Deformidades da Coluna Vertebral

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1 Análise Radiológica Panorâmica das Deformidades da Coluna Vertebral RADIOLOGIA CONVENCIONAL ANALÓGICA

2 Considerações Históricas Desde 3500 a.c, publicações sobre filosofia, religião e mitologia invocavam imagens de pessoas portadoras de deformidades vertebrais. Coube a Hipócrates (V a.c) a primeira descrição sobre a escoliose ao comentar a magnitude do problema e identificar sua progressão antes da maturidade esquelética. -Galeno ( d.c), no entanto, foi o Primeiro na utilização das terminologias escoliose,cifose e lordose para caracterizar tais deformidades vertebrais, sugerindo, além de exercícios respiratórios, amarras torácicas para tentar controlar a progressão das curvaturas. -Ambrose Paré( ) descreveu a escoliose congênita, recomendado a utilização de coletes de aço para o tratamento Nicholas Andrade, em 1741, criou o termo ortopedia ao descrever as técnicas de prevenção e correção das deformidades do corpo na infância. Acreditava que a escoliose

3 previnha de desbalanciamento muscular e má postura, preconizando repouso e o emprego de coletes. Em 1839, Jules Guerin referiu grande sucesso ao realizar a primeira cirurgia para correção de escoliose( uma miotomia percutânia da musculatura vertebral) Os estudos de J.F. Malgai Gne, ao desmentirem tais resultados, determinaram a cassação da licença médica de Guerin, obrigando-o a transferir-se da França para Bélgica. Em 1870, Jean Andrade Vernel fundador do primeiro hospital ortopédico para tratamento de deformidades esqueléticas - criou uma mesa de tração vertebral e igualmente utilizava coletes. - Durante o século XIX, os trabalhos publicados eram consensuais quanto à má postura como fator determinante das escolioses. Em 1895, com o advento dos Raios X, os múltiplos fatores possivelmente envolvidos passaram a ser melhor analisados, bem como o diagnóstico e controle evolutivo puderam ser monitorados e quantificados. no início do século XX, o estudo

4 da escoliose evoluiu a partir dos trabalhos de Percival Pott. Que descreveu a cifose torácica resultante da tuberculose vertebral (mall de Pott). - Em 1911, Russell Hibbs procedeu a uma fusão espinhal em paciente portador de tuberculose. Face os resultados obtido. Em 1914 realizou tal cirurgia para tratar especificamente a escoliose, sucedendo-se inúmeras publicações sobre diversas técnicas e procedimentos cirúrgicos nas décadas subseqüentes. Em 1948, John Cobb descreveu o método, até hoje empregado, de mensuração da escoliose. - Joseph C. Risser em 1958,demonstrou que a não soldadura das epífises ilíacas indica a possibilidade de progressão da escoliose (sinal de Risser), que traduz a maturidade esquelética. - em 1966, John Moe, então presidente do 10º Congresso da Societé Internationale de Chirurgie Ortopédique et Traumatologie- SICOT -Paris, afirmou que o tratamento cirúrgico da escoliose apresenta bom resultado quando, ao final da fase de crescimento, a curvatura não progrediu. Desde então inúmeros procedimentos cirúrgicos isolado ou associado, tem sido empregados sem o estabelecimento de uma conduta devidamente padronizada.

5 Anatomia e Biomecânica A coluna vertebral é formada por 33 vértebras sedo:7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas, diferenciadas entre si por características próprias. A coluna vertebral é dividida basicamente em duas porções: Uma porção anterior, formada pelo ligamento longitudinal anterior, o disco intervertebral e o ligamento longitudinal posterior; e uma porção posterior, onde se encontra o canal vertebral, o ligamento amarelo, as articulações apofisárias, os ligamentos interespinhais e supra-espinhais, os pedículos, as lâminas, os processos transversos e espinhosos. Além da função de equilíbrio, a coluna é também uma estrutura de proteção da medula espinhal, contida no canal vertebral, ao redor da qual forma uma verdadeira muralha óssea, que se divide em 4 regiões sendo que cada região apresenta curva própria, vista no plano sagital observa-se na região cervical uma concavidade, na região dorsal uma convexidade, na região lombar uma Concavidade e na região sacrococcígea uma convexidade posterior. Vista no plano frontal, a coluna é retilínea, qualquer desvio neste plano denomina-se uma Escoliose, ( do Grego skolios- torto): desvio látero- lateral

6 TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA COLUNA TOTAL: - 1. Ap. Ortostático - 2. Ap. Sentado - 3. Ap. D.D.H Ap. D.D.H. C/ I.L.D - 5. Ap. D.D.H. C/ I.L.E - 6. Perfil Ortostático, Sentado ou em D.L.H - 7. Oblíqua Direita - 8. Oblíqua Esquerda

7 TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO: 1. Ap. Ortostático de S1 E 6. Perfil Ortostático de C7 6. C- Perfil C/ C. em D.L.H ou C/ cox. T1 2. Ap. Sentado de S1 E 6. Perfil Sentado de C7 3. Ap. em D.D.H de S1 E 6. Perfil em D.L.H de T1

8 TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO: 4. Ap. em D.D.H. de S1 C/ I.L.D E 5. Ap. em D.D.H. de S1 C/ I.L.E 7. Oblíqua Direita E 8. Oblíqua Esquerda

9 TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO ESPECIAL: 1A. Ap.Ortostático de S1 E 1B. Ap.Ortostático de T1 6A. Perfil Ortostático de C7 E 6B. Perfil Ortostático de S1

10 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 1- Ap.Ortostático de S1 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

11 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 6-Perfil. Ortostático de C7 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

12 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 6C/C-Perfil. Com correção de T1 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

13 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 2- Ap.Sentado de S1 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

14 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 6-Perfil. Sentado de C7 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

15 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 3-Ap. em D.D.H de S1 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

16 COLUNA TOTAL - T É C N I C A 6-Perfil. Em D.L.H. de T1 Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

17 COLUNA TOTAL - 4. Ap. em D.D.H. de S1 C/ I.L.D T É C N I C A Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

18 COLUNA TOTAL - 5. Ap. em D.D.H. de S1 C/ I.L.E T É C N I C A Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

19 COLUNA TOTAL - 7. Oblíqua Direita T É C N I C A 8. Oblíqua Esquerda Posição do Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

20 COLUNA TOTAL - T É C N I C A CASOS ESPECIAIS 1A. Ap.Ortostático de S1 E 1B. Ap.Ortostático de T1 Posição do Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

21 COLUNA TOTAL - T É C N I C A CASOS ESPECIAIS 6A. Perfil Ortostático de C7 E 6B. Perfil Ortostático de S1 Posição do Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

22 COLUNA TOTAL - T É C N I C A CASOS ESPECIAIS 6-Perfil. Em D.D.H. C/ Coxim de T1 e Raios Horizontais Posição do Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

23 COLUNA TOTAL - T É C N I C A CASOS ESPECIAIS Posição do Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

24 COLUNA TOTAL - T É C N I C A CASOS ESPECIAIS Posição da Paciente Filme Utilizado Posição da numeração Referencial Anatômico Distância Foco Filme

25 Numa classe, a professora pediu aos alunos que listassem o que, para eles, seriam as "Sete Maravilhas do Mundo

26 1. As pirâmides do Egito 2. Taj Mahal 3. Cristo Redentor 4. Canal do Panamá 5. Empire State 6. Basílica de São Pedro 7. As Muralhas da China

27 Enquanto discutiam, a professora notou que uma aluna não tinha entregado sua lista. Então perguntou se ela estava tendo algum problema.

28 A menina respondeu: "Sim, um pouco. Eu não consigo completar a lista, há tantas maravilhas no mundo! A professora disse: "Bom, então me diga o que você escreveu e talvez eu possa ajudar ".

29

30 1. VER

31 2. OUVIR

32 3. TOCAR

33 5. SENTIR

34 6. RIR

35 7. AMAR

36 As verdadeiras maravilhas são aquelas que nos foram doadas e por serem simples e comuns por vezes esquecemos!!!

37 Muito obrigado

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