O CONTRATO DE TRABALHO A TERMO

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1 Alice Pereira de Campos O CONTRATO DE TRABALHO A TERMO Uma forma de trabalho precário? LISBOA 2013

2 Notas de Leitura Quando nos referirmos a «termo», sem outra indicação, referimo-nos a termo resolutivo. Os diplomas legais citam-se pela primeira vez com a indicação da respectiva data e depois apenas com referência ao respectivo número e/ /ou ano, conforme o caso.

3 Introdução Em Portugal, às elevadas taxas de desemprego que se têm registado nos últimos anos acresce o facto de a composição do emprego se caracterizar por um aumento da incidência da contratação a termo, claramente acentuada a partir de meados de 2006, ascendendo em 2010 a cerca de 23% dos trabalhadores por conta de outrem 1. Estes dados constituem um dos motivos que nos levou à elaboração do presente estudo, atendendo à verificação de um recurso cada vez mais frequente a estes contratos. Com efeito, será também este fenómeno que tem levado o nosso legislador a manifestar uma intensa preocupação relativamente à estabilidade e segurança no emprego, que se reflecte no nosso sistema juslaboral, principalmente a partir do quarto quartel do século x x, com a aprovação da CRP em 1976, que conferiu dignidade constitucional a este princípio. São também estas preocupações com a estabilidade no emprego que levaram o legislador nacional a impor profundas restrições no regime da cessação dos contratos de trabalho, desde logo com a proibição dos despedimentos sem justa causa, expressamente consagrada na CRP. Por outro lado, as maiores exigências decorrentes de uma tendência globalizante do mercado obrigam a que as empresas se tornem mais competitivas, quer a nível nacional, quer a nível comunitário e até a um nível internacional mais alargado. Assim, o recurso a formas mais flexíveis de 1 Anuário Estatístico de Portugal 2010, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, I.P., Edição 2011, p. 198, disponível in De acordo com os dados disponibilizados por este instituto em 16 de Novembro de 2011, no 3.º Trimestre de 2011 havia em Portugal 4853,7 milhares de indivíduos empregados, dos quais 3838,5 milhares são trabalhadores por conta de outrem, estando 2966,7 milhares contratados sem termo e 725,8 milhares com contrato de trabalho a termo (estando os remanescentes 146,1 milhares com outros tipos de contrato de trabalho).

4 12 O CONTRATO DE TRABALHO A TERMO trabalho, principalmente atendendo à rigidez que caracteriza o nosso regime de cessação destes, tem sido um instrumento essencial para a persecução destes objectivos. «A evolução no tratamento da figura do trabalho a termo noutros sistemas europeus, evidencia, tal como entre nós, a importância vital desta figura para prosseguir objectivos de flexibilidade da gestão dos recursos humanos e na promoção do emprego, mas também a sua delicadeza, pela facilidade com que este regime propicia a segmentação do mercado de trabalho (entre os trabalhadores por tempo indeterminado e os trabalhadores a termo), a que inerem diferenças de tratamento de relevo e que tendem a prolongar-se no tempo» 2. Assim, a admissibilidade de aposição de um termo ao contrato de trabalho tem estado ligada à satisfação de necessidade temporárias da empresa, atendendo à própria dinâmica do mercado e ao modo de funcionamento das unidades produtivas. Contudo, os contratos a termo continuam a ser vistos como um perigo para esta almejada estabilidade, razão que justificou a imposição (progressiva) de fortes limitações à admissibilidade destes contratos, em contraponto com o modelo «ideal» de contratação por tempo indeterminado 3. Na verdade, este equilíbrio tem-se revelado muito difícil de alcançar. Basta observar o mercado de trabalho para constatar a facilidade com que os empregadores têm feito uso dos contratos a termo em violação dos limites legais impostos aos mesmos. Encontramos, hoje, na figura do contrato a termo, um instrumento alternativo ao desenvolvimento de um período experimental mais alargado. Com receio de um compromisso a longo prazo que caracteriza as relações laborais e das dificuldades na sua extinção, os empregadores têm recorrido com frequência a estes contratos para atestarem a adequação da mão-de-obra às necessidades da empresa. Este recurso contraria a vocação própria dos contratos a termo a satisfação de necessidades temporárias da empresa e leva a que os mesmos sejam «apontados» como uma perigosa forma de trabalho precário. Na verdade, os contratos a termo 2 Ma r i a d o Ro s á r i o Pa l m a Ra m a l h o, Direito do Trabalho, Vol. II, 3.ª Ed., Almedina, 2010, p Neste sentido, Jo r g e Le i t e «Contrato de trabalho a prazo: direito português e direito comunitário», in Questões Laborais, n.º 27, Coimbra Editora, Coimbra, 2006, p. 4: «( ) sendo o contrato por tempo indeterminado considerado como uma manifestação da estabilidade no emprego e esta como um valor a proteger através, designadamente, do estabelecimento de restrições ao recurso aos contratos a prazo, tornando-se, então, o emprego permanente o modelo mais difundido e praticado».

5 introdução 13 assumiram uma tal importância no nosso mercado que já são muitas vezes vistos como uma forma natural de recrutamento. Pensamos que uma das principais dificuldades em travar este fenómeno consiste no facto de, na generalidade dos casos, estarem em causa trabalhadores jovens, com pouca antiguidade e reduzidas qualificações, o que contribuirá, com certeza, para uma menor sindicância da validade deste contratos, principalmente pelos tribunais, o que permite que os empregadores continuem a fazer uso a seu «bel-prazer» dos contratos a termo. Serão estas dificuldades que têm levado o legislador a estabelecer cada vez mais restrições à admissibilidade destes contratos, manifestando uma preferência pelos contratos a termo certo e de maior duração e impondo regras com vista a evitar a perpetuação dos mesmos, muitas vezes abstraindo-se da realidade de facto, através da fixação de limites objectivos que podem pôr em causa a efectiva utilidade destes contratos. Poderemos dizer, perdoemnos a metáfora, «paga o justo pelo pecador». Por outro lado, temos também assistido a uma tentativa de reforço dos direitos e garantias dos trabalhadores contratados a termo, num esforço de aproximação do seu estatuto ao dos trabalhadores contratados por tempo indeterminado. Assim, temos assistido a uma forte instabilidade no regime da contratação a termo, o que demonstra a delicadeza desta matéria, com constantes avanços e recuos (mais recuos que avanços, pensamos nós) na protecção conferida aos trabalhadores contratados a termo. No entanto, atendendo a que as últimas alterações legislativas em matéria laboral têm mantido, no essencial, os aspectos fundamentais deste regime, pensámos ser oportuno o presente estudo, procurando alertar, por um lado, para algumas dificuldades interpretativas da regulamentação dos contratos a termo que ainda se fazem sentir e, por outro, apresentando algumas sugestões que consideramos pertinentes para melhor tutelar os interesses dos trabalhadores e potenciar as vantagens que estes contratos podem trazer para os empregadores do ponto de vista da gestão dos recursos humanos nas suas empresas.

6 Índice Notas de leitura... 7 Abreviaturas, Siglas... 9 Introdução Delimitação do âmbito do trabalho 1. Termo e condição nos contratos em geral breve nota O termo no contrato individual de trabalho A admissibilidade do termo nos contratos de trabalho evolução histórica A admissibilidade da condição nos contratos de trabalho A contratação a termo de trabalhadores permanentes da empresa A contratação a termo no interesse do trabalhador A contratação a termo com fins experimentais Regulamentação comunitária do contrato de trabalho a termo Os contratos de trabalho a termo no ordenamento jurídico português O carácter supletivo do regime jurídico dos contratos de trabalho a termo A formação do contrato de trabalho a termo O contrato de trabalho a termo como negócio jurídico formal Formalidades específicas ad substantiam e ad probationem Dever de Informação Justificação objectiva da aposição do termo no contrato de trabalho Cláusula geral de admissibilidade do contrato de trabalho a termo Fundamentos da contratação a termo Satisfação de necessidades temporárias Dinamização da actividade produtiva Execução de políticas de emprego O termo incerto comparação com o regime do contrato de trabalho a termo certo A duração do contrato Do contrato de trabalho a termo certo Limites de duração máxima

7 262 O CONTRATO DE TRABALHO A TERMO Limites de duração mínima Renovação do contrato Renovação adicional Do contrato de trabalho a termo incerto Do contrato de trabalho de muito curta duração Particularidades do regime na execução do contrato Proibição de contratos sucessivos Preferência na admissão de trabalhadores contratatados a termo Igualdade no tratamento Especificidades do regime Período experimental Obrigações de informação Obrigações sociais Formação profissional Taxa social única Férias Redução ou suspensão do contrato A cessação do contrato de trabalho a termo A caducidade como forma de cessação dos contratos de trabalho a termo A caducidade nos contratos de trabalho a termo certo A caducidade nos contratos de trabalho a termo incerto O direito à compensação por caducidade do contrato A revogação da denúncia que faz operar a caducidade do contrato Especificidades nas demais formas de cessação do contrato de trabalho Consequências da ilicitude do contrato de trabalho a termo A «conversão» do contrato de trabalho a termo Enquadramento dogmático Regime jurídico O ónus da prova O contrato de trabalho a termo e o princípio constitucional da segurança no trabalho Contrato de trabalho com cláusula acessória de termo ou contrato especial de trabalho? Conclusões Bibliografia consultada

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