Europa Moderna e a Colonização: A Formação dos Estado Modernos.

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1 Europa Moderna e a Colonização: A Formação dos Estado Modernos. Desde pequeno, Marco Polo acompanhava as partidas de seu pai e de eu tio em viagens rumo ao Oriente. Os viajantes sempre voltaram trazendo preciosas informações e artigos que eram desconhecidos na Europa. Assim o garoto Marco Polo sonhava com a possibilidade de um dia viajar acompanhado de seus familiares em aventuras fantásticas. Aos quinze anos, o sonho de Marco Polo foi realizado. Ele partiu em direção ao Oriente e só retornou vinte e quatro anos depois. Durante todo esse período, o aventureiro esteve em diversas regiões da Ásia. Visitou terras onde hoje estão a Índia, China, Afeganistão, Irã, visitou o Império Mongol e conheceu Kublai Kan. Foi convidado por esse imperador para ser fiscalizador oficial do reino, devendo viajar por todos os cantos do vasto império e relatar ao imperador o que viu e ouviu. Marco Polo só retornou a Europa em 1292 e suas histórias eram tão fantásticas que muitos não acreditaram serem verdadeiras. Desde o século VII a península Ibérica era domínio dos Visigodos, povos germânicos que invadiram Roma a partir do século V. Os visigodos mal haviam se convertido ao cristianismo quando no século VIII a península foi conquistada pelos Muçulmanos 1. Aos cristão permaneceu a região das Astúrias, os condado de Leão, Castela Navarra Aragão e o Condado Portucalense. No reinado de Afonso VI ( ) o reino iniciou uma guerra de Reconquista da Península contra seus invasores. Nessa guerra destacou-se dois nobres francos, Raimundo e Henrique de Borgonha. Como recompensa a bravura de ambos, o rei Afonso concebeu suas filhas em casamento a ambos e Henrique Borgonha ficou com o condado Portucalense e Raimundo Borgonha ficou com o condado Navarra e Aragão. O filho de Henrique de Borgonha e neto de Afonso VI, Afonso Henriques, em 1139 libertou-se de Leão e proclamou a independência do condado Portucalense, dando origem ao reino de Portugal. Portugal foi legalmente reconhecido pelo rei Henrique VII em Tornava-se um reino independente, mas não havia se libertado totalmente dos mouros. Sua luta contra eles durou até 1249 com a conquista de Algraves 1 A Conquista da peninsula Ibérica foi feita por uma coligação formada por árabes, sírios, persas e egípcios em uma ação movida pela fé islâmica.

2 do Sul, dando origem a sua menção geográfica atual. Com isso Portugal tornou-se o primeiro estado moderno. Por outro lado, em 1469 o rei de Aragão, Fernando casou-se com Isabel de Castela, a união deu origem ao reino unificado de Aragão e Castela, a Espanha, o segundo estado moderno. I. Expansão Comercial Ibérica: o I Ciclo Ocidental das Grandes Navegações. Após as guerras de Reconquista e a centralização do poder na Espanha a engendrar uma política econômica correspondente a sua nova forma de Estado. As bases para essa nova política econômica era a expansão de seus mercados, no entanto, para isso a burguesia espanhola necessitava quebrar os custos de seus produtos, era necessário então desonerar os custos dos produtos disponibilizados no mercado europeu. Para isso os espanhóis tinham que fugir do monopólio das cidades da península Itálica Genova e Veneza 2. 2 As cidades italianas havia se tornado a rota comercial obrigatória para a burguesia mercantil européia após a tomada Constantinopla pelos turcos otomanos. Com a queda da única rota territorial que ligava a Europa a Ásia fechava qualquer possibilidade de se atingir as Índias por terra, só restando então às cidades italianas. Por outro lado, o prévio contato dos ibéricos com o mundo árabe possibilitou-os assimilarem também as técnicas e instrumentos orientais: o astrolábio, a bússola e a pólvora. Outra condição que favorecia a Espanha era sua localização geográfica. A Espanha se localizava na parte mais ocidental da Europa e se estendia sob um extenso litoral que servia de entreposto para as rotas de comércio que ligavam a Europa e África e o Mediterrâneo ao Atlântico. Essas novas metas levaram os reis católicos Fernando de Aragão e Isabela de Castela a costurar acordos com diferentes navegadores a fim de que esses buscassem novas rotas comerciais. Nessa lógica de acordos e alianças na busca de uma nova dimensões para a economia espanhola o navegador genovês Cristóvão Colombo convenceu os reis espanhóis a financiar-lhe uma viagem às Índias pelo Ocidente. A idéia de Colombo era tirar proveito da forma esférica da Terra para chegar ao oriente navegando sempre para o ocidente, ou seja, ele daria a volta ao mundo para chegar ao ponto pretendido, as Índias ocidentais.

3 Além de todo o aparato necessário e de todas as dificuldades de navegar pelos Oceanos é necessário destacar o imaginário europeu em relação ao desconhecido. O Oceano Atlântico era denominado como um mar tenebroso, habitado por monstros marinhos devoradores de homens e embarcações. Além do risco de cair em um abismo sem fim. Para vencer esses temores de cair no espaço infinito, ao se afastarem da costa européia. Para vencer esses temores foi necessários homens que desafiassem seu tempo e buscassem suas próprias verdades. Mesmo diante de toda conjuntura desfavorável, C. Colombo e os reis de Espanha assinaram, em Abril de 1492, o acordo conhecido como Capitulações da Santa Fé. Esse acordo estabelecia os seguintes pontos: As bases do acordo legava ao navegador o título de Almirante; Vice-Rei e Capitão Geral todas as terras além-mar (Oceano Atlântico) de modo vitalício e Hereditário e a participação nos lucros provenientes do comércio advindos dessas terras. A Espanha seria a proprietária de todas as terras descobertas seriam propriedade única e exclusiva da coroa espanhola, assim como os ganhos provenientes dessas terras. Realizado os acordos e devidamente provido, C. Colombo parte para a materialização de seus planos. Essa ação deu origem a I Expedição européia a terras americanas. Partindo do porto de Palaos de la Frontera (Huelva na Espanha) em 03 de agosto de 1492, C. Colombo segue no sentido ocidental para chegar as Índias orientais. Sua expedição era composta pelas caravelas Santa Maria, Pita Niña Em 12 de outubro de 1492 C. Colombo chegava as América, na ilha Maia de Guanami (São Salvador), nas Bahamas. Após primeiro contato com os nativos e com a natureza americana, C. Colombo seguiu viagem mar adentro levando ao encontro de novas ilhas (Santa Maria de la Concepcion, Isabela e Joana onde constatou a existência de metais preciosos). Na volta para Espanha encontrou La Española (Haiti) onde fundou o forte de La Navidad. Em sua volta desembarcou antes em Portugal onde foi recebido por D. João II dando o alarde ao velho mundo sobre as terras recém descobertas. Seguiu de

4 volta para Espanha anunciando suas descobertas na corte. Roteiro das viagens espanholas pela América durante o séc. XV II. Portugal e a Centralização do Poder: A Revolução de Avis Em 1383 o rei D. Fernando I morre e chegava ao fim a dinastia de Borgonha, pois sem deixar herdeiros. Casado com a filha do rei morto, o rei de Castela apresentou-se como pretendente ao trono português. A alta nobreza de pronto anunciou seu apoio ao rei castelhano, no entanto, seus interesses se chocavam com os interesses da burguesia mercantil Sob a liderança de Alváro Pais, a burguesia mercantil aliou-se a D. João, mestre de Avis, irmão bastardo de D. Fernando I. Com pleno apoio da população urbana, os castelhanos foram derrotados na batalha de Aljubarrota (1385) colocando fim aos intentos estrangeiros e em seguida permitiu que os revoltosos saqueassem e se apropriassem dos bens da nobreza enquanto que D. João tornou-se D. João I, rei de Portugal inaugurando a dinastia de Avis. Ao contrário do que ocorreria na revolução inglesa, do século XVII e francesa do século XVIII, a burguesia não assumiu o poder, pois D. João II tratou logo de erigir uma nova nobreza na lugar da derrotada, abrindo caminho para essa nobreza diversificar suas atividades econômicas. Essa nobreza já não dependia apenas da agricultura, abriu-se a perspectiva para que atuassem na área da pecuária, comércio externo e construção de navios. III. Expansão Comercial Portuguesa: Ciclo Ocidental das Grandes Navegações. No século XIV a burguesia mercantil portuguesa buscava expandir seus mercados, para isso era necessário quebrar os custos dos produtos. Era preciso, portanto, fugir do monopólio das cidades da península Itálica Genova e Veneza. As cidades italianas era rota

5 comercial obrigatória para a burguesia mercantil européia e essa situação se tornou irreparável com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos fechando qualquer possibilidade de se atingir as Índias por terra, só restando então as cidades italianas. O contato com o mundo árabe possibilitou aos portugueses o contato com técnicas do Oriente, dentre elas destacam-se: o astrolábio, a bússola e a pólvora. Outra situação que favorecia Portugal era sua localização geográfica. Portugal localizava-se na parte mais ocidental da Europa e se estendia sob um extenso litoral que servia de entreposto para as rotas de comércio que ligavam a Europa e África e o Mediterrâneo ao Atlântico. Por outro lado, os portugueses premidos por suas condições materiais eram obrigados a ter na pesca em alto mar uma de suas atividades econômicas centrais. Com apoio legal do Infante D. Henrique, O navegador, surgia em Algrave um centro de estudos e navegação, a Escola de Sagre. Uma escola de excelência em arte náutica de onde se formavam astrônomos, cartógrafos e navegadores. Esse avanço técnico era o avanço necessário para o desenvolvimento das grandes navegações. No século XV, movidos pelas necessidades de quebrar o monopólio das rotas comerciais das cidades italianas, de suprir as demandas específicas de seu mercado, pelo estimulo impresso pela realeza, financiados pela burguesia mercantil, com o desenvolvimento de técnicas eficientes e de posse de novas tecnologias, os portugueses saíram em busca de uma nova rota comercial. Em suas primeiras viajens os portugueses atingiram o périplo Africano. Em 1415 conquistaram Ceuta, região localizada no norte da África. Esse ponto se tornou um ótimo referencial para as embarcações que iam mais ao sul. Em 1433, o navegador Gil Eanes chegou ao cabo do Bojador, local onde muitos navegadores tentaram atingie sem sucesso. O sucesso de Eanes animou D. Henrique a financiar novas viagens. Assim em 1434, os portugueses atingem a região do Zaire em 1482 com Diogo Cão. Após muitas expedições, em 1486, Bartolomeu Dias atingiu o extremo sul da África, o Cabo das Tormentas, local onde o Atlântico e o Índico se encontravam. Foi somente em 1498 que Vasco da Gama, refazendo o trajeto de Bartolomeu Dias, chegou a Calicute na região da Índias Orientais. Em seu retorno a Portugal a

6 embarcação conseguiu um lucro de 6 000% com carregamentos das especiais que trouxe. Tal lucro não só selava o ciclo Oriental das Navegações, como ainda foi o estimulo necessário para que fossem organizadas novas e mais arrojadas expedições. A corrida por rotas mais rápidas e seguras para as Índias já havia começado e a pelo menos uma década os lusitanos já sabiam do caminho a oeste que os espanhóis haviam descoberto para as Índias. Essas notícias levaram D. Manuel I organizar uma frota com treze embarcações e mais de mil homens sob o comando do fidalgo Pedro Álvares Cabral, filho do Alcaide-Mor Fernão Cabral a fim de buscar a nova rota para Oriente. Precedida por uma missa no mosteiro de Belém, onde o próprio Bispo D. Diogo Ortiz abençoou a bandeira e as armas da frota e benzeu P. Álvares Cabral para que cumprisse sua missão a frota partiu em 09 de Março de 1500 a frota de Cabral partiu do porto de Belém e em 22 de Abril de 1500 chegava a terras americanas. Rotas dos primeiros navegadores portugueses no século XV. Conquistas colonização portuguesas no oeste da África ao fim do século XV.

7 IV. Conflitos de Interesses e Diplomacia A descoberta de novas terras além-mar no inicio do século XV por parte dos países ibéricos, levou tanto Portugal quanto Espanha a uma áspera negociação para definir a posse das novas terras. Diante da limitação da diplomacia ibérica e pela impossibilidade da realização de acordos, os reis ibéricos solicitaram a interferência da Igreja Cristã Romana. Dessa forma a Igreja, tentando contemporizar as desavenças, interfere na relação entre os países ibéricos lançando alguns documentos oficiais: Etsi-Suscepti (1442) igreja doava todas as ilhas atlânticas a Portugal Inter-Coetera (1493) Documento cristão que legalizava a doação de todas as terras além-mar a Espanha Examinae Devorionis (1494) doava todas as terras além mar a Portugal Inter Coetera II (1495) Doava a Espanha todas as terras a partir de Cabo Verde a Espanha Dudum Siquidem (1496) Ampliação dos direitos sobre a exploracão das terras além mar a Espanha Como é possível notar A intervenção da Igreja se mostrou incapaz de solucionar o problema da partilha do mundo oeste entre os ibéricos obrigando os dois países a iniciarem uma intensa negociação diplomática. Essa negociação deu origem a um novo acordo: Tratado de Tordesilhas: partilhava o mundo entre Portugal e Espanha a partir do meridiano 370º. Tratado de Tordesilhas estabelecido entre Espanha e Portugal V. Expansão Comercial Ibérica: II Expedição 1493 Solucionado as pendências legais e estabelecida as possessões de portuguesas e espanholas a Espanha organiza uma segunda expedição rumo a novas terras a partir de Novamente comandada por C. Colombo, a Espanha buscando legitimar suas posses com a ocupação das terras americanas, envia uma segunda expedição para terras americanas. A base dessa nova expedição

8 fixou como base expedicionária a ilha de La Española e dali partiu para explorar as novas terras: A chegar a La Española, os europeus descobriu que o forte de Navidad havia sido destruído pelos povos nativos. Ainda em La Española, os europeus fundaram o primeiro núcleo colonial do continente americano e em homenagem a rainha Isabela de Aragão, o núcleo recebeu o nome de La Isabela. Partindo daí C. Colombo seguiu com seus comandados para dar continuidade a II Expedição em terras além-mar. Seguiu com seus comandados para Oeste onde descobriu a Jamaica. Seguiu até desembarcar no litoral oeste de Joana (Cuba) Fundou Nova Isabela (Santo-Domingo) no sul da La Espanhola Em 1495, enquanto C. Colombo percorria as ilhas das Bahamas, estourou uma revolta de colonos em La Española. Diferente de todas as outras pequenas revoltas, essa ganhou novas dimensões e proporções que o próprio C. Colombo não esperava. As revoltas se davam pelo cotidiano descontentamento dos colonos que não encontraram o Eldorado prometido e, consequentemente, por sentirem-se lesados de terem seguidos a uma terra de difícil economia (dura adaptação agrícola) e das duras hostilidades e intensivas investidas dos nativos contra o povoado. Ao tomar conhecimento da revolta C. Colombo voltou para a base colonial e abafou a revolta, no entanto, além desse conflito, levou diversos conflitos que estouraram nas áreas coloniais, faziam com que os ganhos de referidos pela Espanha sofresse uma grava baixa. O prejuízo fez com os reis católicos concedessem a permissão de exploração colonial a todos os comerciantes que solicitassem. Ao saber das notícias C. Colombo retornou imediatamente para a Espanha buscando revogar as decisões reais. VI. Expansão Comercial Ibérica: III Expedição 1498 Colombo ao voltar para Espanha não conseguiu revogar a autorização para que outros comerciantes explorassem as novas terras, no entanto, ratificou sua posição como vice-rei da América. Dessa forma, a III Expedição foi comandada também por C. Colombo. Nessa nova fase de exploração, C. Colombo atingiu novos territórios, chegando a atingir o litoral continental, fundando a Venezuela. Em meio a

9 exploração continental, estourou uma nova revolta nativa em La Espanhola. Os constantes levantes comprometiam o projeto colonial espanhol, levando a coroa espanhola a realizar mais uma brusca interferência em seu projeto colonial. Diferente da outra vez, Colombo foi preso e enviado de volta para a Espanha. Perdeu definitivamente sua autoridade política (perdeu o título de Vice-Rei e perdeu o cargo de governador-geral só mantendo seu título de Almirante) e todo seu prestigio. Diante dos baixos rendimentos apresentados por sua empresa, a coroa espanhola iniciou um processo de reestruturação de seu projeto e a inserir uma nova política administrativa. Fruto desse processo, vários exploradores se remeteram a explorar as terras americanas: Expedição de Alonso Ojeda: almirante da marinha espanhola e foi em sua expedição que trouxe Américo Vespúcio e o prussiano Martin Waldsee Mulher que publicou o Cosmographie Introductio-Mapa Mundi que trouxe o primeiro relato da existência das Américas. Sua expedição participou ainda da busca de regiões auríferas, para isso teve que enfrentou as comunidades indígenas (capturando e matando o cacique Caonabó). Por sua aproximação do Bispo Fonseca, tornou-se governador de Santo Domingo. Expedição Pedro Alonso Niño: conhecido por el Negro foi uma dos mais enigmáticos expedicionários. Já havia explorado a costa da África e as Indias orientais. Após ter acesso às cartas de C. Colombo seguiu com uma expedição para América, onde fundou a Costa das Pérolas (atual Panamá). Expedição de Vicente Yañes Pinzon: integrou a primeira armada de C. Colombo que descobriu a América em Quatro anos depois organizou a expedição que cruzou a linha do Equador chegando a alcançar as costas brasileiras (Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco onde fundou o rio Vicente Pinzón, o atual Oiapoque) onde entrou em um violento combate com os povos potiguares. Atingiu ainda a foz do rio Amazonas onde capturou 33 nativos. De volta as caribe aportou nas ilhas das Bahamas. Em 1504 ao porto de Palos na Espanha.

10 VII. Focos de Irradiação e Povoamento: Através dessas expedições comandadas por C. Colombo, os espanhóis conseguiram montar núcleos de irradiação permanente. A base dessas missões era o povoado de La Espanhola (Haiti). Dessas expedições originou-se o povoado de Trujillo fundado por Bartolomeu Colombo em 1506 e que logo foi convertida em capital colonial. Logo foi fundou-se a colônia de Porto Rico em 1508 e a Jamaica em 1509 e a própria Cuba em 1509 que tornou-se a capital comercial do colônia. A partir de 1510 notou-se um progressivo abandono das colônias caribenhas e a entreda dos expedicionários para a parte continental da colônia. As ilhas caribenhas tornaram-se alvo de piratas e corsários e entre posto para a prática de contrabandos. VIII. Achamento do Brasil: Pré Colonização. Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.

11 Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa. Primeiros contatos entre portugueses e índios

12 IX. As Navegações Tardias: Inglaterra, Holanda e França. O pioneirismo português e espanhol nas navegações deixaram países que ainda se viam com problemas internos como a Inglaterra, a França e a Holanda. Esses países equacionaram seus respectivos processos de centralização apenas no século XVI. Assim esses novos Estados mercantilistas tinham uma grande necessidade A carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei d. Manuel é considerada o primeiro documento da nossa história, e também como o primeiro texto literário do Brasil. Esta crônica do nascimento do Brasil, redigida em forma de diário, vem motivando um volumoso número de estudos e edições, desde quando o padre Manuel Aires de Casal a publicou pela primeira vez na Corografia brazílica. O original desse precioso documento, em sete folhas de papel manuscritas, cada uma em quatro páginas, num total de 27 páginas de texto e mais uma de endereço, encontra-se guardado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, (gaveta 8, maço 2, n.2). A carta de Caminha caracteriza-se pela descrição da tipicidade humana do indígena. Observou Carlos Malheiro Dias que "Caminha não era um cosmógrafo. O que ele redigiu para recreio e esclarecimento do rei foi uma narrativa impressionista em que revela aquela cultura literária tão própria dos portugueses da sua grande época, e aquela capacidade de observação, e aquela capacidade de compreender e descrever judiciosamente, que constituem o mais esplêndido encanto dos cronistas". A preocupação em traduzir gestos, a caracterização corporal, a sua alimentação e abrigo, enfim, o seu modo de existir, demonstra o valor dessa carta narrativa como documento e obra literária. Referências:. Corografia brazílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brazil. de metais preciosos, mercados e matérias primas. Isso favoreceu uma forte disputa colonialista entre os Estados europeus no século XVII, o que provocou muitas guerras dentro e fora da Europa. A França e a Inglaterra privilegiaram a exploração e colonização da América do Norte. Esta última também deu grande apoia às práticas de pirataria no reinado de Elizabeth I o que originou grandes rivalidades com a Espanha, haja vista que o alvo principal dos corsários ingleses eram os galeões espanhóis invariavelmente carregados de ouro e prata. O Brasil foi, por diversas vezes, alvo das investidas de franceses (Rio de Janeiro) e holandeses (Bahia e Pernambuco). Esses chegaram a dominar regiões de interesse por vários anos no nordeste

13 açucareiro. Não obstante, foram expulsos pelos portugueses passado algum tempo. X. O Triângulo Comercial: Tudo para Europa Complementariedade: A produção da colônia deveria ser complementar à da metrópole para permitir o lucrativo intercâmbio de mercadorias. Era vetado à colônia ter manufaturas. Os europeus estruturaram uma grande estrutura de exploração colonial abrangendo um triângulo cujos vértices apontam para a Europa, África e América. Esse relação de cunho globalizante colocava em conexão direta a Europa que ficava com toda riqueza advinda que podia explorar, a África com seus nativos seqüestrados e feitos de escravos de modo vitalício e a América fornecedora de produtos naturais feitos de mercadoria no mercado europeu para se tornarem matérias primas. Negros e produtos nativos americanos circulavam to o mercado europeu. Dessa relação os europeus conseguiram não só promover lucros exorbitantes, realizar um enorme acúmulo de capital e assim alavancar o desenvolvimento do capitalismo do mercado. Para garantir essas condições, os europeus estabeleceram o pacto colonial, um acordo unilateral que se pautava européia se pautava por dois princípios básicos: Monopólio Comercial: A metrópole tinha total exclusividade no comércio com suas colônias Centros de Poder Mundial no início do século XVI

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