1 Brasil e romênia: pontes culturais

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1 1 BRASIL e ROMÊNIA: pontes culturais

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3 3 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA Brasil e romênia: pontes culturais

4 4 by Ático Vilas-Boas da Mota 2010 Ficha Técnica Arte final da capa Victor Tagore Editoração eletrônica Beto Paixão, Cláudia Gomes e Victor Tagore Composição Geraldo Defensor Santana, Hélio da Silva Mata, Rosilene Defensor Araújo Oliveira Revisão Prof. Germano Dias Machado Edição Thesaurus Editora de Brasília ISBN: M917B Mota, Ático Vilas-Boas da Brasil e Romênia: pontes culturais / Ático Vilas-Boas da Mota. Brasília : Thesaurus, p. ; il. CDU CDU Todos os direitos em língua portuguesa, no Brasil, reservados de acordo com a lei. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou informação computadorizada, sem permissão por escrito do Autor. THESAURUS EDITORA DE BRASÍLIA LTDA. SIG Quadra 8, lote CEP Brasília, DF. Fone: (61) Fax: (61) * End. Eletrônico: editor@thesaurus.com.br *Página na Internet: Composto e impresso no Brasil Printed in Brazil

5 5 Homenagens presenciais e póstumas Homenagem presencial α Adovaldo F.Sampaio (Brasil) Alexandru Niculescu (Romênia), Angela Comnène(Romênia/Canadá), Angela Martin (Romênia), Carlos Cunha (Brasil), Carlos Dantas (Brasil), Carlos Fernando Magalhães (Brasil), Cláudio Veiga (Brasil), Consuelo Pondé de Senna (Brasil), Corneliu Medvedov (Romênia), Cristian Silviu Banacu (Romênia), Cybelle Moreira Ipanema (Brasil), Dílson Ribeiro de Sousa (Brasil), Edivaldo M. Boaventura (Brasil), Emílio Cíoba (Romênia) Fernando Klabin (Brasil), George Legmann (Brasil), Germano Dias Machado (Brasil), Gheorge Burlacu (Romênia), Gheorge Preda (Romênia), Ioan Cuc (Romênia), Ioan Bar (Romênia), Ion Floroiu (Romênia), Iulia Baran (Romênia), James Amado (Brasil), Jerônimo Moscardo de Sousa (Brasil), Jorge Sa Earp (Brasil), Lelia Radulescu (Romênia) Maria Guilhermina (Brasil) Marin Iliescu (Romênia), Marta Elba Miranda (Chile), Matei Dorin (Romênia), Messias Tavares (Brasil) Micaela Ghiţescu (Romênia), Mihai Olteneanu (Romênia), Nicolae Sporis S. (Romênia), Niculae Petrescu (Romênia), Nyldiney Serva (Brasil), Paul Stanciu (Romênia), Pavel Mocanu (Romênia), Pedro Asnarez (Argentina), Petru Maier (Romênia), Tulio Armando Ypa (Argentina), Ursulino Tavares Leão (Brasil) Vana Duchiade (Romênia), Vasile Poenaru (Romênia), Victor Alegria (Brasil), Victor Trişcaru (Romênia), William Agel de Mello (Brasil). Homenagem póstuma ώ Agostinho O. Rodrigues, (Brasil) Alexandru Rosetti (Romênia), Anísio Teixeira (Brasil), Colemar Natal e Silva (Brasil), Dumitru Găzdaru (Romênia), Francisco Borges Domingues (Brasil), Guilherme Figueiredo (Brasil, Helvécio Carneiro Ribeiro (Brasil), Iorgu Iordan (Romênia), Isaac Nicolau Salum (Brasil), Isaias Alves Almeida (Brasil), Ivo de Melo (Brasil) Mário Camarinha da Silva (Brasil), Matilda Caragiu-Marioţeanu (Romênia), Pedro Calmon (Brasil), Petre Ghelmez (Romênia), Virgil Cândea (Romênia), Waldeloir Rego Santos (Brasil). Ático Vilas-Boas da Mota

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7 7 A Ponte Deífilo Gurgel * Não fôra a ponte, nunca existiria essa facilidade renovada de transitar no espaço, entre uma margem e a outra margem, sob a luz do dia ou mesmo à noite, quando a sinfonia dos sapos, junto às margens, põe em cada moita de mato verde, iluminada de pirilampos, singular toada. A ponte é a solução dos ribeirinhos e forasteiros, quando se dispõem a atravessar as águas, sob a lua. Todos passam na ponte que é caminho por onde passam sonhos e ambições. Só a ponte não passa. Continua. *Poeta norteriograndense. Trecho extraído do seu livro: Os bens aventurados, poemas reunidos ( ), pag. 63.

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9 9 Nada imponho, nada proponho, exponho. Lytton Strachey ( ). Divisa do seu primeiro livro: Grandes Victorianos (1918).

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11 Sumário 11 Prefácio...29 Introdução...33 a) Critérios operacionais...33 b) Remissão preambular: Brasil e Romênia: dois destinos comuns Ponte da linguagem e das ciências sociais A língua romena no Brasil: Generalidades A língua romena no Brasil: Pioneiros no estudo do romeno A língua romena no Brasil: Max de Vasconcelos A língua romena no Brasil: Osvaldo Pinheiro dos Reis A língua romena no Brasil: Luciano Maia A língua romena no Brasil:Curso de iniciação de língua e cultura romena (Professor Eduardo Rezende) A língua romena no Brasil: Sérgio Meira de Santa Cruz Oliveira A língua romena no Brasil: presença nos léxicos (Dicionário Musical de Pedro Sinzig) A língua romena no Brasil: Alexandru Niculescu A língua romena no Brasil: Os pioneiros do estudo de língua romena A Língua romena no Brasil: Sua presença no ensino universitário e seus grandes arautos A língua romena no Brasil: Primeiro Curso Universitário Extraordinário de Língua e Civilização Ro-menas (Rio de Janeiro)...84

12 A língua romena no Brasil: Curso extraordinário de língua romena (Universidade Federal do Ceará) A língua romena no Brasil: Adovaldo Fernandes Sampaio A língua romena no Brasil: William Agel de Mello A língua romena no Brasil: Alguns interessados nela Língua portuguesa na Romênia: A presença da língua portuguesa em alguns dicionários romenos Língua portuguesa na Romênia: Professores pioneiros Tradutores da língua romena no Brasil A Romênia e a lexicografia brasileira: A presença romena em alguns dicionários publicados no Brasil O Brasil e a lexicografia romena A Romênia na toponímia urbana brasileira Filologia romena no Brasil: Iorgu Iordan Lingüística e dialetologia romenas no Brasil: Sever Pop, E. Coşeriu e Al. Niculescu Lingüística e dialetologia romenas no Brasil: Outros Folclore Folclore romeno no Brasil: Folclore Romeno no Brasil: Reflexo na Paremiologia Folclore brasileiro na Romênia Etnografia /Antropologia/Sociologia Etnografia /Antropologia/Sociologia: Sociometria Imprensa Imprensa romena no Brasil: Revista Inşir te mărgărite Imprensa romena no Brasil: Boletim diplomático Imprensa brasileira na Romênia: Curierul Brazilia- România...149

13 1.5.3 A Romênia na imprensa brasileira A Romênia na imprensa brasileira: O Pão (Ceará) O Brasil na imprensa romena Ponte das Artes e Afins Arte romena no Brasil: Má interpretação de um critico lusitano Cinema e fotografia Romenos no cinema brasileiro e cinema romeno no Brasil Aurelia Cocăneanu, uma romena no cinema brasi-leiro Outra romena no universo artístico brasileiro: Catarina Bonaky Cinema - brasileiro na Romênia: Alberto de Almeida Cavalcanti Cinema brasileiro na Romênia: Uma amostra (1990) Televisão brasileira na Romênia Fotografia romena no Brasil Fotografia romena no Brasil: Edy Novarro e Henry Stahl Idem: Exposição de fotografia e Artes gráficas Música Música romena no Brasil: Elena Teodorini entre nós Música romena no Brasil: Enescu Música romena no Brasil: Mário de Andrade Música romena no Brasil: Maestro Mário Tavares Música romena no Brasil: Contribuição de Antonio Carlos Plech Música romena no Brasil: Concurso Internacional de Canto (RJ) Música romena no Brasil: Grandes nomes que nos visitaram...226

14 Música brasileira na Romênia: Interesse crescente Música brasileira na Romênia: ACCUMM Dança Dança romena no Brasil: Conjunto Flueraş (Moldávia) Dança brasileira na Romênia (cf. Ponte da Linguagem e das Ciências Sociais) Concurso Dança brasileira na Romênia: Samba Literatura Literatura romena no Brasil: A contribuição pioneira de Victor Buescu Literatura romena no Brasil: Mihai Eminescu Literatura romena no Brasil: Creangă e outros Literatura romena no Brasil: Vasile Alecsandri Literatura romena no Brasil: Carmem Sylva Literatura romena no Brasil: Ion Luca Caragiale, contista Literatura romena no Brasil: Condessa de Noailles Literatura romena no Brasil: Panait Istrati Literatura romena no Brasil: Mihail Dragomirescu e Ilarie Voronca Literatura romena no Brasil: Liviu Rebreanu Literatura romena no Brasil: Mihai Sadoveanu Literatura romena no Brasil: Tristan Tzara Literatura Romena no Brasil: Tudor Arghezi Literatura romena no Brasil: Victor Eftimiu Literatura romena no Brasil: Zaharia Stancu Literatura romena no Brasil: Cezar Petrescu Literatura romena no Brasil: Eugen Jebeleanu Literatura romena no Brasil: Constantin Virgil Gheorghiu Literatura romena no Brasil: Eugen Ionesco Literatura romena no Brasil: Vintila Horia Literatura romena na Brasil: Stefan Baciu Literatura romena no Brasil: Constant Tonegaru..304

15 Literatura romena no Brasil: Petre Silistreanu Literatura romena no Brasil: Alexandra Hortopan Literatura romena no Brasil: Nic. Iancu Paltinişanu Literatura romena no Brasil: Julia Carâp Literatura romena no Brasil: Depoimento de um exilado Literatura romena no Brasil: A contribuição longa e valiosa de Nelson Vainer Literatura (ou cultura) romena como Leitmotiv no Brasil Literatura brasileira na Romênia: Antologistas pioneiros Literatura brasileira na Romênia: Francisc Păcurariu e Darie Novăceanu Literatura brasileira na Romênia: Antologistas pioneiros, Anatol E. Baconsky Literatura brasileira na Romênia: Dicionários e coletâneas Literatura brasileira na Romênia: Gregório de Matos Literatura brasileira na Romênia: Manoel Antonio de Almeida Literatura brasileira na Romênia: José de Alencar Literatura brasileira na Romênia: Machado de Assis Literatura brasileira na Romênia: Coelho Neto Literatura Brasileira na Romênia: Oswald de Andrade Literatura Brasileira na Romênia: Mario de Andrade Literatura brasileira na Romênia: Graciliano Ramos Literatura brasileira na Romênia: José Lins do Rego Literatura brasileira na Romênia: Cecília Meireles Literatura brasileira na Romênia: Orígenes Lessa Literatura brasileira na Romênia: João Guimarães Rosa

16 Literatura brasileira na Romênia: Manuel Bandeira Literatura brasileira na Romênia:Érico Veríssimo Literatura brasileira na Romênia: Carolina de Jesus Literatura brasileira na Romênia: Carlos Drummond de Andrade Literatura brasileira na Romênia: Guilherme Figueiredo Literatura brasileira na Romênia: Jorge Amado Literatura brasileira na Romênia: Ibiapina de Oliveira Martins Literatura brasileira na Romênia: Antônio Olinto Literatura brasileira na Romênia: José Sarney Literatura brasileira na Romênia: Neida Lucia Morais Literatura brasileira na Romênia: José Eduardo Camargo Literatura brasileira na Romênia (reflexo): Gheorghe Iova Literatura brasileira na Romênia: Movimento editorial Literatura brasileira na Romênia: encontro ARS AM- ANDI Literatura brasileira na Romênia: Memorável recital poético de Lauro Moreira Literatura brasileira na Romênia: tradutores Outros dedicados Tradutores, por ordem alfabética dos respectivos prenomes Literatura brasileira na Romênia: Autores brasileiros que já foram traduzidos em parte ou totalmente para o romeno, por ordem alfabética dos respectivos prenomes Literatura brasileira na Romênia: O casal Mocanu e outros destaques Tradutores brasileiros e a literatura romena Editoras...387

17 Editores romenos radicados no Brasil Editores romenos radicados no Brasil: Căminul Editores romenos radicados no Brasil: Uma editora por pouco tempo Editores romenos radicados no Brasil: O polifacético Gregório Dobrinesco Editores romenos radicados no Brasil: Lambru Editores brasileiros e a cultura romena: Pione- rismo em lexicografia romena Editores brasileiros e a cultura romena: A dinâmica Thesaurus (Brasília, DF) Livrarias Livrarias: O livro e seus desdobramentos Trajano Coltzesco Livrarias: Andrei e Vana Duchiade, um dinâmico casal bem transplantado Livrarias: Gabriel José da Costa, um pioneiro Bibliotecas Biblioteca de natureza romena, no Brasil Biblioteca brasileira na Romênia e algumas condecorações Bibliotecas eomenas com acervos brasileiros Banco da Imagem e do Som Escultura Escultura romena no Brasil: Brâncuşi Escultura romena no Brasil: Cristo do Corcovado e Gheorghe Leonida Escultura romena no Brasil: Dumitru Dornescu Escultura romena no Brasil: Ion Mureşanu Escultura romena no Brasil design: A família Poenaru e uma lição de vida Escultores brasileiros na Romênia Arquitetura Pintura Pintura romena no Brasil: Uma bibliografia Pintura romena no Brasil: Gheorghe Năsturel e outros

18 Pintura romena no Brasil: Emeric Marcier Pintura romena no Brasil: Samson Flexor Pintura romena no Brasil: Stefan Eleutheriades Pintura romena no Brasil: Jossip Landa Pintura romena no Brasil: Magda Ghenea Pintura romena no Brasil: Elena Forţu Pintura brasileira na Romênia: Pintura brasileira na Romênia: Rodolfo Amoedo ( ) Pintura brasileira na Romênia: Antonio Poteiro Pintura brasileira na Romênia: Josélia Costandrade Artes plásticas em geral Outras manifestações de artes plásticas Galerias de arte no Brasil Exposições Exposições romenas no Brasil Teatro Teatro romeno no Brasil: Teatro romeno no Brasil: Caragiale Teatro romeno no Brasil: Eugenio Ionesco Teatro romeno no Brasil: Andrei Serban Teatro brasileiro na Romênia Teatro brasileiro na Romênia: Guilherme Figueiredo Intercâmbio cultural: a cultura brasileira na Romênia Visitantes e conferencistas Visitantes e conferencistas romenos no Brasil Visitantes e conferencistas brasileiros na Romênia Ponte do Ensino Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro: professor/permanente: Faust Brădescu

19 3.1.2 Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro/professor permanente: Ilie Gilbert Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro: professor permanente: Rodica Scarlat Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro/professor permanente: George Năsturel Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro/professor permanente: Vlad Eugen Poenaru Professores romenos no sistema de ensino brasi-leiro (nível médio): Basílio Tcacenco A presença de professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro/visitante: Alexandru Cioranescu Professores romenos no sistema de ensino superior brasileiro/visitante: Mihai Zamfir Professores brasileiros no ensino superior romeno Ensino superior Romeno/Intercâmbio: Uma universidade modelar Ponte da política Diplomacia: Missão Sergio Voinescu Diplomacia tradicional: resumo histórico Diplomacia tradicional: Martha Bibescu (frag..mento histórico) Diplomacia tradicional: Recomeço (fragmento histórico) Diplomacia tradicional: fragmento histórico: famílias Fernandes e Gafencu Diplomacia tradicional - fragmento histórico Visita de representantes da Diáspora Romena Diplomacia tradicional - fragmento histórico: Visitas oficias Diplomacia com positivos resultados culturais: Margareta Barcianu Diplomacia com resultados culturais positivos: Alexandru Duiliu Zamfirescu...529

20 Diplomacia com resultados culturais positivos: George Ploeşteanu Diplomacia com resultados culturais positivos: Nicolae Sporis [Spătaru] Diplomacia com resultados culturais positivos: Gheorghe Burlacu e Ion Cuc Diplomacia brasileira na Romênia Diplomacia brasileira de vanguarda e o seu verdadeiro arauto: Jerônimo Moscardo Diplomacia romena no Brasil Diplomacia romena no Brasil: Marin Iliescu Diplomacia romena no Brasil: Ion Bar Diplomacia romena no Brasil: Ion Floroiu Diplomacia romena no Brasil: Outras visitas culturais Um rei romeno no Brasil: Exílio de Carol II Três presidentes romenos no Brasil Três presidentes romenos no Brasil: Nicolae Ceauşescu Visita extra-oficial do presidente Ion Iiescu Visita oficial do presidente Emil Constantinescu Missão brasileira: Cinco missões brasileiras redescobrem a Romênia Outras missões a) Missão acadêmica professor José Carlos Brandi Aleixo b) Missão Petrobrás: c) Missão chefiada pelo vice-governador de São Paulo, Professor Claudio Lembo d) Missão do vice-presidente da República José Alencar Gomes da Silva e) Missão da Presidência do Tribunal Superior da Justiça do Brasil Missões Romenas a) Missão diplomática Dr. Victor Dimitriu b) Missão diplomática Mihai Berinde c) Missão TV Romena/UNTEANU...602

21 4.19 Outra antiga diáspora: Os romenos de origem judaica Ponte da economia, o comércio e das finanças Três momentos teóricos do intercâmbio econômico entre o Brasil e a Romênia: Pensamento de I. Arthur Wraubek e outros Pensamento de Ary de Segada Machado Guimarães Pensamento de Afonso de Toledo Bandeira de Melo Outros pensadores A contribuição de Mihail Manoilescu Outra contribuição romena: Mircea Buescu Experiência Comercial Merco/Sul Feiras Missão Maurice Costin Missão Ministro Marcelo A. de Moraes Jardim Ponte do Pensamento Pensadores romenos no Brasil Pensadores romenos no Brasil: Ath. Joja Pensadores romenos no Brasil: Emil Cioran Pensadores romenos no Brasil: Mircea Eliade Pensadores romenos no Brasil: Faust Brădescu Pensadores romenos no Brasil: Eugen Relgis Pensadores romenos no Brasil: Constantin Noica Pensadores brasileiros na Romênia: Pensadores brasileiros na Romênia: Josué de Castro Pensadores brasileiros na Romênia: Gilberto Freyre Pensadores brasileiros na Romênia: Plínio Corrêa de Oliveira Pensadores brasileiros na Romênia: Fernando Henrique Cardoso e outros

22 22 7. Ponte dos sonhos ou da utopia Ponte dos sonhos: Acordo cultural Ponte das Ciências e da Tecnologia Biologia: Ver 8.4.Expedições Cientificas (Emil Racoviţă) Medicina brasileira na Romênia Medicina romena no Brasil: Gheorghe Marinescu Medicina romena no Brasil: Ana Aslan Medicina romena no Brasil: Andy Petroianu Medicina romena no Brasil: Sociometria Psicanálise romena no Brasil: Elizabeth Roudinescu Matemática romena no Brasil: Solomon Marcus Física no Brasil Física: Lavinel G. Ionescu Física: Um jovem romeno, Lucian Bejan Expedições cientificas: Expedição da Antártida ª.Expedição cientifica romeno-brasileira: Museu Grigore Antipa / Universidade Santa Úrsula Tecnologia Tecnologia: Prof. Leonidas Ţancu Tecnologia: Petru Stefan Tecnologia: José Grossman Tecnologia: Marcel Preoţescu Tecnologia: Teodoro Oniga Tecnologia: Eugen Bodea Tecnologia: Cristian Silviu Banacu Ponte dos Esportes Esporte romeno no Brasil Esporte romeno no Brasil: Futebol Esporte romeno no Brasil: Voleibol Esporte romeno no Brasil: Ginástica Esporte brasileiro na Romênia Esporte brasileiro na Romênia: Futebol Esporte brasileiro na Romênia: Capoeira...733

23 10. Ponte das Viagens O Brasil visto por viajantes romenos O Brasil visto por viajantes romenos: Emil Racoviţă O Brasil visto por viajantes romenos: Gheorghe Flaişen O Brasil visto por viajantes romenos: globetrotters O Brasil visto por viajantes romenos: motociclistas O Brasil visto por viajantes romenos: Nicolae Moraru O Brasil visto por viajantes romenos: Neagu Udroiu O Brasil visto por romenos: Iuliu Popper O Brasil visto por romenos: Sandru Solomon O Brasil visto por romenos: Toma George Maiorescu O Brasil visto por romenos: Dan Boghiu O Brasil visto por romenos: Traian Ionescu O Brasil visto por romenos: Nicolae Timiraş O Brasil visto por romenos: Iorgu Iordan O Brasil visto por romenos: Alexandru Rosetti O Brasil visto por romenos:caius Traian Dragomir O Brasil visto por romenos: Mircea Ciobanu O Brasil visto por romenos: Mihai Gheorghe Andrieş O Brasil visto por romenos: Anca Voican O Brasil visto por romenos: Jeanne Ghica O Brasil visto por romenos: Arthur Kreindler O Brasil visto por romenos: G. Stănesco O Brasil visto por romenos: Ion G. Vidraşcu O Brasil visto por romenos - via indireta: A. Cowell e outros O Brasil visto por romenos - via indireta: G. Barit e seu periódico

24 O Brasil visto por romenos - via indireta: outros O Brasil visto à distância por romenos: Brandusa Novac O Brasil visto à distância por romenos Augustin Stefan Doinaş O Brasil visto à distância por romenos: Nicolae Iorga O Brasil visto pelos romenos que vieram e ficaram: Leopold Stern O Brasil visto por romenos que aqui nunca estiveram: viajantes imaginários A Romênia vista por brasileiros: A Romênia vista por brasileiros:leôncio Basbaum A Romênia vista por brasileiros: Afrânio Peixoto e outros A Romênia vista por brasileiros: Helena Oliveira A Romênia vista por brasileiros: José Carlos Barbosa Moreira A Romênia vista por brasileiros: Guilherme Figueiredo A Romênia vista por brasileiros: Isaac Nicolau Salum A Romênia vista por brasileiros: Deputado Ney Lopes de Souza A Romênia vista por outros: Visão de estrangeiros A Romênia vista à distância por outros brasileiros: José Rubens Ferreira Costa Turismo Cultural Turismo cultural: romenos no Brasil Turismo cultural: brasileiros na Romênia Turismo cultural: brasileiros na Romênia - Décio Pignatari Turismo cultural: brasileiros na Romênia - Primavera Romena I O Brasil visto indiretamente...828

25 11. Ponte das Associações Associações Pró-Romênia no Brasil: Casa Romena (1955) (RJ) Associação Pró - Romênia no Brasil: Sociedade Cultural Romena Brasileira (S.C.R.B. São Paulo / 1964) Associação Pró - Romênia no Brasil: Sociedade Cultural Brasil-Romênia (S.C.B.R. São Paulo / 1975) Associações Pro-Romênia Brasil: Casa de Cultura Amigos da Romênia (Fortaleza, CE / 1996) Personalidades e entidades romenas e algumas Instituições brasileiras Personalidades brasileiras e algumas instituições romenas Outras Pontes Geografia Geografia romena no Brasil: Geografia do Brasil na Romênia: portos Geografia do Brasil na Romênia História História da Romênia no Brasil: Alfredo de Carvalho História da Romênia no Brasil: Drácula História da Romênia no Brasil: família Cantemir e o Brasil História da Romênia no Brasil: Constatin Giurescu: História do Brasil na Romênia: algumas fontes bibliográficas História do Brasil na Romênia: Hernani Donato História do Brasil na Romênia: Doru Bratu Viajantes romenos no Brasil Viajantes brasileiros na Romênia Concursos Concurso de beleza

26 Outros concursos Condecorações e título de cidadania Condecorações e láureas romenas concedidas a personalidades brasileiras Condecorações e láureas romenas concedidas a personalidades brasileiras Condecorações e láureas romenas concedidas a personalidades brasileiras Condecorações e láureas brasileiras concedidas a personalidades romenas Instituições de intercâmbio cultural romenobrasileiro na Romênia Instituições de intercâmbio cultural romeno-brasileiro na Romênia Instituições de intercâmbio cultural romeno-brasileiro no Brasil Instituições de intercâmbio cultural romeno-brasileiro no Brasil Instituições de intercâmbio cultural romeno-brasileiro no Brasil: Grupos de amigos da Romênia Instituições de assistência social:o Comitê Romeno da CruzVermelha Brasileira (RJ) Religião romena no Brasil Fidelidade cultural romena Exposições Exposições romenas no Brasil Exposições romenas no Brasil:Primeira Exposição internacional do Livro (GO) Exposições romenas no Brasil: 1a Bienal Internacional do Livro de Goiânia (GO) Exposição brasileira na Romênia: produtos brasileiros (Bucareste, 1938) Exposições brasileiras na Romênia: criação das crianças (2000)...906

27 17. RELIGIÃO E ARTEDIVINATÓRIA Cristianismo (ortodoxo) Cristianismo (Católico) Ocultismo Espiritismo Personalidades de destaque Personalidades de destaque: Condessa de Noailles Personalidades de destaque: Martha Bibesco Personalidades de destaque: Mônica Mariana Grigorescu Alguns Romenos Solitários Algunsr romenos solitários, no Brasil: Nicolae Ţurcan Alguns romenos solitários no Brasil: Imigrantes na Bahia Alguns romenos solitários no Brasil: Uma legião (Bogdan, Bondar, Kovaciu, Popescu, Tcacenco e Haller) Alguns romenos solitários no Brasil: Gica Bancu Bondar Alguns romenos solitários no Brasil: Mandy Vâleanu Alguns romenos solitários no Brasil: os do Paraná e de Santa Catarina Alguns romenos solitários no Brasil: Părinte Samoil Iuga Visitantes/Conferencistas romenos no Brasil: N. Petrescu Comnène Filatelia: Almanaque e exposição Academias A Academia Romena e o Brasil Academia Brasileira e a Romênia Academia Brasileira e a Romênia: Visita do Presidente Emil Constantinescu (2000)

28 Cidades irmãs: São Paulo/Bucareste/Cluj Napoca Congressos etc.(romênia) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (na Romênia) Curso de Verão de Sinaia (1960) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (na Romênia) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (na Romênia) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (na Romênia) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (na Romênia) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (na Romênia) Congressos,seminários, mesas redondas, encontros etc (no Brasil) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (no Brasil) Congressos, seminários, mesas redondas, encontros etc (no Brasil) Personalidades romenas no Brasil Personalidades romenas no Brasil: George Legmann Personalidades romenas no Brasil: família Cojorian Emigração romena Emigração romena: contribuição cultural / família Comnène Intercâmbio cultural em diversos setores das atividades e do conhecimento humano Circo romeno no Brasil Referências Bibliográficas Índice geral

29 Prefácio Eis um livro pouco comum, sob todos os pontos de vista. Um livro difícil de qualificar, pois nele encontram-se literatura, lingüística, história, política, instituições, grandes eventos e, principalmente, diplomacia. São vários assuntos que o leitor desprevenido poderá encontrar na própria epigrafe nada empenho, nada proponho, exponho. O maior interesse do autor foi salvar do esquecimento muitos valores que estariam condenados ao sono empoeirado dos arquivos ou às traças vorazes das estantes. O texto se desenrola como uma agenda histórica com seus relatórios culturais minuciosos e ricos ou como preocupação exclusiva e obsessiva de registro dos fatos, sem nenhuma intenção de estabelecer juízos de valor sobre esta ou aquela personalidade. Assim o autor, ao longo de 30 anos de trabalho incessante, entre os quais dois anos de residência na Romênia, convida o leitor a mergulhar no universo curioso das relações romeno-brasileiras. Mas é uma leitura proveitosa e estimulante, principalmente para aqueles que querem conhecer por razões profissionais ou mera curiosidade a história de um país de fala latina. É afinal um livro de impressionantes dimensões e que sugere uma enciclopédia dedicada às relações culturais Brasil e Romênia, desde o primeiro conhecimento bilateral

30 30 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA realizado na primeira metade do século XIX até os tempos atuais. Os doze grandes capítulos oferecem uma orientação geral dentro de cada um dos subcapítulos, ao lado de informações ricas e variadas, em que o leitor terá de esquecer a tentação de buscar mais informações pelas inúmeras sugestões oferecidas. Como um cronista medieval, o professor Vilas-Boas da Mota procura ser uma testemunha imparcial, sem tomar decisões ideológicas, políticas ou engajadas. No seu livro, direita e esquerda, ditadores ou presidentes eleitos, reis e chefes da república, filósofos, jornalistas, políticos, cientistas e escritores se encontram relacionados numa alternância harmoniosa. Esta enciclopédia sui generis possui o maior número de personagens romenos jamais tratados na maioria dos livros de história. E ainda acrescenta todos os romenos que visitaram o Brasil no último século. É de maior interesse o relato de testemunhos diretos de brasileiros que viajaram pela Romênia; essas anotações espontâneas são extremamente preciosas porque são reunidas pela primeira vez em livro. A visão da Romênia vista por estes brasileiros, por vez em gênero, por vez surpreendente. Excluem-se, todavia, os testemunhos moldados no tempo da ditadura de Ceausescu. Brasil e Romênia: pontes culturais registra praticamente tudo que existe, culturalmente falando, nas relações entre os dois países. E pode-se dizer que são muito raros os livros que conseguem esgotar completamente o tema anunciado pelo título. O livro do professor Vilas-Boas da Mota é um deles. Nas suas páginas cabem todo um mundo, como numa obra de ficção. Olhando assim para este mundo com milhares de personagens e de destinos, que cobram mais de

31 BRASIL e ROMÊNIA: pontes culturais 31 um século e meio, poderíamos chamá-lo Romance involuntário, um daqueles romances pós-modernos construídos por milhares de fragmentos aparentemente aleatórios, mas que formam uma realidade nova, inteiramente original. É com uma imensa gratidão que os romenos e os brasileiros devem receber este extraordinário presente oferecido pelo Professor Ático Vilas-Boas da Mota. Concentra-se aqui toda uma vida de estudo, de pesquisa, de esforços, de dedicação e de fidelidade cultural; é uma poligrafia com objetivos exaustivos, largamente confirmados, ou seja, um livro que esgota os temas propostos, deixando pouco espaço para ulteriores tentativas no mesmo sentido. Mihai Zamfir Embaixador da Romênia no Brasil * Texto reescrito por João Carlos Taveira, com revisão de Atiço Vilas-Boas da Mota.

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33 Introdução a) Critérios operacionais Nesta obra, adotamos amplos critérios, muito pessoais e abrangentes, porque, desde o começo, ela não foi concebida segundo os rígidos princípios tradicionais, geralmente adotados em suas múltiplas congêneres: em primeiro lugar, usamos preferente e intencionalmente o termo ponte em vez de capitulo. Por quê? E aqui vai a resposta que julgamos plausível: Quando se trata de capitulo, neste sempre prevalece de maneira forçosa uma indispensável interdependência entre si, isto é, entre o anterior e o imediatamente posterior, enquanto a ponte, segundo o nosso critério libertário, não passa de um simples vetor, válido por si mesmo, ou seja, cada uma delas tem o seu alfa e seu ômega, pois é independente e, por isto mesmo, aproximase muito mais dos conhecidos verbetes (ou entradas) dos vários dicionários e enciclopédias, sobre os quais forçoso é relembrarmos nunca recaem a pecha ou maldição de serem desorganizados. Não seguimos, por opção, a ordem alfabética porque a julgamos desnecessária, haja vista o número reduzido dos subtemas, porque isto nos faz lembrar aquilo que nos estudos lingüísticos recebe o nome genérico de área semântica,

34 34 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA como bem podemos observar no Dicionário das Ciências da linguagem (1975), de Oswaldo Ducrot e Tzvetan Todorov, edição portuguesa orientada por Eduardo Prado Coelho. Apesar de esta obra intitular-se dicionário, não obedece, contudo, a costumeira ordem alfabética. Portanto, voltamos a repetir, neste livro, cada ponte é completamente independente e, por isto mesmo, válida por si mesma, isto é, bastante auto-suficiente. Este critério, talvez inovador ou pouco convencional, pode, injustamente, suscitar uma apressada impressão de que se trata de uma obra assistemática. E aqui vale uma rápida digressão: Se se tratasse de uma produção literária propriamente dita, ou melhor dizendo, de um texto ficcional tradicional, a seqüência dos capítulos teria que ser obrigatória, em progressão ordinal, como também ocorre na literatura popular cujas estórias sempre seguem o velho modelo escolástico: começo / meio / fim, enquanto na literatura erudita, mais flexível, às vezes o ficcionista não se vê obrigado a seguir aquele modelo do fio narrativo horizontal progressivo estereotipado, podendo rompê-lo de acordo com seu idioleto, ou seja, começar pelo fim como é o caso exitoso, entre nós, do romance Crônica da casa assassinada (1959) do mineiro Lúcio Cardoso ( ), cuja narração começa pela morte do personagem em vez de seguir a ordem natural: nascimento, vida e morte. Outro exemplo singular, vamos encontrar no romance Rayuela (Amarelinha / 1963) do argentino Júlio Cortazar ( ), cuja estrutura permite ao leitor certa liberdade ao escolher o capitulo a ser lido, quebrando, portanto, a seqüência progressiva tradicional que, neste caso, não é obrigatória. Seria bom lembrarmos também o exemplo da obra de Liviu Rebreanu ( ): Adão e Eva (1925), primeiro romance reincarnacionista romeno, no qual cada capitulo vale por si mesmo e, por esta razão, o leitor só

35 BRASIL e ROMÊNIA: pontes culturais 35 vai perceber que existe o fio condutor subjacente no último capitulo. Concluindo: neste caso, os capítulos são independentes entre si, pelo menos na aparência. Além do mais, é mister lembrar que o nosso trabalho, realizado ao longo de mais de vinte anos, jamais pretendeu assumir a condição de uma análise, interpretação, avaliação e, muito menos, um livro de tese com os respectivos e necessários juízos de valor sobre o nosso intermitente relacionamento cultural bilateral, justamente pelo simples fato de que se assim fizéssemos, seríamos obrigado, por questão de lógica, a assumir uma posição ideológica, sobretudo quando os enfoques fossem direcionados à práxis política, porque, segundo a nossa ótica, em matéria de política partidária, só temos certezas provisórias, o que nos faz lembrar, refletir e interpretar a atitude de Erasmo de Rotterdam ( ), expoente máximo do humanismo cristão desligado de qualquer polêmica religiosa. No calor dos debates, ele sabia ouvir, com paciência e perplexidade, tanto os papistas como os reformistas e, no final escreveu: Encomium moriae (O elogio da loucura, também conhecido popularmente como Laus stultitiae), belo exemplo de sátira e uma verdadeira quintessência de ironia. Nosso trabalho tem como única e exclusiva pretensão ser o mais abrangente possível, procurando, em toda a sua extensão, em todas as suas pontes, elaborar um registro isento, distanciado, frio, sereno, imparcial,, valores que devem presidir sempre qualquer crônica histórico-cultural num exercício apenas notarial, assinalado, portanto, pela necessária, absoluta e louvável neutralidade, embora reconheçamos, de antemão, que tal posicionamento por si mesmo já implica numa certa orientação ideológica, porém completamente desapaixonada. E aqui releva registrarmos e louvarmos a bela lição do grande mitólogo e historiador

36 36 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA Mircea Eliade ( ), em seu primoroso Tratado de história das religiões (1949) que, depois de virar pelo avesso os postulados do confucionismo, cristianismo, xamanismo, hinduismo, budismo, judaísmo etc. não deixa transparecer, em parágrafo algum, qual era a religião do autor, comportamento muito raro, raríssimo, entre os tratadistas destas matérias os quais, geralmente, são proselitistas e procuram puxar a brasa para a sua própria sardinha. Coerente como ele sempre soube sê-lo, prosseguiu na mesma linha comportamental em sua não menos importante obra Dicionário das religiões (1995), em co-autoria do desditoso ensaísta Ioan Petru Culianu ( ). Como já confessamos aos nossos leitores, procuramos exercitar a eqüidistância das disputas ideológicas e, para mantê-la sempre presente, estivemos atento evitando a emissão de juízos de valor. O máximo que fizemos foi lamentar, insistente e profundamente, tomando como ponto de partida e testemunho apenas a triste e irrefutável realidade: 1º) A longa vigência da indesejável Guerra Fria que retardou muitíssimo o estreitamento de nossas relações culturais, pois, durante a sua trajetória, os nossos contatos culturais foram escassos, intermitentes, quase nulos; 2º) O desequilibro da balança das traduções literárias, ou seja, a Romênia, apesar de todas as suas vicissitudes históricas e suas limitações econômico-financeiras, tem traduzido muito mais autores brasileiros do que o nosso Brasil em relação à bela terra de Eminescu; 3º) A deplorável falta de um Plano de Ação Cultural (anual ou bienal) que viesse logo depois das assinaturas dos respectivos Acordos Culturais, pois estes, geralmente, ficam adormecidos nas gavetas ministeriais, e / ou diplomáticas após as suas solenes assinaturas-protocolares; 4º) A falta de cursos superiores permanentes de Língua portuguesa do Brasil em Univer-

37 BRASIL e ROMÊNIA: pontes culturais 37 sidades da Romênia e da Língua romena em suas congêneres brasileiras. Quanto ao fato de havermos registrado nomes de personalidades ideologicamente tão antagônicas, vale a pena lembrar que nas farmácias coexistem os vasos de veneno ao lado dos antídotos ou dos medicamentos benéficos. Compete ao boticário exercer o seu cuidado, a sua lucidez e perspicácia para identificá-los e sempre mantê-los um bem longe do outro e, no semelhante caso do leitor, pesquisador ou simples consulente esporádico, cabe-lhes ser muito atentos, sagazes e inteligentes a fim de não misturá-los, sabendo, por conseguinte, separar o joio do trigo. Eis porque, muitos elementos antagônicos tradicionalmente coexistem um ao lado do outro, nas melhores enciclopédias do mundo: nomes tenebrosos com os de Nero, Herodes, Gengis-Kan, Dionísio I (o Antigo), Pizarro, Torquemada, Robespierre, Hitler, Stalin, Idi Amin estão ao lado dos iluminados: Cristo, Sócrates, Platão, Buda, São Francisco de Assis, Dom Bosco, Alberto Schweitzer, Pasteur, Allan Kardec, Alfredo Nobel, Fleming, Madre Teresa de Calcutá e muitos outros. Graças a Deus, estes últimos não se confundem com os primeiros, os perversos, nem tão pouco ambos entre si, os benfeitores da humanidade, porque cada um vale por si mesmo e para a humanidade: os primeiros representam o atraso espiritual da espécie humana, enquanto os segundos traduzem o amplo progresso da humanidade. Por conseguinte, compete ao leitor atento endereçar eventualmente os seus anátemas, suas maldições e suas repulsas em relação aos primeiros e suas palavras e pensamentos de gratidão, admiração e apreço aos segundos, tudo dependendo da cosmovisão e da filosofia de vida muito pessoal de cada leitor ou consulente. Quanto aos viajantes, cujos nomes fazem parte desta obra, procuramos registrar os nomes daqueles poucos que

38 38 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA encontramos ao longo de nossas pesquisas e não tivemos a menor preocupação de submetê-los ao crivo severo de uma critica ou hipercrítica embasada em valores positivos, excludentes, eminentemente seletivos. Tivemos rodo o empenho e cuidado de salvar, o máximo possível, qualquer informação que por ventura eles pudessem fornecer, uma vez que todos são importantes para o tão almejado registro cultural bastante amplo, como bem o fizeram os organizadores da excelente obra Călători străini despre ţările române (Viajantes estrangeiros sobre os país romenos / 1967), coleção que já alcançou muitos volumes, cuja lista nominal começa com o geógrafo árabe Ibn Battuta ( ), que visitou os Países Romenos, mais precisamente a Dobrudja entre os anos de Esta obra rica em dados de natureza vária, já alcançou o 8º volume com a figura do viajante alemão Karl Ewald Bönne (em 1711). Pois bem, nós seguimos tal orientação, pois daquela obra fazem parte gregos e troianos, grandes, médios e pequenos observadores, pois tudo o que cai na rede é peixe, no dizer popular do Brasil, sendo visível a intenção dos organizadores daquela obra registrar o maior numero de descrições, o que permite um retrato de corpo inteiro da Romênia vista de fora para dentro. Estamos certo de que esta coletânea há de prosseguir, pelo menos, até a 1ª metade do século passado, porque os pesquisadores romenos são minuciosos, incansáveis e perfeccionistas e, por todas essas virtudes, gostaríamos muito de ser um de seus discípulos. Não nos cansaremos de repetir que o presente trabalho tem por único e exclusivo objetivo salvar do limbo do esquecimento o maior número possível de referentes do nosso descontínuo relacionamento cultural bilateral e, para tanto, procuramos tirar leite das pedras, conforme nossa expressão popular sertaneja.

39 BRASIL e ROMÊNIA: pontes culturais 39 Ao longo do tempo de nossas pesquisas, conseguimos localizar dados aparentemente aleatórios presentes em muitas fontes pouco conhecidas ou completamente esquecidas e, para tanto, não hesitamos em vasculhar arquivos, bibliotecas, além de freqüentarmos com assiduidade os sebos e museus, as bibliotecas públicas e privadas, além de inúmeras consultas que fizemos por meio de cartas, telefonemas, telegramas, correios eletrônicos e questionários. Muitas dúvidas também foram esclarecidas durante as nossas visitas seguidas de espichadas palestras. Não elaboramos sejamos franco uma obra de argumentos e silogismos, mas tão somente de amplo registro histórico memorialista, desinteressado e, desta forma tabelionática, prestamos à Romênia a nossa modesta homenagem num preito de gratidão e incondicional apreço porque nela sempre enxergamos um país de sublimes lições culturais, porque duas delas sempre nos chamaram a atenção: a primeira pelo fato dignificante e enaltecedor de os geto-dácios, seus antepassados, estirpe honrada, não terem conhecido e jamais utilizado a escravidão enquanto todos os seus coetâneos e vizinhos, apesar de serem estimados como altamente civilizados, consideravam-na um fenômeno legitimo, natural e muito normal. A segunda, por nunca ter promovido uma guerra de conquista, porque todas aquelas que foi obrigada a enfrentar foram guerras de defesa. Acreditamos que a história universal devia apresentar a Romênia como um sublime exemplo para toda a humanidade porque ela pode, com a cabeça erguida, olhar a sua própria história sem ter remorso. Além disso, ela tem enfrentado com muita paciência e sabedoria, todas as vicissitudes históricas, traduzidas pelas seguintes máximas: a) Apa trece, pietrele rămân (a água passa, as pedras ficam);

40 40 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA b) Indoaie-te ca trestia şi vântul nu te va rupe (Curva-te como o caniço e o vento não te vai quebrar). Enfim, parodiando um intelectual de Goiás, nós, ao longo de mais de duas décadas, não fizemos outra coisa senão ajuntar gravetos para que outros pudessem fazer as suas belas fogueiras! E, se mais não o fizemos, não foi por falta de boa vontade ou de bem-quer ao Brasil e à Romênia, mas, tão-somente pela nossa limitação de talento e genialidade, somada à nossa crônica deficiência de recursos materiais. Em face das imperfeições que permeiam a nossa obra, temos a esperança de saná-las, na segunda edição, se a Divina Providência nos permitir. b) Remissão preambular: Brasil e Romênia: dois destinos comuns O estudo das relações culturais Brasil-Romênia, amplo, horizontal e diversificado, infelizmente, até o momento nunca verticalizado. Explica-se: a maioria dos dados marcantes, isto é, os pontos indispensáveis a uma interpretação holística e amplamente abrangente até então ninguém se abalara a fazê-lo tão somente pelo simples fato de que as fontes, por demais dispersas, não animavam a quaisquer pessoas a lançarem suas vistas e o seu ânimo a tal empreendimento. Nós tivemos a coragem - pioneira e obsedante - de sair pelo mundo a fora a coletar dados que pudessem, no futuro, facilitar a tarefa daqueles que pretendessem alargar mais o nosso relacionamento cultural bilateral, isto é, apresentar estudos de corpo inteiro. Até lá, contentamos em ser o grande coletor de fontes dispersas ou, até mesmo, in-

41 BRASIL e ROMÊNIA: pontes culturais 41 suspeitáveis, numa tarefa de contribuir para a apresentação futura do macrocosmo do nosso relacionamento cultural. A necessidade de estudos de tal natureza já foi apregoada em conferências, artigos e entrevistas de personalidades ligadas ao próprio processo cultural bilateral. No nosso caso particular, vem de há muitos anos o nosso interesse pela cultura romena por julgá-la apesar da modéstia de seus portadores uma das mais expressivas da neolatinidade que, por sua vez, integra-se no modernismo cultural, como um dos mais relevantes referentes, apesar do silêncio que às vezes parece atingí-la por parte do circuito hegemônico internacional. Não duvidamos nunca duvidamos da alta expressividade dos referentes culturais romenos capazes de ombrear-se com tudo aquilo que a história universal registrou como digno de louvor e / ou imitação. Aliás, ao longo do tempo, afloram - aqui acolá - nomes de personalidades da cultura romena que ultrapassam todas as limitações, inclusive, as de caráter idiomático. Muitas foram as dificuldades que tivemos de enfrentar para reunir o maior número possível de informações sobre o nosso recíproco relacionamento cultural. Valeu-nos a pena o fato de termos reunido dados diversos desde a década de 1950, quando começamos a interessar-nos por tudo o que se relacionasse à Romênia, sobretudo à língua e à história. Desta forma, os nossos arquivos foram-se avolumando que fomos obrigado a designá-los por títulos e subtítulos, o que muito facilitou a nossa tarefa de classificar todo o material acumulado segundo a natureza de cada ponte. Em vez de capítulos nós distribuímos os assuntos, como já dissemos, por pontes. Cada uma delas encerra o máximo que se pôde reunir em matéria de natureza cultural. Com isto não significa a inexistência de lacunas imperdoáveis, por natureza mas que independem de nossa vontade. Fizemos todo o possível para que elas fossem plenamente preenchidas. Te-

42 42 ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA mos a esperança de sanar falhas e corrigir imperfeições, na próxima edição. Aqui segue uma série de reflexões: sobre o nosso processo cultural bilateral em pleno andamento: A consciência plena de sermos neolatinos e de procurarmos por todos os meios a ressonância de nós mesmos nos co-irmãos povos e nações vem contribuindo para o Brasil um dos países mais ocidentais da neo-romanidade encontrar no Oriente europeu, a Romênia, o melhor reflexo da alma brasileira. Os dois países pertencem à marginalidade fértil, no dizer do Embaixador Jerônimo Moscardo, embora ambos andem à procura de oportunidade para darem o seu recado de ser com todas as implicações ontológicas. O relacionamento Brasil-Romênia pode ser examinado, grosso modo, sob duplo aspecto: a) o de caráter oficial - ou oficioso - envolvendo governos e instituições dos dois países; b) o de caráter pessoal ou espontâneo e extra-oficial, apoiado na atividade de pessoas de boa-vontade. Nos espaços brasileiro e romeno, vêm-se desenvolvendo, ao longo do tempo, diversos tipos de ações intermitentes que englobam aspectos que acabamos de mencionar, e que merecem, alguns deles, serem aqui registrados: A visita pioneira do Coronel Sergio Voinescu no século XIX, tendo como conseqüência imediata o apoio moral do nosso Imperador D. Pedro II, atendendo o apelo da coroa romena na pessoa do seu titular Carol I, que acabara de subir ao trono como 1º monarca romeno. É interessante lembrar ainda que foram poucos os países visitados por emissários romenos, pois os demais foram alvo apenas de uma carta-circular da coroa romena enviada a todos eles. A assídua corres-

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