DE FRIO E CALOR DO PARQUE DAS NAÇÕES

Os Benefícios Ambientais da REDE URBANA DE FRIO E CALOR DO PARQUE DAS NAÇÕES Os Benefícios Ambientais da REDE URBANA DE FRIO E CALOR DO PARQUE DAS NAÇÕES 1. Introdução As mais-valias geradas pelo projecto da EXPO 98 ultrapassaram há muito as fronteiras do Parque das Nações. Os

Leia mais

Energia e Desenvolvimento Humano

Energia e Desenvolvimento Humano Aula 19 A energia elétrica de cada dia Página 321 O consumo de energia aumentou gradativamente ao longo das etapas de desenvolvimento. Este aumento está relacionado com o crescimento populacional e o desenvolvimento

Leia mais

O fluxograma da Figura 4 apresenta, de forma resumida, a metodologia adotada no desenvolvimento neste trabalho.

O fluxograma da Figura 4 apresenta, de forma resumida, a metodologia adotada no desenvolvimento neste trabalho. 3. METODOLOGIA O fluxograma da Figura 4 apresenta, de forma resumida, a metodologia adotada no desenvolvimento neste trabalho. DEFINIÇÃO E OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS CARACTERIZAÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS

Leia mais

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 1 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT 2 Instituto de Pesquisas

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

Projeto de estudo de Desenvolvimento dos negócios no Exterior. Heisei 26 (2014) Relatório de investigação (Resumo)

Projeto de estudo de Desenvolvimento dos negócios no Exterior. Heisei 26 (2014) Relatório de investigação (Resumo) Projeto de estudo de Desenvolvimento dos negócios no Exterior Heisei 26 (2014) (Preparação de estabelecimento de negócio internacional e entrada de mercado infraestrutura (estudo sobre desenvolvimento

Leia mais

Propriedades Térmicas

Propriedades Térmicas Propriedades Térmicas Quais os pontos principais no estudo de propriedades térmicas? Como o material responde ao calor? Como definir... - Capacidade Calorífica - Expansão Térmica - Condutividade Térmica

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração.

Centro de Seleção/UFGD Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. Técnico em Refrigeração ==Questão 26==================== Assinale a alternativa que define refrigeração. (A) O movimento de energia de frio dentro de um espaço onde ele é necessário. (B) A remoção de calor

Leia mais

UFMG - 2005 2º DIA FÍSICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 2º DIA FÍSICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 2º DIA FÍSICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Física Questão 01 Durante um voo, um avião lança uma caixa presa a um paraquedas. Após esse lançamento, o paraquedas abre-se e uma força F,

Leia mais

Espectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos

Espectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos Espectrofotometria Professor Helber Barcellos Espectrofotometria A Espectrofotometria é um processo de medida que emprega as propriedades dos átomos e moléculas de absorver e/ou emitir energia eletromagnética

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DO ESTUDO DA CLORAÇÃO DE UM CONCENTRADO DE ILMENITA

ACOMPANHAMENTO DO ESTUDO DA CLORAÇÃO DE UM CONCENTRADO DE ILMENITA ACOMPANHAMENTO DO ESTUDO DA CLORAÇÃO DE UM CONCENTRADO DE ILMENITA Aluna: Marcella Golini Pires Orientadores: Eduardo Brocchi e Ludy Margarita Cáceres Montero Introdução A metalurgia é a ciência que estuda

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 3

Geradores de Vapor. 4º ano Aula 3 Geradores de Vapor 4º ano Aula 3 Classificação dos Geradores de Vapor Tópicos Definição Classificaçao das caldeiras Caldeiras Flamotubulares Caldeiras Aquatubulares Definição É basicamente um trocador

Leia mais

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 A crosta, o manto e o núcleo da Terra A estrutura do planeta A Terra é esférica e ligeiramente achatada nos polos, compacta e com um raio aproximado de 6.370 km. Os

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica a Gás Joinville, 07 de Maio de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Conceitos básicos de termodinâmica; Centrais Térmicas a Gás: Descrição de Componentes;

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Materiais refratários para fornos de cal:

Materiais refratários para fornos de cal: Materiais refratários para fornos de cal: Uma proposta alternativa aos materiais formados convencionais da classe de 70% Al 2 O 3 para condições mais severas. Autores (TOGNI) Augusto Celso Amoedo Eduardo

Leia mais

Cogeração A Gás Natural

Cogeração A Gás Natural Cogeração A Gás Natural 1- Definição A co-geração é definida como o processo de produção combinada de calor útil e energia mecânica, geralmente convertida total e parcialmente em energia elétrica, a partir

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

Pesquisa & Desenvolvimento

Pesquisa & Desenvolvimento Pesquisa & Desenvolvimento O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na AES Uruguaiana é uma importante ferramenta para a companhia promover melhorias contínuas na prestação do serviço, com a qualidade

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

17º Congresso de Iniciação Científica ESTUDO POTENCIAL ENERGÉTICO DE COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DA BIOMASSA: CONSTRUÇÃO DE UM CALORÍMETRO ISOPERIBÓLICO

17º Congresso de Iniciação Científica ESTUDO POTENCIAL ENERGÉTICO DE COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DA BIOMASSA: CONSTRUÇÃO DE UM CALORÍMETRO ISOPERIBÓLICO 17º Congresso de Iniciação Científica ESTUDO POTENCIAL ENERGÉTICO DE COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DA BIOMASSA: CONSTRUÇÃO DE UM CALORÍMETRO ISOPERIBÓLICO Autor(es) ANDRESSA AMBROSIO DE CAMPOS Orientador(es)

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO ENXOFRE É uma das matérias-primas básicas mais importantes da indústria química. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

Oilon ChillHeat. Desempenho otimizado na refrigeração e aquecimento

Oilon ChillHeat. Desempenho otimizado na refrigeração e aquecimento Oilon ChillHeat Desempenho otimizado na refrigeração e aquecimento As bombas de calor oferecem energia econômica e ecologicamente correta Calor residual de baixa temperatura contém energia valiosa A indústria

Leia mais

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS

PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 INFORMATIVO TÉCNICO PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS QUE OCASIONAM FALHAS EM BOMBAS HIDRÁULICAS 1/21 INFORMATIVO TÉCNICO N 019/09 O PRINCIPAL COMPONENTE DE

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

Edital Nº. 04/2009-DIGPE 10 de maio de 2009 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA

Edital Nº. 04/2009-DIGPE 10 de maio de 2009 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA Caderno de Provas TECNOLOGIA EM ENERGIA RENOVÁVEL Edital Nº. 04/2009-DIGPE 10 de maio de 2009 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA Use apenas caneta esferográfica azul ou preta. Escreva o seu nome completo

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA

APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA José Maximiano Candido Neto 1, Wagner Andre dos Santos

Leia mais

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS INTRODUÇÃO Resistência elétrica

Leia mais

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*.

EMENTÁRIO. Princípios de Conservação de Alimentos 6(4-2) I e II. MBI130 e TAL472*. EMENTÁRIO As disciplinas ministradas pela Universidade Federal de Viçosa são identificadas por um código composto por três letras maiúsculas, referentes a cada Departamento, seguidas de um número de três

Leia mais

Lista de Ensaios e Análises do itt Fuse

Lista de Ensaios e Análises do itt Fuse Lista de Ensaios e Análises do itt Fuse Laboratório de Confiabilidade e Desempenho Salt Spray Câmara para ensaios de corrosão acelerada. Atende a norma ASTM B117 entre outras. É possível no mesmo gabinete

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858 1ª AULA Introdução Óptica Eletrônica Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) PMT-5858 - TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

Atualmente trabalha como Analista de Suporte em Telecomunicações no Teleco.

Atualmente trabalha como Analista de Suporte em Telecomunicações no Teleco. Painel de Plasma Esse tutorial apresenta os conceitos básicos da tecnologia empregada em painéis de plasma e suas principais características. Anderson Clayton de Oliveira Graduado em Engenharia Elétrica

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

Capítulo 12 Simulador LOGSIM

Capítulo 12 Simulador LOGSIM Jogos de Empresas Manuel Meireles & Cida Sanches 61 Texto selecionado do artigo: Capítulo 12 Simulador LOGSIM CAVANHA FILHO, A.O. Simulador logístico. Florianópolis: UFSC, 2000. (Dissertação submetida

Leia mais

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará 1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo Curso Técnico em Eletrotécnico. Cayo César Lopes Pisa Pinto. Usinas Termelétricas

Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo Curso Técnico em Eletrotécnico. Cayo César Lopes Pisa Pinto. Usinas Termelétricas Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo Curso Técnico em Eletrotécnico Cayo César Lopes Pisa Pinto Usinas Termelétricas Vitória 2008 Usinas Termelétricas Trabalho Apresentado à disciplina

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Fig. 1: Arranjo do experimento P2510502 O que você vai necessitar: Fotocélula sem caixa 06779.00 1 Rede de difração, 600 linhas/mm 08546.00 1 Filtro

Leia mais

Transitores de tempo em domínio de tempo

Transitores de tempo em domínio de tempo Em muitos processos, a regulação do caudal permite controlar reacções químicas ou propriedades físicas através de um controlo de variáveis como a pressão, a temperatura ou o nível. O caudal é uma variável

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Relatório das Atividades de P&D 2014

Relatório das Atividades de P&D 2014 Relatório das Atividades de P&D Com objetivo de dar transparência e visibilidade aos projetos realizados e colher subsídios para elaboração de novos projetos, a CEB Distribuição está divulgando abaixo,

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41 DE FÍSICO-QUÍMICA - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO O aluno é capaz de: o Conhecer e compreender a constituição do Universo, localizando a Terra, e reconhecer o papel da observação e dos instrumentos

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

Aquecimento Doméstico

Aquecimento Doméstico Aquecimento Doméstico Grande variedade de escolha Dos cerca de 4.000 kwh de energia consumidos por uma família portuguesa durante o ano, 15% é destinado ao aquecimento ambiente. A zona climática, o tipo

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Caldeiras Manoel O. A. Méndez

Caldeiras Manoel O. A. Méndez Caldeiras Manoel O. A. Méndez FEAU - Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo 12 de agosto de 2015 Manoel Méndez Caldeiras 1/24 Sumário Introdução 1 Introdução 2 Descoberta do vapor Uso do vapor

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA

III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA III-123 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL EM ATERROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A PARTIR DE ESTUDOS DE REFERÊNCIA Vera Lúcia A. de Melo (1) Mestre em Engenharia Civil (Geotecnia) pela UFPE. Aperfeiçoamento em pesquisa no

Leia mais

micropropulsão; catálise; etanol Grupo de Modelagem e Simulação Computacional

micropropulsão; catálise; etanol Grupo de Modelagem e Simulação Computacional Universidade Federal de Santa Catarina Atividades de Pesquisa Formulário de Tramitação e Registro Situação:Aprovação/Depto Coordenador Protocolo nº: 2013.1156 Título: Desenvolvimento de micropropulsores

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO DE PRISMA

CALIBRAÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO DE PRISMA TRABALHO PRÁTICO CALIBRAÇÃO DE UM ESPECTROSCÓPIO DE PRISMA Objectivo: Neste trabalho prático pretende-se: na 1ª parte, determinar o índice de refracção de um poliedro de vidro; na 2ª parte, proceder à

Leia mais

Eficiência na transferência de calor de processos industriais

Eficiência na transferência de calor de processos industriais 58 Capítulo V Eficiência na transferência de calor de processos industriais Por Oswaldo de Siqueira Bueno* Nas edições anteriores, foram abordadas as perspectivas de economia de energia com a eficiência

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei

Leia mais